Mostrando postagens com marcador Lollapalooza. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lollapalooza. Mostrar todas as postagens

Twenty One Pilots faz show épico no Lolla Brasil 2019 e entra pra história do festival

Foto: Diego Baravelli/G1

A última visita do Twenty One Pilots, dupla formada por Tyler Joseph e Josh Dun, ao Lollapalooza rolou em 2016. Na época, os caras estavam fazendo turnê do disco "blurryface" e viviam o auge do sucesso de "Stressed Out", quando começaram a ser notados pelo grande público. Então, em 3 anos eles saíram de apenas mais um show de tarde para pré-headliners do Lolla. Tá bom, né?

Após assistirmos ao show do duo nesse domingo (07), ficou fácil entender o porquê de todo esse crescimento em tão pouco tempo: mais do que ter ou não hits - o atual disco do duo, "Trench", não teve nenhum grande sucesso, por exemplo - eles tem uma fã base dedicada e uma vontade infinita de agradecer à todo esse apoio fazendo absolutamente tudo para transformar às 1h30 de show no melhor momento da vida de quem está lá. 

E quando nós falamos que eles fazem de tudo, nós estamos falando tudo MESMO. 

Após a entrada ensurdecedora de "Jumpsuit", Tyler, vocalista da banda, viu o potencial dos brasileiros para fazer desse o melhor show do grupo e aqueceu a galera ao som de "We Don't Believe What's On TV": "vamos ver se vocês conseguem cantar mais alto do que os outros países da América Latina", ele disse. 

Em "Nico And The Niners", sexta música, Tyler já estava descendo e andando pela plateia. Mal acabou a faixa e ele voltou pra galera, dessa vez sendo erguido pela multidão de fãs ao som de "Holding On To You". Também teve coro altíssimo para "Stressed Out" e "Ride", tentativa de português de Josh, o baterista, e muitos "ooohhs" e "yeeeeys" no estilo "repitam comigo!". 

Só aí o sucesso do show já estaria garantido, né? Mas os caras fizeram mais: Josh também quis se jogar na galera, mas de uma forma diferente. Ele levou uma versão um pouco mais compacta de sua tradicional bateria para a plateia (sim!) e tocou enquanto seus fãs o sustentavam. E como se isso não fosse suficiente, ainda tivemos Tyler subindo em uma estrutura de metal altíssima ao som de "Car Radio", uma das músicas mais emblemáticas do Twenty One Pilots.


Depois de tantas loucuras, o show não poderia terminar de outra forma se não com uma chuva de confetes, no estilo mais farofeiro possível. E em meio à declarações de amor da banda para o público, tivemos a certeza de que presenciamos algo que entrou para a história da edição brasileira. Tyler e Josh, voltem logo (e, de preferência, como headliners mesmo). 

No Lollapalooza, The Struts prova que o “novo” rock ainda tem vez nos grandes festivais

Fotos: Camila Cara (Equipe MRossi / Divulgação)

Quem já acompanha o Lollapalooza há muitos anos, sabe que as tardes do festival sempre reservam algumas surpresas bem positivas e que, muitas vezes, passam batido por quem só vai ao festival tendo os headliners em mente.

Felizmente, essa surpresa não passou despercebida por quem topou com o palco Budweiser na tarde deste domingo (07), último dia do festival, e conferiu o som da banda The Struts.

Com repertório marcado pelos discos “Young and Dangerous” (2018), “One Night Only” (2017) e “Everybody Wants” (2016), a banda veio armada até os dentes para manter o público entretido e, quando não o fazia com suas músicas, que pegavam na boca do público tão logo chegasse o primeiro refrão, se apoiava nos artifícios já manjados para eventos como esse, mas que funcionavam como de praxe: dos gritos puxados pelo vocalista aos movimentos ensaiados com as mãos. Rolou até um agachamento e pulo coletivo. Isso tudo antes das 5 da tarde.


Dois dos hits mais aguardados do último álbum, “Body Talks”, que também tem uma versão com a Kesha, e “Primadonna Like Me” foram entregues logo no início do set, levando o público a loucura e, desde já, antecipando que eles teriam muito mais a explorar. E tiveram. “Fire”, do mesmo álbum, rendeu um coro contagiante, e ainda sobrou tempo para um cover de “Dancing In The Dark”, do Bruce Springsteen, personalizada até a última nota para soar como mais uma faixa do seu repertório.

O forte da banda, por sua vez, fica nas mãos do vocalista Luke Spiller: um roqueiro porralouca que, aos 30 anos, invoca o melhor do que já houve à frente do rock em décadas anteriores, numa mistura que vai do Freddie Mercury ao Mick Jagger, ambos nomes que o próprio assume ter imitado muito na frente do espelho na adolescência.


Perto do show acabar, a banda, que nos últimos anos esteve em turnê com artistas como The Who, Guns N’ Roses e Foo Fighters, perguntou ao público quem estava vendo-os pela primeira vez e quem gostaria que voltassem mais vezes. A resposta, para as duas perguntas, foi a mais positiva possível, cravando a teoria de que The Struts é a melhor oportunidade praqueles que ainda torcem o nariz para as novas apostas do rock: são, sim, novos, e soam como tal, ao mesmo tempo em que resgatam o que já aconteceu de mais grandioso no gênero.

Iza estreia no Lollapalooza Brasil como a diva pop que o Brasil merece


Foto: Fábio Tito/G1

O palco Adidas do Lollapalooza Brasil ferveu nesse domingo (07) com a performance da maravilhosa Iza: com uma estrutura poderosa entre banda, dançarinos e projeções, a cantora proporcionou uma apresentação digna de uma diva pop para o público do festival, que compartilhava cada verso com ela a plenos pulmões. O setlist incluiu seu disco de estreia, "Dona de Mim", e covers de Rihanna e Lady Gaga.
É incrível ver o crescimento de Iza desde o lançamento de seus primeiros singles. "Pesadão" e "Ginga" foram os primeiros passos para essa jornada linda que trouxe a cantora até o Lollapalooza, representando o que há de mais potente na música pop nacional. Foi emocionante acompanhar uma multidão inteira cantando e dançando suas faixas favoritas do álbum, com destaque para "Rebola""Bateu" e a faixa-título "Dona de Mim".
Um dos momentos mais especiais do show foi em "Pesadão", que veio seguida de uma projeção com o icônico discurso de Martin Luther King, "I Have A Dream" - mensagem de empoderamento que deixa clara a postura de Iza perante as dificuldades do momento político do país. A performance incluiu a participação de Marcelo Falcão, que entrou no palco acompanhado de gritos enlouquecidos do público.

Iza ainda cantou "What's My Name", da Rihanna, e "Bad Romance", de Lady Gaga, para delírio dos amantes de um bom clássico do pop. Nem precisamos dizer que os covers ficaram lindos na voz dela, né? Queremos as duas notando a nossa diva brasileira pra já!

Infelizmente, esse domingo foi o último dia de Lollapalooza 2019. Já estamos morrendo de saudade </3 Visite o nosso Instagram para ver todos os destaques do festival. Volta logo, Lolla!

Post Malone faz rap emo e leva Kevin, O Chris para o horário principal do Lollapalooza 2019

Foto: Fábio Tito/G1

O visual de adolescente branco perdido no tempo até engana, mas Post Malone tem, sim, muito o que mostrar, e provou isso com seu show no finalzinho de noite deste sábado, 06, no Lollapalooza.

Aos gritos dos fãs, em sua maioria recém-chegados à maioridade, e sob a mira de milhares de celulares, o cantor já abriu o show com um de seus principais hits, a ótima “Psycho”, e sentindo a recepção mais do que positiva do público, desabrochou como uma criança em frente a um novo brinquedo: agradeceu inúmeras vezes pelo carinho, prometeu mais de uma que voltaria em breve ao país, fumou, não tirou o sorriso do rosto e até arriscou algumas dancinhas.

A alegria do músico, por sua vez, contrastava com as letras de seus sucessos: tanto o disco de estreia “Stoney”, de 2016, quanto o hypado “beerbongs & bentleys”, do ano passado, são fortes representantes da ascensão emo no rap, tendo como alguns de seus hits outros pontos altos da noite, incluindo “Better Now” e, claro, a conhecidíssima “Rockstar”.

De surpresa, as batidas emprestadas da trap music foram interrompidas duas vezes durante o show. A primeira para a performance de “Stay”, uma das melhores de seu repertório, toda no violão; a segunda com a chegada do funkeiro carioca Kevin, O Chris, convidado para apresentar duas músicas que Post Malone não parou de ouvir desde que chegou ao país, os hits “Vamos pra gaiola” e “Ela é do tipo”.


Precursor no movimento do funk em 150BPM, o músico não escondeu a emoção e nervosismo, surpreso pela reação do público e, também, pelo entusiasmo do rapper americano, que dançava e sorria mais feliz do que nunca por co-protagonizar aquele momento, que repetiu o efeito da parceria entre Jack Ü (Skrillex e Diplo) e MC Bin Laden no Lolla de 2016.

Passado o momento Lolla da Gaiola, o show retomou sua programação normal: Post dominou o palco com “White Iverson”, que disse ser sua única música boa, emendou a sua faixa para “Homem-Aranha”, “Sunflower”, e deixou o festival com os hits “Rockstar” e “Congratulations”, não sem antes quebrar um violão, pular no público e, de novo, só pra garantir, prometer que voltaria em breve aos solos brasileiros. Mal podemos esperar.

Duda Beat abre 2º dia de Lollapalooza com pop virilhante e protesto por Rennan da Penha

Foto: Mila Maluhy

Se para os artistas consolidados no pop brasileiro falar em assuntos políticos é um dos seus piores pesadelos, para aqueles que ainda buscam seu lugar ao sol, tocar nesses assuntos se torna quesito obrigatório. Sendo assim, foi na abertura do Lollapalooza deste sábado (06) que a pernambucana Duda Beat cumpriu com o requisito: fez, pelo telão, provocações ao governo Bolsonaro, relembrou a ditadura de 64 e, de quebra, ainda pediu por liberdade ao DJ Rennan da Penha, acusado de envolvimento com tráfico de drogas em meio a cruzada das autoridades contra o funk e os bailes de rua.


Uma das últimas boas revelações da música nacional, Duda canta um pop sofrência pra dançarmos enquanto lembramos daquele amor que não superamos. Seu disco “Sinto Muito” figurou entre os melhores registros do último ano e, com tamanho hype, garantiu dois hits pra brasileira: “Bixinho”, que encerra seu show, e “Bédi Beat”.


No Lolla, apesar das letras tristes, o clima era de festa: a cantora conta com a participação de uma grande banda e um balé pra lá de diverso que, somando a sua encantadora presença de palco, mal permitem que pisquemos os olhos.

Atração de abertura do palco Adidas, que na sexta (05) já havia recebido artistas como St. Vincent e Troye Sivan, a pernambucana não escondeu a felicidade em ver a quantidade de público que atraiu ao Autódromo de Interlagos e, retribuindo o carinho, economizou até mesmo nas falas. “Temos pouco tempo e quero cantar tudinho pra vocês.”

Além dos hits de seu primeiro CD, o repertório trouxe a parceria com Omulu em “Meu jeito de amar”, um bregafunk romântico em 150BPM, a versão abrasileirada de Lana Del Rey em “Chapadinha na praia” e a inédita “Chega”, que contou com a participação especial dos músicos Jaloo e Mateus Carrilho, com quem divide os vocais da faixa.


No fim, quem ainda não conhecia a cantora, muito provavelmente deixou o festival disposto a garimpar o que os streamings têm a oferecer sobre ela, enquanto quem já conhecia só confirmou que seus hits da internet conseguem soar ainda mais envolventes e virilhantes ao vivo. Um nome que, de certo, já assinou passaporte para muitos outros Lollapaloozas.

Lenny Kravitz mostra que é um verdadeiro popstar no palco do Lollapalooza 2019

Foto: Diego Baravelli/G1

O show do Lenny Kravitz nesse sábado (06) de Lollapalooza foi uma grande amostra de porque ele tem 30 anos de carreira consolidada: ele canta, dança, toca e até enxuga o chão (é sério!).

ACOMPANHE NOSSA COBERTURA NO INSTAGRAM

O setlist foi curtinho. Foram 11 músicas, em sua maioria clássicos da carreira do cantor, espalhadas por pouco mais de 1 hora e 15 minutos de show. O motivo? Lenny quis aproveitar a maior quantidade de tempo possível pra mandar vários solos de guitarra, dar espaço para sua banda arrasar em solos também e interagir com a plateia.

Por falar em interação, o artista veio focado. Durante seu show, ele avisou: “nós viemos aqui para nos conectar com vocês e só vamos embora quando isso acontecer”. Dito e feito. Lenny não aceitou apenas o coro de seus hits, como “Fly Away” e “It Ain’t Over ‘Till It’s Over”. Em “Let Love Rule”, por exemplo, ele desceu do palco e foi de um a um até achar alguém que pudesse cantar o refrão da música. Insistente, ele repetiu diversas vezes o trechinho, até conseguir que todo mundo cantasse junto. Missão cumprida. 



Em outro momento, Lenny comentou sobre as chuvas que quase pararam o segundo dia de Lollapalooza 2019. “Obrigada por aguentarem a chuva durante o dia todo. Apreciamos muito vocês”, ele disse. E no maior estilo “se você quer algo bem feito, faça você mesmo”, ele saiu enxugando o chão molhado do palco pra poder dançar melhor. 

Amigo de Jorja Smith, Lenny aproveitou uma brecha em seu set pra mandar um beijo pra britânica, que se apresentava no palco Adidas: “quero enviar todo o meu amor para a Jorja Smith. Não acredito que eu e ela estamos nos apresentando no mesmo horário”, ele comentou. Rolou também um cover do Bob Marley e um “shout out” para seu amigo de colegial Slash, lendário guitarrista do Guns n’ Roses, ao apresentar a música “Always On The Run”, uma composição dos dois. 

Com uma personalidade forte daquelas que a gente nem precisa falar porque transparece no rosto, muita disposição e elegância, Lenny conseguiu reanimar o público depois da chuva que quase fechou o festival e mostrou que ainda tem pique pra mais 30 anos de carreira.

Com naturalidade, leveza e muitos sorrisos, Jorja Smith se consolida como a maior revelação do Lolla 2019

Foto: Felipe Tito/G1

Não tão conhecida do grande público, a novata Jorja Smith era uma das principais apostas desse Lollapalooza 2019. E, depois do show encantador que ela deu nesse sábado (06) de festival, dá pra dizer que essa aposta da produção foi mais do que certeira.




Apesar de suas músicas incríveis, com letras poderosas e delicadas, Jorja não faz um som daqueles para dançar. Por isso, rolava o perigo de que seu show, praticamente todo composto por faixas de seu primeiro disco, "Lost & Found", acabasse ficando paradão e não empolgando. Mas isso não chegou nem perto de acontecer, graças ao carisma e presença de palco da cantora. 

Com uma banda pequena pra dar apenas uma base, a artista de 21 anos tomou pra si a responsabilidade de fazer uma boa estreia no Lollapalooza Brasil e em terras tupiniquins.

Mais do que animar seus fãs, que compareceram em peso, ela soube conquistar todo mundo que passava pelo palco Adidas: chegou uniformizada com a camisa da seleção brasileira e uma saia verde de bolinhas amarelas, apostou em arranjos puxados para a bossa-nova, e ainda rebolou bastante, para gritos da plateia.

Entre sorrisos, Jorja atingiu notas com uma facilidade que impressiona, tanto nas mais conhecidas como "On My Mind" e "Blue Lights", quanto nas viciantes "Teenage Fantasy" e "Where Did I Go?", essa última com direito a aparição da cantora Liniker no telão curtindo muito. A britânica ainda usou de dois trunfos para cair ainda mais nas graças da galera: ela apresentou um cover de "Lost", do Frank Ocean, e de "No Scrubs", do TLC. 



Ao final do dia, não dava pra negar: Jorja Smith conquistou, com leveza e naturalidade, o posto de maior revelação do Lollapalooza 2019.

Post Malone? Jorja Smith? Duda Beat? Anota nossas dicas do que assistir no 2º dia de Lollapalooza!

Sábado de Lollapalooza, gente!

E se você só decidiu os headliners, mas ainda não sabe o que mais assistir neste segundo dia do festival, a gente veio te ajudar com algumas dicas, afinal, o que não faltam são atrações maravilhosas que merecem ser enaltecidas, né?

Na nossa agenda, o segundo dia do Lolla começa com a brasileira Duda Beat, que tem tudo pra entregar um show lindão, com faixas do seu disco de estreia, “Sinto Muito”, e parcerias como “Meu Jeito de Amar”, do Omulu.


A cantora será atração do palco Adidas, que na última sexta (05) recebeu artistas como Troye Sivan, St. Vincent e Macklemore, e se apresenta bem cedinho, 12h, então fica como alternativa para abrir os trabalhos.

Já no palco Onix, pertinho do Adidas, nossa dica de atração seguinte também é nacional: a banda Liniker e os Caramelows, que se apresenta logo depois da Duda, 13h15. Dá tempo de assistir as duas de boa.

Acabou Liniker? Então cê pode escolher entre o rapper Rashid e a banda de indie-pop americana LANY. O brasileiro toca no palco principal, Budweiser, enquanto os americanos sucedem Duda Beat no Adidas.


Mais tarde, a agenda começa a apertar: no mesmíssimo horário, temos a banda Snow Patrol e a revelação francesa JAIN. Eles trarão hits como “Called Out In The Dark” e “Open Your Eyes” para o Budweiser; ela virá com seu som pop fresco e com influências que vão do ska aos afrobeats no Adidas.


A dica, pra evitar muita caminhada, é pensar nas dobradinhas: por exemplo, depois da JAIN, o palco Adidas recebe a cantora Jorja Smith. Que a gente já enalteceu bastante neste outro post. Já o Bud, vai de Snow Patrol para Lenny Kravitz. O mais provável é que muita gente dê uma corrida pra pegar também a banda Bring Me The Horizon.

Perto das 20h, não tem erro: o autódromo em PESO estará no palco Onix, para conferir de perto o show de Post Malone. Uma das maiores revelações do trap e hip-hop do último ano, o cantor chega com seu disco “beerbongs and bentleys”, que conta com hits como “Rockstar”, “Psycho” e “Better Now”. É daqueles shows que, se você não conhece o artista, ficará surpreso em ver o quanto o público sabe cantar.


Depois do Post Malone, chega a hora de escolher entre os headliners: as opções são Kings of Leon, no Budweiser, Steve Aoki, no eletrônico Perry’s by Doritos, e a dupla de música eletrônica fora da caixinha Odesza, no Adidas. Em outras palavras, “Use Somebody” num coro extremamente memorável, fritar com eletrônico e k-pop (Steve Aoki tá cheio das parcerias com os boygroups coreanos!) ou ouvir um EDM deboinha.


Agora é com você. Só pensa rápido, pra não perder nada, tá bom? A gente se vê pelo Instagram! :)

De volta ao Lollapalooza, Arctic Monkeys se garante com velhos hits sem largar a vibe de último disco


Foto: Diego Baravelli/G1

Com o show desta sexta-feira (05) no Lollapalooza, os motoristas de transporte alternativo do Arctic Monkeys fizeram parecer fácil encontrar um meio termo entre suas fases anteriores com o momento atual da banda, que tem como seu último trabalho o introspectivo “Tranquility Base and Hotel”.

Apesar da performance quietona, que cumpre bem a postura misteriosa do novo disco, não faltaram seus maiores hits, como a nostálgica “I Bet You Look Good On The Dancefloor” e as novinhas “Do I Wanna Know” e aquela que fechou o show, “R U Mine”. Mas elas vieram acompanhadas das mais hypadas deste novo registro, como a ótima “Four Out of Five”, que muita gente tinha na ponta da língua.


Principal atração da noite de abertura do festival, a banda não se esforçou pra repetir as demonstrações de carinho e animação tão presente nos shows das outras atrações, mas deixou o público mais do que satisfeito ao entregar o que eles realmente queriam: sua usual música boa.

Já familiarizados com o solo brasileiro, banda deixa esse Lollapalooza com uma imagem bem diferente do que rendeu o hype de suas eras passadas, consolidando de vez o amadurecimento que o novo álbum faz questão de escancarar.

Melhor do que isso, só se abrissem mão das caras fechadas pra nos deixarem dançar “Fluorescent Adolescent” mais uma vez. Quem sabe numa próxima.

A gente está cobrindo o festival na íntegra pelo Instagram. Fica de olho! :)

Brincalhão assim mesmo, Macklemore divertiu quem perdeu Arctic Monkeys no Lollapalooza

Foto: Fábio Tito/G1

Quem topou trocar o som do Arctic Monkeys pelo rapper Macklemore nesta sexta (05) de Lollapalooza deve ter se surpreendido: o americano, famoso pela antiga dupla com o produtor Ryan Lewis, se empenhou em tornar seu show uma performance interativa do início ao fim, com direito a figurinos, (muitas) brincadeiras com o público e, claro, os hits que marcaram sua ascensão.

> ACOMPANHE NOSSA COBERTURA NO INSTAGRAM

Falador, Macklemore, em alguns momentos, parece estar num stand-up: observa o público, puxa comentários sobre os fãs, zoa com si mesmo e não economiza nem mesmo nas fantasias, como foi o caso da roupa para a performance de uma das suas melhores músicas em carreira solo, a divertida “Willy Wonka”.



O tom bem-humorado dita o show, mas também dá espaço para assuntos mais sérios, como o discurso contra homofobia (horas antes também adotado pela banda Portugal. The Man) e papo sobre liberdade e aceitação.

Com uma galera consideravelmente grande a fim de vê-lo, Macklemore cumpre com o que se espera pelos hits “Thrift Shop” e “Can’t Hold Us”: performance repleta de energia e músicas para dançar. O que rendeu, inclusive, uma batalha com dois fãs escolhidos na plateia ao som de “Dance Off” que, na sua versão de estúdio, tem até o Idris Elba.



Fora os hits com Ryan Lewis, faixas como “Good Old Days”, parceria com Kesha, e “Glorious”, com Skylar Grey, prenderam a atenção do público, que não perdia a empolgação nem mesmo com as canções mais lentas.

A impressão que ficou foi a melhor possível.

Performance frenética de Matty Healy faz do The 1975 um dos destaques do primeiro dia de Lollapalooza 2019

Foto: Fábio Tito/G1

Veteranos de Lollapalooza, os caras do The 1975 fizeram nessa sexta-feira (05) sua segunda apresentação no festival. Dessa vez, eles trouxeram ao Lolla a fase mais pop da sua carreira, ainda que também seja a mais crítica, dando vida ao disco base de sua atual turnê, o "A Brief Inquiry Into Online Relationships", lançado no ano passado.

ACOMPANHE NOSSA COBERTURA NO INSTAGRAM

Caótico, o material ditou o tom dessa nova fase da banda. Embora sempre tenha sido uma característica do grupo fazer críticas sociais enquanto nos coloca pra dançar, agora tudo adquiriu um tom ainda mais frenético. É o caso, por exemplo, da performance de "Love It If We Made": enquanto todos dançam ao som do synthpop, imagens de desastres e desgraças mundiais inundam o telão junto com a frase "a modernidade falhou com a gente", presente na letra da música.


Tudo muito grande, muito intenso, muito exagerado. Bem millennial, né?

Aliás, muito dessa grandeza no palco se deve ao vocalista, Matty Healy. O cara é a alma da banda e passou os 60 minutos de show cantando, atuando e interagindo com toda intensidade possível. Ele entrou em personagens, travou uma guerra com a câmera robô e até deixou de fumar um cigarro quando a galera na plateia gritou e aplaudiu como se o ato não representasse um vício. É a intensidade e a sinceridade de Matty que faz com que as Críticas Sociais Fodas™ do The 1975 não soem forçadas. Tanto no disco, quanto no ao vivo. 



Essa atmosfera caótica também se refletiu no palco: um retângulo, símbolo bem utilizado pela banda em capas de disco, ganhou vida com projeções e muitas cores, servindo de moldura para a performance de Matty e duas dançarinas-vocalistas de apoio, que ajudaram a dinamizar ainda mais o show. 

Com tantas mudanças assim, ainda há espaço para o antigo som da banda? Sim! Além das novas canções, com destaque para "TOOTIMETOOTIMETOOTIME" e "It's Not Living (If It's Not With You)", o setlist trouxe também algumas faixas queridinhas dos fãs, como "Sex", "Chocolate" e "The Sound", essa a representação perfeita entre a transição sonora do que era e do que é o The 1975 atualmente. 

Depois de duas vindas ao Lolla (e dois ótimos shows), a gente fica aqui torcendo para continuar a ver a banda britânica ,arcar presença no festival.

Sam Smith feliz da vida na sua estreia no Lollapalooza Brasil


Foto: Fábio Tito/G1

O primeiro dia do Lollapalooza 2019 foi recheado de atrações incríveis, com talento sobrando nos três palcos do festival. E entre elas, Sam Smith chamou atenção por não só dividir com a gente a sua voz angelical, mas se divertir horrores no palco. Gostamos assim!

ACOMPANHE NOSSA COBERTURA NO INSTAGRAM
O cantor se apresentou no Palco Onix nessa sexta (5), e trouxe com ele uma banda completa, que mais parecia uma reunião dos seus melhores amigos com todo mundo dançando e curtindo muito. Mesmo durante as músicas mais melancólicas como "I'm Not The Only One" e "Stay", Sam interagiu bastante com a plateia - que cantava emocionada e a plenos pulmões cada uma das faixas - e trouxe uma energia muito positiva para todas as performances. Ele ainda fez questão de dizer várias vezes como o público brasileiro é o melhor do mundo e como adora estar no nosso país.

Um dos melhores momentos do show foi em "Promises", parceria de Sam Smith com o dj e produtor Calvin Harris, em que Sam apareceu no palco com um look todo brilhante e se acabou de dançar durante a música inteira.


No início da semana, Sam publicou em seu Instagram uma foto do que teria sido o seu "dia pelado", dedicado a amar e respeitar o próprio corpo sem pensar nas pressões estéticas que o mundo coloca em cima dele. Acreditamos que a felicidade contagiante do cantor no palco do Lolla seja um reflexo de que esse processo de aceitação só esteja trazendo coisas boas <3

O #LollaBR continua até domingo (7), com mais atrações imperdíveis como Jorja Smith, Post Malone e Kendrick Lamar. Continue acompanhando os destaques do festival aqui e no nosso Instagram: @instadoit.

NÃO SAIA ANTES DE LER

música, notícias, cinema
© all rights reserved
made with by templateszoo