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Daniel Radcliffe e outros artistas narram “Harry Potter” durante quarentena

Se nesta segunda-feira (4) os amantes de “Crepúsculo” foram presenteados com o anúncio do lançamento de “Midnight Sun”, livro que contará os acontecimentos do primeiro livro da série pela perspectiva de Edward Cullen, hoje é a vez dos fãs da saga Harry Potter ganharem um "mimo".

A partir desta terça-feira, o livro “Harry Potter e a Pedra Filosofal” será narrado por diversos artistas, começando por Daniel Radcliffe, o protagonista da adaptação cinematográfica da obra.

Pelo Twitter, o perfil Wizarding World reuniu nomes como David Beckham, Dakota Fanning, Eddie Redmayne, Stephen Fry, Claudia Kim e, claro, Radcliffe para divulgar o projeto At Home, que será disponibilizado gratuitamente.
“Daniel será o primeiro de muitos colaboradores interessantes a nos ajudar a ler o primeiro livro de HP, ao apresentar os Dursleys, que não gostam de nada misterioso",  diz o site oficial do Wizarding World.

"Fique confortável e divirta-se! Você pode se registrar no Fan Club para obter as atualizações mais recentes sobre outras leituras de vídeo”, acrescenta.

O protagonista de toda a franquia cinematográfica de Harry Potter narra o capítulo "O Garoto que viveu". De acordo com a revista Variety, todos os capítulos serão publicados semanalmente até setembro.

1º de abril da Netflix tem “Noah Centineo” anunciando a chegada de Harry Potter e Rebelde

Harry Potter? Rebelde? Mais La Casa de Papel?

A Netflix aproveitou o 1º de abril, popularmente conhecido como o Dia da Mentira, para fazer aquele anúncio que todos imploram para a plataforma diariamente. E o melhor? Com a participação do crush universal Noah Centineo, só que…

Vai, veja você mesmo:


Hahaha, poxa, Netflix!

A brincadeira, como deu pra perceber, trouxe alguns dos títulos que o público mais pede pra que sejam incluídos no catálogo da plataforma que, entre outras coisas, depende de acordos com as produtoras originais sobre direitos autorais e repasses financeiros.

No fim, o vídeo aproveita o alarde pra promover o filme “Date Perfeito” e, esse sim, pode ser assistido na plataforma.

Crítica: “Animais Fantásticos” evolui de “ruim” para “fraco” com “Os Crimes de Grindelwald”

Entre os boicotes dos fãs contra a escalação de Johnny Depp e memes hilários sobre a compulsão de J. K. Rowling sobre representatividades forçadas, eis que o segundo filme da franquia "Animais Fantásticos" chegou. "Os Crimes de Grindelwald" continua o prequel da saga "Harry Potter" e já carrega os piores números de todo o Universo Bruxo.

Com a pior abertura e pior nota da crítica entre todos os 10 longas já lançados, "Os Crimes" nem é a maior aberração da franquia - "Animais Fantásticos e Onde Habitam" (2016) merece o título -, porém é um reflexo correto dos rumos errados escolhidos para expandir porcamente o mundo do Menino-Que-Sobreviveu.

Saindo dos Estados Unidos, "Os Crimes" vai até a França para desenrolar sua história, seguindo a promessa de JK de que cada filme se passará em um país diferente - boatos que o Brasil será o próximo. Ignorando completamente a existência da Beauxbatons - a escola de magia do país -, Newt Scamander (Eddie Redmayne) se encontra no mesmo trajeto de Gellert Grindelwald (Depp): ambos estão atrás de Credence (Ezra Miller), o Obscurus do primeiro filme que conseguiu sobreviver. Enquanto Grindelwald o considera peça preponderante para seus planos, Newt não sabe ao certo se Credence corre perigo ou é "o" perigo. Por trás de tudo está, claro, Dumbledore (Jude Law), que não pode agir efetivamente na guerra que se desenrola.


Com uma ágil cena de abertura, mostrando a fuga de Grindelwald, a produção já comprova a elevação do padrão de seus efeitos visuais: bem mais trabalhados que o artificial longa anterior, David Yates dá uma de Michael Bay e entope a tela com pirotecnia, sem esquecer, é claro, dos animais fantásticos, o cerne da saga. Todavia, o filme aprendeu com um dos (vários) erros de "Animais Fantásticos": não temos mais uma exposição dos bichinhos como foco principal, colocando-os como suportes coadjuvantes.

O primeiro ato do filme passa longe da agilidade da abertura: somos enfiados nas construções de trama que arrastam o ritmo sem piedade - olhei no relógio achando que já estaríamos na metade da duração e ainda estávamos em meia hora. Os fracos diálogos só fazem com que tais tramas já desinteressantes se tornem ainda mais irrelevantes, principalmente pelo número de coisas acontecendo: há diversas idas e vindas dos inúmeros personagens.

Newt é mandando ilegalmente por Dumbledore para fora da Inglaterra; Grindelwald procura por Credence; Jacob (Dan Fogler) e Queenie (Alison Sudol) brigam pela proibição do casamento entre bruxos e trouxas; Tina (Katherine Waterston) fica com raiva de Newt ao achar que ele vai se casar com Leta Lestrange (Zoë Kravitz); Credence procura por Nagini (Claudia Kim) para ajuda-lo a encontrar sua mãe; etc etc etc. É um caos.


De longe, a melhor ponta narrativa do filme é a revelação de que Nagini, a cobra e horcrux de Lord Voldemort, era na verdade uma mulher. A mitologia criada para ela, uma Maledictus, é bastante esclarecedora: ela sofria de uma maldição de sangue, que a faria se transformar em cobra permanentemente um dia. Isso explicaria como a ligação dela com Voldermort era tão forte e como a criatura não agia como uma cobra comum, chegando a amamentar o mestre nos livros.

Entretanto, tal mitologia é explorada por pouquíssimos minutos dentro das mais de 2h de projeção - o trailer já mostrava tudo sobre ela. A personagem basicamente não abre mais a boca até o final, sendo um desperdício absurdo de trama. Fica bem evidente que ela foi só usada como apresentação, para ganhar mais tempo na tela nos filmes seguintes, o mesmo que aconteceu com Grindelwald na película anterior, no entanto, esse efeito só demonstra o quão fraco é o roteiro de "Os Crimes".

E, assim como na crítica de "Animais Fantásticos", volto a frisar: JK não é uma boa roteirista. Escrever uma novela como os livros de "Harry Potter" é deveras diferente de escrever um filme, e a mãe do Universo Bruxo não entende de linguagem cinematográfica. Mais uma vez seu roteiro é inteiramente cortado e sem saber em qual ponto focar, diluindo completamente o impacto do texto como um todo. Até mesmo o título é um erro: os crimes de Grindelwald nem são o palco principal da obra. São tantos personagens correndo de um lado para o outro, tantas pontuações de acontecimentos para gerar consequências no futuro, que o agora parece deixado de lado - e agora só podemos analisar, eeerrr, o agora.


Mas, a meu ver, o maior problema do universo "Animais Fantásticos" são seus personagens: não carregam vida, não possuem carisma narrativo, não são interessantes. Eles estão no ecrã tentando atingir seus objetivos e tudo soa "tanto faz": realmente não faz diferença se qualquer um deles conseguir o que quer - a grande surpresa do final é a apoteose do "sim, e daí?". E isso é culpa tanto da construção dos personagens como da escalação dos atores. Dentro do corpo principal, só Jude Law carrega certo apelo além da média - de resto, todos ficam do regular para baixo. Até mesmo o charme de Queenie e Jacob é tragado por uma trama patética: ela indo para o lado das trevas por causa da proibição do casamento (?). Ao menos Jacob deixou de ser a metralhadora de alívio cômico, sem disparar piadinhas a cada minuto. O tom diminuído foi bem-vindo.

E temos, é claro, Johnny Depp. Sua escalação foi alvo de tanta crítica que a própria JK emitiu um comunicado defendendo sua permanência. Só há uma única justificativa para mantê-lo ali: o lado comercial. Não dá para fechar os olhos para o poder que seu nome possui dentro do cinema, apesar de tudo - ele ainda vende muito ingresso. Contudo, quando o lado mercadológico supera o lado artístico, temos um problema. Depp faz nada que qualquer ator minimamente competente não pudesse fazer da mesma forma; se sua atuação fosse uma obra-prima da sétima arte, daria até para entender com muita boa vontade - algo como Casey Affleck em "Manchester À Beira Mar", mas nem isso.


Com uma pose bem menos afetada (e uma lente de contato que mais distrai que auxilia), marca registrada de vários papéis em sua carreira, Depp nem de longe consegue carregar uma áurea vilanesca. Todo o Universo Bruxo é fincando em cima do binarismo "bem X mal", jornada do herói e arquétipos clássicos da estrutura textual, então, quando o vilão máximo da história não gera um sentimento de perigo, sua persona é falha. É só compará-lo com o Voldemort de Ralph Fiennes que Grindelwald desaparece rapidamente. Não há competição, exemplificada perfeitamente nos momentos em que Grindelwald desafia os seus próprios seguidores, ali na base do medo. A tensão não extrapola a tela, algo conseguido com facilidade nos momentos em que Voldermort fazia o mesmo.

Há também uma irrisória tentativa de expansão da realidade com o crescimento de Grindelwald dentro da comunidade bruxa com a ascensão do fascismo e conservadorismo do nosso mundo atual, todavia, não há um roteiro sólido para fazer desse espelho algo verdadeiramente impactante - é só lembrar da alusão ao Nazismo feita em "Relíquias da Morte: Parte 1" para comprovarmos como o efeito deve ser realizado.

Entre mortos e feridos, "Os Crimes de Grindelwald" é uma evolução em relação ao pueril e vergonhoso "Animais Fantásticos", mas isso não é lá grande mérito, já que sair do "ruim" para o "fraco" não demonstra um bom trabalho. São 134 minutos que falam quase coisa nenhuma através de seus personagens insossos e narrativas irrelevantes, em mais um oco exemplar de um não-mais-tão fantástico universo. Falta magia, falta coração e falta um roteirista capacitado para tirar esse primo de "Harry Potter" da lama - que, se não fosse pelo primo rico e bem acabado, estaria fadado ao ostracismo. Nem mesmo a visita à Hogwarts é divertida, não tem salvação.

Crítica: "Voldemort: A Origem do Herdeiro" é uma louvável produção fanmade (e não tem Johnny Depp)

O fim da franquia "Harry Potter" (2001-11) deixou uma legião de fãs órfãos ao redor do planeta, e os números não mentem: uma das cinco maiores franquias da história, os oito filmes arrecadaram U$S 7,7 bilhões. Não demoraria para a Warner, detentora dos direitos cinematográficos do mundo criado por J.K. Rowling, perceber que muito dinheiro ainda poderia sair dessa fonte, e logo apareceu e franquia "Animais Fantásticos" (2016-), tendo seu primeiro filme, "Onde Habitam", abrindo os trabalhos. A bilheteria repetiu o sucesso: $814 milhões.

Se a nova franquia parece estar fadada ao fracasso - seja pela fraca história ou toda a confusão com a péssima escalação de Johnny Depp como Gellert Grindelwald, o nome que dá título ao segundo filme ("Os Crimes de Grindelwald", a ser lançado esse ano) - um interessante escape surge por meio dos próprios fãs. "Voldemort: A Origem do Herdeiro" (Voldemort: Origins of the Heir) é um desses exemplos. Mesmo não sendo o primeiro filme do tipo, é definitivamente o mais ambicioso - há o fanmade "Severo Snape e os Marotos", por exemplo, que apesar de não possuir uma produção tão caprichada (os efeitos ficam aquéns), tem atores bem melhores.


O filme é um trabalho feito inteiramente por fãs italianos para explorarem o que aconteceu com Tom Riddle, ou Lord Voldemort (Stefano Rossi), no período entre sua saída de Hogwarts até os eventos que começariam a história do Menino Que Sobreviveu em "Harry Potter e a Pedra Filosofal" (2001) - o que o caracteriza como um prequel, inserido exatamente entre a série "Animais Fantásticos" e "Harry Potter". O site dos criadores diz:

O que fez Tom Riddle se tornar Voldemort? O que aconteceu naqueles anos e o que realmente houve em Hogwarts quando ele voltou? Há algumas pistas nos livros que não foram transpostas em todos os filmes, mas muito permanece incontável. Essa é a história que queremos contar: a acensão do Lorde das Trevas antes de Harry Potter e sua primeira queda.

O média-metragem, dirigido por Gianmaria Pezzato, possui pouco mais de 50 minutos e foi disponibilizado de graça no YouTube, já que não detém os diretos da obra original e não poderia lucrar comercialmente com o lançamento nos cinemas, o que por si só é um feito louvável: o filme custou um pouco mais de $18 mil e renderá nada monetariamente para os produtores.



E um orçamento absurdamente baixo como esse seria bem preocupante para poder realizar o mote principal dos filmes: a magia. O exemplar com o menor custo de produção da franquia foi "Câmara Secreta" (2002) - $100 milhões -, 5.555X mais que o de "A Origem do Herdeiro", e esse conseguiu fazer com que seus efeitos especiais soassem bem competentes. Há lutas de varinhas, desaparatações e até cenas em primeira pessoa, e tudo bem feito, sem parecer um videogame da década de 90. Claro, não há os animais mágicos, o que tornaria impossível um orçamento tão minúsculo - criar um bicho inteiramente por computador é tarefa que até os gigantes de Hollywood falham (não é mesmo, "A Bela e a Fera"?).

O plot da obra é bastante simplório: seguimos os quatro herdeiros das quatro casas de Hogwarts e como o que antes era uma sólida amizade vai gerando rachaduras pela síndrome de superioridade de Tom. A montagem é feita através de flashbacks: no presente vemos Grisha McLaggen (Maddalena Orcali), herdeira de Gryffindor, invadindo uma base russa atrás do diário de Voldermort - o mesmo que Harry destrói em "Câmera Secreta". Ela conta o que a levou até ali e como Voldermort está criando suas horcruxes, os artefatos das trevas que preservam sua alma e só serão destruídos por completo em "Relíquias da Morte - Parte 2" (2011).


Como diz o "objetivo" da produção, "A Origem do Herdeiro" visa explicar alguns detalhes que os filmes deixaram de fora, mas, caso você tenha lido os livros, há praticamente nada de novo para acrescentar ao universo, servindo com mais vigor para aqueles que só acompanharam a história através da tela do cinema. Vemos como Voldemort conseguiu o medalhão de Slytherin e a taça de Hufflepuff, por que a espada de Gryffindor não foi alcança e suas indas e vindas em busca das horcruxes perfeitas - a trama com o diadema de Ravenclaw não aparece já que foi revelada em "Relíquias Parte 2".

Se os efeitos especiais conseguem sustentar a magia do universo, a película encontra grandes problemas técnicos. Os atores de primeira viagem não conseguem soar verdadeiros, soterrados de vez pela dublagem: todas as falas foram refeitas e colocadas por cima do som original. O motivo não fica claro - talvez por se tratar de atores italianos que jamais teriam o sotaque britânico ou até mesmo uma melhor captação do som num estúdio de gravação. O fato é: fica difícil submergir no filme quando o rosto do ator transmite algo diferente da entonação da voz dublada.

Assim como as críticas provenientes de "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada" (a peça de teatro de 2016), o roteiro de "Herdeiro" também se apoia demais na história já contada, rendendo pouca coisa nova. É quase uma reciclagem de ideias, onde a roleta da criatividade nunca alcança lugares empolgantes. Em contra partida, há um esmero com o trabalho de direção de arte, figurinos e fotografia, que rende cenas belas em locação, mesmo abusando dos closes nos olhos dos atores - e falando em olhos, aqui fica evidente o motivo que fez a franquia original tirar os olhos de cobra de Voldermort: fica cômico, não ameaçador.


Porém é muito fácil atirar pedras nos defeitos de realização. E muito mais fácil é sair comparando a obra com os filmes já lançados (oficialmente), o que não tem o menor cabimento. Não faz sentido usar uma simetria entre algo feito independentemente com uma megaprodução hollywoodiana de $250 milhões: é claro que o primeiro sairá perdendo. A produção queria mostrar que é possível fazer uma obra respeitável para o cinema longe dos cofres milionários dos super estúdios, e isso foi atingido. Quem não gostaria de externalizar seu amor por um material criando seu próprio filme? O que todos os envolvidos no projeto alcançam aqui é o sonho para muitos fãs de "Harry Potter": poder dizer que têm o próprio filme que compartilha de um pedacinho daquele mundo tão rico e que faz parte da história de tanta gente.

Ao mesmo tempo, é uma pena ver tamanho esforço e potencial ser diminuído com erros tão primários. Há muito talento que poderia facilmente ser elevado ao evitar tais falhas. O roteiro abusa do didatismo e deixa tudo absolutamente mastigado para o espectador, explicando nos mínimos detalhes uma história que está há anos assimilada, além dos clichês e um final gritantemente questionável. E não é lá grande desculpa dizer que se tratar de um fanmade: escrever um roteiro que não se baseie em tantos lugares-comuns não é exclusividade de renomadíssimos roteiristas ou alguém sendo pago fortunas. Era muito fácil ver que o texto estava caminhando para obviedades e preguiças narrativas - e fica difícil não pensarmos "com esse mesmo material eu faria um filme melhor". E nem podemos ser acusados de arrogância, atingir um produto mais refinado aqui era tarefa básica: bastava criatividade.

E a própria escolha em filmar num forçado inglês para uma plateia mais comercial não prima pelo acabamento, reflexo da tentativa de atingir o maior público possível em detrimento da sua própria qualidade. Por que escolher dublar em inglês e aniquilar as atuações ao invés de filmar em italiano e deixar tudo mais natural? Permanecemos, assim, à espera de um produto pós-Harry Potter que seja verdadeiramente de qualidade - se depender de "Animais Fantásticos", coitados de nós.

Como fan made, "Voldemort: A Origem do Herdeiro" é uma realização notável; como cinema em si, não tanto. Mas um filme do Mundo Bruxo sem o Johnny Depp é algo para ser assistido, não importa o quê.

Crítica: com "Animais Fantásticos", J.K. Rowling prova que, como cineasta, é uma ótima escritora


Atenção: essa crítica contém spoilers - obliviação não garantida pelos responsáveis do texto.

Quem estava nas sessões de "Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2", em 2011, deve ter acompanhado pelo menos um espectador com lágrimas nos olhos. Saindo da impessoalidade do texto, eu mesmo, na pré-estreia de meia-noite do dia 15 de julho, estava chorando junto com várias outras pessoas. O motivo era o término de um evento que marcou nossa geração e que cresceu juntamente com todos nós. O fim de "Harry Potter" nos cinemas foi doído e, ao mesmo tempo, mágico.

Mal sabíamos que nosso luto teria um fim num período relativamente curto. Quando J.K. Rowling, a mente brilhante por trás do mundo potteriano, anunciou em 2013 a adaptação de "Animais Fantásticos e Onde Habitam", livreto derivado do universo original, todos os fãs ferveram com o início de uma nova série bruxa. Em novembro de 2016 essa era chegou.


Imagem: Divulgação/Internet

Mesmo não acompanhando os personagens que consagraram Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson - e mesmo não se passando entre os muros de Hogwarts, "Animais Fantásticos e Onde Habitam", o filme, nos convidou a embarcar além das fronteiras do mundo bruxo explorado na franquia "Harry Potter", voltando no tempo, mais precisamente a 1926. Não seguimos os passos de Gellert Grindelwald (interpretado por, sim, Johnny Depp), o maior bruxo das trevas do mundo antes de Lord Voldemort roubar a coroa (e inicar a Primeira e Segunda Guerra Bruxa, mas isso você já acompanhou nos oito filmes anteriores), e sim de Newt Scamander (Eddie Redmayne), um jovem e desajeitado bruxo que chega aos Estados Unidos com uma maleta lotada de animais fantásticos.

Scamander é, como aqueles que leram o livro sabem, o autor do próprio livro (que deve aparecer na história nos últimos filmes - serão, incrivelmente, cinco ao todo). Ele é um grande defensor da proteção das criaturas mágicas, vistas com maus olhos pela comunidade bruxa. Nos EUA, por exemplo, o seu porte é extremamente proibido, pois os mesmos acabam revelando a existência bruxa aos "não-majs" (a forma como os norte-americanos chamam os "trouxas" - os nascidos não bruxos).


Imagem: Divulgação/Internet

Quase como uma inquisição, há uma campanha anti-bruxa acontecendo no país quando Scamander chega lá, o que força ainda mais os bruxos a viverem às escondidas - o que, sejamos sinceros, não é tão difícil assim com a ajuda da magia. Com essa repressão, a marginalização dos bichinhos mágicos é ainda mais forte, mas Scamander, um poço de cuidado, deixa vários animais fugirem quando esbarra com Jacob Kowalski (Dan Fogler), um não-maj que sonha em ser padeiro - o alívio cômico-Rony-Weasley dos protagonistas - Scamander viria a ser um Harry Potter torto: inevitavelmente atraído por aventuras.

A protagonista feminina da vez é Tina Goldstein (Katherine Waterston), uma empregada do Congresso Mágico Norte-Americano (ou MACUSA, na sigla original) que esbarra com a confusão de Scamander e Jacob, tendo que mantê-los presos - o bruxo por não ter licença e expor o mundo mágico a um não-maj; e o aspirante a padeiro por não ter tido a memória apagada (ou "obliviada", no dialeto mágico). Ainda temos Queenie Goldstein (Alison Sudol), irmã de Tina e uma versão burlesca de Luna Lovegood. A bruxa, toda sonhadora, consegue ler mentes - uma habilidade nunca antes explorada, bruxos "X-Men" - e se apaixona por Jaboc, formando o casal improvável: relacionamentos entre bruxos e não-majs eram proibidos.

"Harry Potter" sempre passeou com temas tocantes, sensíveis e relevantes, e é aqui que "Animais Fantásticos" encontra seu coração. Mesmo sendo um "amor miojo" (pronto em três minutos depois de algumas mexidinhas), ambos possuem tanto carisma e tanta química que convencem. Além disso, é revigorante ver uma co-protagonista se relacionando com o gordinho de bigodes fora-do-padrão. Mesmo num primeiro momento soando incompatíveis, o casal arranca risinhos do espectador pela fofura.


Imagem: Divulgação/Internet

Pena que não podemos dizer o mesmo dos outros personagens. Enquanto o Scamander de Redmayne consegue entregar um personagem minimamente efetivo - mesmo repetindo os trejeitos que o deram um primeiro Oscar, em "A Teoria de Tudo" -, Waterston é uma porta, completamente apática, o que, além de destoar na tela, derruba uma personagem cheia de camadas. O roteiro, escrito pela própria J.K., também não colabora com o desabrochar da personagem, sempre à sombra de Scamander. Pelo menos não tivemos um par romântico água-com-açúcar. Jacobeenie já deu conta do recado.

O problema de química entre os personagens é só a ponta do icebergue. As próprias sub-tramas que giram ao redor do eixo central - a caçada de Scamander pelos animais soltos - não conversam. Enquanto o MACUSA tenta controlar a destruição que os bichos foragidos estão causando, Percival Graves (Colin Farrell), um auror do Congresso, está persuadindo Credence Barebone (Ezra Miller), filho adotivo da líder do movimento anti-bruxo, a encontrar uma criança que possua o Obscurus, uma entidade destruidora que se manifesta em bruxos jovens reprimidos - aqueles que são obrigados a não desenvolverem a magia. Em troca, Graves promete libertar Credence de sua abusiva mãe adotiva.


Imagem: Divulgação/Internet

A trama aqui gera o interesse, mas, caso não existisse, mudaria quase nada do filme. O Obscurus, com toda certeza, será explorado nas obras seguintes, todavia, aqui virou alegoria gratuita que levou o longa a lugar nenhum. Numa primeira reviravolta, o próprio Credence é o Obscurus, no entanto esse plot não vai longe pois o personagem é morto (com uma facilidade incrível) - contudo, há uma brecha para seu retorno nos filmes seguintes – pobre do Erza em atuar novamente um personagem tão forçado. Além disso, a busca pela entidade é ainda mais risível quando descobrimos o motivo de Graves em encontrá-la. Ele é, na verdade Grindelwald disfarçado, que não abre mão das caras e bocas de Depp. Um dos maiores bruxos da época usando, o quê?, porção polissuco ou seja lá o encantamento, numa reviravolta preguiçosa? Eeeerrrrr. Próximo.

Tudo isso só é prova que, como roteirista, J.K. é uma ótima escritora. Pode até cair a questão "Ué, mas roteiro não é escrito?", e sim, é escrito, mas escrever um roteiro exige domínio da linguagem cinematográfica, coisa que J.K. não possui. O roteiro inteiro parece mais uma adaptação mal feita que cortou detalhes importantes da obra original, mas aí vemos que foi a própria que escreveu.


Imagem: Divulgação/Internet

Com um roteiro capenga, que possui a cena mais constrangedora de 2016 (a dança do acasalamento de Scamander), a direção não poderia fazer tanta coisa, tendo que dar conta de um ritmo que cambaleia e doses exageradas de infantilidade - nem "Harry Potter e a Pedra Filosofal" é tão infantil. Isso, em tese, não é um defeito, porém não casa com a maturidade exigida para tudo o que envolva a película, desde os tempos cada vez mais sombrios causados por Grindelwald (transpostos à tela em momento nenhum) até mesmo o encerramento da saga original, bem madura e complexa. "Animais Fantásticos" será ótimo para uma Sessão da Tarde.

A fome de introduzir novos elementos no universo potteriano (ou scamanderiano, podemos agora dizer?) acabou deixando "Animais Fantásticos" sem objetivo. Há bastante potencial - é interessante notar que a autora/roteirista usou os modelos de regime políticos para criar as entidades mágicas, com o Congresso Mágico no democrático EUA e o Ministério da Magia na monárquica Inglaterra; além da própria maleta do protagonista, um grande zoológico escondido cheio de criaturas estranhas - mas tudo é costurado de forma desleixada, enfraquecendo o que o filme se propõe em primeiro lugar. Num foco em cima dos animais e na relação do mundo bruxo com o não-maj, tudo seria mais coeso e um pontapé melhor para os quatro filmes que virão.


Imagem: Divulgação/Internet

As sutilezas de alguns detalhes fazem com que o longa enriqueça, todavia demandam de interpretação do espectador, já que a obra em si não desenvolve tais detalhes. Por exemplo: a presidente do Congresso é uma bruxa negra (bastante mal aproveitada aqui, inclusive). O filme se passa na década de 20, anos antes do movimento negro norte-americano instaurar os direitos dessa população no país – porém, no mundo bruxo, tal distinção não existe, com uma mulher negra sendo o símbolo maior da sociedade bruxa dali. Barack Obama só conseguiu isso quase 100 anos depois aqui no lado não-maj, abrindo portas para as diferenças sociais entre uma sociedade bruxa e trouxa, mesmo que convivam no mesmo tempo e espaço. O preconceito enraizado no lado mágico habita na relação entre bruxos e não-majs, que gerariam os chamados mestiços, estes considerados bruxos inferiores aos "puros". Até mesmo em “Harry Potter” tal preconceito é explorado.

"Animais Fantásticos e Onde Habitam" promete sequências inspiradas, aproveitando as deixas construídas, contudo, é uma lamentável falha, analisando a obra por si só. Caso fosse um filme separado da saga "Harry Potter", não teria o mesmo prestígio crítico e financeiro, indo nas costas do irmão rico e famoso para seguir em frente. A nostalgia e o pontapé à nova faceta mágica valem a sessão, entretanto, quando nem mesmo os efeitos visuais impressionam, estamos diante que um equívoco. Moral da história: "Animais Fantásticos e Onde Habitam" mira em "Harry Potter", mas acerta "Percy Jackson" - aquele filminho água-com-açúcar que tenta aproveitar o filão deixado por "Harry Potter", caindo de cara no chão por ser cinematograficamente fraco.



Pegue sua varinha e vá ao cinema: "Animais Fantásticos e Onde Habitam" vale o hype!


Quando mais um filme do universo de Harry Potter foi divulgado, nós todos ficamos entusiasmados, principalmente ao saber que J.K. Rowling, autora responsável pelo livros do bruxo mais famoso do mundo, seria a roteirista. Aos poucos, várias novidades foram sendo reveladas, nos deixando cada vez mais ansiosos - e apreensivos - para conferir o resultado do longa-metragem, intitulado "Animais Fantásticos e Onde Habitam" e baseado em um livro-apêndice de Harry Potter, publicado originalmente 2001. Após sua estreia, que ocorreu na última quinta-feira e movimentou muitos fãs ao redor do planeta, o It Pop! foi conferir o filme e te contamos: vale a pena!

Ambientado na Nova York de 1926, cerca de setenta anos antes dos eventos de "Harry Potter e a Pedra Filosofal" (que chegou aos cinemas em 2001), "Animais Fantásticos e Onde Habitam" gira em torno de Newt Scamander (Eddie Redmayne), um tímido magizoologista britânico, que acabara de chegar à movimentada cidade norte-americana. Sem sabermos ao certo seus objetivos, acompanhamos o excêntrico personagem e sua maleta - cheia de criaturas mágicas - por situações cômicas e de infortúnio, que acabam causando a fuga de alguns animais pela cidade e provocando alvoroço no Congresso Mágico dos Estados Unidos (MACUSA), que teme a exposição do mundo mágico.

O primeiro ato do filme é bastante introdutório, apresentando não só Newt como também os personagens que acompanham sua jornada em seguida: o não-maj (termo americano para "trouxa", ou "não-mágico") Jacob Kowalski (Dan Fogler), que é basicamente o alívio cômico do filme; a bruxa Porpetina Goldstein (Katherine Waterston), funcionária bem-intencionada do MACUSA e sua irmã Queenie Goldstein (Alison Sudol), cujo charme e poder de ler mentes a tornam a personagem mais carismática do quarteto. 

Paralelamente, outro núcleo, mais sombrio, também é introduzido: trata-se da comunidade radical Nova Salém, uma espécie de seita caça às bruxas que remete ao episódio das "Bruxas de Salém", ocorrido nos EUA em 1692, onde várias pessoas foram executadas sob acusação de bruxaria. Este grupo é liderado pela fanática Mary Lou Barebone (Samantha Norton), com a participação de seus filhos adotivos Credence (Ezra Miller), Modesty (Faith Wood-Blagrove) e Chastity (Jenn Murray). Sua atuação em Nova York instiga os líderes mágicos, em especial Percival Graves (Colin Farrell), um influente auror (espécie de general e investigador do Congresso Mágico).

Por tratar-se de uma história completamente nova e distante de Hogwarts, a necessidade de uma contextualização torna o ritmo dos momentos iniciais mais lento e desinteressante, o que pode desagradar públicos mais adultos, visto o tom familiar e mais "leve" das sequências de ação e humor. No entanto, com o desenrolar do núcleo envolvendo a Nova Salém, a narrativa torna-se mais densa em atmosfera e temática, preparando o público para o clímax. As duas distintas propostas não conversam muito entre si; as cenas estreladas por Newt são mais coloridas e engraçadas, enquanto as sequências com Credence, Mary Lou e Percival compõem um enigmático e perverso tom de terror. No entanto, são esses contrapontos que mantém o longa-metragem fluido, não tornando-o tão cansativo em suas duas horas de duração.

Os momentos mais prazerosos do filme, inclusive, estão na revisita ao mundo mágico: o clima fantasioso orquestrado pelo diretor David Yates (responsável pelas quatro últimas produções da franquia Harry Potter) nos causa um conforto nostálgico e maravilha a percepção dos new-comers.  A ambientação é visualmente agradável, com todo o art-decó luxuoso da década de 20 e o tom sépio característico dos espaços urbanos em ascensão. O CGI é aqui muito bem produzido, assim como no criativo design dos animais fantásticos e seus habitats, apesar de não ser tão crível em algumas cenas. O 3D é bem aplicado, a trilha sonora de James Newton Howard (da franquia "Jogos Vorazes", 2012-2015) é cativante (como deveria ser) e o figurino da maravilhosa Collen Atwood ("Alice Através do Espelho", 2016) vai animar os fãs cosplayers.

Dentre os membros do elenco, que em sua maioria entrega boas performances (o Colin Farrell até tenta, gente!), destacamos dois: o queridinho Eddie Redmayne, que apesar de alguns maneirismos, entrega mais de uma faceta de Newt Scamander, apresentando boa preparação física, e Ezra Miller, talento de uma geração, que constrói talvez o personagem mais intenso de todos. (Queremos citar também a Alison Sudol, porque a Queenie ganhou nossos corações).

"Animais Fantásticos e Onde Habitam" certamente entrega um ótimo entretenimento, não decepcionando os fãs do universo bruxo com seus diversos easters eggs e preparando o público para suas sequências, que certamente virão cheias de mistério e conteúdo interessante. Tirem suas varinhas do armário, pois a magia está de volta.

David Yates mandou avisar que teremos Dumbledore em "Animais Fantásticos 2"


Depois do tiro que foi descobrir que a Warner tinha escalado um agressor para a série de filmes "Animais Fantásticos e Ondem Habitam" há uma semana, eis que somos agraciados com a maravilhosa confirmação de David Yates, diretor do longa e dos últimos filmes de "Harry Potter", que o melhor que todos nós, Dumbledore, estará na sequência da produção. EITA!

A revelação foi feita através de uma entrevista ao ScreenRant, afirmando também que em breve poderemos descobrir quem interpretará a versão jovem o famoso bruxo. A notícia, na verdade, não pega ninguém de surpresa. Desde a pré-produção do primeiro filme foram especuladas a participação do personagem, principalmente levando em conta onde o filme se encaixa na linha do tempo da franquia — uns vinte anos após "Animais Fantásticos", temos o grande duelo de Dumbledore e Grindelwald. 

Enquanto a sequência não sai do papel, "Animais Fantásticos e Onde Habitam" chega aos cinemas no próximo dia 17. O longa conta com o mozão supremo, inventor da Sétima Arte, Ezra Miller, e um tal de Eddie Redmayne, que ganhou um prêmio na categoria de Melhor Ator por "A Teoria de Tudo" num tal de Oscar.

"Harry Potter e a Criança Amaldiçoada" pode virar o oitavo livro da série


Mais uma vez vamos dar todo o nosso dinheiro para J.K. Rowling? A peça "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada" pode virar livro! Esperada para julho de 2016, a peça se passa 19 anos após o fim de "Harry Potter e as Relíquias da Morte", com Harry agora sendo um empregado do Ministério da Magia. De acordo com o The Rowling Library, pelo menos duas editoras estão interessadas em conseguir os direitos da peça para transformá-la em livro.

Imagem ilustrativa do que viria a ser o livro #QUEREMOS

A principal negociação encontra-se nos créditos do autor: a peça foi escrita por Jack Thorne, e não por J.K. Rowling, autora da saga "Harry Potter", mas de qualquer forma, os direitos são dela, afinal, tudo se baseia nos livros que ela escreveu. O desejo do livro também parte dos fãs, já que muitos não poderão assistir à peça, apresentada em Londres, Inglaterra. Nem todo mundo tem condi$$ão, né?

Caso se torne realidade, "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada" será o oitavo livro da saga, que já vendeu mais de 450 milhões de livros em mais de 200 países. E quem sabe mais um filme? A Alice Tour tá sempre aberta.

J.K. Rowling anuncia 'Harry Potter and the Cursed Child', que estreará em 2016, saiba mais!

É bem difícil achar alguma pessoa nascida lá pelos anos 90 que não tenha sido marcada pela saga de "Harry Potter" ao decorrer de sua vida. Seja pelo encantamento gerado pela magia, a bronca que os pais sempre davam por achar o menino Harry e todo seu universo algo ~do capeta~ ou a falha esperança de receber sua cartinha de Hogwarts, a história criada pela J.K. Rowling conseguiu uma infinidade de fãs ao redor do globo, e todos eles provavelmente ficaram bem chateados ao ver "Harry Potter e As Relíquias da Morte: Parte 2" sabendo que seria a última coisa que teriam relacionada à série.

Muito embora alguns contos situados no mesmo universo de Harry já tenham sido escritos e divulgados pela própria, é sempre bem complicado você não deixar os fãs com aquele gosto de quero mais, é por isso que a americana anunciou seu mais novo projeto bruxesco: "Harry Potter and the Cursed Child"

Na madrugada dessa sexta, 26, Rowling divulgou pelo Twitter sobre a nova peça:
"Eu estou muito animada em anunciar que a nova peça, chamada "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada", estreará em Londres ano que vem"

Como era de se esperar, toda e qualquer pessoa que é fã da história foi correndo ao Twitter da autora para saber mais sobre "A Criança Amaldiçoada". Uma das coisas mais perguntadas foi o por quê de não termos um livro novo ao invés de uma peça, J.K. respondeu que "quando o público assistir à peça saberá que o teatro seria o único meio para contar essa história".

A trama, que conta com Rowling como colaboradora, é uma espécie de spin-off da história original de Potter, que contará o início da vida do garoto como um órfão marginalizado, e ainda há quem diga que também teremos espaço para descobrirmos mais sobre a vida dos pais do menino, Lilian e Tiago Potter, antes de serem mortos por aquele que não deve ser nomeado.

Saíram imagens exclusivas da nossa reação ao saber da notícia:

Divulgadas ilustrações da edição especial dos livros de 'Harry Potter', e elas são lindas!

Conforme foi anunciado lá no finalzinho de 2013, a editora responsável pela saga Harry Potter lá no Reino Unido, Bloomsbury, disse que seriam lançadas edições comemorativas ilustradas da série de livros, feitas por ninguém menos que Jim Kay, o mesmo ilustrador do livro "O Chamado do Monstro" do Patrick Ness. 

Já temos em mãos algumas ilustrações divulgadas ontem, 14, do Hagrid, Hermione, Draco (<3) e Ron, além de uma que já tínhamos do Harry (na imagem do post), liberada em dezembro. Vem ver e tente não amar (sério, você não vai conseguir).

“Animais Fantásticos e Onde Habitam” também entrou na brincadeira e será dividido em três filmes!


Depois que as sagas "Crepúsculo" e "Harry Potter" tiveram seus últimos livros divididos em dois filmes, a maneira mais simples de ganhar dinheiro (e que amamos) virou tendencia e grandes livros ou sagas acabam tendo um de seus livros divididos em dois ou três filmes.

Nesse ano teremos dois grandes livros que ~sofreram ~ disso. Um deles é "Jogos Vorazes: A Esperança Parte 1", e como leitor da saga foi bem desnecessária a divisão e o fechamento do arco de "O Hobbit", também considerada como ~ desnecessária ~ em parte, com "O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez". E mesmo que desnecessária estamos lá vendo os filmes por que sim.

Voltando para o universo de "Harry Potter". Já sabemos que o universo do garoto que sobreviveu será expandido em "Animas Fantásticos e Onde Habitam", baseado no livro de mesmo nome, com roteirização de J.K. Rowling. Mas, e se o livro fosse dividido em três filmes e se tornasse uma espécie de saga? Oi?

Sim, você não leu errado, o  CEO Kevin Tsujihara (chefe executivo da Warner), em entrevista ao The New York Times revelou que não será apenas um filme e sim TRÊS! E tem mais, o primeiro longa pode ser lançado já no ano que vem, e os próximos seriam lançados com um intervalo de um ano!

Nós até que curtimos a ideia. E vocês?

Comemorando 15 anos, "Harry Potter" ganha novas capas!


Parece que foi ontem, mas a saga "Harry Potter" está oficialmente entrando na adolescência. Faz 15 anos desde que o primeiro volume da série, "Harry Potter e a Pedra Filosofal", chegou às livrarias norte-americanas e se tornou fenômeno literário no país do Tio Sam.

Para comemorar a data especial, a Scholastic, editora responsável pelas edições norte-americanas, irá lançar uma coleção dos 7 sete livros com novas ilustrações!

Ontem, a editora divulgou a capa de "A Pedra Filosofal". De acordo com o site The Wrap, as novas capas chegarão às livrarias em setembro.


A nova ilustração é do artista Kazu Kibuishi e homenageia a passagem em que Harry chega ao Beco Diagonal ao lado de Hagrid (e ganha a coruja Edwiges). É muito amor e nostalgia, não é?

Kazu Kibuishi falou sobre a responsabilidade de criar novas capas e se referiu ao trabalho realizado pela artista Mary GrandPré, que criou as sete capas norte-americanas e brasileiras.
"As capas feitas pela Mary GrandPré são incríveis e inesquecíveis. Quando recebi o convite, no começo hesitei, porque não queria apenas reinterpreta-las! Mas eu senti que, se fosse aceitar o projeto, poderia fazer algo que outros artistas não pudessem fazer", declarou.
Ainda como parte da celebração dos 15 anos, a editora Scholastic irá lançar, em novembro, o primeiro box americano da "Biblioteca de Hogwarts", com os títulos "Quadribol Atraves dos Séculos", "Animais Fantásticos e Onde Habitam" e os "Contos de Beedle, o Bardo".

Quer comparar com a capa norte-americana original feita pela Mary GrandPré? Tá aqui:


Qual das capas vocês preferem?

Ainda não há informações se as novas versões chegarão ao Brasil. Qualquer novidade, nós avisamos!

OMG: Novo filme de Harry Potter é gravado secretamente!


O tablóide britânico The Sun ataca novamente! O novo rumor é de que um curta-metragem da série "Harry Potter" estaria sendo gravado em segredo.

Por mais absurdo que possa parecer, ainda mais se tratando do The Sun, a notícia não é tão inacreditável. Tudo porque, segundo a publicação inglesa, o filme será apresentado somente no parque temático do complexo Universal Studios, o The Wizarding World of Harry Potter, na Flórida, o que não parece tão impossível...

Ele também será exibido em outros parques do bruxinho que serão inaugurados, como o da Califórnia (em 2014) e o do Japão (2016).

A notícia afirma ainda que a atriz Helena Bonham Carter, que interpreta a bruxa Bellatrix, está nos estúdios em Hertfordshire, na Inglaterra, para filmar secretamente junto com outros representantes do elenco.

Como sempre, as fontes ~fantasmas~ confirmam o rumor:
O elenco está muito feliz de ter se reencontrado, eles são muito próximos.
Fake ou não, seria ótimo rever o elenco e o castelo de Hogwarts, mesmo que se trate de um curta-metragem feito apenas para os parques temáticos. Pensando bem, tomara que seja só isso mesmo. "Harry Potter" foi uma saga incrível que merece continuar intacta. Certo? Ou não?

Saudades...................

J.K. Rowling vai escrever "versão do diretor" dos livros de Harry Potter! Oi? Que história é essa?


Devido ao lançamento de seu primeiro romance adulto, "The Casual Vacancy", J.K. Rowling está em uma maratona de entrevistas e aparições públicas. Bom, nada comparada à época de lançamento de algum livro do Harry, mas a autora britânica voltou a virar notícia.

A maioria dos veículos estão dando uma manchete intrigante. "J.K. Rowling vai escrever uma versão do diretor para os livros de Harry Potter", é o que a maioria está dizendo. Já tem gente comemorando, já tem haters xingando e a acusando de explorar o bolso dos fãs.

Mas calma! Não é nada disso! Deixa eu explicar: Rowling deu essa afirmação após muita insistência de um jornalista da BBC inglesa! Ele queria saber se ela irá, algum dia, escrever sobre Potter novamente, e a resposta dela foi tirada do contexto.

Fui mal interpretada... chatiadíssima   
NÃO! Eu acho que seria fazer piada do que esses livros significam pra mim.
Eu escrevi alguns deles com muita pressa, então dá vontade de melhora-los.
Mas eu não pretendo voltar a escrever sobre Harry a não ser que tenha uma grande ideia fabulosa.
Foi mais ou menos isso. Interpretando CORRETAMENTE, dá pra ver que uma "versão do diretor" não está nos planos de Rowling. Pelo menos não por enquanto.

Ufa, menos mal! Seria esquisito ter um livro do Harry editado e lançado novamente, não é? Eu e acredito que todos os fãs preferimos deixar como está! Porque já tá lindo, né Severo???


J.K. Rowling, autora de "Harry Potter", lança seu primeiro romance adulto e pré-venda já passa de 1 milhão!


Harry Potter acabou. Depois de muito tumulto em livrarias e cinemas, a série chegou ao fim e deixou milhares (ou milhões?) de fãs órfãos ao redor do mundo (podem me incluir nessa estatística). Agora parece que J.K. Rowling, a criadora de tudo, está seguindo em frente. Seu novo romance se passa no mundo ~real~ e já é um sucesso de vendas: mais de um 1 milhão de livros já foram vendidos!

A maravilhosa e deusa J.K. Rowling ainda é pressionada para escrever mais alguma história relacionada ao universo mágico de Potter, mas a autora decidiu mesmo escrever seu primeiro livro para ~adultos~ como se Harry fosse infantil e que não tem nada a ver com Harry, Ron e Hermione, chorando

O novo livro da autora mais ryca do mundo se chama "The Casual Vacancy" (A vaga acidental) e fala sobre política e natureza humana. A trama é complicadinha mas uma jornalista britânica, Decca Aitkenhead, do The Guardian, já teve acesso ao livro, resumiu:
Como tantos romances britânicos, "The Casual Vacancy" é sobre classes sociais.
O livro é tão divertido que só se percebe na metade dele que cada personagem é monstruoso.
Escrito desde vários pontos de vista, convida o leitor a entrar na cabeça de cada um deles, esclarecendo coisas que, vistas de fora, parecem indesculpáveis.

"The Casual Vacancy" será lançado mundialmente quinta-feira (27), mas deve ser traduzido e chegar nas prateleiras brasileiras só em dezembro. Até agora, o livro já vendeu mais de 1 milhão de cópias por meio das pré-vendas!

É claro que a obra não irá vender como um lançamento de Harry Potter (o último Harry vendeu 2,5 milhões nas primeiras 24 horas), mas analistas já dizem que será um dos maiores lançamentos do século XXI! 

É o peso do nome de J.K. Rowling! Eu serei um dos que irá comprar o livro mesmo sem ter me interessado pela sinopse, afinal, é a criadora do universo de Hogwarts!! É amor na certa!!

Sdds <3




OMG: J.K. Rowling sugere que a saga Harry Potter seria uma mentira!


PERIGO, EVACUEM O LOCAL. O título desse post não é uma mentira, nação. J.K. Rowling, a escritora mais bem sucedida da história, mais rica que a Rainha da Inglaterra, mais loira que a Lana Del Rey, mais diva que a Rita Ora, soltou essa bomba básica pra descontrair o cérebro dos potterianos. Peguem o cilindro de oxigênio, o desfibrilador, segurem a mão de Black Jesus e continuem lendo essa matéria.

No Box mega-super-ultra perfeito Harry Potter Wizard Collection, que você provavelmente terá que vender a casa pra comprar, chormd, existe um extra que mostra uma entrevista da escritora com Steve Kloves, o roteirista da saga. No extra, eles conversam na hipótese (que soa mais como algo concreto em certos momentos) de que toda a saga é uma mera loucura da cabeça do protagonista, que, cansado da vida aprisionada e sofrida, imagina tudo aquilo como válvula de escape. Pfvr to tremendo Rosana. Veja o vídeo e a tradução da entrevista.

SK: Havia essa parte no roteiro, quando ele estava no armário debaixo da escada, inventei para ele uma aranha chamada Alastor, com quem ele conversava. E ele pegava soldadinhos quebrados da lixeira e os alinhava na prateleira. Esse exército quebrado que Duda jogou fora.
JK: Era uma imagem tão excelente, o exército quebrado.
SK: E ele costumava conversar com eles e a questão é que ele parecia ligeiramente louco quando escrevi o primeiro rascunho. Quando Hagrid aparecia, você achava que ele havia saído de sua imaginação por um segundo. Ele havia convocado esse cara.
JK: Acho que esta questão é fabulosa e que conversa com perfeição com a verdade dos livros, porque já sugeriram isso a mim mais de uma vez que Harry enlouqueceu no armário debaixo da escada e que tudo que aconteceu subsequentemente foi algum tipo de vida fantasiosa que ele desenvolveu para se salvar.
SK: E aí é de onde veio. Veio do livro. Quando você lê o livro, você percebe muito bem que ele é um garoto torturado.
JK: Totalmente. Claro que ele é sim.
SK: E, então, há escuridão lá, então é.
Comassim Brasil??? Vamos com calma. Você deve está se perguntando “Ela deu pistas disso, sugeriu? Nunca vi!”.
"- Claro que está acontecendo em sua mente, Harry, mas por que isto significaria que não é real?" DUMBLEDORE, Alvo, Harry Potter e as Relíquias da Morte, capítulo Trinta e Cinco.
Parece mais claro agora, não? Muda alguma coisa na saga tudo aquilo ser uma mentira? Não. Muda para nós? Sim. Cada um pode ter uma reação diferente (pra começar isso não foi prontamente confirmado pela JK), mas para mim, deixou a saga ainda mais profunda e épica. Alice no País das Maravilhas, outra obra-prima clássica, se baseia exatamente na mesma coisa – tudo aquilo foi um sonho de Alice para se livrar do mundo apático que vivia, e é isso. Não precisam arrancar os cabelos, lirou potters. Apesar de ser frustrante para alguns, a saga Harry Potter jamais será abalada com um mero devaneio da cabeça de um menino de onze anos preso no armário da escada. Ou será que é o contrário?

ATUALIZADO: Corrigido um detalhe da tradução, dica do leitor Victor Bianchin. E FRIZANDO: J.K. não confirmou isso, só sugeriu ("Acho que esta questão é fabulosa e que conversa com perfeição com a verdade dos livros") e deixou a questão em aberto, levantando-a (o que, particularmente, é uma teoria válida e muito inteligente).

"The Casual Vacancy", o novo livro de JK Rowling, tem data de lançamento anunciada!

A escritora JK Rowling, dona de "Harry Potter", havia anunciado em fevereiro deste ano que estava trabalhando em um novo romance adulto, que ainda não havia seu título revelado, e após deixar todos loucos de ansiosos por sua nova produção, JK revelou o nome de seu novo livro, sua data de lançamento e uma breve sinopse. 

Com lançamento previsto para 27 de setembro deste ano pela Little, Brown, "The Casual Vacancy" é o título do novo livro de Rowling, com aproximadamente 480 páginas. A história do romance adulto de Rowling se passará em Pagford, uma pequena cidade que fica em estado de choque após a inesperada morte de Barry Fairweather.
"Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com seus maridos, professores com seus alunos... Pigford não é o que aparenta ser à primeira vista. [...] E o lugar vazio deixado por Barry na junta de freguesia logo se torna o catalisador para a maior guerra a cidade já viu. Quem triunfará em uma eleição repleta de duplicidade paixão, e revelações inesperadas?"
Por mais que "The Casual Vacancy" aparente estar bem distante de bruxos, ou de uma escola cheia deles, JK Rowling revelou que sua experiência com "Harry Potter" contribuiu muito para a produção de sua nova história: "A liberdade de explorar novos territórios é um presente que o sucesso de Harry me trouxe". Já estão ansiosos? Faltam apenas alguns meses...

Tom Felton, o Draco de "Harry Potter", vai lançar álbum de hip-hop!

Sim, a saga "Harry Potter" está chegando ao fim e os atores do elenco já estão planejando seus futuros. Em entrevista ao The Sun, o ator Tom Felton revelou que tem em seus planos se tornar um rapper.
Tom que assinou contrato com uma gravadora independente tem em seus planos lançar algo no gênero grime, um estilo popular do hip-hop britânico, mas sem largar as telonas.
"Estou pensando em fazer algo no estilo do N-Dubz. Estou buscando entrar na cena do grime rap britânico. Vou mudar a minha imagem" contou o rapaz de 23 anos
Essa não será a primeira vez que Tom tentará a sorte na música, o eterno Malfoy lançou no último ano alguns singles que eu classificaria como POP. Ouça "If You Could Be Anywhere":

Ator de Harry Potter diz estar livre dos problemas com o álcool


Daniel Radcliffe, o eterno Harry Potter, afirmou que conseguiu finalmente superar seu problema com o álcool. O ator, que hoje tem 21 anos, disse em entrevista à revista 'GQ' que aos 18 ficou dependente de whisky e que deixou o álcool de lado desde agosto do ano passado. Hoje em dia, ele descarta a balada e prefere ficar em casa curtindo a companhia da namorada.Quem assiste aos filmes do bruxo mal pode imaginar que o pequeno Harry tem problemas com álcool fora das telas. Daniel começou a beber demais aos 18 anos, segundo ele, após um período difícil em sua carreira por causa das pressões que surgiram com a fama. Ele estava filmando o oitavo filme da saga quando ficou dependente do whisky.
"Fiquei dependente [do álcool] para desfrutar das coisas. Houve alguns anos nos quais estava apaixonado pela ideia de viver um estilo de vida de uma pessoa famosa", desabafou Daniel.O ator, no entanto, disse que sabia que aquela vida desregrada não tinha nada a ver com ele. Na entrevista, ele lamentou ter colocado sua vida e carreira em risco, pois perdeu o controle da situação e quase foi fotografado por paparazzi enquanto estava embriagado.
"Realmente me salvei disso, mas houve muitas vezes em que se poderia fazer uma foto", concluiu.Radcliffe diz estar sóbrio desde agosto do ano passado e agora prefere passar o tempo livre com a namorada ao invés de virar a noite em alguma boate. Ele disse que com ela consegue ter reações normais sem precisar estar alcoolizado, mas evita frequentar festas ou bares, pois é sempre arriscado.
"Prefiro sentar e ler um bom livro, ou dar risada com uma boa conversa. Não há problema nenhum em apreciar uma vida tranquila", afirma o ator.



Creditos : MtvBrasil

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