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Crítica: “O Rei Leão” é um faraônico “Discovery Channel” sem alma e pertinência

Quando saiu o trailer de "O Rei Leão" (2019), o comentário mais repetido ao ponto de exaustão era como a galera estava pronta para chorar novamente no cinema. Entre esse extremo e o oposto, aqueles que nunca viram a primeira versão do filme - o clássico animado de 1994 -, lá estava eu, no meio desses polos.

A fita VHS verde fez, sim, parte da minha infância, porém eu nunca fui uma daquelas crianças arrebatadas pela magia Disney - sempre fui mais do terror e ficção-científica, muito cult desde pequeno. Então, assistir à releitura foi uma experiência mais objetiva, já que não havia um laço emocional pré-estabelecido - consegui acompanhar sem que a nostalgia embaçasse meus olhos. E a história é exatamente a mesma.

Scar (voz do maravilhoso Chiwetel Ejiofor) é irmão do rei das savanas africanas. Ele arma um plano para matar o próprio irmão, Mufasa (interpretado pelo lendário James Earl Jones, o Darth Vader de "Star Wars", 1977, reprisando seu papel na animação original), e dar o fim também em Simba (Donald Glover na versão adulta), príncipe e herdeiro do trono. Com o plano dando certo, ele reina com tirania, mas está no destino de Simba a coroa de seu povo.

Obviamente, se tratando de animais em cena, a questão da representatividade não funciona de modo convencional, contudo, é muito bom ver que o elenco principal é majoritariamente composto por atores negros - toda a família "real", por exemplo, o que se assemelha com "Pantera Negra" (2018), também evocando o trabalho negro de maneira diferenciada dentro do Cinema para as massas. A Disney, o maior conglomerado de cultura do mundo, está atento às demandas sociais e tem cada vez mais escalado atores negros em papéis de destaque - a nova Ariel de "A Pequena Sereia", por exemplo, está aí para provar.


E falando nela, a Disney já passou por diversas fases, encontrando seu apogeu na Era de Ouro, aberta por "Branca de Neve e os Sete Anões" em 1937. Depois de muitos altos e baixos, em 2009, com "A Princesa e o Sapo", começou a chamada Revival, colocando a marca de volta ao topo. O Neo-Renascimento se divide em duas vertentes: as animações computadorizadas, como o sucesso "Frozen: Uma Aventura Congelante" (2013), e os live-actions, readaptações de seus próprios clássicos, mas com carne e o osso.

Só nos últimos anos, os cinemas receberam uma enxurrada desses live-actions, encabeçados em 2010 pelo maior sucesso da produtora nessa vertente até o momento, "Alice no País das Maravilhas", seguindo por "Malévola" (2014), "Cinderela" (2015), "A Bela e a Fera" (2017), "Dumbo" (2019) e "Aladdin" (2019). "O Rei Leão" se apresenta como mais um desses exemplares, o que é uma mentira. A técnica utilizada pelo filme é a união de fotorrealismo com animação gráfica, ou seja, é uma animação de qualquer forma - os animais não foram filmados nas locações, é claro.

A escolha de produção visa expor o poder técnico da produtora: ela quer deixar claro a sua força dentro da Sétima Arte, e isso não pode ser contestado; as imagens de "O Rei Leão" são belíssimas. Com uma fotografia luminosa que abocanha a África, dá para duvidar da mentira criada por computador que são os animais, chocantemente reais. E o filme de Jon Favreau, que já dirigiu outro remake com o mesmo formato, "Mogli: O Menino Lobo" (2016), abre as portas do zoológico selvagem e não economiza na variedade de animais correndo pelos pastos ao céu aberto.


Todavia, essa escolha fundamental foi uma faca de dois gumes: a técnica escolhida pelo longa funciona em termos visuais, mas não de linguagem. Com a necessidade de serem verídicos, os bichos não possuem expressão; suas bocas se movem durante as falas, porém encerra por aí, o que oblitera a performance do personagem. Até lembrei dos filmes que realmente colocam animais diante da câmera - os descartáveis da "Sessão da Tarde" com cachorros entrando em confusões: os adestradores botam algo na boca do bicho que, mastigando, imita o movimento da fala.

Se eles estão felizes, tristes, animados ou com medo, apenas o tom de voz consegue transmitir, já que as feições dos animais são as mesmas. Isso inibe qualquer conexão com a plateia, vendo ventríloquos boa parte do tempo. O que salva é como os dubladores foram bem escolhidos; assisti à versão original, então não poderei explanar sobre a versão nacional. James Earl Jones emana poder em todas as cenas pela fortíssima voz, sem ofuscar a sóbria Sarabi de Alfre Woodard; o divertido Zazu de John Oliver, ótimo alívio cômico; e o antagonista unidimensional de Chiwetel Ejiofor.

Mas é Timão e Pumpa os donos do longa. A dupla, dublada por Billy Eichner e Seth Rogen, respectivamente, é hilária, super simpática e dá um sopro de frescor pelos diálogos divertidos e a revisitação do clássico "Hakuna Matata". Curiosamente, os dois são os personagens a possuírem o maior leque de expressões faciais - o longo rosto de Pumba está sempre com um sorriso e os minúsculos olhos de Timão brilham. Só que temos, claramente, um corpo estranho no meio das dublagens: Beyoncé.

Que Beyoncé é uma das maiores artistas que já abençoaram esse planeta, isso todos sabem, porém, seu trabalho como Nala é, dói dizer, medíocre. Sua performance não há um pingo de emoção, a única que fica perceptível as linhas do roteiro sendo declamadas em estúdio. Se enquanto canta não existe limitações, os diálogos convencionais emulam as expressões de sua leoa: vazia. E é óbvio que ela é capaz de muito mais - em "Dreamgirls" (2006) ela está bem confortável. O peso do seu nome, tanto no corpo de atores como produtora da trilha sonora, é chamariz efetivo para a obra, o que compensa apenas musicalmente - apesar de "Spirit" ter sido uma fraca escolha como carro-chefe do filme; "Better", como o próprio nome já diz, seria uma escolha melhor.


Por ser tão fiel ao filme de 94 (o adjetivo "fiel" não é um elogio no contexto em questão), as deficiências da história ficam ainda mais aparentes dentro desse "Globo Repórter" africano. O desenvolvimento de seus personagens nunca consegue criar ganchos que justifiquem suas ações. Scar, por exemplo, é absolutamente nada além do irmão invejoso; ele começa a fita com uma só faceta e nada é acrescentado. O mesmo acontece com o vilão de "Aladdin", porém, o corpo deste introduz profundidades dentro de Ja'Far que o retire do binarismo extremo que Scar não consegue fugir. As quase 2h de duração caminham muito pouco em termos de construção narrativa.

Com todos esses problemas, são as imagens de "O Rei Leão" que conduzem o trem. Por ser uma cópia quase exata do original - há vídeos comparando as cenas entre as duas versões e até vários enquadramentos são os mesmos -, o que vem como argumento de "preservação" da obra original vira detrimento da releitura, um elefante branco sem pertinência. É o mesmo efeito com o remake de "Psicose" de Gus Van Sant, lançado em 1988; literalmente feito quadro a quadro em comparação com o original de 1960, o filme deixa de ser um revival para se tornar uma cópia inferior. A única justificativa que ergue a existência de um remake, de gastar milhões para contar uma mesma história, é quando a nova versão a eleve, traga novidades, revise erros - "Suspiria" (2018) é um dos raros nomes a entrar na categoria de remakes bem sucedidos. "O Rei Leão" tem a vantagem da técnica, no entanto, fica por aí.

Sob o score gritantemente clichê de Hans Zimmer, que à essa altura já é um plágio de si próprio (todas as trilhas dele soam repetidas), a fita tenta extrair emoção nas cenas-chaves - a morte do Mufasa, por exemplo -, mas nada sai dessa fonte. Os fãs mais saudosos podem se dar por satisfeitos, contudo, olhando estritamente para o que é feito aqui, "O Rei Leão" é uma produção sem vida, mesmo com todo o esforço - detalhes microscópicos, sequências musicais cheias de adrenalina, lutas de leões e por aí vai.

"O Rei Leão" depende da nostalgia para fazer o motor funcionar, porque o que é entregue, motivado pelas próprias mãos, é rasteiro. Eco letárgico de qualquer episódio de "Discovery Channel", a película já começa errada quando se vende como live-action - aqui não há sinal nem vida nem de ação -, uma alegoria faraônica sem alma desesperada para repetir o sucesso de seu original. Beyoncé, cantando, nos pergunta: "você consegue sentir o amor hoje à noite?". A resposta é "não".

O novo trailer de "O Rei Leão" representa um passo incrível na computação gráfica

"O Rei Leão", de 1994, é um verdadeiro marco no cinema e ninguém pode discordar. A animação levou para casa do Mickey vários prêmios importantes, como Globo de Ouro de Melhor Filme de Comédia ou Musical e o Grammy de Melhor Trilha e Melhor Canção Original por "Can You Feel the Love Tonight", fora que "Circle of Life" e "Hakuna Matata" também foram indicadas. A bilheteria também foi estrondosa, arrecadando US$ 968,5 milhões mundialmente.

A onda de remakes que atingiu Hollywood nos últimos 10 anos também afetou a Disney, que tratou de trazer novas releituras para "Malévola", "A Bela e a Fera", "Cinderela" e "Mogli - O Menino Lobo". Este último, inclusive, foi primordial para que fosse estabelecido que "O Rei Leão" também recebesse uma versão "live-action" dirigida por Jon Favreau, também responsável por "Mogli" e "Homem de Ferro".

Não somente quebrando os ideais de live-action, visto que o filme todo é rodado por captura de movimentos, o primeiro trailer já chamou atenção pela fidelidade - a sequência mostrada é idêntica à abertura da animação original - e qualidade gráfica. Na manhã desta quarta-feira (10), um novo trailer chegou a rede mundial de computadores e caralho, gente!



Sendo bem sincero, é imperceptível o uso de computação gráfica, principalmente em cenas de close-up. Parece um grande recheado de cenas retiradas diretamente do "Animal Planet," só que com animais que falam e cantam. É tudo muito crível. "O Rei Leão" é a maior prova de que a computação gráfica está em seu auge.

A sensação final é de que não há mais caminho algum para seguir e evoluir essa tecnologia ainda mais. Não é para menos, vivemos em tempos de Thanos e Alita, o realismo dos animais presentes no trailer, na verdade, não deveriam surpreender tanto. E, sendo bem sincero, daqui alguns anos a computação gráfica desse nível se tornará comum.

Fica um dúvida, entretanto, se a computação gráfica extremamente realista não afetará de forma negativa a experiencia cinematográfica como um todo para o público. As cenas em que os animais irão cantar e dançar, dependendo da forma que for mostrada, pode soar bem estranho para alguns. De qualquer forma, o fator nostalgia pode anular tudo isso e fazer com o filme cresça ainda mais.

Ah, pronto: "Lilo & Stitch" é o mais novo na listinha de futuros live-actions da Disney

"Malévola" abriu as portas em 2014 para o novo ganha pão da Disney: as versões em live-action de animações clássicas do estúdio. Além do longa-metragem protagonizado por Angelina Jolie, novas versões de "Mogli" e "A Bela e a Fera" chegaram aos cinemas e fizeram um belo de um dinheiro pro Mickey Mouse. Não é atoa que teremos no próximo ano "Dumbo", em busca de mais milhões de arrecadação. 

Com vários projetos em desenvolvimento, como "Aladin" e "Mulan", a próxima animação que ganhará uma nova versão é "Lilo & Stitch". Quem cuidam da produção são Dan Lin e Jonathan Eirich, responsáveis pela roupagem de "Aladin". As informações foram divulgadas hoje pelo The Hollywood Reporter.

Por enquanto, o filme está sem roteirista, diretor e atores; provavelmente em seus estágios iniciais de desenvolvimento. Vale lembrar que por conta do serviço de streaming da Disney, esta e outras produções agora correm o risco de serem lançamentos exclusivos para o serviço. De qualquer forma, o live-action é real.

Meu deus, gente! Loki, Feiticeira Escarlate e outros heróis devem ganhar séries próprias

A dona Disney prepara-se para lançar o seu primeiro serviço de streaming e possivelmente o único que pode quebrar a Netflix de vez graças ao grandioso leque de filmes e séries de TV que possui. Para garantir ainda mais provável a soberania, segundo a Variety, Loki (Tom Hiddleston), Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) e outros heróis ganharão séries próprias.

Caralho!

Ainda segundo o site, é previsto que sejam os próprios Hiddleston e Olsen quem devem protagonizar suas respectivas séries; nada de prequels ou qualquer coisa semelhante que justifique a troca de atores. São cogitados entre 6 e 8 episódios para cada uma das séries, contando também com produção da Marvel Studios e supervisão de Kevin Feige.

A ideia deste projeto é dar um grande espaço aos personagens que ainda não tiveram sua chance de brilhar ou ganhar uma produção própria nos cinemas. Inclusive, de acordo com as fontes do site, deve ser dado um dinheirão para as produções, visando competir com as séries já estabelecidas no serviço de streming. 

Roteiristas, diretores e datas de produção ainda não foram definidos, logo não há uma previsão de quando estes projetos começarão a sair do papel, porém nos próximos meses novidades acerca das séries devem ser divulgadas.

Apesar de ousada, a proposta destas séries cai bem com os atuais investimentos da Disney para o seu serviço de streming. A franquia "Star Wars" e "High School Musical" serão alguns dos carros-chefe do serviço em questão de séries; então analisando mais cautelosamente era até previsível que algo deste porte poderia acontecer em algum momento.

A Kim Possible tá prontíssima pra te ajudar no primeiro teaser do filme

"Kim Possible" marcou uma geração que passou suas manhãs vendo a famigerada e saudosa "TV Globinho". Com suas quatro temporadas, era impossível não cantar a música de abertura do desenho, né? Infelizmente, a série chegou ao fim em 2007, mas está prestes a ser resgatada com um filme para da TV, no próprio canal da Disney.

Dá uma olhada no primeiro teaser que foi liberado ontem à noite.



O anúncio do tele-filme tem um tempinho e o elenco tá 10/10, não vamos negar. Sadie Stanley é quem dá viva à personagem-título, enquanto Alyson Hannigan, de "How I Met Your Mother", interpreta sua mãe. O Wade fica para Issac Ryan Brown ("A Casa da Raven") e Sean Giambrone como Ron Stoppable.

"Kim Possible" estreia na TV em 2019.

Disney irá produzir "Sadé", seu primeiro live-action com uma princesa africana

As meninas mais novas (e até as mais velhas, na verdade) estão com um leque bem variado de personagens fodonas para se espelhar, né? De princesas à heroínas e símbolos de revolução, há muita personagem legal para o público infanto-juvenil. Em breve, uma nova personagem entra para este leque: Sadé, uma princesa da Disney africana.

De acordo com o Deadline, a Disney curtiu a ideia dos estreantes Ola Shokunbi e Lindsey Reed Palme e vai começar a desenvolver a produção nos próximos meses; o roteiro é assinado pelos responsáveis pela premissa. Rick Famuyiwa, diretor de "The Chi", entra como produtor ao lado do produtor-executivo Scott Falconer. O filme ainda está sem diretor.

Na trama totalmente original, acompanharemos Sadé, uma princesa africana que descobrirá ter poderes. A jovem princesa deve lidar com a nova descoberta e ainda precisa enfrentar as forças malignas que ameaçam o reino onde mora, contando também com a ajuda de um príncipe.

Essa é a segunda vez que a Disney trabalha com uma princesa negra em mais de 90 anos de estúdio. A primeira vez que pudemos ver uma princesa Disney negra nas telonas foi em "A Princesa e o Sapo", animação 2D lançada em 2009.

"Sadé" ainda não tem data de lançamento definido.

Ah, pronto! Parece que “Fênix Negra” e “Novos Mutantes” podem ser engavetados

Atualização: segundo Jeremy Conrad, os filmes ainda serão lançados. Saiba mais aqui.


Tá todo mundo feliz com a compra da Fox pela Disney, que será oficializada nesta sexta-feira, mas já tá permitido desaprovar a compra porque há rumores de que “X-Men: Fênix Negra” e “Novos Mutantes” podem ser engavetados e, na pior das hipóteses, cancelado. As informações são do Comic Book News.

O portal lançou uma matéria mais cedo alegando ter um informante dentro dos bastidores da compra e, segundo ele, alguns acionistas da Disney gostariam de trabalhar com os mutantes no Universo Cinematográfico Marvel começando do zero, sendo assim, as produções sequer chegariam aos cinemas. 



Segundo o Comic Book News, “Novos Mutantes” entrou completamente no limbo assim que o acordo entre a Fox e a Disney começou a caminhar. Os problemas já vinham de antes, com Josh Boone querendo fazer uma produção de terror, deixando de lado os quadrinhos; assim, metade do filme realmente estava sendo regravado, sem a presença de Boone, com outro diretor. Anya Taylor-Joy também teria tido desavenças com um dos atores. 

A fonte do site conta que a Fox teve a opção de lançar o filme da forma que estava, mas o receio de ter a mesma recepção de qualquer um dos “Quartetos” era real. Então, a regravação foi a opção mais viável naquele momento.


Já para “Fênix Negra”, a fonte afirma que os atores “não estava ligando para suas performances” e que o filme seria “o pior spin-off de todos os tempos”. Olivia Munn, a Psylocke, teria sido cortada da versão até então existente. Parece que erraram novamente na Saga da Fênix, né?

Mas há salvação: os filmes ainda podem chegar ao público de alguma forma. Engavetados por enquanto, os filmes podem ser lançados via streaming em alguma plataforma, segundo o portal. É uma tentativa bem falha de não desperdiçar filmes praticamente prontos e todo o dinheiro investido enquanto um lançamento nos cinemas poderia dar um retorno mais aceitável.

Futuro dos X-Men na Marvel


Além de apontar os engavetamentos, a fonte do portal ainda revela que a Marvel já tem planos para os novos personagens adquiridos. O terceiro “Deadpool” pode contar novamente com a X-Force e terá personagens de Novos Mutantes, mas sem Anya Taylor-Joy como Magia; o filme do Gambit nunca vai acontecer; Surfista Prateado e Galactus devem ser usados “em breve"; e os mutantes podem ser inseridos ao MCU pelo filme dos Eternos.

Como a Disney se tornou o maior templo de entretenimento do mundo

"Pantera Negra" atingiu a marca de US$1 bilhão na bilheteria mundial. Assim, o longa se tornou o quinto filme da Marvel Studios a ultrapassar a marca ao lado de "Vingadores", "A Era de Ultron", "Homem de Ferro 3" e "Capitão América: Guerra Civil". Além da arrecadação gigantesca, o filme também alcançou o recorde de "Avatar" ao ficar cinco finais de semana em primeiro lugar nos EUA.

Por atingir tais números, "Pantera" provou que filmes com protagonistas negros conseguem fazer sucesso. Esse feito provou que as massas querem filmes conscientes, culturais, fora da caixa; e também provou que a Disney é a maior e mais bem-sucedida no ramo do entretenimento mundial.

Além da Marvel Studios, a casa do Mickey também tem em sua bagagem grandes estúdios e emissoras como Lucasfilm, Pixar, ABC, Freeform ("Pretty Little Liars") e ESPN; fora os parques e resorts na Flórida e Califórnia, além da gravadora Hollywood Records


Para colocar a cereja no bolo, a Disney também comprou os segmentos de cinema e televisão da Fox por US$ 52 bilhões. Caso a compra seja aprovada, "X-Men", "Quarteto Fantástico", "Avatar", "Os Simpsons", "American Horror Story", 30% de sociedade na plataforma de streaming Hulu, "Planeta dos Macacos", a franquia "A Era do Gelo", e muito mais passarão a pertencer a gigante.

Imagine as inúmeras formas que a Disney poderá monetizar essas propriedades no futuro: sequências de filmes, spin-offs, séries de TV, brinquedos em parques de diversão, desenhos animados e action figures. A lista é tão grande quanto o crescimento da empresa.

Independente de todas essas aquisições e projetos, o que realmente faz com que a Disney seja a maior e mais bem-sucedida empresa mundial de entretenimento é sua alma e visão estratégica. Cada aquisição externa da empresa, cada novo projeto, é uma jogada calculada para expandir sua marca para novos horizontes e adicionar mais propriedades intelectuais que se encaixem perfeitamente com os valores da empresa: nostalgia, positividade e sonhos.


É por isso que em 2009 a Disney comprou a Marvel por meros US$4.24 bilhões, quando a casa dos super-heróis estava prestes a ir a falência devido a crise econômica da época. Já em 2006, a Disney identificou uma necessidade econômica no modelo empresarial da Pixar de ter alguém para promover, financiar e distribuir seus filmes, comprando-a por US$7.4 bilhões. 

Com essa aquisição, considerada uma das mais bem-sucedidas na história da Hollywood, a Disney levou a Pixar aos seus melhores anos, provendo os recursos necessários para ambos estúdios eventualmente lançarem filmes que marcaram a história da animação. Steve Jobs, na época CEO do estúdio de animação, disse:

Nossa parceria com a Disney tem provavelmente sido a mais bem-sucedida parceria na história de Hollywood, e foi a melhor coisa que já aconteceu com a Pixar. Nós não estaríamos aqui hoje sem isso.

Através dos novos filmes, seja de animação ou de super-heróis, a empresa atinge novos feitos, quebra recordes, e, acima de tudo, deixa um impacto em nossa sociedade mundial; seja este cultural ou meramente social. Vimos isso acontecer com o empoderamento feminino de "Frozen", o debate racial e cultural de "Pantera Negra", os avanços tecnológicos na animação de "Toy Story" e "Enrolados", os recordes financeiros quebrados pelos filmes dos Vingadores, e os premiados efeitos visuais nas produções de "Stars Wars".

Cada marca e título sob as asas da empresa é catapultado para alturas espaciais. O resultado? Reconhecimento e adoração mundial, sucesso financeiro e crítico, praticamente garantido, para cada novo projeto. E, por fim, um universo criativo do qual todos querem fazer parte; tanto figurativo  quanto físico e material.

Por mais saturada e diversa que a indústria do entretenimento seja, não existe comparação. Não existe a mesma magia, sensação, identificação. É por isso tudo que hoje a Disney é o maior templo de entretenimento do mundo. 

5 estandes incríveis para você conferir na CCXP 2017

Começou a maior comic con do mundo - sim. A CCXP 2017 começou ontem com a Spoiler Night, o "gostinho de quero mais" antes da convenção começar pra valer com painéis e seus respectivos convidados. Já nesta primeira prévia da feira, sentimos que os estúdios e lojas se empenharam para promover estandes fodas pro pessoal.


É tanta coisa legal que encontramos por lá no primeiro dia que, pensando nisso, reunimos aqui 5 deles para você ir correndo conferir assim que colocar seus pés na São Paulo Expo.



Disney

Você já se imaginou sendo o rei de Wakanda? Dá pra ter um gostinho do poder sentando no trono do T'Challa. Por falar em "Pantera Negra", há também o figurino do herói-título, além de Thor, Doutor Estranho e Capitão América. Só que a atração mais legal do estúdio fica por conta de um BB-8 fofíssimo, que está lá para interagir contigo e tirar uma fotinha.

Warner

O estúdio de "Mulher-Maravilha" e "Harry Potter" veio com tudo. Tem uma réplica do clássico carro dos irmãos Winchester em "Supernatural", os figurinos dos heróis de "Liga da Justiça", fliperamas por conta de "Jogador N° 1" e uma parede para ser escalada, bem Lara Croft. Fora a estande do estúdio, tem também uma mega loja de "Harry Potter" com, inclusive, uma micro arena de quadribol. Legal, né?


Sony

Lá na Sony tem um espaço para "Venom", o derivado de "Homem-Aranha" com um dos principais vilões do personagem como protagonista. Além deste filme, há uma selva bem "Jumanji", também com escalada, um pouquinho diferente daquela na Warner. Por fim, dá pra se maquiar assustadoramente por conta de "Sobrenatural: A Última Chave".


Fox

A Fox, por outro lado, tem um espaço para virarmos a própria Donatella Versace, ao estilo de Penelope Cruz em "The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story". Tem também um mini-palco palco pro pessoal soltar a voz e ser "O Rei do Show". Para "Deadpool 2", dá pra fazer uma tattoo de graça. Coisinha de "Os Simpsons" não podia faltar, né? É claro que tem também, como estátua do fundador da cidade dos Simpsons, Jebediah Obadiah Springfield. Por fim, dá pra recriar um dos posteres de "Os Novos Mutantes".

Netflix

Como é de costume, o serviço de streaming trouxe um dos estandes mais fodas. Tem como a gente pegar porquinhos-"Okja" de pelúcia, naquelas maquinas mega difíceis de pegar brinquedos, mas vale a tentativa, né? Há a famigerada parede de luzes de "Stranger Things", incluindo uma experiência de realidade virtual para a série. Também tem um espaço reservado para "Altered Carbon", a nova série do serviço, com um corpo humano bizarro. E, se tudo isso já não era legal, vai rolar "Passa ou Repassa" no estande.


Iron Studios

Bônus
Para finalizar, a gente não pode esquecer de uma das lojas mais incríveis da CCXP 2017. A Iron Studios está presente na feira desde a primeira edição, e as miniaturas continuam absurdamente fodas, com um realismo e fidelidade fora do comum. Fica de exemplo esse Rocket Raccoon e Baby Groot. É tão maravilhoso que parece que os personagens ganharam vida, ainda mais por estarem em escala de tamanho real.

***


A CCXP 2017 acontece nos dias 7, 8, 9 e 10 de dezembro no São Paulo Expo e o It Pop tem check-in garantido por lá. Aqui no blog, vai rolar bastante conteúdo especial, já no Twitter e Instagram está rolando cobertura em tempo real dos estandes e painéis da feira. Segue a gente lá. ♥

Agora vai: Disney anuncia atriz que interpretará Mulan em live-action

"Mulan" é um filme sobre a heroína-título lançado pelos estúdios Walt Disney em 1998, trazendo uma mulher protagonista que realmente fugisse do estereótipo de donzela. Porém, apesar de ser um mulherão da porra, aceitemos e encaremos o fato de que a Disney não dá muita bola para a personagem: ela não tem muito espaço ou atrações temáticas nos parques (pelo menos nos de Orlando, Anaheim e Paris) e quase não estampa produtos licenciados, por exemplo — realidade diferente de quase todas as outras princesas. Mas sabemos que o jogo virou, já que em 2019 teremos a versão live-action da animação e a única coisa que temos a lamentar é do quão longe está a data de estreia.

Para dar um fim em uma das maiores dúvidas acerca do longa, a Disney fez um grande anúncio: a chinesa Liu Yifei, conhecida como Crystal Liu, foi a atriz escolhida para viver Mulan segundo o The Hollywood Reporter. Apesar de ainda não ter "nome" no ocidente, Liu é uma das atrizes mais populares da China e, inclusive, participou de "O Reino Proibido", com Jackie Chan. A seleção para o papel da heroína não foi simples. Os diretores passaram pelos cinco continentes e entrevistaram, em média, mil candidatas que deveriam ter habilidades em artes marciais, inglês fluente e, claro, ser da etnia da personagem.

Sabe-se através do presidente de Produções da Disney, Sean Bailey, que "Mulan" terá uma pegada diferente dos outros live-actions do estúdio. "Mulan é claramente uma história de empoderamento feminino, mas também podemos fazer algo novo nesta reinvenção, torná-lo um pouco mais visceral, mais forte, com o toque de Ridley Scott", relata. Já dá até um arrepio só de pensar!

A versão live-action do clássico de 98 terá direção de Niki Caro e roteiro de Lauren Hynek e Elizabeth Martin, além da produção de Chris Bender e J.C. Spink. Para dar aquele boost de ansiedade, bora escutar uma das melhores músicas de trilha sonora da Disney:

"Carros 3" está longe de ser o melhor filme da Pixar, mas consegue emocionar os fãs do filme original

"Velocidade. Eu sou a velocidade". Esta frase, ouvida pela primeira vez em 2006, dava início à jornada do carro de corrida Relâmpago McQueen, protagonista do clássico "Carros", animação produzida pelos estúdios Pixar, e que viria a tornar-se uma lucrativa franquia Disney nos anos seguintes (com direito ao spin-off "Aviões", lançado em 2013). Mais de uma década depois, a mesma frase inicia o terceiro (e provavelmente último) filme da saga animada, estabelecendo instantaneamente uma conexão com o primeiro filme e, assim, causando arrepios nas crianças, hoje jovens adultos, que assistiram ao filme original em seu ano de lançamento. 

É com este clima nostálgico entre gerações que "Carros 3" chega, tentando a partir dele consertar os erros de sua sequência predecessora ao explorar novamente as rodovias norte-americanas, a pequena cidade Radiator Springs, as emblemáticas pistas de corrida e, claro, os carismáticos personagens da franquia — muitos sequer apareceram no segundo filme, lançado em 2011. Desta vez marcando a estreia de Brian Fee no posto de direção (após ele ter desempenhando diversas funções dentro do estúdio, como as de animador e artista de storyboards), o filme pode não ser o melhor da Pixar, mas consegue se redimir ao trazer de volta a essência do longa-metragem inicial.

Não mais tão jovem, nosso querido McQueen (Owen Wilson, na voz original) não consegue mais ser destaque nas pistas de corrida. Enfrentando em competição novos modelos cheios de tecnologia, dentre eles o rude Jackson Storm (voz de Armie Hammer), ele é questionado constantemente a respeito de sua eminente aposentadoria, apesar do grande desejo de permanecer correndo. Após sofrer um acidente em pista, ele teima em continuar competindo, aceitando de sua patrocinadora Rust-eze um trato para que seja treinado da forma mais moderna possível; caso isto não resolva sua situação e ele perca sua próxima corrida, deve largar as pistas para dedicar-se somente aos comerciais, como celebridade aposentada. 

Dentro desta condição, o protagonista passa a receber treinamento da jovem e entusiasmada Cruz Ramirez (voz original da comediante Cristela Alonzo), cujos modernos métodos de preparação e sua inexperiência na pista acabam estabelecendo um conflito de geração entre os dois. Esta situação em muito reaproxima Relâmpago de sua trajetória com o falecido Doc Hudson (voz do também falecido Paul Newman, por meio de flashbacks e gravações não utilizadas do primeiro filme), o que reitera as conexões do longa-metragem com a produção de 2006.

Apesar da presença de humor, um elemento quase onipresente em filmes de animação, o tom de "Carros 3" soa mais atraente ao público mais velho do que ao infantil. Vemos um McQueen preocupado com seu futuro e estabilidade, perdido em meio aos avanços que empurram sua geração para o passado. Flertando também com assuntos sociais de maior destaque na atualidade, como o machismo nos esportes, o filme amadurece em temática, embora permaneça com uma estrutura narrativa ainda muito simples e previsível. 

Visualmente, a franquia explora uma boa evolução: com a técnica de fotorrealismo já aprimorada em filmes e curtas prévios, tais como "O Bom Dinossauro" (2015) e "Piper" (2016), os carros refletem luz de maneira ainda mais real, elevando a qualidade de animação. Os cenários, por sua vez, prosseguem com o charme que já caracteriza o universo da franquia, trazendo belas paisagens em que é possível enxergar base em artes conceituais.

Trazendo de volta personagens que não revíamos há bastante tempo, este terceiro "Carros" consegue ganhar carinho e colocar um sorriso no rosto. Pode não ser classificado como uma produção tão memorável e criativa, mas faz um trabalho prazeroso aos fãs da trilogia e de suas amáveis figuras. Independendo de uma nova sequência, traz uma solução eficaz para a história de Relâmpago McQueen e seus amigos, removendo as pedras ao longo do caminho para construir, enfim, o fechamento de um ciclo.


Tudo o que nós já sabemos de "Os Incríveis 2"

A Pixar vive dando sequências que a gente nunca pediu — podem entrar, "Carros 2/3" —, mas se tem um filme que todo mundo está sedentíssimo por uma continuação é "Os Incríveis". Lançado em 2004, a animação inventou os filmes de super-heróis, trazendo uma gama maravilhosa de personagens carismaticamente cativantes, além de uma história divertidíssima de acompanhar. Sua sequência, anunciada há algum tempinho, já está sendo chamada de hino e chega aos cinemas apenas em 2018. Entretanto, isto não impediu de serem divulgadas algumas informações da produção durante a D23, a "Comic-Con da Disney".

A primeira novidade importante que temos é que a animação começa assim que o antecessor termina, interligando por completo a trama — te assusta, Marvel Studios? Assim, o vilão O Escavador tem presença garantida. Além do dele, toda a família Pêra retorna, e Gelado não podia faltar. Holly Hunter (Mulher-Elástico) e Samuel L. Jackson (Gelado) retornam para dublar seus respectivos personagens. Michael Giacchino retorna para cuidar da trilha sonora, enquanto Brad Bird volta como diretor e roteirista. 

Uma das coisas mais legais que foi revelado sobre o filme é que ele será totalmente focado na Mulher-Elástico. QUE HINOOO! A sequência vai propor uma inversão de papéis, na qual o Senhor Incrível é quem vai ficar cuidando das crianças, enquanto a matriarca da família Pêra acaba com uns vilões. Não ficaríamos surpresos em ver "Os Incríveis 2" com quase a mesma trama do primeiro filme, com alguns detalhes que o diferencia. E isso não é ruim! "Toy Story 2" e "Procurando Dory" se saíram muito bem ao banharem-se de seus originais. 

Além das informações acima, foi divulgado um vídeo incrível de várias personas da moda elogiando a inigualável e suprema Edna Moda. As inúmeras celebridades contam suas experiências com a estilista de super-heróis, e reforçam que os mesmos não podem usar capas. Ficou hilário!



Deu pra ficar ainda mais animado do que você estava, não é mesmo? Infelizmente, vamos ter que esperar um pouquinho para poder conferir a produção. "Os Incríveis 2" chega aos cinemas em 14 de junho de 2018 e com certeza será o melhor filme de super-heróis de todos os tempos.

Pare o que estiver fazendo e assista ao primeiro trailer de "Uma Dobra no Tempo"

Previamente a San Diego Comic-Con, desde 2009 a Disney traz a D23, sua própria convenção onde projetos são anunciados, trailers são exibidos e todos nós voltamos a ser crianças com as novidades da casa do Mickey. Dentre as inúmeras coisas legais que estão acontecendo no evento, tivemos o primeiro trailer de "Uma Dobra no Tempo", produção que deveria ter ganho sua atenção só com seu elenco.

O longa-metragem traz a proprietária da TV Oprah Winfrey, o acima da média Chris Pine, a maior loira que nós respeitamos Reese Witherspoon, além da fofíssima Storm Reid, de "12 Anos de Escravidão". A produção conta com direção de Ava DuVerNay ("Selma"), sendo a primeiríssima mulher negra a comandar um filme com um orçamento de U$ 100 milhões.

"Uma Dobra no Tempo" é baseado no livro homônimo lançado em meados da década de 70. A história acompanha Meg (Reid), uma mocinha muito curiosa que decide ir em busca do pai (Pine) que era obcecado por viagem no tempo. Como falamos antes, o filme ganhou seu primeiro trailer, e tudo tá muito lindo, principalmente o visual das personagens de Witherpoon e Winfrey, ao som de "Sweet Dreams", a saturada canção dos trailers de 2017 numa versão de cair o queixo.



Foda pra caramba, né? "Uma Dobra no Tempo" chega aos cinema em março de 2018.

It Pop Entrevista: Clara Caldas, vilã de "Meus 15 Anos", conta mais sobre sua personagem e carreira

Vamos admitir: quem não ama uma vilã de filme teen, não é mesmo? Com todo o look geralmente exagerado, muito cor de rosa e as frases cheias de sarcasmo, muitas vilãs acabam sendo mais icônicas que as açucaradas protagonistas em filmes deste gênero, que tornou-se um dos mais comuns nas últimas décadas. Não é à toa que muita gente correu para ver "Meus 15 Anos", produção brasileira voltada para o público pré-adolescente, e que não podia deixar de ter sua própria antagonista mimada — que aqui atende pelo nome de Jéssica. Estrelado pela popular estrela do SBT Larissa Manoela e pelo comediante Rafael Infante (conhecido a partir do canal "Porta dos Fundos"), o filme conta até com participação da internacionalíssima Anitta (diva pop brasileira é assim, sedenta); no entanto, o It Pop adora uma boa mean girl, e por isso resolvemos conversar com quem chama atenção no papel: Clara Caldas, a jovem e promissora atriz por trás da vilã do filme.

Muito diferente de sua personagem, Clara é bastante simpática, simples, culta e nem um pouco superficial. Ruiva para o papel, a atriz paulistana começou a carreira como modelo e logo migrou para comerciais. Este ano, ela comemora duas grandes conquistas: o papel de Jéssica em "Meus 15 Anos" e o de Kika na série "Juacas", produção do Disney Channel que deve chegar à televisão em breve (e é bom ficar de olho nessa garota, viu?). Durante nossa entrevista, Clara comentou um pouco sobre o processo de construção da sua personagem para o longa-metragem adolescente, assim como um pouco da sua trajetória pessoal. Confere só:




IT POP: Como você foi o processo de casting para fazer parte do filme "Meus 15 Anos"?

R: Foi muito legal! Amei a ideia do filme desde o primeiro e-mail! Primeiro teve uma fase em que tive que gravar um monólogo pelo celular, em casa mesmo, e depois um teste presencial (em que por coincidência eu fiz uma cena com o Bruno Peixoto [galã do filme]! Acredita?) e por fim, uma última fase presencial. Quando descobri que tinha passado, saí pulando pela rua no telefone com uma amiga (risos) 

IT POP: Você já havia participado de uma grande produção (em parâmetros nacionais)? Se sim, qual?

R: Sim, participei também da nova série do Disney Channel, "Juacas"! [Produção latinoamericana do estúdio, a série possui estreia prevista para 03 de julho deste ano.]


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IT POP: Conte um pouco sobre Jéssica, sua personagem. Ela é "tão vilã" como parece ou também tem qualidades que são visíveis no filme?

R: Sou tendenciosa para falar, mas mesmo sendo muito diferente da Jéssica, eu consigo entendê-la. Ela é bem mais nova que eu e bem mimada e impulsiva, então acaba fazendo umas bobagens, mas não é por pura maldade. Ela tem seus porquês. 

IT POP: Como foi a preparação para a sua personagem? Você chegou a ler o livro que inspirou o filme?

R: Tivemos alguns dias de preparação de elenco que foram cruciais para a interação do grupo. Eu conversei bastante com a Luly [Luiza Trigo], a autora do livro, que logo virou minha amiga e me ajudou muito! Li o livro e consumi bastante referência. Blair Waldorf, Regina George e Sharpay Evans me inspiraram demais na hora de escrever um diário da Jéssica para construção da personagem.



IT POP: Como foi trabalhar no filme  e também, especificamente, com a Larissa Manoela, que é uma estrela infanto-juvenil? 

R: Foi um sonho! O elenco todo se deu muito bem e a Lari é um amor! Nos víamos quase o dia todo, saímos nas folgas e ainda nos falávamos no grupo do WhatsApp durante o mês inteiro!

IT POP: Você acha que o filme pode interessar ao público que foi da época dos filmes com Hillary Duff, Lindsay Lohan e Anne Hathaway, dentre outras estrelas dos anos 2000? 

R: Com certeza. As referências são essas e não tem como não se identificar e ter nostalgia.

IT POP: Como você começou na carreira de atriz? E o que espera para o futuro? Já tem novos projetos à vista?

R: Sempre gostei muito e fiz teatro quando criança, mas profissionalmente só comecei quando adolescente, como modelo fotográfica e em comerciais. Depois fiz vários cursos de teatro até entrar em um profissionalizante, e não consigo me imaginar parando de estudar! Sigo fazendo testes e com várias ideias em vista.

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IT POP: Agora sobre sua vida pessoal: Como é sua rotina? O que mais gosta de fazer no seu tempo livre?

R: Além do curso de teatro, eu faço Psicologia na Universidade. Gosto de receber os amigos em casa, assistir a filmes e ler livros. Curto também ter momentos sozinha, em atividades como ir ao cinema, correr e cozinhar. 

IT POP: Uma pergunta importantíssima (rs): Qual é o seu signo? Você se identifica com as características dele?

R: Áries! Não me identifico muito. Não sou briguenta e nem ciumenta, ou impulsiva. Concordo com a parte da proatividade e da gana (risos). 

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IT POP: Poderia, por fim, deixar um recado para as pessoas irem assistir ao filme?

R: Vocês não podem deixar de assistir ao filme no cinema! Vão chorar, rir, ficar com raiva, se emocionar, cantar junto e ainda receber uma mensagem super linda e impactante. Não percam e me contem sobre a Jéssica!!!

Confira abaixo os trailers de "Meus 15 Anos" e "Juacas":


Disney divulga a primeira imagem de Emily Blunt em "Mary Poppins Returns"


Não importa a época que nasceu. “Mary Poppins” sempre será um filme no mínimo simpático aos olhos de quem assiste. Os mais novos podem até achar a história meio “boba” – enquanto os mais velhos se deliciam com a nostalgia e inocência que o filme transpassa –, mas é impossível não ter carinho por um clássico que sobreviveu tão bem atravessando gerações. Apesar de ser baseado no livro da australiana Pamela Lyndon Travers (o primeiro de uma série de oito), a história que se passa no filme é consideravelmente diferente da versão literária, pois o roteiro foi escrito de forma que Mary Poppins ficasse mais doce e menos “fria”. E deu tão certo que a Disney se prepara para a continuação baseada no segundo livro “Mary Poppins Returns”, que teve a primeira imagem divulgada.

O longa estreia só em 25 de dezembro de 2018, mas a Disney já quis deixar um gostinho de "quero mais" para os fãs da história e liberar a imagem com bastante antecedência – e coloca “bastante” nisso, já que as filmagens mesmo começaram no início de fevereiro. A foto de Emily Blunt vestida como a maior babá que você respeita, disponibilizada na Entertainment Weekly, não é muito reveladora, mas já mostra alguns detalhes do figurino – que, apesar de se assemelhar bastante ao do usado por Julie Andrews na versão de 1964, possui algumas diferenças nas cores e em alguns detalhes, como o chapéu. Além disso, rolaram alguns cliques no set, nos permitindo ver um pouco mais da caracterização de Emily e outros personagens.


“Mary Poppins Returns” se passa na Londres dos anos 30, vinte anos depois do filme original. Na sequência, Michael Banks (Ben Whishaw) e Jane Banks (Emily Mortimer) já são adultos e Michael vive com seus três filhos e sua governanta (Julie Walters). Após uma reviravolta, a divertida, porém enigmática Mary Poppins retorna e, junto com Jack (Lin-Manuel Miranda), responsável pelas luzes da cidade, usa suas curiosas habilidades para ajudar a família a reencontrar a alegria. Sob a direção do ~topster~ Rob Marshall, que trabalhou em filmes de peso, como os musicais “Chicago” e “Nine”, o elenco também conta com Colin Firth e Meryl Streep. Vale lembrar que Marshall já trabalhou com Emily e Maryl em “Caminhos da Floresta”. 

Há muito coração no mar de "Moana", nova animação da Disney

Personagens Disney têm muito peso na cultura pop. Nem é preciso dissertar muito sobre o assunto; basta fazer pesquisas rápidas no Google para encontrar diferentes versões das adoradas princesas do estúdio, e adaptações alternativas das músicas que marcaram a infância de muitos. Carregando traços culturais e muitas ideologias sociais das épocas em que foram produzidos, os clássicos filmes de animação permanecem vividamente na memória do cinema (e do público), como "A Pequena Sereia" (1989), "Aladdin" (1992), "Hércules" (1997) e "A Princesa e o Sapo" (2009).

Ron Clements e John Musker, diretores responsáveis pelas produções aqui já citadas, decidiram então mergulhar totalmente nas técnicas de animação em computação gráfica (CGI) em sua nova produção, "Moana - Um Mar de Aventuras" (2017, Brasil). A dupla, que costuma trabalhar com culturas de diferentes locais do globo, realizando um intenso processo de pré-produção e pesquisa, resolveu desta vez mirar nos mares polinésios; sua nova protagonista (que nomeia o filme) é nativa da região e conta com a ajuda de um semideus chamado Maui (Dwayne "The Rock" Johnson/ Saulo Vasconcelos), personagem inspirado em lendas locais, para enfrentar desafios que retratam com afinco os credos do povo que a inspirou.

Moana (Auli'i Cravalho/Any Gabrielly) é a jovem filha do chefe da ilha Motuni. Desde criança, a personagem anseia em velejar e descobrir regiões além da ilha, mas por proibição do pai, que teme em perdê-la, ela cresce aprendendo a função de liderar seu povo. No entanto, com a aproximação de uma misteriosa "escuridão" que promete atingir o bem-estar do povo de Motuni, Moana sai em uma aventura para encontrar o semideus meta-morfo Maui e, com sua ajuda, realizar as atividades necessárias para restaurar o equilíbrio na vida de todos ao seu redor.


A história da adolescente espirituosa que deseja descobrir o mundo longe de sua casa não é ao certo inédita; a fórmula já é conhecida da Disney, sendo utilizada em "A Pequena Sereia" (1989), "A Bela e a Fera" (1991) e "Enrolados" (2010), por exemplo. O modelo narrativo, que segue a jornada do herói de Joseph Campbell, também não soa como alguma novidade, criando uma trama bastante episódica (fator evidenciado pela curta participação dos piratas-coco Kakamora e do siri gigante Tamatoa). Apesar destes fatores tradicionais, que contrastam perfeitamente com o corajoso, moderno e excelente "Zootopia" (2016), seu filme predecessor, "Moana" ganha destaque por sua qualidade de trama, que traz personagens mais profundos e interessantes.

Também é, de fato, impossível negar as pequenas evoluções de discurso nesta nova era de produções Disney. Como dito no início deste texto, as animações do estúdio carregam ideologias da época em que foram produzidas  e, no caso de Moana, nada melhor do que apresentar uma protagonista com corpo curvilíneo, cabelo cacheado e novos traços étnicos que não são europeus (não que isto não tenha sido construído anteriormente em outros longa-metragens. No entanto, este é um novo patamar atingido). Aventureira nata, a personagem-título não gosta de ser definida como princesa, e tampouco deixa o poderoso (e convencido) Maui tomar seu lugar.

Em termos visuais, "Moana" é estonteante. A animação apresenta avanços notáveis de movimento, e o cenário, com grande fotorrealismo, é cheio de texturas e cores, sendo, acima de tudo, crível. Com alto nível de detalhes, o Oceano (aqui também personagem) e as estrelas compõem uma fotografia que é quase um presente aos espectadores, criando sequências tão belas que muita gente vai querer usar como screensaver ou capa nas redes sociais.


A música, composta em uma parceria entre a banda de ritmos tribais Opetaia Foa'i, o astro Lin Manuel-Miranda (responsável pelo premiado musical "Hamilton") e o compositor de trilhas Mark Mancina, é completamente satisfatória, contagiante e, inevitavelmente, viciante. A wish song de Moana, "How Far I'll Go", o glam rock cantado pelo caricato Tamatoa (Jemaine Clement), "Shiny", e a balada de auto-descoberta "I Am Moana (Song of Ancestors)" são alguns dos pontos altos do filme. As adaptações em português, produzidas por Mariana Elisabetsky, nome conhecido do teatro musical brasileiro, não deixam em nada a desejar (inclusive na dublagem). É música pra colocar on repeat!

Como resultado, "Moana" é uma animação cheia de sentimento. Com alguns passos mais longos do que outros, o estúdio do Mickey comprova que é sempre capaz não só de se reinventar, mas conquistar as lágrimas e o carinho do público (os adultos, inclusive, devem tirar um proveito maior da história que as crianças, facilmente entretidas pelo colorido na tela e as piadas que oscilam entre o humor genérico e o pontual). Há muito coração neste oceano, de um estúdio que vem se encontrando novamente na última década, após vários fracassos de bilheteria e uma crise criativa. E, em resposta, a protagonista canta: "Com o passado eu aprendi / Esse legado mora aqui, me invade".


Meu Marquinhos tá vivo! Confira ao novo trailer de "Carros 3"



TÁ TUDO BEM COM O RELÂMPAGO MARQUINHOS, GENTE! Depois de termos prendido a respiração com o teaser liberado há mais ou menos um mês, em que vimos Marquinhos capotando em plena pista, podemos respirar, agora, mais aliviados, pois no primeiro trailer oficial do filme ele passa bem e promete vir com tudo pra cima do corredor ~top~ do momento, o Jackson Storm.

A gente brinca, mas o susto que a cena do Mc Queen se acidentando causou uma reação bastante negativa entre os mais velhos. Quando o teaser foi lançado, muitos pais xingaram muito no Twitter se mostraram bastante indignados com o "peso" das imagens e com o possível trauma que elas poderiam causar nas crianças - promovendo até mesmo uma espécie de boicote ao sugerir que outros pais não deixassem que seus filhos assistissem ao vídeo. Rolou um exagero, mas é fato: da forma que o teaser foi editado, parecia muito que o carro protagonista não teria um final feliz desta vez. Mas a Disney, que não é boba nem nada, fez questão de deixar claro neste trailer que tá tudo tranquilo, só não muito favorável para Mc Queen.

Além de podermos ver que Marquinhos está são e salvo, um pequeno grande detalhe neste trailer não passou despercebido por nossos olhos: a perfeição na animação/efeitos especiais são simplesmente de tirar o fôlego. E isso não é uma novidade nos filmes da Pixar. Em outras animações do estúdio (e da Disney também) é possível ver que existe um trabalho feito minuciosamente para que o cenário fique bastante real e que as formas mais caricatas sejam exclusivas das personagens, como, por exemplo, com o oceano de "Procurando Nemo" e as florestas de "Valente".

Neste terceiro filme, com estreia prevista para 15 de junho deste ano, Relâmpago Mc Queen já é um piloto veterano, considerado um dos mais velhos de sua geração, e se vê de cara com a aposentadoria. Para conseguir ser páreo para os novatos (inclusive seu novo rival, Jackson Storm) e de tecnologia mais avançada, ele conta com a ajuda da treinadora Cruz Ramirez. Com a direção de Brian Free, o longa contará também com o melhor carrinho ever, o Tom Mate, e todos os personagens da primeira e segunda versão - possivelmente com a exceção de Doc Hudson, que já não apareceu no segundo por conta da morte do ator Paul Newman.

Dá uma olhada no trailer:

PFVR, SIM: A Disney estaria planejando uma versão em live-action de "Branca de Neve e os Sete Anões"


Em “Espelho, Espelho Meu”, com Lily Collins e Julia Roberts, vimos uma Rainha Clementina (que seria a Rainha Má) luxuriosa e extravagante e uma Branca de Neve que quer defender o povo, já que os impostos cobrados pela realeza são exorbitantes justamente para que a rainha consiga manter uma vida cheia de riquezas. Já em “Branca de Neve e o Caçador”, Kristen Stewart interpreta a jovem princesa que, desta vez, foge da morte planejada pela Rainha Ravenna (Charlize Theron), é, inicialmente, procurada pelo Caçador (Chris Hemsworth) e depois se junta aos anões, ao próprio Caçador e a aliados de seu falecido pai para recuperar o direito ao trono. 

O primeiro é um longa mais descontraído e cômico, enquanto o segundo tem um teor mais sombrio, ou seja: nenhum deles se assemelha à primeira versão cinematográfica do conto, lançado em 1937 – que é, inclusive, o primeiro longa-metragem produzido pelo estúdio Walt Disney. 

Agora, ao que parece, a Disney, que está indo bastante na “onda” dos live-actions, também quer lançar a versão com atores deste clássico segundo o site The Hollywood Reporter. Isso porque a roteirista de “A Garota do Trem”, Erin Cressida Wilson, está em negociações com a Walt Disney Studios para reescrever a produção. Marc Platt, que também está trabalhando em “Mary Poppins Returns”, seria o produtor. No mais, a trilha sonora já estaria em andamento. Com ou sem “parará-tim-bum”, esta releitura contará com números musicais e canções assinadas por Benj Pasek e Justin Paul, que trabalharam em “La La Land: Cantando Estações”, com Emma Stone e Ryan Gosling.

Além deste, a companhia está dando início aos trabalhos nas versões "humanas" de “Mulan”, “Aladdin”, “Peter Pan” e “Dumbo”. Se você sentiu falta de algum clássico que ainda não tem versão não-animada planejada, pode ficar tranquilx que uma hora ele terá. Afinal de contas, a moda pegou mesmo, né?

Ouça "How Far I'll Go", música-tema de "Moana" interpretada por Alessia Cara


"Moana", a nova grande animação da Disney sai no dia 23 de novembro nos Estados Unidos, e a música-tema já chegou aos ouvidos do público! "How Far I'll Go", interpretada por Alessia Cara, foi escrita por Lil-Manuel Miranda e encaixa perfeitamente na temática do filme, que é uma aventura em busca da autodescoberta.


Sabe a linha onde o céu e o mar se encontram? Ela me chama / E ninguém sabe quão longe ela vai / Se o vento do mar continuar soprando na minha vela / Um dia eu vou descobrir o quão longe posso ir


A história do longa é sobre uma garota de 16 anos que vive no Pacífico Sul e embarca, juntamente com a divindade Maui, numa perigosa jornada em busca de uma terra lendária e autoconhecimento. Dirigida por John Musker e Ron Clements ("A Princesa e o Sapo", "Aladdin", "A Pequena Sereia" e outros), a animação vem sendo alvo de polêmicas, por "representar a cultura local erroneamente, comercializar o folclore da região e reforçar estereótipos polinésios".

A estreia brasileira do filme está prevista para o dia 5 de janeiro de 2017.

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