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Repleto de novidades, Bastille anuncia relançamento do "Bad Blood", e já com videoclipe para "Of the Night"!


Uma das melhores coisas a surgirem nesse ano no cenário indie/alternativo foi a banda Bastille, que liderada por Dan Smith, teve um sucesso estrondoso no Reino Unido com seu álbum de estreia, "Bad Blood" que, inclusive, enchemos de elogios na nossa review. E como o sucesso pouco é bobagem, eles anunciaram uma novidade pra lá de interessante.

Enquanto se preparam para o segundo álbum, no próximo ano, a Bastille relançará o "Bad Blood" sob o nome de "All this Bad Blood" no dia 25 de novembro, com novas canções, covers e outras já conhecidas de EPs da banda. Uma delas, inclusive, já foi anunciada como novo single e ganhou seu videoclipe.

"Of the Night" utiliza samples de dois mega sucessos das discotecas dos anos 90: "The Rhythm of the Night", do Corona (quem nunca cantou isso na vida que atire a primeira pedra hahaha) e "Rhythm is a Dancer", do Snap!, que apesar de ser quase um cover, ficou com a cara de Dan Smith e cia. Já seu videoclipe (que não conta com Dan de protagonista) dirigido por Dave Ma e estrelado por James Russo (Django Livre) encarna o já conhecido ~padrão Bastille de qualidade~, cheio de simbolismos e mensagens subliminares, onde vemos um perito/investigador de polícia saturado com todos os casos complicados nas diversas cenas de crime as quais têm que presenciar todos os dias, então, resolve jogar tudo para o alto, com um final à la Bastille mesmo:



Com lançamento marcado para 25 de novembro, "All this Bad Blood" tem a generosa tracklist abaixo:


"Bad Blood"
01. "Pompeii"
02. "Things We Lost in the Fire"
03. "Bad Blood"
04. "Overjoyed"
05. "These Streets"
06. "Weight of Living, Pt. II"
07. "Icarus"
08. "Oblivion"
09. "Flaws"
10. "Daniel in the Den"
11. "Laura Palmer"
12. "Get Home"

"Part I: All This Bad Blood"
01. "Poet"
02. "The Silence"
03. "Haunt"
04. "Weight Of Living, Pt. I"
05. "Sleepsong"
06. "Durban Skies"
07. "Laughter Lines"

"Part II: Other People's Heartache"
08. "Previously On Other People's Heartache…"
09. "Of The Night"
10. "The Draw"
11. "What Would You Do"
12. "Skulls"
13. "Tuning Out…"

Miley Cyrus e os sete anões em performance inusitada de "We Can't Stop" + cover do Bastille para seu sucesso!


É inegável admitir que Miley Cyrus marcou de vez seu nome no ano de 2013. Há cada dia sai uma informação diferente da cantora, deixando-a sempre na boca do povo. E antes do lançamento de seu novo e ótimo videoclipe "Wrecking Ball", ela esteve no último final de semana na Alemanha para divulgação do seu novo álbum, "Bangerz". Escolhendo o primeiro single, a polêmica "We Can't Stop" (que rendeu uma excelente análise aqui no blog) para a apresentação, Miley surpreendeu a todos que esperavam algo como a chocante performance no VMA.

Bem mais tranquila que de costume, mas se divertindo como sempre, ela vocalmente mandou muito bem (por que não cantou assim no VMA, fia?) e ainda contou com a inusitada colaboração de alguns anões, tocando os instrumentos no palco no lugar de sua banda, além de uma anã twerkando. Confiram:



Aproveitando o sucesso de quem está em alta, assim como eles, os queridinhos da Bastille estiveram no BBC Radio 1 Live Lounge, onde o convidado decide qual cover irá performar. A escolha da banda foi por "We Can't Stop" da Miley Cyrus, que ganhou uma versão única de Dan Smith e sua trupe, contando ainda com os samples, no arranjo, de "Lose Yourself" do Eminem, que fez o que já tinha tudo pra ser incrível, ficar ainda melhor. 

Ps: e esse sotaque do Dan?!  <3

Review: a odisseia lírica do Bastille em "Bad Blood", seu brilhante álbum de estreia!


O que você faria ao lançar-se num projeto solo, que embora tivesse bastante qualidade, foi muito abaixo das expectativas e que tivesse te consumido por completo? Desistiria? Dan Smith preferiu levantar a cabeça e seguir em frente, reinventando-se. Agora, sob o nome de Bastille e em forma de banda, que após alguns EPs e mixtapes de sucesso, em 4 de março deste ano lançou seu aguardadíssimo álbum de estreia, o "Bad Blood", que não decepcionou. #1 no UK e com uma qualidade impressionante, seja pela profundidade, pelos elementos indie-pop graciosos, os corais, as melodias e letras cativantes ou pelos vocais arrebatadores de Dan, o álbum conta através de várias metáforas uma odisseia lírica de um personagem que assim como nós, vive suas crises amorosas e existenciais, fazendo da nossa review faixa a faixa, mais que necessária para provar porque "Bad Blood" é de longe, um dos melhores lançamentos deste primeiro semestre e porque não, do ano.


1) "Pompeii"

Abrindo os trabalhos do "Bad Blood", temos a impressionante "Pompeii", que serviu como quarto single e principal responsável por apresentar a Bastille comercialmente ao mundo. #1 nos charts da Irlanda, #2 no UK e na Itália, a canção faz um paralelo entre a situação vivida pelos personagens e o famoso episódio ao qual o título se refere, quando a cidade italiana de Pompeia foi destruída pela erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C., provocando uma intensa chuva de cinzas que tomou conta da cidade: "Grandes nuvens passam sobre as colinas, trazendo escuridão de cima".

"Pompeii" já começa com um coro harmonioso e imponente, abrindo espaço para os vocais cativantes de Dan Smith incorporarem-se à percussão repetitiva de tambores e baterias, dando aspectos épicos e edificantes a uma faixa obscura sobre um dilema amoroso entre o real e o irreal do fim de uma relação, referenciado pelo cantor no verso que precede ao brilhante refrão: "Mas, se você fechar os olhos, é quase como se absolutamente nada mudasse?", para mais a frente concluir quase em tom de lamentação: "E se você fechar os olhos, é quase como se você tivesse estado aqui antes? Como posso ser otimista quanto a isto?". Profundo.



2) "Things We Lost in the Fire"

Originalmente lançada no EP "Laura Palmer" em 2011 e remasterizada para a versão do álbum, essa faixa segue os mesmos padrões da anterior. A atmosfera épica continua presente, os tambores, a repetição e os vocais cativantes também. E isso não significa algo ruim, muito pelo contrário. Funcionando como uma conversa cara a cara, para expor tudo que ficou pendente da relação presente na faixa anterior, seu refrão "These are the things, the things we lost. The things we lost in the fire fire fire" é pra cantar junto, fazendo desta, uma das melhores faixas do álbum.

3) "Bad Blood"

As duas faixas anteriores meio que estabelecem uma relação de "causa e feito" a todas as adversidades enfrentadas pelo protagonista. Então, para continuar moldando esse perfil, somos levados a embarcar numa viagem no tempo com "Bad Blood", segundo single do álbum, onde o cenário agora, não é mais a vida atual dos personagens, mas sua adolescência, onde nos são mostrados perspectivas de sonhos e fracassos: "Nós éramos jovens e bebíamos no parque, não havia outro lugar para ir. E você disse que sempre esteve à minha volta. Ah, mas ainda estávamos a nos conhecer". Envoltos em uma melodia atraente com sintetizadores, fazendo conexão com o que esperavam do futuro, entendemos que por mais que tentemos, não dá para nos desvincular do passado, apenas devemos deixar as coisas acontecerem ao seu tempo: "Mas esses são os dias que nos unem, para sempre. E essas pequenas coisas nos definem para sempre, para sempre".


4) "Overjoyed"

Dando um tempo no clima pesado envolvendo amor, ódio, culpa, dores e lamentações, surge a calma e encantadoramente linda, "Overjoyed", primeiro single e também já conhecida do EP. Funcionando como uma pequena pausa para a descontração, do tipo daqueles namoros em que a pessoa interrompe uma discussão para fazer uma piadinha só pra quebrar o clima e para mostrar que ainda acredita no futuro da relação, nosso protagonista sente-se feliz por relembrar os vários motivos que os fizeram ficar juntos: "Oh, eu me sinto muito feliz quando você escuta as minhas palavras. Consigo vê-las  penetrando e instalando-se profundamente na sua pele". Por outro lado, não dando o braço a torcer, ele não se importa em continuar a DR, assumindo a postura egocentrista: "E eu ouço você me chamar na calada da noite, inclinando-se para o desespero. Qualquer proposta é uma oportunidade ou desafio, mas o que há para ganhar quando você sempre está em cima do muro desse jeito?".


5) "These Streets"

Cansado de tanto discutir a relação, nosso protagonista dessa epopeia,  nos dá através desse uptempo, indícios da loucura e do intenso conflito interno que vive,  entre aceitar a relação conturbada mais uma vez ou simplesmente deixar pra lá: "Essas ruas são suas, você pode mantê-las. Eu não quero que elas me puxem de volta, então eu me rendo, para as lembranças as quais eu fujo". Talvez, envergonhado de seus próprios sentimentos, ele suplica: "Mas mesmo que não venhamos a admitir isso para nós mesmos, vamos caminhar sobre estas ruas e pensar em outra coisa por um tempo. Mas eu não vou mais mostrar meu rosto aqui, não vou mais mostrar meu rosto aqui".

6) "Weight of Living, Pt.II"

Com cara de single, essa é mais uma das cativantes faixas do álbum. Fazendo alusão ao dilema de toda criança que deseja ser "grande", funciona mais uma vez como uma crise existencial do protagonista, pondo em cheque todas suas crenças, onde a metáfora da vez, envolve uma criança, que não mede os riscos de afirmar que quer ser adulto, sem saber o quão atribulada a vida de "gente grande" é: "Tudo o que você desejou enquanto era uma criança, era ser mais velho. Agora que está aqui, de repente, tem medo. Você perdeu a essência (perdeu a essência). Você gosta da pessoa que se tornou?", Dan Smith nos leva à profunda indagação de algo que descobriremos lá na frente.

7) "Icarus"

Passada toda a crise existencial e finalmente caindo na real outra vez, nosso protagonista nos traz em "Icarus", faixa também já conhecida do antigo EP, o começo de sua decisão, com uma metáfora maravilhosa para a famosa história do sonhador grego: "Ícaro está voando muito perto do sol. A vida de Ícaro apenas começou, na verdade, está apenas começando. De pé em cima do penhasco, frente a frente com o maior inimigo e achando graça. Isso me assusta até a morte. Olhe para o futuro, mas não diga nada. Então, tome outro fôlego".

Originalmente a faixa era apenas um lado B para "Flaws", por sorte dos nossos ouvidos, resolveram encaixá-la na tracklist final  do álbum, o que foi uma decisão acertadíssima, pois ela não somente se adequa, mas dá uma nova e interessante dimensão ao contexto, nos preparando para seu ápice.

8) "Oblivion"

Com os indícios dados na anterior, que o protagonista (aparentemente) já tem uma decisão tomada, somos apresentados à faixa mais introspectiva e porque não, mais brilhante do álbum. "Oblivion" é uma baladinha indie-pop surreal sobre o esquecimento, somente tendo Dan, seus vocais mais contidos e um piano, soando tão desafiadora dado o tamanho de seu impacto aos corações mais sensíveis. Apenas feche seus olhos e ouça, é uma sensação indescritível, enquanto ele suplica em meio a falsetes belíssimos: "Você envelhecerá graciosamente? Deixará um caminho que nos une? Envelhecerá com graça ou apenas vai acordar escondendo o rosto?  Bem, o esquecimento chama por seu nome. Você sempre vai mais longe do que eu posso alcançar".


9) "Flaws"

Outra faixa já bem conhecida entre os fãs, "Flaws" também fazia parte do EP de 2011, e é o terceiro single do "Bad Blood". Na minha opinião, é a faixa que mais resume o que o Bastille é: um grupo simples, com ótimas e inspiradoras letras, capazes de estampar um sorriso até naqueles com o coração mais gelado.

Servindo quase como um pedido de perdão após a morte, temos aqui nosso protagonista reconhecendo todas as falhas de sua vida e na sua relação, de forma sincera, simpática e até sádica: "Você sempre exibiu seus defeitos. E eu, sempre os enterrei sob o solo. Desenterre-os, vamos terminar o que começamos, assim nada permanecerá escondido. Todos os seus defeitos e todos os meus defeitos quando forem exumados, veremos que precisávamos deles para sermos quem somos. Sem eles, estaríamos condenados".


10) "Daniel in the Den"

Com um começo lento e com sintetizadores alocados na faixa de forma bem melódica, que em certos pontos lembram uma faixa qualquer do Passion Pit, temos Dan Smith utilizando (de novo) brilhantemente uma metáfora de uma história mundialmente conhecida para nos apresentar outro estágio de seu protagonista: "E você pensou que os leões eram ruins. Bem, eles tentaram matar meus irmãos, e para cada rei que morreu, eles coroariam outro. Mas isso é mais difícil do que você pensa, quando se conta sonhos um do outro".

11) "Laura Palmer"

Brilhantemente épica, assim podemos definir "Laura Palmer". O quinto single a ser extraído do álbum, é repleto de sintetizadores, baterias, tambores e violinos, que ao longo de sua beleza harmônica, somos captados mais uma vez pelos brilhantes vocais de Dan Smith até explodir no refrão, que fica impregnado no corpo de quem o escuta. A faixa simboliza uma volta do protagonista à vida, para "aterrorizar" quem o fez sofrer por tanto tempo: "A noite era tudo o que você tinha, você fugiu de tudo o que tinha para estar nela. Encontrou um caminho para si sobre o solo. Fugiu para a noite, pois assim não pode ser encontrada, mas... este é o seu coração. Você pode senti-lo? Você pode senti-lo? Ele pulsa por suas veias", joga na cara nosso anti-herói.


12) "Get Home"

Dando continuidade ao derradeiro encontro, Dan Smith e seus vocais mágicos, fazem nosso protagonista questionar de que forma ele pode encontrar a paz, sendo que estará sozinho onde quer que esteja: "Como eu vou ficar sozinho em casa? Há uma luz no quarto, mas ele é escuro. Espalhados no chão, estão todos os meus pensamentos". Para depois explicar que isso continuará a perturbá-lo como um ciclo vicioso:  "Esta é apenas mais uma noite, e nós tivemos várias delas. Pela manhã, nos livraremos. Mas eu sei que desembarcará aqui de novo".

13) "Weight of Living, Pt. I"

Depois de toda a saga repleta de amor, ódio, mentiras, traições, lamentações, dúvidas e metáforas, chegamos ao fim do "Bad Blood" com "Weight of Living, Pt. I", que basicamente soluciona o mistério que é atribuído à pergunta da sexta faixa (Você gosta da pessoa que se tornou?). Novamente, utilizando uma metáfora bem conhecida na língua inglesa, Dan Smith responde não só a essa questão, como conclui toda a história num desfecho genial e ~suave~:

"Há um albatroz em torno de seu pescoço por todas as coisas que disse e fez. Você pode carregá-lo sem arrependimentos. Pode continuar a ser a pessoa que você se tornou, embora ache que há uma luz. Seu albatroz, deixe-o ir, deixe-o ir. Seu albatroz, derrube-o, derrube-o, enquanto você apenas não se abala com o quão pesada é a vida. (...) Quando você simplesmente não consegue se livrar do fardo das condições que a vida impõe".

Para quem não sabe, na língua inglesa quando dizem que, "there's an albatross around your neck", seria como se estivéssemos jogando na cara da pessoa que ela é um fardo, um peso morto em nossa vida, mas não pode ser facilmente descartado ou jogado fora. Ou seja, tudo se amarra agora e os desejos dos protagonista ficam ainda mais explícitos.

CONCLUINDO: 
Emocionante, profundo, inteligente, produzido de forma singela, honesta e tendo um resultado absurdamente brilhante, "Bad Blood" abre os caminhos para uma nova banda se fixar no coração de muita gente que curte música boa, afinal, um álbum de estreia comumente define muitos artistas, justamente por ser uma novidade. A do Bastille, particularmente, se mostra arrasadora. É inegável afirmar que este não é apenas um dos melhores álbuns de 2013, como até aqui (pelo menos para este que escreve esta review), o melhor álbum do ano. E que eles ganhem o devido reconhecimento que legitimamente merecem.

Bastille lança clipe cheio de referências para a ótima "Things We Lost in the Fire"!


Aproveitando o dia do aniversário de seu vocalista, Dan Smith, e também o dia em que os franceses comemoram a Queda da Bastilha, data histórica e que dá nome à banda, os britânicos do Bastille lançaram seu novo clipe, "Things We Lost in the Fire".


A ótima faixa, que é forte candidata a ser o hino alternativo do verão europeu, é também a sexta do brilhante álbum de estreia deles, "Bad Blood", a ganhar videoclipe (tá na hora de "Oblivion" ganhar o seu também, pfvr). Confessamos que ficamos reticentes até agora para tentar explicá-lo, mas devido ao seu conteúdo complexo e cheio de referências, isso acaba sendo quase impossível. Há cenas da banda em um carro, sangue, pessoas com burca, lobos, homens caminhando em meio ao que parece ser um deserto, balas, armas e uma mulher que parece ser um fantasma em busca de redenção, tudo isso em meio à atmosfera dark, meio illuminati e repleta de simbolismo que a banda tanto ama, além do belo jogo de câmeras nas inserções e transições de cenas.


O single tem sua estreia oficial no dia 29 de julho no UK. Lançado em março deste ano, "Bad Blood", é o debut album dos britânicos. Estreou em #1 nas paradas de lá e recebeu críticas mistas da imprensa britânica, o que não entendemos, já que o álbum é maravilhoso, cheio de composições únicas e cativantes. Dele, já saíram os videoclipes para "Overjoyed", "Bad Blood", "Pompeii", "Flaws" e "Laura Palmer", além do atual "Things We Lost in the Fire".

Glastonbury 2013: saiba tudo que rolou no festival, que teve shows de Azealia Banks, Bastille, Rita Ora, e MUITO mais!


Aconteceu no Reino Unido, na última semana, do dia 26 até domingo, dia 30, um dos festivais mais incríveis da música, o Glastonbury. Se você não é filho da Tici Pinheiro e teve que ficar em casa chorando, assim como alguns de nós, por favor, é hora de chorar um pouco mais. Separamos para vocês algumas performances que ocorreram no evento. E olha, foram muitos shows mesmo, e vários deles até entraram nos trending topics do twitter, porque foi tudo lindo, maravilhoso, e já estamos tristes de novo. 

No line-up do "Glastonbury 2013", tivemos (PRE-PA-RA!) The Vaccines, Azealia Banks, Bastille, The XX, Rita Ora, Mumford & Sons, Iggy Azalea, The Rolling Stones, Arctic Monkeys, Vampire Weekend, Major Lazer, Of Monsters and Men, Hurts, Cat Power, The Smashing Pumpkins, Noah And The Whale, Two Door Cinema Club, Example, The Lumineers, Gabrielle Aplin, Tom Odell, Ben Howard, e muito mais. Lágrimas escorreram aí? É pra qualquer hipster pirar, né. E vocês já devem imaginar que depois da polêmica lista com os melhores álbuns do primeiro semestre de 2013,  a redação do It Pop estaria em peso no Glastonbury se pudesse. Shows incríveis, performances marcantes e muito, mas muito bom gosto no line-up. Agora, confira abaixo, algumas amostras do que foi este festival, que é um sonho de muitos amantes da música (shows completos de Bastille, Rita Ora, Azealia Banks, The Vaccines e The Lumineers):
































Não encontramos ainda nenhum vídeo da performance de Iggy Azalea, mas garantimos que a moça foi ozadia pura e gerou polêmica, e talvez por este motivo, a BBC não tenha disponibilizado nenhum vídeo da loira ainda. Mas para efeito de análise, dá uma olhada nas fotos da linda:

Gostaram? Se alguém encontrar algum vídeo de Iggy, por favor, pode postar nos comentários. Algum de seus artistas favoritos esteve presente no "Glastonbury 2013"? Já tá juntando dinheiro pra poder ir ano que vem? Lembrando que em anos anteriores, o evento já trouxe nomes como Shakira, Beyoncé, Coldplay, Lady Gaga, The Killers, Oasis, Radiohead, Amy Winehouse, entre outros.

Confira a lista com os melhores álbuns de 2013 (até agora) segundo nossos blogueiros!


Eis que o primeiro semestre de 2013 acabou - mas já? Durante esses seis primeiros meses do ano, váaaarios álbuns foram lançados, de debuts a comebacks. Como somos apressados, já saímos listando quais são nossos álbuns preferidos lançados entre janeiro e junho de 2013, e nos surpreendemos com algo inédito: os novatos sambaram nos veteranos (dos oito álbuns aqui constados, cinco são de estreia). Então decidimos bolar uma lista: cada blogueiro do portal pop mais cremoso da rede mundial de computadores escolheu o seu álbum favorito do ano (até agora) e comentou o motivo de ele ser tão delícia assim. Tem hip-hop, tem barroco, tem k-pop e muito mais! Confiram, em ordem alfabética por blogueiro, os melhores álbuns da primeira metade de 2013!

Guilherme Calais
"Yeezus" - Kanye West
Em um ano de poucos destaques, Kanye West mais do que inesperadamente lançou o polêmico "Yeezus" no mês de junho. Se comparando a Deus o tempo todo, o álbum, que tem como um dos produtores o duo Daft Punk, é impecável do início ao fim, trazendo elementos extremamente sintéticos em meio aos versos de hip-hop falados com tanta genialidade por Kanye. Corais, samples de clássicos da década de 40, sussurros e gritos apavorantes também se juntam na mistura pra formar o impressionante "Yeezus", definitivamente um dos mais originais e melhores álbuns do ano. Música favorita: "New Slaves".


Guilherme Tintel
"Save Rock And Roll" - Fall Out Boy
Os caras da Fall Out Boy não precisavam provar mais nada a ninguém, uma vez que, mesmo já não possuindo a fama de outrora, conquistaram uma legião de fãs ao redor do mundo. Mas para o caso de alguém ainda possuir dúvidas, eles fizeram um dos retornos mais surpreendentes desse ano, com a presunçosa promessa de salvar o rock e diversas colaborações interessantes no "Save Rock And Roll". Das baladinhas aos sons mais energéticos, o disco não traz nada que eles já não tivessem mostrado anteriormente, mas convence e nos lembra o porquê de termos parado para escutar a tal bandinha emo láaaa em 2003. Música favorita: "Rat A Tat (feat. Courtney Love)".


Gustavo Hackaq
"The Golden Age" - Woodkid
O nostálgico álbum de estreia do Woodkid consegue aliar os talentos cinematográficos do cantor (ele dirigiu o clipe de "Born To Die" e "Blue Jeans" da Lana Del Rey e "Teenage Dream" da Katy Perry) com sua sonoridade absurdamente poderosa. Épico, misterioso, ousado e com sinestesia em abundância, "The Golden Age" tem explosões de sentimentos que nos prendem de forma antológica, empacotadas com os vocais hipnóticos de Yoann Lemoine e letras poéticas sobre a redenção, a busca pela felicidade e a infância, que é a sua "era de ouro". Com cornetas, tambores, trompetes e sinos - uma orquestra - cada música é uma injeção caleidoscópica e retumbante direto na sua corrente sanguínea, o que pode assustar. Viajar através do mundo guiado pela voz (e pelos destruidores videoclipes) de Woodkid é uma aventura escura e pomposa, que termina numa obra-prima. Música favorita: "Run Boy Run".


Leonardo Ferreri
"True Romance" - Charli XCX
Transitando por, pelo menos, três décadas de música pop (80's, 90's e os anos 2000), Charli XCX nos traz seu debut executado com tanta excelência. Ao revisitar o passado, que é cheio de ótima e diversas referências, Charli não relaxou e desenvolveu um produto genérico, mas sim recriou um infinito de melodias e sonoridades com sintetizadores tão pesados quanto as emoções que podemos ouvir durante a deliciosa tracklist. Recriar sonoridades, revisitar décadas passadas sem perder a urbanidade de hoje e ainda manter uma identidade tão singular a ponto de ouvirmos qualquer música e identificarmos que ali tem um toque XCX não é tarefa fácil, mas Charli conseguiu, junto ao drama e caos também presentes, em seu primeiro álbum, nos mostrando a que veio. E definitivamente, não veio só de passagem. Música preferida: "Set Me Free".


Maicon Alex
"Bad Blood" - Bastille
Arrasador, épico, emocionante, profundo e inteligente: são tantos predicados para descrever "Bad Blood", álbum de estreia do Bastille. Seja pela forma genial de sua composição, referenciada pelas inúmeras metáforas em alusão a fatos históricos e bíblicos, que te levam a mergulhar numa odisseia lírica sobre crises amorosas e existenciais, que foram ou serão vivenciadas por todos nós em algum estágio de nossas vidas. Ou até mesmo pela honestidade e a forma singela como cada faixa foi produzida por Dan Smith e sua trupe, deixando o resultado final com uma qualidade impressionante, cheio de elementos indie-pop, percussões e corais cativantes, repleto de versos grandiosos pra cantar junto. Se um álbum de estreia é o que costuma definir um artista, por nos apresentar uma novidade, diríamos que a do Bastille, além de arrasadora, veio pra ficar por muito tempo. Música favorita: "Oblivion".


Marcos Braz
"Long Way Down" - Tom Odell
"Long Way Down" é, sem dúvidas, um dos maiores destaques do ano. E, na realidade, nem é esta a pretensão de Tom Odell. Ele é mais do que um cantor ou compostor: é como se, por meio da música, ele transmitisse tudo aquilo que sente e fosse esta a sua mais honesta e verdadeira forma de se expressar. Todas as faixas foram escritas e produzidas por ele, o que deixa o álbum mais harmonioso e conexo. Se você entender a proposta do cantor, ficará claro que a perfeição do álbum também está nos detalhes. O talento de Odell é imensurável, e isto pode ser comprovado com "Long Way Down". Cada música tem seu brilho próprio, e arrisco dizer que as mais impressionantes sejam também as mais tristes, que soam tão honestas e originais por carregarem toda a dor do intérprete. Música favorita: "Another Love".


Maria Carolina
"Trap" - Henry
Em sua primeira oportunidade solo, Henry, membro do "Super Junior", não fez feio. Em "Trap" ele nos surpreende com talento e maturidade, coisas raras para um álbum de estreia; feito a partir de suas próprias composições, o cantor nos mostra um trabalho completo e bem feito. Seu primeiro álbum incorpora tanto músicas mais animadas quando baladas mais tristes (e até arrisca uma faixa em inglês), terminando sem nenhuma música descartável, e nos deixando satisfeitos e ansiosos por seus próximos trabalhos. Música favorita: "I Would".



Sebastião Mota
"Free The Universe" - Major Lazer
O que esperar do segundo álbum da mente por trás de um dos hits mais sampleados EVER (leia-se Beyoncé, Nicola Roberts, Anitta, etc)? Sem Switch, Diplo segue com os trabalhos do Major Lazer com participações über especiais de Santigold, Danielle Haim, Peaches, Ezra Koenig (Vampire Weekend), Amber Coffman (Dirty Projectors) e Bruno Mars. O álbum pode não ser tão audacioso e unidirecional como o debut do produtor, mas a influência jamaicana ainda está ali (a poderosíssima "Jessica" que o diga). A produção em "Free The Universe" é tão marcante que até as faixas mais lentas ~e nenhum pouco inferiores~ não se perdem entre as eletrônicas fusões de hip-hop, moombathon, reggae, R&B e house, tampouco destroem o "twerk coletivo" pós-"Watch Out For This". No fim de tudo, "Free The Universe" é uma coletânea eclética de hinos hipsters feitos sob medida para todas as praças. Música preferida: "Get Free (feat. Amber of Dirty Projectors)".


AYKE COMO SOMOS RIPSTÁS! Os blogueiros mais alternês e andergraundes da blogosfera! E então, gostaram das escolhas? Não conheciam algum dos álbuns e vão agora correr para ouvir e amar? Ou achou que algum desses aí foi ofensivo e/ou que outro merecia estar? Dissertem! Ah, e até dezembro com a lista final, beijos.

Bastille lança EP com vários remixes (incluindo Imagine Dragons) e cover de Frank Ocean!


Com o hit "Pompeii" dominando a cena indie europeia, e detentores de um dos álbuns mais amados e elogiados do ano até aqui (em breve nossa review), o Bastille resolveu voltar às suas origens e lançou um novo EP como forma de impulsionar ainda mais a procura pelo "Bad Blood", seu álbum de estreia.

Lançado nessa segunda (03) e intitulado "Laura Palmer", o EP é composto por 3 remixes da faixa título, feitos pelos DJs RAC e Kat Krazy, além de um do Imagine Dragons, que já se declarou fã do álbum de estreia do Bastille.  Também constam no EP, a faixa original presente no álbum e um cover inusitado e lindo de morrer de "Thinkin Bout' You", hit do Frank Ocean, que além de ser uma das melhores canções do último ano, consegue soar diferente na versão do Bastille, ganhando contornos epicamente doces.


Tracklist:
1) "Laura Palmer"
2) "Thinkin' Bout You" (feat. O.N.E.)
3) "Laura Palmer" (RAC Mix)
4) "Laura Palmer" (Imagine Dragons Remix)
5) "Laura Palmer" (Kat Krazy Remix)

Confiram abaixo as versões:



 


"Mirrors", do Justin Timberlake, encabeça parada de singles britânica!


Já está mais que aprovado que esse retorno do Justin Timberlake não é uma volta qualquer, mas no caso de alguém ainda ter dúvidas sobre, resolvemos dar uma olhada nas paradas britânicas e adivinha só quem está encabeçando a lista!? O cantor do "The 20/20 Experience", com o segundo single de seu novo disco: "Mirrors".


A música, que na semana passada estava na quarta posição da parada, é o single da semana na Terra da Rainha e deixa pra trás a versão da boyband One Direction para o hit "One Way or Another", barrando ainda a estreia do Bastille com sua "Pompeii", qual nem sabíamos que estava indo tão bem por lá e debutou em #2 — aproveitando, o disco de estreia deles já saiu e está ótimo, recomendadíssimo!

Além dos rapazes, quem também teve destaque entre os dez mais foi a cantora P!nk que, ao lado do Nate Ruess (vocalista da banda fun.) em "Just Give Me A Reason", avançou seis posições desde a última semana e dessa vez apareceu no 10º lugar. O "Harlem Shake" do Bauuer e "Thrift Shop" do Macklemore & Ryan Lewis vem perdendo suas forças, e nomes como Taylor Swift e Bruno Mars são outros que passam pela parada. Confiram o TOP 10 abaixo:
01) “Mirrors” – Justin Timberlake (4-1)
02) “Pompeii” – Bastille (estreia)
03) “One Way Or Another (Teenage Kicks)” – One Direction (1-3)
04) “Thrift Shop” – Macklemore & Ryan Lewis (2-4)
05) “I Could Be The One” – Avicii vs. Nicky Romero (-)
06) “I Knew You Were Trouble” – Taylor Swift (-)
07) “When I Was Your Man” – Bruno Mars (-)
08) “Harlem Shake” – Baauer (3-8)
09) “Reload” – Wiley feat. Chip (estreia)
10) “Just Give Me a Reason” – P!nk feat. Nate Ruess (16-10)

Bastille lança clipe para "Pompeii" e mistura Bruno Mars com Rihanna para BBC!

 
Já faz um tempinho que estamos pra falar do Bastille aqui no blog e eis que finalmente encontramos o momento. Formada em 2010, a banda do músico Dan Smith ganhou uma certa notoriedade com o single "Flaws", mas só chamou a atenção do grande público mesmo com "Pompeii", faixa que ganhou seu videoclipe nesta segunda-feira (21).

No clipe que, como disse o Original Tune, tem toda uma histórinha à la "Supernatural", o vocalista da banda é pego de surpresa numa cidade onde todos estão contaminados por uma peste que deixa seus olhos negros e, de uma forma um tanto cômica, o cara tenta se salvar da epidemia. Será que ele consegue? Sobreviver até o fim é uma vantagem? E Jensen Ackles, será que faz uma aparição para ajudá-lo?! Descubra assistindo o video abaixo:

E não acabou! Na manhã desta segunda, a banda passou pelos estúdios da BBC Radio 1 e, seguindo o ritual, realizaram um cover pra lá de inusitado. Em sua participação, Dan Smith e sua trupe apresentaram "Locked Out Of Heaven" do Bruno Mars, mas acrescentaram toda uma pegada mais emotiva pra faixa, indo de violinos à trechos de "Diamonds" da Rihanna. Nem precisa dizer que ficou incrível, né? Olha só:

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