Parece que a Camila Cabello vai apresentar uma música nova no Grammy

Camila Cabello conquistou duas indicações ao Grammy desse ano, em Melhor Álbum Pop Vocal pelo "CAMILA" e Melhor Performance Pop Solo por "Havana". Por isso, todo mundo já esperava que a artista, programada para abrir o evento, fosse cantar o seu maior hit, certo? Bom, talvez não seja bem assim. 

É que, em um recente show, a fada cubana deu a entender que vai performar algo novo na cerimônia, que acontece neste domingo (10):


"Mas eu realmente tenho muitas novidades pra vocês. Vocês vão ver que a novidade de que estou falando vai rolar nesse domingo e estará no próximo álbum"


Deu pra criar uma expectativa, hein? Mas não vamos tirar os pés do chão, porque vai que ela está planejando apenas fazer um anúncio sobre seu novo álbum?

Camila já tinha avisado que estava trabalhando em seu segundo disco, marcado para esse ano. Ela contou em entrevistas que está bastante animada com sua nova era, escrevendo sem parar e que o próximo capítulo deve chegar em "breve". E no ritmo que as coisas estão, parece mesmo que ela falou sério quando disse isso. 

Fato é que, com ou sem nova música provavelmente estreando no Grammy, Camila deve sim performar "Havana". Seu número de abertura tem presença confirmada do rapper Young Thug, que participa da faixa, além do trompetista Arturo Sandoval e dos cantores J Bavin e Ricky Martin. Quem desses fará parte da performance de "Havana", de um novo single ou até de um tributo à música latina, a gente só vai saber no domingo. 

Crítica: “Vice”, cópia ruim de “House of Cards”, e o espetáculo de homens brancos no poder

Indicado a 08 Oscars:
- Melhor Filme
- Melhor Direção
- Melhor Ator (Christian Bale)
- Melhor Atriz Coadjuvante (Amy Adams)
- Melhor Ator Coadjuvante (Sam Rockwell)
- Melhor Roteiro Original
- Melhor Montagem
- Melhor Cabelo & Maquiagem

Eu devo começar esse texto com uma confissão: só assisti a “Vice” graças à sua indicação ao Oscar de “Melhor Filme”. “Vice” é um molde cinematográfico que particularmente não me atrai: drama político norte-americano. Para a Academia, no entanto, a opinião é oposta: não pode ver um longa do tipo que já saem distribuindo indicações. Duvida? "The Post: A Guerra Secreta" em 2018, "Ponte dos Espiões" em 2016, "Lincoln" em 2013, e estou apontando apenas nessa década e apenas os que focam nos EUA - se abrir para outros países e colocar guerra no meio, a lista só aumenta.

“Vice” saiu com os bolsos cheios na 91ª edição: foram oito indicações, incluindo “Melhor Direção” e "Roteiro Original" para Adam McKay, “Ator” para Christian Bale e “Atriz Coadjuvante” para Amy Adams. Não foi uma surpresa, e você nem precisa assistir ao filme para entender os motivos do apreço da Academia.

A obra é mais uma cinebiografia indicada ao maior prêmio da indústria, e segue Dick Cheney (Bale), vice-presidente dos Estados Unidos. Ao lado de sua esposa, Lynne (Adams), vemos o desenrolar que levou o homem até a segunda maior cadeira do país. Oscar bait sim senhor.


Além do motivo citado anteriormente, minha falta de animação para a sessão foi devido ao próprio McKay, diretor que não gosto. “Vice” é uma repetição de estilo do filme anterior, “A Grande Jogada” (2015), que também se viu afogado em honrarias, vencendo um contestável Oscar de “Melhor Roteiro Adaptado”. Se não funcionou na primeira vez, não podia esperar um sucesso com o mesmo esquema.

“Vice” começa – e é conduzindo inteiramente – por narração, o problema número #1 da narrativa: ela fala o que está acontecendo ao invés de mostrar. Uma imagem vale mais que mil palavras, já dizem, e McKay tenta comprovar essa afirmação soltando mil palavras para compensar cada imagem. A narração, num saldo geral, serve para basicamente nada, já que nem sua função principal, dar ritmo ao longa, é realizada.

Com o empecilho de carregar um bilhão de diálogos, a montagem busca meios de contornar a verborragia, com cortes rápidos, metáforas visuais e letreiros gigantes. Mas a impressão de estarmos diante de um documentário acadêmico não consegue ser espantada. Essa é a deficiência clássica de cinebiografias do gênero: mais parecem aulas de História do que filmes.


Como comentei na crítica de “Bohemian Rhapsody”, quando o personagem central da cinebiografia não é tão conhecido, ela tende a atingir maior sucesso. Dick Cheney se enquadra aqui muito mais que Freddie Mercury, e “Vice” tem o cuidado de entrar na intimidade do protagonista e abordar lados que não estejam diretamente ligados à Casa Branca, afinal e inevitavelmente, a fita é uma abertura das portas do Olimpo político. Enquanto no mundo real comentamos como o filho da vizinha acabou de entrar na faculdade de Odontologia, lá, o comentário é como o filho do amigo já está concorrendo à presidência.

Não demora muito para notarmos que esses convites para estarmos nos corredores da casa de Cheney são ferramentas políticas de qualquer forma. Quando a trama de sua filha homossexual é introduzida, respirei de alívio; estava ali uma mina de ouro narrativa, todavia, a sexualidade da garota é moeda de troca dos jogos de influência do pai.

Isso soou familiar? “Vice” é uma emulação fracassada de “House of Cards”: seguimos o marido manipulando e se esgueirando entre o corpo político a fim de atingir o maior poder possível – até mesmo Lynne se assemelha com a representação de Claire Underwood. O personagem quebrando a quarta-parede e falando diretamente com o espectador? Sim, temos. O que separa as duas produções – em uma distância esmagadora – é que as ações e acontecimentos de Dick são chatíssimos.


Bale, indicado a mais um Oscar de “Melhor Ator”, está dentro do mesmo padrão do vencedor de 2018, Gary Oldman por “O Destino de Uma Nação”: performance sobre um político embaixo de quilos de maquiagem e enchimentos corporais. Seu trabalho é bem feito, entretanto, a persona de seu papel é monótona, apática e rasteira. Há muito mais interesse no papel de Amy Adams, mas nem mesmo ela é capaz de salvar o filme. Sam Rockwell, recém oscarizado pelo brilhante papel em “Três Anúncios Para um Crime” (2017), só entrou no bolo de indicados mais uma vez por dar vida a George Bush.

“Vice” é aquele filme majoritariamente masculino que tenta ser “cool” para os “parças”, com uma latente tentativa de humor – no meio do filme, os créditos finais começam a subir. Há diversas jogadas que se perdem em meio a tanto blá blá blá – quando aparece na tela que os protagonistas criam cachorros premiados, pensei que tudo estaria perdido; e a “culpa” é do roteiro e direção de McKay. Martin Scorsese usou o mesmo estilo com brilhantismo no divertido “O Lobo de Wall Street” (2013), que tem uma duração ainda maior que a de “Vice”. Há tantos acontecimentos, soterrados pela incessante narrativa, que acompanhar se torna uma tortura.

Nos inúmeros momentos em que meu cérebro se recusava a assimilar o que estava sendo dito, não conseguia imaginar alguém envolvido na produção se divertindo enquanto o filme era feito. E, se do lado de lá todo mundo parece aborrecido com a película, pedir algo diferente do lado de cá soa absurdo. Contudo, abrirei mão: a cena pós crédito, com um cara anti-Donald Trump caindo na porrada com um eleitor enquanto duas garotas falam calmamente o quanto estão empolgadas para o novo “Velores & Furiosos”, é genial.

“Vice” nem tenta ser algo além de uma exibição de homens brancos brincando com o poder e fortalecendo o status quo, que revolução. É assustador, ao término da fita, chegar à conclusão que basicamente nada pode ser retirado de um roteiro que não cala a boca um segundo. Se Hollywood acha essa perda de tempo uma história fundamental para ser contada na telona, alguns produtores teriam ataques cardíacos se soubessem a novela que é a política brasileira atual. Jamais pensei que diria isso, mas o filme sobre um vice-presidente que eu queria assistir seria o de Michel Temer. Poderia até usar o mesmo slogan de "Vice": "Alguns vices são mais perigosos do que outros".

Ariana Grande se desentende com produtores do Grammy e decide não comparecer à cerimônia

A situação de Ariana Grande com os produtores do Grammy não está nada boa, e ela tem um motivo mais do que justificável pra isso. Segundo fontes, a cantora foi chamada pra performar no evento, e decidiu cantar seu mais novo single, "7 rings", mas foi barrada pela galera da produção. O motivo? Eles queriam escolher a canção que ela iria performar.

A artista e o time da produção quase chegaram a um acordo que envolvia um medley entre a própria "7 rings", faixa do seu novo disco, "thank u, next", que chega já nessa sexta-feira (8), e uma outra canção a ser escolhida. Ainda assim, a situação não pôde ser contornada, pois os produtores exigiram que essa segunda música fosse de sua escolha. 

Variety conta que, segundo fontes, imposições como essas não foram feitas aos demais artistas que vão performar no evento. E como Ariana e os produtores não conseguiram chegar a um acordo, a cantora resolveu não só cancelar sua performance como também deixar de comparecer à premiação. 



No ano passado, Lorde passou por uma situação similar. A artista, indicada a "Disco do Ano" naquela edição pelo "Melodrama" (e boicotada nas demais categorias de pop), quis performar uma música do material no palco da premiação, mas também foi barrada, porque os produtores não queriam vê-la se apresentar sozinha. Para "compensar", eles ofereceram a ela um lugarzinho no tributo ao Tom Petty, mas ela recusou, embora tenha comparecido ao evento. Na ocasião, todos os outros indicados na mesma categoria que ela (JAY-Z, Childish Gambino, Bruno Mars e Kendrick Lamar) foram convidados a realizar performances solo. 

Vale lembrar que foi também no ano passado que o então presidente da Academia, Neil Portnow, atualmente afastado do cargo, deu uma declaração terrivelmente machista ao comentar a falta de indicações para mulheres na edição, dizendo que elas precisavam "se impor" se queriam conquistar mais espaço no Grammy. E talvez por isso esse ano a premiação esteja tão empenhada em fazer uma "edição das mulheres", como a imprensa norte-americana tem chamado. 

E se você está pensando que quem perde com tudo isso é a Ariana, estamos aqui pra te dizer que não. Quem perde mesmo é o Grammy que, sabendo da força da cantora, já estava até usando fotos dela em outdoors por todo os Estados Unidos para promover o evento e agora não terá em seu line-up um dos maiores nomes no pop atual, prestes a lançar um disco que, muito provavelmente, quebrará diversos recordes (e será o assunto mais comentado do fim de semana). 

Ariana Grande concorre em "Melhor Álbum Pop Vocal", com o "Sweetener" e "Melhor Performance Solo de Pop", com "God is a woman".

Single novo? Tributo à Dolly Parton? O que Miley Cyrus vai cantar no Grammy?

A lista de performances do Grammy Awards, que rola neste domingo, 10 de fevereiro, já foi (quase) completamente anunciada, e uma artista nos chamou atenção: Miley Cyrus. Esse ano a cantora não aparece concorrendo em nenhuma categoria, por não tem lançado nenhum material há tempo de participar. Fica a dúvida então: o que Miley vai cantar por lá? 

A hipótese mais óbvia e pé no chão é de que ela irá performar “Nothing Breaks Like a Heart”, sua parceria com Mark Ronson. A presença do produtor, entretanto, não foi confirmada nem por ela e nem pela Academia, e Miley sempre apresenta a canção ao lado dele. Estaria ela tomando as rédeas da divulgação?



Há quem diga por aí que Miley vai aproveitar a maior noite do mundo da música para apresentar um novo single. Com poucos grandes nomes com aparição confirmada, ela certamente seria um destaque da noite, ainda mais performando algo inédito. E que divulgação não seria lançar algo no Grammy! Não dá pra negar que a estratégia é ótima.

Muitos apostam que a faixa é uma parceria com o Shawn Mendes, que também foi anunciado como performer dessa edição. Já faz um tempo que Miley tem dado dicas sobre essa colaboração e, nesta terça (04), ela compartilhou algumas fotos do ensaio de sua performance em que podemos ver o que parece ser a guitarra e o nome do cantor ao fundo:


Pra deixar tudo ainda mais confuso, o Grammy anunciou também nesta terça que fará um tributo à Dolly Parton, rainha do country e madrinha de Miley. A performance já tem grandes nomes confirmados, como Katy Perry e Kacey Musgraves, mas nada foi dito sobre a participação da afilhada da artista. Será que ela vai chegar de surpresa fazendo o já clássico cover de “Jolene”?

Em seu Instagram, Miley acalmou o coração dos fãs mais aflitos e confirmou que participar apenas do tributo à Dolly não está em seus planos.


Não temos nada certo sobre a performance de Miley, apenas especulações, mas enquanto tentamos não criar muitas expectativas, fica a torcida pra que finalmente possamos escutar a primeira amostra do novo disco da artista, que promete ser um dos melhores de 2019. 

Ícone criativo, Marina revelou o nome de seu novo single de forma bem inusitada

Marina (agora sem o "And The Diamonds") não brincou quando disse que faria toda a espera por seu quarto disco valer a pena. Só pra revelar o nome do primeiro single do material nesta segunda-feira (04), a artista criou uma estratégia bem inusitada, deixando pistas para que seus fãs encontrassem o título da faixa.

Tudo começou assim, com um tweet simples da galesa, contando que a primeira letra da faixa é "H" e deixando no ar que todas as pistas poderiam estar no Spotify:


Não demorou muito pra galera correr pra plataforma e descobrir que, para encontrar o nome do single, era necessário fazer uma pequena viagem por algumas músicas antigas de Marina. Algumas das faixas da cantora contavam com vídeos que revelavam uma letra da nova canção. Isso que chamamos de criatividade!


Após a caçada, Marina revelou que a primeira amostra de seu quarto álbum se chama "Handmade Heaven". A música é uma balada e o lançamento está marcado para essa sexta-feira, 8 de fevereiro. 

Sobre o álbum, a estudante de psicologia contou que é um "disco de pop contemporâneo" e que recrutou "os mais comentados compositores e produtores". Tá difícil não acreditar que esse álbum será a salvação do pop, hein?

Bebe Rexha mandou avisar: seu novo single chega em duas semanas

Bebe Rexha lançou o “Expectations” em junho do ano passado, mas já partiu pra outra e está pronta pra lançar um novo single. Neste sábado (02), ela avisou em seu Twitter que a canção, cujo nome é “Last Hurrah”, chega em duas semanas.

Pra saciar um pouco da curiosidade dos fãs, a cantora aproveitou e descreveu a faixa em alguns emojis. Dá uma olhada:


Logo depois, Bebe postou um trechinho do que parecia ser o videoclipe da canção, no qual beijava uma outra mulher. Ela apagou o tweet com o teaser, mas deu pra pegar a ideia de que a faixa vai falar também sobre amar à todos, sem distinção, como o trecho "I'm done with the ladies, I'm done with the fellas (em tradução: estou cansada das garotas, estou cansada dos caras)" já indicava. 


Chega! Sou bissexual e acabou! 

Ainda não sabemos se “Last Hurrah” será o primeiro single de um novo disco ou apenas algo avulso, mas sempre bom ver a Bebe em atividade, né?

Lollapalooza anuncia suas parties com Troye Sivan, St. Vincent, Snow Patrol e mais

Tão aguardada quanto a programação do Lollapalooza, saiu nesta segunda (04) a escalação do festival para os shows paralelos ao evento, nas chamadas Lolla Parties.

Em suas redes sociais, o festival já revelou quatro shows fora do Autódromo de Interlagos, sendo eles com Troye Sivan, St. Vincent, Snow Patrol, Bring Me The Horizon e Greta Van Fleet.

Dono do disco “Bloom”, que rendeu singles como “Dance to This”, com Ariana Grande, e “My My My”, Troye Sivan se encarregará da primeira festa pré-Lolla, cantando no dia 3 de abril no Cine Joia, em São Paulo.


No mesmo dia que o cantor, as bandas Bring Me The Horizon e The Fever 333 levarão seu rock para a Audio Club, também na capital paulista.

Já no dia 4, chega a vez do Cine Joia receber a cantora St. Vincent, que lançou em 2017 o disco “Masseduction” e, em 2015, entregou uma das melhores performances do festival no Brasil. Já na Audio, dia 4 será a vez da banda Snow Patrol dar o seu show em versão acústica, com abertura dos caras da Lany.

No dia 5, o Rio de Janeiro entra no mapa do Lollapalooza com show da banda Greta Van Fleet, na Fundição Progresso; a banda também canta em São Paulo dia 8, após o Lolla, na Audio.

O Lollapalooza Brasil 2019 acontecerá nos dias 5, 6 e 7 de abril em São Paulo, no Autódromo de Interlagos. Ingressos para o festival e seus shows paralelos estão disponíveis no site da T4F.

Pabllo Vittar é uma xerifa apaixonada no clipe de “Seu Crime”

Agora vai, gente!

Pabllo Vittar prometeu e, depois da ajuda dos fãs, que votaram para decidir a conclusão do seu enredo, revelou o clipe do seu terceiro single com o disco “Não Para Não”: o forrozão que deverá ser sua aposta para o Carnaval, “Seu Crime”.

Com direção de Guilherme Nabhan e Louise Freshel, o clipe tem uma dinâmica bem ágil, então a dica aqui é não piscar, tá? Enquanto a trama dialoga bem com a música, com a cantora encarnando uma xerifa que cai na estrada pra dar a sentença ao boy que a seduziu. Seu crime foi amar.

Como já não é surpresa pra ninguém, Vittar é uma baita fã de Lady Gaga e, neste road movie à brasileira, não poupou referências a cantora; catamos por aqui um pouco de “Telephone”, “You and I” e até “Lovegame”.

Olha só:


“Seu Crime” é o terceiro single de Pabllo na era “NPN”, sucedendo “Problema Seu” e “Disk Me”. Agora, seus fãs aguardam também pelo clipe de “Buzina”, que foi uma das músicas favoritas do público desde o lançamento do álbum.

No Super Bowl, Maroon 5 faz performance tão memorável quanto política

O músico Adam Levine, que lidera a banda Maroon 5, se apresentou no último domingo (03) no grandioso Super Bowl e, apesar dos protestos e petições pedindo pra que a banda abrisse mão da performance, por conta da postura racista e autoritária da NFL que, em 2016, expulsou o jogador Colin Kaepernick por um protesto contra a violência racial e brutalidade policial estadunidense, usaram o palco do evento para uma grande performance política, que talvez tenha passada despercebida por boa parte do público.

Antes de qualquer coisa, precisamos falar sobre Maroon 5: donos de hits como “Sugar”, “What Lovers Do” e “Girls Like You”, os músicos têm um extenso histórico de envolvimento e apoio à questões sociopolíticas e, como um dos maiores exemplos, podemos usar o comprometimento do seu vocalista com o boicote anual ao MTV Video Music Awards, premiação que ele critica religiosamente desde 2011 por seu Twitter, ainda que, eventualmente, também aceite cantar no evento ou não reclame de concorrer aos seus prêmios.

Já no Super Bowl, a banda, que até tem um integrante negro, começou sua manifestação por meio de seus convidados: os rappers Travis Scott e Big Boi. Uma saída brancamente subversiva em meio ao protesto apoiado por nomes como Rihanna, Jay-ZNicki Minaj, Cardi B e P!nk

Partindo tão meteoricamente quanto chegou, Scott cantou seu hit com Drake, “Sicko Mode”, enquanto Big Boi não durou nem um minuto no palco, apresentando “The Way You Move”. Memoráveis.

Mas o mais importante dos feitos estava por vir.

Primeiro, Adam Levine respondeu ao desafio de Roger Waters, do Pink Floyd, que, também em apoio ao protesto de Colin Kaepernick, sugeriu que o vocalista se ajoelhasse durante a performance.

Foi apenas um joelho, talvez mais sutil do que Waters esperava, mas rolou e podemos provar:


E então, senhoras e senhores, o grande momento.

Adam Levine.

Tirou.

A camiseta.


E, ao contrário do que pareceu, não se tratava de uma estratégia pra animar o público com o seu corpo, mas, sim, de protestar contra a NFL e toda a polêmica machista do Super Bowl de 2004,  o ano em que praticamente enterraram a carreira de Janet Jackson pela exposição acidental de seus seios — que ficou bem menos tempo que os mamilos de Adam Levine no ar, precisamos pontuar.

O público foi ao delírio, certamente. Enquanto a banda, tão surpreendente quanto o repertório de um karaokê qualquer, entoou o hit “Moves Like Jagger”. Um Super Bowl que, definitivamente, ficará pra história.

NÃO SAIA ANTES DE LER

música, notícias, cinema
© all rights reserved
made with by templateszoo