#AmarNãoÉDoença | O que cada vencedora de "RuPaul's Drag Race" nos ensinou sobre ser LGBT

A arte drag existe há muito tempo, com o termo surgindo de "Dressed as a girl" ("vestido como uma garota"). Não se limitando a ser apenas a expressão artística do indivíduo, o ato de fazer drag também é uma ruptura das imposições de gênero. Parte bastante celebrada da cultura LGBT, o reality show "RuPaul's Drag Race" é o principal nome moderno para a popularização da arte ao redor do mundo.

Com 11 temporadas (9 normais e 2 "All Stars"), "RuPaul's Drag Race" é a igreja queer da tevê. Comandado por RuPaul, a maior drag queen do mundo, o reality está cada vez mais popular, o que demonstra a conquista do nosso espaço no mainstream. A prova é o número de prêmios do programa, aumentando ano após ano: em 2017 foram três Emmys, o Oscar da televisão, incluindo o segundo prêmio de "Melhor Apresentador" à Mama Ru.

Com uma longividente considerável (já são quase 10 anos no ar), mais de 100 episódios e 100 participantes, "RPDR" nos ensinou bastante sobre a comunidade drag, e, por extensão, todo o mundo LGBT, trazendo positividade e união. Com participantes gays, trans e 11 vencedoras, cada uma agregou uma característica primordial ao o que é ser drag e um indivíduo LGBT na nossa sociedade ainda tão opressora.

Inspirado numa postagem do Reddit, trouxemos o que é ser drag pela ótica de cada uma das coroadas da corrida das loucas da RuPaul.


Bebe: drag é dignidade

A vencedora da primeira temporada trouxe uma característica fundamental: dignidade. Bebe Zahara Benet veio diretamente da África para provar, desde o primeiro episódio, que o ato de ser drag não faz o homem ser menor, e como é uma arte digna que merece todo o respeito e admiração. Madame Cameroon foi a escolha perfeita para encabeçar o time de vitorias e começar um legado ao mundo LGBT.


Tyra: drag é luta

A vencedora mais controversa do show é amada por uns, odiada por outros, porém é incontestável: a gata é um exemplo de luta. Indo ao show com poucas roupas, não tendo lugar para morar e um filho para criar, Tyra Sanchez mostrou, aos 21 anos, como vale a pena brigar pelos seus sonhos e venceu aos trancos e barrancos, sempre impressionando na passarela.


Raja: drag é fashion

Desde o início tivemos participantes que trouxeram peças de moda impressionantes (Nina Flowers não nos deixa mentir), mas foi com Raja que o patamar foi elevado ao máximo. Uma verdadeira fashion model, Raja ainda é icônica pelos seus looks de cair o queixo, demonstrando como ser drag é ser fashion, moderna, desafiadora, vanguardista, artística e imortal. Supermodel of the World: The Sequel.


Sharon: drag é transgressão

Enquanto ser drag estava (e ainda está, na verdade) bastante aliado a ser "feminina", Sharon Needles chegou para bagunçar o jogo. Jamais querendo se enquadrar no molde convencional, a queen chocou pela sua persona assustadora e dia-das-bruxas-é-todo-dia, abrindo novas portas para a visibilidade drag e retirando violentamente a arte de dentro da caixa. O programa nunca mais foi o mesmo.


Chad: drag é profissionalismo

Caso Sharon estivesse fora do jogo, Chad Michaels teria vencido a quarta temporada do programa, tanto que Mama Ru fez o primeiro "All Stars" todinho para Chad vencer. E também pudera: ninguém foi tão profissional, classuda e sabendo como jogar o jogo como Chad. Unindo a seriedade dos anos de carreira com a jovialidade que a arte pede, Chad é o melhor dos dois mundos, envelhecendo como vinho e nos ensinando como é preciso ser profissional para alcançar a linha de chegada.


Jinkx: drag é performance

Depois de vencedoras com visuais fortíssimos, Jinkx Monsoon chegou tímida, com roupas questionáveis e visual que a colocava atrás das concorrentes, todavia, ninguém mostrou um nível de performance maior que o dela. A nossa drag Meryl Streep, Jinkx atua e canta como nenhuma outra, vencendo a temporada mais concorrida quando passou oito semanas seguidas no top dos desafios por destruir em suas performances.


Bianca: drag é intrepidez

No discurso de vitória de Bianca Del Rio, ela falou que nunca foi uma queen de dublagens, característica básica da arte drag, mas ela nem precisou: ela é, até hoje, a única participante a nunca ficar entre as piores do desafio durante toda a temporada. Comediante de insultos, Bianca trouxe um nível de intrepidez absurdo, sendo afiada e venenosa, e, ao mesmo tempo, adorável, ensinando que devemos ter coragem de sermos nós vemos acima de tudo.


Violet: drag é confiança

Com apenas 22 anos durante o programa, Violet Chachki se assemelhava à Raja em termos fashions, porém, o que a drag trouxe de mais forte foi sua confiança. Impressionando até mesmo Mama Ru, Violet jamais deixou que a vissem suar, sendo absolutamente segura de si, sobre sua capacidade e quem ela era enquanto pessoa e drag - repetindo, com 22 anos de idade. É preciso confiar em si mesmo acima de tudo para que outras pessoas também confiem.


Bob: drag é política

Altamente engraçada e preparadíssima para o programa, Bob The Drag Queen sempre falou ser uma "queen para o povo", porque o ato de ser drag é puramente político. Em tempos de conservadorismo contra pessoas negras e gays, Bob é uma verdadeira ativista, colocando discursos políticos na sua arte para nos lembrar que, muito mais que entretenimento, a existência drag vai ao campo da militância enquanto ainda somos segregados.


Alaska: drag é perseverança

De se candidatar quatro vezes antes de entrar no programa, conseguir uma vaga na quinta temporada, ver seu namorado vencer enquanto ela mesma perdia, até voltar para brilhar no "All Stars 2", a caminhada de Alaska foi longa dentro do programa. A maior fã do show, como ela mesmo afirma, Alaska é exemplo de perseverança, de como todos os "nãos" recebidos não podem nos fazer fraquejar. Mesmo sendo controversa na temporada em que venceu, a coroa de Alaska é mais que junta pela sua força de vontade.


Sasha: drag é inteligência

Enquanto umas se gabam por serem bonitas, magras e polidas, Sasha Velour sempre se gabou por ser inteligente, virando um meme ambulante sobre história queer e intelectualismo, mas se engana quem a acha arrogante: inteligência é alma do negócio. Foi com ela que a participante entregou performances geniais e passarelas brilhantes, sempre aliando seu intelecto filosofal com a paixão pela arte.


Não ache, você, leitor, que as queens aqui são exemplos absolutos para o meio LGBT. Elas, humanas, também cometem erros, dão aquele close errado e pisam na bola, no entanto, puseram na mesa valores construtivos que nós, LGBTs, precisamos nesses momentos escuros de ignorância e intolerância.

E só para deixar claro, ser drag é ser fabulosa.


***


Sempre estivemos dispostos a usar nossa plataforma como algo além do tradicional “noticiar” e aproveitarmos nosso alcance em prol do que merece a máxima atenção possível.

Essa matéria integra a campanha #AmarNãoÉDoença, que visa celebrar a diversidade sexual e de gênero. Somos apoiados pelos veículos abaixo assinado.

IZA finalmente lançou um single tão "Pesadão" quanto esperávamos desde a sua estreia

É reggae, é pop, é "Pesadão", o primeiro single do disco de estreia de IZA. A aposta do pop nacional se junta ao Marcelo Falcão, d'O Rappa, em uma música que foge do que costumamos ver tocando nas rádios e que pode ser responsável por, finalmente, trazer o reconhecimento que a cantora merece. 

Fugindo do comum, "Pesadão" não fala sobre dançar a noite toda e passar o rodo na balada (e não há nada de mal nisso), mas sim sobre superar seus problemas, a tristeza, levantar a cabeça e seguir em frente, tudo isso em meio a um instrumental delicioso que nos lembra "Man Down", da Rihanna. Fire! 

É uma mudança muito bem-vinda para o nosso cenário pop e algo muito bom também para IZA, que começa a definir não só sua sonoridade e por quais ritmos quer passear, mas também sua identidade como artista, e se mostra bem flexível e diversa, podendo se adaptar em qualquer estilo. Não é à toa que ela é uma grande aposta, né?



QUE HINOOOOOO (literalmente, porque parece uma canção gospel)!

Um clipe para a parceria já foi gravado e muito em breve estará entre nós para louvarmos, por completo, essa música. E a gente espera que, em seu primeiro álbum, IZA continue a apostar em sonoridades e estilos diferentes, explorando a voz e colocando sua personalidade nas músicas. Chegou seu momento, menina mulher! 

¡Muy agradecidos! Pitbull e Fifth Harmony anunciam o single "Por Favor"

A dominação latina é real e Pitbull, um cara que sempre foi um grande nome desse gênero, não poderia ficar de fora desse momento. Por isso, o rapper vai lançar um novo single, "Por Favor", no dia 26 de outubro, e será uma parceria com o Fifth Harmony.

O lançamento da música será feito no palco do Latin American Music Awards, onde Pitbull receberá o prêmio Dick Clark Achievement Award por seu trabalho humanitário. Fofo, né?

Não é a primeira vez que o Fifth Harmony se aventura pelo mercado latino, e grande parte disso é influência de Lauren Jauregui e Ally Brooke, ambas com descendência latina, e da ex-integrante Camila Cabello, que é cubana. Em 2013, as meninas lançaram uma nova versão de seu EP de estreia, "Better Together", chamada "Juntos", enquanto no ano passado se aventuraram em uma parceria com Maluma na música "Sin Contrato".



Além da bagagem latina, é fácil saber porque elas investem tanto nesse mercado: por aqui, o público delas é bem grande. Não é atoa que elas estão sempre fazendo show no Brasil e adjacências, né?

Falando em apresentações no Brasil, o grupo começa hoje, 4 de outubro, uma série de shows por aqui. O primeiro acontece em Belo Horizonte, seguido do show no Rio de Janeiro nessa sexta-feira e de São Paulo no sábado. As apresentações fazem parte da PSA Tour, que começou em Santiago, no Chile, e continua até San José, na Costa Rica. 

Já faz SEIS ANOS desde que Lady Gaga e Tony Bennett se uniram em “The Lady Is A Tramp”

Parece que foi ontem, mas já faz seis anos desde que Lady Gaga e Tony Bennett se uniram para uma versão do clássico jazz “The Lady Is A Tramp”, que antecedeu todo um disco em parceria entre os dois, “Cheek to Cheek”, e um novo momento pra carreira da cantora, que vinha do disco “Born This Way” para o que foram “ARTPOP” e seu mais recente, “Joanne”.

Na época, tanto Lady Gaga quanto Bennett eram só elogios um para o outro. Os dois músicos de Nova York se conheceram em um evento beneficente, no qual a cantora apresentou uma versão de “Orange Colored Sky”, de Nat King Cole, e deixou o Tony encantado.

O músico quis se apresentar pra Gaga, que nem sabia que ele estaria por lá, e logo em suas primeiras conversas, já rolou o convite para uma parceria, que você sabe como acabou.

A parceria entre Tony Bennett e Lady Gaga foi significativa por muitas razões, entre elas, a força de uma das maiores e mais interessantes da artistas pop da sua geração ao lado de um gênio do jazz, que em muito contribuiu para apresentar o gênero pra toda uma nova geração e, na contramão, também desconstruir o preconceito que ainda existia sobre a imagem dela enquanto artista pop, muito associada aos elementos espalhafatosos, performances chocantes e especulações polêmicas.

“The Lady Is A Tramp” ganhou ainda um videoclipe: um registro de Gaga e Bennett em estúdio, no qual a cantora mal esconde sua animação em estar ao lado do músico, que sorri como um vovô orgulhoso de sua cria. Três anos mais tarde, a dupla voltava ao som do disco “Cheek to Cheek”, que chegou a levar um Grammy, além de ter estreado no topo da Billboard Hot 200. Vale ressaltar que, mesmo antes do encontro com Tony, Gaga já cantava jazz (desde os seus 13 anos).

Relembre essa parceria:

Finalmente! Camila Cabello grava clipe de seu mega hit "Havana"

Subindo à passos largos na Billboard Hot 100 e disputando o #1 (!) no UK nessa semana, "Havana" é o mega hit que Camila Cabello precisava em sua fase solo. E se antes de ser anunciada como single a música já fazia esse barulho todo, com um clipe ela pode ir além.


O vídeo de "Havana" já começou a ser gravado e, claro, captará todo o clima latino que envolve a canção. Nas filmagens, a cantora aparece vestida de vermelho com um bailarino que parece ter a magoado (olha o tapão que ela dá na cara dele!), mas que, ainda assim, traz toda a sensação de Cuba para seu coração.



É interessante notar como a música tem ajudado a definir uma identidade sonora e visual para Camila, que recentemente revelou que seu primeiro single, "Crying In The Club", nem estará mais no seu disco de estreia, o que deve indicar uma mudança de direcionamento no material. A gente agradece. 

Essa semana, Camila anunciou que vai doar todos os lucros de "Havana" para instituições que ajudam imigrantes de quaisquer países nos Estados Unidos. Vale lembrar que a garota é cubana e imigrou ilegalmente para o país quando ainda era pequena. Donald Trump PISADO!

"Kingsman: O Círculo Dourado" peca com os personagens, mas permanece insanamente divertido

Quando "Kingsman: O Serviço Secreto" chegou aos cinemas, lá em 2014 e sem muitas expectativas, tanto o público quanto a crítica ficaram surpresos com o aspecto divertido e jovial do filme. Utilizando-se de cenas de ação cheias de humor e tecnicamente atraentes, o longa-metragem, baseado em uma famosa HQ, não deixou para trás seus personagens, desenvolvendo-os de forma satisfatória e entregando carisma suficiente para diferenciar a produção de muitos blockbusters formulaicos que são lançados constantemente pela indústria cinematográfica.

Em 2017, a sequência "Kingsman: O Círculo Dourado", também a cargo do diretor Matthew Vaughn ("Kick-Ass", 2010), trouxe os espectadores de volta ao universo insano (e ainda assim, "elegante") da franquia. Desta vez, no entanto, o filme regride um pouco em relação ao anterior: incluindo ainda mais estrelas no elenco, a trama sofre com o excesso de personagens, reduzindo alguns a um nível superficial.

Agora um agente de sucesso, Eggsy (interpretado pelo talentoso galã Taron Egerton, de "Voando Alto" [2016]) lida com as saudades de seu mentor Harry (o ótimo Colin Firth) e a rotina com sua namorada, a princesa Tilde (Hanna Alström). A situação muda completamente após um ataque à Kingsman, que destrói a sede do serviço secreto e aniquila todos os seus membros. Como sobrevivente, ele deve buscar a ajuda de uma entidade similar localizada nos Estados Unidos, a Statesman, enquanto investiga a ligação de um cartel de drogas denominado Golden Circle com o ataque ocorrido.

Além do retorno, ainda que em aparições, de boa parte do elenco original, que inclui nomes como Mark Strong e Sophie Cookson, o segundo filme adiciona a participação de várias personalidades relevantes do cinema atual, como Julianne Moore, Halle Berry, Channing Tatum, Jeff Bridges, Emily Watson e Pedro Pascal — há espaço até para o músico Elton John! Entretanto, poucos conseguem tempo de tela suficiente para trazer algum resquício de relevância em seus personagens. 

Moore e Pascal, talvez, foram os únicos com maiores aspectos a serem explorados. A vilã de Julianne Moore, Poppy, ainda que siga uma loucura exagerada, diverte ao ser tão caricata quanto psicótica. Pedro Pascal, por sua vez, encara um personagem bastante diferente das produções em que tem se envolvido (como os seriados televisivos "Narcos" e "Game of Thrones"), sendo uma das boas surpresas do filme. Tatum é irritante, Berry é mal utilizada e Bridges consegue ser desinteressante. Egerton e Firth permanecem bem, ecoando suas performances do primeiro filme.

É estranho pensar que o roteiro do próprio Vaughn, escrito junto com Jane Goldman e Matt Byrne, parceiros do Kingsman anterior, tenha se perdido tanto em sua sequência. Muitos personagens já estruturados são abandonados em poucos segundos e substituídos por uma leva de vários novos, como se o próprio longa-metragem tivesse um botão de "resetar". Além disso, apesar de apresentar bastante humor inteligente (com ótimas indiretas à Donald Trump), "O Círculo Dourado" inicia uma discussão a respeito da legalização e consumo de drogas ilícitas que, apesar de relevante, acaba por não definir-se muito bem, entregando uma mensagem que pode parecer confusa ao final da produção. 

Por outro lado, o nível técnico do filme permanece elevado, com um design de produção bastante colorido e essencial para a construção da atmosfera descontraída que permeia o longa-metragem. As cenas de ação, muitas utilizando-se de um inquietante e já esperado exploitation, são envolventes e bem coreografadas, com movimentos e truques de câmera que tornam a experiência do expectador ainda mais louca e divertida. 

"Kingsman: O Círculo Dourado" consegue divertir, ainda que com algumas falhas. Retrocede um pouco nos aspectos e na mensagem que destacaram seu predecessor, mas entrega uma experiência alucinada que mantém o filme com um saldo positivo. Não consegue ser memorável, mas talvez agrade a quem o assista sem expectativas. Talvez a franquia desenvolva melhor as sementes que plantou agora? Saberemos nas próximas missões.


Se juntas já causam, imagina juntas: Microsoft troca seu serviço de streaming pelo Spotify

Não tá fácil pras plataformas de streaming que não se chamam Spotify. O maior serviço de música on-demand da atualidade fechou uma parceria com a Microsoft, que resultou no fim das atividades da empresa com o Groove Music, seu próprio software de streaming, que funcionava como uma “Apple Music” da marca.

Siga o It Pop no Spotify:


Numa página explicativa para seus usuários, a Microsoft anuncia que os serviços de streaming, download e compra de músicas serão descontinuados no Groove Music após o fim desse ano, e em contrapartida, todos seus usuários terão direito a dois meses gratuitos no Spotify, que se torna, daqui em diante, seu parceiro no ramo.

Assim como atualmente funciona o Windows Media Player, o Groove Music passará a reproduzir apenas as músicas disponíveis nos arquivos locais do computador, mas a mesma função também pode ser feita pelo Spotify, que ainda agregará todo o seu catálogo aos novos usuários.

Antes dessa parceria, a Microsoft e Spotify já unido suas forças para o desenvolvimento de um aplicativo para o serviço de streaming no Xbox One, além da plataforma também estar disponível para o Windows 10.

Esta versão funk de “New Rules”, da Dua Lipa, vai te fazer rebolar enquanto dita suas regras

Você sabe que uma música é hit no Brasil quando ela começa a ganhar versões em gêneros nacionais, como foi o caso de “I Got You”, da Bebe Rexha, que virou o smash hit “Só da tu” e, agora, o sucesso da Dua Lipa, “New Rules”.

No caso da cantora de “Blow Your Mind”, porém, a versão brasileira ainda não foi uma edição brega (estamos aí na espera, inclusive!) e, sim, um batidão assinado por ninguém menos que o produtor Omulu, que tá que nem a gente, viciadíssimo nas novas regras. Dua Lipa tá podendo.

O remix do Omulu é, sem dúvidas, a melhor versão funk de “New Rules” já lançada na história da música e, além de ter sido disponibilizado no canal do produtor pelo Youtube, também foi liberado para download de grátis, afinal, se não for pra espalhar as regras, a gente nem sai de casa.

Olha que delícia:


Chegadão nos hits do momento, Omulu também botou pra foder com um remix de “Bodak Yellow”, da Cardi B, dessa vez assinado por seu novo projeto, o duo IOIA. A versão também tá liberada para baixarmos.


E, mais uma vez, nossas playlists foram salvas.

Mais um hino: novo single do Clean Bandit terá a participação de Julia Michaels

Clean Bandit é sinônimo de sucesso. Depois de ter transformado "Tears", "Rockabye" e "Symphony" em mega hits na Europa, o grupo, que mistura música clássica com eletrônica, se prepara para lançar um single, chamado "Miss You", em parceria com a Julia Michaels.

Anunciado pelo site Hits Daily Double, a canção deve sair nas próximas semanas e confirma como o Clean Bandit gosta mesmo é de trabalhar com novos nomes no cenário musical. Julia entra para o time que já tem Louisa Johnson por "Tears", Anne-Marie por "Rockabye" e, mais recentemente, Zara Larsson com "Symphony".



Depois de tantos singles assim (e tantos sucessos!), só nos resta perguntar: cadê o álbum, Clean Bandit?

Além de revelar que Julia estará no novo single do grupo britânico, o HDD também soltou que ela participará de um remix da faixa "Friends", do Justin Bieber em parceria com o BloodPop. Vale lembrar que a cantora, antes mais conhecida como compositora, é responsável por "Sorry", um dos maiores sucessos do canadense.

E, como se não bastasse, a americana parece já ter encontrado um novo single para divulgar seu EP "Nervous System" (e não é "Pink"): "Worst In Me" foi a escolhida para suceder o smash hit "Issues" e "Uh Huh"

#AmarNãoÉDoença | Pelo terceiro ano seguido, o filme mais aclamado no mundo é LGBT

Em meio ao tsunami de conservadorismo que vem assolando esse planetinha azul, com Donalds Trump excluindo direitos LGBTs de um lado e juízes federais heterossexuais brasileiros dando sinal verde à chamada "cura gay", há motivos para mantermos a fé em meio a tanto caos: pelo terceiro ano consecutivo, o filme mais aclamado pela crítica mundial é um filme com temática LGBT.

Mas o que isso muda na nossa vida?, você pode está se perguntando. Esse feito, jamais alcançado na história, demonstra duas coisas: cineastas estão cada vez mais preocupados com a representação de histórias LGBTs no cinema, a arte mais abrangente (e lucrativa) que existe; e a crítica tem aceitado esses produtos de forma como nunca antes. Não se engane: um filme não é mero entretenimento de uma hora e meia, que, ao acabar, desaparece na tela. Cinema é fomentador de ideologias, ideias, conceitos e gostos, com o cinema LGBT ajudando a naturalizar socialmente essa camada ainda tão marginalizada.
E com milhares de lançamentos anuais, ter filmes LGBTs no topo das listas, recebendo prêmios e reconhecimento internacional, é algo incrível. Usando o site Metacritic como base, os filmes mais aclamados de 2015, 2016 e 2017 (baseados na data de estreia internacional), respectivamente, foram: "Carol", de Todd Haynes; "Moonlight: Sob a Luz do Luar", de Barry Jenkis; e "Me Chame Pelo Seu Nome", de Luca Guadagnino.

O mais aclamado de 2015, "Carol" é baseado no livro "The Price of Salt" de Patricia Highsmith, e conta a história de Therese (Rooney Mara, "Melhor Atriz" em Cannes), uma atendente numa loja de brinquedos que luta para se conectar com o namorado, encontrando sentido no amor ao conhecer Carol (Cate Blanchett).

Em plena América dos anos 50, o casal deve esconder o romance para que Carol não perca a guarda da filha, já que a homossexualidade era considerada "conduta imoral". O longa, com nota 95 no Metacritic, é um primor delicadíssimo, carregado por atuações estonteantes de Mara e Blanchett e indicado a seis Oscars (infelizmente levando nenhum). Venceu, no entanto, a "Queer Palm", mostra no Festival de Cannes exclusiva para filmes com temática LGBT.



Em 2016 tivemos o avassalador "Moonlight: Sob a Luz do Luar", que traz três fases da vida de Chiron, mostrando sua luta para se encaixar enquanto negro e gay. O filme mais premiado do ano, "Moonlight" quebrou o estigma no Oscar e foi o primeiro longa LGBT a vencer o prêmio de "Melhor Filme" - "O Segredo de Brokeback Mountain" perdeu em 2006, para a revolta geral, e "Carol" nem ao menos foi indicado na categoria.

Poderoso, reflexivo e socialmente urgente, a obra é um marco histórico no cinema e merece todos os louvores possíveis, tanto que recebeu nota 99 no Metacritic. Você pode ler nossa crítica completa na coluna Cinematofagia.



E no corrente ano, o topo, com nota 98, é da co-produção Itália/Estados Unidos/França/Brasil (sim!) "Me Chame Pelo Seu Nome". Com estreia em solo brasileiro marcada apenas para janeiro, o filme se passa na Itália durante os anos 80, e contará a história de Elio (a revelação Timothée Chalamet) e Oliver (Armie Hammer). Esse, bem mais velho, levará Elio à uma viagem recheada de música, comida e romance.

Chamado de "triunfal", "emocionante" e "arrasador" pela crítica que já conferiu o longa no Festival de Sundance, a obra é fortíssimo nome ao Oscar 2018, e, aproveitando as portas abertas pela vitória de "Moonlight", pode levar pra casa algumas estatuetas.



Você, LGBT, nem tem a obrigação de gostar de qualquer um desses filmes, mas devemos pelo menos conferir e saber apreciar esse momento histórico, com três anos tendo filmes que dialogam de alguma forma com nossas realidades no topo das listas mundo afora, mostrando nossas pluralidades, lutas e as diversidades dentro do nosso próprio meio. Em 2018 já queremos um filme trans em #1, hein?

***


Sempre estivemos dispostos a usar nossa plataforma como algo além do tradicional “noticiar” e aproveitarmos nosso alcance em prol do que merece a máxima atenção possível.

Essa matéria integra a campanha #AmarNãoÉDoença, que visa celebrar a diversidade sexual e de gênero. Somos apoiados pelos veículos abaixo assinado.

NÃO SAIA ANTES DE LER

música, notícias, cinema
© all rights reserved
made with by templateszoo