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"Tomb Raider" é feito para os fãs, porém aposta em trama artificial

Filmes baseados em videogames, assim como os de super-heróis, são uma tendência em Hollywood. Nos últimos anos, percebemos essa nova febre em títulos como "Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos" (2016) e "Assassin's Creed" (2016); ambos de qualidade bastante duvidosa. Com "Tomb Raider: A Origem" (2018), longa-metragem baseado nos jogos da popular heroína Lara Croft, o caminho prometia algo diferente: já lançado como reboot, o filme planejava uma franquia mais jovem e melhor aprofundada no material de origem, escalando uma atriz já vencedora do Oscar para o papel (e que foi a primeira com o título a aterrissar na brasileira CCXP, no final do ano passado). O resultado, no entanto, não foi tão eficiente; o filme está em um patamar próximo dos outros dois aqui já citados.



Antes de tudo, não leve a mal quanto à protagonista: Alicia Vikander, como já esperado, está maravilhosa no papel. Comprando de fato os ideais de liberdade e empoderamento que a personagem representa (e tudo aquilo que ela deve ser capaz de realizar, em termos físicos), a atriz exprime muita verdade em sua interpretação, com uma performance sólida, crível e empolgante, que também revela um preparação corporal imensa; mais um ponto para Vikander em sua carreira. Mas, se Lara Croft está bem representada em seu próprio filme, o que não funcionou?

É importante salientar que, enquanto filme de origem (como o próprio título já revela), este "Tomb Raider" preocupa-se em contar origens e motivações de sua heroína, o que realmente ocorre durante o primeiro ato do longa-metragem. Entretanto, alguns fatores tornam o storytelling artificial e desestimulante - tudo acontece rápido demais, e com um uso excessivo do fator "acaso" (as queridas "coincidências"), como encontrar uma peça-chave de trama em um momento já previsível de tão estratégico. E, se o primeiro ato é apressado, o segundo é bastante indolente quando não depende de alguma cena de ação para ser conduzido. A conclusão, por sua vez, consegue ganhar fôlego narrativo, mas já é tarde demais para um espectador impaciente.

Percebe-se que a escrita do filme utiliza alguns elementos e influências formulaicos: se a busca pelo "tesouro" não consegue fugir do "efeito Indiana Jones", a Lara Croft da vez herda trejeitos de Katniss Everdeen, carregando arco e flecha e despedindo-se com beijos nos dedos tal qual a protagonista de "Jogos Vorazes". Já para tentar construir a relação de Lara com o pai, o ricaço Richard Croft (Dominic West), que é importante para os eventos da trama, o longa-metragem usa e abusa de flashbacks. 

Talvez a decisão de contar as coisas de forma tão desgastada venha da inexperiência da equipe com grandes projetos: trata-se do primeiro roteiro de Geneva Robertson-Dworet (que atualmente assume a escrita do já hypado "Capitã Marvel") e o segundo de Alastair Siddons (o primeiro foi o suspense "Não Ultrapasse", de 2016). Quanto ao diretor Roar Uthaug, que já trabalhara anteriormente com filmes de alto apelo ao CGI, este é o primeiro realizado por um grande estúdio de Hollywood.

Se o roteiro é um ponto fraco, o filme deve acertar em cheio para os fãs de games, pois é complexo visualmente e faz uso competente dos efeitos visuais em suas (aqui, necessárias) cenas de ação. Realmente há uma similaridade à atmosfera frenética, violenta e, por vezes, deslumbrante, que é característica de jogos e simuladores. 

"Tom Raider: A Origem", ao prometer mais do que consegue cumprir, é outro blockbuster cheio de fan services e divisor de públicos, sendo um produto que pode ser bastante divertido ao espectador com baixas expectativas ou ao amante do gênero. Ainda assim, ele é tão esperançoso em maquiar suas falhas que já termina levantando mais promessas para seus incertos próximos capítulos, visto que deseja engatar uma nova franquia. Se acontecer, é bom cruzar os dedos para que um futuro filme faça jus ao talento de Vikander e ao legado da personagem, pois (infelizmente) esse apenas tenta.

E se os indicados ao Oscar 2018 fossem músicas?

Chegou o dia mais esperado do ano pelos cinéfilos! Dia de Oscar, bebê. E nós aqui do It Pop já estamos preparando o nosso guarda-roupa de gala e estendendo o tapete vermelho na porta da casa. Como um bom leitor, você deve saber que a gente curte música tanto quanto cinema, e então pensamos: o que colocar na playlist antes de chamar a galera para assistir à premiação? E melhor: e se alguns dos indicados a Melhor Filme fossem, ao invés de filmes, músicas da mesma temporada?

Claro que não vamos deixar vocês de fora dos nossos delírios. Saca só a lista que a gente preparou:

Me Chame Pelo Seu Nome (Call Me By Your Name)

Não foi difícil encontrar músicas que se conectassem com o filme dirigido por Luca Guadagnino e estrelado por Timothée Chalamet e Armie Hammer; afinal, canções sobre paixões adolescentes e impulsos sexuais movimentam boa parte da indústria fonográfica. Nossa escolha foi "My My My!", do queridinho indie-pop Troye Sivan. Vamos combinar que o cantor super combina com o filme, né? Qualquer canção dele se encaixaria na trilha musical, e a letra de "My My My!" não poderia ser diferente. Vale lembrar que "Mistery of Love", música de Sufjan Stevens para o romance, está concorrendo à estatueta de Melhor Canção Original.

Lady Bird: A Hora de Voar (Laby Bird)

Troye está para "Me Chame Pelo Seu Nome" tanto quanto Lorde está para "Lady Bird". Alguma dúvida de que as músicas da cantora neozelandesa, que geralmente escreve sobre liberdade e amadurecimento adolescente, não se encaixam na trajetória da nossa querida passarinha? Tanto "Green Light" quanto "Homemade Dynamite" definem bem a personalidade de Christine "Lady Bird" McPherson (Saoirse Ronan), protagonista do longa, mas optamos por essa última para representá-lo. Afinal, "Now you know it's really gonna blow"...

Dunkirk (Dunkirk)

"Que tiro foi esse, viado? Que tiro foi esse que tá um arraso?!" são palavras que podem descrever "Dunkirk", longa-metragem de guerra dirigido por Christopher Nolan e que concorre hoje à noite a oito Oscar. Sim, para ele nós escolhemos "Que Tiro Foi Esse", da funkeira Jojo Maronttinni, que é fenômeno na web. Favorito nas categorias de Mixagem de Som e Edição de Som, o filme é tiro e bomba para todos os lados. Como não conectá-los?

Trama Fantasma (Phantom Thread)

Ambientado na Londres dos anos 1950, o filme de Paul Thomas Anderson traz um relacionamento para lá de complicado como temática principal. Com uma fotografia que, para fortalecer as barreiras entre os protagonistas, explora cores frias e cenários gélidos, é justo que o filme converse (ao menos em termos líricos) com "Cold", música da banda Maroon 5 que tem participação do rapper Future. Os versos "With every breath you breath / I see there's something going on / I don't understand why you're so cold" não deixam a gente mentir.

A Forma da Água (The Shape of Water)

Okay, escolher uma canção cujo título é basicamente igual ao original do filme é bem óbvio. Mas, se você não acha que a letra da vencedora do Grammy "Shape of You", de Ed Sheeran, se encaixa com "A Forma da Água", mesmo com os versos "I'm in love with the shape of you / We push and pull like a magnet do / Although my heart is falling too / I'm in love with your body", que lembram o poema recitado ao final do filme (mas de forma menos romântica), pode ficar com "Escama só de peixe, uai!", trecho cantado pela MC Loma e As Gêmeas Lacração no megahit "Envolvimento". Quem disse que era complicado achar música para o filme recordista de indicações em 2018?

Três Anúncios Para Um Crime (Three Billboars Outside Ebbing, Missouri

"Olha o que você me fez fazer, xerife Bill!" é uma frase que poderia muito bem sair da boca de Mildred Hayes, personagem de Frances McDormand (favorita ao Oscar de Melhor Atriz) na violenta dramédia do diretor Martin McDonagh. Passeando em temas como justiça, moralidade, opressão policial e um pouquinho de caos, o tom de deboche do filme (e algumas de suas cenas) nos fez lembrar de "Look What You Made Me Do", da nova bad girl Taylor Swift. Reputação na mídia é, inclusive, um ponto em comum entre as duas.

E aí, a nossa seleção faz sentido? Quais as sugestões para os filmes "Corra!", "O Destino de Uma Nação" e "The Post - A Guerra Secreta"? Compartilhem conosco nos comentários!

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Ah!, em nosso Twitter, estaremos fazendo uma cobertura bem gostosinha do Oscar, prontos para comemorar "A Forma da Água" recebendo o premio de Melhor Filme, viu? No blog, depois rola a lista completa dos vencedores.

"La La Land" é um filme belíssimo que faz uma grande homenagem ao cinema clássico de Hollywood

Conquistando buzz desde sua divulgação prévia, por tratar-se de um musical original com elenco de renome, "La La Land: Cantando Estações" (2016), filme de Damien Chazelle (diretor de "Whiplash" [2014] e roteirista de "Rua Cloverfield, 10" [2016]), tem divido bastante o público. Notório em seu patamar de "produção nostálgica", que enaltece o cinema clássico de Hollywood (um molde muito em voga nos 1950), o filme vem angariando prêmios e aplausos por onde passa, quebrando recordes no Globo de Ouro 2017 e sendo indicado como uma das principais apostas ao Oscar. 

A história de "La La Land" é, assim como seu título, simples. Mia (Emma Stone) é uma aspirante a atriz frustrada que ama cinema clássico; Sebastian (Ryan Gosling), por sua vez, é um pianista desempregado apaixonado por free jazz. Ambos se conhecem, se apaixonam e passam a acompanhar as conquistas e derrotas um do outro. O que há de tão espetacular que faça o filme se destacar, então? A dualidade entre sonho e realidade que seus carismáticos protagonistas vivenciam. 

Mia e Sebastian são tão tridimensionais quanto qualquer um de nós; são críveis, empáticos. Jovens adultos cujo a chama sonhadora resquício de um impulso artístico, seja do cinema hollywoodiano clássico ou da música como forma de expressão criativa e social — persiste, acima de qualquer decepção que a dura vida apresente. Uma temática de esperança já apresentada no número de abertura "Another Day of Sun" ("Quando te decepcionarem / Você levantará do chão / O amanhecer estará ao seu redor / É outro dia de Sol"), que inclusive cita cinema Technicolor, e que atinge ápice na belíssima canção "Audition (The Fools Who Dream)" ("Tragam os rebeldes / as ondas de cristais / Os pintores, os poetas e as peças / Um brinde aos tolos que sonham / Tão loucos quanto parecem / Um brinde aos corações que se partem / Um brinde à bagunça que criamos"). É uma história movida por paixão, sobre paixão, e que atinge em cheio o emocional de seus espectadores que sonham (frustrados ou não).

Damien Chazelle construiu isto brilhantemente em seu roteiro, escolhendo um gênero cinematográfico tão marcado por "sequências de sonho" na era dourada de Hollywood, e que hoje resiste graças à seu público apaixonado. Em um dos principais diálogos, por exemplo, é perfeitamente notável o paralelismo existente entre o jazz e os filmes musicais, ambos supostamente "enterrados" pela modernidade, mas que persistem com grande potencial de adaptação.

A composição visual de "La La Land" está entre seus principais méritos. A fotografia, com muitas cores vivas e saturadas, não só homenageia os cenários em Technicolor dos principais musicais clássicos, mas também faz utilização sensacional da psicodinâmica das cores e constrói sequências belíssimas com um ótimo uso de contraste e iluminação (ferramenta por vezes utilizada no longa-metragem para destacar seus protagonistas). A abertura conta com uma ótima referência ao uso de Cinemascope, e os movimentos de câmera são quase coreografados como passos de dança, em uma decisão arriscada, mas que traz uma prazerosa dinamicidade (talvez inovadora) ao espectador.

Os números musicais são, certamente, ótimos. A coreografia de Mandy Moore (não é a atriz!) evoca muitas referências à musicais como "Cantando na Chuva" (1952) e "Amor Sublime Amor" (1961), principalmente durante as cenas de sapateado. A trilha sonora, composta por Justin Hurwitz, já parceiro do diretor em suas produções, é outro grande destaque positivo, com composições que exploram muito bem o instrumental e que são revisitadas durante todo o filme. As músicas da dupla Benj Pasek e Justin Paul, responsáveis pelo recente musical da Broadway "Dear Evan Hansen" (estrelado por Ben Platt, o Benji da franquia "A Escolha Perfeita") e alguns hits do seriado da NBC "Smash", são muito bem aproveitadas, principalmente no primeiro ato da produção, sendo responsáveis por parte do sentimento positivo que cerca "La La Land". A respeito de "City of Stars", só me resta dizer o óbvio: uma das favoritas ao Oscar de Melhor Canção Original.  

Sob a competente direção de Damien Chazelle e a química entre o casal protagonista (cujas atuações agradam), "La La Land" é um filme belo e bem realizado; cinema na sua forma mais pura e simples de contar histórias, que agracia a "fábrica de sonhos" californiana e emociona (e muito) com seu discurso esperançoso sobre sonhos. Uma ode aos musicais, com um final triunfante que convida à reflexão sobre decisões e a realidade natural da vida. "Um brinde aos tolos que sonham".

Há muito coração no mar de "Moana", nova animação da Disney

Personagens Disney têm muito peso na cultura pop. Nem é preciso dissertar muito sobre o assunto; basta fazer pesquisas rápidas no Google para encontrar diferentes versões das adoradas princesas do estúdio, e adaptações alternativas das músicas que marcaram a infância de muitos. Carregando traços culturais e muitas ideologias sociais das épocas em que foram produzidos, os clássicos filmes de animação permanecem vividamente na memória do cinema (e do público), como "A Pequena Sereia" (1989), "Aladdin" (1992), "Hércules" (1997) e "A Princesa e o Sapo" (2009).

Ron Clements e John Musker, diretores responsáveis pelas produções aqui já citadas, decidiram então mergulhar totalmente nas técnicas de animação em computação gráfica (CGI) em sua nova produção, "Moana - Um Mar de Aventuras" (2017, Brasil). A dupla, que costuma trabalhar com culturas de diferentes locais do globo, realizando um intenso processo de pré-produção e pesquisa, resolveu desta vez mirar nos mares polinésios; sua nova protagonista (que nomeia o filme) é nativa da região e conta com a ajuda de um semideus chamado Maui (Dwayne "The Rock" Johnson/ Saulo Vasconcelos), personagem inspirado em lendas locais, para enfrentar desafios que retratam com afinco os credos do povo que a inspirou.

Moana (Auli'i Cravalho/Any Gabrielly) é a jovem filha do chefe da ilha Motuni. Desde criança, a personagem anseia em velejar e descobrir regiões além da ilha, mas por proibição do pai, que teme em perdê-la, ela cresce aprendendo a função de liderar seu povo. No entanto, com a aproximação de uma misteriosa "escuridão" que promete atingir o bem-estar do povo de Motuni, Moana sai em uma aventura para encontrar o semideus meta-morfo Maui e, com sua ajuda, realizar as atividades necessárias para restaurar o equilíbrio na vida de todos ao seu redor.


A história da adolescente espirituosa que deseja descobrir o mundo longe de sua casa não é ao certo inédita; a fórmula já é conhecida da Disney, sendo utilizada em "A Pequena Sereia" (1989), "A Bela e a Fera" (1991) e "Enrolados" (2010), por exemplo. O modelo narrativo, que segue a jornada do herói de Joseph Campbell, também não soa como alguma novidade, criando uma trama bastante episódica (fator evidenciado pela curta participação dos piratas-coco Kakamora e do siri gigante Tamatoa). Apesar destes fatores tradicionais, que contrastam perfeitamente com o corajoso, moderno e excelente "Zootopia" (2016), seu filme predecessor, "Moana" ganha destaque por sua qualidade de trama, que traz personagens mais profundos e interessantes.

Também é, de fato, impossível negar as pequenas evoluções de discurso nesta nova era de produções Disney. Como dito no início deste texto, as animações do estúdio carregam ideologias da época em que foram produzidas  e, no caso de Moana, nada melhor do que apresentar uma protagonista com corpo curvilíneo, cabelo cacheado e novos traços étnicos que não são europeus (não que isto não tenha sido construído anteriormente em outros longa-metragens. No entanto, este é um novo patamar atingido). Aventureira nata, a personagem-título não gosta de ser definida como princesa, e tampouco deixa o poderoso (e convencido) Maui tomar seu lugar.

Em termos visuais, "Moana" é estonteante. A animação apresenta avanços notáveis de movimento, e o cenário, com grande fotorrealismo, é cheio de texturas e cores, sendo, acima de tudo, crível. Com alto nível de detalhes, o Oceano (aqui também personagem) e as estrelas compõem uma fotografia que é quase um presente aos espectadores, criando sequências tão belas que muita gente vai querer usar como screensaver ou capa nas redes sociais.


A música, composta em uma parceria entre a banda de ritmos tribais Opetaia Foa'i, o astro Lin Manuel-Miranda (responsável pelo premiado musical "Hamilton") e o compositor de trilhas Mark Mancina, é completamente satisfatória, contagiante e, inevitavelmente, viciante. A wish song de Moana, "How Far I'll Go", o glam rock cantado pelo caricato Tamatoa (Jemaine Clement), "Shiny", e a balada de auto-descoberta "I Am Moana (Song of Ancestors)" são alguns dos pontos altos do filme. As adaptações em português, produzidas por Mariana Elisabetsky, nome conhecido do teatro musical brasileiro, não deixam em nada a desejar (inclusive na dublagem). É música pra colocar on repeat!

Como resultado, "Moana" é uma animação cheia de sentimento. Com alguns passos mais longos do que outros, o estúdio do Mickey comprova que é sempre capaz não só de se reinventar, mas conquistar as lágrimas e o carinho do público (os adultos, inclusive, devem tirar um proveito maior da história que as crianças, facilmente entretidas pelo colorido na tela e as piadas que oscilam entre o humor genérico e o pontual). Há muito coração neste oceano, de um estúdio que vem se encontrando novamente na última década, após vários fracassos de bilheteria e uma crise criativa. E, em resposta, a protagonista canta: "Com o passado eu aprendi / Esse legado mora aqui, me invade".


"Rogue One: Uma História Star Wars" não cai no fan service óbvio e surpreende


Há pouco mais de um ano atrás, quando "Star Wars: O Despertar da Força" foi lançado, muitos fãs da saga espacial encontraram-se extasiados com seu novo rumo e mal podiam esperar para a chegada do oitavo episódio da trama envolvendo os personagens Darth Vader, Luke Skywalker, Rey e companhia. É por essa e outras razões que a produtora Lucasfilm, sob as asas da Walt Disney Company, decidiu investir na produção spin-offs, que seriam lançados entre um episódio e outro, explorando novas facetas do rico universo (risos) expandido da saga, e garantindo sua permanência nas mentes do público e nas altas bilheterias mundo afora. É sob essa condição que "Rogue One: Uma História Star Wars" chegou às telonas em meados de dezembro.

Ocorrida entre os episódios III ("A Vingança dos Sith") e IV ("Uma Nova Esperança"), a trama de "Rogue One" foca em explicar como a Aliança Rebelde conseguiu os planos de engenharia e funcionamento da primeira Estrela da Morte, famosa arma do Império capaz de destruir planetas inteiros (e que viria a explodir 13 anos depois, durante o quarto episódio). Sob este pretexto, somos introduzidos à Jyn Erso (Felicity Jones), uma jovem forte e independente cujo pai, um cientista de grande conhecimento, foi raptado pelo Império ainda durante a infância da garota. Detida pela Aliança, ela deve juntar-se ao oficial rebelde Cassian Andor (Diego Luna), seu droide K-2SO (Alan Tudyk) e uma equipe de guerreiros infiltrados (o piloto Bohd Rook [Riz Ahmed], o guerreiro espiritual Chirrut Imwe [Donnie Yen] e o atirador Beze Malbus [Jiang Wen]) na busca de informações sobre o perigoso projeto e, consequentemente, seu pai.

Com uma sequência inicial que busca contextualizar a situação em que Jyn, o primeiro ato do longa-metragem dirigido por Gareth Edwards ("Godzilla", 2014) é dotado de um ritmo acelerado, que estende-se até o segundo, com várias situações ocorrendo rápido demais. Os personagens são quase todos mal introduzidos, e apenas "jogados" em tela para a ação, sem conseguirmos acompanhar devidamente como chegaram até onde estão e quais as suas verdadeiras motivações. As performances do elenco, apesar do alto nível satisfatório, não trazem impacto. E, a respeito da organização daquele universo, principalmente quanto ao embate Rebeldes vs Império, o roteiro do spin-off não subestima o espectador, mas de certa forma requer que ele tenha conhecimento das outras produções da saga.

Em uma saga tão cheia de espírito como "Star Wars", como identificamos a "Força" na ausência de personagens Jedi ou Sith? Onde estão os sabres de luz? Tudo respectivo a este lado da narrativa é deixado de lado até certas sequências-chave, sendo reduzido basicamente à referências em boa parte do filme. Talvez este seja um dos principais fatores que dificultam a empatia do público quanto aos personagens, que não são tão carismáticos quanto os outros heróis da franquia. Isto reflete na atmosfera da produção, que é mais densa e menos bem-humorada, embora algumas piadas apareçam entre uma cena e outra para a manutenção do entretenimento, que desta vez encontra como principal base as bem-coreografadas e dirigidas sequências de ação.

É durante o terceiro ato que, então, o filme encontra sua devida força (sem trocadilhos!). Sob as reviravoltas no roteiro de Chris Weitz ("Cinderela", 2015) e Tony Gilroy ("Conduta de Risco", 2007), os personagens comprovam todo o potencial até então desperdiçado, demonstrando que conseguem sim cativar os espectadores. A tensão emocional, construída com o auxílio da belíssima fotografia e da ótima trilha de Michael Giacchino ("Zootopia" e "Star Trek: Sem Fronteiras", 2016), transforma as sequências em algumas das melhores e mais impactantes de todos os episódios da saga, ecoando na memória de quem as assiste. 

Sem apelar para o fan service óbvio, "Rogue One: Uma História Star Wars" é um trabalho bem realizado, e que faz os fãs pularem de surpresa da cadeira, em especial com a última cena. Se os próximos filmes mantiverem a qualidade (principalmente do último ato) em seus próximos spin-offs, inclusive tecnicamente, nós podemos ficar seguros. Lucasfilm e Disney, já estamos no aguardo por mais!

Pegue sua varinha e vá ao cinema: "Animais Fantásticos e Onde Habitam" vale o hype!


Quando mais um filme do universo de Harry Potter foi divulgado, nós todos ficamos entusiasmados, principalmente ao saber que J.K. Rowling, autora responsável pelo livros do bruxo mais famoso do mundo, seria a roteirista. Aos poucos, várias novidades foram sendo reveladas, nos deixando cada vez mais ansiosos - e apreensivos - para conferir o resultado do longa-metragem, intitulado "Animais Fantásticos e Onde Habitam" e baseado em um livro-apêndice de Harry Potter, publicado originalmente 2001. Após sua estreia, que ocorreu na última quinta-feira e movimentou muitos fãs ao redor do planeta, o It Pop! foi conferir o filme e te contamos: vale a pena!

Ambientado na Nova York de 1926, cerca de setenta anos antes dos eventos de "Harry Potter e a Pedra Filosofal" (que chegou aos cinemas em 2001), "Animais Fantásticos e Onde Habitam" gira em torno de Newt Scamander (Eddie Redmayne), um tímido magizoologista britânico, que acabara de chegar à movimentada cidade norte-americana. Sem sabermos ao certo seus objetivos, acompanhamos o excêntrico personagem e sua maleta - cheia de criaturas mágicas - por situações cômicas e de infortúnio, que acabam causando a fuga de alguns animais pela cidade e provocando alvoroço no Congresso Mágico dos Estados Unidos (MACUSA), que teme a exposição do mundo mágico.

O primeiro ato do filme é bastante introdutório, apresentando não só Newt como também os personagens que acompanham sua jornada em seguida: o não-maj (termo americano para "trouxa", ou "não-mágico") Jacob Kowalski (Dan Fogler), que é basicamente o alívio cômico do filme; a bruxa Porpetina Goldstein (Katherine Waterston), funcionária bem-intencionada do MACUSA e sua irmã Queenie Goldstein (Alison Sudol), cujo charme e poder de ler mentes a tornam a personagem mais carismática do quarteto. 

Paralelamente, outro núcleo, mais sombrio, também é introduzido: trata-se da comunidade radical Nova Salém, uma espécie de seita caça às bruxas que remete ao episódio das "Bruxas de Salém", ocorrido nos EUA em 1692, onde várias pessoas foram executadas sob acusação de bruxaria. Este grupo é liderado pela fanática Mary Lou Barebone (Samantha Norton), com a participação de seus filhos adotivos Credence (Ezra Miller), Modesty (Faith Wood-Blagrove) e Chastity (Jenn Murray). Sua atuação em Nova York instiga os líderes mágicos, em especial Percival Graves (Colin Farrell), um influente auror (espécie de general e investigador do Congresso Mágico).

Por tratar-se de uma história completamente nova e distante de Hogwarts, a necessidade de uma contextualização torna o ritmo dos momentos iniciais mais lento e desinteressante, o que pode desagradar públicos mais adultos, visto o tom familiar e mais "leve" das sequências de ação e humor. No entanto, com o desenrolar do núcleo envolvendo a Nova Salém, a narrativa torna-se mais densa em atmosfera e temática, preparando o público para o clímax. As duas distintas propostas não conversam muito entre si; as cenas estreladas por Newt são mais coloridas e engraçadas, enquanto as sequências com Credence, Mary Lou e Percival compõem um enigmático e perverso tom de terror. No entanto, são esses contrapontos que mantém o longa-metragem fluido, não tornando-o tão cansativo em suas duas horas de duração.

Os momentos mais prazerosos do filme, inclusive, estão na revisita ao mundo mágico: o clima fantasioso orquestrado pelo diretor David Yates (responsável pelas quatro últimas produções da franquia Harry Potter) nos causa um conforto nostálgico e maravilha a percepção dos new-comers.  A ambientação é visualmente agradável, com todo o art-decó luxuoso da década de 20 e o tom sépio característico dos espaços urbanos em ascensão. O CGI é aqui muito bem produzido, assim como no criativo design dos animais fantásticos e seus habitats, apesar de não ser tão crível em algumas cenas. O 3D é bem aplicado, a trilha sonora de James Newton Howard (da franquia "Jogos Vorazes", 2012-2015) é cativante (como deveria ser) e o figurino da maravilhosa Collen Atwood ("Alice Através do Espelho", 2016) vai animar os fãs cosplayers.

Dentre os membros do elenco, que em sua maioria entrega boas performances (o Colin Farrell até tenta, gente!), destacamos dois: o queridinho Eddie Redmayne, que apesar de alguns maneirismos, entrega mais de uma faceta de Newt Scamander, apresentando boa preparação física, e Ezra Miller, talento de uma geração, que constrói talvez o personagem mais intenso de todos. (Queremos citar também a Alison Sudol, porque a Queenie ganhou nossos corações).

"Animais Fantásticos e Onde Habitam" certamente entrega um ótimo entretenimento, não decepcionando os fãs do universo bruxo com seus diversos easters eggs e preparando o público para suas sequências, que certamente virão cheias de mistério e conteúdo interessante. Tirem suas varinhas do armário, pois a magia está de volta.

5 filmes que você tem a obrigação de assistir neste mês


Querido leitor do It Pop!, nós da equipe sabemos que você provavelmente já fez a sua listinha de filmes pra ver esse mês no cinema. Dentre aqueles que a gente está louco para ver, como o live action de "Mogli - O Menino Lobo", a fantasia "O Caçador e a Rainha de Gelo" e briga entre super-heróis "Guerra Civil", decidimos fazer essa listinha com cinco títulos que talvez você não conheça, mas que estão em cartaz nesse mês. Vale a pena dar uma espiadinha nos trailers! Olha só:

1. "Ave César" (14 de abril)

O novo longa dos irmãos Coen (responsáveis por "Onde os Fracos Não Têm Vez" e "Inside Llewyn Davis - Balada de Um Homem Comum") é uma verdadeira homenagem ao cinema hollywoodiano dos anos 1950. Com um elenco maravilhoso, que inclui Josh Brolin, George Clooney, Scarlett Johansson e Channing Tatum, a trama traz um faz-tudo do estúdio de cinema Capitol Pictures, que entra em apuros quando o astro de uma superprodução, Baird Whitlock (Clooney), é sequestrado durante as filmagens. Estamos super curiosos!




2. "O Escaravelho do Diabo" (14 de abril)

Baseado no famoso livro infantil escrito por Lúcia Machado de Almeida, o filme de Carlo Milani apresenta a pequena cidade Vale das Flores, onde uma série de assassinatos à pessoas ruivas começam a ocorrer. Curiosamente, todas as vítimas recebem, antes de sua morte, uma pequena caixa com um escaravelho dentro. O elenco traz como principal nome o ator Marcos Caruso. Vai rolar muita nostalgia na sessão, temos certeza!



3. "Sinfonia da Necrópole" (14 de abril)

Se você é fã de musicais, assim como a gente, não pode perder esse! "Sinfonia da Necrópole", longa dirigido por Juliana Rojas, traz um musical brasileiro totalmente original, misturando ritmos para contar uma trama cheia de humor: Deodato (Eduardo Gomes) é um medroso aprendiz de coveiro, cuja rotina é abalada depois que a funcionária do serviço funerário Jaqueline (Luciana Paes) chega para propor uma reforma total no cemitério. Amamos, sim ou claro?



4. "Amor por Direito" (21 de abril)

De cara, te damos três motivos para ver esse filme: Julianne Moore, Ellen Page e a trilha sonora com Miley Cyrus. Esse comovente drama, dirigido por Peter Sollett, traz uma policial e uma mecânica que sofrem para ter sua união reconhecida após uma delas ser diagnosticada com uma doença terminal e desejar que a parceira herde seus bens. Além das duas atrizes maravilhosas, o longa ainda conta com Steve Carrell e Michael Shannon no elenco. Uma dica: comprem lencinhos.



5. "A Frente Fria que a Chuva Traz" (28 de abril)

Este drama brasileiro, dirigido por Neville D'Almeida, ocorre na favela carioca e traz um grupo de jovens ricos que alugam uma laje para promover festas, mas impedem a participação de moradores do morro. Seus planos, no entanto, passam a ser afetados por uma frente fria, que parece despertar diversos conflitos entre eles. Destacamos o elenco, que conta com Bruna Linzmeyer, Chay Suede e Jhonny Massaro.  



Pare o que você estiver fazendo e vá ao cinema assistir "Mogli - O Menino Lobo"



O novo live action da Disney, "Mogli- O Menino Lobo", está entre nós desde a última quinta (14) e já provou ser um dos melhores realizados pelo estúdio até agora. Dirigido por Jon Favreau (de "Chef" e "Homem de Ferro"), o filme tem um grande elenco de vozes famosas tanto na versão legendada (Bill Murray, Ben Kingsley, Idris Elba, Lupita Nyong'o, Scarlett Johansson e outros) quanto na dublada (Marcos Palmeira, Dan Stulbach, Julia Lemmertz, Tiago Abravanel, Alinne Moraes e Thiago Lacerda), além de introduzir o fofíssimo Neel Sethi no papel de Mogli. O It Pop! conferiu o filme e garante: existem bons motivos para assistir a nova versão de "The Jungle Book", e a gente te conta os principais!

O motivo mais óbvio (ao menos para a gente) é o visual lindíssimo. Dá para pensar "nossa, quero visitar essa floresta! Onde ficam as locações?", até descobrir que todas as cenas foram gravadas em estúdios de Los Angeles, e os cenários e personagens produzidos inteiramente em computação gráfica. O primeiro live da Disney no estilo foi "Alice no País das Maravilhas" (2010), e os efeitos de "Mogli" tem uma aproximação forte com os de "As Aventuras de Pi" (2012) e "Avatar" (2009). Vale a pena gastar um pouquinho mais no ingresso para ver em 3D!

Confira os bastidores de "Mogli - O Menino Lobo" 

Outra razão super legal é a adaptação que o roteirista e o diretor realizaram do filme clássico de animação, lançado pela Disney em 1967, e do livro original, escrito por Rudyard Kipling e publicado em 1984. Todas as principais cenas estão lá, com diálogos praticamente iguais e as músicas que a gente já conhece (e que chegam cheias de sutileza e naturalidade às cenas). Ao mesmo tempo, a trama traz coisas novas, explorando mais o universo do filme e trazendo uma aventura que não torna a narrativa chata. 

O último ponto (e talvez o mais interessante) que vamos levantar é a discussão social e política que se constrói nas entrelinhas da história. Ela já até existia na outra versão do estúdio, mas as coisas mudaram bastante nos últimos tempos, né? Vamos explicar: Mogli é um "filhote" diferente de todos daquele meio e, apesar de ser criado por lobos, não se identifica com eles. Sabendo que ele é humano, os outros animais têm medo de que ele se torne perigoso, visto que nossa espécie domina o fogo ("flor vermelha", no filme). Todo esse preconceito é evidenciado pelo tigre Shere Khan, que faz questão de impor medo no ambiente e deixar claro que o garoto não é capaz de pertencer à uma família que não é tradicional (no caso, da mesma espécie).

O controlador tigre Shere Khan é o vilão da trama 

Dito isso, a fábula mostra questões de aceitação às diferenças, explorando também temas de amizade, lealdade e democracia. A verdadeira definição de "família" fica clara nos últimos minutos, com um final que difere da animação e traz para as telonas alguns valores da geração moderna (não podemos contar o que acontece, seria spoiler!). 

Com o sucesso e boa aceitação da crítica de "Mogli - O Menino Lobo", a Disney já iniciou as negociações para uma sequência, trazendo de volta o diretor, o roteirista e Neel Sethi. Estamos animados! E você, já viu o filme? Confira o trailer abaixo:

Uma nova imagem de "Assassin's Creed" está entre nós, com Michael Fassbender e seu rosto tatuado


O site EW divulgou a primeira oficial de uma cena da versão cinematográfica do maravilhosos jogo “Assasin's Creed”. Na foto podemos ver o protagonista Callum Lynch que será protagonizado por ninguém menos que Michael Fassbender, o mesmo que faz o Magneto nessa nova fase dos X-Men. Segue a nova imagem junto de diversas fotos dos bastidores já divulgadas.

Assassin's Credd

Para quem não conhece, a história fala sobre um cara que através de uma tecnologia revolucionária desbloqueia suas memórias genéticas e revive as experiências de um de seus antepassados, assim adquirindo habilidades para derrubar uma organização opressora dos Templários.

O longa tem direção de Justin Kurzel, o mesmo por trás da adaptação muito elogiada de "Macbeth", que estreou esse ano também com Fassbender, que inclusive confessou nunca ter jogado a série de jogos tão aclamada pelo público.

O filme está sendo gravado em locações na Espanha, e como vimos nas fotos, os sets estão muito fiéis à ambientação do universo dos games.

A 20th Century Fox e Ubisoft Motion Pictures trabalham juntos nessa adaptação, e prometem lançar o filme em meados de janeiro de 2017.

A gente preparou uma lista com 10 filmes “pavê” e escapar das reuniões em família nesse natal


Chega o fim de ano, e sempre tem aqueles parentes que, por mais que os amamos, acabamos evitando contato. É uma chuva de perguntas como "e os(as) namoradinhos(as)?", tios, primos e avós falando de política, uva passa no arroz, na salada, em todo lugar. Sendo assim, a gente preparou uma lista com 10 filmes “pavê” (perdão pela piada) e escapar das reuniões em família nesse natal.

Logo abaixo você pode conferir alguns filmes que são icônicos e que se passam em meio a cenários frios e cheios de neve, característicos da época do Noel lá nos States. E pedimos desculpas aos fãs de cinema nacional, mas nós realmente não nos recordamos de nenhum filme nacional marcante, e que se passasse durante o mês do velhinho da barba branca.

1. "O Grinch", de Ron Howard


Abrindo nossa lista temos “O Grinch”, filme baseado em uma história do escritor americano Dr Seuss, mesmo autor da história que deu origem ao filme “O Lorax: Em busca da Trúfula Perdida”, aquele que conta com a dublagem da dona de 2015, A.K.A Taylor Swift. A história é muito conhecida na América do Norte, e graças ao lançamento do filme no ano de 1999, hoje é sinônimo de natal ao se tratar de cinema. O filme basicamente conta sobre uma criatura chamada Grinch que é rabugenta e por alguma razão — e que razão, hein? —, quer destruir o natal, mas é obvio que temos a criança que está disposta a não ver morto o espirito natalino, e corre contra o tempo para salvar o dia do Noel.

2. "Batman: O Retorno", de Tim Burton


Sim, temos um filme do Batman que não só se passa durante o natal, como também é uma espécie de paródia das histórias clichês que são contadas e se passam nessa época. O filme “Batman: O Retorno”, com direção do Tim Burton, o cara mais louco do cinema, basicamente conta a história do já conhecido vilão Pinguim, em uma tentativa de destruição ao natal/Batman na cidade de Gotham, para assim se eleger o político da vez.

3."Esqueceram de Mim", de Chris Columbus


“Esqueceram de Mim” é o filme que todos nós já passamos tardes no sofá vendo. Afinal, quem nunca se pegou assistindo pela trigésima vez na Sessão da Tarde a história do garotinho esperto que é esquecido em casa pelos pais em pleno natal? Se você é da época de “Lagoa Azul”, com toda certeza você também já passou por isso, visto que junto de  “Esqueceram de Mim”, esse foi um dos filmes mais reprisados da TV Brasileira.

4. "O Estranho Mundo de Jack", de Henry Selick


Eis que mais uma vez surge uma obra de Tim Burton em nossa lista, só que desta vez na produção e roteirização. “O Estranho Mundo de Jack” é uma animação em stop-motion que nos leva a um cenário emo-gótico natalino bem diferente, visualmente falando.

5. "Meninas Malvadas", de Mark Waters




“Meninas Malvadas” é “MENINAS MALVADAS”. Talvez esse filme não seja sobre natal, mas tem uma das cenas mais ESPETACULARES E MEMORÁVEIS ao se tratar de mamães Noel. Está valendo, né ?

6. "O Expresso Polar", de Robert Zemeckis


Esse filme é um marco na história da animação, pois foi o primeiro a utilizar a hoje tão vista captura de movimento para dar vida aos personagens. Além da revolução no quesito tecnológico, “O Expresso Polar” possui uma história única e muito emocionante, e contou com uma trilha sonora incrível, vencedora até mesmo de Grammy, Sobre Tom Hanks? O cara só interpreta nada menos que cinco personagens nesse filme. Está bom ou quer mais?

7. "Edward Mãos de Tesoura", de Tim Burton


Nós juramos que não somos fãs enlouquecidos de Tim Burton, mas o fato é que o cineasta parece gostar bastante de inserir a temática de natal em suas obras. “Edward Mãos de Tesoura” tem algo em especial que o liga bastante com o natal, um fato que vai além de seu personagem principal, Edward, aparecer em meio a uma cidade as vésperas da data. Nele encontramos uma cena que mostra como supostamente a neve teria surgido em nosso mundo. Quer ligação mais fiel que neve e natal?

8. "Duro de Matar", de John McTiernan


Abaixa que é tiroteio, gente. “Duro de Matar” é um longa de ação com Bruce Willis que com toda certeza vale a pena ser citado em nossa lista, afinal de contas, a porrada, tiro e bomba do filme se passa durante uma festa de natal.

9. "Feliz Natal", de Christian Carion


Temos que mostrar cultura pra esse povo no natal também, e se reclamar, até em outras datas comemorativas. Pensando nisso que colocamos “Feliz Natal” como o filme Cult de nossa lista, indicado ao Oscar e Globo de Ouro no ano de 2005, vocês lembram? Tudo bem não lembrar, mas faça o favor de colocar esse filme na grade de próximos a serem assistidos. O longa conta a história de soldados inimigos, em meio às trincheiras da I Guerra Mundial que resolvem promover uma trégua durante o natal. 

10."O Diário de Bridget Jones", de Sharon Maguire


Fechando nossa lista temos o tão amado "Diário de Bidget Jones", que inclusive irá ganhar um terceiro filme em breve. Os dois primeiros capítulos da história de triangulo amoroso interpretada por Renée Zellweger se passam durante épocas natalinas, sendo assim está mais do que elegível para fechar a nossa listinha cinematográfica natalina.

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Então é isso, gente. Esquecemos algum que nunca pode faltar em época natalina? Corre, deixa nos comentários e dá play logo em algum dos filmes da lista, porque quando menos esperar, você estará respondendo que "os namoradinhos tão aí, tia".

Lady Gaga, Wagner Moura e "Mad Max 4" estão entre os indicados ao Globo de Ouro 2016; confira a lista completa


Finalmente chegamos na temporada de premiações para o cinema e televisão. Em janeiro acontecerá o Globo de Ouro, em Los Angeles, e terá  Ricky Gervais ("The Office") como apresentador. Hoje, a Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood divulgou a lista dos indicados da próxima edição, com muitas surpresas. Vamos lá!

CINEMA

Tivemos a surpresa de ver "Mad Max: Estrada da Fúria" indicado na categoria "Melhor Filme de Drama"; em "Melhor Filme de Comédia ou Musical", temos o >>> nosso <<< favorito, "A Espiã Que Sabia de Menos"; em "Melhor Animação", temos o favorito de todos, e um dos melhores filmes de 2015, "Divertida Mente"; e, infelizmente, em "Melhor Filme Estrangeiro", o brasileiro "Que Horas Ela Volta?" ficou de fora.

Nas categorias destinadas aos atores, temos Leozinho concorrendo à categoria "Melhor Ator De Filme Dramático" por "O Regresso", e Eddie Redmayne por "A Garota Dinamarquesa";  em  "Melhor Atriz De Filme Dramático" temos Cate Blanchett por "Carol"; na categoria "Melhor Atriz de Filme de Comédia ou Musical", a gente nem se surpreendeu com a presença de Jennifer Lawrence entre os indicados.

Nas demais categorias, não podemos esquecer de Alejandro Iñarritu, George Miller e Ridley Scott concorrendo a "Melhor Diretor", e nem dos indicados a "Melhor Canção", com "Love Me Like You Do", cantada por Ellie Goulding, e "Writing On The Wall", interpretada por Sam Smith. Enfim, confira todos os indicados de cinema abaixo.

MELHOR FILME DE DRAMA
"Carol"
"Mad Max: Estrada da Fúria"
"O Regresso"
"O Quarto de Jack"
"Spotlight"

MELHOR FILME DE COMÉDIA OU MUSICAL
"A Grande Aposta"
"Joy: O Nome do Sucesso"
"Perdido Em Marte"
"A Espiã Que Sabia de Menos"
"Descompensada"

MELHOR ANIMAÇÃO
"Anomalisa"
"O Bom Dinossauro"
"Divertida Mente"
"Snoopy e Charlie Brown – Peanuts, O filme"
"Shaun, O Carneiro"

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
"The Brand New Testament"
"The Club"
"The Fencer"
"Mustang"
"Son of Saul"

MELHOR DIRETOR
Todd Haynes, por "Carol"
Alejandro Iñarritu, por "O Regresso"
Tom McCarthy, por "Spotlight"
George Miller, por "Mad Max: Estrada da Fúria"
Ridley Scott, por "Perdido Em Marte"

MELHOR ATOR DE DRAMA
Bryan Cranston, em "Trumbo"
Leonardo DiCaprio, em "O Regresso"
Michael Fassbender, em "Steve Jobs"
Eddie Redmayne, em "A Garota Dinamarquesa"
Will Smith, em "Concussion"

MELHOR ATOR DE COMÉDIA OU MUSICAL
Christian Bale, em "A Grande Aposta"
Steve Carell, em "A Grande Aposta"
Matt Damon, em "Perdido em Marte"
Al Pacino, em "Não Olhe Para Trás"
Mark Ruffalo, em "Sentimentos Que Curam"

MELHOR ATRIZ DE DRAMA
Cate Blanchett, em "Carol"
Brie Larson, em "O Quarto de Jack"
Rooney Mara, em "Carol"
Saoirse Ronan, em "Brooklyn"
Alicia Vikander, em "A Garota Dinamarquesa"

MELHOR ATRIZ DE COMÉDIA OU MUSICAL
Jennifer Lawrence, em "Joy: O nome do Sucesso"
Melissa McCarthy, em "A Espiã que Sabia de Menos"
Amy Schumer, em "Descompensada"
Maggie Smith, em "A Senhora da Van"
Lily Tomlin, em "Grandma"

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Paul Dano, em "Love & Mercy"
Idris Elba, em "Beasts of No Nation"
Mark Rylance, em "Ponte dos Espiões"
Michael Shannon, em "99 Homes"
Sylverster Stallone, em "Creed"

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Jane Fonda, em "Youth"
Jennifer Jason Leigh, em "Os 8 Odiados"
Helen Mirren, em "Trumbo"
Alicia Vikander, em "Ex Machina: Instinto Artificial"
Kate Winslet, em "Steve Jobs"

MELHOR ROTEIRO
"O Quarto de Jack"
"Spotlight"
"A Grande Aposta"
"Steve Jobs"
"Os 8 Odiados"

MELHOR TRILHA SONORA
Carter Burwell, de "Carol"
Alexandre Desplat, de"A Garota Dinamarquesa"
Ennio Morricone, de "Os 8 odiados"
Daniel Pemberton, de "Steve Jobs"
"Ryuichi Sakamoto e Alva Noto, de "The Revenant"

MELHOR CANÇÃO
"Love Me Like You Do", de "Cinquenta Tons de Cinza"
"One Kind of Love", de "Love & Mercy"
"See You Again", de "Velozes e Furiosos 7"
"Simple Song #3", de "Youth"
"Writing On The Wall", de "007: Contra Spectre"


TELEVISÃO

Na TV, tem "Game of Thrones", "Narcos" e "Empire" em "Melhor Série de Drama"; "Orange Is The New Black" e "Transparent" em "Melhor Série de Comédia ou Musical"; "American Horror Story: Hotel" (que?) e "Fargo" em "Melhor Minissérie ou Filme Para a TV".

Wagner fucking Moura foi indicado na categoria "Melhor Ator Em Série Dramática", e nem precisamos dizer que o ator já é o nosso favorito, né?; Viola Davis conseguiu novamente sua merecida indicação em "Melhor Atriz Em Série Dramática"; e a atriz desde os 13 anos, Lady Gaga acabou levando indicação em "Melhor Atriz Em Minissérie ou Filme Para a TV" pelo seu trabalho em "American Horror Story: Hotel".

Confira os indicados abaixo.

MELHOR SÉRIE DE DRAMA
"Empire"
"Game of Thrones"
"Mr. Robot"
"Narcos"
"Outlander"

MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA OU MUSICAL
"Mozart In The Jungle"
"Orange Is the New Black"
"Silicon Valley"
"Transparent"
"Veep"

MELHOR MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV
"American Crime"
"American Horror Story: Hotel"
"Fargo"
"Flesh & Bone"
"Wolf Hall"

MELHOR ATOR EM SÉRIE DRAMÁTICA
Wagner Moura, em "Narcos"
Jon Hamm, em "Mad Men""
Rami Malek, em "Mr. Robot"
Bob Odenkirk, em "Better Call Saul"
Liev Schreiber, em "Ray Donovan"

MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA OU MUSICAL
Aziz Ansari, em "Master of None")
Gael García Bernal, em "Mozart In The Jungle"
Rob Lowe, em "The Grinder"
Patrick Stewart, em "Blunt Talk"
Jeffrey Tambor, em "Transparent"

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DRAMÁTICA
Caitriona Balfe, em "Outlander"
Viola Davis, em "How To Get Away With Muder"
Eva Green, em "Penny Dreadful"
Taraji P. Henson, em "Empire"
Robin Wright, em "House of Cards"

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA OU MUSICAL
Rachel Bloom, em "Crazy Ex-Girlfriend"
Jamie Lee Curtis, em "Scream Queens"
Julia Louis-Dreyfus, em "Veep"
Gina Rodriguez, em "Jane The Virgin"
Lily Tomlin, em "Grande And Frankie"

MELHOR ATOR EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV
Idris Elba, em "Luther"
Oscar Isaac, em "Show Me a Hero"
David Oyelowo, em "Nightingale"
Mark Rylance, em "Wolf Hall"
Patrick Wilson, em "Fargo"

MELHOR ATRIZ EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV
Kirsten Dunst, em "Fargo"
Lady Gaga, em "American Horror Story: Hotel"
Sarah Hay, em "Flesh & Bone"
Felicity Huffman, em "American Crime"
Queen Latifah, em "Bessie"

MELHOR ATOR COADJUVANTE ME SÉRIE, MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV
Alan Cumming, em "The Good Wife"
Damian Lewis, em "Wolf Hall"
Ben Mendelsohn, em "Bloodline"
Tobias Menzies, em "Outlander"
Christian Slater, em "Mr. Robot"

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE ME SÉRIE, MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV
Uzo Aduba, em "Orange Is The New Black"
Joanne Froggatt, em "Downton Abbey"
Regina King, em "American Crime"
Maura Tierney, em "The Affair"
Judith Light, em "Transparent"

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O evento que também serve como uma prévia para o Oscar acontecerá no dia 10 de janeiro, e até lá, já podem começar a fazer os bolões. Então, quem vocês acham que ganhará em cada categoria? Deixem suas apostas aqui nos comentários.

Chris Hemsworth e outros 5 atores que se transformaram em seus papéis no cinema


No dia 22, acordamos com uma foto de Chris Hemsworth descamisado e todo magricela, dizendo ser o resultado de sua dieta para viver Owen Chase no filme "No Coração do Mar", que chega aos cinemas no próximo mês — aliás, precisamos falar sobre esse filme um dia, viu?


Okay, o ator não está tão magricela como falamos no primeiro parágrafo, mas se formos comparar o ator nesta foto com outras, a diferença é bem grande, tá? Mas o importante é que, com esta foto, acabamos lembrando de alguns atores que se transformaram em seus papéis do cinema, emagrecendo, engordando e fazendo o que for preciso para distanciar-se da imagem de sempre e mostrar uma face única para o personagem. Alguns ganharam até indicações e prêmios devido a isso, ofuscando até a atuação.


1) Jared Leto
O ator e cantor Jared Leto, hoje conhecido como Coringa, lá em 2006, comeu um pouco mais do que devia, talvez muito, e engordou 30 quilos para viver o assassino de John Lennon em "Capítulo 27". Anos depois, vimos Leto só em carne e osso para interpretar uma transexual com HIV em "Clube de Compras Dallas". Aliás, nesse filme, temos outro ator que também emagreceu, calma aí.


2) Hilary Swank
Lá em "Menina de Ouro", a atriz teve de fazer uma dieta e exercícios para conseguir o porte de uma lutadora de box. Anos antes ela também passou por uma pequena transformação para interpretar um transexual em "Meninos Não Choram". Ambos os filmes lhe renderam estatuetas do Oscar.


3) Matthew McConaughey
Conhecido antes pelas comédias românticas, Matthew McConaughey fez o jogo virar a seu favor ao perder 20 quilos para "Clube de Compras Dallas", dando adeus ao corpo malhado desejado por muitos. E quem diria que muitos quilos a menos resultariam um prêmio na categoria de Melhor Ator no Oscar no ano passado, hein?


4) Charlize Theron
Charlize Theron é uma daquelas atrizes que acaba por ser superestimada devido a sua beleza, né? Mas a sul-africana resolveu deixar o rosto bonitinho de lado lá em "Monster - Desejo Assassino", tornando-se uma pessoa completamente diferente, seja na aparência e até mesmo nos trejeitos com a personagem. Vale lembrar também de "Mad Max: A Estrada da Fúria", em que a atriz raspou sua cabeça para interpretar a Furiosa.


5) Christian Bale
Fechamos a lista com ator mais famoso em tal quesito. Engorda, emagrece, engorda, emagrece: tudo em um pequeno intervalo de tempo. O ator de "Psicopata Americano" emagreceu cerca de 27 quilos para o seu papel em "O Operário", ficando irreconhecível e, em pouco tempo, retornou para o seu peso real, e ainda engordou 10 quilos para o seu papel em "Batman: Begins", em 2005. No ano de 2010, tornou a emagrecer, para interpretar Dicky Eklund no filme "O Vencedor". Anos depois, em 2013, engordou mais 13 quilos para o seu papel em "A Trapaça". Sanfona do cinema.

***

Então é isso, por ser curta a lista, sabemos que alguns atores e atrizes acabaram ficando de fora. Então deixem aí nos comentários quem deveria ter entrado nesta lista e quem sabem não fazemos uma segunda parte?

9 motivos que fazem Effie Trinket a nossa protagonista da franquia "Jogos Vorazes"


Com parques de diversões temáticos prestes a serem construídos e os rumores de que a franquia estaria longe de chegar ao seu fim, nesta terceira semana de novembro daremos adeus aos personagens de "Jogos Vorazes". É hora de dar tchau ao Peeta, Finnick, Effie, Haymitch, Crescida, Gale, e Katniss, nosso tordo, nosso símbolo da revolução, que, apesar de ter cumprido seu papel como tal, não chegaria nem aos pés de outra personagem que, mesmo que secundária, roubava os holofotes para si com suas falas, trejeitos e algumas tiradas até que cômicas.

O primeiro trailer de "Procurando Dory" é bem simples, mas não decepciona


"Procurando Dory" foi a sequência da Pixar mais inesperada, levando em conta que seu primeiro filme é fechadinho, longe de pontas soltas — não que há necessidade de haver pontas. O novo filme não irá trazer uma história totalmente nova, apenas trocará o protagonista que fora personagem secundário um dia, e inverterá a lógica de "Procurando o Nemo". Antes, era um pai atrás de seu filho. Agora, um(a) filhoa atrás de seu(s) pai(s).

O longa-metragem estará entre nós apenas em junho do próximo ano, mas por se tratar de um blockbuster, a divulgação não ficará apenas para os seus três meses que antecedem a estréia e o seu primeiro trailer é a prova disto. Não espere todo o humor já conhecido pelo primeiro longa. É algo bem simples, que apresenta apenas a premissa em pouco mais de um minuto, porém já acalma quem estava sedento por alguma novidade da animação. Entendam: temos mais de seis meses até a sua estréia, é muito cedo para revelar alguns elementos da trama Assista.



"Procurando Dory" chega aos cinemas norte-americanos em 30 de junho de 2016. Ainda sem previsão para o Brasil.

Salvar o Chapeleiro é só uma questão de tempo no primeiro trailer de "Alice Através do Espelho", assista


Quando foi oficializado "Alice Através do Espelho", muitos se perguntaram se Tim Burton retornaria e dirigiria a sequência, mas o diretor parecia não dar uma foda para o novo filme (ou estava cobrando muito caro para o retorno). Sem Tim na direção, as Burtonfã ficaram loucas e para acalmar um pouco tal histeria, a Disney resolveu colocar o homem no meio de outros dois produtores. Em resumo, ele só está ali para chamar público e sequer deve ter contribuído para a produção. MAS!, o primeiro trailer do filme soa a todo momento como algo dele, e só dele.

Ainda é cedo para falar que James Bobin ("Os Muppets") não conseguiu colocar sua identidade no longa-metragem. Porém, visto ser uma sequência, colocar uma nova visão a possível franquia não é uma boa ideia, mesmo o resultado final (e individual) ser excelente. Como um todo, fica confuso. Enfim, assista e depare-se com um tom ainda mais sombrio, um visual maravilhoso e o Jack Sparrow de maquiagem, cumprindo sua cota no filme.



Além dos nomes citados, a sequência irá trazer de volta Johnny Depp como o Chapeleiro Maluco e Anne Hathaway (Rainha Branca), e adicionará ao elenco nomes como Sacha Baron Cohen (Tempo) e Ed Speleers (James Harcourt). Com direção de James Bobin ("Os Muppets"), "Alice Através do Espelho" chega aos cinemas norte-americanos em 27 de maio de 2016.

Os 7 piores e mais amavelmente odiáveis vilões das telonas


Hoje, quando em falamos em vilões, rapidamente os associamos aos, muitas vezes caricatos, antagonistas dos heróis — devido a ascensão da Marvel nos cinemas —, mas desta vez não viemos falar sobre eles. Com o Halloween, resolvemos trazer uma lista com sete vilões dos clássicos do terror, horror, suspense ou de qualquer gênero que tenha lhe causado medo, ou pelo menos um sustinho, que nós amamos odiar. Bora?


1) Annie Wilkes, de "Louca Obsessão"
Selenizando nossa lista, temos Kathy Bates com o papel de sua vida. Annie Wilkes é uma fã sasaeng do escritor Paul Sheldon que, após um acidente de carro e ser resgatado pela própria, fica em sua casa para uma recuperação "rápida", já que ela é uma ex-enfermeira. Entretanto, Annie descobre que o autor matou sua personagem favorita no próximo livro que irá lançar e decide não deixar o mesmo ir embora enquanto não refizer a história. Poderíamos parar por aí com o livro refeito e Annie feliz, entretanto, tudo torna-se uma "louca obsessão" (ba-dum-tiss) e ela passa a torturar o rapaz para conseguir o que quer, chegando a quebrar os seus pés para que ele fique incapaz de se locomover, para não fugir e termine a nova história. É um o que um little monster faria numa mesma situação, só que pra Gaga voltar pro pop.


2) Hannibal Lecter, de "O Silêncio dos Inocentes"
Poderíamos pegar o personagem-título geral — interpretado por 3 atores — da franquia, mas resolvemos ser bem específicos aqui, até porque estamos falando da versão de Anthony Hopkins para o Hannibal. Condenado a nove prisões perpétuas, Dr. Lecter é um ex-psiquiatra, serial killer e canibal (!) que é chamado para traçar um perfil psicológico de um assasino, Buffalo Bill, para o FBI. Em primeiro momento, acreditamos que Hannibal simplesmente aceita colaborar com a polícia, entretanto, o canibal apenas estava esperando a brecha certa para conseguir fugir — e de maneira bem espetacular, diga-se de passagem.


3) Jack Torrance, de "O Iluminado"
Só teremos psicopatas nessa lista? Talvez. O maior problema da adaptação de "O Iluminado" para Stephan King é, na verdade, o seu maior trunfo. Jack Torrance é um escritor e ex-alcoólatra que resolve aceitar um emprego como zelador no Hotel Overlook, durante a temporada de inverno, buscando recuperar-se por completo e reaproximar-se da família, pena que, né?


4) Esther, de "A Orfã"
Colocar Esther aqui e falar dela sem soltar algum spoilerzão do filme é difícil, então, caso não tenha visto "A Orfã" ainda, pule para o próximo. Mas, gente, Esther engana todos, até mesmo o espectador, ao convencer ser uma criança que precisa de carinho, quando, na verdade, é uma mulher com hipopituitarismo (doença que impede o desenvolvimento do corpo). Ao descobrirmos isso e juntarmos com todas as atitudes de Esther e suas consequências, chegamos a odiá-la, mas logo após uma rápida reflexão, vemos que caímos direitinho em seu plano, assim como seus pais adotivos, e passamos a admirá-la. Não, gente, não somos sociopatas como ela. Fiquem tranquilos.


5) Chucky, de "Boneco Assassino"
Você deve estar rindo de nossa cara neste exato momento e provavelmente deve estar saindo do blog por não termos credibilidade alguma ao colocar o Chucky aqui, né? Mas olha só, escolhemos a versão não-debochada do personagem. Antes mesmo de Annabelle por a cara no sol, Chucky já transmitia o pavor da ideia de um boneco ganhar vida e sair matando geral. O personagem demora um pouco para entrar de fato em ação, mas nem por isso o suspense e até alguns sustinhos promovidos por ele ficam de fora. Pena que logo após o terceiro longa virou bagunça, né? Hidey-ho!


6) John Kramer a.ka. Jigsaw, da franquia "Jogos Mortais"
Ao lado de Hannibal Lecter, John Kramer é o vilão mais inteligente daqui. Não é torturar por torturar, ou no mais extremo caso, matar por matar. Há um propósito: fazer com que as pessoas deem valor a vida quando elas sequer tentam e acabam destruindo tudo a sua volta. Claro, tal lição não poderia ser dada de uma maneira que beirasse o ordinário (uma conversa bem cabeça, sabe?) e Jigsaw decide deixar as vítimas coladas a morte — e tem jeito melhor de se dar valor a vida prestes a morrer?


7) Samara/Sadako, de "O Chamado"/"Ringu"
Finalizamos nossa lista com Sadako Yamamura, aquela que muitos conhecem como Samara Morgan e foi apresentada ao público pela primeira vez no Japão, mas independente de seu nome ou país, a cena de uma mulher com seu vestido branco saindo do poço é conhecida por muitos, não? Hoje a personagem, pelo menos no Japão, tornou-se uma marca, com alguns filmes, mas nem por isso ela se tornou menos assustadora e, na verdade, acabou ficando ainda mais bizarra. Já nos EUA, Samara Morgan retorna no ano que vem com uma nova história, anos após os eventos do segundo filme. Será que voltaremos a ter medo da guria ou sentiremos pena e teremos vontade até de adotá-la como quisemos em "O Chamado 2"?

***

Então é isso, gente. Esquecemos algum vilão? Deixem aqui nos comentários e até a próxima!

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