Vai ter “RuPaul’s Drag Race Brasil” na Record ou RuPaul que se atrapalhou em seu Twitter?

Gente, foi só uma confusão ou realmente tá rolando a possibilidade do reality show RuPaul’s Drag Race ganhar uma versão brasileira pela Record?

É que a própria RuPaul usou seu Twitter pra anunciar as vendas de seu novo livro, “Arrase!”, e como imagem ilustrativa da publicação, trouxe um pôster escrito “RuPaul’s Drag Race Brasil”, com o logo da emissora brasileira no topo.

Olha:



Vários brasileiros começaram a bombardear as redes sociais de Ru com perguntas sobre a publicação, enquanto outros tentaram acalmar os fãs, explicando que se tratava de uma imagem feita pelo próprio público, não se tratando de nada oficial.

Neste ano, a própria RuPaul já tinha se atrapalhado quando foi responder as críticas por sua fala transfóbica e, no lugar da bandeira do movimento LGBTQ, trouxe uma faixa cheia de cores aleatórias:



Podemos ficar mais tranquilos agora?

Depois de Beyoncé, não veremos nenhuma performance do Coachella com os mesmos olhos

Texto por Vinícius Zacarias

Quem assistiu o show da Beyoncé no Festival Coachella na madrugada deste domingo, 15, não conseguiu voltar a dormir. A deusa jamais igualada subiu ao palco com uma apresentação recheada de referências políticas, musicais e cênicas, ficando difícil enumerar todas neste breve texto. O espetáculo histórico e cultural, com muitas surpresas, repertório vasto e participações especiais, correspondeu a perfeição da virginiana que ficou ensaiando junto aos seus mais de 200 componentes 14 horas por dia nas últimas semanas.

Beyoncé é inerente a artista pois "reflete seus tempos", como dizia a Nina Simone, também referenciada no show junto a Malcon X e Big Freedia, uma rapper negra transviada de New Orleans. Sua direção criativa construiu complementos ao fundo do palco com composição de fanfarras. O mais notável foi o trabalho da direção musical que montou todos os arranjos das músicas com base nos instrumentos de sopro e percussão, num trabalho notadamente exaustivo. São diversas referências que vão desde os uniformes das fraternidades negras norte-americanas até as leves indiretas à ex-amante de seu marido.

Esse conceito de "fanfarras", sobre o qual me dedico a discorrer, faz referência à expressão cultural muito forte no estado do Alabama/EUA, terra natal de seu pai, aonde existem grandes organizações de escolas, bairros, corporações e concursos musicais. O Alabama também foi o palco do estopim para a organização do movimentos dos direitos civis depois que Rosa Parks, em 1955, resistiu a pressão de ceder assento no ônibus para brancos no período da oficial segregação racial no país. Apesar de forte incidência de resistência negra, o estado do Alabama é considerado o mais LGBTfóbico dos Estados Unidos.

Devido a isso, em 2015, a TV Oxigen estreou o reality show gay afro-americano de dança intitulado The Prancing Elites Project, composto por Adrian Clemons, Kentrell Collins, Kareem Davis, Jerel Maddox e Tim Smith que tentam conciliar suas vidas pessoais e profissionais na cidade de Mobile. O reality mostra o cotidiano e as provas que os meninos precisam passar diariamente, mostrando os conflitos que interseccionam os problemas de raça, gênero e sexualidade.

O reality teve apenas duas temporadas, mas destaco um dos primeiros episódios onde os meninos são desafiados a se apresentarem como balizas de fanfarra, com maiô justíssimo ao corpo e cheios de brilho, em meio a uma parada cívica tradicional. As reações foram de espanto e rejeição, gerando até mesmo represálias, como o fato de terem sido retirados do desfile por policiais. (confira o vídeo abaixo)



Para muitos de nós, negros e gays, vivemos numa celeuma identitária que imbricam diversas dores, mas que nos motivam a resistir neste mundo estruturado pelo racismo e regido pela heterossexualidade. Assim como os meninos do Elites, que também são fãs da Beyoncé, resistimos e tornamos nossas vidas possíveis através da arte. Tornamos nossa sobrevivência um produto criativo da vida.

Foi gratificante assistir um espetáculo que traz a referência cultural do Alabama intercalado com outras representações de masculinidades negras, como na sensibilidade e na capacidade da inteligência cômica dos novos dançarinos, propondo suas projeções para além do sexual, e também nas mulheres dançarinas gordas e com muita auto confiança. Faltou, claro, uma "fechação" bem viada no palco, mas tenho certeza que isso sobrou na platéia repleta de bichas pretas prontas para o ataque.

Beyoncé não é rainha, é uma deusa. Só um ser sagrado tem a capacidade de fazer de um show uma catarse de reflexão política sobre o mundo. Nina Simone deve estar orgulhosa.

Vinícius Zacarias é mestrando em Ciências Sociais, pesquisa sobre performances culturais de homens negros gays da Bahia. Siga-o pelo Facebook!

“Um Lugar Silencioso” é o melhor filme do ano até agora

⚠ Opa! Pode ser que esse texto tenha alguns spoilers. Se você é do tipo que fica puto com spoilers, esse é um bom momento para parar a leitura ou seguir por sua conta e risco.

O terror vem colhendo bons frutos nos últimos anos com filmes que vão além dos sustos comuns; parece que há uma preocupação maior para que as tramas sejam mais elaboradas e bem escritas, levando ao público conteúdos de qualidade. Exemplos não faltam ,como “Corra!”, de 2017, vencedor da categoria de Melhor Roteiro Original no Oscar, “It - A Coisa (2017)”, “A Bruxa (2016)” e “Corrente do Mal (2014)”.



“Um Lugar Silencioso” vem pra continuar essa boa safra nas produções do gênero. Dirigido por John Krasinski, que também atua no longa ao lado da talentosa Emily Blunt, o filme foca na família deles em um mundo em que os seres humanos são perseguidos por criaturas atraídas pelo som.



À primeira vista, pode parecer apenas mais um filme de terror que vai te dar alguns sustos e ser mais uma decepção para amantes do gênero, mas o decorrer da trama diz o contrário, começando pela atuação de todo o elenco. Emily e John te botam em uma montanha-russa emocional que talvez você não estivesse preparado para embarcar. A dupla, junto com seus filhos — interpretados por Millicent Simmonds e Noah Jupe, consegue captar bem o desespero que vive nessa nova sociedade e até mesmo a felicidade em coisas mínimas.

É como se você sentisse tudo pelo que os personagens passam, desde a angústia de não poder falar ao cuidado em cada passo dado.


A atmosfera criada pelo “silêncio” no filme é o seu maior ponto forte. Há cenas em que o único barulho escutado é o do vento, em outras, não há nada, e é aí que você se encontra mais uma vez imerso nesse mundo, não conseguindo nem mastigar a pipoca sentado na sala do cinema. Fica difícil não se colocar no lugar dos personagens enquanto você espera que nada de ruim aconteça a eles.


“Um Lugar Silencioso” vai fazer você vai chorar, tentar não gritar e sofrer junto com os personagens. A gente não sabe como o longa irá envelhecer, mas até agora, já detém o título de melhor filme do ano.

Teve revival das Destiny's Child, Jay-Z, Solange e muito mais no primeiro show do #BeyChella

Beyoncé foi nesse sábado (10) a primeira mulher negra headliner do Coachella, um dos maiores festivais de música dos Estados Unidos que rola todo ano no deserto de Indio, na Califórnia. A apresentação da Bey foi a primeira desde a gravidez dos gêmeos, com um set de 26 músicas que ofuscou todo e qualquer outro acontecimento do festival - daí a popularização da hashtag #BeyChella.

Depois de Beyoncé, não veremos nenhuma performance do Coachella com os mesmos olhos

As performances foram quase todas acompanhadas de uma gigantesca fanfarra, com looks e coreografias típicos dos halftime shows de jogos de futebol de colégios americanos. Beyoncé trouxe toda a sua carreira para a setlist, oferecendo um prato cheio para os fãs com releituras de clássicos como "Crazy in Love", "Baby Boy" e "Single Ladies".




O "Lemonade", seu último álbum de estúdio, também foi super bem representado com performances épicas de "Freedom", "Formation", "Sorry" e "Don't Hurt Yourself", a última com a inclusão de discurso icônico do ativista Malcom X, um dos líderes do movimento por direitos civis para a população negra nos anos 1960 e 1970. Depois de mais de um ano afastada do público, Bey voltou aos palcos com muito sangue nozóio, sem medo de unir a política aos seus vocais poderosos e coreografias impecáveis.



Jay-Z não poderia ficar de fora do espetáculo e subiu o palco para cantar "Dèjá-Vu" com a esposa. Beyoncé ainda convidou as antigas parceiras Michele Williams e Kelly Rowland para cantar alguns dos maiores hits das Destiny's Child: "Say My Name", "Lose My Breath" e "Soldier", em um momento super emocionante para os fãs.

A outra irmã Knowles, Solange, também participou do show e se juntou à Bey para dançar "Get Me Bodied". O talento é de família mesmo, viu?



Queen B encerrou o show com um discurso emocionante sobre a sua participação no festival, que deveria ter acontecido em 2017 mas acabou sendo adiada pela gravidez:
Coachella, obrigado por me permitir ser a primeira mulher negra a ser atração principal em uma noite do festival. (...) Eu tive tempo para sonhar sobre esse show, com duas almas lindas na minha barriga, e isso é mais do que eu sempre sonhei. Eu espero que vocês tenham gostado, trabalhamos duro.

Todos os looks usados por Beyoncé e seus dançarinos durante o show foram criados por Olivier Rousteing, diretor criativo da Balmain, especialmente para a performance no Coachella. No próximo sábado (21), ela se apresenta mais uma vez no festival.

Será que a gente sobrevive a mais um espetáculo desses?

Crítica: o africano "Eu Não Sou Uma Feiticeira" traz um retrato cultural da degradação da mulher

Quem me conhece - ou que acompanha minhas listas de "melhores filmes do ano" - sabe que eu adoro desbravar cinemas dos mais diferentes países. Aquele dramão seco da Bulgária? Um terror da Áustria? E aquele filme de ação da Tailândia? Posso nem ver que eu adoro. É certo que países aquém dos grandes pólos da Sétima Arte - EUA, Reino Unido, França, Itália, etc - jamais terão a mesma visibilidade, o que faz o trabalho da crítica ser necessário para dar luz aos pequenos e mais tímidos países, muitas vezes sem um cinema nacional consolidado.

Foi então que esbarrei com um filme da Zâmbia: "Eu Não Sou Uma Feiticeira" (I Am Not A Witch) - a obra foi financiada por produtoras britânicas, francesas e alemãs, porém possui direção, localização e diálogos provenientes do país. Nem precisei fazer um retrospecto para ter certeza de que jamais assisti à uma película zambiana - e tive que dar uma rápida pesquisada para saber onde o país se localizava na África. Alegrou-me bastante quando o filme venceu o BAFTA 2018 (o Oscar da terra da Rainha) de "Melhor Estreia Britânica", prêmio mais que merecido.


"Eu Não Sou Uma Feiticeira" é sobre Shula (Maggie Mulubwa), uma garotinha de oito anos que chega num vilarejo rural da Zâmbia. Após um incidente irrisório, uma mulher afirma que a menina seja uma bruxa, criando uma turba que fomenta as mais fantasiosas histórias para comprovar a acusação. Há uma lacuna sem exploração do roteiro ao deixar todo o passado de Shula como uma incógnita enquanto a menina permanece muda diante de todo o espetáculo.

Sr. Banda (Henry B.J. Phiri), o prefeito da cidade, é acionado para resolver a situação, e chama um "doutor de bruxa" para realizar um ritual que confirmará a proveniência da garota, que consiste em cortar o pescoço de uma galinha e ver onde ela morre, dentro ou fora de um círculo. Se morrer dentro, a menina não é uma bruxa. Se cair fora, já sabemos. Tal ritual é o suficiente para mandar Shula ao campo das bruxas, no deserto da Zâmbia.

A obra então explora a experiência de iniciação bruxa. Basicamente todas as "condenadas" vivem num acampamento e são postas como atração turísticas igual um zoológico. Presas por uma fita branca em suas costas, elas podem se locomover até a extensão total da fita, mas, caso a rasguem ao fugir, serão transformadas em cabras, o que garante a castração social de todas. Para se ver livre do acampamento, elas devem se casar, mas quem vai aceitar o matrimônio com uma bruxa?


Praticamente todos os aspectos culturas da obra são reais; o único ponto que não existe é a fita que as prendem. A diretora decidiu colocar esse artefato para dar mais força imagética à película, e que escolha mais acertada. As fitas criam quadros de tirar o fôlego, e dão um peso cinematográfico sem precedentes. Até mesmo o fato das fitas serem da cor branca gera um simbolismo interessante, apesar da raça não ser figura preponderante dentro de "Eu Não Sou". O problema aqui é mais embaixo.

No acampamento há apenas mulheres mais velhas/idosas, com Shula sendo a única criança. Obviamente sabemos que toda a história de bruxa é uma balela sem tamanho - releia o título do filme, então qual o fundamento para aquele povo ter tanta convicção de algo? Muito além do ato de crer num mito folclórico, as bruxas são indivíduos que o corpo social almeja repelir. Por que todas no acampamento são idosas? Porque mulheres de idade avança não são mais úteis dentro da sociedade, sendo mais um peso para o governo. Uma saída culturalmente encontrada foi a história das bruxas, que vem sendo reproduzida há gerações.


Há inúmeros relatos reais de idosas africanas que num belo dia são acusadas de bruxaria sem o menor motivo, e veem suas vidas destroçadas ao serem forçadas a ir ao acampamento. O imaginário popular é tão poderoso que elas de fato juram que podem ser transformadas em cabras caso fujam. O relato de uma "bruxa" verdadeira é surpreendente:

'Eu fiquei confusa e cheia de medo porque sei que eu era inocente', diz Samata, de 82 anos, bruxa em um dos acampamentos de Gana. 'Mas eu sei que uma vez chamada de bruxa pelas pessoas, sua vida está em perigo. Então sem esperar nem para pegar minhas coisas eu fugi da minha vila. (...) Quando você é acusada de bruxaria você perde sua dignidade. E, para ser honesta, eu senti como se fosse o fim da minha vida'.

Todavia, ao contrário da inutilidade proferida às bruxas, Sr. Banda enxerga em Shula muito mais do que mais uma a ser mantida no limbo social. Ele usa a menina como artimanha mágica para diversas coisas, desde condenações de crimes - ela, usando seus poderes de bruxa, saberá quem dos acusados é o culpado - e até quando irá chover, uma promessa sagrada para aquela árida terra. A podre criança, muda perante tanta confusão, é arrastada de um lado para o outro pelo prefeito e sua comitiva, culminando na cena da televisão, onde o Sr. Banda a leva para exibir como troféu, sendo acusado pelo apresentador de abuso infantil.

E a televisão é um dos artefatos tecnológicos que indicam a chegada de uma onda aparentemente inevitável: a globalização. Nem mesmo nas vilas mais remotas no meio da África as tendências culturais vindouras dos pólos de produção estão intactas, resumidas de maneira genial pela cena em que as bruxas escolhem perucas baseadas em divas pop estadunidenses e as Kardashians. E, para Sr. Banda, globalização não é uma visitante bem vinda àquelas terras.


O prefeito anseia em manter todo o sistema intacto pois é ele quem mais lucra, financeira e socialmente. Enquanto as bruxas vivem na extrema pobreza, Sr. Banda mora numa luxuosa mansão, e não será ele a querer parar de girar essa roda. Com a globalização inserindo choques culturais gigantescos - os garotos agora vigiam as terras ouvindo o hit "American Boy" da Estelle -, toda aquela ilusão posta pela tradição pode ruir. E quando as bruxas perceberem que elas não serão transformadas em cabras caso decidam fugir?

E aqui encontramos um dos corações de "Eu Não Sou Uma Feiticeira". Seres humanos são criaturas que produzem cultura mesmo sem querer, e vivemos dentro de tradições que regem nossas vidas de maneira naturalizada, sem que nos faça questionar "Mas por que comemos peru no Natal?", por exemplo. Tradições são práticas inerentes da cultura, mas e quando essas tradições são prejudiciais, ou melhor, são opressões maquiadas de tradições? Há uma áurea quase de santidade permeando-as, como se fossem atividades irretocáveis e legitimadas pelo tempo e a repetição, então não podemos simplesmente quebrá-las. Contudo, a tradição das bruxas é um crime misógino e ageísta. Tradições existem para serem questionadas e, se necessário, reformuladas, renovadas, destruídas.

"Eu Não Sou Uma Feiticeira" é uma obra fundamentalmente sobre mais uma exploração feminina sob gananciosas mãos do homem, dessa vez em um contexto inédito no cinema, o que a faz ainda mais relevante. Há, nesse momento, mulheres reais sendo acusadas de bruxaria e tendo suas vidas interrompidas, mas o que é ser "bruxa"? O plano de fundo da produção pode extrapolar as tradições africanas e se encaixar em diversos modos de tratamento rebaixador e degradante que a figura da mulher passa em diversas sociedades até presente momento. Documento cultural necessário, "Eu Não Sou Uma Feiticeira" é realização cinematográfica que beira o status de "obra-prima".

Bebe Rexha quer aumentar suas expectativas para seu disco de estreia com "Ferrari" e "2 Souls On Fire"

Pode começar a contagem regressiva! A pré-venda do disco de estreia de Bebe Rexha, o “Expectations”, começou nesta sexta-feira (13), o que significa que o álbum logo mais estará entre nós. Mas, enquanto isso, a cantora aproveitou a data pra lançar logo duas músicas novas. 

No nosso papo antes de seu show no Rio de Janeiro, Bebe Rexha disse que, neste momento de sua vida, se encontrava feliz com tudo o que estava acontecendo em sua carreira, mas também triste por estar perdendo momentos, principalmente em sua vida amorosa. É exatamente isso que vemos refletido em seus dois lançamentos.

Com uma sonoridade pesada, “Ferrari”, faixa responsável por abrir o “Expectations”, é um lamúrio sobre como tudo tem acontecido muito rápido em sua vida. Enquanto Bebe procura por realização profissional, a vida passa e tudo acontece ao seu redor. “Viver tão rapidamente está ficando meio solitário”, ela diz. 

A segunda música é uma parceria com Quavo, mas, contrariando nossas expectativas, não é apenas uma simples faixa pop-com-um-rap-no-final. “2 Souls On Fire” é realmente um dueto romântico sobre o desejo por alguém e sobre a vontade de aproveitar essa conexão inicial e curtir a vida, tudo isso em uma sonoridade que nos lembra bastante “Don’t Let Me Be Yours”, da Zara Larsson. 



Duas canções bem diferentes, mas que mostram dois lados interessantes sobre essa fase pós-primeiro grande hit de Bebe Rexha, né? 

Por falar em hit, “Meant To Be”, parceria pop-country com o duo Florida Georgia Line e lançada como single do EP “All Your Fault Pt. 2” integrará também a tracklist do “Expectations”. Nada mais justo, já que a canção se encontra neste momento em #2 na Billboard Hot 100.


Segundo rumores, o álbum completinho, com 14 músicas no total, chega no dia 22 de junho.

Cardi B quebra recorde de Taylor Swift com seu disco de estreia em plataforma de streaming

Cardi B lançou na sexta-feira passada o seu disco de estreia, “Invasion of Privacy”, e tanto pela aclamação da crítica, quanto do público, já deixou claro que veio pra ficar e que “Bodak Yellow” só colocou os holofotes sob um nome que ter uma carreira pra lá de promissora pela frente.

Prova disso são os números, obviamente, que demonstram não só a estabilidade na carreira da rapper, como também o interesse do público, que não tardou em saber o que mais ela poderia oferecer além de seus money moves.


Foi assim que, em sua semana de estreia, o álbum “Invasion of Privacy” se tornou o maior lançamento feminino na plataforma de streaming da Apple, atingindo a marca de 100 mil execuções e, com isso, dobrando o recorde anterior, que pertencia ao “Reputation”, da Taylor Swift.

Os números foram reportados pela própria Apple ao The Verge, marcando também o posicionamento da plataforma que, após parcerias com Drake, Nicki Minaj, Future, entre outros nomes, quer liderar o mercado de streaming do hip-hop.

Mas e aí, cê já ouviu o disco da Cardi?

A Mulher Elástica tá salvando todo mundo no trailer de "Os Incríveis 2"


“Os Incríveis” é um dos maiores clássicos da Disney. O filme, que estreou em 2004, é uma animação que possui diversos personagens icônicos como a família Pêra – onde todo mundo tem os mais variados poderes, Gelado – que pode gerar jatos de gelo com o seu corpo e Edna – uma estilista de roupas para super heróis.

O sucesso do filme foi tanto que os fãs sempre pediram por mais e só em 2014, 10 anos após seu lançamento, a Disney anunciou que estavam trabalhando em uma continuação pro longa. Apesar do anúncio, mais quatro anos se passaram até que pelo menos um trailer oficial da continuação fosse divulgado.



O filme claramente dará uma cutucada no machismo, visto que dessa vez, veremos a Mulher Elástica salvando o mundo enquanto o Senhor Incrível fica em casa cuidando das crianças, e o "incômodo" fica claro na própria fala do Beto quando questiona se sua esposa é uma opção melhor do que ele para trazer os super-heróis de volta. Fortes personagens femininas nos filmes da Disney não são mais surpresa desde seus últimos lançamentos como vimos em “Moana: Um Mar de Aventuras (2017)” e “Frozen: Uma Aventura Congelante (2014)” – e que assim continue.



“Os Incríveis 2” estreia dia 15 de junho no Brasil.

Os números de “One Kiss” já superaram os últimos hits de Calvin Harris e Dua Lipa no Spotify

Se alguém tinha dúvida da força entre uma colaboração do Calvin Harris com Dua Lipa, os números de sua parceria, “One Kiss”, não os deixam mentir: o hit veio mais do que pronto.

Só no Reino Unido, onde tanto Calvin quanto Dua possuem um público absurdo, a música já superou o último hit dos dois, com a marca de 570 mil execuções diárias pelo Spotify.

O número já é maior que os streamings de “New Rules”, que teve o pico de 550 mil execuções, e também ultrapassa a parceria do produtor com Rihanna, “This Is What You Came For”, que chegou a 560 mil na plataforma.


Na parada mundial do Spotify, “One Kiss” figura como a sétima música mais ouvida, atrás de hits como “God’s Plan”, do Drake, a também nova “Call Out My Name”, do The Weeknd, e “Friends”, do Marshmello e Anne-Marie.

Vale lembrar que, com uma semana de lançamento, “One Kiss” ainda não ganhou um videoclipe, que foi o fator crucial para o primeiro smash hit global de Dua e tem tudo para fortalecer ainda mais a faixa.

Temos um hit entre nós, senhoras e senhores.

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