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Crítica: “Animais Fantásticos” evolui de “ruim” para “fraco” com “Os Crimes de Grindelwald”

Entre os boicotes dos fãs contra a escalação de Johnny Depp e memes hilários sobre a compulsão de J. K. Rowling sobre representatividades forçadas, eis que o segundo filme da franquia "Animais Fantásticos" chegou. "Os Crimes de Grindelwald" continua o prequel da saga "Harry Potter" e já carrega os piores números de todo o Universo Bruxo.

Com a pior abertura e pior nota da crítica entre todos os 10 longas já lançados, "Os Crimes" nem é a maior aberração da franquia - "Animais Fantásticos e Onde Habitam" (2016) merece o título -, porém é um reflexo correto dos rumos errados escolhidos para expandir porcamente o mundo do Menino-Que-Sobreviveu.

Saindo dos Estados Unidos, "Os Crimes" vai até a França para desenrolar sua história, seguindo a promessa de JK de que cada filme se passará em um país diferente - boatos que o Brasil será o próximo. Ignorando completamente a existência da Beauxbatons - a escola de magia do país -, Newt Scamander (Eddie Redmayne) se encontra no mesmo trajeto de Gellert Grindelwald (Depp): ambos estão atrás de Credence (Ezra Miller), o Obscurus do primeiro filme que conseguiu sobreviver. Enquanto Grindelwald o considera peça preponderante para seus planos, Newt não sabe ao certo se Credence corre perigo ou é "o" perigo. Por trás de tudo está, claro, Dumbledore (Jude Law), que não pode agir efetivamente na guerra que se desenrola.


Com uma ágil cena de abertura, mostrando a fuga de Grindelwald, a produção já comprova a elevação do padrão de seus efeitos visuais: bem mais trabalhados que o artificial longa anterior, David Yates dá uma de Michael Bay e entope a tela com pirotecnia, sem esquecer, é claro, dos animais fantásticos, o cerne da saga. Todavia, o filme aprendeu com um dos (vários) erros de "Animais Fantásticos": não temos mais uma exposição dos bichinhos como foco principal, colocando-os como suportes coadjuvantes.

O primeiro ato do filme passa longe da agilidade da abertura: somos enfiados nas construções de trama que arrastam o ritmo sem piedade - olhei no relógio achando que já estaríamos na metade da duração e ainda estávamos em meia hora. Os fracos diálogos só fazem com que tais tramas já desinteressantes se tornem ainda mais irrelevantes, principalmente pelo número de coisas acontecendo: há diversas idas e vindas dos inúmeros personagens.

Newt é mandando ilegalmente por Dumbledore para fora da Inglaterra; Grindelwald procura por Credence; Jacob (Dan Fogler) e Queenie (Alison Sudol) brigam pela proibição do casamento entre bruxos e trouxas; Tina (Katherine Waterston) fica com raiva de Newt ao achar que ele vai se casar com Leta Lestrange (Zoë Kravitz); Credence procura por Nagini (Claudia Kim) para ajuda-lo a encontrar sua mãe; etc etc etc. É um caos.


De longe, a melhor ponta narrativa do filme é a revelação de que Nagini, a cobra e horcrux de Lord Voldemort, era na verdade uma mulher. A mitologia criada para ela, uma Maledictus, é bastante esclarecedora: ela sofria de uma maldição de sangue, que a faria se transformar em cobra permanentemente um dia. Isso explicaria como a ligação dela com Voldermort era tão forte e como a criatura não agia como uma cobra comum, chegando a amamentar o mestre nos livros.

Entretanto, tal mitologia é explorada por pouquíssimos minutos dentro das mais de 2h de projeção - o trailer já mostrava tudo sobre ela. A personagem basicamente não abre mais a boca até o final, sendo um desperdício absurdo de trama. Fica bem evidente que ela foi só usada como apresentação, para ganhar mais tempo na tela nos filmes seguintes, o mesmo que aconteceu com Grindelwald na película anterior, no entanto, esse efeito só demonstra o quão fraco é o roteiro de "Os Crimes".

E, assim como na crítica de "Animais Fantásticos", volto a frisar: JK não é uma boa roteirista. Escrever uma novela como os livros de "Harry Potter" é deveras diferente de escrever um filme, e a mãe do Universo Bruxo não entende de linguagem cinematográfica. Mais uma vez seu roteiro é inteiramente cortado e sem saber em qual ponto focar, diluindo completamente o impacto do texto como um todo. Até mesmo o título é um erro: os crimes de Grindelwald nem são o palco principal da obra. São tantos personagens correndo de um lado para o outro, tantas pontuações de acontecimentos para gerar consequências no futuro, que o agora parece deixado de lado - e agora só podemos analisar, eeerrr, o agora.


Mas, a meu ver, o maior problema do universo "Animais Fantásticos" são seus personagens: não carregam vida, não possuem carisma narrativo, não são interessantes. Eles estão no ecrã tentando atingir seus objetivos e tudo soa "tanto faz": realmente não faz diferença se qualquer um deles conseguir o que quer - a grande surpresa do final é a apoteose do "sim, e daí?". E isso é culpa tanto da construção dos personagens como da escalação dos atores. Dentro do corpo principal, só Jude Law carrega certo apelo além da média - de resto, todos ficam do regular para baixo. Até mesmo o charme de Queenie e Jacob é tragado por uma trama patética: ela indo para o lado das trevas por causa da proibição do casamento (?). Ao menos Jacob deixou de ser a metralhadora de alívio cômico, sem disparar piadinhas a cada minuto. O tom diminuído foi bem-vindo.

E temos, é claro, Johnny Depp. Sua escalação foi alvo de tanta crítica que a própria JK emitiu um comunicado defendendo sua permanência. Só há uma única justificativa para mantê-lo ali: o lado comercial. Não dá para fechar os olhos para o poder que seu nome possui dentro do cinema, apesar de tudo - ele ainda vende muito ingresso. Contudo, quando o lado mercadológico supera o lado artístico, temos um problema. Depp faz nada que qualquer ator minimamente competente não pudesse fazer da mesma forma; se sua atuação fosse uma obra-prima da sétima arte, daria até para entender com muita boa vontade - algo como Casey Affleck em "Manchester À Beira Mar", mas nem isso.


Com uma pose bem menos afetada (e uma lente de contato que mais distrai que auxilia), marca registrada de vários papéis em sua carreira, Depp nem de longe consegue carregar uma áurea vilanesca. Todo o Universo Bruxo é fincando em cima do binarismo "bem X mal", jornada do herói e arquétipos clássicos da estrutura textual, então, quando o vilão máximo da história não gera um sentimento de perigo, sua persona é falha. É só compará-lo com o Voldemort de Ralph Fiennes que Grindelwald desaparece rapidamente. Não há competição, exemplificada perfeitamente nos momentos em que Grindelwald desafia os seus próprios seguidores, ali na base do medo. A tensão não extrapola a tela, algo conseguido com facilidade nos momentos em que Voldermort fazia o mesmo.

Há também uma irrisória tentativa de expansão da realidade com o crescimento de Grindelwald dentro da comunidade bruxa com a ascensão do fascismo e conservadorismo do nosso mundo atual, todavia, não há um roteiro sólido para fazer desse espelho algo verdadeiramente impactante - é só lembrar da alusão ao Nazismo feita em "Relíquias da Morte: Parte 1" para comprovarmos como o efeito deve ser realizado.

Entre mortos e feridos, "Os Crimes de Grindelwald" é uma evolução em relação ao pueril e vergonhoso "Animais Fantásticos", mas isso não é lá grande mérito, já que sair do "ruim" para o "fraco" não demonstra um bom trabalho. São 134 minutos que falam quase coisa nenhuma através de seus personagens insossos e narrativas irrelevantes, em mais um oco exemplar de um não-mais-tão fantástico universo. Falta magia, falta coração e falta um roteirista capacitado para tirar esse primo de "Harry Potter" da lama - que, se não fosse pelo primo rico e bem acabado, estaria fadado ao ostracismo. Nem mesmo a visita à Hogwarts é divertida, não tem salvação.

Ai, caralho! Tem Nagini de volta no trailer final de "Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald"

Após o anúncio feito ontem, finalmente o trailer final de "Animas Fantásticos: O Crimes de Grindelwald" chegou à rede mundial de computadores. Para nossa surpresa, temos a fucking Nagini de volta, só em sua forma humana! Os potterheads de plantão não devem ter se surpreendido porque já rolaram teorias sobre, mas não deixa de ser foda a revelação! Dá uma olhada no trailer.



A atriz que dá vida à Nagini é Claudia Kim ("Marco Polo"); inclusive, seu papel estava sendo guardado à sete chaves. Nos livros e filmes principais, Nagini é uma fiel escudeira de Você Sabe Quem, se tornando até mesmo uma de suas horcrux, mas Kim assegura que a personagem está longe da vilã que conhecemos e que descobriremos seu novo lado (via EW).

"Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald" explora ainda mais o passado de Newt (Eddie Redmayne) e sua relação com Dumbledore (Jude Law), além da rivalidade de Grindelwad com o diretor de Hogwarts. Ezra Miller, Zoë Kravitz, Katherine Waterston, Dan Fogler e muitos outros integram o filme. A produção chega aos cinemas no dia 15 de novembro. 

Tem Newt mais novo no meio e muitas coisas mais no novo trailer de "Os Crimes de Grindelwald"

J. K. Rowling deu início em 2016 ao universo de "Animais Fantásticos" trazendo o poderoso e tenebroso bruxo Grindewald, interpretado por aquele ator que não deve ser nomeado, e criando a expectativa de um futuro embate com Dumbledore (Jude Law) em algum filme futuro. "Os Crimes de Grindewald", a sequência, começa a encaixar as peças e seu novo trailer é um verdadeiro orgasmo potterhead.

Além de dar vários detalhes da trama e trazer, finalmente, um Grindewald convincente até, o trailer  divulgado durante a San Diego Comic-Con trouxe também fanservice pra caramba, se assim podemos categorizar. Tem o Espelho de Ojesed, o desiluminador, aula em Hogwarts, tem feiticeiro no meio e muitas coisas mais! Confere aí!



"Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald" conta um puta elenco. Eddie Redmayne, Ezra Miller, Zoë Kravitz, Katherine Waterston, Dan Fogler e muitos outros integram o filme. A produção chega aos cinemas no dia 16 de novembro. VEM, HIT!

+ notícias sobre a San Diego Comic-Con 2018

O primeiro trailer de "Os Crimes de Grindelwald" está entre nós

MEU DEUS! MEU DEUS! 

"Animais Fantásticos e Onde Habitam" deu início a nova etapa da franquia "Harry Potter" no cinema. Partindo do livro didático que dá nome ao filme, a produção acompanhou Newt Scamander (Eddie Redmayne) tentando resgatar seus bichinhos que fugiram de sua mala, mas acaba se envolvendo em algo maior: Grindewald, o poderoso bruxo que já travou batalhas com Dumbledore (Jude Law).

A sequência "Os Crimes de Grindewald" chega para finalmente cruzar Scamander e Dumbledore, trazendo de volta parte do elenco do primeiro filme, e preparar o público para grandes eventos no mundo bruxo.

O trailer da continuação chegou à rede mundial de computadores agora pouco e tá bem foda, viu? Tem tudo aquilo que os fãs queriam: Dumbledore, Hogwarts e bichos. Jude Law parece que vai entregar um Albus digno; Hogwarts como um fanservice maroto; e bichos porque um filme que leva "animais" no nome sem animais é golpe. Confere aí:



Além dos nomes citados, "Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald" conta com Ezra Miller, Zoë Kravitz, Katherine Waterston e Dan Fogler. A prodição chega aos cinemas no dia 16 de novembro.

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