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It's New: 7 músicas/clipes que saíram nesta semana e você precisa conferir! (24.01)

Seleção de sete novidades musicais que não apareceram no blog ao longo da semana mas que valem a sua atenção. Para conferir as edições anteriores do It's New, clique aqui e seja feliz.

'É parecido com o Born To Die', diz Lana Del Rey sobre 'Honeymoon', seu novo álbum, confira a entrevista!

É isso mesmo que você leu. O novo álbum de Lana Del Rey já está sendo produzido e se chama "Honeymoon" - quem revelou foi a própria numa entrevista à Billboard. Nos perdemos aqui, desculpe, vamos tentar. A musa dos lábios de 12kg voltou aos holofotes após dar vida à música-tema de "Grandes Olhos", novo filme de Tim Burton - canção esta concorrente ao Globo de Ouro de "Melhor Canção Original" e na briga ao Oscar - e aproveitou para já soltar vários detalhes do novo álbum.

Lana Del Rey anuncia datas de sua nova turnê pela América do Norte!

Sumida depois de lançar o clipe de Shades Of Cool, Lana Del Rey anunciou as datas da primeira parte da turnê de Ultraviolence, seu mais recente álbum. A cantora Courtney Love ficará responsável pelo show de abertura das oito primeiras datas.

Assista ao lyric video de 'Big Eyes', música de Lana Del Rey para o filme 'Grandes Olhos' de Tim Burton!

A Rainha das trilhas sonoras, Lana Del Rey, está de volta com mais uma música feita para o cinema, "Big Eyes", para o filme "Grandes Olhos" de Tim Burton, diretor de clássicos como "Os Fantasmas se Divertem", "Edward Mãos de Tesoura" e "Alice no País das Maravilhas".

Rainha das trilhas sonoras: Lana Del Rey é dona da música tema de 'Big Eyes', novo filme de Tim Burton!

Lana Del Rey parece não estar se importando tanto com seu último álbum, o elogiadíssimo "Ultraviolence". Certo que ela lançou três singles quase ao mesmo tempo ("West Coast", "Shades of Cool" e "Ultraviolence"), mas depois disso a promoção parou. Não nos desesperemos. Mais Lana Del Rey está chegando, pois ela dá voz à música tema de "Big Eyes", novo filme de Tim Burton.

V.N.P.D.S.S.: Eminem diz que vai socar a cara da Lana Del Rey e Azealia Banks a defende!

Você não pode dormir sem saber que, em meio a divulgação do disco "Shady XV", para comemorar os quinze anos de sua gravadora "Shady Records", Eminem lança um vídeo onde aparece, junto a outros rappers, fazendo um rap freestyle em que diz que vai socar a cara da Lana Del Rey!

Parece a Lana Del Rey na Vogue de 1969, mas é a modelo Beatrice Dautresme, especulada como sua avó

A internet é sempre a melhor casa para teorias conspiratórias das mais diversas origens, mas uma que já circula pela rede mundial de computadores há um tempo e só agora chegou até nós é sobre a cantora nova-iorquina Lana Del Rey, que depois da polêmica declaração sobre “querer estar morta”, aparenta ser a reencarnação de uma modelo que, por sua vez, foi como Avril Lavigne, “morta e substituída”.

Top 5: Ed Sheeran, Lana Del Rey, Timberlake e outras músicas que dariam perfeitas trilhas sonoras, com seus respectivos filmes ideais!


Falem o que quiser da saga inspirada nos livros da Stephenie Meyer, “Crepúsculo”, e todo seu mimimi sobre o vampiro brilhante, Edward Cullen, e seu amor pela humana inexpressiva, Bella Swan, mas enquanto os filmes deram um trabalho danado para a internet, que sustentou uma leva de quotes sobre um amor eterno que durou semanas ou suspiros virtuais para o vampiro galã, eles também deixaram uma herança e tanto para os longas que chegaram aos cinemas mais tarde: suas trilhas sonoras.

Desde o primeiro dos cinco filmes, “Crepúsculo” contou com toda uma preocupação especial para as suas trilhas, o que rendeu diversas participações invejáveis, além de apostas em novos nomes, com canções que faziam muito sentido se colocadas no contexto de sua história. Nesta, Paramore conquistou seu primeiro hit, Muse também não ficou pra trás, Linkin Park, Christina Perri e mais uma série de nomes. Mais tarde, tivemos então outras surras de trilha com “Jogos Vorazes”, “O Grande Gatsby”, “The Hobbit”, “As Vantagens de Ser Invisível”, entre outros, e pensando nisso, decidimos montar um TOP 5 com músicas que dariam belas trilhas sonora com os respectivos filmes que elas combinariam. Vamos conferir?

Lana Del Rey é a noiva abandonada no solitário e simplista clipe de "Ultraviolence", assista!


Depois de reinar no mundo inteiro com o lançamento do seu novo disco, "Ultraviolence", que rendeu o primeiro #1 nos EUA, Lana Del Rey partiu para a maratona de clipes para os singles que antecederam o álbum ("West Coast", "Shades of Cool", "Ultraviolence" e "Brooklyn Baby"). Chegou a hora do terceiro e faixa-clipe.

O clipe é inteiramente simplista: Lana vaga melancolicamente vestida de noiva até entrar numa igreja para a marcha nupcial, porém a igreja está vazia. Filmado com os mesmos filtros envelhecidos de "Summertime Sadness", o clipe poderia sim render algo espetacular pela temática fortíssima da canção, mas vai ver que foi esse exato ponto que o fez ser tão básico - um clipe de uma música com violência doméstica como tema não iria agradar, certamente -, tanto que não foi postado nem no canal VEVO da cantora nem o seu canal oficial, e sim no canal Noisey. Apesar da simplicidade crua, o clipe não foge da temática vintage de Lana, então já estamos acostumados, né?

Assista ao clipe (e que venha "Brooklyn Baby"):

Ed Sheeran, Lana Del Rey, Iggy Azalea... Saiba quais são os 100 discos mais baixados ilegalmente neste ano (até agora)!


Não é novidade pra ninguém que as gravadoras continuam lutando para adaptar os seus produtos a era digital, enquanto familiariza o público aos poucos com os novos meios de consumo, como os famigerados streamings, mas a pirataria não deixou de ser um problema para elas na atualidade e, com a internet, as coisas ficaram ainda mais complicadas, visto que o termo não se aplica a uma comercialização indevida, mas sim a sua distribuição ilegal, gratuita, sem que o selo ou o artista saia ganhando de forma alguma.

O site Digital Music News realizou uma pesquisa com base nos downloads do The Pirate Bay, um dos mais famosos e acessados sites de torrents (um diferente formato de download, onde o usuário depende do número de conexões que viabilizem a disponibilidade do arquivo com maior velocidade, como você deve saber) e revelou então uma lista com os 100 discos mais baixados ilegalmente pelo site só neste ano. 

Entre tantos títulos, a lista conta não só com álbuns, mas também EPs singles, e temos nomes como Katy Perry, Lady Gaga, Ellie Goulding, Sam Smith, Beyoncé, entre outros, os dez mais, porém, são os que impressionam, tendo como líder da lista o britânico Ed Sheeran e seu novo álbum, "x", seguido de Avicii ("True"), Lana Del Rey ("Ultraviolence") e Iggy Azalea ("The New Classic"). Confira abaixo:

1) Ed Sheeran – x
2) Avicii – True
3) Lana Del Rey – Ultraviolence
4) Iggy Azalea – The New Classic
5) John Legend – All Of Me
6) Michael Jackson – XSCAPE
7) Pharrell Williams – G I R L
8) Imagine Dragons – Night Visions
9) Trey Songz – Trigga
10) Billboard Top 40

Para ver a lista completa, é só clicar aqui.

Atualmente, como citamos, uma das principais respostas das gravadoras ao consumo ilegal de músicas pela internet foi o stream, que permite a audição de canções na íntegra, sem que elas precisem ser baixadas no computador. Por aqui, sites como Rdio, Deezer e Spotify já oferecem tal serviço, sendo o último o mais atraente, na nossa opinião, além de, por enquanto, oferecer um serviço totalmente gratuito, o que já dá uma boa vantagem aos que não estão dispostos a gastar Dilmas com seus ídolos.

Billboard elege seus 10 álbuns favoritos de 2014 (até agora) e tem Lana Del Rey, Lykke Li, Pharrell e mais, confira!


A Billboard, seguindo o blog mais cremoso do universo (leia-se: a gente rs), também divulgou sua lista com os 10 melhores álbuns de 2014 (até agora) (caso você tenha perdido a nossa é só clicar no link). It Pop criando tendências mundiais N.

Numa votação feita entre os editores da revista, os 10 listados para eles tem nomes conhecidos como Lana Del Rey, Pharrell, Lykke Li e Sam Smith, até os who?, como Sylvan Esso e The War On Drugs. É essa a hora para irmos atrás de novos nomes, certo? Sobre os álbuns mais conhecidos a Billboard comenta:

“I Never Learn” – Lykke Li: A solitária mulher no centro do terceiro álbum de Lykke Li pode não parece nada com o duende do debut album de 2008, "Youth Novels", mas a cantor e compositora sueca ainda está bombeando ganchos enormes e poderosos versos - só que as sombras são muito mais escuras agora.

“G I R L” – Pharrell Williams: Pharrell parece revigorado em "G I R L" em comparação com sua monótona estreia em "In My Mind", colocando as rimas de lado e operando como um mestre de cerimônias com gingado ao lado de Miley Cyrus, Justin Timberlake, Alicia Keys e Daft Punk.

“In The Lonely Hour” – Sam Smith: A voz aveludada de Sam Smith estava ganhando muita agitação antes de "In The Lonely Hour" chegar em junho, mas o álbum de estreia do cantor britânico bateu todas as expectativas, com Smith exibindo suas várias vulnerabilidades sobre uma suntuosa produção e uma presença vocal magnética.

“Ultraviolence” – Lana Del Rey: Não mais uma brincadeira para a geração Tumblr, Lana Del Rey desafiadoramente provou seu mérito artístico, lançando um dos álbuns pop mais hipnóticos do ano, uma coleção envolvente de contradições que não se podem deixar de tentar desvendar.

Só gente linda e bem com a vida, hein? O top completo, sem ordem de preferência, você pode conferir logo abaixo e ler os comentários completos (em inglês) clicando aqui.
“The Outsiders” – Eric Church
“I Never Learn” – Lykke Li
“Turn Blue” – The Black Keys
“G I R L” – Pharrell Williams
“Lost In The Dream” – The War on Drugs
“Pinata” – Freddie Gibbs + Madlib
“In The Lonely Hour” – Sam Smith
“Sylvan Esso” – Sylvan Esso
“Ultraviolence” – Lana Del Rey
“Everyday Robots” – Damon Albarn

Lana Del Rey morre afogada na versão do diretor de "Shades of Cool", assista!


Lana Del Rey há pouco tempo lançou o clipe cinematográfico para "Shades of Cool", seu novo single com o álbum "Ultraviolence" (leia nossa resenha para o mesmo aqui), onde ela nos apresenta seu sugar daddy em cenas lindas de morrer, e, como todos sabemos, ela nasceu para morrer, e é isso mesmo que acontece na versão director's cut do clipe de "Shades of Cool".

No melhor jeitinho "Born To Die" de ser, nossa rainha dos lábios incorpora o clipe de "Blue Jean" e cai na água até se afogar, mudando um pouquinho o rumo da versão original. Nada do que ela não tenha feito antes, né? Morrer é sua especialidade. Dirigido por Jake Nava (o mesmo diretor de "Single Ladies" da Beyoncé), o clipe pode (e deve) ganhar ao menos uma indicação no próximo VMA, porque tá só divino.

Assista ao clipe de "Shades of Cool (Director's Cut)" abaixo junto com a versão original e veja a diferença (montagem feita pelo Lana Del Lovers):

Glastonbury 2014: Lana Del Rey, Lily Allen, Imagine Dragons, Ellie Goulding e muito mais!


Como antecipamos ontem no post do Haim, rolou na última semana, na Inglaterra, o Glastonbury. Conhecido por ser o maior festival a céu aberto do mundo, ele acontece todo ano sempre no último fim de semana de junho. Entre as atrações do evento; shows de dança, teatro, circo e, claro, muita droga, digo, música, MUITA MÚSICA!

Sendo assim, nos acompanhe nessa seleção do que teve de melhor nos palcos do Glastonbury 2014.

Começamos com Lana Del Rey que subiu no Pyramid Stage na tarde de sábado e apresentou uma setlist em grande parte composta pelos hits da era Born To Die. Do último trabalho, Del Rey cantou apenas “West Coast” e “Ultraviolence”. O show completo você confere abaixo:



Observação para as reviews positivas que o show tem recebido, destacando a voz da Lana e a qualidade da banda que acompanha a moça no palco. Quem lembra daquele live de "Video Games" no SNL, em 2012, sabe exatamente a evolução que isso representa para a cantora.

Voltando ao Glasto, teve Lily Allen enchendo o palco de mamadeiras e aproveitando para dedicar a música “Fuck You” para Joseph Blatter, presidente da Fifa, segunda ela uma pessoa "irritantemente corrupta". Concordamos. Abaixo o show completo da nossa Sheezus.



Teve também Imagine Dragons tocando uma versão OMO Se Sujar Faz Bem de "Demons".




E Sam Smith, que batendo recordes de vendas com o seu álbum debut jura que só faz isso por amor.



E no final da tarde de domingo, fechando o festival com todo mundo on the floor acting crazy getting loco, Ellie Goulding. Tem show completinho também!



Ah, nos bastidores do evento alguns artistas foram convidados pela BBC para uma acoustic session. A Ellie cantou "I Need Your Love" e ficou uma delícia, vale a pena conferir aqui.

E isso não é tudo, teve várias outras performances maravilhosas, só clicar e assistir: M.I.A., The Black KeysLondon Grammar, The 1975, Lykke Li, Foster The People e Jake Bugg.

The Weeknd deve colaborar em breve com uma cantora mundialmente conhecida, arrisca algum nome?


Faz menos de um ano desde o lançamento do disco de estreia do cantor The Weeknd, "Kiss Land", mas ao que tudo indica, o americano já retornou aos estúdios e não deve demorar muito até que possamos ouvir algo novo com sua voz, tendo, inclusive, uma grande parceria a caminho (!!!).

Segundo Charlie Walk, o vice-presidente da gravadora Republic Records, subsidiária da Universal Music, o cantor é um dos primeiros que lhe vem a mente quando falam de artistas em desenvolvimento e muito talentosos e ele não vê a hora de lançarem um dueto que havia escutado de Weeknd com uma cantora próxima da gravadora e conhecida mundialmente.



Visto que a proximidade da artista em questão com a gravadora não significa, necessariamente, um contrato com eles, fica subentendido se a colaboração é ou não com um nome abaixo da Republic/Universal, mas o comentário do cara, pelo Instagram, já rendeu diversas apostas, indo da Lana Del Rey, com quem Weeknd mantém uma relação bem próxima, a cantora Lorde, passando ainda por Florence + The Machine, Ariana Grande, Beyoncé, Adele, Sia e mais uma série de nomes.

Sem saber se The Weeknd realmente começará a promover um novo álbum em breve, os fãs tem levado em consideração os lançamentos de cantoras que ainda estão por vir, tirando de questão os nomes que já lançaram materiais novos, mas é tudo bem incerto, visto que relançamentos também viabilizariam uma participação dele no "Ultraviolence" da Lana Del Rey ou no álbum autointitulado da Beyoncé, só pra citar alguns exemplos.

E assim, olha só o que a Lana e o Weeknd publicaram em seus respectivos Instagram há alguns meses:


Com exceção dos seus covers e remixes, como para "Royals" da Lorde e "Drunk In Love" da Beyoncé, o último lançamento solo de Weeknd foi a canção "Devil May Cry", da trilha-sonora de "Jogos Vorazes: Em Chamas", aonde ele também participa ao lado de Sia e Diplo em "Elastic Heart". 

Alguma suspeita quanto a tal colaboração do cantor?

Album Review: Lana Del Rey abandona a velha Hollywood para abraçar o indie rock em "Ultraviolence"


Se houve uma cantora da música contemporânea que viu sua carreira ascender de forma monstruosa essa cantora é Lana Del Rey. Nem ela (nem sua gravadora) achavam que ela se tornaria um ícone quando "Video Games", o primeiro single da cantora, saiu, lá em 2011. Mas ela conseguiu, tanto pelo seu visual retrô quanto por suas músicas.

Em 2012 veio então o debut album (na verdade o segundo da cantora, mas o primeiro com a persona Lana e o primeiro grande lançamento), "Born To Die". Apesar de não agradar tanto a crítica, o público aceitou o descontentamento contente de Lana e o álbum - e seus vários singles - viraram temas e hinos para inúmeras pessoas. A prova são as duas milhões de cópias vendidas só nos EUA e Reino Unido.

Depois de estrear de forma tão avassaladora um mal conhecido abateu à musa: o mal do segundo álbum. A pressão é enorme, e com a magnitude do "Born To Die" tudo se acentua. Eis que surge o "Ultraviolence". O título vem do livro/filme "Laranja Mecânica" e é o lema dos seus protagonistas. A "ultraviolência" significava a libertação anarquista das rédeas governamentais e do sistema por meio da violência, do caos. Nas mãos da Rainha do Posto de Gasolina o conceito se torna mais amplo e menos cru.

Produzido principalmente por Dan Auerbach, líder da banda The Black Keys, Lana deixa a sonoridade indie rock de Dan inundar as veias do seu álbum, descrito pelos dois como "monstro sonoro" e "quase inaudível". Vamos faixa à faixa dissecar esse monstro numa autópsia cuidadosa.

1) "Cruel World"

O "Ultraviolence" é aberto com sua maior música. Trazendo a nova roupagem de Lana, no começo parece que erramos de música e estamos ouvindo "Born This Way (Country Road Version)" da Lady Gaga, o que dá um sustinho por se tratar de Lana, mas a guitarra entrega o tom ao ritmo de "Cruel World" enquanto vocais cavernosos soltam "Todos sabem que eu sou a melhor, que sou louca". Poderia ser menor, mas o refrão e o pós-refrão são pesados e intensos.

2) "Ultraviolence"

Se há um tema que Lana adora é o amor sem limites, aquele que dói e mata. Já foram inúmeras músicas com esse amor doentio, de "Blue Jeans" até "Without You", mas é em "Ultraviolence" que esse conceito chega no nível abissal. A música claramente trata de violência doméstica - "ele me bate e parece um beijo". Aqui Lana ama da forma mais violenta possível (ultraviolentamente), e isso a destrói. De "Ele me machucou, mas eu senti como amor verdadeiro" até "Eu posso ouvir sirenes" (da polícia? ambulância?), "Ultraviolence" é uma música que faz jus ao seu nome: poderosa, devastadora e perigosa, mas parece um beijo.



3) "Shades of Cool"

Essa é a "Off To The Races" do "Ultraviolence". Lana e seu amado incorrigível, inatingível, inexorável. "Não posso entrar em seu mundo porque você vive em tons de frieza. Seu coração é inquebrável" é a evolução do "Meu velho homem é um homem mau, mas não posso negar o modo como ele segura minha mão". O refrão, como já foi afirmado, é aquele tema de 007 sem querer, e o solo de guitarra de Dan Auerbach no final é para matar qualquer um.



4) "Brooklyn Baby"

Escrita à quatro mãos - Lana e seu noivo maravilhoso Barrie O'Neill -, a música é ao mesmo tempo sobre o romance dos dois e uma homagem a Lou Reed, que faleceu pouco antes de compor com Lana. Fofíssima em proporções inigualáveis, o bebê do Brooklyn canta Reed enquanto o namorado toca guitarra. Ele é super legal, mas não tão legal quanto ela, que tem uma coleção de jazz sensacional. E ainda há tempo de falar sobre a Geração Beat em "Estou falando da minha geração, se não gostou tente nos superar. Beat it, baby". Daquelas músicas pra fazer serenata na janela. Notem os background vocals de Seth Kaufman no final. Arrepiante.



5) "West Coast"

"Lá na Costa Oeste eles tem um ditado: se você não está bebendo você não está jogando..." inicia Lana no lead single do "Ultraviolence". Ainda há algo a ser falado sobre essa obra-prima? Carregada de paixão, o declínio do instrumental entre a ponte e o refrão é como uma queda gloriosa num abismo sem fim, tudo feito de forma tão sutil e bem produzida - Auerbach novamente - que é quase sobrenatural. E ainda temos a versão "Radio Mix", que, incrivelmente, é tão magnífica quanto a original. "He's crazy y cubano como ya, ma love". Novamente: obra-prima.



6) "Sad Girl"

Custou a crescer, mas "Sad Girl" é uma interessante versão de "Boonie e Clyde", que, apesar de simplista, tem partes envolventes, como o baixo, o mellotron e o piano combinados na ponte "Mas você ainda não viu meu homem". Bem de mansinho a canção vai te apertando e quando chega no refrão você já é dela. "Eu sou uma garota triste, uma garota louca, uma garota má". Pode soar como filler pela simplicidade (e por vir depois de "West Coast"), mas dê uma chance, "Sad Girl" é delicinha demais.

7) "Pretty When You Cry"

Quase que uma continuação de "Sad Girl", só que mais chata e monótona, "Pretty When You Cry" cria um buraco no andar da carruagem por ser demasiadamente lenta e sem pique, tanto no seu instrumental, letra e vocais abafados e cheios de ecos, tornando tudo ainda mais pesado. Tem lá sua beleza na melancolia de Lana - como sempre - mas os versos são melhores que o refrão (e muito) e o botão de "Next" parece piscar. Próxima.

8) "Money Power Glory"

Com elementos gospel, "Moner Power Glory" é uma música que seria facilmente cantada por Madonna na sua fase "Like a Prayer". Os versos são contidos, porém o refrão nos joga com força num hinístico "Eu quero dinheiro, quero todo seu poder e toda sua glória", gradativamente crescendo com a guitarra arranhando ao fundo, até cair no "Aleluia!". Música para o próximo culto, só faltou um "Can I get an amen?" no fim. Eita hino maravilhoso, glorifica igreja!

9) "Fucked My Way Up To The Top"

Lana Del Ostentação pode sim. "O que eu faço, eu faço melhor" e "Eu sou um dragão, você uma puta" traçam a letra destrutiva em busca do sucesso ("Esse é meu show") que Lana já mostrou em algumas canções - como "Go Go Dancer". Na ponte temos um leve barulho de locomotiva que nos leva até o refrão divino. Melhor parte: "Need you baby, like I breathe you, baby, need you baby, more, more, more, more", principalmente no finalzinho.

10) "Old Money"

Não há palavra melhor para descrever "Old Money" que "arrebatadora". Brilhante de forma apoteótica, é absurda a forma que Lana conduz seus vocais crus e quase sem melodia de apoio, numa música que tem o cheiro de Oscar caso fosse trilha-sonora de algum filme e que poderia ser, ao contrário da beleza e juventude, eterna. "Por dentro eu ainda me sinto sozinha, por razões desconhecidas por mim". GENIAL.

11) "The Other Woman"

Cover da música de Nina Simone lançada em 1959, Lana preservou o ar LP da canção, o que a faz lembrar "Blue Velvet", mas "The Other Woman" inevitavelmente soa deslocada do resto da tracklist, como se uma faixa antiga surgisse no modo "Aleatório" de qualquer player - poderia ser lançada como faixa bônus. Pode funcionar para aqueles saudosistas do jazz dos anos 60.

12) "Black Beauty"

Planejada inicialmente para a tracklist original do "Ultraviolence" (e talvez até ser carro chefe do álbum), "Black Beauty" vazou na sua versão demo há um ano, o que a fez ser rebaixada às faixas bônus da versão deluxe. Produzida por Paul Epworth - produtor ganhador do Grammy com "Rolling In The Deep" da Adele e do Oscar com "Skyfall" - a faixa não é o que há de melhor no álbum, com uma melodia sem ânimo que só há os vocais de Lana para nos entreter. Bonitinha e só.

13) "Guns And Roses"

"Ele ama Guns and Roses, Guns and Roses, Guns and Roses, and Roses, Roses, Roses", sério amiga? O pior refrão de todo o álbum, sem a menor inspiração, compete com o resto da canção na luta do que é mais boring. Poderia não existir ou dar lugar à alguma das milhares de unreleaseds vida da cantora, como "Never Let Me Go". Sono, coma, eutanásia.

14) "Florida Kilos"

Sempre que essa música toca uma pergunta surge no céu feita com nuvens brancas: "Por que deus isso é só uma faixa bônus???". Melhor que váaarias faixas da versão standard, "Florida Kilos" é uma delícia com kilos (rs) de sintetizadores dos deuses e vocais debochados que ouvimos - e amamos - em "Lolita". O título é um trocadilho com "Florida Keys", um arquipélago na Flórida, e o nome da banda de Dan Auerbach, The Black Keys ("Nós poderíamos ver The Kilos ou The Keys"). Pra ouvir de joelhos e no repeat. YAYO ALL THE DOPE FRIENDS!


RESUMINDO: Indo para um nível mais profundo do seu conceito musical fantasioso e manipulador de sentimentos, Lana Del Rey, ao lado de Dan Auerbach, orquestra mais uma obra ímpar. Deixar o tom hip-hop da velha Hollywood que sustentava o "Born To Die" (e que nos fez amá-la) pelo rock violento e soberbo foi, de fato, um baque que à primeira vista mostrou-se intragável, mas as doses cavalares de um amor incontrolável, seja amor humano ou amor pela música, faz do "Ultraviolence" um álbum arrebatador e perigoso a ser digerido com calma, uma poesia quase gótica. Não, o "Ultraviolence" não é melhor que o "Born To Die", a obra-prima da cantora superior em todos os aspectos, todavia alguém acreditava que este seria superado? Claro, isso não diminui tudo que há de incrível no "Ultraviolence", só coloca em xeque o que há de não tão bom, e há sim exemplares disto aqui.

28 GIFs para comemorar os 28 anos de Lana Del Rey!


Hoje é 21 de junho de 2014. Para quem não sabe, 21 de junho é o dia do solstício, quando começa o verão no hemisfério norte e o inverno no hemisfério sul - portanto, é o dia mais longo e a noite mais curta no hemisfério norte e o dia mais curto e a noite mais longa no hemisfério sul. Lá na terra do Tio Sam, a summertime sadness começa oficialmente hoje, e se tem alguém que entende de tristeza de versão é a cantora Lana Del Rey.

Nascida (para morrer) como Elizabeth Woolridge Grant, nome de gente rica, linda e maravilhosa, Lana Del Rey é uma diva instantânea do século XXI. Depois de passar na faca para plastificar seu rosto dos deuses, ela nos presenteia com o "Born To Die", seu debut album feito por anjos, e atualmente trabalha no "Ultraviolence", seu violento segundo álbum. Dona de hinos que são trilhas-sonoras na vida de milhões, nada mais justo do que fazer um post com 28 GIFs para comemorar os 28 anos da musa (e o fato de que, apesar de ter nascido para morrer, passou da praga dos 27 vivinha para o desespero das rivais).

Lana Del Rey começou a carreira ainda como May Jailer/Lizzy Grant

Mas não conseguiu sucesso

Então ela decidiu começar do zero, primeiramente caindo na faca pra fazer o nariz e ferrão de abelha com colágeno nos lábios

Então nasceu a diva Lana Del Rey

Assim que despontou, ela fez uma apresentação que ficou marcada pelo seu nervosismo

E a performance virou meme

Sério, memerizou com força

Isso deixou a cantora bem desanimada

Mas ela deu a volta por cima e passou a amar seus haters

Porque, convenhamos, buzz negativo também é buzz

A maioria desses haters dizem que sua música dá sono

Ela já está cansada dessa piadinha

Tanto que deixou remixarem uma de suas músicas

E o remix virou hit

E o remix ganhou um Grammy

Mas só porque a música original era perfeita

O que importa mesmo é que isso só a deixou mais rica

(((e dinheiro é o hino)))

Mais famosa

E mais linda

E se tem uma coisa que essa mulher sabe fazer é ser linda

E, às vezes, ser um pouquinho vadia

Todos sabemos que sua pussy tem gosto de Pepsi

E que ela é selvagem

E que é americana

E que canta como um anjo

E que é maravilhosa

Parabéns Lana Del Rey!!!

50 tons de frieza no novo clipe de Lana Del Rey, assista "Shades of Cool"!


Lana Del Rey finalmente lançou seu novíssimo (e inaudível) álbum, "Ultraviolence" (você pode - tentar - ouvi-lo clicando aqui), e, ao que parece, estamos lidando com um visual album. Lana já lançou o clipe de "West Coast" e tem prévias rolando de "Ultraviolence" e "Pretty When You Cry", ou seja, tudo pode acontecer.

Em "Shades of Cool", novo clipe da musa labial, continuamos recebendo a proposta simplista vista em "West Coast", mas dessa vez com mais efeitos, cores e cenas externas onde Lana linda de morrer acompanha seu sugar daddy e outra numa piscina só para vermos como esse nariz fake é perfeito. Mulher para de ser linda! Achamos tudo isso interessante e conceitual, mas Del Rey, estamos esperando um clipe antológico como o de "Blue Jean", "National Anthem" e "Ride", ok? 

Veja todos os 50 tons de frieza em "Shades of Cool":

Stream: ouça na íntegra "Ultraviolence", o novo e aguardado álbum da Lana Del Rey!


Assim você nos mata, Lana Del Rey! Falta pouco para o segundo disco da cantora e dona dos lábios mais desejados de toda a Nova York chegar oficialmente às lojas, tendo o lançamento marcado para a próxima sexta-feira (13), mas como de costume, eis que a internet abriu os braços para o CD "Ultraviolence" um pouco mais cedo e ele já está disponível para stream na íntegra.


Inicialmente promovido pelo single "West Coast", que já adiantou as primeiras mudanças na sonoridade da cantora, agora sob os cuidados de Dan Auerbach, produtor do álbum e metadinha da dupla Black Keys, o novo disco marca uma nova era para Del Rey, que é uma das artistas audiovisuais mais interessantes da atualidade, e tem a difícil missão de mantê-la aos olhos dos que caíram de amor por seu álbum de estreia, o aclamado "Born to Die". Pensando no que ela já nos apresentou até então, isso não perece muito difícil, certo?

Prepare seu corpo para uma experiência tão emotiva ao ponto de soar inaudível em alguns momentos, prepare sua mente para o monstro sonoro de Lana Del Rey e esteja pronto para ser abusado, digo, ultraviolentado. Ouça na íntegra o novo álbum da cantora:



É esperado que o próximo single da cantora seja a faixa-título do disco, "Ultraviolence", sucedendo o lançamento promocional de "Shades of Cool" e "Brooklyn Baby".

Lana Del Rey revela a prévia de todas as canções do "Ultraviolence", seu novo álbum!


Dá-lhe "Ultraviolence"! A musa dos lábios de ouro, Lana Del Rey, continua promovendo o seu segundo álbum de inéditas, que conta com os dedos de Dan Auerbach, dos Black Keys, em sua produção, e depois do single arrombador de kucetas "West Coast", a cantora de "Ride" nos apresentou outras três canções do álbum, sendo elas "Shades of Cool", "Ultraviolence" e a mais recente, "Brooklyn Baby", mas agora que estamos chegando perto da verdade, com o disco, que sai dia 13 desse mês, pertinho de ser lançado, a cantora foi além e nos adiantou a prévia do material completo.

Composto por 14 faixas, sendo 3 delas apenas bônus, "Ultraviolence" foi descrito por Lana como uma das suas coisas mais obscuras, ao ponto de soar inaudível, e também não foi menos elogiado por Auerbach, que o descreveu como "monstruoso", mas pelas prévias, ainda que bem pequenas, não estamos tão certos de que a cantora realmente trará algo diferente ou melhor que o seu álbum de estreia, o maravilhoso "Born to Die", só vamos tentar nos precipitar, afinal, até o momento tudo o que temos são essas prévias, além de um saldo que inclui uma ótima canção.

Confira a prévia do disco abaixo (e atenção a "Fucked My Way Up To The Top", pfvr!):

Ouça "Brooklyn Baby", nova faixa de Lana Del Rey com o "Ultraviolence"!


Lana Del Rey decidiu investir pesado em divulgação com seu novo álbum, "Ultraviolence". Já foi váaaarios posters, cartazes e outdoors espalhados pelo mundo, já foi o lead single "West Coast" e os buzz single "Shades of Cool" e "Ultraviolence". Agora a musa lança mais um single promocional para ajudar no bafafá, "Brooklyn Baby".

Trazendo mais da nova sonoridade da cantora, temos acordes de guitarra bem evidentes na pinta rock emo e gótica que conhecemos em "West Coast", com muitos falsetes e aquela letra com amores impossíveis e melancólicos ("Eles dizem que sou muito nova para te amar"). Mais um ponto para a rainha dos lábios de 12 kg que faz nossa expectativa crescer ainda mais.

Ouça "Brooklyn Baby"!

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