Mostrando postagens com marcador entrevista. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador entrevista. Mostrar todas as postagens

Aposta da Warner, Lettícia amaria cantar com Tiago Iorc e comemora sucesso de “Lance Proibido”

Quando você é uma artista no começo da sua carreira, as entrevistas são uma importante maneira de contribuir para a construção da sua imagem, indo além do que os versos da sua música permitem e, desta forma, mostrando a personalidade que, por suas respostas, o público decidirá se se identifica ou não.

No momento em que aceitamos entrevistar um artista, também temos nossos objetivos, sendo algum deles conhecer um pouco mais o artista, tirando-o da sua zona de conforto, apresentá-lo aos leitores, numa forma de abrir o nosso espaço para esses novos nomes, bem como agregar ao nosso próprio trabalho, sendo essas entrevistas experiências que também nos ensinam a lidar com os diferentes tipos de personalidade que ganham espaço na mídia.

Uma das gravadoras que melhor têm revelado novos nomes para o pop nacional é a Warner e, depois de artistas como Anitta e Ludmilla, um dos novos lançamentos do selo é a cantora adolescente Lettícia.



Com apenas 15 anos, Lettícia estreou nesse ano o clipe da sua nova música de trabalho, “Lance Proibido”, e emplacou a canção dentro da trilha sonora do filme “É Fada”, bastante comentado pela estreia da Youtuber Kéfera nas telonas, e pouco tempo após esse lançamento, que chegou com exclusividade no It Pop, batemos um papo com a moça, que você pode conferir abaixo.

Nós abrimos o bate-papo falando sobre a estreia de “Lance Proibido”, que teve mais de vinte mil visualizações no seu dia de estreia, e a cantora se mostrou animada com a recepção: “Eu fiquei muito feliz com esse retorno. É um momento marcante pra minha vida, um amadurecimento tanto pessoal, quanto pra minha música, então os números foram ótimos, estou muito feliz”.

Ter um dos seus primeiros lançamentos numa produção cinematográfica é grandioso para qualquer um e, sobre isso, Lettícia também teve muito o que comemorar: “Fui na pré-estreia [de ‘É Fada’], aqui em São Paulo, e foi muito legal me ouvir nas telonas. Está sendo incrível pra mim”.

O pop nacional tem crescido e, com isso, a exigência do público também está cada vez maior, mas isso não parece um problema para a cantora. “Trabalho muito pra isso, estudo muito, busco referências, então estou me preparando muito para isso e acho que o público está se identificando com a minha música, o que é muito legal pra mim”.

Apesar das preparações e dessa identificação, Lettícia ainda não assina a composição de suas músicas: “todas minhas músicas lançadas até hoje foram compostas por Mãozinha, Umberto Tavares e Jeferson Junior, que são meus anjinhos musicais”, disse a cantora. “Eles sempre me ajudam e a gente aborda temas que são experiências minhas, coisas que eu gosto”.

Atualmente trabalhando em seu primeiro EP, a cantora se mantém focada na divulgação do novo single, e quando questionada quanto aos riscos de se apegar apenas ao público adolescente, enxerga o potencial de “Lance Proibido” conquistar fãs mais velhos. “O pessoal que está se identificando com a minha música é mais novo, tem a minha idade, mas os mais velhos [estão se identificando] também”.

E, apesar da influência de artistas como Anitta, Rihanna e Ariana Grande, ela não pretende adotar um discurso de empoderamento ou feminismo em seus trabalhos: “Esse assunto é muito polêmico. Enfim, eu não me considero feminista, mas também não me considero uma pessoa não feminista, tanto que nem entro nesse assunto”, explicou. “Respeito a opinião de todos e acho que as pessoas têm o direito de se defender, o direito de concordar ou não, e é isso aí”.

Ainda sobre suas influências, Lettícia não parece ter uma linha bem traçada. “As influências são as que a gente tem sempre, né? Britney, Rihanna, todos esses nomes internacionais”, começou, explicando que a mudança de sonoridade do seu novo single partiu de uma ideia dos seus produtores: “Eles quiseram criar uma coisa diferente, que pudessem notar esse amadurecimento, tanto pessoal quanto na música, e acho que ‘Lance Proibido’ foi criada a partir dessa junção de informações do que aconteceu na minha vida”.

No começo de sua carreira, a menina pensa alto e amaria fazer uma parceria com suas parceiras de gravadora, Anitta e Ludmilla, além do cantor Tiago Iorc: “Divo master!”, brincou.



Por fim, pedimos pra que ela deixasse um recado aos que estavam conhecendo seu trabalho a partir dessa entrevista:
“O que eu poderia dizer ao público é que esse trabalho foi feito com muito carinho, com muita dedicação, e é uma coisa muito importante pra mim, uma experiência muito nova, que estou amando. Eu convido vocês a assistirem ao meu novo clipe, aposto que vocês vão se identificar e curtir muito. É uma experiência que, se você não passou, ainda vai passar, e é isso aí.”

Entrevistamos a Allie X: “Todas as cantoras deveriam se inspirar em Lady Gaga”

Allie X vem se apresentar no Brasil no próximo mês e para dar um gostinho, batemos um papo bem legal com ela! A cantora, nascida no Canadá, é destaque no pop underground e já possui uma legião de fãs, principalmente nas terras tupiniquins. Em uma conversa no Skype, Allie demonstrou ser uma pessoa bastante carismática, divertida e atenciosa, além de contar várias novidades e compartilhar um tanto de experiências fantásticas que ela já viveu em tão pouco tempo de carreira. Se você é fã de música pop, se curve à X, porque ela vai te cativar com seu som super catchy.




It Pop: Oi Allie, meu nome é Vitor, sou do It Pop, um site brasileiro e sou a pessoa que vai te entrevistar hoje. Estou um pouco nervoso, porque eu sou muito fã do seu trabalho e fico muito feliz por estar falando com você!
Allie X: Ei, não fique nervoso! Eu que agradeço por gostar do que eu faço.

It Pop: Como você está?
Allie X: Eu estou bem! Tive uma ótima noite de sono e estou tomando chá agora. E você, está bem?

It Pop: Como eu disse, um pouco nervoso, mas bem. Obrigado por perguntar! Você está pronta?
Allie X: É claro.

It Pop: Vamos começar com sua vinda ao Brasil... Está muito perto! Você sabe que tem muitos fãs brasileiros. Como foi essa aproximação?
Allie X: Eu tenho um brasileiro na minha equipe, ele se chama Jungle George, ele já escreveu músicas comigo, fez algumas fotos e vídeos, e eu acho que isso me fez conhecer um pouco da cultura do Brasil, um pouco de português também... Eu achei bem aleatório ter um público tão grande aí, mas foi algo bem orgânico e natural. Fico muito agradecida pelo carinho que recebo e espero que essa conexão cresça ainda mais.


It Pop: Quais as suas coisas preferidas no Brasil? Palavras, comidas, lugares...
Allie X: Eu já estive no Brasil uma vez, em São Paulo, e eu fiquei encantada pela comida. Era uma delícia! Eu amo comer peixe, vegetais... Eu experimentei comidas maravilhosas lá, e eu amei o espírito da cidade. Tinha um ambiente agradável, artisticamente falando; amei ver grafite em toda parte e como a cidade parecia selvagem. 

It Pop: Você planeja apresentar alguma música nova nos shows por aqui?
Allie X: Eu ainda não decidi o set exatamente, mas eu espero colocar algo que ainda não toquei ao vivo.

It Pop: E como você se prepara para os shows? Você tem algum ritual?
Allie X: Na verdade, eu canto melhor se eu não aquecer minha voz, porque eu tenho um tipo de voz que, tipo, se eu aquecer, ela fica muito fina, muito aguda, então é melhor quando minha voz está um pouco cansada, porque ela soa melhor. E, eu não sei, eu tento ficar em algum lugar com espaço livre, porque fico um pouco nervosa antes dos shows, então eu tento transformar isso em animação. Eu também tento aparentar o melhor de mim, porque isso é importante para mim e para meus fãs... E comer algo leve!

It Pop: Eu sei que você assiste muitas séries e que você espera terminar o novo disco bem rápido para colocá-las em dia. Quais são as que você mais gosta e como você administra o seu tempo entre diversão e trabalho?
Allie X: Eu amo "RuPaul's Drag Race"! Eu amo "Black Mirror", estou assistindo na Netflix... É muito louco, mas bem relevante. Eu amo alguns sitcoms dos anos 90, tipo "Frasier", "Seinfeld", "Friends". Eu gosto muito de "Homeland", "Luther"... Como você pode perceber, eu assisto Netflix demais! Eu não me socializo muito. Eu passo o meu dia inteiro trabalhando e então eu vou assistir alguma série, dormir, isso é o normal pra mim. É meio entediante...

It Pop: E você participou de "All Stars 2", dando voz à Katya. Como foi isso? Você chegou a encontrá-la?
Allie X: Foi muito divertido... e aleatório. Meus amigos fizeram a música para aquele episódio e eles me chamaram para ser a Princesa Diana. Foi bastante legal; eu não a encontrei, mas Michelle Visage estava lá no dia.



It Pop: Aproveitando que estamos no assunto, você tem uma drag queen preferida?
Allie X: Violet Chachki, é claro! 

It Pop: Sim, e vamos falar dela agora, porque eu quero saber sobre o vídeo de "All The Rage", que eu amo! Como foi trabalhar com a Violet?
Allie X: A Violet se destacou para mim como alguém perfeita para o vídeo, porque eu queria alguém para demonstrar uma outra parte do meu ego. A aparência e o estilo dela são muito parecidos comigo. E então, eu entrei em contato com ela e ela gostou da ideia. Eu não sei, nós somos fãs uma da outra e esperamos fazer mais coisas juntas.



It Pop: E se você pudesse escolher qualquer pessoa, viva ou morta, quem você escolheria para gravar uma música?
Allie X: Talvez Nina Hagen, você sabe quem é ela? Eu adoraria trabalhar com Nina Hagen.

It Pop: E você planeja gravar algum dueto?
Allie X: Possivelmente...

It Pop: Ok, eu senti algo sobre o "Collxtion II"...
Allie X: (risos).

It Pop: Você pode me dizer quando ele vai sair?
Allie X: Eu também não posso te dizer isso...

It Pop: Então me conte como foi trabalhar com o Troye Sivan. Foi uma experiência legal?
Allie X: Foi uma experiência muito boa e eu não estou dizendo isso só porque é uma entrevista. Foi uma boa convivência, sabe? Como quando você sai com seus amigos... Todos os nossos encontros foram assim. Eu já trabalhei com um bocado de artistas em Los Angeles, como compositora, e é muito frustrante quando o artista não sabe o que ele quer. Eu sinto como se eu não tivesse nada para oferecer. Como quando me chamam para dar uma identidade ao artista, tipo "ah, ela é cool, então isso vai passar para o artista". Mas com o Troye, ele sabia o que ele queria, ele nos direcionou, nós conversávamos sobre coisas que estavam acontecendo nessa vida e como nos identificávamos. Outra coisa é que nós nunca tentamos escolher um single ou criar um hit, necessariamente. Nós apenas estávamos curtindo, e acho que isso pode ser percebido no álbum.

It Pop: E vocês ainda conversam?
Allie X: Sim, a gente se encontra quando ele está aqui. Nós não estamos constantemente em contato, mas acho que nos falamos todo mês.

It Pop: Essa próxima pergunta é meio aleatória...
Allie X: Eu amo perguntas aleatórias!

It Pop: Eu, particularmente, amo a letra de "Sanctuary" e sempre quis saber a história por trás da música, porque eu acredito que seja algo sobre amizade verdadeira.
Allie X: Sim, sim, é isso. Começou numa sessão com um produtor, o nome dele é Jonas Jeberg, ele é da Dinamarca, mas mora aqui. E nós criamos a melodia do refrão, mas não havia letra. Nós dois sabíamos que aquilo estava interessante, então na outra sessão eu levei meu amigo Brett, que estava comigo na equipe do Troye, e ele apareceu com o conceito de "Sanctuary". Aí começamos a explorar o que aquilo significava e eu mentalizei algo como um grupo de pessoas, uma cidade que está contra você e você não se sente mais bem-vindo ali. É isso que eu digo nos versos "if they come with torches" (se eles vierem com tochas), perseguindo você com fogo, você corre para esse lugar seguro onde eles não podem entrar, que pode ser um amigo, sua família, seu amor ou até você mesmo! É sobre criar esse lugar onde você se sente acolhido, amado e pode ser você mesmo. E eu acho que isso é algo que eu quero passar para meus fãs, o conceito de X, você pode ser quem você quer e você pode criar um lugar seguro para você. Não importa se uma cidade inteira não te entende ou não acredita em você, nós todos só temos essa única vida, e com todo esse caos que acontece ao nosso redor, por que não viver de um jeito verdadeiro e que te traz coisas boas? Independente se quem você seja.



It Pop: Eu te disse minha música preferida. Qual é a sua?
Allie X: Isso muda... Atualmente eu estou muito orgulhosa de Bitch e animada com algumas músicas novas para o "Collxtion II" que ninguém sabe.

It Pop: Uma coisa que eu gostaria de saber, mas não só eu, como uma boa parte dos seus fãs. O que você fala no final de Bitch? Existem algumas possibilidades pela internet, mas eu não acho que elas estão certas...
Allie X: Aaaaah, a resposta é o que você ouve! O que estão dizendo por aí?



It Pop: No Genius está escrito "Let me know, tell me to go... through the crowd, only forsure, nobody’s sat at me and stared, oh well, oh well".
Allie X: A parte do "oh well, oh well" está certa!

It Pop: Uma das suas particularidades é a maneira como você trabalha com o visual, que é bem diferente de tudo que já vimos, como no vídeo de "Catch". Quais são suas inspirações quando você está pensando num videoclipe?
Allie X: O que eu gosto, pessoalmente, são imagens que são perturbadoras e bonitas ao mesmo tempo. Eu gosto de imagens fantasiosas, que não parecem reais, mas é uma fantasia dentro de uma realidade, se isso faz sentido. Eu não estou falando de algo como ficção-científica ou "Star Wars". É como pegar o que você vê no seu dia-a-dia e enxergar de um jeito fantástico e distorcido, como se você estivesse olhando para um mundo dentro de um mundo. Eu gosto de justaposição, gosto de quando algo está limpo e sujo ao mesmo tempo, inocente e sexual... Eu não sei, isso faz sentido para você? Essa é a minha inspiração visual.



It Pop: Ainda falando de visual, você usa muitos gifs. De onde veio isso?
Allie X: Logo após eu mudar para L.A. eu comecei a experimentar gifs. Sempre fui fascinada por gifs, o jeito como você pode criar movimento e o intervalo entre o final e o início de um gif. Eles são mais fáceis de fazer do que videoclipes, então se tornou parte do projeto.

It Pop: Você, assim como a Sia, tinha ou ainda tem uma vontade de preservar sua identidade. Como você lida com o público e o privado?
Allie X: Com o decorrer do tempo, eu passei a me sentir mais confortável para revelar meus olhos e minha identidade para meus fãs. O desejo de esconder minha identidade tem muito a ver com o conceito de X, existe um sentido de anonimato que aparece quando você se torna X, e eu gosto de manter o pessoal para mim e mostrar o que eu sinto confortável em mostrar para o público, o que é muito artístico.

It Pop: Você disse um pouco sobre X. Como você define X?
Allie X: X é a possibilidade de tudo. Quer dizer, se você voltar milhares de anos no tempo, os X sempre estiveram presentes e foram símbolos para religião, ciência, matemática... No meu caso, eu trabalho com a ideia de que você pode se tornar quem você quer ser ao se tornar um X. Isso te dá a liberdade de apagar seu passado e criar um novo futuro. Te dá a liberdade de ser anônimo.

It Pop: Você gostaria de se tornar uma artista muito famosa?
Allie X: Eu acho que alguém que se torna muito famoso perde privacidade e começa a se sentir saturado de algum jeito. Mas por outro lado, você pode compartilhar algo que você criou com o mundo e você tem o poder de mudar o mundo para o bem. Pessoalmente, eu quero levar o meu projeto o mais longe que eu puder, sem ter que sacrificar minha integridade. Se eu me tornar muito famosa, eu acho que teria que escrever músicas de outro jeito ou ser outra pessoa, e eu não quero isso. Mas a minha meta não é continuar underground pra sempre.




It Pop: Tenho certeza que alguém já te disse isso, mas você se parece demais com a Lady Gaga!
Allie X: Eu me pareço muito com a Lady Gaga?

It Pop: Sim! Você já se inspirou nela?
Allie X: Sim, eu sou uma fã da Gaga e me inspiro nela, com certeza. Eu acho que todas as artistas femininas deveriam ser inspiradas por ela. Ela abriu um caminho e sempre trabalha com muita integridade. Eu acho que existe muita diferença entre a gente, mas eu tenho muito respeito por ela.

It Pop: E você ouviu o último álbum dela, o "Joanne"?
Allie X: Eu ouvi algumas músicas, mas não o álbum todo.

It Pop: Million Reasons ou A-YO?
Allie X: A-YO!

It Pop: Qual estilo musical você mais ouve? 
Allie X: Recentemente, eu venho ouvindo muita música eletrônica. Eu gosto de ouvir coisas que eu nunca ouvi antes, então eu estou basicamente vivendo na playlist de Discover do Spotify, mas de vez em quando eu gosto de ouvir coisas familiares, rock, pop dos anos 90... Eu não sou muito fã de um estilo musical apenas.

It Pop: Você tem um álbum favorito este ano?
Allie X: Eu não consigo pensar no meu preferido agora, mas o que veio com essa pergunta foi o "The Altar", da Banks. Eu venho ouvindo muito ultimamente. É muito bom!

It Pop: Uma última pergunta. Para as pessoas que não te conhecem, o que você diria para levá-las ao seu mundo? Como você apresentaria Allie X para as pessoas que não conhecem Allie X?
Allie X: Eu diria que eu escrevo músicas pop que vêm de um cérebro estranho e interessante. 

It Pop: É isso, acabamos. Obrigado pelo seu tempo e pelo carinho!
Allie X: Eu que agradeço pela profunda entrevista e espero te ver no show.

***

Enquanto Allie não dá uma data para o lançamento do seu segundo álbum, continuamos ouvindo repetidamente o "Collxtion I", que você confere no player abaixo. A artista se apresenta no dia 9 de dezembro, em São Paulo. Clique aqui para mais detalhes.

JoJo nos fala sobre vir ao Brasil em 2017, sua amizade com Alessia Cara, CD da Solange e mais

Dez anos separam o último disco de Jojo do seu novo trabalho, “Mad Love.”, e passada uma conturbada relação com sua antiga gravadora, a cantora chega disposta a reconquistar o espaço que possuía com o hit “Too Little Too Late”, buscando ainda encontrar novos fãs, com parcerias que vão do rapper Wiz Khalifa, dono de um dos maiores hits do ano passado, à revelação desse ano e sua amiga, Alessia Cara.



“Mad Love.”
foi inicialmente promovido pelo single “Fuck Apologies.” e, para a surpresa dos próprios fãs da cantora, estreou entre os mais vendidos dos EUA, mas depois de tanto tempo em espera, o caminho a ser percorrido por Jojo ainda é longo e, graças a sua gravadora no Brasil, Warner Music, tivemos a oportunidade de ter uma conversa com a moça sobre tudo isso e mais um pouco.


Confira a entrevista completa abaixo:

It Pop: Oi, Jojo! Eu sou o Gui, do site brasileiro It Pop, e primeiramente queria te agradecer pela oportunidade e confessar que estou muito nervoso, porque sou um grande fã do seu trabalho e é uma honra poder conversar com você.
JoJo: Oh, muito obrigado, querido! É um prazer conhecê-lo!

It Pop: Vamos lá? Você passou um bom tempo longe dos holofotes, mas agora está de volta às paradas com “Mad Love”. Pode falar um pouco sobre como está se sentindo com esse retorno?
JoJo: Eu diria que estou aliviada. Ver esse projeto sendo lançado agora faz eu me sentir como se estivesse fora de mim, e agora o disco está aí, para os meus fãs. Depois de toda a demora, me sinto aliviada, e é maravilhoso porque, como você disse, se passou muito tempo antes desse terceiro álbum e muitas coisas aconteceram. O que eu mais tenho sentido é alivio e gratidão.

It Pop: A gente percebeu que o CD “Mad Love.” traz pontos finais no fim de todos os títulos, você tem alguma explicação pra isso?
JoJo: É interessante. Eu tenho uma tatuagem na minha mão, que diz ‘truth.’, com um ponto final após a palavra. E, pra mim, é como se isso desse força à definição da palavra. Acredito que pontuá-las desse jeito as tornam mais significativas, pois meio que conclui a sua definição.

It Pop: “Vibe.” é uma música que tem chamado a atenção dos fãs e, muito provavelmente, será uma aposta da gravadora para single, mas nós precisamos pedir pra que você lance “I Can Only.” nas rádios em algum momento. Você já tem ideia sobre qual faixa sucederá “Fuck Apologies”?
JoJo: Não, nós estamos tentando focar na divulgação de “Apologies” por enquanto. “Vibe.” é uma música dançante e eu a amo, mas não diria que é a direção que eu quero tomar no meu próximo single. “I Can Only.” é muito boa também; tenho minhas possibilidades e sei a direção que quero seguir, mas acho que devemos continuar promovendo “Apologies”.

It Pop: Alessia Cara, Wiz Khalifa e Remy Ma colaboraram no “Mad Love.”, como foi trabalhar com eles? 
JoJo: Eu fiz poucas colaborações na minha carreira, então essas parcerias experimentais é algo que, definitivamente, eu quero fazer mais vezes. Alessia é uma pessoa que se tornou uma grande amiga e, sem dúvidas, eu a amo. Ela tem mostrado algo único ao mundo e é tão lindo, poderoso e importante. Eu acredito que isso [a parceria] começou quando a conheci, no backstage de um show, tivemos um tempo juntas e ela contou que cresceu ouvindo minhas músicas e era uma grande fã. Quando ela estava na cidade, eu havia voltado aos estúdios, fazendo esse álbum, e mostrei essa canção que ela realmente adorou. 



It Pop: Nós perguntamos aos nossos leitores, quanto aos artistas que eles gostariam de te ver trabalhando, e eles mencionaram Demi Lovato, Kesha e Azealia Banks. Podemos considerar a possibilidade?
JoJo: Oh, claro! Com certeza! Eu estou super aberta. Por que não? Demi é uma cantora incrível. E as outras também são ótimas, por que não?

It Pop: No Brasil, também temos uma cantora pop bem famosa, chamada Anitta, já ouviu falar?
JoJo: Quem? [Repetimos o nome] Hum, não, acho que não...
It Pop: Ela é da mesma gravadora que você no Brasil e achamos que a sonoridade dela combina bastante com esse seu novo trabalho.

It Pop: Algo que nos perguntaram bastante: você tem planos de se apresentar no Brasil com seu novo álbum? Nós amaríamos que sim!
JoJo: Sim! Eu estive no Brasil há algum tempo e foi um momento incrível, então eu realmente quero muito voltar! Eu espero que isso aconteça em 2017, mas quero, sim, voltar ao Brasil, e aproveitar mais tempo na América do Sul. Não tenho aqui uma data para te dizer agora, mas espero que isso aconteça o quanto antes.

It Pop: Sua sonoridade mudou bastante de “Too Little Too Late” para o que conferimos hoje com “Mad Love.”. Quais foram as principais inspirações para esse trabalho?
JoJo: Minhas maiores influências têm sido as coisas que tenho vivido. Eu tive alguns namorados ao longo dos últimos anos e, definitivamente, isso influenciou minhas composições. Meu pai faleceu e isso também me deu muito o que escrever. Mudanças na vida significam mudanças no álbum, então, quando eu voltei aos estúdios, no começo desse ano, tinha uma série de refrãos e letras que eu gostaria que refletissem sobre esse tempo.



Eu e meus produtores nos sentamos e falamos coisas como “sobre o que cantaremos hoje?”, então busquei uma forma da minha música representar o que eu sou hoje, sem tentar colocar pra fora nenhum personagem. Musicalmente, eu diria que minhas influências são também meus maiores ídolos, como Aretha Franklin, Etta James, Janet Jackson, Aaliyah, são artistas que se destacam além de sua música e me inspiram sempre que estou trabalhando em novas canções.

It Pop: E você tem alguma música favorita nesse disco?
JoJo: Eu realmente amo “Edibles.”. Essa música tem um fator que é especial pra mim, ela é maravilhosa, e, realmente, minha música favorita para cantar ao vivo, tanto por conta de sua letra quanto a mensagem que carrega. Minha favorita é “Edibles.”.

It Pop: Qual seu álbum favorito desse ano, com exceção do seu próprio?
JoJo: Meu disco favorito do ano? Hum... Deixa eu pensar... “A Seat At The Table”, da Solange!



It Pop:
Ele é realmente incrível. Por fim, gostaria que nos falasse sobre o quanto mudou da jovem Jojo para a mulher que você se tornou e o que podemos esperar do seu trabalho daqui pra frente?
JoJo: Eu acho que passei por uma evolução natural, como qualquer pessoa dos 13 aos 25, mas só agora caiu a ficha de que sou uma mulher, diferente da adolescente de ontem, e que as coisas mudaram bastante. Talvez a maior mudança tenha sido aprender a ser realmente grata por ser uma vitoriosa todos os dias e eu também acho que minhas músicas precisam compartilhar essas experiências, de uma forma que posso levá-las para outras pessoas que também precisem ouvir isso.

It Pop: É isso aí! Mais uma vez, muitíssimo obrigado, Jojo, e esperamos te ver no Brasil o quanto antes!
JoJo: Obrigado, eu quero muito voltar! Precisamos nos ver por aí!

***

Gente, ela disse que a gente precisa se ver, seria meu sonho? Mas vamos manter  a calma e seguir o protocolo: o disco “Mad Love.” está na íntegra pelo Spotify, incluindo a parceria com Alessia Cara, “I Can Only.”, e o single carro-chefe com Wiz Khalifa, “Fuck Apologies.”. 

Ouçam como se não houvesse amanhã, porque trabalho bom precisa ser divulgado e enaltecido:

A gente bateu um papo com a cantora Kiiara: “Eu não vejo TV, sou meio estranha”

Kiiara é uma das maiores revelações desse ano. A americana, que na verdade se chama Kiara Saunders, tem apenas 21 anos e vem, timidamente, conquistando seu espaço nos charts. Seu primeiro EP, "low kii savage", nos traz uma sonoridade pop-alternativa diferente do que estamos acostumados a ver, que brinca com o trap, r&b e até com o rap, e nos mostra o quanto a menina pode ser versátil. 

Em uma época onde a música pop está dominada por uma onda "tropical house", Kiiara tem conseguido ótimos resultados apostando em seu estilo e sonoridade marcantes. Com seu jeitinho estranho, como ela mesma gosta de se descrever, a garota chegou ao #13 da Billboard Hot 100 e entrou para o top 10 da Pop Songs Charts com "Gold", single do seu EP, mostrando que veio para ficar. E agora, com seu álbum de estréia chegando, podemos esperar coisas grandes da cantora.



Foi nesse período de "ascensão à fama" que tivemos a oportunidade de conversar com Kiiara sobre como ela está se adaptando a esse sucesso repentino, quem são suas inspirações e, claro, o que podemos esperar do seu primeiro disco que chega logo no comecinho do ano que vem. Ao conversarmos com a cantora tivemos a impressão de que ela é exatamente o que passa em suas canções - sua sonoridade diferente e por vezes "estranha" reflete sua personalidade bem tímida e reservada. Foi fácil nos vermos na Kiiara, afinal, com apenas 21 anos e todos começando a conhecer sua música e seu nome, tudo parece ser "too much"

Para começar, “Gold” é um sucesso! Como você vê as mudanças que sua carreira sofreu desde que essa música foi lançada?
Kiiara: Eu lancei “Gold” há um ano no SoundCloud. Desde então, eu percebi que as pessoas estavam ouvindo e comecei a me sentir próxima delas, então, tem sido bem legal.

Você, Charli XCX, Lorde e Carly Rae Jepsen são o futuro da música pop, porque vocês experimentam novos sons que nós não costumamos ouvir nos rádios. Você acha que tem um “som” diferente? Você se vê ditando a próxima tendência na música pop?
Kiiara: Eu não sei o que dizer. Eu não penso muito nisso quando eu estou com meus produtores trabalhando e criando algo. Quero dizer, a gente só faz o que pode, e eu não sei, eu não sinto que essa é a nossa intenção.  

Quais são suas maiores influências musicais?
Kiiara: Eminem, Linkin Park, Rihanna, Yelawolf, Kendrick Lamar...

“Gold” tem feito bastante sucesso no Brasil! As pessoas estão ouvindo a música no Spotify, vendo seu clipe na MTV Brasil todos os dias... Você pensa em vir para o Brasil?
Kiiara: Sim! E eu espero que seja logo. Eu não tenho certeza se quando a minha agenda começar eu poderei ir aí. Mas seria muito divertido!

Falando em MTV, ontem nós tivemos o VMA [a entrevista aconteceu no dia 29 de agosto]. Você assistiu? Estava torcendo para alguém?
Kiiara: Ah, eu vi o VMA! Eu não deixo muito o som da TV ligado, mas deixei. Toda vez que eu o ligo tenho a sensação de que tem muita coisa acontecendo. Eu não vejo TV, sou meio estranha.

O EP “low kii savage” tem 6 músicas e elas são muito diferentes, não tem nada em comum. É possível saber o caminho que você vai tomar com seu primeiro álbum? Na verdade, você pode dizer alguma coisa pra gente sobre o seu primeiro álbum?
Kiiara: O novo álbum vai sair em Janeiro e... eu não quero revelar muita coisa!

Sobre o EP: “low kii” vai ganhar um novo single?
Kiiara: Bem, eu não tenho certeza, mas "low kii"... bem, não tenho certeza.

Última pergunta: você já passou por uma situação onde teve que desistir de algo ou alguém que você amava porque era a coisa certa a se fazer?
Kiiara: Sim, eu não estou vendo muito a minha família. Tem sido difícil. 

***

Ainda não sabemos como o álbum de estréia da Kiiara vai se chamar, mas, como ela mesma revelou, chega logo logo em Janeiro do ano que vem. Enquanto isso, escute o "low kii savage", primeiro e ótimo EP da garota, para já se viciar e ficar na expectativa para seu primeiro disco.



Aproveitamos o espaço para agradecer a Warner Music Brasil pela parceria e colaboração para que essa entrevista acontecesse e também a Kiiara que, mesmo tímida, foi super atenciosa e gente como a gente. 

Catfish Brasil estreia nesta quarta, na MTV, e a gente bateu um papo com seus apresentadores

Mais vale um crush na mão do que um fake nos enganando, né? E quem se passa por outras pessoas pela internet pode começar a ficar esperto, porque estreia nesta quarta-feira (31) o Catfish Brasil, na MTV, e nunca se sabe quando você será a pessoa desmascarada, né?

No formato americano, “Catfish” é uma série comandada por Max e Nev, uma dupla de stalkers formados, que buscam por histórias inusitadas de amores pela internet e vão atrás das pessoas por trás dos monitores, no intuito de saberem se eles realmente são quem dizem ser.


No Brasil, o programa será comandado por Ciro Sales e Ricardo Gadelha e, por seu primeiro episódio, qual assistimos com exclusividade, podemos garantir que o formato seguiu bem fiel ao original. Em tempo, batemos um papo com os apresentadores nesta segunda (29) e conversamos bastante sobre essa estreia do Catfish Brasil, suas expectativas e mais um pouco.

It Pop (Gui Tintel): Eu assisti agora há pouco ao primeiro episódio do “Catfish Brasil”, tivemos acesso à estreia. 

Ciro: Aaaaah! (Risos) Você também já assistiu? Não dá spoiler pra gente, porque não vimos ainda, hein!

It Pop: Não, pode deixar. Não vamos.

Sou muito fã da versão original de “Catfish”, acompanhei e pirava com várias ideias, e queria saber se vocês também assistiram, chegaram a fazer uma maratona para pegar pontos importantes nessa releitura ou algo do tipo?

Ciro: Na verdade, eu não conhecia o programa quando fui chamado pro teste. Mas depois eu fui me inteirar e, na verdade, eu achava que não conhecia, pois eu já tinha visto e gostado bastante. Me lembro que, quando eu assisti, não sabia que era um programa, algo que pudesse acompanhar, sabe? E fiquei muito impactado com esse primeiro episódio. Depois, quando soube o que tava rolando, de fato, eu comecei a ver vários episódios americanos e aí o interesse também vem para assistir ao filme.

Sobre a sua pergunta, se a gente assistiu muito ou fez uma maratona, o nosso processo de preparação para fazer [o programa] é engraçado, porque muita gente acha que tem um formatinho, todo engessado, e que a gente tem que ficar assistindo ao americano pra fazer exatamente igual, e, na verdade, o processo de preparação para isso é muito mais pra gente apurar o nosso faro e dominar as ferramentas que estão ao nosso alcance, do que exatamente estudar os episódios da versão americana. Óbvio, dentro disso, a gente assiste alguns episódios, pra ver as histórias desenrolando e também por questões de produção, enfim, mas é muito mais... Como a gente tá falando de um reality, de histórias reais, pessoas que estão ali com todo o seu sentimento e apostando muito naquilo, é muito mais uma preparação de como lidar com isso, sabe?

Ricardo: Eu também não conhecia o programa. Até a primeira etapa do teste, nunca tinha visto um episódio. A partir do momento em que fui permanecendo nessas etapas, foi que eu comecei a assistir e, claro, depois que confirmaram minha participação, vi alguns episódios, tanto do colombiano como do americano. Mas é como o Ciro te falou, a nossa preparação não exigia essa intimidade com as versões anteriores.

It Pop: Vocês falaram sobre ser um “reality show”, até aonde do que a gente assiste é realidade? Existe uma preparação, algo pré-discutido, ou o momento em que vocês revelam as descobertas é justamente aquilo que vemos na TV?

Ricardo: É absolutamente verdade. Sempre é gravado na primeira. Na verdade, existe um esforço contrário, pra que a gente concentre [neste momentos de revelações]. Nos momentos, por exemplo, em que você vai trocar a pilha de um microfone, a direção pode pedir “poxa, esperem um pouco, não se falem agora”, sabe? Tô eu e o Ciro, de frente pro computador, descobrimos que o “Joãozinho” não é o “Joãozinho”, ele é o “Fernando”. Automaticamente, a gente quer falar disso, é um impulso natural, né? Queremos falar sobre o que vimos. Mas se é uma cena mais delicada, a orientação é justamente pra que usemos o “ação!”, o “gravando!”, como o espaço do nosso trabalho. De maneira nenhuma existe algo pré-citado, acho que uma das grandes virtudes desse programa é isso: tudo está acontecendo em ordem cronológica, sequencial.

Ciro: Isso é o que confere essa capacidade que o Catfish tem de envovler quem está assistindo, porque, de fato, Ricardo, eu e a pessoa que está procurando o programa, a gente vive aquela história ali, em tempo real. Nem eu, nem o Ricardo sabemos nada sobre o que vai acontecer. Pra você ter uma noção, você vê que a gente viaja, mas a produção só nos manda assim “preparem uma mala com roupas de tantos à tantos grays”. A gente não sabe [para onde vão], porque a ideia é justamente que a gente vá descobrindo. Por exemplo, sei lá, se a gente vai para uma cidade do norte, no meio da Amazônia, é muito importante pro programa ter a nossa descoberta disso. Porque estaremos pesquisando e aí descobrimos que, na real, o cara não está em lugar X, ele está em lugar Y, e encontrar alguma pista que confirme isso, até que possamos dizer “então vamos pra tal lugar”, isso somos Ricardo e Ciro descobrindo em tempo real. Isso é um trunfo do Catfish.

It Pop: Eu percebi também que, fora a gravação da própria MTV, com o que vai para a TV, vocês também fazem algumas gravações entre vocês mesmos. Isso será utilizado em algum material posteriormente, pra internet, quem sabe?

Ciro: A gente faz o que chamamos de “self recorded”, como se fosse um diáro de bordo. Confesso que, sobre a utilização desse material, ainda não tenho muita certeza do que será feito, mas deverá se tornar um conteúdo exclusivo.

Ricardo: A gente produz ambas as coisas, Gui. Tem momentos que fazemos essa gravação de nós mesmos, como um diário de bordo, para uso do próprio episódio, tem momentos que é usado para veicular em mídia digital, para web, ou para assinantes. A gente gera muito conteúdo e pode, de repente, ir só para o aplicativo, só para o MTV Play, pra poder estimular que as pessoas passem por lá. A gente também grava cenas extras, o episódio termina e depois tem uma entrevista com o Catfish, para entender melhor porque aquela pessoa fez aquilo, como que ele, enfim, são coisas que não necessariamente estão no episódio, mas que existem esses materiais gravados e vamos explorá-lo. Quando formos reapresentar a temporada, acrescentando cenas extras... Enfim, tem aí um mundo de oportunidades.

It Pop: Bacana. Quantos programas foram gravados? Vocês podem adiantar isso?

Ricardo: A gente já gravou oito episódios da primeira temporada.

It Pop: E essa primeira temporada será composto apenas por esses?

Ciro: Isso, infelizmente. E a gente depende de você, pra que essa primeira temporada seja um sucesso, bombar no Brasil...

It Pop: Ah, vai ser, com certeza, gente! E pode deixar, vamos divulgar e enaltecer. (Risos) E sobre esses episódios da primeira temporada, não dando spoilers, mas teve algum caso que vocês ficaram super chocados, aconteceu alguma coisa inusitada ou reação que vocês não estavam esperando?

Os dois rindo: Cara, muitos!

Ricardo: É impressionante, porque a cada episódio, a gente fica “cara, esse episódio foi foda!”, desculpa falar assim, mas “esse episódio foi incrível e nada vai superar”. Aí a gente vai gravar um outro episódio e, “MEU DEUS DO CÉU! O que foi isso? Isso é verdade!? Não acredito”. Enfim, a gente teve, realmente... Tivemos uma demanda muito grande de histórias reais acontecendo no Brasil, foram 1.301 histórias, então você imagina que a MTV fez um filtro das mais interessantes. Esse primeiro episódio que você assistiu, não me conta o que acontece, esse primeiro é um episódio muito interessante. Mas aí o segundo vai vir e você não vai acreditar no que vai acontecer.

Ciro: O episódio mais inusitado é aquele que você está fazendo naquela hora, pra gente. Porque é um envolvimento muito forte, assim, a gente sai do set e o nosso set é diurno, então a gente começa a gravar muito cedo, cinco, seis horas da manhã a gente já tá acordado, e ficamos até o pôr-do-sol. Quando chegamos no hotel, eu preciso de umas duas horas sozinho, pra digerir o dia, sabe? Você volta pro Rio depois de seis, sete dias de filmagens, e fico um dia inteiro na cama, em casa, então são histórias que te consomem muito. A gente é tragado pra dentro de uma “DR” enorme de pessoas que nunca se viram, estamos juntos ali, numa crise afetiva de proporções tsunâmicas, entendeu? Dentro da vida daqueles caras. Não é como se fosse um amigo pedindo ajuda, se fosse, ok, mas eu nunca vi aquela criatura na vida, então existe um esforço nosso de estar numa maneira muito empática, compassível com quem está nos procurando e com a pessoa que está por trás, do outro lado da história, que não necessariamente é um vilão ou cara mau caráter.

Ricardo: O que eu acho mais inusitado, que me prende sobre isso, é justamente a possibilidade das pessoas serem muito mais do que a gente vê a princípio. O Catfish tem me ensinado a olhar de forma mais compassível mesmo, se colocar no lugar do outro, é uma coisa de empatia. Eu não consigo receber uma história que diz “ai, falo há não sei quanto tempo com fulano” e pensar “AH, NÃO É POSSÍVEL!”, porque a gente está tão comprometido em entender o que está por trás, que não há espaço para julgamentos dessa natureza, sabe? Então isso muda a gente como pessoa, nos coloca numa posição muito positiva, que é essa de poder ajudar alguém a superar algo. E sobre o que mais nos surpreendeu, particularmente, é perceber quando o amor prevalece. Quando alguma coisa é revelada ou, de repente, a pessoa não era aquela, contou algo que não era verdade, mas eles construíram algo tão forte, tão concreto, que vale a pena dar uma chance para continuar.

Ciro: Tava aqui pensando, o que há de mais inusitado pra mim nesses casos, mais do que escolher um, é o fato dessas pessoas realmente estarem envolvidas. As expectativas, os sentimentos, são exatamente o que eu e você temos em nossas vidas amorosas. As pessoas que sofrem por amor presencialmente (risos), sem ser por meios virtuais, compartilham exatamente as mesmas dores do que o cara que está numa relação virtual. Isso, pra mim, foi uma surpresa. Talvez por ignorância, por não conhecer muito desse mundo, e acho que é um senso que paira um pouco pela opinião pública. Acredito que o programa tenha um papel importante de colocar esse pingo no “i”, sabe? Não é por ser um relacionamento online, que será um peguete, um crush, só uma transada. Tem gente que vê na internet um meio de encontrar seu grande amor, mesmo. No próprio Tinder, você lê as inscrições e tem algumas, tipo, “Cara, se você quer só me comer, não dê like, estou em busca de uma relação”. Então, eu acho que o programa qualifica um pouco isso, traz uma pegada mais madura, mais humana, mesmo.

Ciro: Nessa linha, mudou muito o meu olhar sobre a questão do relacionamento à distância. Eu e o Ricardo somos muito parecidos nisso. Sou uma pessoa muito ligada à presença, ao toque, se a gente tivesse fazendo essa entrevista pessoalmente, eu ia te dar um abraço no final, por essa coisa do toque, mesmo, do olhar. Então tem essas pessoas envolvidas nos casos, elas mostram que essa noção da presença é muito relativa. Um garoto, por exemplo, não tô dando spoilers, tem as fotos da garota impressas e coladas na parede do armário, e ele acorda toda manhã e dá “bom dia, meu amor”. Ele sente que ela está ali, ele grava áudios todos os dias. Ela tá tão presente na vida dele, que eu não consigo dizer que, “ah, não tem a presença”, sabe? São outras formas de se fazer presente e, às vezes, é uma presença muito mais qualitativamente rica do que uma pessoa que dorme contigo e você sai da cama sem dar bom dia – não que eu já tenha feito isso (risos).

It Pop: Se entregando! Hahaha! Gente, só pra fechar, eu quero saber o que vocês esperam da reação das pessoas num geral, tanto pra quem já conhecia o reality quanto pra quem terá agora o seu primeiro contato.

Ricardo: a nossa expectativa é que seja “CARACA QUE PARADA INCRÍVEL, VOU VER TOOOODOS!”.

Ciro: a nossa expectativa é... Você conhece a banda nova do Chay Suede, que ele lançou agora, Aymoreco? A nossa expectativa é que seja uma “Chuva de Like”. (Risos)

***

Eles são uns fofos, gente! Só não parecem tão legais enquanto estão desmascarando todo mundo, né? Chegaram pra expor a gente na internet. O Catfish Brasil estreia às 22h desta quarta (31), na MTV, e contará com episódios inéditos semanalmente. A gente divulga e enaltece porque vale a pena SIM.

Entrevistamos o Lukas Graham: “Não acho que ‘7 Years’ seja a melhor música do meu CD”

Lukas Graham foi o dono de uma das músicas mais irritantemente bem sucedidas do ano. O cara, vocalista da banda que leva o seu nome, emplacou ao redor do mundo o hit “7 Years”, do seu segundo CD, e por mais que fosse essa uma música cheia de mensagens positivas, como muito do que ele faz e diz, ela tocou tanto, mas tanto, que ninguém aguentava mais ouvir.

O sucesso, por sua vez, é merecido. Principalmente sendo Lukas Graham um dos acontecimentos mais próximos de uma banda de rock nas paradas esse ano, chegando ao #2 da Billboard Hot 100 e atingindo ainda o topo das paradas Mainstream e Adult Top 40.


Foi nessa agitada temporada de sucesso que tivemos a oportunidade de conversar com Graham por telefone e falar um pouco sobre essa figura que, aos poucos, vinha ganhando o mundo. Uma das nossas primeiras impressões é o fato do cara ser fofíssimo MESMO, exatamente como demonstra em suas músicas, e depois descobrimos ainda que, se não fosse músico, ele teria futuro em algum curso de humanas, sendo tão de boa quanto o pessoal que vende artesanato feito com as coisas que a natureza nos dá. Conhecê-lo só nos deixou ainda mais apegados ao seu trabalho. Confira nossa conversa abaixo:

Você já cansou de responder sobre “7 Years”, né? Mas nos conte algo sobre você de sete anos atrás.
Lukas: Como você sabe? (Risos) Há sete anos... Há sete anos eu estava viajando da Argentina para o Brasil, por causa da Semana Santa.

Muitos dos artistas cantam sobre seus pais e relacionamentos quando essas histórias são tristes, cheias de tragédias, mas esse não é o seu caso. O que te motivou a cantar sobre seus pais?
Lukas: Eles me mostraram todas as coisas boas da vida e as ruins também. Pra mim, eles são as maiores inspirações para viver,  porque me mostraram que um casal pode ficar junto para sempre, sem precisar passar por separações, divórcios e todas essas coisas.

Sua música tem uma mensagem muito positiva e, de certa forma, isso contrasta com o seu visual. Acha que isso pode ser uma razão pra que as pessoas ouçam o seu trabalho?
Lukas: Eu não me importo com a maneira que me visto. O que me importo é sobre as músicas serem ou não boas. Quero é que se foda quem está preocupado com isso. (Risos)

Você ainda está longe dos 60 anos, mas você considera essa idade marcante, por conta do falecimento do seu pai. Como você se imagina aos 61?
Lukas: Olha, nós vamos ter que descobrir, porque eu realmente não sei. (Risos) Sabe? Eu gosto que as coisas sejam inesperadas. Então, só trabalho duro e espero conseguir dar sempre o meu melhor para as pessoas.

Sobre suas músicas, você tem uma sonoridade bem diversificada. No seu disco, você vai do soul à folk music em questão de minutos. Você acha que tem alguma música perfeita para suceder o sucesso de “7 Years”?
Lukas: Não acho que “7 Years” seja a melhor música do álbum. Eu gosto de misturar os gêneros, muitos instrumentos, e acho que isso depende muito do que você está sentindo no momento. Se isso vai funcionar [para as rádios], isso vai funcionar. Se não for para funcionar, isso não vai funcionar. Entende?

E você tem alguma música favorita no CD?
Lukas: “Strip No More”. Pra tocar ao vivo, é “Strip No More”, essa é uma música muito especial.

Algo que não deixei de perceber é que seu álbum não tem participações especiais. Agora, que ficou mais famoso, suponho que tenha mais oportunidades de trabalhar com outros artistas, há algum que gostaria de fazer isso?
Lukas: Não nos meus próprios CDs. Eu prefiro que meus discos sejam apenas comigo. Não que eu seja egoísta ou algo do tipo, mas tenho a impressão de que, se estiver numa música com outro artista, estarei comprometendo a minha integridade.

Você já falou algumas vezes sobre não fazer música pela fama e dinheiro, mas você já está relativamente famoso e, com isso, ganhando dinheiro também. Já teve tempo de fazer alguma extravagância com o que tem ganhado?
Lukas: Eu já fui estúpido com meu dinheiro e já fui cuidadoso também. Comprei uma casa pra minha mãe e comecei uma companhia, então acho que estou bem. O dinheiro não existe de verdade, somos nós que continuamos inventando-o. O que existe é o amor e a família, isso é real.

Essa é a minha última pergunta. Você canta sobre amor, sua família, etc, e isso te deu a fama do “cara mais legal das paradas” [no auge de “7 Years”]. Não acha que isso pode te atrapalhar de alguma forma, caso pense em mudar a direção dos próximos álbuns? Quero dizer, não consigo te imaginar cantando sobre “make that pussy rain often”, como o The Weeknd, sabe? (Risos)
Lukas: Quando você decide ser artista, você sabe o que quer significar. Eu sou um cara completamente normal. Vim de um lugar que a polícia não gostava de estar, mas, quando estava voltando pra casa, andava pela rua cumprimentando todos e isso é exatamente o que eu sou. 

***

O álbum “Lukas Graham” está disponível nas principais plataformas de streaming e, em seu lançamento, alcançou o topo das paradas dos EUA, Austrália, Canadá e Reino Unido. A última música de trabalho extraída do CD foi a baladinha “You’re Not There”, sucedendo as faixas “Mama Said”, “Strip No More” e o hit que durou “7 Years” nas paradas.


Aproveitamos o espaço pra agradecer a Warner Music Brasil pela parceria e colaboração pra que essa entrevista acontecesse e, mais uma vez, ao Lukas Graham, que foi gente boa demais nessa conversa.

MC Queer: “A cultura LGBT está finalmente saindo do armário da música no Brasil”

De Madonna ao Prince, a música pop não se tornou uma voz para o movimento LGBTQ por mera coincidência e, no Brasil, caminha para um dos momentos mais ousados da nossa indústria, com uma variedade de artistas que utilizam da mesma cultura, ainda que com diferentes influências, para dar voz às suas lutas.

Ainda em 2012, conhecemos o trio de Goiânia, Banda Uó, que não tratava de assuntos sérios em suas músicas, mas quanto mais crescia, mais “significava”. A banda é formada por dois gays e uma mulher trans negra e, com essa formação que muito incomoda a “família tradicional brasileira”, ganhou espaço nas principais emissoras de TV do país, além das rádios e o seu principal palco desde o início da carreira, internet.

Na chamada “Geração Tombamento”, quem também chegou-chegando foi o rapper Rico Dalasam, que lança nesse mês o disco “Orgunga” e, em suas músicas, defende as bandeiras que o representa, sendo um rapper gay e negro.

Outra cultura que ganha cada vez mais força com o apoio da música pop na internet é a drag. Com produção do Rodrigo Gorky, do Bonde do Rolê, e versões para Major Lazer, Ellie Goulding e Beyoncé, a drag queen Pabllo Vittar se tornou uma das grandes atrações da noite paulistana, atraindo também cada vez mais atenção em plataformas como Soundcloud e Youtube, e abriu as portas para uma nova geração delas, com a revelação de outras que surgiram com a mesma proposta viral, como a Lia Clark.

Daí que o nome da vez nos chegou por meio de uma indicação e simplesmente não conseguimos parar de ouvir. Conheça o MC Queer.

Na verdade, chamado Felipe, Queer é um MC que quer usar a sua música para defender as suas bandeiras e em seu primeiro single, “Fiscal”, chega com um funk desbocado, mostrando cedo a que veio. “Quero muita atenção para o que eu vou falar pra tu, tem que ser macho pra caralho pra poder dar o próprio cu”, canta no refrão.


Numa conversa com o It Pop, o brasileiro contou que seu disco de estreia está pronto, com produção do Maestro Billy (Valesca Popozuda), e que só não começará a divulgá-lo ainda porque tem conversado a possibilidade de trabalhar algumas parcerias, mas sem mencionar nomes. Brincamos, sugerindo uma união dele com Rico Dalasam, Liniker, Pabllo Vittar e Lia Clark, e ele respondeu: “Vai ser o ‘AMIGOS’ das gays, ia ser lindo!”.

Falando sobre esse momento da música brasileira, no qual a internet dá coro e palco para as mais diversas bandeiras, o músico explica:
“Eu acho que a cultura LGBT está finalmente saindo do armário da música no Brasil e no mundo. Não existe melhor timing que esse. A música une as pessoas e todos os LGBTs precisam se unir mais do que nunca nesse momento em que a gente encara uma corrente conservadora e perigosa em iminência”, disse Queer.
Mas se tratando da representatividade, ele compreende que não há a necessidade de fazerem músicas sobre militância para representarem algo positivo para a luta:
“É muito incrível ver – e ouvir – música com cunho político, mas também é ótimo ouvir simplesmente música boa sendo produzida por LGBTs, mesmo que não tragam diretamente uma mensagem militante. Eu ando completamente aficionado por Jaloo, por exemplo, e ele não necessariamente é ativista na voz, mas na atitude, no look, na performance. Ele é incrível.”
Quando questionado sobre suas influências, MC Queer menciona nomes gringos e nacionais, explicando também porque escolheu fazer funk em sua música de estreia:
“Eu sempre ouvi muito R&B, sou cria de The Fugees, mas apaixonado por cultura brasileira, pela música brasileira. Cresci ouvindo Maria Bethânia, Elis [Regina], Ney Matogrosso e Caetano. Caetano, aliás, falou outro dia que o funk é a nova Tropicália e eu concordo super com ele. Foi até por isso que eu escolhi o funk para manifestar seu ativismo, ele tem legado em dar voz às minorias e tem o alcance necessário hoje para dar amplitude para a mensagem que eu quero passar.”
Seu disco de estreia, entretanto, também contará com trap, música eletrônica e charme: “Mas com uma pegada pop, é claro!”, ele adianta.

O clipe do seu single de estreia, “Fiscal”, sairá ainda esse mês e, como brincamos com o MC, conta com o melhor “squad”. Ele nos adianta alguns nomes do seu elenco: Leona Vingativa, Leo Clark, MC Linn da Quebrada, Nana Rude, Diva da Depressão, Gabriel Simas, David Rebolativo e Fefito. “Só gente incrível”, garante Queer.

Torta de climão: entrevista ao vivo com Cara Delevingne é interrompida porque a atriz foi 'rude' com os âncoras do programa


Que Cara Delevingne está ficando cada vez mais rica e que ela é poderosíssima todos nós já sabemos, certo? A moça começou sua carreira colocando sua cara (trocadilho sempre involuntário, desculpem) nas passarelas, e agora vem colocando sua cara nos telões de cinema, arriscando um longa aqui e outro ali. Seu mais novo filme é "Cidades de Papel", e como ele teve sua estreia há cerca de um mês, ainda rolam as suas promoções, com ela ou com o Nat Wolff dando entrevistas e tudo mais. E na última delas, a moça teve de comer uma torta de climão.

Em entrevista, o líder do Years & Years fala sobre amor, carreira e colaborações em seu último disco: 'gostaria que o Pitbull tivesse participado'


Como você deve saber, "Communion", o brilhante disco de estreia do Years & Years, já está entre nós e, para aproveitar todo o buzz que isso gera, o vocalista e líder do trio, Olly Alexander, vem dando uma série de entrevistas para diversos veículos. Depois da Attitude, NME e Digital Spy, é a vez do site Pop Justice ter um momento com Olly e criar uma das entrevistas mais legais que o cara já deu, comentando sobre amor, o futuro do Years & Years e até mesmo sobre uma parceria com o rapper Pitbull (oi?), dá uma olhada em alguns trechos que separamos:

Pop Justice: Quais são as suas ambições agora? Digo, fora do habitual 'álbum de sucesso, tour em arenas'.
Olly Alexander: Bem, eu queria não ser mais um idiota no mundo (risos). Eu sou questionado bastante agora: "como é que é ser um porta-voz para a comunidade gay?", o que é estranho porque eu não posso simplesmente falar por todas as pessoas gays porque eu sou apenas um homem gay e existem diversos tipos de problemas. Nós vimos em todos os tamanhos e formas, nós gays. Mas eu quero poder falar por mim mesmo e com isso ajudar outras pessoas, aí é uma coisa boa.

"Shine" era o #1 no iTunes pela manhã, ainda está lá?
Acho que sim, eu chequei essa manhã e nós ainda estávamos lá. SIM! Quer dizer, podemos não estar no #1 até o fim, ou podemos, quem sabe?

Ao menos não é um flop.
Ao menos não é um flop, o que é o mínimo que todos nós podemos esperar na vida!

E vocês farão uma baladinha para o próximo single?
Bem, eu não sei. Não tenho certeza do que acontecerá em seguida. Eu gostaria que não fosse. Eu não gostaria de lançar uma baladinha. Há mais faixas uptempo do que downtempo no álbum. Eu só não estou interessado em fazer mais baladinhas, sério. Não gosto de ouvir esse tipo de música. Quero dizer, elas têm seu lugar...

Há algumas baladinhas no disco.
Há 3 músicas lentas no disco.

Isso é tipo 1/4 do álbum, você ficaria feliz com as pessoas dando nota 7.5 nas críticas? 
CALMA. Não estou falando que não gosto 1/4 do meu álbum!

Mas você não gosta de ouvir esse tipo de música.
As minhas são diferentes. As minhas são ÓTIMAS.



O quão bom você diria que seu álbum é? De um a dez.
Dez, eu daria dez.

SÉRIO?
Tá bom, nove. Tem sempre espaço para melhorar.

Então, o que há de errado com ele?
Colaborações. Não tem colaborações o suficiente.

Quem você queria que tivesse colaborado no álbum?
PITBULL!

O que você acha que o Pitbull iria trazer, liricamente, para uma faixa do Years & Years? Tradicionalmente, as colaborações dele tendem a ser sobre homens pegando mulheres.
Acho que nós teríamos algumas idas e vindas sobre o que eu penso que é misógino e não um bom jeito de tratar uma mulher, e ele ficaria tipo [pausa para a pior impressão do Pitbull] "cala a boca, deixa eu tocar essa puta". Ou algo assim.

Quando eu o conheci, ele era surpreendentemente charmoso.
Ele era gostoso? Acho que está tudo bem em fantasiar com o Pitbull. Não consigo lembrar ao certo de como ele é. Ele é careca? Algumas pessoas acham isso sexy.


Qual letra do álbum combina melhor com você?
Provavelmente a de "Real": if I’d been enough for you, would I be better, would I be good? (Se eu tivesse sido o suficiente para você, eu seria melhor, eu seria bom?)

Como isso funciona?
Bem, é a ideia de amor não correspondido e esse sentimento de que se uma pessoa te amar, isso te tornará alguém melhor. E isso é uma ideia bem idiota. Mas eu acho que é uma coisa que muita gente acredita. Essa ideia que você precisa do amor e atenção de alguém para sentir que você vale algo. E muito do álbum vem disso.

E você frequentemente se sentia inferior em relações?
Eu me sentia sim. Mas eu acabei percebendo também que essas pessoas não me queriam o suficente.. bem, eu não poderia dizer que estava amando eles. É interessante, uma relação parasitária quando você quer que alguém queira você, mas você nem quer ele ao menos. É tóxico.

Que tipo de pessoa você teria se tornado se tivesse se encontrado em relações onde você não era inferior? Porque algumas pessoas procuram relações em que eles sempre serão os melhores. Eles querem ou precisam ser os mais bonitos, ou os mais divertidos ou os mais carismáticos, e eles também procuram pessoas 'inferiores'. [Essa parte nos lembrou "Vantagens de Ser Invisível"]
Eu não acho que isso seja o que eu estou interessado em fazer. Eu gosto, normalmente, ou ao menos a minha experiência me mostra isso, de ser o inferior numa relação (risos). Mas igualdade é bom, não é? Lutemos pela igualdade!


Como o seu primeiro álbum solo vai soar?
"I Am... Sasha Fierce"

Quantos álbuns teremos do Years & Years antes de você ir para uma carreira solo?
Quatro. Teremos quatro.

E como soará o próximo disco do Years & Years?
Depende de como o "Communion" se sair. Se sair-se bem, faremos exatamente o mesmo (risos). Mentira, estou pensando em fazer algo diferente.

Posso fazer um pedido para o segundo álbum?
Claro.

NENHUMA música sobre estar na estrada e sentir falta das pessoas.
Boa pedida. É um problema regular sobre segundos álbuns?

Segundos álbuns são assim: você ganha mais guitarras. Você tem feito muitos festivais, então você faz música que só faz sentido para um público ao vivo. E você escreve sobre sentir falta das pessoas por estar em tour.
Eu entendo. Pode me dar ideias para outro material?

Sim. Músicas sobre estar no clube. Também, mais músicas sobre estar apaixonado, mas que também poderiam ser sobre cocaína. [Entenda]
(Risos) Ok, feito.


Algum dia você escreverá uma música tão boa quanto "Style", da Taylor Swift?
Você acha que essa é a melhor música da Taylor? Eu acho também. As pessoas geralmente não concordam comigo, mas se eu vou escrever algo tão bom? Sim, eu acho que vou.

Com o que se parece estar apaixonado?
Parece estar andando sobre a corda bamba

Por favor, explique-se.
Você já andou sobre uma corda bamba?

Não.
Nem eu!

Ótimo.
Mas eu já estive apaixonado. Você tem que estar equilibrado e se você estiver em perigo, provavelmente será um risco de morte. E, er, sim, é meio que auto-explicativo, não é?



E esse foi um ~trecho~ da entrevista do Olly Alexander para o Peter Robinson, jornalista do Pop Justice. Na entrevista em sua íntegra, o cara ainda fala sobre sua infância pobre, bullying, seus namorados e muito mais. Recomendamos de todo o coração que você a leia (em inglês) bem aqui e se apaixone pelo Olly da mesma forma que nós. Ah, lembrando que "Communion", o maravilhoso disco de estreia do trio, já está entre nós e pode ser ouvido aqui.

Madonna revela 25 coisas que não sabíamos sobre ela: 'eu nunca mais quero ouvir Material Girl na vida'

Madonna está bombando na divulgação do "Rebel Heart", seu 13º álbum (nossa resenha), com performances, clipes e entrevistas ao redor do mundo. Em entrevista ao "Boston Herald", a Rainha do Pop listou 25 coisas que a gente não sabe sobre ela - até agora, que vão desde curiosidades, como "Faz um ano que fui ao supermercado", até aquelas revelações mais comprometedoras, como "quero ter um encontro dos sonhos com o Drake". Mas olha! Confira a lista:

Madonna fala abertamente sobre Lady Gaga em entrevista: 'a única vez que a critiquei foi quando senti que ela roubou uma das minhas músicas'

Madonna parece estar empenhada em dar uma limpeza em sua imagem, principalmente no caso Madge X Gaga. Com o "MDNA", a cantora armou uma das maiores brigas do pop ao incluir a canção "Born This Way" de Lady Gaga no set da "MDNA Tour" - e não só isso, a faixa foi posta num medley entre "Express Yourself" e "She's Not Me" enquanto no telão aparecia todas as coisas que Gaga teria copiado. Ouch. Quem acompanhou o cenário pop em 2011 viu como "Born This Way" recebeu comparações com "Express Yourself" (até hoje não conseguimos enxergar essa semelhança), que foi o estopim para uma série de mimimi entre as cantoras e, mais ainda, suas respectivas fanbases.

Sia revela detalhes de seu novo álbum (que já está finalizado!) e fala sobre alguns problemas com sua gravadora em entrevista, confira!

Em entrevista para à revista NME, a deusa Sia, que não ganhou nenhum gramofone na noite do Grammy Awards 2015, mas que é dona de um dos melhores discos do ano passado, falou sobre seu novo álbum, intitulado "This Is Acting", e sobre alguns problemas com sua gravadora, a RCA Records, vem conferir:
Eu sou super produtiva. Tenho um álbum completo pronto e ele é muito mais pop. Se chama "This Is Acting" porque as músicas dele são as que eu escrevi para outras pessoas. Não é algo que eu pensei 'é isso que eu faria', é mais como atuar. É divertido.
Considerando que a australiana já compôs para Beyoncé, Eminen, Rihanna, Katy Perry, Kanye West (em sua recente "Wolves") e Christina Aguilera, então podemos esperar um álbum bem comercial, certo? Uma pena não termos nenhuma data de lançamento do disco ou de seu carro-chefe ainda.

Na entrevista, ela ainda falou sobre só ter lançado "1000 Forms of Fear" por imposição da gravadora:
Eu estava planejando ser uma compositora pop para outros artistas, mas meu contrato me enquadrava como 'artista', ou seja, eu teria que lançar um álbum. Eu não queria ser famosa, então, mantive as músicas que queria e me diverti muito fazendo ele.
É nessa hora que todos nós deveríamos nos ajoelhar e agradecer por esse contrato da Sia, não? Parece que ela teve tanta diversão produzindo o "1000 Forms of Fear" que até fez outro, hahaha.

Caso queira ler a entrevista no site da NME, é só clicar aqui. E caso queira ler nossa resenha do "1000 Forms of Fear", é só clicar bem aqui.

'É parecido com o Born To Die', diz Lana Del Rey sobre 'Honeymoon', seu novo álbum, confira a entrevista!

É isso mesmo que você leu. O novo álbum de Lana Del Rey já está sendo produzido e se chama "Honeymoon" - quem revelou foi a própria numa entrevista à Billboard. Nos perdemos aqui, desculpe, vamos tentar. A musa dos lábios de 12kg voltou aos holofotes após dar vida à música-tema de "Grandes Olhos", novo filme de Tim Burton - canção esta concorrente ao Globo de Ouro de "Melhor Canção Original" e na briga ao Oscar - e aproveitou para já soltar vários detalhes do novo álbum.

Chris Martin anuncia que o próximo álbum do Coldplay já está sendo produzido e que será o 'último'!

Chris Martin foi entrevistado hoje pela BBC Radio 1 e revelou que o sétimo disco do Coldplay já está sendo produzido, mesmo não podendo dar muitos detalhes. O vocalista da banda adiantou que o trabalho está pela metade, mas que já tem um nome escolhido, 'A Head Full Of Dreams'. Martin ainda diz:
É nosso sétimo trabalho e a maneira como o estamos encarando é como se fosse o último livro do Harry Potter ou algo do tipo. Não estou dizendo que não faremos mais nada no futuro, mas esse é o fechamento de um ciclo. Foi ótimo sair do 'Ghost Stories' e voltar ao estúdio. Agora estamos fazendo coisas que soam bem diferentes e é um ótimo momento para estarmos nesta banda
Indagado sobre esse ser o último álbum dos caras, Martin diz que não, não é o último, mas que ele precisa pensar assim para que dê tudo de si para o próximo disco. E, para a alegria geral, ele também anunciou que 'A Head Full Of Dreams' terá uma turnê de divulgação, diferentemente do "Ghosts Stories'! É pra glorificar de pé, irmãos!

Taylor Swift fala sobre sexismo na música e participações especiais na turnê '1989' para a revista Time!

Depois de Jennifer Lawrence, Steve Jobs e até Obama, é a vez da Taylor Swift ser alvo das lentes do fotógrafo Martin Schoeller para a capa da Time! Na edição de novembro, a revista convida todos a conhecerem um pouco mais do poder da loira, e ainda conta com uma entrevista exclusiva!

Kanye West anuncia single “All Day” e fala sobre Beyoncé, Jay Z e Drake em nova entrevista!

Yeezy season approaching! Após Kim Kardashian divulgar em seu Instagram a capa da edição de Agosto da revista GQ, com seu marido Kanye West (e a legenda "So sexy!"), foi ao ar hoje a matéria completa com o rapper. Como de costume, foi possível retirar muita sabedoria, novos conhecimentos e frases de efeito da entrevista. rs. Acompanhe abaixo um resumo, em tradução livre, com os melhores momentos:

Novo Álbum
Meses atrás, Kanye chegou a afirmar que o sucessor de "Yeezus" sairia em Junho. O tempo passou e nem sinal do álbum. Enquanto todos cogitavam um lançamento à la Beyoncé, podendo sair a qualquer momento nos últimos dias, Kanye revelou que, na verdade, ele ainda não escolheu uma data. E pelo jeito tá bem difícil: “Eu penso em Setembro. Mas aí volto atrás, deve ser em Setembro ou deve ser em Outubro? Ou em Novembro?”  Ele ainda cita Bey e explica o por quê da demora: “Quando Beyoncé estava trabalhando no seu último álbum, ela esperou um pouco. Eu achava que de algum jeito conseguiria lançar em Junho, como Yeezus, e dominar o verão. Mas, bem... eu ainda tenho que trabalhar para a Adidas e ficar com a minha filha.”  Ou seja, culpa da North, gente! (HAHAHA Não, brincadeira. Tadinha da criança.)

Novo Single
Apesar da indecisão sobre qual mês lançar o álbum, Kanye confirmou - atenção - lançamento de single novo para as próximas semanas. E acrescentou que “All Day”, título da faixa, é tão boa para tocar em clubes quanto “Niggas In Paris”. Yassss.

Yeezus
Não há, sem dúvida, ninguém mais satisfeito com o último álbum do Kanye West do que... Kanye West. Sobre "Yeezus" (2013) ele afirma: “É o começo de uma nova era na música. Criou novas regras. Nenhuma daquelas ideias eram populares ainda." Yeezy também aproveitou para reforçar o que havia dito ano passado sobre a faixa "New Slaves" conter o melhor verso de rap da história. Soa pretensioso? Sim. Discordamos dele? Não.

Drake
Segundo Kanye, o canadense foi indiscutivelmente o dono do último verão. E segue, no momento, sendo o rapper mais popular.

Jay Z e Beyoncé
Quando questionado sobre a ausência dos dois no seu casamento em Maio, Kanye disse que não liga para quem poderia aparecer ou não. Naquele momento, a única pessoa com quem ele deveria se importar – e ter certeza de que estaria lá, porque né - era a noiva. Mas oh: no hard feelings! Embora ninguém ainda tenha entendido o real motivo do não comparecimento dos Carter no evento, Kanye deixou claro, ao longo da entrevista, que não há nenhuma mágoa entre eles. Em outro trecho ele mostra sua admiração por HOV: “Ele tem longevidade. Ele é relevante pelo o que faz, pela maneira que interage com as pessoas, pela habilidade de vencer na vida. (...) Jay é um exemplo de vitória."

O entrevistador finaliza questionando se Kanye é feliz - porque, segundo o próprio repórter, é "algo que as pessoas realmente se perguntam". Então, pessoas, temos a resposta: "Kim e eu temos uma criança. Nós somos uma família agora. Eu sou um “árbitro” do bom gosto, e as pessoas acreditam que eu tenho a habilidade de fazer coisas legais – ou se eu estou fazendo algo, vai ficar bom. Sinto que isso está começando a ficar interessante. Estou me sentindo bem."  Sim, ele demora a admitir, mas está feliz sim.

Agora, por favor senhor árbitro do bom gosto, sua vez de nos fazer feliz, lança esse álbum logo!

NÃO SAIA ANTES DE LER

música, notícias, cinema
© all rights reserved
made with by templateszoo