Marta Golpista para indies: a história do fã que foi “roubado” por Björk numa cafeteria

A gente ama uma fic com cara de história real, né, gente? E, neste caso aqui, ninguém tem como comprovar. Mas que é engraçado, é sim.

No Twitter, o usuário Michael Segalov puxou uma thread: qual a história mais surreal que você já teve com alguém famoso? E um dos casos mais engraçados foi do James, que contou um rolê pra lá de aleatório com ninguém menos que a cantora islandesa Björk.

Segundo o tweet do moço, os dois estavam na fila de um café, ela em sua frente, e após reconhecê-la, começaram a conversar. Papo vem, papo vai, ela fez seu pedido: uma morcela com salsicha, sem vegetais. E ele pediu três cafés. Nisso, seguiram conversando, só que, na hora de pagar, o caixa colocou tudo na conta dele. O fã tentou explicar que eles não estavam juntos, mas a cantora simplesmente agradeceu e foi embora.


O conceito do próximo álbum será inspirado na “Marta Golpista”, certeza! Hahahah!

A fic tá boa demais pra considerarmos a possibilidade de não ser real. Mas, com certeza, se estivéssemos no lugar dele, não nos incomodaríamos em pagar um café para o ícone. #AlimenteUmaBjork.

As primeiras imagens de "As Panteras" trazem Elizabeth Banks, Ella Balinska e até Noah Centineo

As Panteras chegarão detonando em novembro com o seu mais novo remake dirigido por ninguém menos que Elizabeth Banks, a Effie da quadrilogia "Jogos Vorazes". Com Kristen Stewart, Naomi Scott e Ella Balinska no elenco, a produção ganhou suas primeiras imagens nesta quinta-feira e elas trazem ninguém menos que Noah Centineo, surpreendendo todo mundo que achava que o cara só estrelava filmes da Netflix.

As fotos divulgadas pelas Entertainment Weekly já mostram tudo o que o remake precisa ter: disfarces, girl power e um cara, o Noah, para ser o equivalente a uma Bond Girl. Só essas imagens já nos fazem querer ir correndo para os cinemas. Elizabeth Banks, conte conosco para TUDO!








A nova versão de "As Panteras" está prevista para 15 de novembro de 2019. David Auburn ("A Casa do Lago") cuida do roteiro do filme, enquanto Elizabeth Bank dirige, produz ao lado do marido Max Handelman e também atua: ela será um personagem equivalente ao Bosley nos anteriores. Naomi Scott interpreta Elena Houghlin, uma cientista do MIT;  Kristen Stewart será Sabina Wilson; e Ella Balinska interpreta Jane Kano, uma ex-agente do MI6.

“As Panteras” foi uma série de TV da década de 70 que durante os anos 2000 ganhou dois filmes protagonizados por Cameron Diaz, Drew Barrymore e Lucy Liu, popularizando ainda mais a franquia e entrando para a lista de pipocões que todo mundo precisa ver.

Atenção: "Guava Island", filme da Rihanna com Donald Glover, será lançado gratuitamente neste sábado

Isso é uma emergência pop ou da sétima arte? Dos dois! "Guava Island", o misterioso filme da Rihanna com Donald Glover, será lançado gratuitamente neste sábado (13) por meio do serviço Amazon Prime. O longa-metragem poderá ser visto aqui por qualquer um, sendo assinante ou não do serviço da Amazona. Foda, né?

"Guava Island" será lançado digitalmente logo após a apresentação de Glover, com o seu alter-ego Childish Gambino, no Coachella deste sábado. A estratégia cai como uma luva para a divulgação do filme visto que o mesmo conta a história de um músico que quer fazer um festival. A informação foi confirmada pelo próprio Glover por meio de sua conta do Twitter.

A prévia do filme pode ser vista logo abaixo. O hit é certo, madrinha.


O longa-metragem é dirigido por Hiro Murai, que dirigiu o clipe de "This is America" e "Atlanta", série que Donald protagoniza. "Guava Island" ainda conta no elenco com Nonso Anozie ("Ender's Game") e Letitia Wright, a Shuri de "Pantera Negra".

O novo trailer de "O Rei Leão" representa um passo incrível na computação gráfica

"O Rei Leão", de 1994, é um verdadeiro marco no cinema e ninguém pode discordar. A animação levou para casa do Mickey vários prêmios importantes, como Globo de Ouro de Melhor Filme de Comédia ou Musical e o Grammy de Melhor Trilha e Melhor Canção Original por "Can You Feel the Love Tonight", fora que "Circle of Life" e "Hakuna Matata" também foram indicadas. A bilheteria também foi estrondosa, arrecadando US$ 968,5 milhões mundialmente.

A onda de remakes que atingiu Hollywood nos últimos 10 anos também afetou a Disney, que tratou de trazer novas releituras para "Malévola", "A Bela e a Fera", "Cinderela" e "Mogli - O Menino Lobo". Este último, inclusive, foi primordial para que fosse estabelecido que "O Rei Leão" também recebesse uma versão "live-action" dirigida por Jon Favreau, também responsável por "Mogli" e "Homem de Ferro".

Não somente quebrando os ideais de live-action, visto que o filme todo é rodado por captura de movimentos, o primeiro trailer já chamou atenção pela fidelidade - a sequência mostrada é idêntica à abertura da animação original - e qualidade gráfica. Na manhã desta quarta-feira (10), um novo trailer chegou a rede mundial de computadores e caralho, gente!



Sendo bem sincero, é imperceptível o uso de computação gráfica, principalmente em cenas de close-up. Parece um grande recheado de cenas retiradas diretamente do "Animal Planet," só que com animais que falam e cantam. É tudo muito crível. "O Rei Leão" é a maior prova de que a computação gráfica está em seu auge.

A sensação final é de que não há mais caminho algum para seguir e evoluir essa tecnologia ainda mais. Não é para menos, vivemos em tempos de Thanos e Alita, o realismo dos animais presentes no trailer, na verdade, não deveriam surpreender tanto. E, sendo bem sincero, daqui alguns anos a computação gráfica desse nível se tornará comum.

Fica um dúvida, entretanto, se a computação gráfica extremamente realista não afetará de forma negativa a experiencia cinematográfica como um todo para o público. As cenas em que os animais irão cantar e dançar, dependendo da forma que for mostrada, pode soar bem estranho para alguns. De qualquer forma, o fator nostalgia pode anular tudo isso e fazer com o filme cresça ainda mais.

Vai ter Rosalía, SZA, The Weeknd e muito mais em álbum inspirado em “Game Of Thrones”

Faltando menos de uma semana para o retorno de “Game Of Thrones”, hoje (09) foi anunciado que um álbum com faixas inspiradas na obra de George R. R. Martin será lançado dia 26 de Abril.

Na tracklist, podemos ver nomes de peso da música, como The Weeknd, Rosalía, Ellie Goulding, Travis Scott, SZA, The Lumineers e muito mais, olha só:

Após de 8 anos de sucesso na HBO, “Game Of Thrones” está se despedindo da tv em sua oitava e última temporada, com a estreia acontecendo neste domingo, dia 14.
 

Ludmilla se manifesta sobre fuzilamento no Rio de Janeiro: “Política de extermínio”

Um dos maiores nomes femininos e negros do pop e funk brasileiro, a cantora Ludmilla usou suas redes sociais para manifestar insatisfação quanto ao fuzilamento ocorrido no Rio de Janeiro no último domingo, 07, no qual militares do Exército mataram o músico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos, disparando mais de 80 tiros contra o carro em que o senhor estava com sua família.

Como justificativa, os responsáveis pelo assassinato alegaram terem confundido o carro que levava a família com o de assaltantes e, além de Evaldo, que faleceu na hora, feriram seu sogro, que estava no mesmo carro com sua esposa e filho de sete anos, e um pedestre que passava pelo local no momento do assassinato e tentou socorrer as vítimas.

Pelo Twitter, Ludmilla se uniu a hashtag “80 Tiros de Incompetência”, afirmando: “não é engano, é política de extermínio”.


A crítica pode ser associada não só ao acontecimento deste domingo, mas, sim, todo o discurso que vêm ganhando força desde as últimas eleições, no qual líderes do Estado incentivam o assassinato de pessoas negras, se apoiando em políticas e discursos racistas, que associam a negritude ao crime e, sobrepassando a Constituição, resgatam a máxima de que “bandido bom, é bandido morto”.

Longe de serem bandidos, só neste ano, os ditos “casos isolados” já foram vários, como do menino Kauan, de 12 anos, morto numa operação policial em Chatuba, no Rio de Janeiro, ou Pedro Henrique, de 19, estrangulado por um segurança do supermercado Extra, também no Rio de Janeiro. Tudo isso, vale ilustrar, pouco menos de um ano após o assassinato ainda não solucionado da vereadora e ativista, também do Rio, Marielle Franco.

Além da hashtag utilizada pela cantora, um dos termos mais utilizados no Twitter nesta segunda-feira (08) foi “Vidas negras importam”, reunindo outras publicações de indignação sobre esse e outros episódios racistas no Brasil.

Kendrick Lamar, Drake, Lollapalooza e a consolidação do rap nos festivais brasileiros

Familiarizado com o consumo pela internet, pela cultura das mixtapes e, na era pré-Spotify, a utilização massiva de videoclipes e compilados do Youtube para a divulgação de suas obras, o rap coube como uma luva na era dos streamings, que só fez centralizar o que eles já exploravam como ninguém por plataformas como Soundcloud.

De olho nesse nicho, as plataformas não tardaram em abraçar os gêneros e seus principais representantes, do Tidal com Kanye West a Apple Music com Drake, e aí não deu outra: o gênero cresceu esmagadoramente pelas paradas, ocupando posições antes tomadas por artistas pop, e disseminou ainda mais os seus hits e mensagens.



No lado offline da história, não poderia ser diferente. Os festivais viram nessa virada uma possibilidade de agarrar mais um público no seu target e, pra ontem, pegaram os rappers, antes presentes timidamente pelas menores, para o posto de headliners.

Em 2016, por exemplo, Lollapalooza trouxe dois nomes de peso: Eminem e Snoop Dogg. Dois anos mais tarde, em 2018, vieram de Mano Brown, Chance The Rapper e Wiz Khalifa. E já neste ano, meteram o pé na porta com o gigante Kendrick Lamar, acompanhado de Post Malone e os brasileiros BK’ e Rashid.



Seguindo pelo mesmo caminho, outro grande festival brasileiro, Rock in Rio, também foi ambicioso e tentou chegar na dobradinha de Beyoncé e Jay-Z, The Carters, mas, pelo menos desta vez, não rolou. Em compensação, fechou com outros dois gigantes da era digital: o canadense Drake e a americana Cardi B.

E a história se repete pelos eventos com menor porte, como o maravilhoso Coala Festival que, no último ano, apoiou e produziu a obra visual “Bluesman”, do rapper baiano Baco Exu do Blues, que encabeça toda uma nova geração do gênero entre os nomes brasileiros.



Para o próximo ano, as apostas são ainda mais altas: Kanye West, que se apresenta no Coachella daqui alguns dias, estará com novo material nas ruas; Nicki Minaj, todo ano especulada num desses festivais, pisou no Brasil para um evento fechado em 2018 e prometeu voltar; Childish Gambino, também no Coachella e no Lollapalooza Chicago 2019, chegou a vir ao Lolla brasileiro em 2015, mas agora está envolto de todo o hype pós-“This is America” e com um disco visual saindo de forno e, claro, brasileiros como Djonga, Baco, Coruja BC1, Drik Barbosa, entre outros, acenam para uma nova era do rap nacional, que precisa marcar presença também nos palcos.


No último domingo (07) de encerramento do Lollapalooza, como atração principal e mais aguardada do maior palco do festival, Kendrick Lamar fez mais do que um puta show, ele selou a consolidação do rap como gênero obrigatório nesses festivais.

"Homecoming", o documentário sobre show da Beyoncé no Coachella é tudo o que nós precisamos

Na última semana, surgiu o rumor de que Beyoncé iria ganhar um documentário na Netflix para chamar de seu. Não demorou muito para que o próprio serviço anunciasse o tal documentário, mas sem dizer sobre o que ou quem era. Daí surge um prato cheio para a criação de teorias pelos fãs que apontasse para a intérprete de "Freedom" - cor e fonte usadas lembravam o #BeyChella, além dançarina da cantora postando o anúncio da Netflix.

Nesta manhã, eis que surge na rede mundial de computadores o trailer do documentário, e não é que é sobre a Beyoncé no Coachella em 2018 mesmo? 



Ainda não há mais informações quanto ao documentário, porém é bom especular que foi a própria Beyoncé que comandou tudo, né? Ninguém bota um "a film by" se não está totalmente envolvido no projeto. De qualquer forma, a gente vai poder ver como foi toda a produção por trás de um dos maiores shows da cantora e com certeza um dos mais históricos para o festival também.

"Homecoming" estreia na plataforma no dia 17 de abril.

Kendrick Lamar encerra Lolla 2019 rimando sobre racismo pra público majoritariamente branco

Foto: Fábio Tito/G1

Kendrick Lamar certamente é um dos nomes mais relevantes da cultura atual. Aclamado pela crítica e comercialmente, com dois dos discos mais importantes da história negra contemporânea na música e, de quebra, um prêmio Pulitzer pelo disco “DAMN.”, o músico é daqueles que você sabe que vale a pena ouvir antes mesmo de saber do que se trata e, com essa moral, encerrou a edição deste ano do Lollapalooza à todo vapor.

Maior atração deste domingo (07), o rapper apresentou um show curto e objetivo, composto pelas músicas mais marcantes de sua carreira, de “m.a.a.d. city” aos hits “Alright”, “Bitch Don’t Kill My Vibe” e “HUMBLE.”. E ainda encerrou com “All The Stars”, parceria com a revelação SZA, presente na trilha sonora de “Pantera Negra”.



Ao contrário do que rolou com Post Malone na noite anterior, Kendrick foi de poucas palavras: agradeceu o carinho dos fãs e pediu pra que cantassem ao longo do show, que não foi transmitido na TV. A interação mais marcante, sem dúvidas, fica para o final, quando o rapper brinca sobre não querer sair do palco e, ainda sob o arranjo de “All The Stars”, garante: eu vou voltar.

Com letras que discutem sobre o racismo e violência racial dos EUA, ficou difícil esconder o incômodo em meio ao público majoritariamente branco presente no festival. Muitos eram fãs, usavam camisetas e gritavam com cada uma de suas rimas, mas também houve quem estivesse apenas pelo hype ou vacilasse em repetir expressões racialmente problemáticas, como a palavra “n*gga”, equivalente a “criolo” em inglês, e se apropriasse de trejeitos estereotipados que provavelmente não utilizariam se estivessem no palco vizinho, ao som de Years & Years. Se já conheciam o som do rapper, faltou se aprofundar na interpretação das letras.



Valendo a máxima seria-trágico-se-não-fosse-cômico, uma mulher branca que assistia ao show não hesitou em alertar a amiga, também branca, ao ver uma bandeira dos EUA exposta no telão: tinha certeza de que a próxima música seria “This is America”. O que ela provavelmente não sabia é que, na verdade, esse é o hit de outro músico, o também talentosíssimo Childish Gambino.

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