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Pare o que você estiver fazendo e vá ao cinema assistir "Mogli - O Menino Lobo"

O novo live action da Disney estreou na última quinta (14) e, além de um visual incrível, possui uma ótima discussão social e política nas entrelinhas.


O novo live action da Disney, "Mogli- O Menino Lobo", está entre nós desde a última quinta (14) e já provou ser um dos melhores realizados pelo estúdio até agora. Dirigido por Jon Favreau (de "Chef" e "Homem de Ferro"), o filme tem um grande elenco de vozes famosas tanto na versão legendada (Bill Murray, Ben Kingsley, Idris Elba, Lupita Nyong'o, Scarlett Johansson e outros) quanto na dublada (Marcos Palmeira, Dan Stulbach, Julia Lemmertz, Tiago Abravanel, Alinne Moraes e Thiago Lacerda), além de introduzir o fofíssimo Neel Sethi no papel de Mogli. O It Pop! conferiu o filme e garante: existem bons motivos para assistir a nova versão de "The Jungle Book", e a gente te conta os principais!

O motivo mais óbvio (ao menos para a gente) é o visual lindíssimo. Dá para pensar "nossa, quero visitar essa floresta! Onde ficam as locações?", até descobrir que todas as cenas foram gravadas em estúdios de Los Angeles, e os cenários e personagens produzidos inteiramente em computação gráfica. O primeiro live da Disney no estilo foi "Alice no País das Maravilhas" (2010), e os efeitos de "Mogli" tem uma aproximação forte com os de "As Aventuras de Pi" (2012) e "Avatar" (2009). Vale a pena gastar um pouquinho mais no ingresso para ver em 3D!

Confira os bastidores de "Mogli - O Menino Lobo" 

Outra razão super legal é a adaptação que o roteirista e o diretor realizaram do filme clássico de animação, lançado pela Disney em 1967, e do livro original, escrito por Rudyard Kipling e publicado em 1984. Todas as principais cenas estão lá, com diálogos praticamente iguais e as músicas que a gente já conhece (e que chegam cheias de sutileza e naturalidade às cenas). Ao mesmo tempo, a trama traz coisas novas, explorando mais o universo do filme e trazendo uma aventura que não torna a narrativa chata. 

O último ponto (e talvez o mais interessante) que vamos levantar é a discussão social e política que se constrói nas entrelinhas da história. Ela já até existia na outra versão do estúdio, mas as coisas mudaram bastante nos últimos tempos, né? Vamos explicar: Mogli é um "filhote" diferente de todos daquele meio e, apesar de ser criado por lobos, não se identifica com eles. Sabendo que ele é humano, os outros animais têm medo de que ele se torne perigoso, visto que nossa espécie domina o fogo ("flor vermelha", no filme). Todo esse preconceito é evidenciado pelo tigre Shere Khan, que faz questão de impor medo no ambiente e deixar claro que o garoto não é capaz de pertencer à uma família que não é tradicional (no caso, da mesma espécie).

O controlador tigre Shere Khan é o vilão da trama 

Dito isso, a fábula mostra questões de aceitação às diferenças, explorando também temas de amizade, lealdade e democracia. A verdadeira definição de "família" fica clara nos últimos minutos, com um final que difere da animação e traz para as telonas alguns valores da geração moderna (não podemos contar o que acontece, seria spoiler!). 

Com o sucesso e boa aceitação da crítica de "Mogli - O Menino Lobo", a Disney já iniciou as negociações para uma sequência, trazendo de volta o diretor, o roteirista e Neel Sethi. Estamos animados! E você, já viu o filme? Confira o trailer abaixo:

disqus, portalitpop-1

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