Ai, caralho! Tem Nagini de volta no trailer final de "Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald"

Após o anúncio feito ontem, finalmente o trailer final de "Animas Fantásticos: O Crimes de Grindelwald" chegou à rede mundial de computadores. Para nossa surpresa, temos a fucking Nagini de volta, só em sua forma humana! Os potterheads de plantão não devem ter se surpreendido porque já rolaram teorias sobre, mas não deixa de ser foda a revelação! Dá uma olhada no trailer.



A atriz que dá vida à Nagini é Claudia Kim ("Marco Polo"); inclusive, seu papel estava sendo guardado à sete chaves. Nos livros e filmes principais, Nagini é uma fiel escudeira de Você Sabe Quem, se tornando até mesmo uma de suas horcrux, mas Kim assegura que a personagem está longe da vilã que conhecemos e que descobriremos seu novo lado (via EW).

"Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald" explora ainda mais o passado de Newt (Eddie Redmayne) e sua relação com Dumbledore (Jude Law), além da rivalidade de Grindelwad com o diretor de Hogwarts. Ezra Miller, Zoë Kravitz, Katherine Waterston, Dan Fogler e muitos outros integram o filme. A produção chega aos cinemas no dia 15 de novembro. 

Pegue o seu lencinho e vem ouvir "Estrada", single de estreia do Cais


Sabe aquela dorzinha de aceitar que um relacionamento não tem mais para onde ir? É sobre isso que canta o Cais, duo paulistano que na última semana estreou o seu primeiro single, "Estrada". O Cais é formado por Fábio Lamounier e Peo Tavares, músicos de São Paulo que dividiram o projeto com o mundo pela primeira vez esse ano, traduzindo experiências da própria vida em música.

O clipe de "Estrada" foi gravado em  Barra Velha e Penha, litoral norte de Santa Catarina, e traz os encontros e desencontros de um casal gay no final de seu relacionamento. Cada plano mostra uma enorme delicadeza e cuidado com detalhes, e o cenário de imensidão do mar intensifica a sensação de vazio dos versos.

A composição é própria de Peo e Fábio, com produção de Rafael Paiola. O duo compartilhou nas redes sociais do Cais que "Estrada" é inspirada na consciência do fim, de quando uma história se torna uma lembrança. Dá para se identificar, né? O resultado foi um som saudoso e intimista, que traz consigo o universo de particularidades de um relacionamento LGBT.

Aproveita para curtir o Cais também no Spotify:

Nem só de cosméticos vive um ícone pop! Madonna garante que está trabalhando em novo álbum

Após muitos vazamentos, um iPod destruído e muitas músicas em versões diferentes de um álbum Super-Extra-Deluxe-Edition, parece que finalmente um novo material da Madonna está a caminho!

Os indícios de que um novo álbum estava sendo feito vieram quando, em abril deste ano, a professora de turnês postou uma foto em estúdio com a hastag #mirwais, se referindo ao produtor francês Mirwais Ahmadzaï, que foi responsável por produzir os álbuns “Music”  e “American Life”. Ele também participou como compositor em faixas como “Future Lovers” e “Let It Will Be” que fazem parte de um dos maiores hinários da música pop, vulgo “Confessions On The Dance Floor”.



Aí que, durante sua performance no Met Gala deste ano, a hitmaker de "Turn Up The Radio" cantou um trecho da inédita (e ótima, por sinal), “Beautiful Game” (começa em 6:11).



Para completar, na semana passada Madonna confirmou que está sim dedicando seu tempo ao novo álbum, mas que conta com a paciência de seus fãs. Tamo tentando, miga. 


E o que será que vem por aí na nova era da criadora do pop? Em uma postagem feita pelo seu empresário Guy Oseary, comemorando os 20 anos do álbum “Ray of Light”, o ícone milenar fez uma crítica ao processo de criação de seus últimos álbuns, algo incentivado pelo agente.


Me ajuda, por favor! Eu me lembro de quando fazia álbuns com outros artistas do começo ao fim e fui permitida a ser visionária e não ir para campos de composições de música onde ninguém pode se sentar por mais de 15 minutos.

Pelo visto não foi só Beyoncé que construiu seu cativeiro.

Após algumas horas, o comentário foi apagado, mas os fãs, como sempre, capturaram as verdades jogadas na cara do também empresário da banda U2. E aí? Será que ela tá seguindo um caminho diferente na produção desse material?

Neste ano, a rainha de coração rebelde comemorou seus 60 anos de idade e incríveis 35 anos de carreira e, se depender de "Beautiful Game", com muita coisa boa pra vir por aí. Amém, Madonna.  

Acabou pra você, "She Loves Control"! Parece que o novo single de Camila Cabello é "Consequences"

Camila Cabello não escuta a gente mesmo, né? Apesar dos pedidos por “She Loves Control”, ela parece ter escolhido um novo single e, dessa vez, ao que tudo indica, com direito a clipe: “Consequences”.

Segundo o site All Access, que monitora as rádios nos Estados Unidos, a baladinha chegará às estações no dia 8 de outubro. 



Agora vamos pra parte da especulação total: pode ser que, além de tocar nas rádios, a faixa ganhe um clipe para chamar de seu, e com ator Dylan Sprouse, com quem Camila compartilhou uma foto, em agosto, com uma legenda que incitava seus fãs a descobrirem em qual projeto eles estavam trabalhando.


Os dois estavam em Montreal, como foi revelado pelo próprio Dylan em seu Instagram, e foi de lá mesmo que o diretor Anthony Meindl compartilhou alguns Stories, diretamente de um set de filmagens, em meio à uma floresta, com um piano ao centro. Coincidência?



Por enquanto ficamos aqui, esperando mais informações sobre a divulgação do "Camila" que, cá entre nós, depois do sucesso de "Havana", que já está com mais de 1 bilhão de plays no Spotify, e "Never Be The Same", deu uma baita de uma esfriada. 

Bem na sua cara! Pabllo Vittar se torna a primeira drag queen indicada ao Grammy


Pabllo Vittar entrou para história nessa quinta-feira (20) ao ser incluída entre as indicações do Grammy Latino, pela sua participação na faixa "Sua Cara" - produção do Major Lazer em que divide os vocais com Anitta. A cantora é a primeira drag queen a ser indicada a uma premiação do Grammy, dessa vez na categoria Melhor Fusão/Interpretação Urbana.

No Instagram, Pabllo deixou claro que quer ser a primeira de muitas drags a ocuparem um espaço tão importante na música: "Eu estou muito feliz. Queria dedicar esse título a todas as drag queens. Meninas, vocês também podem!", disse a queen via stories.

A premiação ainda conta com outras indicações para o pop nacional: além de "Sua Cara", Anitta também foi indicada na categoria Melhor Canção Urbana com o single "Downtown", que tem a participação do colombiano J Balvin. O álbum da Iza, "Dona de Mim", foi indicado na categoria Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, e a cantora também foi ao Instagram toda emocionada para compartilhar a indicação.
A cantora baiana Xênia França recebeu duas indicações: uma para o seu álbum de estreia,"Xênia", na mesma categoria que o álbum de Iza, e para sua colaboração com Lucas Cirillo, "Para Que Me Chamas?", na categoria Melhor Canção Em Língua PortuguesaElza Soares ainda foi indicada na categoria Melhor Álbum de MPB por "Deus É Mulher".

O Grammy Latino acontece em 15 de novembro, na Arena do hotel MGM Grand, em Las Vegas. Quais são as apostas de vocês?

Lista: (mais) 10 filmes fundamentais da melhor década pro cinema LGBT

Depois da Parte 1 da minha lista com 10 filmes LGBTs dessa década para amarmos com todas as cores, recebi um chuva de comentários sobre milhares de nomes que ficaram de fora do corte final - o que é normal, não dá para abarcar tudo com apenas 10 posições. Mesmo não sendo feita por ordem de preferência, o alto número de comentários só me provou algo: estamos vivendo na melhor fase para o cinema LGBT na história.

Ano após ano temos recebido longas exemplares a tratarem das dores e amores do ser LGBT, o que é incrível. Desde "Moonlight" vencendo o Oscar de "Melhor Filme" até outros nomes figurando entre os melhores do século, a indústria está cada vez mais de olho e com cuidado na hora de escolher histórias dessa população - senão cai no jargão do "pink money" - cof cof, "A Garota Dinamarquesa", cof.

E pelas tensões políticas que todo o planeta está vivendo, celebrar esse cinema é de vital importância, porque muito mais do que entreter, esses filmes nos ajudar a resistir - e educar plateias sobre a diversidade. Sem mais delongas, aqui estão mais 10 filmes LGBTs para guardarmos no coração. A lista segue o mesmo esquema da Parte 1: sem ordem de preferência, apenas boas dicas entre famosos e desconhecidos, vencedores do grandes prêmios e pérolas anônimas. Vamos militar? Sempre.


A Criada (Ah-ga-ssi/The Handmaiden), 2016

Qual letra aborda? LB.
Uma garota é contratada para ser a criada de uma rica mulher, trancafiada pela tirania do tio. A tal mulher não sabe que a garota está planejando um golpe para por as mãos em sua herança, enquanto a garota também não sabe que vai se apaixonar pela mulher. Dizer que "A Criada" é um espetáculo visual deslumbrante é chover no molhado, mas algo impossível de não ser citado - uma rápida olhada no trailer já garante o arrebatamento. Melhor ainda é a forma que a trama é construída: vemos a mesma história duas vezes, partindo de pontos de vistas diferentes, que se unem no último ato. "A Criada" é um quebra-cabeças sensual e venenoso - como não concorreu ao Oscar de "Melhor Filme Estrangeiro"?

Pária (Pariah), 2011

Qual letra aborda? L.
Se "Moonlight" é o filme gay-negro definitivo da nossa geração, "Pária" assume o trono no cinema lésbico. A premissa é bem simples: Alike (nome muito perspicaz) tem 17, é uma garota negra e pobre do Brooklyn que luta contra os desejos internos, já que sua família religiosa ameaça acabar com sua paz. O que faz de "Pária" um sucesso é a maneira que entramos na vida da protagonista e como a diretora Dee Rees dá luz aos problemas da vida lésbica, negra e periférica. Chega a ser um crime como esse longa não recebe a atenção devida - principalmente com outros nomes bem inferiores sendo tão mais famosos. "Pária" se encaixa perfeitamente com "Moonlight" ao demonstrarem o poder social da Sétima Arte, dando voz aos marginalizados.

Gerontofilia (Gerontophilia), 2013

Qual letra aborda? GB.
Se "Pária" vem com um argumento simplista, "Gerontofilia" não dá a mínima para a discrição: um garoto larga a namorada quando descobre possuir forte atração por homens idosos. Quando sua mãe começa a trabalhar num asilo, ele conhece Peabody, um oitentão que se torna seu proibido namorado. Foi uma decisão correta do diretor Bruce La Bruce em retirar toda a sexualidade explícita da tela, algo sempre presente em seus filmes, para dar lugar aos pormenores do relacionamento - e as dificuldades das pessoas engolirem o relacionamento gay e interracial de um adolescente com um idoso. Um verdadeiro turbilhão de temas radicais ao mesmo tempo, a película retrata os acontecimentos de maneira terna, mesmo sem alcançar os grandes ares que poderia. Porém, só pela quebra da tranquila superfície de temas, "Gerontofilia" merece seu lugar ao sol.

No Caminho das Dunas (Noordzee Texas/North Sea Texas), 2011

Qual letra aborda? GB.
O belga "No Caminho das Dunas" segue duas fases da vida de Pim: quando ele é criança e adolescente. Ele já sabe, desde cedo, que possui forte atração pelo vizinho Gino, alguns anos mais velho. Com o desabrochar da puberdade, os dois desbravam os vales da sexualidade juntos, até que esse "juntos" seja cada vez mais íntimo. O longa não se dá ao trabalho de mostrar a construção da relação - ela já existe e a encontramos em processo - e nem possui os conflitos internos da sexualidade - Pim sempre se mostra confortável com o fato de ser gay -, preocupando-se em aproximar o público do imo da ligação. Mesmo com destinos previsíveis, é reconfortante assistir ao trabalho delicado e orgânico por trás (e pela frente) das câmeras de "No Caminho das Dunas".

Tomboy (idem), 2011

Qual letra aborda? T.
Cinema LGBT aliado com o coming of age é figura carimbada - os dois aparecem unidos em demasia. O que não satura esse casamento é a maneira única que cada florescimento de identidade, sexualidade e gênero é abordada. Em "Tomboy", bem no centro dessa equação, Laure aproveita a mudança de bairro para assumir uma nova persona: Michael, o garoto que sempre esteve dentro de si. A reviravolta da situação é ter uma menina se apaixonando por ele, que não sabe mais como manter a mentira. "Tomboy" é muito, mas muito mais que exímio filme trans, é uma viagem indescritível sobre a infância, posta no ecrã com um trato delicadíssimo - algo que não seria conseguido sem o corpo de atores mirins de cair o queixo. Não satisfeito, o longa escancara como crianças podem ser tão cruéis ao serem naturalizadas com a intolerância. EDUQUEM SEUS FILHOS A RESPEITAREM A DIVERSIDADE.

Quando se Tem 17 Anos (Quand on a 17 Ans/Being 17), 2016

Qual letra aborda? G.
Damien é um garoto branco que vive com a mãe, uma médica. Um dia ele é agredido por um outro garoto na escola, Tom, numa explosão que vai além do motivo principal: Damien é gay. Só que Tom também é. "Quando se Tem 17 Anos" passa longe do clichê casal-que-começa-se-odiando-e-termina-junto quando soterra a plateia com temas que caminham longe da superfície. Muito mais que a temática gay, a película discorre sobre o quão profunda é a rachadura da discrepância social. Tom é negro e adotado, tendo que trabalhar na fazenda do pai e se deslocando quilômetros até a escola, enquanto Damien é absolutamente privilegiado. A raiva do oprimido é externalizada de maneira errada, mas rende um texto pungente sobre a descoberta da sexualidade e morte da identidade imposta, dando espaço para discussões importantes como raça, família e instituições de poder.

Crepúsculo (Rökkur/The Rift), 2017

Qual letra aborda? G.
É raro vermos um longa LGBT que esteja fora da caixa drama-romance, e "Crepúsculo" é uma ótima exceção. O filme caminha sobre o suspense e o terror ao colocar um casal de ex-namorados numa casa no meio do nada. Enquanto discutem tanto o relacionamento terminado como as novas andanças de suas vidas, Gunnar percebe que há algo de errado em tudo ali. Desde sua fotografia estupenda até uma direção que usa os clichês do gênero para realizar uma obra competente, "Crepúsculo" consegue gelar a espinha com um clima austero e agoniante - há uma das cenas mais assustadoras do ano aqui. O filme pode não explicar todas as suas pontas, deixam o espectador nadar na subjetividade, no entanto algo é fato: a obra comprova que quebrar a regra #1 da Dua Lipa é uma péssima ideia.

Além das Montanhas (Dupa Dealuri/Beyond The Hills), 2012

Qual letra aborda? L.
Cristian Mungiu é um dos meus diretores contemporâneos favoritos - é dele uma das maiores obras-primas do século, "4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias". O romeno, porém, nunca ganhou notoriedade fora da roda cinéfila, então aqui vai uma tentativa de "mainstremizar" seu cinema. "Além das Montanhas" leva a religião a um patamar além ao chocá-la com a vivência lésbica. Alina e Voichita se separam quando a última vai parar num monastério. Tencionando levar a mais-que-amiga de volta, Alina encontra uma mulher completamente diferente, submersa na opressiva realidade ortodoxa, que se volta rapidamente contra Alina: ela, por ser lésbica, é acusada de estar possuída pelo demônio. Mungiu mostra em meio a uma técnica primorosa até que ponto o fanatismo religioso pode deturpar a visão crítica do real e eleva a situação ao máximo, sem maquiagem, para revelar quais as suas consequências.

Thelma (idem), 2017

Qual letra aborda? L.
Se você acompanha as listas do Cinematofagia, já deve conhecer "Thelma" (é a terceira lista que o filme aparece, de nada, Joachim Trier). A obra é um conto sobrenatural de super-herói à moda norueguesa, com a personagem-título descobrindo seus poderes quando se apaixona perdidamente por uma colega de sala. Outro exemplar a discutir a vivência LGBT com a religião, "Thelma" é um expurgo das amarras sacras que enforcam a protagonista, libertando-se através de suas habilidades e do conturbado amor pela amiga. Recheado com simbolismos visuais arrebatadores - a cena em que Thelma engole uma cobra, representação da aceitação do desejo e do pecado -, o filme é uma fresca abordagem para o cinema LGBT e o encurralamento que essa população passa.

Um Estranho no Lago (Stranger by the Lake), 2013

Qual letra aborda? G.
O nome mais explícito da lista, "Um Estranho no Lago" se passa inteiramente numa praia de nudismo onde homossexuais vão para apreciar a vista, se é que você me entende. Franck é frequentador assíduo, tanto da praia como do bosque ao lado, usado para relações sexuais. Certa manhã ele conhece Michel, novato na área, sem saber do quão perigoso ele é. Alain Guiraudie trata do desejo pelo perigo de forma exemplar, inserindo-nos no universo daquele lago de forma escancarada e necessária para que sintamos na pele - e no resto do corpo - os dilemas de Franck em busca do que todo mundo quer: um amor. Suspense de primeira linha sobre tesão e tensão.

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Mesmo com agora 20 nomes, quais os filmes LGBTs modernos que merecem destaque para que o mundo inteiro aclame? Como na primeira vez, podem jogar os comentários - se a obra for desconhecida, melhor ainda. E a Parte 3 vira realidade em breve.

“Let You Love Me” é o novo single da Rita Ora e, provavelmente, seu próximo hit também

“Phoenix” é o disco que marcará a volta de Rita Ora após mais de seis anos desde o seu álbum de estreia. Neste tempo, a carreira da cantora teve inúmeras reviravoltas, dela indo de uma das maiores revelações da época em que estreou a mais um quase caso-de-cantora-boicotada-por-conta-do-machismo.

Pra quem não lembra, a gente refresca a memória: o ano era 2014. Rita Ora estava pronta para revelar ao mundo seu segundo álbum e, antes dele, nos trouxe “I Will Never Let You Down”, um hit pronto e muito bem produzido pelo cara do momento, Calvin Harris.

Naquele tempo, o DJ ainda estava vivendo o auge dos hits que catapultou para as paradas, incluindo a parceria com Rihanna em “We Found Love”, com Ellie Goulding em “I Need Your Love” e a solo “Summer”.

Mas a merda veio: Rita Ora e Calvin Harris tiveram um relacionamento e, não apenas isso, produziram praticamente todo o novo disco da cantora juntos. E isso, certamente, nos renderia outra leva de bons hits, não duvidamos. O problema foi o próprio Calvin que, após terminarem o namoro, lidou com o fim da pior maneira possível e resolveu puni-la, a impedindo legalmente de promover qualquer uma de suas parcerias, incluindo “I Will Never Let You Down”, que estava indo muito bem como seu lead single.

O tempo pra lidar com toda essa confusão e recomeçar seu disco do zero foi longo e só terminou quando Rita reconquistou as paradas três anos depois, desta vez ao lado do produtor Avicii e o hit iminente “Lonely Together”.

A boa fase foi definitiva e nos trouxe para os dias atuais, com a cantora já colecionando outros dois hits, “Your Song” e “Anywhere”, e mais um provável sucesso a caminho, sendo esse seu novo single, “Let You Love Me”.



Com produção do easyFUN e Fred Gibson, além da co-composição da sueca Noonie Bao, a música é a primeira revelada desde o anúncio oficial do disco “Phoenix” e o mantém em boas mãos, fazendo companhia para as faixas “Girls”, com Charli XCX, Cardi B e Bebe Rexha, e “For You”, com Liam Payne, também confirmadas na sua tracklist.

“Phoenix”, o disco, chega às plataformas de streaming no dia 3 de novembro.

Estreia solo de Dinah Jane, “Bottled Up” daria um ótimo single do Fifth Harmony

Chegou a hora da verdade.

Esse foi o ano em que as meninas do Fifth Harmony se inspiraram em mostrar do que são capazes em carreira solo e, depois de Camila Cabello e o smash hit “Havana”, seguida de Normani Kordei e o sucesso com Khalid, “Love Lies”, foi a vez da Dinah Jane provar que merece a nossa atenção.

Ainda tímida, a cantora estreou nesta sexta (21) o single “Bottled Up”: um R&B pop e todo sensual, mas não muito distante do que ela já fazia ao lado das outras meninas.

Seu primeiro single em carreira solo conta com as participações de Marc E. Bassy e Ty Dolla $ign, com quem ela já havia trabalhado em “Work From Home”.

Ouça abaixo:


E aí, tá aprovada? 

Seguindo todo aquele roteiro de integrante de grupo pop que já não aguentava mais a pressão de dividir espaço com tanta gente, Dinah já falou várias coisas sobre agora estar confortável em ser ela mesma e, principalmente, poder explorar o seu real alcance vocal. Mal podemos esperar pra vê-la fazendo tudo isso.

Lil Peep, XXXTentacion e “Falling Down”, uma parceria foda, que chegou tarde demais

Dois nomes jovens, que vinham conquistando o seu lugar ao sol e, em silêncio, ganhando a admiração de inúmeros nomes já consolidados do hip-hop. 

De um lado, a conturbada e problemática figura de XXXTentacion: um cara que teve a vida fodida desde que se conheceu por gente e que, em meio a ascensão na música, lidava com seus tantos demônios e um histórico de relacionamentos abusivos, violência doméstica e uma tentativa inacabada de deixar esse olho de furacão.

Do outro, uma das revelações do apelidado por “rap emo”, Lil’ Peep: bissexual, descoberto e ascendido após revelar algumas das músicas que afirmava compor em menos de cinco minutos no Soundcloud e que deixou pra trás o que poderia ser uma promissora carreira após perder a batalha contra o vício em drogas.

Ambos músicos que ainda tinham muito o que mostrar e aprender, os dois só deram aos seus fãs a chance de ouvirem-nos juntos na mesma faixa após sua partida, ao som de “Falling Down”, que saiu nesta sexta-feira (21) no Spotify.

“Falling Down” surge como uma versão alternativa de “Sunlight On Your Skin”, do Lil Peep com iLoveMakonnen, sendo esse último o responsável por essa versão inédita.

Peep e eu sempre acreditamos que a música cura e une as pessoas de uma maneira que nenhuma outra coisa é capaz de fazer”, disse iLoveMakonnen em seu Instagram. “Quando ouvi a gravação de X, falando sobre meu amigo Peep, mal pude esperar pra dividir isso com vocês.

Inicialmente planejada como uma homenagem de XXXTentacion para Peep, que faleceu em novembro do ano passado, “Falling Down” traz algumas palavras do rapper de “SAD!” sobre a forma como as pessoas cultuam artistas após sua morte. Não coincidentemente, X quebrou recordes em streamings em chegou ao topo da Billboard Hot 100 desde que foi assassinado, em junho deste ano.

“Eu me sinto um merda porque é como se, ‘poxa, se eu soubesse que ele era tão legal’. Ou então ‘ah, se eu tivesse assistido suas entrevistas antes, mano, a gente era tão parecidos!’ Infelizmente, só quando as pessoas morrem que vocês estão lá, sabe? Porque seu remorso meio que faz com que você queira dar uma olhada em quem eles eram.”

Ouça “Falling Down”:

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