Crítica: banido na África, “Rafiki” é tão resistente quanto suas protagonistas lésbicas

Atenção: a crítica contém spoilers.

Quando "Aquarius" (2016) estreou no Festival de Cannes, com enormes elogios, tínhamos em mãos um escolhido definitivo para nos representar no Oscar, na categoria "Melhor Filme Internacional" (até então nomeada "Filme Estrangeiro"). No tapete vermelho da estreia, a equipe do filme protestou contra o golpe instaurado no governo de Dilma Rousseff. Como é o governo que escolhe o selecionado de cada país, através do Ministério da Cultura, "Aquarius" foi "punido" pelo protesto ao ser esnobado no processo de seleção. O escolhido, "Pequeno Segredo" (2016), é um filme que quase ninguém nem viu.

Tal artimanha política não é exclusividade do circo que é o Brasil - o Quênia fez exatamente o mesmo em 2018. O favorito para a seleção era o lésbico "Rafiki", da celebrada diretora Wanuri Kahiu. O primeiro longa queniano a chegar no Festival de Cannes, não demorou até ele ser banido no país pela "propaganda de incentivo ao lesbianismo", o que é crime nas leis vigentes. A comunidade internacional, óbvio, criticou pesadamente a decisão, o que levou a diretora a processar o país, a fim de conseguir lançá-lo.


O governo baixou uma condição: que a diretora mudasse o final do filme para algo triste, pois o original era "muito positivo e esperançoso". É claro que ela negou, o que piorou a situação: quem fosse pego em posse do filme, seria preso com pena de até 14 anos de prisão, a sentença básica para um homossexual no país. Felizmente, Kahiu venceu o processo, o que permitiu a estreia de "Rafiki", todavia, o governo fez exatamente o mesmo que nosso Ministério da Cultura: chutou o filme da seleção para o Oscar, mesmo sendo o principal do país no período.

Não estou querendo dizer que o prêmio da Academia é o que há de mais importante para a Sétima Arte, mas é inegável o fato de que ela é a maior vitrine cinematográfica que existe, o que torna essas "punições" ideológicas sofridas por "Aquarius" e "Rafiki" ainda mais preocupantes. O retrocesso soa pequeno, todavia, é muito mais que apenas um filme não sendo escolhido, é uma imposição de ideias retrógradas dizendo "quem vale aqui sou eu".


A protagonista de "Rafiki" é Kena, interpretada por Samantha Mugatsia, em seu primeiro papel. A diretora a conheceu em uma festa (!), convidando-a para estrear no Cinema logo como a estrela. Kena é filha de um candidato a política na periferia de Nairobi, e, enquanto se divide entre cuidar da mãe e do mercadinho do pai, conhece Ziki (Sheila Munyiva), filha do candidato rival, o que vai dificultar a aproximação das duas.

É a velha história que conhecemos desde que Romeu e Julieta existem: o melodrama de pombinhos que não podem ficar juntos pela rivalidade das famílias. O molde shakespeariano de "Rafiki" sai das terras italianas para o cerne da África e, mesmo sendo o clássico arquétipo do amor juvenil, explorado ao cansaço absoluto pela arte, possui ainda mais peso por se tratar de um romance lésbico.

A primeira grande impressão em "Rafiki" é seu visual. A obra de Kahiu deseja a celebração do Quênia, e pinta cada quadro com uma explosão de cores. Com um design de produção que mistura Wes Anderson com Spike Lee, há tenro cuidado na composição das cenas, com sacadas verdadeiramente engenhosas: o longa é quase inteiramente cor de rosa, porém, em cenas centradas nos personagens masculinos, a cor sai da tela. Só há vivacidade quando as mulheres dominam o ecrã.

"Rafiki" é contado a partir da visão de Kena, então os maiores desenvolvimentos acontecem ao redor da personagem. Entramos em sua vida, nos conflitos entre os separados pais e na maneira que a garota enxerga a própria sexualidade, completamente aprisionada pelo meio em que vive. Quando surge Ziki, ela não é muito mais que a interessante menina que é filha do outro candidato. A fita não busca um envolvimento por parte da plateia com o mesmo peso entre as duas partes, assim como em "Carol" (2015), quando intimamente conhecemos tanto Therese quanto Carol


E essa escolha narrativa é, na grande maioria das vezes, um problema. Para acreditarmos num romance, precisamos sentir a sintonia do casal, fomentada a partir do ponto que nos apegamos com ambos os envolvidos. Esse é um demérito de "Me Chame Pelo Seu Nome" (2017), que coloca todo seu peso textual em cima de Elio, o que faz com que Oliver se mostre distante. Felizmente, "Rafiki" encontrou uma saída correta para amenizar os eventuais problemas.

Enquanto Kena é visualmente construída de maneira sóbria, nos moldes de tomboy, Ziki é o extremo oposto. As cores da fotografia são introduzidas na personagem, desde suas roupas até as enormes tranças coloridas. Ziki é imageticamente atraente, sedutora e impossível de passar despercebida. Toda essa composição proposital ajuda na hipnotização do público diante da garota, efeito fidedigno ao abatido em Kena, que nem consegue fingir sua fascinação por Ziki.

Uma escolha acertada da produção foi deixar de fora qualquer cena de sexo. Talvez pela idade das atrizes, talvez pela complexidade da abordagem, "Rafiki" prefere transformar aquele romance num conto de fadas: tudo é filmado com muita delicadeza, sem gratuidades, emoldurados por tons patéis. É um contraste muito bonito a pureza daquele microcosmo com toda a feiura do que habita do lado de fora, quando elas devem escolher entre a felicidade e a segurança.


O primeiro choque social entre a relação das protagonistas vem do fato de que elas são filhas de políticos rivais. Nenhuma das famílias se mostra favorável à união, e isso era quando ali rolava apenas amizade aos olhos de todos, o que reflete o título da obra: "rafiki" é "amigo" em swahili, a língua local, e designação dada aos casais homossexuais para fugir da proibição de serem quem são - os parceiros são sempre chamados de "amigos". A situação piora quando as fofoqueiras de plantão descobrem o romance, o que desencadeia na cena-chave do filme.

Kena e Ziki são espancadas e presas. O mais longe que "Rafiki" vai em termos de opressão, todo o momento é fomentador de um senso grotesco de injustiça. É (quase) o máximo que um sistema absurdo pode proporcionar, quando atos de violência são respaldados pelas leis. Na delegacia, as duas ainda são ridicularizadas pelos policiais, que não enxergam motivos para não humilhar aquilo que há de pior.  Os ritos após continuam a degradação: Ziki é mandada embora do país enquanto Kena é exorcizada - homossexualidade é considerada possessão demoníaca dentro do corpo cultural queniano. "Rakifi" se aproxima de "Eu Não Sou Uma Feiticeira" (2017) como vozes modernas empenhadas em expor opressões femininas em solo africano.

Apesar de ser pungente nesse momento, é perceptível a impressão de que a película não vai até aonde deveria. Poderá ser além de satisfatória para o público alvo - adolescentes assim como suas personagens -, no entanto, plateias mais maduras sentirão falta de complexidades e aprofundamentos que não sejam tão facilmente desenrolados como os apresentados. São saídas que soam fáceis e sub-tramas que ficam pelo caminho - o garoto gay que sofre violência constante é super mal aproveitado, um exemplo que cerceia o alcance do todo.

"Rafiki" pode não exercer todo o potencial dramático que prometia, mas é uma exultação para o cinema LGBT pela doçura de sua abordagem, beleza de suas imagens e veracidade de seus temas. É uma das poucas obras que consegue tanto enaltecer quanto criticar um mesmo foco - no caso, a situação sócio-política do Quênia -, sem deixar de evocar todo o prisma feminista em meio de um local engolido pela miséria. Nem todas as tentativas de censura são capazes de impedir a explosão de liberdade da fita, que não abre mão de denunciar o que deve ser mudado, e, desta maneira, é um filme tão resistente quanto suas personagens. "Rafiki" nos recorda que os anseios femininos podem ir muito mais longe que a máxima "boas meninas se tornam boas esposas".

Do pop ao funk, Kafé e Gloria Groove aquecem a cena nacional com “Chama”; assista ao clipe

Taca stream nessas lendas nacionais, gente!

Uma das revelações do R&B brasileiro dos últimos anos, o cantor baiano Kafé estreou nesta sexta um EP em parceria com Gloria Groove, no qual os artistas dividem os vocais de duas faixas: “Chama” e “Imensidão”.

Single principal do trabalho, a primeira canção já chegou com seu videoclipe e, numa mistura de pop, trap e funk, surge como sequência de “Apaga a Luz”, lançada por Gloria no ano passado, que ainda conta com um sample bem sutil no início e final da faixa.

No clipe, dirigido por Rafael Costaken, a ideia era transmitir a partida da tristeza - onde acaba “Apaga a Luz” - pra oportunidade de reacender a chama. E eles o fazem dançando entre cenários ora escuros, ora iluminados por muitas luzes fluorescentes e fogo. Amamos demais!


O EP “Chama” está disponível em todas as plataformas e foi produzido pelo coletivo Dogz, formado pelos produtores e compositores Pablo Bispo, Sérgio Santos e Ruxell, mesmos nomes por trás de hits da Iza, Pabllo Vittar e da própria Gloria.

Com Charli XCX, Pabllo Vittar garante seu passe para o pop internacional com “Flash Pose”

Nenhum lugar é longe demais para Pabllo Vittar.

Abrindo os trabalhos do seu novo disco, “111”, a cantora e drag brasileira revelou nesta sexta-feira o videoclipe do seu novo single, que é também a sua segunda colaboração com a artista britânica Charli XCX, “Flash Pose”.

Pela primeira vez cantando em inglês e se aproximando da chamada “drag music” nos EUA, ao exemplo das canções de RuPaul, Alaska, entre outras saídas de seu reality, “Flash Pose” é toda levada pelo eletrônico, do house ao PC Music, com produção que, apesar da pegada diferente de todos seus outros trabalhos, mantém a assinatura tanto da drag quanto do seu time de produtores, Brabo Music.

Passadas parcerias como “I Got It”, em PC Music com a própria Charli XCX, e “Energia”, com o duo de pop do futuro Sofi Tukker, a música nova, co-composta por Aluna Francis, do duo AlunaGeorge, é um passe e tanto para alavancar o nome de Pabllo dentro do novo cenário pop LGBTQ global, ao lado de artistas como Years & Years, Troye Sivan, Lil Nas X e, numa escala maior, Sam Smith, e caso ela mantenha o ritmo em seus passos seguintes, a credencial para tudo quanto é festival pelo próximo ano está mais do que garantida.


Com direção de Tragik, mesmo nome por trás de “Honey Baby”, da Kali Uchis, o clipe traz Pabllo e XCX trabalhadíssimas nas poses e carões, em meio a muito voguing, coreografia e cenas que transitam do preto e branco à estética supercolorida característica da PC Music. Olha só:


Get in my picture, pose!

“111” é o primeiro trabalho de Pabllo Vittar planejado para o público internacional e, além de inglês, é esperado que a brasileira também traga canções em espanhol e, claro, português. O disco é o terceiro de sua carreira, sucessor de “Vai Passar Mal” e “Não Para Não”, e deverá mesclar inúmeros gêneros, indo do pop e eletrônico às misturas com gêneros nacionais que marcaram seus principais hits.

Foda! Netflix lança "The Poussey Washington Fund" para tentar mudar o sistema penitenciário dos EUA

Com o fim de "Orange is The New Black" chegando, a Netflix lançou a campanha "The Poussey Washington Fund", nesta quinta-feira (25), buscando tentar mudar o sistema penitenciário dos Estados Unidos. O anúncio foi feito por meio de um vídeo mega fofo que contou com relatos de fãs dizendo sobre o impacto da série em suas vidas.


O projeto leva o nome de uma principais personagens da série que sofreram com a represália do sistema. O anúncio é feito pela própria Samira Wiley, interprete da personagem. As doações podem ser feitas aqui.

Ele apoiará grupos jurídicos sem fins lucrativos com o objetivo de reformar a justiça criminal, proteger os direitos de imigrantes, acabar com as prisões em massa e apoiar mulheres que foram afetadas por ela.

O projeto tenta levar para frente justamente o legado da série que ficou famosa por trazer uma perspectiva jamais pensada para a TV e muito menos cinema. A série, baseada em fatos reais e em um livro, trouxe um olhar muito humanizado para pessoas que a sociedade tende a deixar de lado. 

O churrasco na laje tá garantido em “Brega Doido”, clipe novo da Keila para o disco “Malaka”

Valendo a máxima do meme “ai Gabi, só quem viveu, sabe”, é impossível ouvir ao novo single da Keila Treme sem se lembrar de 2013, quando a artista paraense chegava pela primeira vez aos nossos ouvidos à frente da Gang do Eletro.

Seis anos mais tarde, Keila retoma o mesmo ritmo frenético e colorido da banda que dividiu os holofotes daquela época com nomes como Gaby Amarantos e Banda Uó e, prestes a lançar seu primeiro disco em carreira solo, “Malaka”, revela o videoclipe da obrigatória “Brega Doido”.

Na direção de Luiza Chedieck, o clipe vai do churrasco na laje à quebrada de quadril na aparelhagem, transbordando gingado ao som da faixa que, desde a primeira audição, dificilmente sairá da sua cabeça.


“Malaka”, o primeiro disco solo de Keila, estreia no dia 9 de agosto sob o selo Natura Musical.

Com pop oitentista e visual sci-fi, banda coreana TRISS vem ao Brasil para 3 shows em agosto

A cena musical coreana vai muuuito além dos hits do BTS e Blackpink que têm atravessado a fronteira e, no próximo mês, chega a vez do Brasil receber o indie pop do quarteto TRISS, que tem como um de seus maiores hits o viral “Rolly Rolly”.

Com um som e estética super inspirado nos anos 80 e nos filmes sci-fi, a banda corre por fora dos formatos de boygroup como conhecemos e, daí, garante um de seus principais diferenciais, fazendo com que se destaquem com o trabalho apresentado desde o EP “Science and Fantasy”, que rendeu aos caras inúmeros títulos por premiações focadas na música indie dentro e fora da Coreia do Sul.

Em agosto, a banda chega ao Brasil como atração do festival COMA, se apresentando nos dias 2 e 3 na capital brasileira e, no dia 4, na The House, em São Paulo, com direito a DJ set todinho focado no k-pop. Tem mais detalhes aqui.

Atualmente, a banda promove seu atual single, o hit “Rolly Rolly”, que conta com um desafio viral de coreografia no aplicativo TikTok.



SERVIÇO
The House
4 de agosto, 19h
R$ 25 a R$ 50
Ingressos disponíveis no site

M.I.A. mostra trecho da inédita “Phones”, com produtores de Post Malone e Kanye West

Ninguém se aposenta em 2019, nem M.I.A. 

Três anos após anunciar sua saída da música com o disco “AIM”, a rapper, cantora e uma das artistas mais influentes da nossa geração já tratou de mostrar que está trabalhando em músicas novas e revelar o trecho de uma delas em seu Instagram.

A inédita revelada se chama “Phones” e, alinhada aos atuais hits do rap, vem inspirada na trap music, obviamente, sem perder linhas características da artista. Olha só:


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Sim, gostamos.

Entre os novos colaboradores de M.I.A. estão nomes como Rex Kudo, responsável por hits de Post Malone, Lil Uzi Vert e Kodak Black, e Rick Rubin, parceiro de longa data de Kanye West e Jay-Z. Os três têm feito sessões de gravação na Itália durante os últimos dias, dividindo momentos desses encontros por suas redes sociais.

Difícil é segurar a ansiedade até que tenhamos qualquer previsão de lançamento, né?

Camila Cabello está em estúdio com irmão e produtor de Billie Eilish, Finneas O’Connell

Finneas O'Connell segue os passos de produtores como Joel Little (Lorde, Khalid) e Jack Antonoff (Bleachers, Carly Rae Jepsen) e, depois de assinar as produções do disco de estreia de sua irmã, Billie Eilish, se prepara para dividir estúdio com outros nomes da música pop, a começar por Camila Cabello.

Numa entrevista durante um evento da Chanel, o produtor de “bad guy” confirmou estar trabalhando com a hitmaker de “Inside Out” e adiantou que, até aqui, tem ficado bem animado com as inéditas da artista, que lançou em 2018 seu primeiro álbum.



Na época de seu primeiro trabalho, Camila chegou a se unir a inúmeros produtores fora do circuito pop mainstream, como Cashmere Cat e SOPHIE, e manteve também uma parceria contínua com Charli XCX, que compôs faixas como seu atual hit com Shawn Mendes, “Señorita”.

Neste ano, a cantora colaborou ainda com Mark Ronson no disco “Late Night Feelings”, emprestando seus vocais para a canção “Find U Again”, mas não tem qualquer previsão de lançamento quanto ao seu próximo registro.

Nem o racismo da Billboard parou Lil Nas X; “Old Town Road” iguala recorde de Mariah Carey

Lil Nas X quer o mundo? A gente te dá.

O maior hit do ano até aqui, “Old Town Road” foi mais longe do que qualquer um imaginaria no início do seu sucesso e, nesta segunda (22), se consagrou entre as maiores músicas na história da Billboard Hot 100, igualando o recorde de Mariah Carey e Luis Fonsi com 16 semanas no topo da parada.

Antes sucesso como viral, a canção de Lil Nas X já completa sua 20ª semana na maior parada dos Estados Unidos, e após remixes com nomes como Billy Ray Cyrus, Diplo, Young Thug e até Mason Ramsey (todo mundo já viu aquele vídeo dele cantando no Walmart) segue firme na possibilidade de ir além e quebrar o recorde de Mariah Carey, mantido pela faixa “One Sweet Day” desde 1995.

Em anos anteriores, principalmente pós-ascensão dos streamings na contabilização das paradas, hits de Drake, Ed Sheeran e Black Eyed Peas chegaram perto de ameaçar a marca de Mariah, mas nenhum foi tão longe quanto Luis Fonsi, que se equiparou a cantora em 2017, com “Despacito”, e agora Lil Nas.


A marca é importante não apenas pelo recorde em si, mas também pela guerra travada pela própria Billboard contra o artista negro e LGBTQ durante sua ascensão. “Old Town Road”, apesar do sucesso, foi barrada da parada country da revista, após alegarem não possuir elementos o suficiente para se enquadrar no gênero. Acusada de racismo, a revista manteve sua decisão e, como resposta, teve o primeiro remix do hit, com o cantor country Billy Ray Cyrus, e, daí em diante, ninguém o parou.

No Twitter, onde é usuário assíduo, o artista até brinca com sua conquista e a importância dos remixes para alcançá-la, tendo, inclusive, convidado Mariah Carey para uma eventual nova versão do sucesso, além de nomes como Dolly Parton e até a animação “Peppa Pig”.


Neste ano, Lil Nas X lançou seu primeiro EP, “7”, e trouxe nele duas apostas para manter os bons números de “Old Town Road”: seu próximo single, “Panini”, e a parceria com Cardi B em “Rodeo”.

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