Essas são as atrações que nós queremos ver no Lollapalooza 2020

O Lollapalooza 2019 mal acabou, mas, ansiosos que somos, já estamos aqui pensando em quais artistas nós veremos por aqui na edição de 2020. E, embora esteja muito cedo para fazermos previsões, sonhar é de graça. Por isso, resolvemos lista aqui o nosso line up dos sonhos para a próxima edição:

Baco Exú do Blues 

O rap conquistou espaço nos festivais brasileiros, especialmente no Lollapalooza, que esse ano trouxe Kendrick Lamar e os brasileiros Rashid e BK'. Por isso, nada mais justo do que vermos um dos maiores expoentes da vertente brasileira, Baco, mandando ver na edição de 2020. Faz acontecer, Lolla!


Billie Eilish

Rumores diziam que Billie estaria no Lolla 2019, mas acabou não rolando, já que ela resolveu aproveitar o momento para lançar seu disco de estreia. Porém, não deve demorar para vermos a garota por aqui. Ela já revelou que o lugar que mais quer visitar é o Brasil, e com sua legião de fãs crescendo cada dia mais, não duvidamos nada que o próprio festival continue atrás dela para a edição de 2020.


BLACKPINK

O girl group de K-pop fará sua estreia em festivais norte-americanos nessa sexta-feira (12) no Coachella, e esta dominando o mundo batendo recorde atrás de recorde, tanto no Spotify quanto no YouTube. A gente já sabe que shows de K-pop lotam no Brasil, então por quê não dar uma chance as garotas no nosso Lolla?


Carly Rae Jepsen

Nós nunca perdemos a esperança de ver a Carly no Brasil e ano que vem será um ótimo momento pra que um show dela por aqui finalmente aconteça. Isso porque ela lançará, no dia 17 de maio, seu novo disco, "Dedicated", o que significa que provavelmente estará em turnê em 2020. Tá na hora, hein, Lolla? Call her, maybe?


Childish Gambino

Dá pra acreditar que o Gambino esteve no Lolla Brasil em 2015? Muita coisa mudou desde então - e uma "This Is America" passou pelo caminho - e agora, anos depois, com certeza o cara voltaria com a moral de um pré-headliner, pra dizer o mínimo. Se o artista está pensando em se aposentar dos palcos, ele não pode deixar de passar pelo menos mais uma vez por aqui.


Djonga

Esse ano nós tivemos a presença de Djonga no Lollapalooza, mas só na plateia. É que o rapper apareceu meio "disfarçado" curtindo o show do amigo BK' direto da grade. Mas o que nós queremos ver mesmo é o cara trazer o show de seu recém-lançado disco, "Ladrão", para o palco do festival. Aí sim, hein?!



Flume 

Headliner do Lollapalooza Chicago 2019, que acontece em agosto, o Flume já se apresentou no palco do nosso Lolla, lá em 2017. Esse ano, o australiano lançou uma nova mixtape, "Hi This Is Flume", em que explora a PC Music ao lado da SOPHIE. Seria incrível vê-lo trazer mais uma vez sua sonoridade única e cheia de misturas para a nossa edição do festival. 



Funk

O funk sempre aparece no Lollapalooza, mas em forma de participações especiais, como foi o caso da aparição surpresa do Kevin O Chris no show do Post Malone. E mesmo assim, com pouco espaço, rouba a cena. Por quê lá fora os gringos valorizam tanto o nosso funk e por aqui ele ainda não tem o espaço que merece? Tal como o rap nacional, tá na hora de vermos o funk se consolidar por aqui, e ver MCs como o próprio Kevin ou Bin Laden conseguirem um espaço no nosso Lolla já seria um ótimo começo. 



Gloria Groove

Só de nos imaginarmos ouvindo um "GLORIA GROOOOVEEEE" direto do Autódromo de Interlagos já ficamos arrepiados. A drag, que estará no palco Sunset do Rock in Rio 2019, sabe como fazer um show, cantando, dançando e fazendo rap, e ainda poderia chamar vários convidados, como Lexa e Lia Clark. Queremos!



J Balvin

Fugurinha carimbada no Lollapalooza Chicago, que vai dos dias 1 a 4 de agosto, e no Coachella, que começa nessa sexta-feira (12), J Balvin se tornou um grande nome nos últimos anos e teria tudo pra ser um ótimo pré-headliner do Lolla Brasil. Sem contar que o cara gosta bastante do nosso país (como todas as parcerias com a Anitta indicam) e com certeza faria um showzão pra gente.



Janelle Monáe

A gente falou que nossa lista seria baseada em sonhos, né? Ver a artista por aqui, no nosso Lollapalooza, seria incrível. Ok, talvez nem seja tão impossível assim: Janelle estará no Lolla Chicago e no Coachella. Quem sabe ela não vem terminar a era "Dirty Computer" por aqui?



Kali Uchis

Esse ano tivemos Jorja Smith no Lolla, o que foi maravilhoso, mas nos fez questionar: "se ela e Kali Uchis vão fazer uma turnê juntas, por que, então, elas não vieram pra cá juntas também?". Felizmente tem mais Lollapalooza no ano que vem e sempre tá em tempo de chamar a colombiana. 



Kanye West

Falamos aqui sobre como o rap está se consolidando nos festivais brasileiros, com Kendrick Lamar sendo o grande nome do gênero esse ano no Lollapalooza. E quem estaria a altura do cara para ocupar o papel de headliner de hip-hop na próxima edição do Lolla? Nós sugerimos o Kanye West, é claro. Pra ficar melhor, só se ele trouxesse seu Sunday Service, que já tem apresentação marcada no dia 21 de abril, no Coachella. 



LSD

Se rolasse show de qualquer um dos membros do LSD (Labrinth, Sia e Diplo) separadamente já seria ótimo, mas imagine só um show dos três juntinhos aqui no Brasil? Repertório o trio teria, afinal eles lançaram nessa sexta-feira (12) seu primeiro e ótimo disco. 



Pabllo Vittar

Como é possível que Pabllo Vittar esteja se apresentando em vários festivais ao redor do mundo, mas não aqui? Precisamos valorizar os nossos, e Pabllo, que é muito citada por artistas que vem ao Lollapalooza quando perguntamos sobre música brasileira, merece um espacinho no line up. 



Rosalía

Estamos até agora sem entender porque Rosalía veio ao Lolla Chile e Argentina, mas não ao Brasil. Vê-la em solo brasileiro no próximo Lollapalooza, trazendo dos hinos do "EL MAL QUERER" ao seu novo single, a ótima "Con Altura", é mais do que um desejo, é questão de reparação histórica. 



Solange

Esse ano o Lollapalooza Brasil bem que tentou, mas não conseguiu trazer Beyoncé e JAY-Z. Mas, tudo bem, a gente aceita um pedido de desculpas pela falta do casal dono da indústria musical se ela vier na forma de um showzão da Solange, irmã da Bey, na próxima edição.



SZA 

Muitos artistas que surgiram na mesma época da SZA já vieram ao Brasil. Khalid e Jorja estiveram nos últimos dois Lollas, respectivamente. Bebe Rexha estará no Rock in Rio e Dua Lipa até já fez show solo por aqui. Por quê não a SZA? Se a performance de "All The Stars" no show do Kendrick for um indicativo, temos certeza de que ela será muito bem recebida por aqui.



Tame Impala

Kevin Parker e sua banda estão com presença marcada tanto no Lolla Chicago quanto no Coachella. O Tame Impala já esteve no Lollapalooza Brasil em 2016, o que significa que a galera do festival com certeza tem o contatinho do Kevin no celular. Com um disco novo saindo esse ano, já dá pra fazer um repeteco por aqui, né?



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E aí? Esquecemos de alguém na nossa lista de desejos? Quem você quer ver no Lollapalooza Brasil 2020? Conta pra gente nos comentários!

Trocamos uma ideia com o Illusionize sobre a música eletrônica no Lollapalooza


Uma das experiências mais interessantes do Lollapalooza é o Palco Perry, que reúne as mais diversas atrações da música eletrônica. Com um público fiel que chega a passar o dia todo no mesmo espaço do festival, a programação de 2019 trouxe nomes internacionais de peso como Tiestö, Steve Aoki e KSHMR, e ainda deu espaço para os djs que estão despontando no cenário nacional, como Vintage Culture, Chemical Surf, Dubdogz e o goiano Illusionize, que bateu um papo com o ItPop! sobre a sua segunda participação no Lollapalooza.

"Fazer parte do festival é surreal", conta Illusionize, "meu horário era a abertura do palco e já tinha muita gente, me arrepiei igual a primeira vez aqui. É uma troca de energia massa demais com a galera". Com uma agenda lotada de performances ao redor do mundo, ele já vive uma fase bem diferente de quando começou a produzir aos 14 anos de idade, ainda Pedro Mendes e baixando as músicas em uma lan-house em Goiânia.

"De onde eu vim, o sertanejo era muito forte, e não tinha muito espaço para a música eletrônica quando comecei", conta, "eu nem frequentava muito as festas porque não tinha grana, e ia só nas que eu era chamado para tocar. Mas aos poucos, foi acontecendo". E aconteceu mesmo, porque hoje o dj já integra o lineup de alguns dos maiores festivais do gênero no mundo, como Tomorrowland e Songkran.


Entre os favoritos do Illusionize para o festival estão o também brasileiro, Vintage Culture - "o Lukas sempre manda bem", ele garantiu - e o trio australiano Rüfus du Sol, que reuniu uma multidão no palco Adidas para assistir o seu espetáculo indie-dance.

Quem você quer ver no Palco Perry's do próximo Lolla? Confira as nossas apostas para a próxima edição do festival aqui.

Marta Golpista para indies: a história do fã que foi “roubado” por Björk numa cafeteria

A gente ama uma fic com cara de história real, né, gente? E, neste caso aqui, ninguém tem como comprovar. Mas que é engraçado, é sim.

No Twitter, o usuário Michael Segalov puxou uma thread: qual a história mais surreal que você já teve com alguém famoso? E um dos casos mais engraçados foi do James, que contou um rolê pra lá de aleatório com ninguém menos que a cantora islandesa Björk.

Segundo o tweet do moço, os dois estavam na fila de um café, ela em sua frente, e após reconhecê-la, começaram a conversar. Papo vem, papo vai, ela fez seu pedido: uma morcela com salsicha, sem vegetais. E ele pediu três cafés. Nisso, seguiram conversando, só que, na hora de pagar, o caixa colocou tudo na conta dele. O fã tentou explicar que eles não estavam juntos, mas a cantora simplesmente agradeceu e foi embora.


O conceito do próximo álbum será inspirado na “Marta Golpista”, certeza! Hahahah!

A fic tá boa demais pra considerarmos a possibilidade de não ser real. Mas, com certeza, se estivéssemos no lugar dele, não nos incomodaríamos em pagar um café para o ícone. #AlimenteUmaBjork.

As primeiras imagens de "As Panteras" trazem Elizabeth Banks, Ella Balinska e até Noah Centineo

As Panteras chegarão detonando em novembro com o seu mais novo remake dirigido por ninguém menos que Elizabeth Banks, a Effie da quadrilogia "Jogos Vorazes". Com Kristen Stewart, Naomi Scott e Ella Balinska no elenco, a produção ganhou suas primeiras imagens nesta quinta-feira e elas trazem ninguém menos que Noah Centineo, surpreendendo todo mundo que achava que o cara só estrelava filmes da Netflix.

As fotos divulgadas pelas Entertainment Weekly já mostram tudo o que o remake precisa ter: disfarces, girl power e um cara, o Noah, para ser o equivalente a uma Bond Girl. Só essas imagens já nos fazem querer ir correndo para os cinemas. Elizabeth Banks, conte conosco para TUDO!








A nova versão de "As Panteras" está prevista para 15 de novembro de 2019. David Auburn ("A Casa do Lago") cuida do roteiro do filme, enquanto Elizabeth Bank dirige, produz ao lado do marido Max Handelman e também atua: ela será um personagem equivalente ao Bosley nos anteriores. Naomi Scott interpreta Elena Houghlin, uma cientista do MIT;  Kristen Stewart será Sabina Wilson; e Ella Balinska interpreta Jane Kano, uma ex-agente do MI6.

“As Panteras” foi uma série de TV da década de 70 que durante os anos 2000 ganhou dois filmes protagonizados por Cameron Diaz, Drew Barrymore e Lucy Liu, popularizando ainda mais a franquia e entrando para a lista de pipocões que todo mundo precisa ver.

Atenção: "Guava Island", filme da Rihanna com Donald Glover, será lançado gratuitamente neste sábado

Isso é uma emergência pop ou da sétima arte? Dos dois! "Guava Island", o misterioso filme da Rihanna com Donald Glover, será lançado gratuitamente neste sábado (13) por meio do serviço Amazon Prime. O longa-metragem poderá ser visto aqui por qualquer um, sendo assinante ou não do serviço da Amazona. Foda, né?

"Guava Island" será lançado digitalmente logo após a apresentação de Glover, com o seu alter-ego Childish Gambino, no Coachella deste sábado. A estratégia cai como uma luva para a divulgação do filme visto que o mesmo conta a história de um músico que quer fazer um festival. A informação foi confirmada pelo próprio Glover por meio de sua conta do Twitter.

A prévia do filme pode ser vista logo abaixo. O hit é certo, madrinha.


O longa-metragem é dirigido por Hiro Murai, que dirigiu o clipe de "This is America" e "Atlanta", série que Donald protagoniza. "Guava Island" ainda conta no elenco com Nonso Anozie ("Ender's Game") e Letitia Wright, a Shuri de "Pantera Negra".

O novo trailer de "O Rei Leão" representa um passo incrível na computação gráfica

"O Rei Leão", de 1994, é um verdadeiro marco no cinema e ninguém pode discordar. A animação levou para casa do Mickey vários prêmios importantes, como Globo de Ouro de Melhor Filme de Comédia ou Musical e o Grammy de Melhor Trilha e Melhor Canção Original por "Can You Feel the Love Tonight", fora que "Circle of Life" e "Hakuna Matata" também foram indicadas. A bilheteria também foi estrondosa, arrecadando US$ 968,5 milhões mundialmente.

A onda de remakes que atingiu Hollywood nos últimos 10 anos também afetou a Disney, que tratou de trazer novas releituras para "Malévola", "A Bela e a Fera", "Cinderela" e "Mogli - O Menino Lobo". Este último, inclusive, foi primordial para que fosse estabelecido que "O Rei Leão" também recebesse uma versão "live-action" dirigida por Jon Favreau, também responsável por "Mogli" e "Homem de Ferro".

Não somente quebrando os ideais de live-action, visto que o filme todo é rodado por captura de movimentos, o primeiro trailer já chamou atenção pela fidelidade - a sequência mostrada é idêntica à abertura da animação original - e qualidade gráfica. Na manhã desta quarta-feira (10), um novo trailer chegou a rede mundial de computadores e caralho, gente!



Sendo bem sincero, é imperceptível o uso de computação gráfica, principalmente em cenas de close-up. Parece um grande recheado de cenas retiradas diretamente do "Animal Planet," só que com animais que falam e cantam. É tudo muito crível. "O Rei Leão" é a maior prova de que a computação gráfica está em seu auge.

A sensação final é de que não há mais caminho algum para seguir e evoluir essa tecnologia ainda mais. Não é para menos, vivemos em tempos de Thanos e Alita, o realismo dos animais presentes no trailer, na verdade, não deveriam surpreender tanto. E, sendo bem sincero, daqui alguns anos a computação gráfica desse nível se tornará comum.

Fica um dúvida, entretanto, se a computação gráfica extremamente realista não afetará de forma negativa a experiencia cinematográfica como um todo para o público. As cenas em que os animais irão cantar e dançar, dependendo da forma que for mostrada, pode soar bem estranho para alguns. De qualquer forma, o fator nostalgia pode anular tudo isso e fazer com o filme cresça ainda mais.

Vai ter Rosalía, SZA, The Weeknd e muito mais em álbum inspirado em “Game Of Thrones”

Faltando menos de uma semana para o retorno de “Game Of Thrones”, hoje (09) foi anunciado que um álbum com faixas inspiradas na obra de George R. R. Martin será lançado dia 26 de Abril.

Na tracklist, podemos ver nomes de peso da música, como The Weeknd, Rosalía, Ellie Goulding, Travis Scott, SZA, The Lumineers e muito mais, olha só:

Após de 8 anos de sucesso na HBO, “Game Of Thrones” está se despedindo da tv em sua oitava e última temporada, com a estreia acontecendo neste domingo, dia 14.
 

Ludmilla se manifesta sobre fuzilamento no Rio de Janeiro: “Política de extermínio”

Um dos maiores nomes femininos e negros do pop e funk brasileiro, a cantora Ludmilla usou suas redes sociais para manifestar insatisfação quanto ao fuzilamento ocorrido no Rio de Janeiro no último domingo, 07, no qual militares do Exército mataram o músico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos, disparando mais de 80 tiros contra o carro em que o senhor estava com sua família.

Como justificativa, os responsáveis pelo assassinato alegaram terem confundido o carro que levava a família com o de assaltantes e, além de Evaldo, que faleceu na hora, feriram seu sogro, que estava no mesmo carro com sua esposa e filho de sete anos, e um pedestre que passava pelo local no momento do assassinato e tentou socorrer as vítimas.

Pelo Twitter, Ludmilla se uniu a hashtag “80 Tiros de Incompetência”, afirmando: “não é engano, é política de extermínio”.


A crítica pode ser associada não só ao acontecimento deste domingo, mas, sim, todo o discurso que vêm ganhando força desde as últimas eleições, no qual líderes do Estado incentivam o assassinato de pessoas negras, se apoiando em políticas e discursos racistas, que associam a negritude ao crime e, sobrepassando a Constituição, resgatam a máxima de que “bandido bom, é bandido morto”.

Longe de serem bandidos, só neste ano, os ditos “casos isolados” já foram vários, como do menino Kauan, de 12 anos, morto numa operação policial em Chatuba, no Rio de Janeiro, ou Pedro Henrique, de 19, estrangulado por um segurança do supermercado Extra, também no Rio de Janeiro. Tudo isso, vale ilustrar, pouco menos de um ano após o assassinato ainda não solucionado da vereadora e ativista, também do Rio, Marielle Franco.

Além da hashtag utilizada pela cantora, um dos termos mais utilizados no Twitter nesta segunda-feira (08) foi “Vidas negras importam”, reunindo outras publicações de indignação sobre esse e outros episódios racistas no Brasil.

Kendrick Lamar, Drake, Lollapalooza e a consolidação do rap nos festivais brasileiros

Familiarizado com o consumo pela internet, pela cultura das mixtapes e, na era pré-Spotify, a utilização massiva de videoclipes e compilados do Youtube para a divulgação de suas obras, o rap coube como uma luva na era dos streamings, que só fez centralizar o que eles já exploravam como ninguém por plataformas como Soundcloud.

De olho nesse nicho, as plataformas não tardaram em abraçar os gêneros e seus principais representantes, do Tidal com Kanye West a Apple Music com Drake, e aí não deu outra: o gênero cresceu esmagadoramente pelas paradas, ocupando posições antes tomadas por artistas pop, e disseminou ainda mais os seus hits e mensagens.



No lado offline da história, não poderia ser diferente. Os festivais viram nessa virada uma possibilidade de agarrar mais um público no seu target e, pra ontem, pegaram os rappers, antes presentes timidamente pelas menores, para o posto de headliners.

Em 2016, por exemplo, Lollapalooza trouxe dois nomes de peso: Eminem e Snoop Dogg. Dois anos mais tarde, em 2018, vieram de Mano Brown, Chance The Rapper e Wiz Khalifa. E já neste ano, meteram o pé na porta com o gigante Kendrick Lamar, acompanhado de Post Malone e os brasileiros BK’ e Rashid.



Seguindo pelo mesmo caminho, outro grande festival brasileiro, Rock in Rio, também foi ambicioso e tentou chegar na dobradinha de Beyoncé e Jay-Z, The Carters, mas, pelo menos desta vez, não rolou. Em compensação, fechou com outros dois gigantes da era digital: o canadense Drake e a americana Cardi B.

E a história se repete pelos eventos com menor porte, como o maravilhoso Coala Festival que, no último ano, apoiou e produziu a obra visual “Bluesman”, do rapper baiano Baco Exu do Blues, que encabeça toda uma nova geração do gênero entre os nomes brasileiros.



Para o próximo ano, as apostas são ainda mais altas: Kanye West, que se apresenta no Coachella daqui alguns dias, estará com novo material nas ruas; Nicki Minaj, todo ano especulada num desses festivais, pisou no Brasil para um evento fechado em 2018 e prometeu voltar; Childish Gambino, também no Coachella e no Lollapalooza Chicago 2019, chegou a vir ao Lolla brasileiro em 2015, mas agora está envolto de todo o hype pós-“This is America” e com um disco visual saindo de forno e, claro, brasileiros como Djonga, Baco, Coruja BC1, Drik Barbosa, entre outros, acenam para uma nova era do rap nacional, que precisa marcar presença também nos palcos.


No último domingo (07) de encerramento do Lollapalooza, como atração principal e mais aguardada do maior palco do festival, Kendrick Lamar fez mais do que um puta show, ele selou a consolidação do rap como gênero obrigatório nesses festivais.

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