Do jeito que o demônio gosta: Kerli ZEROU a nova era com o clipe “Diamond Hard”

Ninguém segura essa nova fase da Kerli. A estoniana passou por poucas e boas desde o lançamento do CD “Love Is Dead”, que a lançou para o mundo, e enquanto segue promovendo seu tão aguardado segundo disco, sucessor do EP “Utopia”, nos trouxe uma das melhores músicas de toda a sua carreira.

“Diamond Hard” é a terceira amostra do novo disco de Kerli, vindo depois de “Feral Hearts” e “Blossom”, e, desta vez, parece que a cantora acertou, apostando numa sonoridade semelhante ao future pop de “Vroom Vroom”, da Charli XCX, enquanto mescla sintetizadores pesados com uma melodia lenta, dramática, e violinos ao fundo. Uma combinação inusitadamente bem sucedida.

A música nova ganhou um videoclipe, dirigido por ela mesma, e, na produção, ela interpreta uma espécie de deusa pagã, adorada por pessoas encapuzadas, que parecem ter curtido “Diamond Hard” tanto quanto a gente.

Se já queremos tocando em tudo quanto é canto? Queremos SIM. Se segura aí na cadeira e dá o play:



Que foda, gente! E é demais ver que, mesmo após tanto tempo por fora, ela conseguiu voltar com um som bem à frente do que a maioria das artistas tem feito atualmente, né?

O novo álbum da Kerli tem previsão de lançamento para setembro desse ano e é resultado de um projeto de financiamento coletivo, apresentado pela cantora no comecinho desse ano.

Crítica: Qual é a do filme “Mãe Só Há Uma” e por que você deveria vê-lo?

Se em “Que Horas Ela Volta?” Anna Muylaert já havia surpreendido nos entregando um filme delicado, sensível e até mesmo polêmico, não podíamos esperar menos do seu seguinte trabalho, o tão aguardado, “Mãe Só Há Uma”.

O longa entrou em cartaz na última quinta (21/07) e apesar de chegar em circuito limitado, a tendência é que a distribuição vá crescendo com o passar das semanas. O sucesso gerado ano passado pelo filme anterior, e as excelentes críticas recebidas nos festivais internacionais, podem auxiliar nessa expansão.

O filme conta a história de um jovem que, aos 17 anos descobre ter sido roubado na maternidade e enquanto sua mãe passa pelo processo de prisão, ele se vê no início de uma relação com sua família biológica, membros da classe média alta, enquanto começa uma transição para sua verdadeira identidade.

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Alguém dê um prêmio de “Olhar Materno do Ano” para essa mulher.

O elenco do filme é maravilhoso, e temos Matheus Nachtergale e Dani Nefussi nos papéis dos pais biológicos do garoto, aliás, aqui temos uma sacada genial da diretora ao escolher a mesma atriz para realizar o papel tanto da mãe raptora, quanto da mãe biológica de Pierre. Por fim, o estreante Naomi Nero, que nos entrega uma atuação introspectiva e sincera do seu personagem. Naomi, apesar de protagonista, fala pouco, ele atua com olhares e movimentações e ainda assim consegue retratar muito bem seu personagem.

Aliás, quando pensamos no personagem de Pierre, é impossível não lembrar de Jéssica, outra maravilhosa personagem criada por Anna Muylaert. Ambos os personagens são jovens, colocados em situações de conflito envolvendo suas mães e uma classe social diferente da sua. Mas as semelhanças acabam aí, enquanto Jéssica diz na nossa cara tudo que pensa sobre qualquer coisa, não mede palavras e não se sente inferior à família dos patrões de sua mãe, Pierre já é muito mais quieto, calado e tímido, tanto que em várias situações as pessoas respondem por ele, ou ele acaba fazendo o que lhe pedem apenas para evitar conflito (ou porque ele simplesmente não se importa).

Engana-se quem pensa que devido à sua personalidade Pierre seja fraco, muito pelo contrário, ele enfrenta sua nova família de cabeça erguida quando o assunto se trata da sua identidade sexual.

“E tão dificil aceitar quem eu sou?” Pierre grita, quando tanto ele, quanto nós da audiência, já estamos explodindo de estresse por dentro, diante de tantas situações constrangedoras. 

GAROTO QUE GOSTA DE GAROTOS E BEIJA GAROTAS

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Pierre sendo quem ele quer ser logo nos primeiros cinco minutos de filme. 

Logo no início, já fica claro que Pierre não segue os padrões da “família tradicional brasileira”. Visual meio andrógeno. De lápis preto nos olhos, unhas pintadas, o personagem é introduzido com uma cena em que durante uma festa, dança sensualmente com outro rapaz , mas logo na sequência acaba tendo relações com uma garota. 

Conforme a história vai crescendo, e os conflitos familiares vão intensificando a personalidade de Pierre vai se desenvolvendo. As longas cenas em frente ao espelho, enquanto experimenta batons, e abusa de selfies e nudes (para o próprio prazer), é uma busca para encontrar seu verdadeiro eu em seu próprio reflexo. 

A diretora, que inseriu o enredo de identidade de gênero após já ter um roteiro evoluído, conta que a escolha do ator para interpretar Pierre, foi por ter visto em Naomi, não só uma sincera timidez mas também uma personalidade potente. Algo que vemos claramente durante a uma hora e meia de filme. O fato de Naomi ter uma irmã transgênero o ajudou bastante na construção do personagem.

O DISCURSO OUSADO DO FILME, E SUAS CONCLUSÕES

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Uma familia tradicional.

“Mãe Só Há Uma” é um daqueles filmes que não tem medo de afrontar. Temos uma história de conflitos familiares, uma discussão de classes sociais e por fim, uma tratativa sobre a questão de identidade de gênero. 

Seguindo o tema principal sobre o conflito familiar, o jovem desajustado proveniente de uma classe social baixa é visto no meio das regras do tradicionalismo da classe média. Aliás, a própria diretora já afirmou em entrevistas que os brasileiros de classes mais ricas tendem a ser conservadores e abusivos de seus privilégios, vide a cena da tentativa de fuga do condomínio fechado. 

O pai quer molda-lo da forma que deseja, e a mãe só pensa em mantê-lo sempre junto a si. Assim, Pierre vira um objeto na mão de seus pais biológicos, que sentem a necessidade de exibi-lo à todos como uma nova obra de arte adquirida. Entretanto, é impossível não se condoer com as caras e expressões extremamente apaixonadas feitas por Dani Nefussi, a admiração de uma mãe.

Anna Muylaert, trabalha bem também a questão da identidade de gênero do protagonista. Por vezes, a audiência que desconhece do assunto, pode ser levada à confusão diante das exibições da sexualidade do garoto. 

Esse ponto é importantíssimo no filme, pois deixa claro que quando se trata de identidade de gênero e afinidade sexual, as pessoas devem ser o que desejam. Sem restrições ou delimitações, qualquer um pode ser um garoto de vestido, que se sente mulher, mas beija outras garotas. 



Terminado o filme, sentimos que foi tudo curto de mais. A história poderia ser levada por mais algumas horas sem problemas, e assim as questões discutidas poderiam ser mais exploradas. Cruelmente sábio, o filme termina em um ponto que deixa mais pontos de interrogação do que respostas, e nos leva à discussões de horas após o filme. É o anticlimax perfeito. 

***

Mãe Só Há Uma” estreou na última quinta, 21, e está rodando pelos cinemas do Brasil. A página do Facebook do filme contém a relação de cinemas em que o filme está sendo exibido.


Biel e Nego do Borel cantam “tá gostosinha, te quebro no meio”, fazendo alusão ao caso de assédio

Biel até tentou vender a ideia de que estava arrependido por conta do episódio de assédio contra a jornalista Giulia Pereira, que deu uma entrevista para a Record na semana passada, mas por trás das câmeras, o comportamento do cara é a mesma merda de sempre – como já esperávamos.
Na última terça (27), o cantor se apresentou com o Nego do Borel, na festa de aniversário da atriz de “Malhação”, Gabi Lopes, e nesse show, os dois improvisaram um “tá gostosinha, te quebro no meio”, fazendo alusão ao caso que segue na justiça. Um vídeo foi divulgado no Snapchat da Jade Seba, que afirmou: “mandou malzão, perdeu meu respeito”.


Enquanto tentava limpar a sua imagem, Biel afirmou que estava arrependido, que essa não tinha sido a educação que recebeu dos seus pais e se desculpado inúmeras vezes, mas a memória dele, assim como do público e empresas que já voltaram a passar a mão na sua cabeça, é bem fraca.

Estamos desapontados mesmo em, daqui em diante, enterrar o Nego do Borel também, que compactuou com a brincadeira machista. A parte boa é que eles não farão falta.

Já conhece “Girls In The House”? A season finale da sua segunda temporada estreará HOJE!

Memes, referências à cultura pop, bom humor e.... The Sims! São esses os elementos chaves de “Girls In The House”, uma websérie criada pelo estudante Raony Phillips, que está, literalmente, tomando conta da internet.

Se você ainda não viu nenhum amigo usando a frase “eu vou expor ela”, definitivamente, está precisando de novas amizades e nada melhor do que o dia de hoje para começar isso.



“Girls In The House” conquistou bastante visibilidade após a estreia da sua spin-off, “Disk Duny”, que abordou temas como o suposto sequestro de Sia por Beyoncé, além da treta do Kanye West com a Taylor Swift, e é no meio de todo esse hype que a série terá a season finale de sua segunda temporada, na noite dessa quarta-feira (27), com o desfecho para as aventuras de Duny, Alex e Honey.



O fim de temporada de “Girls” deverá ser dividido em duas partes, reveladas pelo Youtube, e quem acompanha a série sabe que nos reserva várias surpresas. A estreia acontecerá às 22h, no horário de Brasília, e se você ainda não estiver com os episódios da trama em dia, esse é um bom momento para correr no canal do Rao TV e fazer a sua lição de casa.

Ah, em agosto chega também a terceira temporada, tá? Vai ter MUITO “Girls In The House” SIM!

Pode entrar, “Work” brasileira! Anitta lança o clipe de “Sim ou Não”, com o rapper Maluma

É agora que o dancehall toma conta do Brasil! A cantora Anitta prometeu e, na tarde dessa quarta-feira (27), revelou o clipe de “Sim ou Não”, seu novo single, lançado numa colaboração com o rapper Maluma e a marca Samsung.

A música, assim como “Menina”, do Omulu com MC Delano, é mais uma investida muito bem-sucedida de dancehall por um artista brasileiro, com a participação de Maluma dando aquela erguida na fórmula, que melhora ainda mais com algumas rimas pra quebrar o gelo.

No clipe, dirigido pelo dominicano Jessy Terrero, Anitta e Maluma curtem uma festa com bastante química e sensualidade, ao melhor estilo “Work”, da Rihanna. Aliás, apostamos que a barbadiana serviu de inspiração pra brasileira, que nunca escondeu sua inspiração na hitmaker de “Kiss It Better”.

Confira o clipe de “Sim ou Não”:



SIM.

Rihanna não foi indicada ao VMA com “Bitch Better Have My Money” porque a sua gravadora não quis

No fim das contas, a culpa não foi da MTV.


Após os fãs da Rihanna questionarem as não indicações ao clipe de “Bitch Better Have My Money”, que foi lançado pela cantora em 2015 e, ao contrário de “Hotline Bling” e “Sorry”, não foi lembrado pela emissora nas nomeações do VMA, um jornalista americano confirmou que isso ocorreu por conta da gravadora de Riri, que não submeteu o vídeo para nenhuma categoria.


Pra quem não sabe, na maioria das premiações, incluindo outras como o Grammy, as gravadoras possuem um determinado período para listar os materiais que acreditam serem indicados em potencial, definindo, inclusive, quais categorias ele pode aparecer.


No caso de Rihanna, seu selo submeteu apenas os clipes de “Work” e “Needed Me”, sendo esse último enviado – mas não indicado – para a categoria de Vídeo do Ano, que poderia facilmente ter contado com “BBHMM”. Ainda assim, foram quatro as indicações recebidas por Rihanna: duas por “Work” e duas por “This Is What You Came For”, com o Calvin Harris.

Um caso bem semelhante ao da barbadiana aconteceu no ano passado com o Drake, que foi ignorado pelo Grammy com o hit “Hotline Bling”, porque a sua gravadora esqueceu de enviá-lo como uma das propostas para a premiação.

Embora tenha feito parte do seu processo de divulgação, “Bitch Better Have My Money” não fez parte do álbum “ANTI”, o que talvez explique o fato da gravadora tê-lo evitado na premiação.

Bitch better have my indicação: nossos 12 esnobados do VMA 2016


Mais um ano, mais um VMA, mais torcidas e mais decepções. O Oscar dos Videoclipes não é humanamente capacitado para abraçar todos os lançamentos de um ano e encaixar em suas categorias, todos nós sabemos, mas fica difícil defender a premiação quando alguns destaques simplesmente são esquecidos de TODAS as categorias. Drê, meu, vambora cara, amiga não tenho como te defendê.

E o VMA 2016 não poderia fazer diferente (confira todos os indicados e nossas apostas aqui). Se de um lado temos Beyoncé com 11 indicações pelos seus múltiplos clipes do “Lemonade”, ou Adele e seu clipe bilionário de “Hello” com sete indicações, do outro temos uma leva de clipes (até bem mais merecedores, cof) comendo poeira.

Então eis que nós do It Pop, defensores dos fracos e oprimidos, estamos cá para trazer nosso top esnobados do VMA 2016 e quais categorias eles poderiam ter sido indicados. Nós vamos expor a MTV e divulgar que vamos expor a MTV.

“No”, Meghan Trainor

Dona da formula do hit perfeito (segundo a própria), a hitmaker de “All About That Bass” nunca foi muito querida no VMA, tanto que NENHUM dos seus clipes chegou a receber uma mísera indicação – e olha que a moça não tem uma videografia descartável. O esquecido da vez foi “No”, o clipe que abriu a era “Thank You” e trouxe uma Meghan bem Britney cheia de empoderamento feminino, coreografia e muito carão. Não bastou para o júri viêmeístico.



Renderia indicações de: Melhor Vídeo Pop, Melhor Vídeo Feminino.

“Final Song”, MØ

A nova loira do pop agora é mainstream depois do estouro que foi “Lean On” em 2015, e trouxe no clipe de “Final Song” todo o seu gingado escandinavo para o meio do deserto, numa versão 2.0 do clipe de “XXX 88”, onde MØzão flutua possuída pelo ritmo em takes belíssimos e coreografias para mostrar que nem só de divas americanas vive o pop. Mais uma vez esnobada, mas o que é um VMA ruim ou dois pra 130 milhões de brasileiros que a amam? Então, meu amor, ninguém é mais poderoso que deus e MØzão.



Renderia indicações de: Melhor Vídeo Pop, Melhor Vídeo Feminino, Melhor Direção, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Fotografia.

“Kill V. Main”, Grimes

Outra que decidiu cair de cabeça no pop, Grimes repaginou sua sonoridade com o “Art Angels”, sem deixar de fazer clipes de encher os olhos. O melhor da nova era é “Kill V. Main”, onde Clairinha (pros íntimos) chama sua gangue punk posseira para tocar o terror pela cidade em planos que se alternam entre a câmera lenta e entupidos de Chroma-key, sem esquecer das roupas de grife (como o incrível anjo negro e brusinha da Versace). “Kill V. Main” é uma colorida ode à juventude desenfreada.



Renderia indicações de: Melhor Vídeo Eletrônico, Melhor Vídeo Feminino, Melhor Direção, Melhor Edição, Melhor Fotografia.

“I'm In Control”, AlunaGeorge feat. Popcaan

Se temos Beyoncé no topo das indicações e “Formation” em “Vídeo do Ano”, o duo AlunaGeorge fez seu próprio tratado de representatividade negra com o clipe de “I’m In Control” – tanto que George não aparece, apenas Aluna. Filmado de forma quase documental, o vídeo explora a vida de uma comunidade e evoca suas cores sem perder a vibe sonora do momento, o dancehall, trazendo o jamaicano Popcaan em versos incríveis. Um clipe com sabor humano belíssimo.



Renderia indicações de: Melhor Vídeo Eletrônico, Melhor Edição, Melhor Direção, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia.

“Out Of The Woods”, Taylor Swift

Mesmo com todos os bafafás ao redor do nome de Taylor Swift na atualidade, a gatinha consegue fazer uns clipes incríveis. Se no ano passado ela fez a limpa no VMA, levando quatro moonmen (incluindo “Vídeo do Ano” com Bad Blood), na edição de 2016 ela foi deixada de lado. Se fosse arrematar alguma indicação, o clipe de “Out Of The Woods” seria o candidato ideal. Com muitos efeitos especiais, a loira corre em seu universo assombrado na quarta colaboração seguida com o diretor Joseph Kahn, que sabe muito bem o que faz.



Renderia indicações de: Melhor Vídeo Feminino, Melhor Direção, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhores Efeitos Visuais.

“Worship”, Years & Years

Os caras do Years & Years são mestres em fazer os clipes mais estranhões possíveis, e “Worship” talvez seja o mais estranho deles. Num clipe elétrico, Olly flutua entre o lado humano, onde canta trechos da canção, e o animalesco, em movimentos bizarros dignos do clipe de “Chandelier”. Toda a natureza imposta pelo clipe gera sensações conflitantes no espectador, seja medo ou até sexualidade, orquestrados com brilhantismo pela direção de Matt Lambert. Quando notamos, estamos prendendo a respiração.



Renderia indicações de: Melhor Vídeo Eletrônico, Melhor Vídeo Masculino, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhores Direção.

“Make Me Like You”, Gwen Stefani

Gwen Stefani pode não ter sido atração do Grammy 2016, mas conseguiu roubar a cena no intervalo quando gravou o primeiro clipe da história ao vivo na tevê. Num conceito parecido com a performance de “Applause” no VMA 2013, Gwen passeia por vários cenários onde vai ganhando (e tirando) peças de roupas para se adequar a cena, tudo feito ininterruptamente, ajudada pela esperta edição que fez todo mundo acreditar que o tombo com patins era real. Despretensioso, mas super divertido.



Renderia indicações de: Melhor Vídeo Pop, Melhor Vídeo Feminino, Melhor Direção de Arte.

“Bitch Better Have My Money”, Rihanna

Numa premiação que não deu “Vídeo do Ano” para “Thriller”, ou que esqueceu no churrasco a estatueta de “Melhor Coreografia” de “Vogue”, cá estamos com mais um exemplar imperdoável do VMA, dessa vez tendo a audácia de nem ao menos indicar, ele mesmo, o clipe de “Bitch Better Have My Money”. Proibido para menores pelo conteúdo impróprio (nudez, assassinato, violência e linguagem inadequada), o polêmico clipe de Rihanna para o single que foi esquecido pelo “Anti” foi um verdadeiro tiro quando lançado, mostrando a saga ensandecida da barbadiana para conseguir o seu dinheiro de volta. Mesmo com toda a controvérsia, não conseguimos desgrudar os olhos de um dos clipes definitivos de 2015. MTV discorda.



Renderia indicações de: Vídeo do Ano, Melhor Vídeo Feminino, Melhor Direção, Melhor Edição, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia.

“Confident”, Demi Lovato

A destemida era de Demi Lovato ganhou o mega reforço de Robert Rodrigues na direção do clipe de “Confident”. O diretor, famoso pelos seus tresloucados filmes (franquia “Machete”, “Sin City”, “Um Drink no Inferno”), jogou toda sua veia filme-de-ação-picareta no clipe, onde temos Lovato lutando contra Michelle Rodriguez em cenas de ação coreografadas e sem a menor vergonha na cara. Com um visual carregado, o clipe é um divertido (e confiante) curta que se rende aos filmes de espião da maneira mais Robert Rodrigues de ser.



Renderia indicações de: Melhor Vídeo Pop, Melhor Vídeo Feminino, Melhor Fotografia.

“Til It Happens To You”, Lady Gaga

Se alguém tem uma das melhores videografias da atualidade, esse alguém é Lady Gaga. A dona de 13 VMAs, clipes bombásticos e ditadores de tendência (ela é proprietária do eleito Clipe da Década 2000-2009, “Bad Romance”), Gaga decidiu sair dos holofotes e emprestar sua voz para a dolorida “Til It Happens To You”, tema do documentário “The Hunting Ground”. Todo em preto e branco, o vídeo mostra garotas sendo estupradas e como suas vidas seguem depois disso. Pesado, assustador e socialmente urgente, o clipe simplista carrega força pela crueza e mensagem.



Renderia indicações de: Melhor Vídeo com Mensagem Social, Melhor Direção.

“Just Like Fire”, P!nk

Fugindo da preguiça que é fazer clipes de trilha sonora só com cenas do próprio filme (amém), P!nk volta à música com “Just Like Fire”, tema de “Alice Através do Espelho”, e, assim como o coloridíssimo filme, o vídeo acompanha a cantora pelo País das Maravilhas, enfrentando seu próprio eu ao seguir sua filhinha Willow, fazendo as vezes de Alice no clipe, que é pura magia. Com cenas mega elaboradas e cheias de efeitos, poderia ser o pontapé para a categoria “Melhor Clipe para Trilha Sonora”, ou algo do tipo.



Renderia indicações de: Melhor Vídeo Pop, Melhor Vídeo Feminino, Melhor Direção de Arte, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Fotografia.

“Close”, Nick Jonas feat. Tove Lo

Nosso Príncipe do Pop, Rei das Nossas Camas, Dono dos Nossos Corpos e tudo mais o que ele quiser, Nick Jonas, parecia aposta certa nesse VMA com o clipe de “Close”, parceria com a amadinha Tove Lo. Bem minimalista, o “Elastic Heart” do povão traz os cantores incapazes de se tocarem, sendo empurrados por uma força invisível. Bastante eficiente, o clipe incorpora o conceito da canção quando ambos se despem e se mostram vulneráveis, conseguindo finalmente estarem próximos. E é essa simplicidade que faz de “Close” ser tão bom. Mas não tão bom pra MTV, infelizmente.



Renderia indicações de: Melhor Vídeo Pop, Melhor Colaboração, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Fotografia.


...

E por meio dessa matéria também aqui estamos em nome dos clipes que, mesmo figurando na lista de indicados, foram jogados de lado com pouquíssimas indicações, como "M.I.L.F. $" da Fergie, "Pillowtalk" do Zayn, "Work From Home" das Fifth Harmony e "Cheap Thrills" da Sia. Nossos corações também estão com vocês.

VMA 2016: Beyoncé, Adele e Drake lideram as indicações, saiba quais são nossas apostas!

Começou a contagem regressiva, gente!


A premiação musical que hoje você mais respeita, MTV Video Music Awards, revelou no começo de tarde dessa terça-feira (26) a lista completa de indicados da sua próxima edição, que acontecerá no dia 28 de agosto, e, com algumas surpresas, os líderes de indicações foram Beyoncé, Adele e Drake.

Beyoncé coleciona 11 indicações no VMA desse ano, sendo esse o recorde de toda a sua carreira, e precisa ganhar apenas cinco deles para superar a Madonna na lista de artista mais premiado pelo astronauta da MTV. O reconhecimento da cantora veio por conta do disco “Lemonade”, que foi indicado por seu filme e clipes individuais, incluindo “Formation”, que concorre à Clipe do Ano.



O hype da Adele não acaba e, sendo a segunda mais indicada, a britânica concorre pelos clipes “Hello” e “Send My Love”. Ficamos meio putos porque, ainda que tenha grandes números e seja uma ótima artista, Délinha nunca fez um clipe FODA, né? Mas tá aí, marcando presença, porque a emissora não ignoraria a rainha do Reino Unido.

As aparições de Drake se dão por conta de “Hotline Bling”, que não chegou a tempo do VMA do ano passado, e também pega carona em “Work”, com a Rihanna. Talvez fosse mais indicado, se “One Dance” já tivesse ganhado o seu vídeo, mas não foi dessa vez.



Uma das surpresas é a aparição de “M.I.L.F. $”, da Fergie, que é um clipe INCRÍVEL, mas foi lançado fora da data de corte e, ainda assim, foi lembrado pela MTV, mas apenas em duas categorias técnicas. Outra surpresa já era esperada por nós: a indicação de “Famous”, do Kanye West, para Clipe do Ano – o rapper também aparece com o mesmo vídeo em Melhor Clipe Masculino.

Confira a lista completa com as nossas apostas e alguns comentários abaixo: 


Vídeo do Ano

“Hello” – Adele
“Formation” – Beyoncé
“Hotline Bling” – Drake
“Sorry” – Justin Bieber
“Famous” – Kanye West

Já pensou a loucura que seria se “Famous” ganhasse? Mas a MTV não quer o Kanye West com outro discurso de quinze minutos, é claro que não. Levando em consideração que “Hello” não tem nada demais e “Sorry” já começou a perder o hype, a disputa fica entre “Formation” e “Hotline Bling”. Queríamos Beyoncé, mas apostamos no Drake.

Melhor Vídeo Feminino

“Hello” – Adele
“Into You” – Ariana Grande
“Hold Up” – Beyoncé
“Work” – Rihanna ft Drake
“Cheap Thrills” – Sia

A justiça foi feita com “Into You”! Estávamos bastante preocupados em não ter a Ariana Grande lembrada pelo ótimo trabalho que vem fazendo com o disco “Dangerous Woman”. De todas, só não torcemos pra “Hello”, porque, hello, o que esse clipe tem demais, gente? Nossa aposta é “Work”.

Melhor Vídeo Masculino 

“Don’t” – Bryson Tiller
“This Is What You Came For” – Calvin Harris ft. Rihanna
“Hotline Bling” – Drake
“Famous” – Kanye West
“Can’t Feel My Face” – The Weeknd

Pode entrar, Drake!

Melhor Vídeo Pop

“Hello” – Adele
“Formation” – Beyoncé
“Hotline Bling” – Drake
“Sorry” – Justin Bieber
“Wild Things” – Alessia Cara
“Into You” – Ariana Grande

“Se não for pra ganhar Vídeo do Ano, eu nem vou”, disse Formation. A gente aposta em “Sorry”.

Melhor Vídeo Hip-Hop

“Watch Out” – 2 Chainz
“Don’t” – Bryson Tiller
“Angels” – Chance The Rapper
“Panda” – Desiigner
“Hotline Bling” – Drake

I KNOW WHEN THAT HOTLINE BLING 🎶


Melhor Colaboração

Beyoncé feat. Kendrick Lamar – “Freedom”
Fifth Harmony feat. Ty Dolla $ign – “Work From Home”
Ariana Grande feat. Lil Wayne – “Let Me Love You”
Calvin Harris feat. Rihanna – “This Is What You Came For”
Rihanna feat. Drake – “Work”

Todos sabem que a melhor colaboração daí é “Freedom”, da Beyoncé com o Kendrick Lamar, mas nossa aposta fica para “Work From Home” (!), porque artista com fãs adolescentes é aquela desgraça injusta de sempre.

Melhor Vídeo de Rock

All Time Low – “Missing You”
Coldplay – “Adventure of a Lifetime”
Fall Out Boy feat. Demi Lovato – “Irresistible”
twenty one pilots – “Heathens”
Panic! At The Disco – “Victorious”

Com o hype de “Suicide Squad”, esse VMA tem tudo pra ser de “Heathens”, do twenty one pilots.

Melhor Vídeo Eletrônico

Calvin Harris & Disciples – “How Deep Is Your Love”
99 Souls feat. Destiny’s Child & Brandy – “The Girl Is Mine”
Mike Posner – “I Took a Pill in Ibiza”
Afrojack – “SummerThing!”
The Chainsmokers feat. Daya – “Don’t Let Me Down”

DON'T LET ME DOWN, WHOOOA OH 🎶


Melhor Vídeo Longo

Florence + The Machine – “The Odyssey”
Beyoncé – “Lemonade”
Justin Bieber – “PURPOSE: The Movement”
Chris Brown – “Royalty”
Troye Sivan – “Blue Neighbourhood Trilogy”

Escolher entre Beyoncé e Florence + the Machine chega a ser um desrespeito com a nossa religião, mas levando em consideração que ela inventou os álbuns visuais (brinks), esse prêmio PRECISA ser de “Lemonade”.

Melhor Artista Novo

Bryson Tiller
Desiigner
Zara Larsson
Lukas Graham
DNCE

A gente aposta na Beyoncé.

Melhor Direção de Arte

Beyoncé – “Hold Up”
Fergie – “M.I.L.F. $”
Drake – “Hotline Bling”
David Bowie – “Blackstar”
Adele – “Hello”

É meio frustrante ver que “M.I.L.F. $” foi tão mal explorado nesse VMA, já que merecia algumas indicações mais importantes (nem Vídeo Feminino, MTV?), mas, pela chuva de referências e qualidade como um todo, apostamos em “Hold Up”, da Beyoncé.

Melhor Coreografia

Beyoncé – “Formation”
Missy Elliott feat. Pharrell – “WTF (Where They From)”
Beyoncé – “Sorry”
FKA twigs – “M3LL155X”
Florence + The Machine – “Delilah”
#JUSTICEFORSENDMYLOVE

Imagina que louco se a Beyoncé ganhar por um clipe e o Kanye preferir o outro?

Melhor Direção

Beyoncé – “Formation”
Coldplay – “Up&Up”
Adele – “Hello”
David Bowie – “Lazarus”
Tame Impala – “The Less I Know The Better”

Eles não deixariam Adele sair de mãos vazias.

Melhor Fotografia

Beyoncé – “Formation”
Adele – “Hello”
David Bowie – “Lazarus”
Alesso – “I Wanna Know”
Ariana Grande – “Into You”

Beyoncé.

Melhor Edição

Beyoncé – “Formation”
Adele – “Hello”
Fergie – “M.I.L.F. $”
David Bowie – “Lazarus”
Ariana Grande – “Into You”

Beck. (Calma, Kanye, brincadeira!)


Melhores Efeitos Visuais

Coldplay – “Up&Up”
FKA twigs – “M3LL155X”
Adele – “Send My Love (To Your New Lover)”
The Weeknd – “Can’t Feel My Face”
Zayn – “PILLOWTALK”

Você já pensou no quão difícil é dançar e pegar fogo? Que The Weeknd leve pelo menos um VMA pelo hype passado. Apostamos em “Can’t Feel My Face”.

***



TAQUEPARIU, hein! Ainda não sabemos quais serão as performances e o apresentador desse VMA, mas algumas das especulações incluem Katy Perry, Britney Spears, Rihanna e Lady Gaga, o que significa que, se metade desses rumores se concluírem, essa será uma das melhores edições da premiação desde 2013 (obrigado, Miley).

E vale lembrar que, pelas próximas semanas, ainda deverá ser anunciado o artista homenageado na categoria “Michael Jackson de Artista Vanguarda”. Nossas apostas vão para Katy Perry, Jennifer Lopez e Taylor Swift.

Quem será a grande vencedora da noite e por que será a Beyoncé?

Exclusivo: Nikki libera prévia do seu novo single, “Sou Pop”, e mantém nossas expectativas

Nikki está de volta e, cinco meses após a estreia de “Eu Faço Assim”, prepara o lançamento da inédita “Sou Pop”, mais uma vez produzida pelo brasileiro Ruxell.


O novo single da Nikki está prestes a ser lançado e, após ser adiado para não bater de frente com a estreia de “Sim ou Não”, da Anitta com o rapper Maluma, ficou agendado para o dia 5 de agosto. 

A música é a terceira do seu novo trabalho, sucedendo “Eu Faço Assim” e o buzz-single “Paz”, e segue trilhando um caminho cada vez mais radiofônico, numa proposta que ela tem apostado bastante desde a sua participação no The Voice Brasil.



“Sou Pop” será daquelas músicas que são oito ou oitenta. Ainda que não se distancie muito do que a cantora apresentou em “Eu Faço Assim”, se mostra mais ousada, liricamente falando, e pode pecar justamente pela não obviedade de sua letra, que parece pesar demais sob a produção mais descontraída de Ruxell.

“Sou santa, sou liberal. Sou jazz, sou bossa, sou carnaval”, ela canta em parte do seu refrão.


Um ponto a favor de Nikki é a vontade de não se repetir. A baladinha “Paz” foi um passo arriscado, após o dançante primeiro single, e, de volta às pistas, a construção mais elaborada faz de “Sou Pop” uma progressão natural ao início desse trabalho, mantendo nossas expectativas quanto ao que nos aguarda nesse material completo. 

Faltando pouco mais de uma semana para a sua estreia, a cantora liberou uma prévia da sua música nova com exclusividade para a gente e você pode conferi-la abaixo:

Um vídeo publicado por It Pop! (@instadoit) em

Save the date: 5 de agosto. #SouPop

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