Parabéns, Twitter: o novo disco do Little Mix se chama "LM5"

Vitória da internet! Nessa segunda (15), as meninas do Little Mix anunciaram que seu quinto disco levará o nome de "LM5", a mesma sigla usada pelos fãs nas redes sociais para se referir ao material, e estará entre nós no dia 16 de novembro.

"Trabalhamos muito nesse álbum, estamos muito orgulhosas e podemos honestamente dizer que este é nosso disco favorito"


Nas redes sociais, o grupo deu detalhes das três edições que serão lançadas para o "LM5". A primeira, standard, terá 14 faixas, incluindo o single "Woman Like Me", com a Nicki Minaj.


Já a versão deluxe contará com mais 4 faixas, novas fotos no encarte e um livreto em capa dura. 


Para finalizar, a versão super deluxe do "LM5" terá uma capa exclusiva, fotos e vídeos, além de notas escritas a mão por Jade, Jesy, Perrie e Leigh-Anne. 


O álbum estará disponível para pré-venda nessa sexta, 19 de outubro, quando muito provavelmente conheceremos a tracklist completa e, quem sabe, mais algumas parcerias animadoras. 

Crítica: acredite no hype, “Nasce Uma Estrela” é fenomenal na tela (e nos alto-falantes)

Indicado a 08 Oscars:

- Melhor Filme
- Melhor Atriz (Lady Gaga)
- Melhor Ator (Bradley Cooper)
- Melhor Ator Coadjuvante (Sam Elliott)
- Melhor Roteiro Adaptado
- Melhor Canção Original
- Melhor Fotografia
- Melhor Mixagem de Som
* Crítica editada após as indicações ao 91º Oscar

Atenção: a crítica contém spoilers para quem assistiu a nenhuma das quatro versões de "Nasce Uma Estrela".

Quando foi anunciada a quarta versão de "Nasce Uma Estrela" (A Star is Born), achei que seria uma bomba, confesso. Remakes, por si só, carregam uma área de desastre pelos inúmeros exemplos malfadados que temos, e, se não bastasse, era Lady Gaga que viria no papel da (nessa versão) aspirante a cantora em busca do estrelato. Caso você me conheça sabe: eu sou muito fã da Gaga cantora. Cantora.

A vencedora do Globo de Ouro mais comprado dos últimos tempos já passeou pelo cinema em pontas - "Machete Kills" e "Sin City 2" - e na tevê, com destaque a "American Horror Story: Hotel" (que a fez assinar o cheque à Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood). Quando as pontas não dispuseram de espaço suficiente para sabermos qual era a da atriz, em "Hotel" consegui perceber o quão rasa era sua atuação: ela posava ao invés de atuar. Em seus clipes, Gaga executava maravilhosamente bem sua louca persona, então onde estava isso?

A soma da equação "remake + Gaga" era um sinal vermelho. O filme foi jogado de um lado para o outro, mudando as datas de lançamento até cair em outubro, quando a corrida para o Oscar começa. Estaria a Warner realmente confiando no potencial do filme? Assim que apareceu no Festival de Veneza, a crítica foi assustadora: todos caíram de amores pela obra, que recebeu aclamação universal. Não era possível sair algo de errado dali, mas ainda assim me mantive cético.


Corri então para a primeira sessão de estreia que pudesse para finalmente comprovar se eu estaria do lado da crítica em geral ou se seria mais um exemplo que me faria nadar contra a maré (já estou acostumado). Felizmente, estou do lado dos que amam "Nasce Uma Estrela". Um breve resumo da obra: Jack Maine (Bradley Cooper, que também dirige o longa na sua estreia na posição) é um consolidado e alcoólatra músico que um dia conhece Ally (Gaga), reclusa em pequenos bares cantando covers. Jack então encoraja a mulher a cantar suas próprias músicas, e dali surge não só uma estrela, mas também um novo amor.

A produção já inicia metendo o pé na porta com Cooper revelando que, além de ótimo ator, canta DEMAIS. "Nasce Uma Estrela" é aberto com "Black Eyes", um rock insano bem Queens of The Stone Age para colocar o público no clima necessário. O rápido corte joga Jack dentro do carro após o show e, com o rosto coberto por sombras, vai direto na garrafa de uísque. Em seguida surge Ally, saindo do trabalho para o bico de cantora em um bar drag (com a Shangela e a Willam de "RuPaul's Drag Race"!), não sem antes ser abusada verbalmente pelo chefe aos gritos. É aí que surge o nome do filme em grandes letras vermelhas, no melhor estilo Hollywood clássica.

O caminho dos dois se esbarra quando Jack entra sem pretensões no bar de Ally, que canta "La Vie en Rose", o suficiente para o cantor querer saber mais sobre aquela estranha mulher, ou melhor, saber mais daquela incrível voz. Ou ambas. A timidez de Ally vai aos poucos derretendo diante do charme de Jack, e ela revela que, apesar dos vocais, nunca conseguiu ir além de covers em bares por causa do seu nariz - "Todos adoram como eu canto, não como eu pareço". Quando o homem conta mais sobre sua infância, ela rapidamente surge com uma letra, provando ser muito mais que uma vocalista, mas uma compositora. Jack sabe que está diante de algo muito grande.


Em um grande show, ele diz que vai cantar a tal música composta por ela, e pede para que Ally se junte a ele no palco, desesperando a mulher. Enquanto Jack canta os primeiros versos, a câmera se mantém por uns bons segundos diante do rosto de Ally, sem cortes. As expressões dela se tornam uma verdadeira montanha-russa de emoções, até que ela vai com a cara e a coragem para a frente do palco. A sequência é a comprovação absoluta de toda a força de "Nasce Uma Estrela" como potência audiovisual: não só as performances dos dois atores são fabulosas - o trajeto de total pânico de Gaga até o entendimento da sua própria capacidade é avassalador - como a canção - "Shallow" - é, talvez, a melhor música de qualquer filme lançado no ano.

Após o show, Ally vislumbra o quão fundo é o real problema de Jack: o alcoolismo. O cara desaba quase em coma, sendo carregado pelo empresário-e-irmão-mais-velho Bobby (Sam Elliott, em ótima forma). O roteiro costura a relação entre Jack e Bobby exemplarmente, fomentando densa carga emocional. Os personagens são o que são por um amontoado de situações no passado, e traumas não só moldam como mudam para sempre quem somos.

"Nasce Uma Estrela" também desenvolve a relação entre Jack e Ally da forma como deve ser. Seguimos todos os passos na construção desse amor e fica sempre claro como aquelas duas pessoas tão machucadas pelo tempo estão fortemente se abraçando a fim de juntar seus cacos. Não temos um belo e romântico conto de fadas, e sim uma ligação humana e lotada de falhas. Caso não resolvamos nossos demônios internos, eles vão inevitavelmente emergir e afetar o outro.



Enquanto isso, Ally vira peça fixa nos shows de Maine, acrescentando cada vez mais as músicas escritas por ela na setlist. Não demora até que um empresário surja oferecendo um grande contrato para que Ally grave seu primeiro álbum, o que gerará atritos na relação: ela não poderá mais viajar em turnê com Jack a fim de gravar o cd, fazendo-o afundar ainda mais no álcool e cocaína.

A gravadora então repagina a imagem de Ally: muda a cor dos seus cabelos e a afasta do country/rock de Jack para músicas mais pop, como a deliciosa "Why Did You Do That?", apresentada no Saturday Night Live (!), o que a rende três indicações ao Grammy. O novo cenário de sucesso da mulher torna Jack destrutivo e vingativo, dizendo que tem vergonha do que ela é agora, além de chamá-la de feia. O homem vai no imo de toda a insegurança de Ally como reflexo da própria insegurança: ele não sabe administrar vê-la crescendo enquanto ele só cai.

A noite do Grammy - cena clássica de todas as versões de "Nasce Uma Estrela" (mudando apenas a premiação, sendo o Oscar nas duas primeiras) - é a erupção de toda a ruína de Jack: de uma só vez ele deixa de ser a atração principal de uma performance para virar mero guitarrista, sendo substituído por um cantor mais novo; e, como se não bastasse, Ally vence o Grammy. Durante o discurso de agradecimento, Jack, absolutamente drogado, urina no palco e desmaia, arruinando ao vivo o momento da mulher. Não apenas um dos melhores da película como a melhor sequência entre todas as quatro versões.


Daí para frente é ladeira abaixo. Mesmo passando uma temporada na reabilitação, a culpa pelo peso que exerce sobre Ally é grande demais e Jack se suicida. A fita já deixa anunciada sua morte logo na segunda cena, lá no início, quando o enquadramento pega Jack dentro do carro e, através da janela, vemos um letreiro como várias forcas. A fotografia é deveras respeitosa, e filma a morte do protagonista sem glamorização e fetichização. É tudo captado em closes ou bem distante, sem acompanhar o derradeiro momento.

Por ser a terceira recontagem da mesma história, é impossível não cair na comparação. O que faz a versão de Cooper a melhor das quatro é a mudança de direcionamento do roteiro (co-escrito pelo próprio). Antes era a personagem da estrela em ascensão que dominava a fita - Janet Gaynor, Judy Garland e Barbra Streisand, respectivamente - com o papel do marido falido servindo quase como coadjuvante. Cooper coloca seu personagem no holofote principal, dando um estudo para todo o seu vício gerado pela depressão. O suicídio de Maine nunca recebeu o tratamento devido nos filmes anteriores, finalmente sendo um ato de reação dos problemas psicológicos do homem, e não mera reviravolta para dar peso à protagonista. Maine aqui não é alavanca de condução da história, e sim a própria história.

Se todos os atores que interpretaram Maine eram ofuscados por suas co-protagonistas, Cooper em momento nenhum deixa a cena ser assaltada, entregando a melhor performance de sua carreira com esse decrépito músico com ares de Jeff Bridges. Sua estreia como diretor também é um sucesso, pecando apenas na hora de ditar a montagem, que em alguns momentos soa deslocada e com cortes que não transmitem suavidade.


Mas não se engane: Lady Gaga está brilhante. Fica difícil imaginar outra atriz no lugar dela, que não só exala os pormenores psicológicos de Ally como possui os traços físicos perfeitos para colocar os pés da personagem no chão. Completamente despida de toda a parafernália que a fez famosa, Gaga transborda vulnerabilidade e é uma forte candidata ao Oscar de "Melhor Atriz" não pelas sequências no palco, mas sim pelas pequenas cenas, pelos contatos intimistas que mais parecem espontâneos que fincados sob um roteiro - a cena da banheira vem logo à mente. Todavia, é óbvio que sua performance musical é sem precedentes. De "Always Remember Us This Way" à pop "Heal Me", Gaga só nos recorda que é uma das maiores vocalistas do nosso tempo.

Falando nas músicas, ah, as músicas... A trilha sonora de "Nasce Uma Estrela" é fenomenal em todos os aspectos. Dá absoluto prazer ver uma coleção de músicas que tanto funcionam sozinhas como são imprescindíveis para o plot. Da porrada que é "Shallow" e sua honesta letra sobre manter-se longe do superficial, até o final irretocável com "I'll Never Love Again" (não segure as lágrimas), com Gaga em seu momento Mariah Carey, é impossível não se emocionar com a música do filme, uma sucessão de clássicos - gravados ao vivo. Sair da sessão cantarolando as faixas é caminho sem volta.

Todas as dúvidas ao redor de "Nasce Uma Estrela" são bombardeadas com argumentos audiovisuais do seu esplendor. Um dos raros exemplos de remakes que não são só realizados da maneira correta como superam seus originais, a obra deixa de ser mera viagem aos bastidores da indústria do entretenimento ou mais uma platônica história de amor para realizar um estudo necessário sobre a fragilidade da mente humana e nossa sucessão diária à ruína e ao sucesso. Se sua maior curiosidade é ver Lady Gaga sem maquiagem ou vestido de carne, prepare-se para ser arrebatado pela avalanche de talento que é "Nasce Uma Estela", um espetáculo na tela (e nos alto-falantes).

O novo single da Astrid S, “Emotion”, é a única coisa que você precisa ouvir hoje

Após três anos promovendo 2 EPs e diversos singles, a norueguesa Astrid S chegou com a primeira amostra de seu disco de estreia, a ótima e madura “Emotion”, lançada nessa sexta (12).

Produzida pelo sueco Ali Payami, mais conhecido por seus trabalhos com Ariana Grande e Taylor Swift, “Emotion” é diferente das últimas músicas lançadas por Astrid, como “Such A Boy” e Think Before I Talk”, e mostra uma clara evolução no som da garota. 

Sintetizadores raivosos misturados a tambores ao fundo e samples de assobios transformam a faixa em um desabafo poderoso e irritado sobre alguém que se foi no minuto que abriu uma ferida nela. Parece que Astrid entende o seu diferencial na industria, tanto sonora como liricamente, e está pronta para explorar e ir cada vez mais fundo em seu primeiro álbum.

É o tipo de música que gostaríamos de ter ouvido da Katy Perry em seu “Witness” e que, justamente por ter vindo de uma novata, nos impressiona.


O álbum de estreia da Astrid S ainda não tem nome nem data de lançamento, mas terá produções do Cass Lowe, nome por trás de “Such A Boy”, e Oscar Holter, produtor de  “Dance To This”, parceria de Troye Sivan com Ariana Grande, e “Dancing With Our Hands Tied”, da Taylor Swift. Nomes bons, hein?

O novo disco da Jess Glynne, “Always In Between”, é perfeito para melhorar seu dia

Sabe aquelx amigx superpositivo sobre a vida? É a Jess Glynne. Em seu segundo álbum, “Always In Between”, liberado nesta sexta (12), a britânica vai ainda mais longe com a ideia de que “sempre há uma luz no fim do túnel”, explorada no “I Cry When I Laugh”, e nos trás um material para refletir sobre as coisas boas do dia a dia. 

Sensação do Reino Unido (ela já tem sete #1s por lá, tudo isso em pouquíssimo tempo de carreira), Jess é mestre em ver o lado positivo de tudo. Em “Thursday”, composta em parceria com Ed Sheeran e Steve Mac, esse último responsável pela produção, ela fala muito sobre sua insegurança, mas afirma que não vai usar maquiagem nessa quinta porque “quem ela é já é suficiente”

Já em “I’ll Be There”, um de seus #1s, e “All I Am”, essa com vídeo gravado no Rio de Janeiro, ela lembra de seus amigos e mostra que sempre estará ao lado deles, em todos os momentos difíceis, afinal ela só é o que é porque eles são o que são. Ó que lindo, gente! 



Em “Rollin”, uma das melhores músicas do disco, a cantora coloca aquela pessoa que sempre tenta diminuir os outros e agir como se não se importasse com ninguém no seu lugar: “foda-se seus jogos, não é assim que eu vivo!”, ela diz. E em “These Days”, mais um dos seus #1s na terra da Rainha, ela diz que depois que a tempestade passar vamos rir disso do que ficou no passado. E, às vezes, isso é tudo que a gente precisa ouvir, né?


Cheio de percepções positivas sobre a vida, tudo isso permeado pelo melhor do pop britânico, com muitas batidas eletrônicas, o “Always In Between” é um sopro de ar fresco e nos ajuda a lembrar que momentos complicados vem e vão, mas a vida continua e vale muito a pena ser vivida. 

Militar é essencial: Little Mix lança a poderosa "Woman Like Me", com a Nicki Minaj

Elas estão de volta! Como todo final de ano a gente já sabe, as meninas do Little Mix estão prontas para começar uma nova era. O primeiro single do quinto disco da girlband é a viciante "Woman Like Me", uma parceria com Nicki Minaj e que chegou ao mundo nesta quinta (11). 

Além de Nicki, Ed Sheeran e Jess Glynne, artista de enorme sucesso no Reino Unido, estão envolvidos na composição, junto com Steve Mac, nome por trás de "Shape Of You" e que também assina a produção da música. Receita para um hit, né?

Refrescante e bem chiclete, com um refrão simples e fácil de pegar, "Woman Like Me" tem influências que vão do reggae ao dancehall, distanciando o som das meninas do que vimos no trabalho anterior, o "Glory Days", que também trazia um ar tropical, mas bem mais eletrônico. 

A canção ganhou um lyric video lindíssimo, com uma estética bem interessante e que seria legal vê-las explorando nessa era. O clipe já foi gravado e deve chegar nos próximos dias. 



Sem tempo a perder, as misturinhas revelaram recentemente que já tem um segundo single escolhido e, apesar de não dizerem o nome, avisaram que faixa deve ser lançada nas próximas semanas. Alguns nomes de músicas que devem estar no material também foram revelados, sendo elas "Woman's World", "Strip" e "Think About Us". Bem empoderadas sim!

O novo disco do Little Mix ainda não ganhou seu título, mas, segundo rumores, estará entre nós no dia 16 de novembro. 

Ariana Grande lança clipe de "breathin"... estrelando seu porquinho de estimação

Ahn? 

Ariana Grande tem um hit espontâneo em mãos. “Breathin” tem se saído muito bem e isso sem a cantora fazer nenhum esforço para promovê-la. Aí que, então, ela resolveu lançar um clipe para a música nesta quarta (10), estrelando... seu mais novo porquinho.

É sério, gente. São 3 minutos e 18 de muita fofura do mais novo bichinho de estimação de Ariana, enquanto ele anda pela cama dela e... é isso. É um porco, né, gente, não dá pra esperar que ele faça muita coisa.


Você queria conceito, cenários e looks incríveis? Só lamento.

Nesta quarta mesmo, Ariana foi ao Instagram agradecer por ter “breathin” e “God is a woman” no top 20 das rádios norte-americanas. Na postagem, ela disse que estava tentando gravar um clipe para a canção e torceu pra que ainda estivesse em tempo de fazer isso.


Porém, ela confirmou em um comentário no Insta do perfil Pop Crave que, sim, esse clipe é o vídeo oficial. Nós oficialmente não estamos entendendo mais nada.


Miga, ainda tá em tempo de fazer um clipezão da p****, tá?

Camila Cabello encerra sua primeira era solo com clipe para versão orquestral de "Consequences"

Camila Cabello está pronta para encerrar sua primeira era solo e, para fechar esse capítulo de sua carreira, escolheu “Consequences” como single final do “Camila”. A cubana relançou a canção nesta terça (09) com uma nova roupagem: em versão orquestra.

No maior estilo “quem gostou, gostou. Quem não gostou, vai ouvir outra música no Spotify”, Camila justificou a escolha da faixa mandando uma indireta mais do que direta para todos que clamaram por “She Loves Control”: “Muitas pessoas dizem que baladas são ‘arriscadas’ e com cada uma que eu escolhi parece que eu tenho três cabeças, porque as pessoas sempre querem que você chegue com uma música que soa como algo que já está nas rádios".

“Seria seguro para mim fazer outra música que soa como ‘Havana’ ou outra canção agitada, mas meu objetivo é me desafiar a não fazer o que parece previsível ou óbvio, fazer coisas que me animem e dar a vocês a mais honesta representação de quem eu sou através da música”.


Confira o texto completo, em inglês, no Instagram dela:




a new version of consequences called consequences (orchestra) is gonna come out tomorrow night at midnight ET, and it’s going to be the song I choose as my last single from my album- a lot of people say ballads like this are “risky” and with every single i’ve picked i get looks like i have three heads, because people always want you to go with a song that sounds like something that’s already on the radio. it would be playing it safe for me to make a song that sounds like Havana or another uptempo song, but to me, my goal is to challenge myself by not doing what feels predictable or obvious, to do things that excite me, and give you the most honest representation of who I am through music. i know sometimes it’ll work and other times it’ll fail, but thats okay with me. no matter what this song does, i wanted to close this era finishing on a song that makes you feel, that makes you think about someone you loved and lost, that makes you think about what it’s like to love someone so deeply. if this era tugs on your heart strings even a little bit, that’s all i care about. the video comes out very soon and it’s the one I’m proudest of so far, and I’ll be performing this at the AMA’s in a couple days. love only, Camila
Uma publicação compartilhada por camila (@camila_cabello) em


Então é isso, galera. Dispersa, dispersa!

"Consequences (orchestra)" foi produzida por Emile Haynie, mais conhecido por seus trabalhos com a Lana Del Rey, e não ficou muito diferente de sua versão original. Arriscamos até dizer que ficou menos radiofônica. Mas tentar algo diferente é isso aí, né? E, vale lembrar, Camila apostou em "Havana" quando ninguém acreditava no sucesso da música. Vamos ver se a história se repete. 



Já o clipe da canção foi liberado nesta quarta (10), dia seguinte a performance de Camila no AMA's. A produção, dirigido por Dave Meyers, nome por trás de “No Tears Left To Cry”, da Ariana Grande, conta com a participação do ator Dylan Sprouse e usa de vários efeitos especiais para mostrar a cantora lidando com lembranças quase palpáveis de um relacionamento que parecia perfeito e, então, foi se deteriorando com o tempo. Olha. essa. bad.



Mas, e aí? Pra você, Camila acertou em apostar no inesperado ou deveria ter dado aos gays tudo que eles queriam mesmo?

Azealia Banks terá Linn da Quebrada, Pepita, Lia Clark e BATEKOO nos shows do Rio e SP

Ela tá chegando, gente!

Com seus sabonetes e trabalhos lançados após o disco “Broke With Expensive Taste”, incluindo o hit atemporal “Anna Wintour”, a rapper e cantora Azealia Banks desembarcará no Brasil em novembro para uma série de shows à convite do Descobrir Música e, durante sua passagem por São Paulo e Rio de Janeiro, contará com reforços muito bem-vindos durante suas apresentações.

Em ambos os shows, a artista trará a participação de nomes influentes da música negra e LGBTQ brasileira, incluindo Linn da Quebrada, Lia Clark e Mulher Pepita



Fora as cantoras, o show ainda contará com uma after party que ficará a cargo de ninguém menos que o pessoal da BATEKOO, uma festa totalmente voltada ao público negro, famosa por seus fervos que já acontecem em SP e na cidade maravilhosa. After mais do que propício, né?



O show de Azealia no Rio acontecerá no dia 10 de novembro, no Sacadura 154, e em São Paulo no dia 16, no Tropical Butantã, e se você ainda não comprou seu ingresso, tem uma oportunidade boa aqui: nós fomos convidados pra ser um dos embaixadores dos shows da Zezé no Brasil e, com isso, descolamos um desconto de 25% nos ingressos. É só comprar usando o código “ITPOP”. Reis acessíveis fazem assim. Os ingressos estão disponíveis no site da Eventbrite.

Ainda neste ano, é esperado que Azealia lance seu novo disco, “Fantasea: The Second Wave”, no qual deverá incluir “Anna Wintour” e músicas como “Treasure Island” e “Escapades”. No Brasil, seu repertório também deverá incluir uma versão para o clássico da bossa  nova “Chega de Saudade”, composto por Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

Dossiê Oscar: “Roma” e “Nasce Uma Estrela” abrem a corrida dourada como favoritos

Outubro chegou, e com ele o início da corrida para o Oscar 2019! Os nomes mais sedentos por um careca dourado começam a estrear, a lista de selecionados para o prêmio de "Melhor Filme Estrangeiro" está fechada e as campanhas ligam seus motores. A partir de hoje até a premiação, o Cinematofagia vem mensalmente com análises sobre os favoritos para as principais categorias da noite.

Os dossiês são uma computação de recepção crítica, bilheteria e apostas dos maiores nomes do cinema ao redor do mundo. Claro, tudo pode mudar e os vencedores serem aqueles que quase ninguém apostava, porém as tendências tendem a se mostrarem corretas até o anúncio de "Melhor Filme".

E ainda há muita água para correr, com diversos prêmios da crítica e indústria para fortalecerem ou mudarem todos os favoritos - Globo de Ouro, BAFTA, Critics' Choice e tudo mais. Sem mais delongas, eis os favoritos ao Oscar 2019 em outubro.


MELHOR FILME

Disputa: Roma X Nasce Uma Estrela

A maior e mais disputada categoria do Cinema pode ter até 10 indicados, o que abre o leque de possibilidades. Porém a briga está entre "Roma", de Alfonso Cuarón, e "Nasce Uma Estrela", de Bradley Cooper.

"Nasce Uma Estela" é, de longe, a maior surpresa do ano: ninguém esperava toda a aclamação que vem recebendo desde a estreia no Festival de Veneza. O filme, já chamado de clássico, é a terceira refilmagem do original de 1937, e resume todo o esplendor de Hollywood, discutindo os altos e baixos do estrelato. Ainda carrega o peso de suas estrelas estarem em cadeiras de estreia: é o primeiro filme de Cooper como diretor e o primeiro papel protagonista de Lady Gaga.

Do outro lado temos "Roma". Cuarón já é duas vezes vencedor do Oscar e tem o filme mais bem avaliado de 2018 até agora. Selecionado pelo México para a vaga de "Melhor Filme Estrangeiro", a aclamação da obra encontra vários percalços que o distanciam do careca de "Melhor Filme": 1, é uma obra falada em língua não-inglesa; 2, filmado inteiramente em preto e branco; 3, com todos os atores desconhecidos; e 4, distribuído pela Netflix.

O combo já é mais que o suficiente para afastar os conservadores votantes da Academia, que ainda olham torto para a Netflix - "Lágrimas Sobre o Mississipi" conseguiu esse ano aparecer em quatro categorias, no entanto, em nenhuma das principais - além do fato que nunca um filme estrangeiro roubou a estatueta de algum falado em inglês - "Amor" e "Z" chegaram perto. Se há algum filme capaz de quebrar essa maldição, esse filme é "Roma".

Principais candidatos:
Roma (idem)
Nasce Uma Estrela (A Star Is Born)
A Favorita (The Favourite)
Infiltrado no Klan (BlackKklansman)
If Beale Street Could Talk (idem)
O Primeiro Homem (First Man)
Green Book (idem)
Pantera Negra (Black Panther)
Boy Erased (idem)
As Viúvas (Widows)

MELHOR DIREÇÃO

Disputa: Roma X A Favorita

Cuarón está com cara de que leva o segundo Oscar de "Melhor Direção" - levou o primeiro com "Gravidade". O que pode impedi-lo são os mesmos motivos que o distanciam de "Melhor Filme", mas em "Direção" o peso não é tão grande e o ovacionado trabalho do mexicano pode mais uma vez ser premiado.

Quem está na cola dele é Yorgos Lanthimos, diretor do tresloucado "A Favorita". Outro a estar na lista dos melhores do ano pela crítica internacional, Lanthimos já bateu na trave com "Dente Canino" e "O Lagosta", indicados aos prêmios de "Filme Estrangeiro" e "Roteiro Original". Outros que correm na cola são Barry Jenkins, diretor de "Moonlight"; Bradley e sua badalada estreia; e Spike Lee, que voltou com tudo em "Infiltrado na Klan". Fun fact: caso Cuarón vença, será a quinta vez que um latino leva a categoria nessa década - e apenas um norte-americano venceu: Damien Chazelle por "La La Land". Trump chora.

Principais candidatos:
Alfonso Cuarón - Roma
Yorgos Lanthimos - A Favorita
Barry Jenkins - If Beale Street Could Talk
Bradley Cooper - Nasce Uma Estrela
Spike Lee - Infiltrado na Klan

MELHOR ATRIZ

Disputa: Lady Gaga X Glenn Close

E "Melhor Atriz" mais uma vez traz a disputa elementar da categoria: uma atriz consolidada vs. uma novata. Os exemplos só dessa década: Jennifer Lawrence X Emmanuelle Riva, Julianne Moore X Rosamund Pike, Brie Larson X Charlotte Rampling, Emma Stone X Isabelle Huppert. 2019 caminha para o mesmo molde com Gleen Close X Lady Gaga. Close já era a favorita antes mesmo da corrida começar pelo papel em "The Wife", porém Gaga foi catapultada até o topo, conseguindo brigar pelo #1.

Close já foi indicada a vários Oscars, sem nunca ter um para chamar de seu. Muitos dizem que agora é a hora, contudo, o histórico não está ao seu favor: com exceção de Julianne More, todas as consolidadas perderam para as novatas. A premiação, que está cada vez mais desejando renovação, parece vir inclinada a premiar nomes novos e com maior apelo do público - e Lady Gaga é a pessoa ideal para isso. Ainda é cedo, mas hoje eu apostaria em Gaga - para o choque geral de todos que não esperavam muito de "Nasce Uma Estrela" (incluo-me aqui).

Principais candidatos:
Glenn Close - The Wife
Lady Gaga - Nasce Uma Estrela
Toni Collete - Hereditário
Viola Davis - As Viúvas
Olivia Colman - A Favorita

MELHOR ATOR

Disputa: Bradley Cooper X Lucas Hedges

Se Lady Gaga conseguiu ganhar o amor da crítica e despontar como uma das favoritas, Bradley Cooper não ficou atrás e é o atual favorito ao Oscar de "Melhor Ator" pelo seu papel de músico falido e alcoólatra. O ator já foi indicado QUATRO vezes, sem nunca ter vencido, e parece que a hora está chegando. E, assim como a categoria de "Atriz", temos aqui a briga entre um nome já largamente conhecido versus um mais fresco: Lucas Hedges. O garoto de apenas 21 anos é um dos melhores a surgirem através da nova safra, já concorrendo a "Melhor Ator Coadjuvante" por "Manchester À Beira Mar".

Todavia, ao contrário de "Melhor Atriz", a categoria masculina tende a premiar o consolidado - Gary Oldman bateu Timothée Chalamet, o favorito no início da temporada passada -, o que pende mais para o lado de Cooper o favoritismo. E, se Gaga levar, suas chances só aumentam, com o casal protagonista saindo premiado.

Principais candidatos:
Bradley Cooper - Nasce Uma Estrela
Lucas Hedges - Boy Erased
Willem Dafoe - At Eternity's Gate
Ryan Gosling - O Primeiro Homem
Viggo Mortensen - Green Book

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Disputa: Regina King X Nicole Kidman

O novo filme de Barry Jenkins estreou no Festival de Toronto e, claro, recebeu elogios sem fim. A unanimidade foi sobre Regina King, que já desponta como a favorita - o que é ótimo, visto que a atriz ainda seja tão subestimada. Ao seu lado surge Nicole Kidman pelo drama "Boy Erased". Kidman, que venceu o Oscar por "As Horas", está em fase de ressurgimento, sendo indicada na mesma categoria ano passado por "Lion". Mas o peso de Kidman já ter o dela, enquanto King não, pode mudar os rumos da noite. A verdade é que, tirando King, a categoria ainda está muito aberta.

Principais candidatos:
Regina King - If Beale Street Could Talk
Nicole Kidman - Boy Erased
Emma Stone - A Favorita
Margot Robbie - Mary Queen of Scots
Claire Foy - O Primeiro Homem

MELHOR ATOR COADJUVANTE

Disputa: Mahershala Ali X Timothée Chalamet

Mahershala Ali pode, dois anos depois do seu primeiro Oscar - por "Moolight" -, levar mais um. "Green Book" venceu o prêmio do público no Festival de Toronto e já se acendeu a luz verde para que o longa esteja entre as principais categorias; os holofotes logo caíram em cima de Ali. Quem parece ser a maior ameaça é Timothée Chalament por "Beautiful Boy".

Tanto ele como Ali são co-protagonistas em seus filmes, colocados na categoria de "Coadjuvante" para aumentar as chances de vitória - macete já bastante usado pelos estúdios, só ver Alicia Vikander vencendo "Atriz Coadjuvante" por "A Garota Dinamarquesa" sendo que ela é protagonista. Como os festivais geralmente não possuem uma categoria para coadjuvantes, tanto essa categoria como a de "Atriz Coadjuvante" ainda estão abertas para diversas mudanças nos próximos meses.

Principais candidatos:
Mahershala Ali - Green Book
Timothée Chalamet - Beautiful Boy
Sam Elliott - Nasce Uma Estrela
Daniel Kaluuya - As Viúvas
Stephan James - If Beale Street Could Talk


MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Disputa: Infiltrado na Klan X If Beale Street Could Talk

Briga de gigantes. De um lado Spike Lee com "Infiltrado na Klan", que continua seu cinema contra o racismo e tem o Prêmio do Júri de Cannes na conta. Do outro, Barry Jenkins e "If Beale Street Could Talk". Jenkins já mostrou seu talento para adaptações cinematográficas ao ganhar o mesmo prêmio com "Moonlight". A expectativa em cima de "Beale Street" é grande, principalmente pelo nível de "Moonlight", então se o sucesso se repetir, Jenkins pode conseguir novamente. O roteiro de "Nasce Uma Estrela" está na cola - adaptação mais aclamada entre todas as feitas, Bradley Cooper deve ser indicado aqui também.

Principais candidatos:
Infiltrado na Klan
If Beale Street Could Talk
Nasce Uma Estrela
O Primeiro Homem
Boy Erased

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

Disputa: Roma X A Favorita

A briga de "Melhor Direção" deve ser repetida em "Roteiro Original": "Roma" e "A Favorita" começam na frente. Os principais nomes a "Melhor Filme" acabarão entrando aqui - assim como no Oscar desse ano, que jogou "A Forma da Água", "Lady Bird", "Três Anúncios Para um Crime" e "Corra!" juntos -, então a briga vai ser definida no fim da temporada. O roteiro estrangeiro de "Roma" pode fazer com que "A Favorita" coloque a estatueta no bolso, porém será 2019 o ano que a Academia vai mudar o jogo?

Principais candidatos:
Roma
A Favorita
Vice
Green Book
No Coração da Escuridão 

MELHOR FILME ESTRANGEIRO

Disputa: Roma X Roma

"Melhor Filme Estrangeiro" é, de longe, minha categoria favorita de todo o Oscar, incluindo muitas vezes os melhores filmes da temporada. Em 2019 a disputa nem existe: "Roma" irá vencer. Filme mais aclamado do ano, vencedor do Leão de Ouro em Veneza e com chances em todas as principais vagas, Cuarón já pode preparar o discurso. Segundo ano seguido com o prêmio indo para um filme latino? Sim, por favor!

As outras quatro vagas ainda estão instáveis - a categoria teve as seleções encerradas há menos de uma semana -, mas os festivais são os principais indicadores para a lista final. "O Grande Circo Místico", representante do Brasil, não tem a menor chance - obrigado, Ministério da Cultura, por não escolher "Benzinho" ou "As Boas Maneiras", dois dos mais bem avaliados longas brasileiros de 2018 pela crítica internacional.

Principais candidatos:
Roma (México)
Garota (Bélgica)
Dogman (Itália)
Capernaum (Líbano)
Guerra Fria (Polônia)

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