Lenda à frente do tempo, Normani vive num universo futurista e solitário em “Dancing With a Stranger”

Lenda viva, a cantora Normani revelou na última terça-feira (29) o videoclipe de “Dancing With a Stranger”, música esta que, em parceria com Sam Smith, deve consolidá-la como um dos grandes ícones da indústria atual, seguindo os passos de seus outros lançamentos, como “Love Lies”, com Khalid, e “Checklist”, com Calvin Harris.

No videoclipe, a ex-integrante do Fifth Harmony e o hitmaker de “Midnight Train” vivem numa realidade solitária e futurista, na qual fogem da sensação de estarem sozinhos dançando com o holograma de pessoas desconhecidas. Nem Black Mirror faria.

Primeira canção do ícone harmonioso lançada neste ano, “Dancing” abre o 2019 de Normani com o pé direito, reforçando o porquê dela ser uma das maiores apostas como um dos próximos grandes acontecimentos da música.

Nos agradeça depois.

Corrida para o carnaval: Lexa e Anitta lançarão suas apostas para a temporada nesta semana

Começou a corrida pelo hit do Carnaval e, neste final de semana, conheceremos dois concorrentes de peso ao título: de um lado, a cartada final de Lexa, que veio numa maré boa desde os hits “Sapequinha” e “Provocar”; do outro, a aposta de Anitta com Kevinho, que se uniram para a faixa “Terremoto”.

Nos últimos anos, os hits da temporada vieram dos lugares mais inesperados possíveis: “Envolvimento”, da MC Loma, nasceu de um viral; “Todo Dia”, da Pabllo e Rico Dalasam, se consagrou enquanto o sucesso de uma drag queen com um rapper abertamente gay; e no funk ainda houveram surpresas como “Deu Onda”, do G15, que tem como principal diferencial uma sequência de tons que partiu de um erro do seu produtor, Jorgin, mas que agradou ao público mesmo assim.

Ainda que exista essa imprevisibilidade, as grandes gravadoras não perdem a chance de abocanharem a sua fatia dessa época do ano e, mesmo competindo com a internet e o risco de serem passados pra trás por alguma nova surpresa, apostam em seus maiores artistas.

Pela Som Livre, Lexa teve seu primeiro disco lançado em 2015. Em “Disponível”, emplacou canções como “Para de Marra” e “Posso Ser”, que colocou seu nome no mapa do pop e funk nacionais.



No último ano, a carioca despontou como uma das primeiras divas do funk a apostarem na tendência dos 150BPM (também conhecido como “funk acelerado”) com o hit “Sapequinha”, em parceria com MC Lan, e mais tarde ainda se uniu a drag Gloria Groove na impecável “Provocar”, que manteve o hype sob seu nome.



Nesta quinta (31) ela aproveita a boa maré para a estreia de “Só Depois do Carnaval”, que desde o nome já entrega a sua pretensão de chamar a atenção nesta temporada. O clipe, que deverá ser lançado junto com a canção, foi dirigido pela dupla Os Primos, famosos por estarem por trás de vídeos como “Problema Seu”, da Pabllo Vittar, e “Bumbum de Ouro”, da Gloria Groove.

Já Anitta e Kevinho apostarão no saudosismo para o sucesso de “Terremoto” que, pelas fotos reveladas até aqui, homenageia o clássico “I’m Still In Love With You”, do Sean Paul. O clipe, previsto pra sexta-feira (01), será o primeiro desde o contrato de Kevinho com a gravadora responsável pelos trabalhos da cantora de “Vai Malandra”, Warner Music, e foi dirigido pelo João Papa, que também trabalhou com Anitta em todos os vídeos do EP “Solo”.



Vale ressaltar que, em 2017, Kevinho teve como um dos seus maiores sucessos “Olha a Explosão” e, naquele ano, garantiu um dos melhores desempenhos nacionais nas plataformas de streaming, conquistando o hype que segurou seus sucessos seguintes, como “O Grave Bater” e a parceria com Simone & Simaria em “Ta Tum Tum”.

Até então correndo por fora, é esperado que outros dois grandes lançamentos ainda surjam no próximo mês, sendo eles a parceria de Ludmilla com sua pupila Mazonni, “Vem amor bate e não para”, e uma colaboração do DJ Alok com a Iza

Todas essas músicas entram em campo pra competir com o que já vêm conquistando o público desde as últimas semanas, incluindo a certeira “Coisa Boa”, de Gloria Groove, e o hit hétero que queimou a largada para o Carnaval, “Jenifer”, do Gabriel Diniz.

Faça suas apostas!

Netflix fazendo escola: Globo ressuscita “Pump Up The Jam” e cai na nostalgia em abertura de “Verão 90”

A gente ama uma referência, né?

E se o meio audiovisual já veio resgatando as décadas passadas pela música, filmes e séries, a Globo fez a lição de casa e, dona de um dos acervos mais memoráveis dos anos 80 e 90 na tevê brasileira, resgatou a era noventista na abertura da sua nova novela, “Verão 90”.

Ao som de “Pump Up The Jam”, do Technotronic, a abertura pesa no saudosismo dos objetos aos programas de TV, incluindo referências que vão de “Smells Like a Teen Spirit”, do Nirvana, ao “Pião do Baú”, de Silvio Santos.

De seu acervo, há também lembranças de novelas como “Roda de Fogo” e “Pedra Sobre Pedra”. Fora todo o visual, que remete não só ao clipe da música original, mas inúmeras outras produções da época.

Olha só:


Netflix fazendo escola.

Artista de verdade, Billie Eilish divulga nome e capa de seu disco de estreia

Uma das maiores revelações do último ano, Billie Eilish chegou com tudo e, mesmo com apenas 17 anos, um EP na bagagem e algumas faixas avulsas, já está deixando sua marca, crescendo de forma impressionante nas plataformas de streaming.

Com tudo isso, já estava mais do que na hora dela anunciar seu disco de estreia, né? Nessa terça-feira (29), Billie revelou em seu Twitter que seu primeiro álbum se chama “WHEN WE ALL FALL ASLEEP, WHERE DO WE GO?” e mostrou também a capa levemente assustadora do material.


Eu olhei pra ela e disse: ARTISTA!

Ela não revelou quando o disco estará entre nós, muito menos quais músicas, entre “when the party’s over” e “bellyache”, farão parte do material, mas deixou avisado que o novo single chega amanhã e até postou o que parece ser uma prévia dele:


Recentemente, seu primeiro EP, “don’t smile at me”, chegou a impressionante marca de 1 bilhão de plays no Spotify. Com seu debut chegando, é melhor a plataforma já reforçar seus servidores.

O It Pop vai levar você + um amigo para o show do Clean Bandit em SP

Tá chegando, gente!

Pouco tempo depois de lançar o disco “What Is Love?”, com participações especiais de Zara Larsson, Demi Lovato, Charli XCX e váaarios outros nomes, o trio Clean Bandit desembarca no Brasil para apresentação única no Áudio Club, em SP, e se você ainda não comprou seu ingresso, a gente veio te dar uma chance de curtir esse showzaço de perto.

Lá no nosso Instagram, a gente quer saber qual amigo você gostaria que sempre fizesse parte da sua sinfonia (pegou a referência, né?) e aí nesta quarta (30), vamos sortear dois comentários que ganharão um par de ingressos para o show, que já acontece nesta sexta (01).



O @cleanbandit fará seu primeiro show com o disco “What Is Love” no Brasil nesta sexta, dia 01, e agora você terá a chance de curtir essa oportunidade maravilhosa ao lado do seu melhor amigo de graça! Pra participar, é só seguir o nosso Instagram (@instadoit) comentar nesta foto nos contando qual amigo você gostaria que sempre fizesse parte da sua sinfonia, não esquecendo de mencionar o @ dele aqui também, tá? Você pode participar quantas vezes quiser, mas só vale mencionar um amigo por comentário, não sendo contabilizados comentários que incluam perfis de empresas, figuras públicas, artistas e celebridades. Serão DOIS vencedores que ganharão um par de ingressos (que deverão ser retirados em São Paulo); o resultado será anunciado na noite desta quarta (30) nesta mesma publicação.
Uma publicação compartilhada por It Pop! (@instadoit) em

Você pode participar comentando quantas vezes quiser, tá? Só não vale sair marcando celebridades, figuras públicas, influenciadores ou empresas. A gente sabe que você não é o melhor amigo da Bruna Marquezine.

Agora vai, num perde tempo e já participa lá no nosso Instagram: @INSTADOIT!

E se você achar que sorte não é o seu forte, tá tudo bem, ainda dá tempo de você garantir o seu ingresso e também não perder esse show, que tem tudo pra ser maravilhoso. As vendas estão disponíveis no site da Tickets for Fun.

Quatro músicas do novo disco do Clean Bandit que precisam virar single

Já falamos aqui sobre como o novo disco do Clean Bandit, “What is Love?”, parece um greatest hits, de tantos sucessos em potencial que podemos achar ali. É por isso que, depois de seis (!) singles, o álbum continua com fôlego pra mais alguns.

Pensando nisso, resolvemos listar quais músicas presentes no novo material do grupo não podem deixar de ganhar o merecido reconhecimento, tendo tudo para serem sucessos como “Rockabye” e “Solo”.

“Playboy Style” (feat. Charli XCX & Bhad Bhabie)


Uma das melhores músicas do disco e a com maior potencial para single, “Playboy Style” é um pop-reggae com cara de “Side to Side” que tira Charli da zona de conforto e nos apresenta a rapper Bhad Bhabie, de apenas 15 anos. Bem diferente das coisas que o grupo costuma lançar, a faixa é chiclete, divertida e tem a cara do verão. Não deixa essa passar, Clean Bandit!



“Mama” (feat. Ellie Goulding)


Essa parceria é daquelas que a gente nem precisa ouvir pra saber que funciona, né? Em uma mistura de sons tirados de um violão, numa vibe latina que foi bem explorada no "What Is Love?", e synths que lembram bastante “Rather Be”, a colaboração com a Ellie é uma escolha segura para single, que mescla bem o som inconfundível do Clean Bandit com a voz marcante da cantora.



“Nowhere” (feat. Rita Ora & KYLE)


Rita é um grande nome pop do UK, enquanto KYLE é um rapper em ascensão nos Estados Unidos. "Nowhere" é o melhor dos dois mundos: além de trazer um som divertido e contagiante, a cara do Clean Bandit, ainda pode ajudar o grupo a reafirmar seu domínio na Terra da Rainha, ao lado de uma das maiores estrelas de lá, e a expandir seu público do outro lado do oceano.



“In Us I Believe” (feat. ALMA)


Pelos hits “Rather Be”, com a Jess Glynne, e “Rockabye”, com a Anne-Marie, dá pra saber que o trio adora trabalhar com cantoras novatas. Já que eles costumam transformar em grande sucessos faixas com vozes não tão conhecidas, achamos que o up-tempo sentimental de “In Us I Believe”, com a ALMA, é uma boa pedida pra single, e funcionaria muito bem para fechar essa era com gostinho de quero mais.




***

Curtiu nossa lista? Acha que faltou alguma faixa? Conta pra gente! 

O Clean Bandit tá chegando ao Brasil pra apresentar esses hits em potencial e muitos sucessos consagrados. O trio se apresenta no dia 1º de fevereiro (sexta-feira), lá no Audio Club, em São Paulo. Ainda dá tempo de garantir o seu ingresso clicando aqui. Enquanto eles não pisam em terras tupiniquins, vamos ouvir mais uma vez o "What Is Love?" pra já chegar no show com as letras na ponta da língua. 

Crítica: “Bohemian Rhapsody” é ótimo enquanto greatest hits (como filme, beira o desastre)

Indicado a 05 Oscars:

- Melhor Filme
- Melhor Ator (Rami Malek)
- Melhor Montagem
- Melhor Edição de Som
- Melhor Mixagem de Som

Cinebiografias são uma vertente da Sétima Arte predestinadas ao fracasso. É um trabalho hercúleo fugir do molde formulaico, que se resume em ascensão, queda e redenção, principalmente quando o personagem central é de largo conhecimento do público; quanto mais famoso, mais óbvia a cinebiografia. A batalha de "Bohemian Rhapsody" foi árdua.

Freddie Mercury é uma das figuras mais icônicas da cultura pop, e, juntamente com o Queen, mudaram a música para sempre. Envolto de muita mídia enquanto vivo, a vida de Freddie é, em grande parte, tão conhecida quanto os clássicos da banda. O que falar em um filme que não seja uma repetição?

O "Bohemian" que conhecemos é uma das inúmeras versões produzidas do longa, que desde 2010 passa de mão em mão. Se houve um filme que comeu o pão que o diabo passou, foi ele: vários atores e diretores foram entrando e saindo, na maior parte das vezes por "diferenças criativas". Nem mesmo o trato final ficou livre de caos por trás das câmeras, quando o diretor Bryan Singer foi demitido no meio das filmagens por simplesmente não aparecer (?) no set, além de constantes brigas com Rami Malek, o protagonista. Pelo menos o sucesso comercial de "Bohemian" foi estrondoso, com uma bilheteria passando os 800 milhões de dólares e recordes quebrados para todos os lados - o longa é a maior cinebiografia em termos de arrecadação na história, o que reflete o legado do Queen.

"Bohemian Rhapsody" é aberto pelos preparativos do Live Aid, a mais famosa apresentação da banda. A narrativa usa enquadramentos fechados para criar uma áurea de mistério, sem revelar a caracterização de Malek, enquanto joga "Somebody To Love" nas alturas, para colocar a plateia no mood. É rápido esse prelúdio, mas entrega tudo o que podemos esperar pela frente, para o bem e o mal.


A duração total da fita é de 135 minutos, um filme robusto. Por isso me assustou como o primeiro ato é uma correria desenfreada. Em meia hora, Farrokh Bulsara já é Freddie Mercury e o Queen já está em turnê nos Estados Unidos. Todo o desenvolvimento necessário para dar continuidade aos atos seguintes são deixados de lado, como se o principal da obra fosse jogar a persona de Mercury o mais rápido possível na tela.

As três primeiras cenas são pontuações narrativas fundamentais, que não recebem zelo. Farrokh é um descendente persa que não quer seguir os passos do pai, um homem rígido e nada compatível com a personalidade efervescente do protagonista. Ele rasga as expectativas, as regras e o próprio nome, na ânsia de possuir uma identidade que sirva para ele mesmo. Soa familiar? É a mesma história do filho rebelde que sofre com as amarras familiares e deve se libertar a fim de seguir seus sonhos.

Próxima sequência é Freddie no show da banda Smile em um pub britânico. O vocalista pede demissão e, adivinhem, lá está Freddie pronto para assumir o microfone. Claro, ele é rejeitado pela aparência, convencendo rapidamente Brian May (chega a chocar como Gwilym Lee está igual ao real Brian) e Roger Taylor (Ben Hardy) quando solta a voz. A introdução de Freddie abusa da casualidade para se transformar em algo que foi feito só para colocá-lo ali dentro. Não há cuidado, não há construção. Mal piscamos e já temos Mercury mudando o nome da banda para Queen, já com a logo desenhada. 


Há um oco gigante nas sequências que fincam personagens e acontecimentos. O filme começa com Mercury já sendo o Mercury que todos conhecemos: o roteiro de Anthony McCarten não possui a sensibilidade de crescer o protagonista; não sabemos quais as influências do cantor, seus gostos, sua história. Freddie Mercury em "Bohemian" nasceu exatamente no primeiro minuto do filme. Não consegui me surpreender com esse fato, já que McCarten é especialista em escrever cinebiografias básicas: é dele o roteiro de "O Destino de uma Nação" (2017) e "A Teoria de Tudo" (2014).

Em uma das entrevistas pós desistência, Baron Cohen afirmou que queria um filme proibido para menores de 18, com exibição da realidade de Freddie sem censura, enquanto a banda, consultora criativa da obra, queria um produto para a família. Essa escolha tem impacto fundamental para o desenrolar da película. "Bohemian" é concretamente um filme comercial e, pior, redutivo. A existência de Mercury é diminuída a fim de não chocar, e até mesmo seu lado homossexual é posto na tela com todo o cuidado para não "ofender" a plateia - premissa desrespeitosa por si só. 

O nível vai mais abaixo e diversos alívios cômicos são metralhados, geralmente ao redor do personagem de Ben Hardy, o "palhaço" da turma. Sem nunca receberem o foco com dignidade, os membros restantes do Queen são coadjuvantes de apoio para Rami Malek, em uma performance que entrega competência. Mas, particularmente, o ator não conseguiu me convencer por completo, sempre atrás de uma camada de artificialidade, assim como sua prótese dentária. É inegável que existem momentos em que ele está fisicamente a reencarnação de Mercury, todavia, não há uma demonstração de real estudo além do "vamos copiar cada movimento de Freddie".


A necessidade de facilitação da película também passa pela parte técnica. É involuntariamente cômico como os personagens são introduzidos na tela: com uma construção climática e enquadramentos misteriosos, os atores são exibidos como numa novela mexicana, desesperados em causar impacto. E "Bohemian" teve o azar de competir na temporada com outro longa musical: as sequências no palco de "Nasce Uma Estrela" são realizadas por um diretor, um fotógrafo e um editor que sabem extrair potência do que foi feito, coisa que "Bohemian" não chega perto.

Se diversos aspectos da fita beiram o desastre, não dá para fugir do prazer que são duas sequências, capazes de valer toda a sessão: o Live Aid e a gravação da música-título. O Live Aid foi, sem dúvidas, a cena-chave das filmagens, e o esforço valeu a pena; é o encerramento perfeito e arrepiante para a obra e basicamente coloca o público no meio do show. Contudo, tenho grande apreço pela gravação de "Bohemian Rhapsody", feita no ecrã de maneira inteligente: vamos recebendo pequenos fragmentos da canção antes do tiro final com a versão completa. A batalha da banda com a gravadora, que se recusa a lançar a faixa como single, é deliciosa.

Essa é a moral: a grandeza de "Bohemian Rhapsody" mora exatamente naquilo que ele não fez, as músicas, enquanto suas qualidades cinematográficas são escassas. O filme foi arquitetado pelas pessoas erradas: há mais incompetências do que expertises. Se tirarmos o nome de Freddie Mercury, a produção poderia ser sobre qualquer cantor na montanha-russa da fama, o que demonstra a abissal falta de personalidade da fita. Como celebração da obra do Queen, "Bohemian Rhapsody" atinge a plateia com precisão - correr no fim da sessão para ouvir um greatest hits é caminho sem volta. Como Cinema, no entanto, a história é outra.

E não dá para fugir da esmagadora impressão de que, caso estivesse vivo, Freddie odiaria esse higienizado filme, que passa longe do espírito transgressor que ele era dentro e, especialmente, fora dos palcos.

Julia Michaels lança o EP "Inner Monologue" e canta sobre ansiedade em parceria com Selena Gomez

Julia Michaels estava devendo um material completinho desde 2017, quando lançou o EP "Nervous System", mas promessa é dívida e ela já começou o ano trazendo coisa nova pra gente. Com participações de Selena Gomez e Niall Horan, o EP "Inner Monologue Pt. 1" chegou nessa quinta (24) e tá uma delícia! 

A parceria com Selena ficou responsável por abrir os trabalhos, e temos que dizer que a escolha foi bem acertada. Julia tem um histórico de falar sobre saúde mental e a forma como todas essas questões afetam e são afetadas diariamente por todos os tipos de relacionamento que vivemos. No pop-acústico de "Anxiety", a dupla aborda justamente esse tema, com muita honestidade e simplicidade também. 

Além de Julia e Selena, a composição da música também ficou na mão do Scott Harris, mais conhecido por seus trabalhos com o Shawn Mendes, e o Ian Kirkpatrick, responsável por "Bad Liar" e "New Rules". Só nome bom, hein?




I love this sooong!

A canção se torna ainda mais especial por todo o histórico de Julia e Selena. Elas tem trabalhado juntas há anos, e Michaels é responsável pela composição de alguns dos maiores sucessos de Gomez, como "Good For You" e "Hands To Myself". Assim, compartilhando pensamentos, muitos deles relacionados a ansiedade, as duas se tornaram grandes amigas. Para completar, "Anxiety" é a primeira lançada por Selena após passar por uma clínica de reabilitação para lidar com problemas relacionados ao tema da faixa, consequência de sua luta contra o Lupus. 

Selena fez um post no Instagram comentando o lançamento da música e toda a importância por trás dela:



Minha doce alma gêmea. Julia, você tem sido uma grande parte da minha vida. Você me ensinou como ter coragem quando eu tenho dúvidas sobre mim mesma. Essa música é extremamente especial pra mim porque eu já tive que lidar com a ansiedade e eu sei que muitos amigos meus também. Você nunca está sozinho se você se sente assim. Essa mensagem é muito necessária e eu espero que vocês gostem!

Outra amizade de Julia que está no EP é o Niall Horan, ex-1D. Se Selena abre o material, Niall fecha com a parceria "What A Time", uma canção fofa e romântica que foge um pouco da temática reflexiva do "Inner Monologue". É o tipo de música que com certeza poderíamos ter encontrado no primeiro disco solo do cara,  o "Flicker".



A gente ainda não sabe quando a segunda parte do "Inner Monologue" estará entre nós, mas aqui vão as 6 músicas do material, todas ótimas, pra gente viciar bastante quanto não temos o disco completo. Será que temos uma nova "Issues" entre elas?

Dua Lipa se transforma em "Alita: Anjo de Combate" no clipe de "Swan Song"

Músicas para trilhas sonoras costumam dar bem certo, estão aí "All The Stars", "Shallow" e "Love Lies" que não nos deixam mentir. E já que Dua Lipa está preparando seu segundo álbum, nada como liberar uma faixa especial para um filme enquanto um novo material completo não chega, né?  

Pensando nisso, a cantora entrou de cabeça na trama de "Alita: Anjo de Combate", e trouxe toda a atmosfera do longa para "Swan Song", lançada nesta quinta (24). A canção é um pop redondinho que tem totalmente a cara do filme, enquanto a artista canta sobre como não pode ficar em silêncio e precisa lutar, uma letra composta em parceria com Justin Tranter, cara por trás de sucessos de Justin Bieber e Selena Gomez. 

Já que a personagem principal se parece bastante com Dua, a cantora aproveitou para realmente levar o filme ao videoclipe, se transformando na Alita. Na produção, ela aparece em um lixão aberto, junto com outras mulheres, e é surpreendida por uma criatura, que acaba raptando suas companheiras. Determinada a resolver a situação, DuAlita encontra a heroína (e o robô) que há dentro dela. 


Em "Alita: Anjo de Combate", a ciborgue que dá nome ao filme é descoberta por um cientista, mas não tem memórias de sua criação. Enquanto tenta descobrir mais sobre seu passado, a robô, grande conhecedora de artes marciais, trabalha como caçadora de recompensar. O longa estreia dia 14 de fevereiro aqui no Brasil. 

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