Ariana Grande se desentende com produtores do Grammy e decide não comparecer à cerimônia

A situação de Ariana Grande com os produtores do Grammy não está nada boa, e ela tem um motivo mais do que justificável pra isso. Segundo fontes, a cantora foi chamada pra performar no evento, e decidiu cantar seu mais novo single, "7 rings", mas foi barrada pela galera da produção. O motivo? Eles queriam escolher a canção que ela iria performar.

A artista e o time da produção quase chegaram a um acordo que envolvia um medley entre a própria "7 rings", faixa do seu novo disco, "thank u, next", que chega já nessa sexta-feira (8), e uma outra canção a ser escolhida. Ainda assim, a situação não pôde ser contornada, pois os produtores exigiram que essa segunda música fosse de sua escolha. 

Variety conta que, segundo fontes, imposições como essas não foram feitas aos demais artistas que vão performar no evento. E como Ariana e os produtores não conseguiram chegar a um acordo, a cantora resolveu não só cancelar sua performance como também deixar de comparecer à premiação. 



No ano passado, Lorde passou por uma situação similar. A artista, indicada a "Disco do Ano" naquela edição pelo "Melodrama" (e boicotada nas demais categorias de pop), quis performar uma música do material no palco da premiação, mas também foi barrada, porque os produtores não queriam vê-la se apresentar sozinha. Para "compensar", eles ofereceram a ela um lugarzinho no tributo ao Tom Petty, mas ela recusou, embora tenha comparecido ao evento. Na ocasião, todos os outros indicados na mesma categoria que ela (JAY-Z, Childish Gambino, Bruno Mars e Kendrick Lamar) foram convidados a realizar performances solo. 

Vale lembrar que foi também no ano passado que o então presidente da Academia, Neil Portnow, atualmente afastado do cargo, deu uma declaração terrivelmente machista ao comentar a falta de indicações para mulheres na edição, dizendo que elas precisavam "se impor" se queriam conquistar mais espaço no Grammy. E talvez por isso esse ano a premiação esteja tão empenhada em fazer uma "edição das mulheres", como a imprensa norte-americana tem chamado. 

E se você está pensando que quem perde com tudo isso é a Ariana, estamos aqui pra te dizer que não. Quem perde mesmo é o Grammy que, sabendo da força da cantora, já estava até usando fotos dela em outdoors por todo os Estados Unidos para promover o evento e agora não terá em seu line-up um dos maiores nomes no pop atual, prestes a lançar um disco que, muito provavelmente, quebrará diversos recordes (e será o assunto mais comentado do fim de semana). 

Ariana Grande concorre em "Melhor Álbum Pop Vocal", com o "Sweetener" e "Melhor Performance Solo de Pop", com "God is a woman".

Single novo? Tributo à Dolly Parton? O que Miley Cyrus vai cantar no Grammy?

A lista de performances do Grammy Awards, que rola neste domingo, 10 de fevereiro, já foi (quase) completamente anunciada, e uma artista nos chamou atenção: Miley Cyrus. Esse ano a cantora não aparece concorrendo em nenhuma categoria, por não tem lançado nenhum material há tempo de participar. Fica a dúvida então: o que Miley vai cantar por lá? 

A hipótese mais óbvia e pé no chão é de que ela irá performar “Nothing Breaks Like a Heart”, sua parceria com Mark Ronson. A presença do produtor, entretanto, não foi confirmada nem por ela e nem pela Academia, e Miley sempre apresenta a canção ao lado dele. Estaria ela tomando as rédeas da divulgação?



Há quem diga por aí que Miley vai aproveitar a maior noite do mundo da música para apresentar um novo single. Com poucos grandes nomes com aparição confirmada, ela certamente seria um destaque da noite, ainda mais performando algo inédito. E que divulgação não seria lançar algo no Grammy! Não dá pra negar que a estratégia é ótima.

Muitos apostam que a faixa é uma parceria com o Shawn Mendes, que também foi anunciado como performer dessa edição. Já faz um tempo que Miley tem dado dicas sobre essa colaboração e, nesta terça (04), ela compartilhou algumas fotos do ensaio de sua performance em que podemos ver o que parece ser a guitarra e o nome do cantor ao fundo:


Pra deixar tudo ainda mais confuso, o Grammy anunciou também nesta terça que fará um tributo à Dolly Parton, rainha do country e madrinha de Miley. A performance já tem grandes nomes confirmados, como Katy Perry e Kacey Musgraves, mas nada foi dito sobre a participação da afilhada da artista. Será que ela vai chegar de surpresa fazendo o já clássico cover de “Jolene”?

Em seu Instagram, Miley acalmou o coração dos fãs mais aflitos e confirmou que participar apenas do tributo à Dolly não está em seus planos.


Não temos nada certo sobre a performance de Miley, apenas especulações, mas enquanto tentamos não criar muitas expectativas, fica a torcida pra que finalmente possamos escutar a primeira amostra do novo disco da artista, que promete ser um dos melhores de 2019. 

Ícone criativo, Marina revelou o nome de seu novo single de forma bem inusitada

Marina (agora sem o "And The Diamonds") não brincou quando disse que faria toda a espera por seu quarto disco valer a pena. Só pra revelar o nome do primeiro single do material nesta segunda-feira (04), a artista criou uma estratégia bem inusitada, deixando pistas para que seus fãs encontrassem o título da faixa.

Tudo começou assim, com um tweet simples da galesa, contando que a primeira letra da faixa é "H" e deixando no ar que todas as pistas poderiam estar no Spotify:


Não demorou muito pra galera correr pra plataforma e descobrir que, para encontrar o nome do single, era necessário fazer uma pequena viagem por algumas músicas antigas de Marina. Algumas das faixas da cantora contavam com vídeos que revelavam uma letra da nova canção. Isso que chamamos de criatividade!


Após a caçada, Marina revelou que a primeira amostra de seu quarto álbum se chama "Handmade Heaven". A música é uma balada e o lançamento está marcado para essa sexta-feira, 8 de fevereiro. 

Sobre o álbum, a estudante de psicologia contou que é um "disco de pop contemporâneo" e que recrutou "os mais comentados compositores e produtores". Tá difícil não acreditar que esse álbum será a salvação do pop, hein?

Bebe Rexha mandou avisar: seu novo single chega em duas semanas

Bebe Rexha lançou o “Expectations” em junho do ano passado, mas já partiu pra outra e está pronta pra lançar um novo single. Neste sábado (02), ela avisou em seu Twitter que a canção, cujo nome é “Last Hurrah”, chega em duas semanas.

Pra saciar um pouco da curiosidade dos fãs, a cantora aproveitou e descreveu a faixa em alguns emojis. Dá uma olhada:


Logo depois, Bebe postou um trechinho do que parecia ser o videoclipe da canção, no qual beijava uma outra mulher. Ela apagou o tweet com o teaser, mas deu pra pegar a ideia de que a faixa vai falar também sobre amar à todos, sem distinção, como o trecho "I'm done with the ladies, I'm done with the fellas (em tradução: estou cansada das garotas, estou cansada dos caras)" já indicava. 


Chega! Sou bissexual e acabou! 

Ainda não sabemos se “Last Hurrah” será o primeiro single de um novo disco ou apenas algo avulso, mas sempre bom ver a Bebe em atividade, né?

Lollapalooza anuncia suas parties com Troye Sivan, St. Vincent, Snow Patrol e mais

Tão aguardada quanto a programação do Lollapalooza, saiu nesta segunda (04) a escalação do festival para os shows paralelos ao evento, nas chamadas Lolla Parties.

Em suas redes sociais, o festival já revelou quatro shows fora do Autódromo de Interlagos, sendo eles com Troye Sivan, St. Vincent, Snow Patrol, Bring Me The Horizon e Greta Van Fleet.

Dono do disco “Bloom”, que rendeu singles como “Dance to This”, com Ariana Grande, e “My My My”, Troye Sivan se encarregará da primeira festa pré-Lolla, cantando no dia 3 de abril no Cine Joia, em São Paulo.


No mesmo dia que o cantor, as bandas Bring Me The Horizon e The Fever 333 levarão seu rock para a Audio Club, também na capital paulista.

Já no dia 4, chega a vez do Cine Joia receber a cantora St. Vincent, que lançou em 2017 o disco “Masseduction” e, em 2015, entregou uma das melhores performances do festival no Brasil. Já na Audio, dia 4 será a vez da banda Snow Patrol dar o seu show em versão acústica, com abertura dos caras da Lany.

No dia 5, o Rio de Janeiro entra no mapa do Lollapalooza com show da banda Greta Van Fleet, na Fundição Progresso; a banda também canta em São Paulo dia 8, após o Lolla, na Audio.

O Lollapalooza Brasil 2019 acontecerá nos dias 5, 6 e 7 de abril em São Paulo, no Autódromo de Interlagos. Ingressos para o festival e seus shows paralelos estão disponíveis no site da T4F.

Pabllo Vittar é uma xerifa apaixonada no clipe de “Seu Crime”

Agora vai, gente!

Pabllo Vittar prometeu e, depois da ajuda dos fãs, que votaram para decidir a conclusão do seu enredo, revelou o clipe do seu terceiro single com o disco “Não Para Não”: o forrozão que deverá ser sua aposta para o Carnaval, “Seu Crime”.

Com direção de Guilherme Nabhan e Louise Freshel, o clipe tem uma dinâmica bem ágil, então a dica aqui é não piscar, tá? Enquanto a trama dialoga bem com a música, com a cantora encarnando uma xerifa que cai na estrada pra dar a sentença ao boy que a seduziu. Seu crime foi amar.

Como já não é surpresa pra ninguém, Vittar é uma baita fã de Lady Gaga e, neste road movie à brasileira, não poupou referências a cantora; catamos por aqui um pouco de “Telephone”, “You and I” e até “Lovegame”.

Olha só:


“Seu Crime” é o terceiro single de Pabllo na era “NPN”, sucedendo “Problema Seu” e “Disk Me”. Agora, seus fãs aguardam também pelo clipe de “Buzina”, que foi uma das músicas favoritas do público desde o lançamento do álbum.

No Super Bowl, Maroon 5 faz performance tão memorável quanto política

O músico Adam Levine, que lidera a banda Maroon 5, se apresentou no último domingo (03) no grandioso Super Bowl e, apesar dos protestos e petições pedindo pra que a banda abrisse mão da performance, por conta da postura racista e autoritária da NFL que, em 2016, expulsou o jogador Colin Kaepernick por um protesto contra a violência racial e brutalidade policial estadunidense, usaram o palco do evento para uma grande performance política, que talvez tenha passada despercebida por boa parte do público.

Antes de qualquer coisa, precisamos falar sobre Maroon 5: donos de hits como “Sugar”, “What Lovers Do” e “Girls Like You”, os músicos têm um extenso histórico de envolvimento e apoio à questões sociopolíticas e, como um dos maiores exemplos, podemos usar o comprometimento do seu vocalista com o boicote anual ao MTV Video Music Awards, premiação que ele critica religiosamente desde 2011 por seu Twitter, ainda que, eventualmente, também aceite cantar no evento ou não reclame de concorrer aos seus prêmios.

Já no Super Bowl, a banda, que até tem um integrante negro, começou sua manifestação por meio de seus convidados: os rappers Travis Scott e Big Boi. Uma saída brancamente subversiva em meio ao protesto apoiado por nomes como Rihanna, Jay-ZNicki Minaj, Cardi B e P!nk

Partindo tão meteoricamente quanto chegou, Scott cantou seu hit com Drake, “Sicko Mode”, enquanto Big Boi não durou nem um minuto no palco, apresentando “The Way You Move”. Memoráveis.

Mas o mais importante dos feitos estava por vir.

Primeiro, Adam Levine respondeu ao desafio de Roger Waters, do Pink Floyd, que, também em apoio ao protesto de Colin Kaepernick, sugeriu que o vocalista se ajoelhasse durante a performance.

Foi apenas um joelho, talvez mais sutil do que Waters esperava, mas rolou e podemos provar:


E então, senhoras e senhores, o grande momento.

Adam Levine.

Tirou.

A camiseta.


E, ao contrário do que pareceu, não se tratava de uma estratégia pra animar o público com o seu corpo, mas, sim, de protestar contra a NFL e toda a polêmica machista do Super Bowl de 2004,  o ano em que praticamente enterraram a carreira de Janet Jackson pela exposição acidental de seus seios — que ficou bem menos tempo que os mamilos de Adam Levine no ar, precisamos pontuar.

O público foi ao delírio, certamente. Enquanto a banda, tão surpreendente quanto o repertório de um karaokê qualquer, entoou o hit “Moves Like Jagger”. Um Super Bowl que, definitivamente, ficará pra história.

Crítica: “Clímax” e a desesperadora festa que você não queria ser convidado

Minha relação com Gaspar Noé sempre foi de amor e ódio; enquanto amo a porrada que é "Irreversível" (2002), não consigo engolir "Love" (2015). Dono de um Cinema nada sutil, a filmografia do diretor é para tem quem disposição e sensibilidade, caso contrário, você não conseguirá extrair o que há de bom na feiura humana. Talvez esse ponto seja o que há de fascinante no cinema "noédiano": mostrar que existe valor no que não gostamos ver. É claro que nem todos estão aptos a depositarem as imagens do diretor em suas pupilas, o que torna o efeito de amor e ódio algo universal: a crítica sempre idolatrou ou repudiou não apenas o trabalho de Noé, mas ele próprio.

O argentino - ratificado francês - nunca teve o menor filtro para falar do que ele quisesse, e isso gerou cenas controversas: o suicídio impactante de "Sozinho Contra Todos" (1998); o aterrador estupro de "Irreversível"; a viagem alucinógena em "Enter The Void" (2009); o orgasmo real em close de "Love", e por aí vai. De forma responsável ou não, suas obras podem ser chamadas de muitas coisas, menos de "fáceis".

Sua nova jogada, com certa previsão, não foge à regra. No entanto, "Clímax" pode se auto-intitular como o longa menos polêmico de Noé. Não se engane, a fita tem NADA de acessível, contudo, apesar de lidar com temas clássicos de seu cinema, "Clímax" não está interessado na história em si. Não temos preocupações com o corpo social, ou dilemas emocionais, ou até mesmo a relação da sexualidade com o meio - uma surpresa bem-vinda.


O filme é aberto com uma série de entrevistas, trazendo vários dançarinos em audições para entrarem numa companhia de dança. A ideia é importantíssima para ajudar o espectador a saber minimamente quem é quem, afinal, são 20 personagens. Não satisfeito com o sucesso narrativo do momento, Noé compõe o quadro com vários livros e filmes, óbvias referências para seu próprio filme, que vão desde "Possessão" (1981) - homenageado em uma cena - até literatura niilista.

Com o corte temporal, viajamos até uma escola abandonada no meio de lugar nenhum, três dias após o começo dos ensaios. Para comemorar a finalização dos trabalhos antes de competirem nos EUA, a trupe realiza uma festa. O problema é que alguém colocou LSD no ponche, efeito rapidamente percebido por todos. Mas era tarde demais.

Enquanto a sanidade ainda era presente, Noé nos coloca de camarote diante de um gigante jogo de dança, cheio de vogue e Daft Punk. A elaboradíssima coreografia é capturada de maneira brilhante, com uma câmera que parece flutuar e não cede aos cortes, num longo e lindo plano-sequência. A cinematografia de Benoît Debie - que também fotografou "Enter The Void" - explora a mise-en-scène do local com uma competência gritante, elemento técnico de suma importância para o desenvolvimento da atmosfera. Assim como em "Suspiria" (2018), a dança é elemento chave para a intoxicação do público.


Então somos separados do grande grupo, focando em duplas ou trios, a fim de sermos apresentados ainda mais para os personagens - na maioria atores não profissionais. Vemos suas dualidades, seus gostos e seus problemas enquanto o efeito do álcool e das drogas vai se espalhando por suas veias. O que começa como diálogos lógicos vai se esvaindo em conversas sem sentidos - o que faz o ritmo da fita dar uma caída, com muitas discussões repetitivas e que não avançam o esperado para o tempo dedicado à elas.

O clima muda quando a primeira pessoa vai ao chão, e é aí que o filme de fato começa. Os créditos iniciais - aberrantes como sempre - só aparecem na metade da película, como se tudo o que aconteceu anteriormente fosse um prelúdio, uma introdução. A camaradagem e felicidade que unia o grupo vai embora e eles finalmente se dão conta de que alguém drogou a bebida.

O ar animalesco é imposto e eles iniciam o balé de culpar uns aos outros pelo "batismo" do ponche. Com o desnorteio, alguns personagens entram nos aposentos da escola, e as luzes ficam mais artificiais, com tons de verde e roxo, visualmente exprimindo o entorpecer de quem tomou a bebida com o LSD. A insanidade bate à porta, e os ânimos ficam elétricos.

Qualquer civilidade morre e as agressões vão aumentando, indo a alguns extremos assustadores. Enquanto a câmera gira, treme e fica de cabeça pra baixo, o mal-estar exala do ecrã, infectando quem assiste, e "Clímax" talvez tenha sido a mais desesperadora sessão que já tive na vida. Assim como o último ato de "Mãe!" (2017), o nível de pandemônio feito por Noé é agonizante, emocionalmente nocauteando a plateia.


Podemos até chamar de clichê o arco narrativo que transforma amigos em inimigos por quaisquer que sejam as pressões, no entanto, "Clímax" é um sucesso quando não foca no roteiro em si, na história, e sim na arquitetura de seu clima. Apesar de termos uma personagem central - Selva, interpretada por Sofia Boutella -, o protagonista de "Clímax" é o horror. A situação imposta e a manipulação dos sentidos são mais importantes.

Confesso que a obra me obrigou a parar por uns minutos, tamanha angústia injetada. Gritos, pedidos de socorro, pessoas se suicidando e súplicas aos berros para que os amigos matem uns aos outros, o horror de "Clímax" é real e palpável. Tudo soa ainda melhor quando percebemos que o filme é capaz de provocar um medo totalmente diferente do terror convencional, já que passa longe de entidades sobrenaturais e até mesmo psicopatas mascarados. O horror é proveniente de nós mesmos, pessoas comuns, tendo o ácido como propulsor do que há de pior dentro de nós.

"Clímax" não é uma produção recomendável, mas pelos motivos corretos. Esse é um filme que não só demanda como drena o emocional do público, tão massacrado quanto os personagens, presos em uma bolha ácida que não escolheram e nem podem escapar. E talvez seja a impotência - tanto nossa como deles - que faz "Clímax" tão bizarro. Gaspar Noé nunca pôs os dois pés no terror, apesar de sempre flertar no gênero, e dessa vez ele não apenas entrou como filmou um show de horrores inacreditável, transformando um mero filme em uma experiência sensorial. Se já houve uma festa que você pode ficar feliz em não ter sido convidado, é essa aqui. Porém, há quem prefira dançar em meio ao caos.

Esses são os 20 álbuns mais esperados de 2019

Fazendo um balanço geral, 2018 foi um ano bom pra música, né? Tivemos alguns retornos muito esperados, como o da Christina Aguilera, vimos a menina Ariana Grande fazer valer sua narrativa, observamos o comeback triunfal e nada convencional de Lady Gaga como estrela de cinema, com direito a trilha cheia de sucessos, e vimos também novas estrelas surgirem, como Camila Cabello e Cardi B. 

Mas se 2018 foi bom, 2019 promete ser ainda melhor. Com a quantidade e qualidade dos lançamentos prometidos para esse ano, e também daqueles que ainda são rumores, só podemos esperar um ano incrível pra fecharmos mais essa década musical.

É tanta coisa boa que tivemos que escolher apenas os 20 discos que estamos mais ansiosos para escutar. Então, em ordem alfabética, aí vão os álbuns mais esperados de 2019:

Ariana Grande

No dia 8 de fevereiro teremos o quinto disco de Ariana, sucessor do "Sweetener", lançado em 2018. Quem tem acompanhado a carreira da artista sabe: depois de muitos problemas em sua vida pessoal, ela resolveu fazer da música sua terapia e decidiu que vai lançar faixas e álbuns quando bem entender, como os rappers fazem. O novo disco levará o mesmo nome de seu atual hit, "thank u, next", e trará também as já lançadas "imagine" e "7 rings".



Beyoncé

Como sempre quando se trata de Beyoncé, não temos ideia alguma sobre seu novo projeto. Pode sair esse ano ou não, ou pode ser algo diferente, como no ano passado, quando ela lançou um disco, mas foi em conjunto com o JAY-Z. Pode vir com clipes, um filme ou algo que a gente nem imagina. Dizem por aí que ela tentou alugar o Coliseu por um dia também. Vai saber? A única coisa que sabemos é que vai ser foda.



Cardi B

Uma das maiores revelações da década, Cardi B chegou quebrando tudo, sendo aclamada por público e crítica e conquistando várias indicações ao Grammy, incluindo Álbum do Ano, com seu disco de estreia, "Invasion Of Privacy" (2018). Mas ela não quer parar por aí e já garantiu que em 2019 tem material novo. Será que Cardi vai contar um pouco sobre sua experiência com a maternidade do seu ponto de vista divertidíssimo e nada comum? Queremos.



Carly Rae Jepsen

Nome que apareceu na nossa lista de álbuns mais esperados de 2018, Carly resolveu fazer tudo com calma e não liberou seu tão aguardado novo disco no ano passado. Mas de 2019 não deve passar, até porque ela já lançou a ótima "Party For One", o primeiro single dessa nova era. Por favor, Carly, não demore porque precisamos de mais pop de qualidade sobre independência, amores perdidos e, sim, masturbação.



Chance The Rapper

Um dos melhores rappers da atualidade, Chance foi aclamadíssimo com a mixtape "Coloring Book", liberada em 2016, e confirmou que já está em estúdio para trazer seu sucessor. O cara tem trabalhado com Kanye no projeto, e o novo material deve seguir a linha dos últimos álbuns em que Ye esteve envolvido: conciso, com apenas 7 faixas. Poucas músicas? Sim, mas temos certeza de que o rapper vai conseguir fazer valer a pena.



Charli XCX

Tivemos a certeza de que 2019 prometia quando, logo nos primeiros dias, Charli compartilhou com a gente suas resoluções para esse ano: "fazer e lançar um disco". É difícil saber o que vem por aí, já que o último álbum da britânica foi o "Sucker", lá de 2014. Desde então, ela tem explorado bastante a PC Music, com direito a duas mixtapes e um EP. Seja como for, o trabalho vai ser bom, afinal, it's Charli, baby!



Dua Lipa

Depois de conquistar o sucesso mundial com seu disco de estreia, Dua tem em mãos o desafio de fazer um disco que supere seu primeiro, para o público e para a crítica, e que mostre evolução. Felizmente, a cantora aproveitou sua ascensão para fazer ótimos amigos ao emprestar sua voz para músicas de produtores como Diplo e Mark Ronson, que podem até aparecer no material. Vai saber? Ela também está compondo bastante com a Tove Lo, o que já é uma garantia máxima de hino.



Hannah Diamond

A artista tem prometido seu disco de estreia desde 2017, mas aqui estamos nós em 2019 sem ainda termos escutado essa bíblia da PC Music. Nos últimos anos tivemos trabalhos bem interessantes no gênero, como a mixtape "Pop2", da Charli XCX, e o mais recente "Oil of Every Pearl's Un-Insides", da SOPHIE. A estreia definitiva de Hannah funcionaria para dar ainda mais força à dominação musical do ritmo. Vem fortalecer o movimento, Hannah!



Kendrick Lamar

No início do ano, a Polydor Records fez uma postagem, já deletada, em que revelava alguns lançamentos de 2019. Entre os nomes, um dos que mais se destacou, sem dúvidas, foi o de Kendrick. Adepto aos lançamentos surpresa e bem sigiloso com relação às suas músicas, é difícil até imaginar o que vem por aí, mas, tal como Beyoncé, não precisamos de muitas informações pra saber que um dos melhores álbuns do ano está a caminho.



Lady Gaga

Gaga fez seu retorno às paradas de sucesso de forma inesperada: através da trilha de um filme da qual ela é protagonista - e pelo qual ela está indicada ao Oscar. Se "A Star Is Born" serviu para a cantora lembrar a todos que ela nunca está fora do jogo, seu próximo álbum, que deve trazer produções de Boys Noize e SOPHIE (sim, uma produtora de PC Music!), pode ser o disco que vai trazer a Gaga pop que tanto amamos de volta. É esperar pra ver.



Lana Del Rey

Com o apoio de Jack Antonoff, nome por trás do "Melodrama" da Lorde, Lana Del Rey tem criado algumas de suas melhores músicas, como "Venice Bitch" e "Mariners Apartment Complex". Se elas forem uma prévia do que encontraremos em seu próximo disco, "Norman Fucking Rockwell", que deve estar entre nós ainda no primeiro semestre do ano, é certeza de que uma das melhores coisas de 2019 vem aí.



Marina

Marina (ex-And The Diamonds) se afastou da música para se dedicar aos estudos de psicologia, mas depois de um tempo de muitas reflexões sobre a vida, ela está de volta e com um novo nome (ou quase). A artista promete que seu novo material que, ao que tudo indica, já está finalizado, valerá a espera. E parece que o primeiro single dessa nova fase chega já na sexta-feira (8 de fevereiro).



Miley Cyrus

Miley revelou recentemente que seu novo álbum terá de tudo: pop-rock com produções do Mark Ronson, pop alternativo com o Wyatt, hip-hop com o Mike Will Made It e até músicas de pop beeem chiclete. Muitas personalidades pra agradar todo mundo! Para completar, rumores dizem que Miley quer celebrar sua carreira nessa nova era, com direito à turnê mundial e apresentação de hinos marcantes, como "The Climb". Sim, nós já estamos alimentando expectativas.



Normani

Enquanto não lança seu primeiro álbum pós-Fifth Harmony, Normani tem colaborado com ótimos artistas, como Calvin Harris, Khalid e Sam Smith, expandindo sua fanbase e conquistando terreno para seu primeiro lançamento solo. Seu disco de estreia deve ter colaborações de Missy Elliott e Ryan Tedder, além da participação de muitos produtores com os quais a artista sempre quis trabalhar. "Sonoramente e criativamente, eu posso fazer absolutamente o que eu quiser agora", contou Normani à Billboard. Soa promissor, né?



Rihanna

Rihanna está nos enrolando por anos após assumir o papel de revendedora oficial da sua linha de maquiagem, a Fenty Beauty, ao ponto de que vivemos um caso de abstinência coletiva de Riri em nossas vidas. A hitmaker já confirmou que o novo disco chega mesmo esse ano, mas não sabemos muito além disso. Rumores diziam que seu nono álbum exploraria o reggae, mas faz tanto tempo que essas informações saíram que não temos como ter certeza de nada. O que não importa muito, já que qualquer coisa que a Rihanna fizer em qualquer ritmo vai ser incrível.



Selena Gomez

Selena ensaiou seu retorno definitivo diversas vezes, com singles avulsos aqui e ali, mas sempre parando no meio por conta do Lupus e de suas complicações. Recém-saída de uma clínica de reabilitação, na qual entrou para lidar com estresse e ansiedade, a cantora parece estar bem agora. Segundo a gravadora Polydor, esse ano o sucessor do "Revival" (2015) sai. Fica a torcida pra que 2019 seja cheio de saúde e disposição para a cantora, e que ela consiga se reerguer e transformar toda a sua dor em música boa, como a gente sabe que ela pode fazer.



Sigrid

Uma das maiores revelações do pop em 2018, Sigrid não nos decepcionou com nenhuma música que lançou até hoje, e não há razão para acreditar que com seu disco de estreia, chamado "Sucker Punch", vai ser diferente. O material incluirá a canção de mesmo nome, além de "Don't Kill My Vibe",  "Strangers" e "Don't Feel Like Crying" (R.I.P. "High Five"), e está previsto para dia 1º de março.



Tame Impala

Calling all the indies! Tava muito difícil ser conceitual sem um novo lançamento do Tame Impala, mas essa saudade vai ficar pra trás em 2019. A banda foi confirmada como headliner do Coachella desse ano e já deu a entender que um novo álbum vem aí, possivelmente no dia em que se apresentam no festival, 13 de abril. O material será o sucessor do aclamado "Currents", de 2015, que é uma das melhores coisas que o meio alternativo nos proporcionou nessa década.



The Weeknd

No início ano passado, The Weeknd lançou o EP "My Dear Melancholy,", ótimo, mas que não necessariamente saciou nossa vontade por um novo disco do cara. Felizmente, durante um show em Toronto no fim de 2018, o canadense avisou que seu seu sexto álbum chegaria em breve, e a gente decidiu que esse em breve não pode passar desse novo ano. À julgar pelo "Starboy", de 2016, e pelo EP, podemos ficar tranquilos porque, quando chegar, vai ser bom demais, como sempre.



The 1975

Donos de um dos melhores discos de 2018, os caras do The 1975 já lançaram o "A Brief Inquire Into Online Relationships" com a certeza de que nesse ano viria mais um álbum. O "Notes On A Conditional Form" é, segundo o vocalista Matty Healy, um disco de UK Garage (dance, música eletrônica) sobre "ansiedade social" e nele você poderá encontrar uma das melhores letras que ele já escreveu. Os caras sabem muito bem como criar expectativa na gente (e como atendê-las também).



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Pra qual disco você tá mais ansioso? Esquecemos de incluir algum álbum muito importante e muito esperado na lista? Conta pra gente nos comentários!

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