Acabou a bondade: novo trailer de "Malévola 2" traz protagonista mudando de lado

Ninguém entendeu quando a Disney anunciou que "Malévola", o primeiro de uma série de live-actions dos clássicos do estúdio, iria ganhar uma sequência. O sentimento se permaneceu no primeiro teaser da produção divulgado há algumas semanas. O vídeo mostrou tudo e, ao mesmo tempo, nada. Agora, o novo trailer traz os primeiros detalhes da trama. Sem criar grandes expectativas, mas tudo aponta para um enredo interessante.


A impressão inicial é de que a sequência deve desconstruir todo o lado anti-herói criado para Malévola e transformá-la em uma grande vilã de verdade. Porém, conhecendo Disney, tudo pode ser resolvido no ato final, justificando novamente seu tom vilanesco, se justificando por um bem maior - o próprio trailer dá indícios disso. Malévola é a Mística das vilãs da Disney que deu certo.

Outra coisinha é que finalmente fica claro quem é Michelle Pfeiffer nesse bololo todo. A personagem é mãe do príncipe com quem Aurora (Elle Fanning) irá se casar e deve ser a grande antagonista na perspectiva da personagem de Angelina Jolie.

"Malévola: Dona do Mal" chega aos cinemas brasileiros em 17 de outubro deste ano.

Halle Bailey e mais: o que nós sabemos sobre "A Pequena Sereia" até agora

"A Pequena Sereia" sequer ganhou sua data oficial de lançamento, mas ganhou um hype enorme após o anúncio de que Halle Bailey ("Grownish")tinha sido escalada no papel principal do live-action, indo contra os rumores antigos de que Zendaya seria a protagonistas. Então, é hora de falarmos sobre tudo o que nós já sabemos sobre a nova versão de uma das principais animações já lançadas pela Disney.

A primeira coisa que podemos dizer com certeza é que Rob Marshall é quem vai comandar o longa-metragem. O cara é responsável pelo maravilhoso "O Retorno de Mary Poppins" e o clássico "Chicago", então não é preciso dizer mais para justificar sua escolha para um musical, correto? Se o filme seguir com ele mesmo, podem ficar tranquilos que o sucesso é garantido.

Ainda falando sobre "Poppins", o Lin-Manuel Miranda é quem vai assinar a produção do filme. Aos não aficionados pelo cara de plantão, ele está inserido no meio musical há anos e contribuiu também para a composição de músicas como "How Far I'll Go", de "Moana". Aclamado demais!

A Disney parece estar empenhada em trazer grande nomes para "A Pequena Sereia". Além de reforçar o envolvimento de Miranda e Marshall, o Omega Underground aponta que Dion Beebe, responsável pela direção de fotografia de "Memórias de uma Gueixa", estará envolvido no filme, assim como Colleen Atwood, figurinista vencedora de 4 Oscars, e John Myhre, vencedor de 2 Oscars. 

O site também diz que Miranda irá ajudar na composição de músicas com Alan Menken, responsável pela trilha sonora de "Aladin", o original.

Quanto ao elenco, a única confirmação que temos é de Halle Baily como Ariel. Os demais nomes supostamente envolvidos ainda devem ser tratados como rumores, mas o elenco aparentemente será composto por Melissa McCarthy como Ursula, Jacob Trambley como Linguado e Awkwafina como Sabião. O trio estaria negociando os papéis, segundo o The Hollywood Reporter.

Aproveitando o hype, o Terry Crews postou uma montagem em seu Twitter como Tritão, o pai de Ariel, e por que não? Nas próximas semanas, outros nomes devem ser divulgados já que o filme deve começar suas filmagens até o final do ano. Segundo as vozes da minha cabeça, claro, mas não deve realmente passar disso.

Netflix irá produzir uma série baseada na versão original de "O Grito"

O próximo ano tem tudo para ser O ano para a franquia "Ju-On" visto que, além do reboot que será lançado em agosto de 2020 pela Sony, teremos uma série baseada na obra original com produção da Netflix, de acordo com o ComicBook.

O anúncio da nova produção do serviço de streaming teria sido feito em um evento fechado no Japão, confirmando também a participação do diretor Shô Miyake para comandar a produção. Detalhes sobre sua trama, se será um remake de alguma forma ou se irá seguir pós-eventos da própria franquia ainda não foram revelados.

"Ju-On" é um verdadeiro marco do terror japonês. A franquia está viva no mercado nipônico até hoje, mesmo com algumas sequência duvidosas e um crossover com "Ringu", a versão original de "O Chamado", que deu muito errado. Kayako, entretanto, ficou famosa mesmo quando foi para o ocidente em 2004, no remake norte-americano que contou com o diretor original no comando.

O reboot da versão norte-americana chega em agosto de 2020, com direção de Nicolas Pesce, que estreou com o horror "The Eyes of My Mother". No elenco, John Cho, Demián Bichir e Andrea Riseborough estrelam o filme. Sam Raimi volta a produzir a franquia.

Tente encontrar um defeito no primeiro trailer de "Mulan" e falhe

"Mulan" sequer chegou aos cinemas e se tornou alvo do fã nostálgico que acredita que, ao fazer um remake, a obra original implode em todos os lugares e deixa de existir para sempre. A produção é cercada de inúmeros rumores (e algumas confirmações) quanto alguns personagens que foram cortados e até mesmo enredo diferenciado, distanciando-se bem do longa animado lançado em 1998. 

O primeiro trailer do filme dirigido por Niki Caro chegou à rede mundial de computadores neste domingo (6) e, se depender exclusivamente da nossa primeira impressa, o longa-metragem será simplesmente perfeito e a fidelidade será apenas um plus. Disney, por enquanto, conte conosco para tudo.



Apesar de suas inúmeras possíveis mudanças quanto ao material original, o trailer já deixa claro que haverá algumas referências ou até mesmo momentos clássicos da animação. Há também, referência a uma das canções do filme durante a fala do trailer, "Honor to Us All". Vai ter fanservice, sim, gente, mas de um jeito diferente.

Falando ainda da animação original, o primeiro poster divulgado da produção faz uma clara referência ao poster de 1998, com o rosto da "Mulan guerreira" refletindo na espada.


É importante ressaltar que as tão pedidas semelhanças ao filme de 1998 nunca foram prioridade da produção. Desde a época em que foi anunciado que a chinesa Liu Yifei iria dar vida à personagem-título, o presidente de Produções da Disney, Sean Bailey, já havia dito que o filme teria uma pegada completamente diferente do que estamos vendo nas novas versões em live-action.

Mulan é claramente uma história de empoderamento feminino, mas também podemos fazer algo novo nesta reinvenção, torná-lo um pouco mais visceral, mais forte, com o toque de Ridley Scott

Com a chinesa Liu Yifei, "Mulan" ainda conta no elenco com Jet Li e Donnie Yen ("Rogue One"). O filme chega aos cinemas em março de 2020.

Crítica: “Toy Story 4” é reciclado como os materiais que deram vida ao Forky

Eu nunca fui desses que conta o quanto chorou assistindo a franquia "Toy Story" - principalmente com "Toy Story 3" (2010). Mesmo com seus momentos emocionantes, nunca consegue me conectar verdadeiramente com a saga de Woody e Buzz Lightyear; o que não quer dizer que a franquia seja ruim. Com exceção de "Toy Story 2" (1999), o único longa falho do universo, havia muito a ser apreciado nas aventuras dos brinquedos.

O terceiro exemplar foi um fechamento incrível para a história, o laço em um arco que não precisava mais ser desfeito. O capitalismo, é claro, discordava: "Toy Story 4" vinha sendo requisitado pelo público desde o lançamento do terceiro, até ser confirmado em 2014. Cinco anos após, cá estamos.

Com a ida de Andy à faculdade, os brinquedos ficam na mão de Bonnie, que faz (literalmente) um novo amigo: Forky, um boneco colado a partir de um garfo encontrado no lixo. A menina se afeiçoa rapidamente ao brinquedo, que não aguenta passar muito tempo longe da lata de lixo, para o desespero de Woody: ele não pode permitir que Bonnie fique sem seu novo melhor amigo.


E o enredo da película é basicamente esse: a corrida maluca de Woody atrás de Forky, que vai se meter em inúmeras encrencas e arrastar todos os outros. "Toy Story 4" existe graças ao garfinho: desde os materiais promocionais, que colocavam o brinquedo no palco principal, até o fio condutor do roteiro, Forky desencadeia literalmente tudo. Só que não como protagonista: o Frankenstein de plástico criado por Bonnie é mero coadjuvante, com Woody servindo como porta-voz da trama.

É claro que o boneco dublado por Tom Hanks dá vida à franquia - tudo começou com ele -, entretanto, "Toy Story 4" tem um erro elementar visto em "Toy Story 2": a história foca demais no cowboy, colocando os outros como peões aleatórios que surgem na tela apenas nos momentos em que são necessários para empurrar o filme. Buzz Lightyear, coitado, é quase esquecido pelos roteiristas, que se desdobram para inserir o astronauta na trama de maneiras nada criativas - como puro requisito, já que ele não poderia ficar de fora.

O melhor do longa aparece quando Forky é capturado por Gabby Gabby, uma maniqueísta boneca que mora num antiquário e sonha em ser adotada por uma criança. Ela mantém o garfo em cativeiro, sob a vigilância de suas marionetes/seguranças, a fim de trocá-lo pela caixa de voz de Woody - Gabby acredita que é sua caixa defeituosa a responsável por fazer com que ela não seja escolhida entre os outros brinquedos.


Concomitantemente, Woody também tenta reencontrar Bo Peep, a boneca pastora que serve como seu par romântico, que, como mostra o prólogo, foi levada embora depois da ida de Andy à faculdade. Uma justificativa nada sutil de explicar o motivo da boneca não ter aparecido em "Toy Story 3", a sub-trama funciona quando quebra fronteiras de gênero - ela, agora uma boneca livre, vive de modo selvagem, quase uma Furiosa de "Mad Max: Estrada da Fúria" (2015). Bo não tem cerimônia em dizer que é ela a liderar a expedição de salvamento de Forky, e Woody deve apenas se calar e aceitar. Gurl power, sim senhor.

Essa evocação do feminismo é um acréscimo mais que bem-vindo dentro da fita, ainda mais quando vemos que seu público alvo é o infanto-juvenil, bombardeado por culturais nada igualitárias. Porém, o filme perde uma enoooorme chance de ser verdadeiramente transgressor ao manter a ordem boneca-é-brinquedo-de-menina. Gabby, que poderia facilmente terminar nos braços de um garotinho, é adotado por uma chorosa menina; e seu sonho sempre foi terminar com vestidinhos, babados e festas do chá. O padrão nunca é rompido, talvez pelo medo das camadas mais reacionárias que fiscalizam qualquer aresta fora do lugar em obras infantis - "Frozen 2" (2019) nem estreou e a sexualidade de Elza já causou uma turba.

É um pouco assustador lembrar que o primeiro nome da franquia foi lançado em 1995, quase 25 anos atrás, e não só evoluções de discursos foram aprimorados, acompanhando as reivindicações por igualdades dentro do Cinema: a técnica também. De gráficos computadorizados, "Toy Story 4" desfila imagens belíssimas e ultra-fidedignas; as composições de cenas e até os detalhes das superfícies de plástico dos brinquedos são de cair o queixo - e a fotografia capta tudo com planos abertos e closes quase microscópicos. Do primeiro ao quarto, fazemos uma viagem no ágil crescimento tecnológico da Sétima Arte.


Como não poderia ficar de fora, o humor do roteiro é delicioso. Forky, que repete inúmeras vezes aos risos "Eu sou um lixo!", é o melhor do que podemos retirar de uma cultura alimentada à base de memes da internet. No entanto, quem rouba a cena é a dupla Ducky & Bunny, o pato e coelho de pelúcia do parque de diversões. Ambos, com suas coberturas fofíssimas, são quase mafiosos de rua que sugerem atacar velhinhas e caem na porrada quando necessário. Spin-offs à vista, com certeza.

Mas aí o filme chega ao seu fim e.........o que foi subvertido? O que a franquia ganha? Qual a função de abrir um enredo que já havia sido encerrado? "Toy Story 4", além de pouco interessante, é um apêndice, sem grandes serventias dentro da linha narrativa da franquia. De fato é bem superior ao pior nome dos quatro - o segundo -, mas longe de glórias e belezas anteriores, não casando com sucesso a nostalgia e novidades.

É difícil um filme com a marca Pixar ser ruim, e, mesmo não pendurando no pescoço esse rótulo, "Toy Story 4" é quase tão descartável e reciclado quanto os materiais que deram vida ao Forky. Suas sub-tramas engenhosas, como o feminismo e até doação de órgãos, não são o suficiente para ficarem no nível do melhor da saga ou de outras obras que possuem o mesmo mote, como "Uma Aventura LEGO" (2014) e seus primos. Reabertura desnecessária de algo bem finalizado, a roda do capitalismo não se conteve e sua bilheteria já ultrapassou meio bilhão de dólares. O brinquedo do garfinho, inclusive, está sendo vendido pela bagatela de R$ 130 nas melhores lojas.

Don’t fuck with my freedom! Miley Cyrus lança clipe lindíssimo e conceitual para “Mother’s Daughter”

Miley Cyrus lançou no mês passado a primeira de três partes de seu novo disco. Intitulado “SHE IS COMING”, o EP conta com 6 músicas, produzidas por nomes como Wyatt, Make WiLL Made-It e Mark Ronson, e o destaque vai para o primeiro single do material, o hino “Mother’s Daughter”.

A música é oficialmente o primeiro single do EP e ganhou nesta terça-feira (02) um clipe lindíssimo pra chamar de seu.

Cheio de simbolismos, a produção exalta todos os tipos de mulheres e mostra como Miley está bem à vontade nessa nova era, emulando um “Bangerz” um pouco mais contido, mas ainda livre e despretensioso. É claro que, como não poderia deixar de ser, quem faz uma participação é a mãe da artista, sua grande inspiração e a quem ela dedicou a música. 

Dá uma olhada: 


Ficou uma delícia de assistir, né? 

Miley Cyrus já confirmou que ainda esse ano lançará as duas partes que faltam para complementar seu novo disco. Os EPs vão se chamar “SHE IS HERE” e “SHE IS EVERYTHING”, e terão ambos 6 músicas, como o “SHE IS COMING”. As 18 músicas juntas formarão o álbum “SHE IS MILEY CYRUS”.

Crítica: “Annabelle 3” foi lançado para render spin-offs com todos os novos demônios

Eu já perdi as contas de quantas vezes fui chamado de "hater" quando a franquia "Invocação do Mal" (2013-presente) entrou no assunto. De fato, a grande maioria dos exemplares saídos desse universo é uma tristeza, do patético filme original - que derrota demônios com pensamentos felizes - até seus spin-offs, o último sendo o fraco "A Maldição da Chorona" (2019).

Mas, como amante inveterado do terror, sempre acompanho os passos desse mundinho criado por James Wan - até porque, como crítico, é importante assistir aos grandes nomes da indústria para poder criar um contexto de produção moderna. Dos sete longas lançados, apenas um consegue sair do poço de mediocridade: "Annabelle 2: A Criação do Mal" (2017), que mostra os primórdios da possessão da boneca mais endiabrada da Sétima Arte.

Antes de mais nada, dentro de todas as ramificações da franquia, nunca enxerguei motivos sólidos para a áurea de mistério ao redor de Annabelle - que já possui mais filmes que a saga original. Ao contrário da Freira, da Chorona e até do Homem-Torto (que vai ganhar um filme solo), a boneca é nada visualmente interessante. Sentada imóvel, não existe uma dinâmica imagética, uma composição visual, apenas um objeto de cena sem vida que se mexe ocasionalmente de maneira artificial. Propulsora de eventos sobrenaturais, este é um fio condutor sem um apelo cinematográfico - comercial, sim, vide o sucesso das bilheterias dos três filmes.

Pois bem, pouco tempo após "A Maldição da Chorona", o universo já engata "Annabelle 3: De Volta Para Casa", o primeiro capítulo da relação da boneca com Ed (Patrick Wilson) e Lorraine Warren (Vera Farmiga). A presença do casal na tela é combustível efetivo para manter o interesse, afinal, eles são o cerne do universo - tudo começou por meio de seus olhos. A fita já é aberta com eles levando a boneca para sua casa e a trancando em uma caixa sagrada, e a produção não perde tempo em usar as artimanhas que cunharam seu sucesso: os jump-scares.


Dirigido e roteirizado por Gary Dauberman - co-roteirista de "It: A Coisa" (2017) -, é perceptível que há certos cuidados nas cenas de sustos, desde a fotografia, montagem e trilha-sonora - como a bela sequência da noiva andando ao redor do quarto, mesmo sendo uma cópia de um momento de "Invocação do Mal 2" (2016) - , todavia, se o objetivo era assustar, "Annabelle 3" fracassa: não existe medo à vista. Talvez pelo calejamento após tantos filmes ou por construções pobres do longa, a atmosfera da película jamais consegue arrepiar.

E isso, se colocado na ponta do lápis, não é lá um grande demérito: não há necessidade de apavorar completamente a plateia para um filme de terror ser competente. O problema de "Annabelle 3" reside em seu plot: a obra inteira se passa em apenas um dia. A abertura com os Warren dá esperança pela familiaridade bem-vinda, mas eles saem de cena rapidamente, já que devem investigar um caso. Assim, deixam a filha, Judy (Mckenna Grace, que atua muito para a idade), com a babá, Mary Ellen (Madison Iseman), as fatídicas protagonistas. Quando a melhor amiga de Mary, Daniela (Katie Sarife), aparece e liberta Annabelle, a noite será a pior da vida das três.

Uma das belezas do roteiro de Dauberman é a maneira como os personagens são desenvolvidos: por possuir uma faixa de tempo pequena, vemos looongas sequências que costuram suas vítimas - o mesmo que acontece em "It" e uma das maiores raridades dentro do terror, irresponsável em moldar o que há de mais importante, que são seus personagens.


Só que, lá pela metade do segundo ato, ao olhar no relógio, nada havia acontecido. Batendo 1h de filme, o plot deu passos curtíssimos e poucas coisas estavam à frente do início da duração. "Annabelle 3" peca no prisma oposto de seus concorrentes: ao invés de correr e atropelar seus acontecimentos, arrasta violentamente a trama a ponto de o tédio se instalar.

James Wan, o produtor de toda a saga, revelou que o filme seria um "Uma Noite no Museu" do terror, e a promessa não poderia ser mais acertiva: Annabelle sai possuindo todos os artefatos do grande porão dos infernos do Warren. São macacos de brinquedo e armaduras de samurai que ganham "vida" para assustar as pobres meninas - e sim, na tela é tão involuntariamente cômico como escrito aqui. Existem boas ideias ali, como a televisão que prevê o futuro, entretanto, o desespero de atirar para todos os lados ali é mais fraco ainda quando não existe retorno - e tem até um demônio em forma de lobisomem, que não sai do pé do crush da babá..............

E, assim como quase todos os filmes do universo, há brincadeiras (no sentido literal da palavra) que, antes divertidos, se tornam diabólicos - como o jogo das palmas no filme original. A marca jameswanística é viciada nisso, e não fica de fora em "Annabelle 3" com o holofote colorido (que rende a melhor cena de toda a empreitada) e o jogo de cartas. Só que esse formato, reciclado filme após filme, também pode ser um bloco que ajuda a diminuição do saldo geral, afinal, o filme segue a mesma cartilha de vários outros. É tudo muito previsível.


Uma das vantagens aqui é glória quase desconhecida na franquia: seu roteiro não é imbecil. Claro, há saídas ou escolhas questionáveis - a libertação da Annabelle por Daniela não é tão consistente -, contudo, mesmo com fragilidades, as burrices completas inexistem no texto. Nenhum demônio é vencido por ter seu nome gritado nem o sangue de Cristo apareceu para salvar o dia (?). Tudo é, dentro de suas limitações, correto.

Então o filme chega ao fim e óbvio está na nossa cara: os 106 minutos não servem para coisa alguma. Literalmente há nada a ser acrescentado dentro da linha temporal, pois o roteiro começa e termina exatamente no mesmo lugar e, caso não existisse, alteração nenhuma seria sofrida pela franquia. É fato que, só por não subestimar a inteligência do espectador, o longa garante a sessão, mas "Annabelle 3" é vazio.

De uma forma bem estranha, "Annabelle 3" ainda é um dos melhores (ou menos piores) nomes do universo "Invocação do Mal", o que ilustra o nível baixo dessa saga fast-food: de qualidade ruim e cheia de gordura, mas feita rapidamente e apetitosa para os olhos. "Annabelle 3" nada mais é que um catálogo com vários novos demônios sendo expostos aleatoriamente, prontíssimos para render ainda mais spin-offs e, claro, aumentar os bolsos de seus produtores, que já arrecadaram mais de U$ 1 bilhão em bilheteria.

Para os viciados em listas (como eu), ordem de preferência da franquia "Invocação do Mal": Annabelle 2 > Annabelle 3 > Invocação do Mal 2 > A Maldição da Chorona > Invocação do Mal > Annabelle > A Freira.

Artista de verdade, Ariana Grande será produtora executiva da trilha do novo “As Panteras”

Chamar artistas talentosos pra fazer a curadoria de trilhas sonoras de filmes é algo que costuma dar muito certo, de Lorde na soundtrack de “Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1” até Kendrick Lamar com “Pantera Negra”. Quem entrou nesse rolê agora é Ariana Grande, que revelou ser a produtora executiva da trilha do novo “As Panteras”.

O primeiro trailer do longa foi liberado nessa quinta-feira (27), com direito a trechinho da aguardada parceria entre ela, Miley Cyrus e Lana Del Rey, e a cantora aproveitou também pra contar que trabalhou na curadoria de todas as canções especiais para o filme, tudo ao lado de seus antigos colaboradores Savan Kotecha (“Into You”), Ilya (“God Is A Woman”) e Max Martin (“No Tears Left To Cry”). Soa promissor.

Por falar em antigos colaboradores, Ariana recrutou também a diretora e amiga Hannah Lux Davis para a direção do clipe de sua parceria com Miley e Lana, ainda sem nome.

Assista ao primeiro trailer de "As Panteras", com Kristen Stewart, Naomi Scott e Ella Balinska e direção da Elizabeth Banks, e ouça um trecho da colaboração:



Recentemente, quem também revelou estar na soundtrack do novo “As Panteras” é a icônica Chaka Khan. Em entrevista, ela contou a novidade, e nesta quinta-feira Ariana Grande fez questão de confirmar a informação em seu Stories. 

Com o disco de trilha sonora do filme chegando ainda esse ano, teremos um total de 2 álbuns de Ari em 2019 e 3 (!) em um período de pouco mais de um ano. The devil works hard, but Ariana works harder.

Videografia impecável: o clipe de "Press", da Cardi B, é o único vídeo que você precisa ver hoje

Se tem uma coisa que a Cardi B sabe muito bem como fazer são videoclipes. Sempre investindo pesado, a rapper adora apostar em visuais excêntricos e referências para complementar suas músicas, e no clipe de "Press", lançado nessa quarta-feira (26), não foi diferente. 

A produção - a primeira produzida e dirigida por ela mesma - não tem censura alguma: Cardi usa de muita nudez e sangue para retratar a história de uma assassina em massa. Ela aparece sendo interrogada, julgada em um tribunal e até sendo presa. Tudo em meio a muita coreografia, looks e carão, é claro. 


DIIIING DOOOONG! 

Sabendo bem como fazer um bom marketing, Cardi retratou em "Press" uma situação que tem vivido na vida real. Atualmente, a artista está respondendo por um caso de agressão à duas bartenders em uma boate de Nova York. A rapper se declarou inocente e, assim, aceitou correr o risco de ser condenada a 4 anos de prisão. 

Saindo dos casos midiáticos e voltando para a música, Cardi revelou recentemente em uma live no Instagram que deve voltar a trabalhar no sucessor do "Invasion Of Privacy" somente em agosto e que, muito provavelmente, "Press", "Money" e "Please Me" não farão parte da tracklist do disco. Contanto que as faixas continuem ganhando clipes incríveis, estamos bem com essa decisão.

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