Recap || X Factor UK 2016: pegue seu radinho e se jogue na (deliciosa) breguice da Motown Week


Foi ao ar, hoje, no UK, o segundo episódio dos live shows da 13ª temporada de X Factor UK. Como de praxe, um tema pra lá de conhecido deu as caras no programa: os clássicos da Motown. 

Com a substituição de Brooks Way pela girlband Four of Diamonds, nosso Top 11 teve momentos bem distintos. Enquanto os favoritos seguem mantendo o nível com ótimas performances, a galera que está um pouco abaixo, segue se complicando. Mas, sem mais delongas, você pode acompanhar tudo que de melhor (e pior) aconteceu no programa de hoje, porque está no ar mais uma Recap.

Xuxinha - 'Ain’t No Mountain High Enough' (Marvin Gaye & Tammi Terrell) 


A gente está até agora tentando entender porque a Nicole deixou o Freddy com uma das melhores músicas da semana. Pra gente, estava claro que ele não seguraria e, como esperávamos, a apresentação foi ‘just ok’ e ficou parecendo Karaokê em muitos momentos. Concordamos que ele foi melhor na semana passada, mas a gente também sabe que isso não era muito difícil. O que mais gostamos nessa apresentação foi o fato dele se descolar de vez da imagem ‘menino do piano’. Pra gente será uma surpresa se a Xuxinha não pegar o Bottom 2 amanhã.

Emily Middlemas - 'Stop! In the Name of Love' (The Supremes)



Quando Emily surgiu na tela, já ficamos mais animados por não ser uma versão no violão – ô imagem chata da porra – mas nossa alegria não durou muito. Ela fez todas as mudanças pra deixar a música com a cara dela e adivinhem só? Ficou boring pra caramba. No meio da apresentação a gente já estava dormindo. De verdade, não da pra entender esse amor todo do Simon e nem porquem ela está bem posicionada na Casa de Apostas. Não deve correr risco nessa semana, mas se dependesse exclusivamente da gente, também não duraria muito na competição. 

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Matt Sexy Terry - 'I Head It Through the Grapevine' (Marvin Gaye)



FINALMENTE O SHOW QUE ESTÁVAMOS ESPERANDO. Como na semana anterior, Matt fez uma apresentação incrível. O boy mais consistente da equipe e um dos melhores candidatos dessa edição. A voz estava ótima, entregou muito bem nas regiões agudas e sensualizou como quis no palco (Nicole, amiga, a gente te entende, viu?). Continuando assim, será difícil não vê-lo na final do programa. O que a gente espera para as próximas semanas, é que o Matt se arrisque ainda mais. Sabemos que ele consegue e queremos que o act faça uma temporada memorável. 



Relley C - 'Ain’t No Sunshine' (Bill Withers)



Há duas temporadas, o Ben Haenow, em sua audição, fez uma performance memorável dessa música. A da Reeley teve a cara dela, porém, acreditamos que faltou um pouco mais de emoção pra entregar tudo aquilo que estávamos esperando. A candidata está crescendo com a competição e cresceu demais nas últimas duas semanas. Até a Judge’s House, a gente bem achava ela qualquer coisa, mas ela precisa ficar atenta e se conectar com o público. Acertar todas as notas não levará a Reeley nem ao Top 5.

Sam Lavery - 'Hello' (Lionel Richie)


Ainda estamos com a sensação de que essa não foi a melhor escolha para a Sam Lavery. Já está claro que o Simon ainda não entendeu a artista que a Sam é – ou gostaria de ser – e isso poderá prejudica-la na competição. Ela tem uma voz poderosa, intensa e bem característica, por isso, a escolha de ‘Hello’ não se faz tão certa para esse momento da competição. Com as mudanças no arranjo, a candidata deixou a música mais atual e próxima da sua realidade, mas ainda assim, ficou datada e, certamente, não superou a sua apresentação da última semana. Estamos torcendo para que ela escape do bottom essa semana e continue crescendo na competição, mas estamos com medo, viu?

5 After Midnight - 'Get Ready/Reach Out I’ll Be There' (The Temptations/Four Tops)  



Pela segunda semana, um verdadeiro show. É muito claro que os meninos sabem quem são como artistas e conseguem levar isso para o palco do The X Factor UK. A impressão que temos é que estamos assistindo a uma apresentação de retorno dos caras, com uma carreira consolidada pós-programa. O visual funcionou, as vozes estavam super harmônicas, a coreografia foi mais leve, trazendo uma nova proposta para o grupo. O mais legal é perceber como eles funcionam juntos e que são, sem dúvidas, o melhor grupo da temporada. Eles estão se firmando na competição e vão brigar fortemente pelo título.

Ryan Lawrie - 'Superstition' (Stevie Wonder)



Quem nasceu Ryan Lawrie jamais será Olly Delícia Murs. Que apresentação brega., insossa e vocalmente fraca. Temos a impressão de que o candidato já apresentou tudo o que tinha pra apresentar. Não conseguimos ver o Ryan além dessa apresentação. Parece que os jurados apostaram na pinta de artista comercial, mas ele não tem funcionado tão bem. Certamente, seria melhor em uma boyband. Bottom 2 vem aí, querido. Pode se preparar.



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Honey G - 'No Money No Problems' (The Notorious B.I.G. ft. Puff Daddy and Mase)



Não conseguimos explicar o que está acontecendo, mas pela segunda semana consecutiva Honey G deu um show e levantou a plateia. De joke act ela não tem mais nada. É legal ver uma candidata tão diferente na competição e, mais legal ainda, é perceber que o público do programa está comprando essa ideia. A apresentação se aproximou bastante com a da semana passada, mas para o momento, a ideia parece ser não mexer em time que está ganhando. Não acreditamos na vitória da Honey G – nesse momento – mas apostamos que ela está salva essa semana, até porque ela consegue ser beeeeem mais interessante do que Ryan, Xuxinha e mais uns dois candidatos.

Gifty Louise - 'Rockin’ Robin' (Bobby Day)



O início foi excelente e prometia uma performance de tirar o fôlego, mas do meio pro final, foi perdendo a força e se tornou uma apresentação previsível e esquecível – ainda mais se a gente comparar com a apresentação da semana passada. Gifty tem um potencial absurdo que ainda é mal explorado pelo Simon. Deixa ela se jogar e virar uma diva pop e cheia de personalidade. Ela quer e ela pode. Arrasa, Gifty!

Saara Alto - 'River Deep – Mountain High' (Tina Turner)



A nossa relação com a Saara é meio que de amor e ódio: depois de ser atual e brilhante com “Let It Go”, ela voltou a ser datada essa semana. Todo mundo já sabe que potência vocal ela tem, mas só isso não a manterá no programa – até porque, isso já existe no formato rival. Como comentamos sobre a Relley, se a Saara quiser continuar na competição, ela precisa quebrar a barreira e se aproximar do público.

Four Of Diamonds - 'You Keep Me Hangin’ On' (The Supremes)



Mesmo com a sabotagem bizarra da produção (cadê makeover, figurino pra show e palco montado?) e a fogueira que se meteram, as meninas foram bem na apresentação. Elas têm uma sintonia bacana e todas as quatro são boas vocalistas. Caso o UK dê tempo para que elas se apresentem e Louis queira trabalhá-las (achamos difícil), acreditamos que podem render coisas muito boas na competição. A gente está torcendo para que elas não rodem amanhã. 

***

Olhando para o show como um todo, essa semana foi bem mais fraca que a semana anterior. Candidatos datados, com apresentações bregas e se segurando apenas em algumas seguranças que não levam ninguém a lugar nenhum. E grande parte da culpa disso tudo é da própria produção. Gente, Motown não dá mais. Quando os candidatos tiveram liberdade em “Express Yourself”, o show foi mais atual, moderno e fluiu de uma maneira bem mais interessante. 

Diante dessa realidade, destacamos as apresentações do Matt, 5AM e adivinhem só? Honey G!

Acreditamos no bottom entre Ryan, Saara e Xuxinha – contando que a Sam tenha público suficiente para segurá-la após essa péssima escolha de repertório. Se tivéssemos que apostar na eliminação de alguém, apostaríamos em Saara Aalto.

E vocês, o que acharam? Amanhã estamos de volta! 

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Crítica: "Stonewall: Onde o Orgulho Começou" tenta representar, mas higieniza e marginaliza o movimento LGBT


Você talvez não tenha assistido “Stonewall: Onde o Orgulho Começou”, mas já compartilhe da áurea negativa que habita a produção. Desde as críticas penosas espalhadas pelos sites de cinema mundo afora até seu famigerado trailer, o filme nem viu a luz do sol e já era repudiado.

O que por si só é um efeito muito problemático. Tanto para a obra em si, afinal, entrarmos numa onda de ódio sem nem ao menos assistirmos ao filme é ilógico; até para o contexto que o filme está inserido, nossa realidade de lutas cada vez mais incisivas do meio LGBT.

Um aspecto bastante relevante nesse contexto, e que merece destaque para uma análise mais complexa do todo, é a quantidade de pessoas que não conhecem a história de Stonewall. Nos Estados Unidos os eventos são mais conhecidos, mas fora dele é grande o torcer de rosto ao citar o movimento. Mas afinal, o que foi Stonewall?

Numa breve abordagem histórica (foco no “breve”, você pode - e deve - se aprofundar melhor depois) a Revolta de Stonewall aconteceu em 1969 na Rua Christopher, Nova Iorque. Basicamente foi uma manifestação violenta de LGBTs contra a repressão da polícia, numa época bastante opressora para toda a classe LGBT (mesmo esta sigla não existindo à época). A revolta é o marco inicial para o movimento do orgulho contemporâneo.

Pois bem. O filme conta a história de Danny (Jeremy Irvine), um jovem branco, gay e classe média que é expulso de casa após seus pais (e a cidade inteira) descobrirem sua orientação sexual. Ele vai parar na Rua Christopher, onde conhece Ray (Jonny Beauchamp) um jovem latino afeminado que o inicia naquele caldeirão cultural tão diferente da sua pacata realidade. Paralelo a isso, Danny tenta entrar numa faculdade, mesmo com a reprovação absoluta do pai.

Imagem: Divulgação/Internet

O roteirista Jon Robin Baitz claramente fez uma extensa pesquisa sobre o contexto político-social da época, introduzindo logo de cara uma vasta gama de cores, expressões e pensamentos (para o bem ou para o mal). Após conhecer Ray, Danny é apresentado aos amigos do jovem, que vão desde gays negros com roupas “femininas” até hippies.

A narrativa não perde tempo e introduz diversos aspectos necessários para a composição de sentidos e mostra desde personagens se prostituindo até roubando. Gays eram considerados doentes mentais inaptos de conviverem em sociedade, um forte discurso médico que legitimava a marginalização, sendo automaticamente reprovados em vagas de emprego e sujeitos à uma sub-vida.

Além da pressão social, leis garantiam que esse grupo fosse ainda mais excluído. Duas delas são bastante abordadas no filme: gays eram proibidos de consumir bebidas alcoólicas e eram presos caso trajassem mais de três peças de roupa do gênero oposto ao seu biológico. Com a repressão e violência garantida, o grupo via-se encurralado na clandestinidade.

Imagem: Divulgação/Internet

É aqui que entra o Stonewall Inn, um bar mantido pela máfia onde gays, lésbicas, drag queens e transsexuais poderiam ter uma válvula de escape. O local, que seria palco da revolução, era um dos poucos que vendia bebida para LGBTs e permitia música e dança entre pessoas do mesmo sexo.

O longa-metragem costura aspectos ficcionais com reconstituições de eventos reais na sua narrativa, o que o caracteriza como um docudrama - os populares “baseados em fatos reais”. Danny e Ray, por exemplo, são personagens inventados, e contracenam com nomes como Marsha P. Johnson (interpretada por Otoja Abit), transativista negra que virou símbolo da Revolta de Stonewall.

Eis que chegamos ao cerne do grande problema de “Stonewall: Onde o Orgulho Começou”, transparecido em seu trailer. Se temos nomes reais e que representam minorias ainda mais massacradas historicamente, como a Marsha, por que colocar como protagonista um jovem branco, boa pinta, heteronormativo, com acesso à educação e que, atenção para este detalhe, não existiu?

Imagem: Divulgação/Internet

O diretor Roland Emmerich, homem branco e gay, disse em entrevistas após as discussões em torno do trailer bombardearem a internet, que seu filme foi feito também para “agradar heterossexuais”, e que estes se identificam com o protagonista. O quê?

É muito importante que tenhamos em mente o “objetivo” de toda e qualquer obra quando formos analisá-la. Qual é o objetivo de “Stonewall: Onde o Orgulho Começou”? Podemos citar três elementares: 1 entreter, 2 disseminar conhecimento histórico e 3 conscientizar sobre a luta LGBT.

Entendendo tais pontos, fica claro que é infundado assistir ao filme com o intuito de apontar diferenças históricas, pois ele não é um documentário, ele não está interessado em reproduzir fielmente todos os eventos da Revolta, mesmo passeando em vários aspectos daquele contexto em sua duração de mais de duas horas, desde pequenos, como a morte da atriz Judy Garland, até mais expressivos, como os desentendimentos entre a polícia e a máfia do Stonewall Inn.

Imagem: Divulgação/Internet

Com o objetivo de entreter e conscientizar sobre a importância do movimento LGBT, o filme, obviamente, quer agradar todo mundo, não importando sua cor, orientação sexual e identidade de gênero, afinal, essa conscientização dentro do contexto hétero-cis é bastante urgente, todavia, o público principal da obra é a classe LGBT, e soa bastante complicado quando o símbolo do filme, seu protagonista, não dialoga com camadas que estão cada vez mais em busca de voz - camadas estas que estão ativas na revolta histórica.

Além do mais, usar como desculpa para a heteronormatização do protagonista um agrado para o público heterossexual? Alguém já viu um romance hétero com um protagonista afeminado para agradar o público gay? Quando a preocupação com este público é de alguma forma diminuída em prol do público que já é representado em quase todas as obras, ainda mais as obras hollywoodianas, onde “Stonewall: Onde o Orgulho Começou” está inserido, há algo de errado.

Norte-americanos adoram um mito histórico; reflexo disso é a quantidade de filmes sobre esses mitos em seu cinema. Não há consenso entre historiadores sobre quem de fato iniciou a Revolta de Stonewall, entretanto, formou-se um mito sobre o primeiro objeto jogado, no caso do filme, um tijolo. Até mesmo Marsha é atribuída a esse momento, com ela jogando um tijolo e iniciando toda a movimentação.

Imagem: Divulgação/Internet

Este momento talvez seja o mais importante de todo o longa. Há uma forte construção imagética no momento do tijolo, arremessado aqui por Danny. Há cortes específicos que mostram o personagem segurando o objeto, seu rosto apreensivo, outros personagens em volta tensos até que ele joga e grita “Poder Gay!”, que incendeia o grupo e começa a revolta.

Diversos teóricos de cinema já falaram: a construção cinematográfica tem um forte poder de discurso. Tudo que cabe dentro do ecrã fala, berra, grita. O que a cena específica quer nos dizer?

Ao colocar o tijolo na mão de um personagem - é sempre bom repetir, branco, heteronormativo, universitário e inventado - o filme associa o mito ao personagem. Ali, Danny é um herói, um símbolo de Stonewall, aquele que sofreu na mão da sociedade preconceituosa e iniciou um evento que viria mudar a história.

Imagem: Divulgação/Internet

Como o filme não tem obrigação de retratar de forma 100% fidedigna os fatos e, como já mostrado, utiliza-se de tramas ficcionais para tecer sua trama, poderia muito bem ter colocado o tijolo com Marsha P. Johnson, um símbolo real. O tijolo deixa de ser um mero objeto para carregar um poder ideológico, e tamanho poder nas mãos de Danny embranquece, heteronormatiza e invisibiliza. Como pode o filme criar um símbolo sobre alguém que nem sequer existiu?

Existiram gays brancos e heteronormativos na Revolta de Stonewall? Sim, claro que sim, mas o cinema e toda forma de expressão midiatizada possui um elemento chamado “representatividade”, que é, de forma bem básica, o senso social formado pelas mídias do “outro”, daquele que não compartilha da nossa realidade e identidade. Brancos e heterossexuais já são muitíssimo bem representados nas plataformas midiáticas, então por que não protagonizar uma minoria que fez tanto para a revolta em específico e que não tem espaço?

“Stonewall: Onde o Orgulho Começou” sofre do mesmo mal que “A Garota Dinamarquesa”: é uma obra muito bem intencionada, no entanto jamais consegue soar relevante dentro da luta que propõe. Mesmo como todo o estudo sobre os eventos, toda a preparação visual para as expressões de gênero e toda a reconstituição física daquela época, o longa pode cair no esquecimento por levantar uma bandeira torta que, felizmente, gera descontentamento tanto por parte da classe que se propõe a representar quanto pelo puro e elementar estado de cinema, em mais uma história “coming-to-age” clichê e óbvia. Danny consegue, por fim, apoio de (parte) da família, cheia de sorrisos. É o açucarado final feliz do rostinho bonito que sempre teve tantas oportunidades a mais que todos os outros. O público pode voltar para casa tranquilo, o movimento LGBT está salvo.


Obs.: a análise do filme gerou um artigo científico intitulado
"As Garotas de Stonewall: analise de história e gênero a partir do filme
'Stonewall: Onde o Orgulho Começou'", escrito por mim e Julio Eduardo Alvarenga.

Pega seu cropped e shortinho jeans! O aquecimento para o “Joanne”, da Gaga, será neste sábado, em SP

Lady ‘Gaga’ Gaga finalmente voltará na próxima sexta-feira, 21, com o álbum “Joanne”, que já contou com os singles “Perfect Illusion” e “Million Reasons”, e faltando uma semana para o tão aguardado retorno da hitmaker de “Jewels and Drugs”, seus fãs já terão muito o que comemorar em São Paulo, na noite deste sábado (15) no Lab Club, na Augusta.

Marque presença no evento, pelo Facebook!

Agora que a era é indie. A volta de Gaga será comemorada numa batalha contra o Arctic Monkeys, na festa Love vs F**k, na qual duas pistas ditarão o que você dançará: em uma, rock, na outra, o bom e velho pop. Tá permitido tocar “Perfect Illusion” nas duas.



O aquecimento para “Joanne” começará às 23h e vai até o amanhecer, com, claro, nossa participação, trazendo hits do The Weeknd, MIA, Carly Rae Jepsen, Disclosure, Grimes, MØ, Kanye West e muitos, mas MUITOS hits da Gaga.

Taí um programa que vale a pena deixar o Netflix de lado. Não dá pra perder, né? Confira mais detalhes no evento do Facebook, pega seu cropped e shortinho jeans e nos vemos por lá! :D

Allie X quer fazer shows no Brasil neste ano e, literalmente, só depende dos seus fãs


Allie X revelou há alguns dias que virá ao Brasil em dezembro para se apresentar em uma conferência privada, na cidade de São Paulo. Como os fãs não terão acesso ao evento, a cantora está pedindo ajuda deles para que possa fazer outros shows pelo Brasil, como Rio de Janeiro e Fortaleza, além de mais um na capital paulista, e os X's — como ela carinhosamente chama os fãs — podem ajudá-la nessa tarefa.


A intérprete de "Old Habits Die Hard", em parceria com o site WeDemand, criou um página para que os fãs peçam shows nas três cidades que ela disponibilizou. O funcionamento da plataforma é simples: quanto mais pessoas demonstrarem interesse pelo evento, maiores as chances de acontecer. A meta que Allie colocou é de 500 pedidos por cidade, e além dos shows a cantora prometeu uma listening party do seu próximo trabalho, o "COLLXTION II", e acesso ao backstage para alguns fãs. Legal, né?! Você pode ajudar clicando aqui. 



Estamos na torcida para que os X's consigam realizar a tarefa e trazer a artista ao Brasil para shows!

Os melhores lançamentos da semana: Fresno, The Naked and Famous, JoJo, Tove Lo e mais


Desde junho do ano passado, a sexta-feira foi escolhida para o dia mundial de novos lançamentos musicais, chamado New Music Friday, e, no geral, todos esses lançamentos acontecem por plataformas como Spotify, Apple Music, Tidal, iTunes, etc.

Como tem se tornado costume, ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, corremos para o Spotify, para sabermos quais são as novidades mais interessantes, sejam elas de artistas novos ou consolidados, e daí surgiu a ideia de tornarmos isso uma playlist que, obviamente, será atualizada semanalmente.



Como uma introdução, vale ressaltarmos que as músicas foram ordenadas de forma que as melhores se encontrem no topo e que, em todas as edições, faremos uma breve revisão sobre o top 10, apenas a título de informação.

Caso você não esteja interessado em ler sobre isso, pode apenas apertar o play na lista acima, mas se você realmente está disposto a saber o que temos a dizer sobre isso, aqui vamos nós:


 O novo disco da Fresno, “A Sinfonia de Tudo Que Há”, chegou ao Spotify e sua audição é obrigatória. Nosso destaque da semana é uma de suas faixas: “Deixa Queimar”.

 “The Water Beneath You”, do The Naked and Famous, é um synthpop explosivo que, se ouvido no volume máximo, pode salvar vidas.

 A volta da Jojo aconteceu e ainda nem estamos acreditando. “Vibe.” é uma das faixas mais promissoras do seu “Mad Love.”.

 Por mais que “Cool Girl” seja maravilhosa, estávamos sentindo falta da Tove Lo pop-não-genérico e, em “True Disaster”, a sueca nos entrega a obra prima que faltava nessa fase “Lady Wood”.

 Camila Cabello deu mais um passo para a sua carreira solo e, agora ao lado do rapper Machine Gun Kelly, nos convence facilmente com “Bad Things”.

 A sensação de ouvir “Not Like Gold”, da Milly Roze, é mais ou menos a mesma que tivemos ao escutar Kiiara pela primeira vez.

 O indie pop infeccioso da dupla Lucius em “Pulling Teeth” é tão, mas TÃO bom, que você dificilmente vai querer que a música acabe.

 Já que a Lady Gaga não quer salvar o pop, os brasileiros da banda Fire Department Club nos dá uma força. “Human Nature” é um dos melhores acontecimentos desse ano.

 Choque demais para uma só música: Far East Movement ainda existe e, no single “Freal Luv”, conta com a participação da Tinashe.

 O sucesso reencontrou The Veronicas em seu último single, “In My Blood”, e elas parecem decididas a repetirem a brincadeira com “On Your Side”. Vamos acompanhar.

Se surpreenda com a Camila Cabello em “Bad Things”, do Machine Gun Kelly

Camila Cabello aprendeu que menos pode ser mais e, em outro passo para sua promissora carreira solo, arrasou na parceria com o rapper Machine Gun Kelly, na recém-lançada “Bad Things”.

O mais novo single do cara traz os vocais da integrante do Fifth Harmony e, como o próprio já deveria imaginar, é a moça quem prende a nossa atenção à canção, apresentando aqui vocais mais contidos do que suas contribuições dentro da girlband, remetendo aos últimos trabalhos de Selena Gomez e Demi Lovato, sob uma sonoridade que resgata o R&B do começo dos anos 2000.

Ouça:



Não é que ela mandou super bem?

Antes de Machine Gun Kelly, Camila já havia participado de “I Know What You Did Last Summer”, do Shawn Mendes, e “Power In Me”, produzida pelo Benny Blanco para uma campanha beneficente, ambas sem a parceria do Fifth Harmony, e, até o fim desse ano, deveremos ter mais Cabello solo, graças a sua parceria com Diplo e a trupe do Major Lazer, prevista para integrar o novo disco do trio de música eletrônica, “Music Is The Weapon”.


Ela se garante sozinha ela.

Com Camila, as moças do Fifth Harmony se apresentarão no Brasil em dezembro desse ano, como parte do festival FunPopFun, da Fanta com a Vevo. O show, fechado, acontecerá em São Paulo e, mais uma vez, promoverá os trabalhos do grupo com o disco “7/27”.

Você tá dentro do “jogo de tiros” do The Weeknd no sangrento clipe de “False Alarm”

A espera pelo novo disco do The Weeknd, “Starboy”, ainda levará mais de um mês, já que o disco tá previsto para o dia 25 de novembro, mas o cantor tá trabalhando duro na sua divulgação e, após lançar o clipe da sua parceria com o Daft Punk, revelou mais uma amostra visual desse novo trabalho, agora ao som de “False Alarm”.

No clipe de “Starboy”, The Weeknd nos introduziu a estrela que tomou o lugar de sua antiga persona, mas em “False Alarm”, o cantor abre espaço pra que o diretor do vídeo, Ilya Naishuller, faça o que sabe de melhor: muita matança.



Pra quem não sabe, o cara é um músico e diretor russo, famoso pela direção do filme “Hardcore Henry”, além do videoclipe da sua própria banda, Biting Elbows, “Bad Motherfucker”, e em ambos traz alguns traços característicos de seu trabalho, sempre com muita ação, sangue e tiroteio, além da marcante câmera em primeira pessoa – um dos grandes diferenciais do seu filme, lançado em abril desse ano. Nós já tínhamos falado tudo isso por aqui.

Deu pra sentir o que esperar do videoclipe, né? É tiro pra todo lado, literalmente, e o cantor até aparece, mas só nos seus segundos finais. Pega o colete à prova de balas e assista abaixo:



Na última semana, The Weeknd se apresentou no Saturday Night Live, performando as canções “Starboy” e “False Alarm”. Ambas as apresentações estão em seu canal Vevo, no Youtube:



Vale lembrar que, no ano que vem, o canadense virá ao Brasil, como uma das atrações principais do Lollapalooza.

Mesmo com Kendrick Lamar, a volta do Maroon 5, em “Don’t Wanna Know”, é bem desanimadora


Estavam com saudades do Maroon 5? Depois de terem se aventurado em um som bem pop com o "V" (2014), a banda volta mostrando que quer continuar indo por esse caminho. A primeira amostra desse novo trabalho saiu na madrugada desse dia 12 e é a música "Don't Wanna Know", parceria com o rapper Kendrick Lamar.

A canção mostra como o som do grupo, que vem mudando bastante ao longo dos anos, está evoluindo para algo mais synth-pop ao nos trazer batidas que lembram imediatamente muitos hits recentes, como "Sorry", do Justin Bieber, só que em uma versão mais lenta e relaxada. Algo que também chama atenção é a repetição constante do refrão, que chega até a ficar chato, mas, como bem sabemos, não há fórmula mais pop, radiofônica e certeira do que essa.

No geral, "Don't Wanna Know" vence pelo cansaço. O que fica é o medo de ver o Maroon 5 perder sua identidade em uma busca para soar cada vez mais atual, combinando sempre com o que está em alta nas paradas. Com relação ao rap do Kendrick Lamar, o que sempre nos gera expectativa em qualquer canção que ele apareça, sentimos que serviu para quebrar um pouco de ritmo repetitivo e... só. Mas, se o objetivo da banda é hitar, não dá pra dizer que eles erraram, não é?



Vale lembrar que o Maroon 5 é atração confirmada no Rock In Rio 2017, que acontecerá nos dias 15, 16, 17, 21, 22, 23 e 24 de setembro. Ainda não foi revelado o dia exato em que a banda vai tocar. 

O álbum novo do grupo, que deve ser a base para esse show no Brasil, por enquanto não tem data de lançamento.

MC Carol, Karol Conka, Solange e uma conversa sobre o feminismo negro

Na última quinta-feira (6), MC Carol e Karol Conka se declararam “100% feminista”! Se você ainda precisava ter certeza, é porque não conhece muito bem a carreira ou a trajetória de vida dessas mulheres incríveis. Ambas são mulheres negras, que saíram do subúrbio de suas cidades – Carol é de Niterói e Conka, de Curitiba – e resolveram soltar a voz no funk e no rap, de longe os meios mais machistas da cena musical brasileira. Essas mulheres poderosas não são de poucas ideias: suas músicas vêm cada vez mais carregadas de discursos políticos, principalmente sobre pautas como feminismo e negritude.

Carol Bandida sempre teve postura de mulher independente, que não leva desaforo para casa e não se rebaixa diante de ninguém. Inclusive faz seu namorado, que é o maior otário, lavar suas calcinhas. Deixa muito claro para o mundo que é linda e gostosa, grita aos quatro ventos se for preciso e ninguém a convencerá do contrário. O discurso feminista é nítido! Apesar de que, para as mulheres negras periféricas, essa é a realidade diária de suas vidas: não é só uma nomenclatura, mas uma necessidade vital de sobrevivência.

Em suas últimas músicas, Carol tem deixado um pouco de lado o tom debochado para dar espaço para a revolta com uma sociedade racista, machista, elitista e excludente. Em “Não Foi Cabral”, ela pede desculpas a professora e dispara a verdade sobre a história do Descobrimento do Brasil, que não foi pacífica e bonita como nos é ensinado na escola, mas marcada pelo sangue, medo e o saqueamento completo das terras, riquezas e culturas dos índios.

Já em “Delação Premiada” (que, como “100% Feminista”, quem assina a produção é o Leo Justi) o assunto é a disparidade violenta no tratamento da polícia, que tem uma cartela de cor e classe para classificar quem é bandido – muitas vezes sem sequer perguntar –, além de relembrar muitos casos sem solução que cada vez mais aumentam a lista dessa instituição truculenta e genocida. Agora em “100% Feminista”, em parceria com a Karol Conka, ouvimos sobre a violência contra a mulher e a misoginia, que nos fere fisicamente e psicologicamente, inviabiliza, invisibiliza, machuca, aprisiona e mata mulheres todos os dias ao redor do mundo.



Karol Conka rouba a cena com seu jeito despojado, seu estilo ousado e o cabelo rosa que é sua marca registrada. Começou se apresentando no circuito do hip hop curitibano e foi conquistando seu espaço no mainstream até conhecer o produtor Nave, que deu um empurrão produzindo seus primeiros trabalhos e depois seu álbum “Batuk Freak” (2013), de forma independente. Ganhou de vez a atenção dos holofotes quando assinou o selo Buuum da Skol Music e lançou os singles “Tombei” (2015) e “É o Poder” (2016), com produção da dupla Tropkillaz. Em seus trabalhos sempre deixou claro que o lugar da mulher é onde ela quiser! Nessa nova música, MC Carol e Karol Conka se colocam enquanto mulheres negras, de “cabelo duro”. Fortes, porém frágeis; independentes e destemidas.

Fica impossível não se conectar automaticamente com outra mulher negra e ouvir, em meio ao batuque do samba e os riffs de guitarra, a ameaça empoderada da denúncia de uma violência doméstica: “Você vai se arrepender de levantar a mão para mim”. Ela mesma, A Mulher do Fim do Mundo, Elza Soares. Um dos nomes dentre os muitos mencionados na parceria feminista das negras que levam o mesmo nome. Anote e mergulhe nas pesquisas: Aqualtune e Dandara dos Palmares, líderes quilombolas na luta contra a escravização da população negra; Carolina Maria de Jesus, uma das primeiras escritoras negras da história do Brasil; para mencionar algumas mulheres ilustres que são imprescindíveis para o movimento feminista negro. Voltando para o mundo da música, tivemos Nina Simone, cantora, compositora e ativista pelos direitos civis dos negros norte-americanos; a voz da inquietação de quem sofre na pele com o racismo e suas mazelas.



Ao longo dos anos, muitas mulheres perseveraram para que a voz do feminismo negro não fosse silenciada. Atualmente, o movimento vem lutando para manter acesa a fresta de luz que vem conquistando com muita garra, insistência e afrontamento. E que instrumento melhor que a música para ecoar nosso grito de resistência ainda mais forte? Um dos últimos lançamentos internacionais que abordou o assunto com perfeição foi o álbum “A Seat at the Table”, da Solange. De uma forma precisa e até divinal, o último disco dessa garota do Texas multifacetada é o pacote completo: uma sonoridade musical absurdamente apaixonante, com participações de nomes de peso – como Lil Wayne, The Dream, Kelly Rowland e Kelela – combinadas às mensagens profundas de empoderamento negro. Solange diz que “você tem todo o direito de estar bravo" com o racismo e avisa para os outros “não tocarem em seu cabelo” afro. Ela não fica à sombra da irmã, Beyoncé! Tem seu brilho próprio, que de tão grande, pode até ofuscar alguns olhares preconceituosos. Lastimável que seu trabalho não foi reconhecido nem ovacionado da mesma maneira como foi, e ainda é, o Lemonade.



Já em terras tupiniquins, não podemos deixar de falar do trabalho brilhante da Tássia Reis em seu último disco “Outra Esfera”. De Jacareí para o mundo, é perceptível que a rapper se despiu de toda timidez e veio escancarar tudo que andava engasgado na garganta. “Ouça-me” é um pé na porta do silenciamento sofrido pelas mulheres negras e o grito da ancestralidade de quem nunca mais vai se calar. Ela avisa: “A revolução será crespa, (...) não podem conter”. Em “Da Lama / Afrontamento”, com a rapper Stefanie, ao ouvir chega a ser possível enxergar a imagem da desigualdade da vida na periferia e que a realidade das pessoas negras é uma tentativa constante de nadar contra a maré. É maravilhoso como tanto o trabalho da Karol Conká e da MC Carol quanto o da Tássia Reis são capazes de atingir desde o povo da periferia até uma parcela da população que desfruta de muitos privilégios – mas se desconstrói (diariamente) para ser consciente – com o mesmo diálogo.


Sabemos que ainda há muita resistência dessa sociedade racista e machista, mas a resistência do povo negro é de uma ancestralidade muito cheia de força. Seguimos, nem um passo atrás! E para isso, enaltecemos o trabalho das tantas mulheres negras formidáveis que existem mundo afora; seja na música, na televisão, na academia ou em qualquer outro espaço dos quais nos são negados. Viva, Janelle Monae! Viva, Djamila Ribeiro! Viva, Preta Rara! Viva, Jéssica Ellen! Viva, Luana Hansen! Viva, Andreza Delgado!

Um viva à todas as mulheres negras que existem e resistem! <3

A exposição continua! Nova versão de “Famous”, do Kanye West, é ainda mais machista


A novela não acabou! Vazou na internet o aúdio de uma versão não-finalizada da música "Famous", do rapper Kanye West, que gerou um grande buzz no mundo pop.

Taylor Swift, Kanye West... Não dá pra defender ninguém

Para relembrarmos a história, o single do álbum "The Life of Pablo" trouxe versos machistas, dizendo que a cantora Taylor Swift devia fazer sexo com ele, porque ele a tornou famosa. Na época, Swift se defendeu dizendo que não sabia da letra da música e até levou a rivalidade para um discurso no Grammy de 2016, quando aceitou o prêmio de Álbum do Ano. West, então, lançou o clipe da música mostrando várias celebridades, incluindo Taylor Swift, nuas em uma grande cama com lençóis brancos.

Kanye West, a infame sextape de “Famous” e a famosa hora de parar

Ele explicou que o conceito do vídeo, além de ser uma referência ao quadro "Sleep" do pintor Vincent Desiderio, era mostrar como o público gosta de invadir a privacidade dos artistas, violando a vida pessoal para sempre estar cientes de tudo que acontece por baixo dos panos. Alguns dias se passaram e Kim Kardashian, socialite e esposa de Kanye West, postou em seu Snapchat vídeos que comprovam que Taylor não só sabia, como havia aceitado o verso "I feel like me and Taylor might still have sex" ("Eu acho que eu e a Taylor ainda faremos sexo").

A hashtag #KimExposedTaylorParty subiu no Twitter e em poucos minutos era Trending Topics mundiais. O último capítulo de tudo isso foi quando a MTV convidou Kanye para se expressar no VMA 2016, dando a ele alguns minutos livres para que ele pudesse fazer o que quisesse. Ele conversou conosco, explicou o vídeo, brincou com a audácia de colocar Anna Wintour ao lado de Donald Trump e Ray J (ex-namorado de Kim Kardashian), e mais: lançou o clipe de "Fade".

O clipe de “Fade”, do Kanye West, é sobre o empoderamento negro e feminino

Agora uma nova etapa dessa novela mexicana está começando, após o vazamento dessa versão de "Famous".

[...] Eu sinto que Taylor Swift ainda me deve sexo. Por quê? Eu fiz essa vadia famosa! [...] Eu sinto que Amber Rose ainda me deve sexo. Por quê? Eu fiz essa vadia famosa! Não muito, mas um pouco mais famosa.
EITA. Antes da versão finalizada, Kanye West também citava sua ex-namorada Amber Rose, que está no polêmico vídeo da música. Eles finalizaram o relacionamento em agosto de 2010 e de uma forma não muito amigável, mas recentemente Amber e Kim Kardashian se encontraram e aparentemente fizeram as pazes, e o rapper até brincou com ela durante seu discurso no VMA deste ano. O que será que vem pela frente? Amber vai cancelar a trégua? Taylor vai se pronunciar?

A gente aposta no vazamento de uma terceira versão, COM A PARTICIPAÇÃO de Taylor.

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