Xixi ao lado do Darth Vader? Hamburgão com a Arlequina? O que eu achei da minha primeira vez na CCXP!


Se tem uma expressão que defina a Comic-Con Experience 2016, eu diria que esse foi um evento “democraticamente nichado”. E isso é o que a torna tão “do caralho”. Aliás, taí outra expressão que a sintetiza muito bem.

A versão brasileira de um dos maiores eventos nerds do mundo consegue ser tão nerd quanto descolada, agradando dos fãs de HQs aos viciados na mais-última-série da Netflix, ainda com espaço para os animes, blockbusters, filmes-qualquer-coisa de Youtubers e animações que ganham espaço nas programações matinais da tv fechada.

Sendo essa a minha primeira vez na CCXP, tudo era novidade, tudo era grandioso, mas mesmo nas edições seguintes, será difícil não ser desta forma. Afinal, em que outro evento você come um dos melhores hambúrgueres da sua vida (foi no X-Picanha, recomendo!), enquanto tem ninguém menos do que Arlequina, do “Esquadrão Suicida”, acabando com algumas batatas fritas bem do seu lado? Em outro momento, ainda tive a honra de fazer xixi do lado do Darth Vader, o que, definitivamente, foi um dos momentos mais icônicos de toda a minha vida. Só faltou ele dizer que era meu pai.

A forma como os fãs tornam a Comic-Con ainda maior do que a própria convenção se propõe é ainda mais foda. Você podia andar pelo mesmo espaço por horas e, mesmo assim, nunca veria a mesma coisa, vez ou outra esbarrando com figurinhas repetidas (falando por alto, talvez tenha passado por algumas trinta bilhões de Arlequinas), mas não com as mesmas pessoas e, ainda assim, uma infinidade de personagens, gêneros e histórias, sem falar nos mais inusitados crossrovers que você respeita.

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Ainda com o público, é possível perceber a forma como, ali dentro, os adultos se tornam as crianças – e as crianças, por sua vez, se rendem ao trabalho duro dos adultos, visto que tinham várias famílias totalmente caracterizadas.

Senti falta de ‘cosplayers’ negros, podendo contar nos dedos a quantidade vista nos últimos dois dias do evento, mas os poucos que vi foram vestidos de personagens que também são negros, como o super-herói Super-Choque e Finn, o stormtrooper negro do último “Star Wars”, além de uma versão da Garnet, de “Steven Universe”, que tem a pele rosada na animação, mas conta com um baita black power.

Essa questão, por outro lado, reflete a tão criticada falta de protagonistas negros nos cinemas e outras produções, que cai bem para essa edição da CCXP, que abordou uma discussão sobre a etnia dos super-heróis em um de seus painéis.

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Na contramão, quem pareceu se sentir em casa foram os descendentes de famílias orientais, que usaram e abusaram dos cosplays de personagens dos animes e mangás. Representatividade rolou por aqui.

Infelizmente, o que também rolou bastante foi machismo. Foram vários os momentos em que cosplayers femininas foram assediadas e alvo de olhares e câmeras de celulares invasivas, desrespeitosas, sendo um dos momentos mais incômodos que presenciei quando uma delas, com uma personagem de “Street Fighter” que não identifiquei, precisou se afastar durante uma foto, porque o cara insistia em tentar beijar seu rosto.

A objetificação da mulher tem sido pauta frequente entre os fãs de games e HQs e um dos maiores sucessos dessa CCXP, Arlequina, desencadeou alguns desses debates desde o sucesso de “Esquadrão Suicida”, mas seus fãs masculinos ainda têm muito o que aprender.

Apesar desses pontos, a sensação no final é de realmente dividir um espaço democrático entre seus nichos, que te deixa confortável o suficiente para tietar um casal de velhinhos fofos, vestidos como no desenho “Coragem, um cão covarde” – e o melhor, confortável o suficiente para fazer com que eles dois quisessem ir vestidos como os personagens da animação.


Como um todo, o evento também impressiona por sua organização e demonstra ter tudo para crescer ainda mais nos anos seguintes, conquistando o apoio e confiança de algumas das maiores produtoras mundiais, que provavelmente nos renderá outras muitas exclusividades e participações especiais.

No ano que vem, é certo que estarei por lá. E talvez caracterizado também, vai que.

A brisa futurista da Dua Lipa com Ansel Elgort, d’A Culpa é das Estrelas, no clipe de “Be The One”

Sabe quando a gente espera ansiosamente por um single novo e o artista vai lá, traz aquele single antigo de volta e ainda libera outro clipe pra ele? A mais nova cantora a seguir o bonde do relançamento é a Dua Lipa que, depois de "Blow Your Mind (Mwah)", #1 no nosso coração, escolheu "Be The One" como música de trabalho e já até lançou um segundo vídeo.

Se no primeiro videoclipe a inglesa apostou em algo mais simples, naquele estilo "dando voltinhas pela cidade", no novo Dua traz um relacionamento conturbado em meio a um deserto e a muito jogo de luz, onde coisas estranhas, psicodélicas e alienígenas acontecem. E já que é pra relançar e hitar de uma vez, Lipa trouxe o ator Ansel Egort, conhecido por seus papéis em "A Culpa É Das Estrelas" e "Divergente", para fazer seu boy problemático. 



Não que a gente não goste de "Be The One", porque a gente adora e acha a proposta interessante. Mas relançamento? Sério?

Vale lembrar que o primeiro álbum da garota está marcado para 10 de fevereiro de 2016 e a gente confia que vai vir cheio de hinos.  

Se você piscar, perde uma referência foda em “Mandume”, clipe novo do Emicida

É difícil não se arrepiar com o clipe novo do Emicida. O rapper lançou no ano passado o disco “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa”, e em seus videoclipes, fez críticas ao racismo das mais variadas perspectivas.

Em “Boa Esperança”, um dos melhores vídeos de 2015, os empregados, em sua maioria negros, se rebelam contra a discriminação e abusos de autoridade de seus patrões. Já em “Chapa”, do mesmo álbum, o rapper dá voz ao movimento Mães de Maio, que pede pelo fim da violência policial e justiça pelas vidas perdidas.

Agora chegou a vez dele chamar Drik Barbosa, Rico Dalasam, Amiri, Raphão Alaafin e Muzzike para a melhor letra do seu último CD, “Mandume”, e, mais uma vez, o clipe veio pesado.

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Mandume, antes de qualquer coisa, foi um dos principais reis dos Cuanhamas, do sul da Angola, e liderou movimentos contra a colonização portuguesa, se tornando um dos principais nomes dessa luta.

No clipe, Emicida conta não apenas com os músicos, mas modelos e nomes influentes do movimento negro no Brasil, que aparecem tanto interpretando a música quanto confrontando o telespectador, dando um verdadeiro espetáculo de representatividade, no que mais parece uma aula do que videoclipe.

É pra assistir e espalhar para o máximo de pessoas possível:



Uma das nossas partes favoritas é quando Drik Barbosa entra em cena. Ela é um nome em ascensão no rap nacional e, dentro de um gênero historicamente dominado por homens, é de muita significância tê-la ganhando seu espaço enquanto levanta a bandeira da representatividade feminina e negra. “Feminismo das preta, bate forte, mó treta. Tanto que hoje cês vão sair com medo de bu****.”


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Pra quem ainda não a conhecia, vale ouvir sua música nova, “No Corre”:



Ao som das rimas de Amiri, também temos um dos momentos mais impactantes do clipe, no qual um casal de negros se deparam com uma banca de revistas dominada por rostos brancos e, como protesto, começam a colar rostos de artistas negros brasileiros. Tem Elza Soares, Leci Brandão, Rappin’ Hood, Thaíde, Rael, Ellen Oléria e vários outros...

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Quando entra Rico Dalasam, rapper que luta pelo movimento LGBT+ por meio de sua música, contamos com uma cena em que a festa é interrompida pela chegada de uma personagem (qual não temos certeza sobre ser uma drag, travesti ou transformista) que sugere um momento de discriminação, mas segue normalmente, numa grande celebração à diversidade.

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Com Muzzike, cenas de policiais expulsando jovens periféricos de shoppings, nos chamados “rolêzinhos”, complementam suas críticas, contando ainda com um grupo de amigos que se divertem fazendo passos também característicos do funk.

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Repleto de referências às religiões de origem africana, os versos de Alaafin são ilustrados por um ritual de umbanda, desta vez interrompido pela chegada de uma figura que representa a igreja evangélica, e, numa interpretação subjetiva, diríamos tratar de um desconhecimento dos próprios seguidores das religiões afro-brasileiras quanto à sua força sob as outras praticadas no Brasil, uma vez que as mulheres caem assim que o evangélico ergue sua bíblia e ficam surpresas ao vê-lo ser derrubado pelo arder da chama. Xangô, citado pelo rapper, é considerado um deus da justiça, raios, trovões e fogo.

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Emicida surge perto do final do clipe, mas ainda tem muito a acrescentar com seus versos. Nosso trecho favorito é “vai ver ‘nóis’ gargalhando com o peito cheio de rancor / como prever freestyles, vários necessários / vão me dar coleções de Miley Cyrus”, que interpretamos como referências ao seu sucesso entre o público feminino e branco, colorismo e, falando indiretamente de Miley, até mesmo a apropriação cultural.

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E o squad inteiro se reúne:

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Como diz Amiri em seus versos, não tinha como ser mais claro. Foda demais.

Recap | X Factor UK 2016: com competição aberta e imprevisível, a final terá candidato para todos os gostos


Depois do show surpreendente da última noite, foi ao ar nesse domingo, 4, o Result Show do X Factor UK que definiu os finalistas dessa temporada. Pra saber tudo o que rolou nesse programa super tenso, confira a nossa Recap.

No início do programa, a tradicional apresentação em grupo para mais uma música natalina. Gente, que tema pombo, né? Eles precisam mudar isso na próxima temporada. Poderiam apostar em algo "músicas para curtir o final de ano" ou "músicas para curtir com a família".



Na sequência, a nova queridinha do pop Zara Larsson tomou conta do palco e fez uma apresentação deliciosa para "I Would Like" e "Lush Life". Que menina talentosa. Ela está se firmando com um dos pops mais interessantes dos últimos anos. Estamos super ansiosos pelo seu CD de estreia.



Momento tenso: com candidatos e jurados ao centro do palco, hora de conhecer os dois primeiros finalistas. 5AM foram os primeiros a conquistarem uma vaga na final e, na sequência, o que a gente julgava impossível no começo da temporada aconteceu: Saara Aalto carimbou seu passaporte para a grande final, deixando Matt Terry e Emily Morta no bottom da semana.

Antes da disputa entre os candidatos, o programa recebeu a performática Lady Gaga para uma apresentação deliciosa de "Million Reasons".



De volta ao jogo. Defendendo sua permanência no programa, Matt fez uma apresentação intensa e nervosa para "Hurt"...



Na sequência, Emily fez uma apresentação morta e completamente sem graça para o hino "Wings"



Na votação, um delicioso 3x1 para o Matt, que garantiu a última vaga na final do programa! Pensando no histórico da temporada, Matt mereceu muito essa vaga. Agora, esperamos que o cara se reencontre, cresça e faça uma final incrível.



Como há muito tempo não acontecia, a competição está aberta e completamente imprevisível. Os três candidatos já dominaram as votações semanais e estão com chances reais de levar o título. E pela primeira vez em 13 anos, todos os finalistas já ficaram entre os menos votados. A GENTE GOSTA ASSIM, DE COMPETIÇÃO IMPREVISÍVEL.

Com a energia do 5AM, a intensidade do Matt e a loucura da Saara a final da próxima semana promete ser sensacional.

Até lá, pessoal! :)

Vimos 20 minutos de "Sing" no 3º dia da CCXP 2016 e descobrimos que os atores de "Power Rangers" são uns fofos


Começamos nosso terceiro dia numa fila que não parecia terminar nunca. Fila. Fila. Fila. Mas não podemos reclamar, num evento desses, bixo, o que mais deve-se esperar são filas intermináveis. Felizmente, a espera valeu a pena porque pudemos acompanhar o painel da Paris Filmes com os fofos, lindos, simpáticos... AZUL... atores de "Power Rangers", e tivemos bastante conteúdo da Universal, incluindo os vinte primeiros minutos de "Sing".

A Paris Filmes perdeu a oportunidade de divulgar material inédito de "Power Rangers", porém compensou com parte do elenco do filme. E, GENTE!, como são simpáticos os meninxs, viu? Eles se mostraram bem empolgados com a produção e arriscaram um português atrapalhadinho para falar "É hora de morfar". O RJ Cyler foi o mais amorzinho de todo painel, e também o mais amado. O cara gritava aleatoriamente "AZUL", e ainda teve um momento em que toda a platéia gritou repetidamente também.

"Power Rangers" foi a única grande produção internacional presente. Alguns filmes brasileiros vieram com tudo no painel, com conteúdo exclusivo e presença do elenco. O youtuber Christian Figueiredo esteve lá para divulgar seu filme, baseado no livro "Eu Fico Louco", e precisamos confessar: gostamos do material. Danilo Gentili chegou e disse que essa geração tá chata. Entendam como quiser. Tivemos também a sequência inicial de "Internet - O Filme" e ainda não sabemos o que esperar da produção.

A Universal chegou com muita coisa legal, com bastidores de "A Grande Muralha" e "Velozes e Furiosos 8". Também vimos os 20 primeiros minutos de "Sing" e o longa parece ser bem divertido. No enorme trecho mostrado, somos apresentados aos personagens principais de uma maneira bem dinâmica e legal, além da premissa que é pra lá de engraçadinha, viu?

A  Z  U  L  !

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Recap | X Factor UK 2016: o Natal chegou e com ele ótimas performances na semifinal


Foi ao ar nesse sábado, 03, o nono live show do X Factor UK. Com duas músicas cada, o Top 4 da temporada tinha a díficil missão de convencer o público de que merece uma vaga na final do programa. Com os temas  “Christmas” e “Contestant’s choice” (escolha do candidato), os quatro semi-finalistas subiram ao palco com vontade de vencer e fizeram um verdadeiro show.

Será que o seu favorito arrasou essa semana? Confira em mais uma recap!

1ª Rodada

Matt Terry – "Silent Night" (Mariah Carey)



A produção não deixou o cara encerrar o show uma única semana, mesmo sendo um dos favoritos da competição. Não dá pra entender, mas vamos lá! Matt arriscou e começou a apresentação cantando à capella. Aos poucos, o instrumental foi aparecendo e o candidato ganhou a companhia de um coral. Matt, como sempre, acertou as notas, entregou um agudo matador no final da apresentação e nos emocionou. É muito bom ver a evolução do candidato durante a competição e o tanto que ele se entrega ao programa. Já sabemos que essa primeira rodada vai ser meio pombo - culpa do tema - mas Matt fez o que pode com a música e começou o show colocando o nível lá em cima! 

5 After Midnight – "Stay Another Day" (East 17)



Que escolha incrível e finalmente arriscaram cantar uma balada (coisa que cobrávamos não é de hoje). Dadas as devidas comparações, foi como se baixassem o espírito do Boyz II Men antes de subir ao palco. Acertaram no palco, na emoção, mostraram que podem cantar de forma mais controlada e sem coreografia e tiveram merecidos elogios de toda a bancada. Por favor, UK, não desperdice a chance de levar o act mais comercial da temporada pra final. Eles merecem e o programa precisa deles lá!

Emily Middlemas – "War Is Over" (John Lenon) 



Nossa, que menina chata. A apresentação foi bem o que a gente já esperava: a voz mole, o coral ajudando, zero personalidade e uma escolha óbvia de repertório. Já faz mais de dois meses que escutamos a Emily e não conseguimos nos conectar. Não é possível que ela ainda esteja na competição, mas pelo menos essa semana o Louis teve coragem de dizer que ela faz AMESMACOISATODASEMANA

A gente só queria que a Tati Quebra Barraco fizesse o Kanye West, invadisse o palco do X Factor e mandasse a real: 

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Saara Aalto – "All I Want For Christmas is You" (Mariah Carey) 



Provavelmente, o hit mais conhecido das quatro escolhas, já dava pontos à frente pra Saara, que tratou de colocar mais alguns, ao entregar outra excelente performance. Esqueçam os outros, pois nenhum foi mais consistente na temporada que ela. De baladas a uptempos, sempre se mostrou disposta a inovar e dificilmente entregou algo mais ou menos. Sem falar o plot de superação dentro da própria competição: wildcard, 3 bottons nas costas e chega à semifinal, com chances reais de ser finalista, graças à essa performance. Mais que merecido e torcemos pra isso!

2ª Rodada

Emily Middlemas – "Mad World" (Gary Jules) 



ZzzZZzZz. Mais uma apresentação sentada no chão, Emily? Sério!? Como essa menina é previsível. Como fã assumido de Adam Lambert - o cara que fez dessa música um dos seus momentos mais marcantes no American Idol - me recuso a comentar o cover da morta para Mad World. 

Que seja eliminada e perca a vaga na final. Tchau! 

Matt Terry – "Say You Love Me" (Jessie Ware) 



Que escolha incrível do Matt. A música parece ter sido escrita pra ele. A voz funcionou perfeitamente, o arranjo estava incrível e permitiu que o candidato fizesse uma apresentação deliciosa. Vocalmente, é o candidato mais interessante desse ano. Com boas escolhas de repertório - que a gente já sabe que ele é capaz de fazer - e com bons produtores, Matt pode entregar um CD incrível e ter uma carreira muito interessante após o reality, por isso, torcemos demais para que ele garanta sua vaga na final do programa. 

Ah, não podemos esquecer de falar dos comentários desnecessários do Simon. Ele sabe que o Matt é melhor que a sonsa da Emily e, por isso, tirou o dia pra criticar o cara. Não é assim que se ganha, Simon

Saara Aalto – "Chandelier" (Sia)



Repetir uma performance já feira no programa só dá certo quando você consegue superá-la. Saara fez isso aqui. Performance de winner! Cantou muito, dominou o palco, a letra e o arranjo, se apropriando de cada fase da música. E só confirmando tudo que já falamos na anterior: ela é a mais consistente da temporada e isso já é suficiente pra queremos vê-la na decisão de semana que vem.

5 After Midnight – "Signed, Sealed, Delivered"  (Stevie Wonder) 



Voltando ao bom e velho estilo 5AM de ser, Kieran, Jordan e Nathan arrasaram, deixando completamente o abalo pelo bottom passado para trás e provando o quanto eles querem estar na decisão. Ótimos vocais, performance cool, menos coreografia e com toda habitual sintonia deles. Resultado? Outra merecida ovação dos quatro jurados e pedidos encarecidos de Simon, dizendo que se estivesse em casa pegaria o telefone e ligaria para votar neles.

***

As apresentações da noite deram certeza para as nossas impressões: Matt e 5 AM merecem uma vaga na final. A qualidade artística e a importância dos acts na competição precisam ser reconhecidas. Em várias semanas, esses foram os candidatos que carregaram a competição e deixaram a noite interessante. Com "Chandelier", Saara Alto mostrou a que veio e bateu o martelo: precisa estar na final - além disso, a candidata já declarou que gostaria de dividir o palco com Adam Lambert. Aí a gente não aguenta de amor, né?

Emily foi boring a competição inteira e deixou isso muito claro hoje. Por uma final interessante e justa, eliminem essa garota. Mas estamos com medo do Matt enfrentá-la no bottom amanhã, justamente por não ter sido a noite mais forte dele. Só esperamos que o favoritismo do cara não nos decepcione nesse momento. 

Amanhã estamos de volta com o episódio que contará com as aspresentações de Lady Gaga, Zara Larson e com a definição dos 3 finalistas da temporada. Haja coração.

Até lá!

Milla Jovovich e Marcelo Adnet reinaram nos painéis do 2º dia da CCXP 2016!


Sobrevivemos a mais um dia de feira, gente! Com uma programação do Auditório Cinemark pra lá de convidativa, resolvemos dedicar todo o nosso segundo dia aos painéis que aconteceriam por lá, e rolaram surpresas bem boas, viu? Teve desde Milla Jovovich e seu marido divulgando trecho de "Resident Evil 6" a Marcelo Adnet comandando um dos painéis mais divertidos de toda feira até agora, e é claro que houve conteúdo exclusivo.

O 1º dia da CCXP 2016 foi INSANO e Natalie Dormer é a maior feminista que a gente respeita

Começando pela Sony, tivemos Milla ao lado de Paul W. S. Anderson falando um pouco sobre toda a franquia "Resident Evil" e quais eram os planos para o último filme. Segundo eles, toda a ideia é voltar para onde começamos, isso envolve até mesmo a atmosfera do primeiro longa-metragem, e a ideia é tornar a produção mais contida, porém tão grandiosa quanto os anteriores. Eita!

Conversando um pouquinho com a Milla sobre Alice, a atriz contou que a personagem é uma de suas favoritas e que sabe de toda a importância dela para o cinema, falando um pouco também de sua representatividade: "Sinto uma conexão com a personagem, fico feliz em interpretar uma mulher forte, que não depende da aparência, e orgulhosa por falar por todas elas". Quando questionados sobre a personagem no último filme, os dois revelaram que iremos descobrir seu verdadeiro passado.

Ao fim da primeira parte com "Resident Evil 6", Érico Borgo, mediador e quem comandava o painel, começou a falar das próximas produções do estúdio, mostrando também conteúdo inédito. Com um "olá" de Chris Pratt para os fãs, vimos coisinhas de "Passageiros"; rolou "T2 Trainspotting" and "Smurfs 3"; e teve também o elenco de "Jumanji" respondendo em vídeo algumas perguntas dos fãs. O melhor ficou para o final com o teaser de "Homem-Aranha: De Volta ao Lar"; você pode conferir a descrição aqui.

O Marcelo Adnet veio logo em seguida do painel da Sony, comandando o "(Re)Globo", anunciando algumas séries para 2017 e tá tudo bem promissor. Os dois projetos que mais nos chamaram atenção foram "Zózimo" e "Filhos da Pátria". O primeiro é quase um noir no Rio de Janeiro sobre um detetive que só pega casos extra-conjugais; enquanto o segundo é uma comédia que se passa pós-independência, com direito a "FORA [DOM] PEDRO" e uma crítica maravilhosa quanto ao impeachment mascarada de piada. Ah!, também tivemos vários globais por lá, como Tony Ramos, Bruno Mazzeo e Mônica Iozzi.

Após o painel de "3%", que foi invadido pelo elenco da série, rolou o painel da Fox. E CARAMBA, soltaram tanta coisa legal. Vimos uma sequência de fuga de "Assassin's Creed", clipes de "O Poderoso Chefinho" e uma CENA de "Logan"! A cena em questão é bem simples, porém com ela tivemos a certeza de que o Xavier não é "algo" da mente do Logan, algo cogitado com o primeiro trailer.

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Os melhores lançamentos da semana: Kyla La Grange, XYLØ, Grace Vanderwaal e mais


Desde junho do ano passado, a sexta-feira foi escolhida para o dia mundial de novos lançamentos musicais, chamado New Music Friday, e, no geral, todos esses lançamentos acontecem por plataformas como Spotify, Apple Music, Tidal, iTunes, etc.

Como tem se tornado costume, ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, corremos para o Spotify, para sabermos quais são as novidades mais interessantes, sejam elas de artistas novos ou consolidados, e daí surgiu a ideia de tornarmos isso uma playlist que, obviamente, será atualizada semanalmente.



Como uma introdução, vale ressaltarmos que as músicas foram ordenadas de forma que as melhores se encontrem no topo.

Caso você não esteja interessado em ler sobre isso, pode apenas apertar o play na lista acima, mas se você realmente está disposto a saber o que temos a dizer sobre isso, aqui vamos nós:


 A inglesa Kyla La Grange encerra 2016 em grande estilo com a hipnótica “Justify”. Ela é nosso destaque da semana e ficamos na torcida pra que seja uma das revelações do ano seguinte também.

 Em exposição graças a parceria com The Chainsmokers, “Setting Fires”, o duo americano XYLØ veio mostrar ao mundo do que eles são capazes de fazer sem os caras de “Closer”. Curiosamente, essa música se chama “Get Closer”.

 “Ultralight Beam”, do Kanye West, é tão, mas TÃO boa, que até os covers conseguem prender a nossa atenção. Maior hino gospel que a gente respeita.

 A vencedora do America’s Got Talent, Grace Vanderwaal, lançou hoje seu primeiro EP, “Perfect Imperfectly”, e podemos afirmar perfeitamente que nossa música favorita se chama “Clay”.

 A saga de Tove Lo e seu “Lady Wood” continua em “What I Want For The Night (Bitches)”, que ganhou uma versão ao vivo nos estúdios do Spotify e, acredite, soa ainda melhor do que em estúdio.

 Do hip-hop ao pop, o impacto é real em “Possession of a Weapon”, da londrina Caitlyn Scarlett.

 Nicole Millar vem do Canadá e não está a fim de suas vibrações ruins no pop gostosinho da sua música nova, “No Bad Vibes”. Dá pra lembrar da falecida MØ.

 Nicki Minaj se lembrou que era rapper e destruiu tudo e todos com “Black Barbies”, sua releitura para o hit do momento nos EUA, “Black Beatles”. Sua versão é imensamente mais interessante que da dupla americana e ainda traz uma cutucada para Trump, o que é sempre bom.

 Imagine Dragons se reencontrou no synthpop de “Levitate”. A parte ruim é que a música foi lançada para a trilha sonora de um filme. filme.

 Se Maroon 5 não estivesse ocupado demais tentando emplacar hits ruins, talvez eles soassem como “Working Girl”, a música nova e realmente interessante da banda Train.

A gente acabou de assistir ao teaser de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” e estamos tremendo


Estamos neste momento no Auditório Cinemark, na Comic-Con Experience, e respirando com ajuda de aparelhos, porque acabamos de ter um puta painel da Sony e vimos muito material inédito! E um deles foi o teaser de "Homem-Aranha: De Volta Ao Lar" e tá foda. Serião!

Previamente à exibição, o lindo do Tom Holland mandou uma mensagem pra gente, fazendo até umas gracinhas que arrancaram risadas do pessoal. Quanto ao teaser, é bem curtinho, que termina prometendo o trailer completo em breve, mas já dá pra ter uma noção do que vem pela frente.

Já começamos com a clara relação entre o Tony Stark e o amigão da vizinhança. Seu "padrinho" lhe dá uma maleta com um uniforme novo, que faz referência a um bem antigo, de quando o personagem usava aquelas teias nos braços. Inclusive, elas estão presentes no uniforme, e não, gente, não ficou feio. Outra coisa que é legal ressaltar é a presença da visão em primeira pessoa, que toma conta de boa parte do teaser.

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Não foi dessa vez, “I Can Only”: JoJo lança clipe em P&B para a música “FAB.”


E parece que JoJo já definiu mesmo o segundo single do delicioso "Mad Love.", álbum que marca a volta da cantora depois de ficar 10 anos presa pela gravadora, sem poder lançar músicas. Afinal, disco bom a gente tem que trabalhar direitinho, né? A faixa escolhida foi a ótima e uma das nossas favoritas, "FAB.", abreviação para "fake ass bitches", parceria sua com a rapper Remy Ma.

Para o clipe, JoJo apostou no conceito "menos é mais", utilizando o tradicional preto e branco enquanto passeia pela cidade e brinca com a letra da canção: as "amigas falsas" a quem faz referência na música são os manequins das lojas espalhadas pelas ruas e um dos cenários é uma lanchonete, já que, como a americana mesmo diz em "FAB.", essas "amigas" são como pessoas que "comem toda a sua comida e não lavam os pratos".



A gente aprovou a escolha do single, mas fica aquela sensação de que poderiam ter investido muito mais no videoclipe dessa canção que é tão promissora e faltou orçamento. Esperamos que essa economia toda seja para gastar bastante na produção do clipe de "I Can Only.", parceria com a Alessia Cara que, com fé, vai ser a próxima música de trabalho (e vai hitar). JOJO, ESCUTA O IT!

Vale lembrar que recentemente batemos um papo com a cantora para sabermos um pouco mais sobre o conceito do "Mad Love.", como foi voltar às paradas após tanto tempo e até sobre uma possível vinda ao Brasil! A entrevista completa você confere aqui. :)

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