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Precisamos falar sobre Rico Dalasam e o álbum “Dolores Dala Guardião do Alívio”

São 23 horas e alguns minutos de uma terça-feira qualquer. Abro o Spotify e sei o que quero ouvir. Pesquiso por “Rico Dalasam”, vou até sua página e desço em busca do seu último trabalho. “Dolores Dala Guardião do Alívio”, isso. Aperto o play.

O que se sucede aqui, é uma experiência que poucos artistas são capazes de compor, daqueles álbuns que te transportam para uma outra realidade, têm o poder de te causar sensações e, como aqui ele antecipa a partir do seu título, te transmite uma dose de alívio no meio do caos.

Quase despercebido entre o que entendemos como mainstream, o trabalho mais recente de Rico Dalasam consegue, sem muito esforço, se mostrar um dos mais completos e bem produzidos desse ano. E não digo isso pensando apenas no mercado nacional.



Cancelado por muitos e elogiado por outros tantos, o músico tem como uma das principais passagens de sua carreira o sucesso ao lado de Pabllo Vittar no carnaval de 2017, “Todo dia”, seguido de toda a polêmica que envolveu as disputas judiciais pelos direitos de composição da faixa, hoje extinta das principais plataformas de streamings — o que é uma pena.

Tais trâmites legais, por sua vez, estão longe de caber ao Tribunal do Twitter, então que os deixemos nas mãos daqueles que estudaram para tratá-los da forma adequada. (E se ainda existe alguma reflexão que nos cabe fazer acerca da música, que seja sobre o quanto Rico e Vittar se tornaram, ao longo dos últimos anos, muito maiores do que o sucesso invisível, e têm a devida importância pelo trabalho que seguiram fazendo desde então.)



Em 2020, ouço, vejo e sinto “Guardião do Alívio” numa posição muito parecida com a qual experienciava dois dos meus discos favoritos do ano passado: “Rito de Passá”, da MC Tha, e “AmarElo”, do Emicida. Como trabalhos que, transpassando a necessidade de colecionar números exorbitantes ou grudar no imaginário popular com sequências de versos chicletes, se colocam num lugar de arte que quase não encontramos dentro desse fluxo instantâneo e tão automatizado da indústria atual, daqueles discos que não basta botar pra rodar enquanto fazemos mil e outras coisas, que o peso e importância não se moldam aos quinze segundos de um ‘TikTok’ e que, consumindo-os por completo, entendemos que o negócio não era apenas escutar. Era preciso sentir.

Parece exagero, até um pouco arrogante. Mas leva em consideração os tempos atuais, esse cenário caótico em que sociedade, política, saúde e tantos outros tópicos se atravessam, não como as interseções que sempre existiram, mas mais como balas perdidas, que nos levam ao limite ao mesmo tempo que nos separa, nivela por baixo, e aí volta pra esses sons e olhares, esse convite que transborda sensibilidade, sobre versos e vivências há tempos silenciados, subjulgados, com uma passagem de ida para um lugar onde o que predomina é essa sensação de, enfim, equilíbrio.

É o que a música pode fazer.


Perdi a noção do som, aqui perdido entre minhas próprias palavras. Volto ao Spotify, repito a quarta faixa do disco, “Circular 3”. É um registro de senhoras conversando em um ônibus. Me policio pra não simplesmente escrever a exclamação vaga e tão cheia de significados “é sobre isso!”. Porque é o que é.

Esse negócio de isolamento mexe com a gente. Nesse momento em que sequer podemos trocar abraços, ter ao nosso alcance um álbum que soe tão verdadeiro, vulnerável e humano pode ser uma experiência grandiosa.

Agradeçam ao Rico por mim.

Jup do Bairro, Linn da Quebrada e Dalasam são divindades da putaria na grandiosa “All You Need Is Love”

“All you need is love, tenho tanto pra te dar”, versa Jup do Bairro e seus parceiros de música, Linn da Quebrada e Rico Dalasam, nesta canção que abre oficialmente os trabalhos do seu álbum de estreia, o projeto audiovisual “Corpo sem juízo”.

Sob a produção de Badsista,  que neste ano também trabalhou com Linn no álbum de remixes do “Pajubá” e produziu a volta de Deize Tigrona em “Vagabundo”, “All You Need Is Love” leva esses três corpos para a antiguidade, enquanto mescla sintetizadores com a batida pulsante do funk, criando a mesma atmosfera dúbia de sua letra, ora romântica, sobre amor, ora putaria, afinal, os dois temas não só podem, como devem estar de mãos dadas.

No clipe, com direção do Rodrigo de Carvalho, a dificuldade de se produzir parcerias em meio ao isolamento é driblada com muita criatividade e tecnologia, apresentando-os através de hologramas no rosto de estátuas que mais parecem divindades no meio do deserto, ali sedentas por amor e para amar.

Da junção de três artistas tão plurais, “All You Need Is Love” consegue compartilhar o melhor de cada um deles e delas, e seu resultado não poderia ter sido mais caótico e grandioso.

De volta ao carnaval, vai ter Rico Dalasam no bloco do BaianaSystem, em SP

Rico Dalasam está de volta ao carnaval! O rapper, que no último ano lançou o EP “Balanga Raba”, sucedendo seu álbum de estreia, “Orgunga”, e o sucesso carnavalesco ao lado de Pabllo Vittar, “Todo Dia”, será uma das atrações musicais do Bloco Navio Pirata, em São Paulo, comandado pelo coletivo BaianaSystem.

A parceria entre Dalasam e o Baiana não é de hoje: no ano passado, os artistas também se uniram para o Carnaval, em Salvador, e um dos integrantes do grupo, Mahal Pita, foi o responsável pela produção de algumas faixas de Rico, incluindo seu single mais recente, “Fogo em Mim”.



O Baiana, por sua vez, está estreando o seu bloco em São Paulo, também com as participações de BNegão e Flora Matos. O repertório deve ficar por conta de seus discos, “Duas Cidades” e “Baianasystem”, além de parcerias como as recentes “Alfazema”, com Nação Zumbi, e “Ziguizira”, com Heavy Baile.



Um dos pontos altos de seus shows costuma ser a grandiosa “Playsom”, que é também um de seus maiores sucessos.



O Navio Pirata do BaianaSystem sairá nas ruas no dia 17 de fevereiro, a partir das 13h no Viaduto Santa Generosa, próximo a Av. 23 de Maio, e seguirá até o Viaduto Pedroso, na Liberdade, com fim previsto para às 17h. Segundo o Estadão, é esperado um público de aproximadamente 50 mil pessoas.

#AmarNãoÉDoença | A tal cura gay e uma reflexão sobre como deixamos isso acontecer

Na série vencedora do Emmy, “The Handmaid’s Tale”, Ofglen (interpretada por Alexis Bledel) é uma aia, classe de mulheres férteis que são obrigadas a engravidar de seus patrões. Certo dia, o governo, autoritário, descobre que ela é uma “traidora de gênero”, como chamam os homossexuais, porque tinha um caso com a esposa do seu chefe.

Culpada por cometer um dos maiores crimes existentes nesta sociedade, Ofglen foi obrigada a assistir sua amante ser enforcada, enquanto recebia uma pena mais “branda” por ser fértil: teve seu clitóris arrancado cirurgicamente.


Caso você ainda não tenha assistido à série, perdão pelo spoiler. Mas não, esse texto não é sobre "The Handmaid's Tale", é sobre algo real e que está acontecendo no nosso quintal: a decisão liminar do juiz federal heterossexual Waldemar Cláudio de Carvalho, favorável aos psicólogos estudarem e oferecerem tratamento de "reorientação sexual" - o que popularmente foi chamado de "cura gay".

O que tem a ver, então, a saga de Ofglen com essa decisão? Basicamente, tudo. A série se passa após um golpe de estado, onde um grupo fundamentalista ultra radical assume o poder e dita suas próprias leis. Conservadores e direitistas, a nova cúpula do poder aniquila quaisquer direitos das minorias sociais - até mesmo as mulheres de elites são absolutamente privadas. A protagonista da série, Offred (interpretada brilhantemente por Elisabeth Moss), se pergunta a todo momento "Como deixamos isso acontecer?".

Todo aquele caos é só um dos assustadores finais da onda conservadora que estamos vivenciando, não só no Brasil como no globo inteiro - a maior potência mundial, os EUA, tem como líder Donald Trump, que dispensa apresentações. E a pergunta que a protagonista tanto se faz demonstra como nós, infelizmente, ainda somos passivos diante a retirada de direitos.



E essa retirada nem sempre é abrupta como em Gilead, novo nome do país em que "The Handmaid's Tale" se passa. Vamos, pouco a pouco, perdendo pequenos direitos, sendo silenciados aqui e acolá, como um sapo dentro de uma panela com água fervendo. A intenção é justamente não nos fazer notar o quanto estamos caminhando rumo à total falta de liberdade - quando notamos, já estamos estamos como Offred, nos questionando como chegamos até ali.

Desde março de 1999, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) determina que "os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados" - nós somos um dos poucos países a conquistarmos uma determinação parecida. A liminar do juiz, heterossexual, não vai contra diretamente à determinação do CFP, porém abre um vasto leque para a volta do estigma de doença na homossexualidade, que até 1973 era considerada um "transtorno antissocial da personalidade".

A base argumentativa do liminar do juiz heterossexual diz que a determinação do CFP é uma censura ao livre estudo da psicologia, afinal, se um psicólogo quiser estudar sobre reorientação sexual, por que não? Esse argumento tem o mesmo fundamento daqueles que pregam a liberdade absoluta de opinião, ou, sendo mais claro, a liberdade de opressão. Mas como eu não posso gostar de gays?, é a minha opinião, você tem que respeitar! A partir do momento em que sua "opinião" oprime uma pessoa ou um grupo, ela deixa de ser "opinião" para virar "opressão".

Se antes a escola era a instituição fomentadora de conhecimento na nossa sociedade, a mídia hoje é quem senta nesse trono. Muito mais que livros e aulas, o imaginário popular dita valores e molda nossos gostos, e são os meios de comunicação que constroem esse imaginário. A liminar do senhor Waldemar de Carvalho, heterossexual, é mais uma peça para colar o rótulo de "doente" na testa de gays, lésbicas e bissexuais, rótulo esse que tanto lutamos para ser extinguido, afinal, de doentes nós temos nada.


"Não há cura para algo que não é uma doença. Não seria uma ideia revolucionária apoiar, celebrar e AMAR pessoas pelo o que elas são ao invés de envergonhá-las e tentar mudá-las? Essa legislação é uma vergonha, e eu mando todo o meu apoio para lutar contra essa decisão medieval e repulsiva", disse Kesha.

Felizmente, há progressos. Diversos artistas, tanto nacionais como internacionais, se pronunciaram sobre a absurda medida. Nomes como Anitta, Pabllo Vittar, Demi Lovato, Tove Lo e Kesha foram às redes sociais manifestarem contra a decisão da justiça. E aqui mesmo, em solo tupiniquim, estamos vivenciando a acensão massiva de artistas LGBT no meio musical: encabeçados por Pabllo, temos drags, gays e trans conseguindo bastante espaço e solidificando seus nomes, como Rico Dalasam, Gloria Groove, Liniker, Aretuza Lovi, Jaloo, Banda Uó e Linn da Quebrada.



Mas se nós "LGB" estamos numa saia justa, acredite, o "T" está ainda pior. Travestis e transexuais ainda enfrentam diversas burocracias para o acesso de direitos básicos: para a mudança do nome social e gênero é preciso um longo processo judicial, que, no fim das contas, nada mais é que uma pessoa cis reconhecendo (ou não) a transexualidade de alguém. A pessoa trans ainda precisa que alguém comprove o que ela própria é.

E o processo em si é massacrante. No Brasil, é necessário apresentar pelo menos dois laudos médicos atentando a transexualidade e que o indivíduo vive "como homem" ou "como mulher" há anos. Se os "LGB" estão retrocedendo para o rótulo de doença, a transexualidade é, até hoje, vista como uma, mais especificamente um "transtorno de identidade". Além dessa papelada, ainda pede-se cartas e fotos de amigos que comprovem o reconhecimento do indivíduo como trans. Ou seja, a voz menos ouvida é a da pessoa trans, que não tem autonomia sobre o próprio corpo.

Muita coisa ainda precisa mudar, mas, ainda mais imperativo, é não permitirmos que o que já conquistamos seja perdido. Nas redes sociais, o barulho dos contrários à regulamentação é alto, porém não podemos deixar que esse eco fique só no mundo digital, e se algo nos é ensinado com "The Handmaid's Tale" é como nossa liberdade é o bem mais precioso que existe. E a liberdade, inclusive, de amarmos quem quisermos.

Que não nos deixemos mais cair no conformismo, nem na esperança de que pior não pode ficar, que não deixemos que eles nos coloquem mais nenhum passo para trás e, o principal, que nos unamos para lutarmos com tudo o que estiver ao nosso alcance.

O nosso amor não é doença. 

***

Sempre estivemos dispostos a usar nossa plataforma como algo além do tradicional “noticiar” e aproveitarmos nosso alcance em prol do que merece a máxima atenção possível.

Desta forma, este artigo será o primeiro de muitos da campanha #AmarNãoÉDoença, também apoiada pelos veículos, páginas e grupos abaixo assinado.

Não deita pra nada! Rico Dalasam bate a marca de 1 milhão com o clipe de “Fogo em Mim”

Rico Dalasam deu início a sua nova turnê, para divulgação do EP “Balanga Raba”, e em meio aos shows com esse material, tem um novo motivo para comemorar: o clipe de seu último single, “Fogo em Mim”, chegou ao 1 milhão de exibições no Youtube.

Essa é a primeira vez que o rapper alcança a marca com um trabalho solo, tendo superado os números de vídeos como “Riquíssima” e “Esse Close Eu Dei”, do álbum de estreia “Orgunga”, e diante do cenário atual, no qual artistas LGBTs têm sido perseguidos e tido seus trabalhos sendo alvos de censura, este reconhecimento se torna mais do que necessário.

Em suas redes sociais, Dalasam comemorou a nova marca agradecendo aos seus fãs e aproveitou para relembrar que esse não é seu primeiro hit, uma vez que ele também esteve por trás de “Todo Dia”, lançado com a drag queen Pabllo Vittar.

Uma publicação compartilhada por Rico Dalasam (@ricodalasam) em

No dia de seu lançamento, o videoclipe também esteve entre os mais vistos do Youtube no Brasil, ainda que dividisse a atenção do público com estreias de artistas como Claudia Leitte e Ivete Sangalo.

Agora já pode lançar “Não Deito Pra Nada”, né Rico?

Assista ao clipe de “Fogo em Mim”:

Rico Dalasam chega ao 5º lugar dos ‘vídeos em alta’ do Youtube com clipe de “Fogo em Mim”

É hit que chama?

Rico Dalasam lançou na última sexta-feira (04) o videoclipe do seu novo single, “Fogo em Mim”, que faz parte do EP “Balanga Raba”, e apesar de competir a atenção dos brasileiros com artistas como Claudia Leitte e Ivete Sangalo, que lançaram seus novos trabalhos no mesmo dia, esteve entre os vídeos mais vistos do dia.

Atualmente com mais de 70 mil visualizações, o clipe de “Fogo em Mim” chegou ao quinto lugar dos vídeos em alta do Youtube, lista na qual o site revela quais foram as tendências e virais do dia.

Com direção d’Os Primos, “Fogo em Mim” é o primeiro clipe de Rico Dalasam com seu novo EP e traz o cantor acompanhado de vários outros artistas negros, entre eles modelos, dançarinos e também músicos, incluindo a rapper e drag queen Gloria Groove. A produção vem toda trabalhada na diversidade e celebração, enquanto eles dançam pela chama que nunca se apaga.

Assista abaixo:



“Balanga Raba” é o sucessor do disco de estreia de Dalasam, “Orgunga”, do qual o rapper extraiu faixas como “Riquíssima” e “Esse Close Eu Dei”. O EP foi lançado no final de julho e, entre seus produtores, conta com a colaboração de Mahal Pita, do BaianaSystem.

Ninguém apaga a chama de Rico Dalasam no clipe de “Fogo em Mim”

Você pensou que não ia balangar a raba hoje, né? Mas Rico Dalasam finalmente estreou o videoclipe do seu novo single, a parceria com Mahal Pita, do BaianaSystem, em “Fogo em Mim”, e da faixa ao seu visual, a produção é um irrecusável convite para dançar.

Revelada como parte do EP “Balanga Raba”, “Fogo” teve seu videoclipe dirigido por João Monteiro e Fernando Moraes, d’Os Primos, e com todo um visual urbano, traz o rapper acompanhado de vários artistas negros de diferentes segmentos, enquanto dançam muito pela celebração dessa chama que nunca se apaga. De longe, um dos seus melhores videoclipes.

Uma das participações de destaque fica pra Gloria Groove, rapper e drag queen que, neste ano, lançou seu álbum de estreia, “O Proceder”, e apesar de não ter conquistado o mesmo espaço de nomes como Pabllo Vittar e Lia Clark, também tem trabalhos bem fodas em seu repertório, como é o caso do seu clipe mais recente, “Gloriosa”.

Assista ao clipe de “Fogo em Mim”:



O fim de um carnaval

Em suas redes sociais, o rapper tem recebido inúmeras críticas por conta do videoclipe com Pabllo Vittar, “Todo Dia”, que foi removido do Youtube. O que passou despercebido pelo público, entretanto, foi que a decisão de tirar a faixa do ar partiu da defesa da própria Pabllo, por conta do processo em andamento entre Rico Dalasam e seu produtor Gorky, que estão numa batalha judicial pelos direitos autorais do hit do último carnaval.

Na contranotificação, revelada pelo site Noisey, a equipe de Pabllo Vittar alega que a artista não tem necessidade de manter a música em seu repertório e, uma vez retirada das plataformas, a faixa só deverá retornar ao ar se o caso judicial terminar com um acordo.

“Balanga Raba”

Com um dos visuais mais bem trabalhados de Rico Dalasam até aqui, o EP “Balanga Raba” foi lançado no final de julho, composto por quatro faixas. Entre elas, estão as parcerias com integrantes do BaianaSystem, “Fogo em Mim” e “Procure”, além das novas “Não Deito Pra Nada”, que aparece no comecinho de seu novo clipe, e “Não Vem Brincar de Amor”.

Ouça no Spotify:

O clipe de “Todo Dia” saiu do ar, mas não tá rolando nenhuma treta entre Rico Dalasam e Pabllo Vittar

Não dá pra negar que Pabllo Vittar aproveitou como ninguém o sucesso de “Todo Dia”, sua parceria com Rico Dalasam, lançada no carnaval desse ano. Mas parece que deu ruim pelos bastidores e, na noite da última segunda (31), o clipe da colaboração saiu do ar no Youtube, dando margem pra uma série de especulações.

O que rolou, entretanto, não foi nenhuma confusão entre os próprios artistas. Segundo a assessoria de Dalasam, tudo não passa de uma questão jurídica, na qual o cantor e compositor pede a revisão dos seus direitos como co-intérprete da faixa, pra que tenha participação nos lucros gerados desde o seu lançamento.

Numa triste coincidência, calhou do clipe sair do ar na mesma semana em que Pabllo Vittar estreou a parceria com Major Lazer e Anitta, “Sua Cara”, o que fez com que o público da drag queen se virasse contra o rapper, afirmando que ele estaria tentando boicotá-la, mas se tratando de uma questão que já estava na justiça há algum tempo, o timing que foi infeliz nessa história, sem motivos pra que criem qualquer tipo de rivalidade entre os dois.

Em seu Twitter, o rapper já havia respondido às primeiras especulações sobre esse assunto, afirmando: “Não vou dar biscoito pra quem fomenta o ódio em tempos difíceis, só procurem saber da insatisfação da classe musical sobre direito autoral.”


Enquanto são poucas as informações oficiais sobre esse assunto, é importante que não comprem ou fomentem qualquer confusão desnecessária, principalmente quando se trata de dois artistas LGBTs importantes para o cenário atual, um pelos padrões quebrados enquanto a primeira drag tão bem sucedida do pop atual e, o outro, por ser um rapper negro e gay, que segue fazendo seu nome dentro de um gênero ainda resistente a esse tipo de público e debate no Brasil.

A DEFESA DE PABLLO


De acordo com uma publicação desta segunda-feira (01) na Veja, que teve acesso a contranotificação da defesa de Pabllo Vittar, Rico Dalasam está reivindicando os direitos por sua participação enquanto co-intérprete, pelos quais abriu mão em troca dos créditos pela composição, que seriam compartilhados entre ele e os produtores DJ Gorky e Maffalda (nome artístico de Arthur Gomes).

“As partes, na época em que a música foi composta e gravada nos estúdios do DJ Gorky, na presença de diversas testemunhas, convencionaram por mera liberalidade e a pedido do Rico Dalasam que a autoria fosse creditada 100% ao Rico Dalasam, que em contrapartida cederia gratuitamente os seus direitos de co-intérprete, ressalvados os direitos de execução pública que continuaram assegurados ao Rico Dalasam como co-intéprete da música, como de fato firmaram. Essa prática é muito comum no mercado musical especialmente entre artistas independentes”, diz trecho da contranotificação judicial expedida pela defesa de Pabllo Vittar.

“Rico Dalasam, denotando total falta de conhecimento de seus próprios direitos, entrou em contato com a empresa OneRPM que é a distribuidora digital do fonograma, cobrando seus ‘direitos’ que não estavam sendo pagos e também começou a manifestar-se publicamente em shows e entrevistas dizendo que os seus direitos não estavam sendo pagos. Entretanto, Rico Dalasam sequer providenciou o registro da obra nos órgãos competentes ou tomou qualquer medida para assegurar o recebimento de seus direitos de autor, como por exemplo a devida edição da obra junto a alguma editora musical ou o envio do cadastro da obra para a sociedade de gestão coletiva de direitos autorais da qual”, diz outro trecho da contranotificação.

Até o momento, “Todo Dia” saiu do ar apenas no Youtube, estando disponível em outras plataformas, como Spotify, mas é esperado que a faixa saia do ar em todos os serviços, até que toda essa questão seja resolvida.

Atualmente promovendo a parceria com Anitta e Major Lazer, em breve Pabllo Vittar deve lançar o próximo clipe do disco “Vai Passar Mal”, que já conta com os singles “Nêga”, “Todo Dia” e “KO”, assim como Rico Dalasam se prepara para a estreia do vídeo de “Fogo em Mim”, que contou com uma premiere exclusiva no Music Video Festival, que aconteceu no último sábado (30) em São Paulo.



Esta publicação foi atualizada, com a inclusão dos detalhes publicados pela Veja sobre o processo.

Com visual inspirado em Prince, “Balanga Raba” leva Rico Dalasam do rap ao pop e vice-versa

Rico Dalasam não conteve seu fogo. Depois de fazer todos cantarem que não esperavam o carnaval pra serem vadias, o rapper lançou no Youtube o seu novo single, a faixa produzida por Mahal Pita, “Fogo em Mim”, e sem tempo a perder, estreou nesta sexta-feira (21) o EP “Balanga Raba” no Spotify.



Com quatro faixas, o novo trabalho de Dalasam sucede seu álbum de estreia, “Orgunga”, e inclui, além do single “Fogo em Mim”, a frenética “Procure” e outras duas inéditas: o recado para quem tentou subestimá-lo, “Não Deito Pra Nada”, e a curta, dançante e livremente romântica, “Não Vem Brincar de Amor”.


“Até quem me copia, hoje muda o mundo.”


Dois anos desde a estreia do EP “Modo Diverso”, “Balanga Raba” soa como uma nova introdução ao Dalasam que, se antes sequer aparecia na capa de seu álbum, agora orgulhosamente o estampa na maior pose de Prince, ícone negro e precursor da fluidez de gênero na música, explorando ainda mais do que nos apresentou em seus trabalhos anteriores, nos fazendo dançar, cantar e pensar do pop ao rap, ou vice-versa.

“Fogo em Mim” ganhará seu videoclipe no próximo final de semana, dia 29 de julho, na programação do Music Video Festival 2017, no MIS, em São Paulo, mas enquanto ele não chega, temos muito o que curtir com “Balanga Raba”.

Faça bom proveito:

O verão não acabou para o Rico Dalasam em seu novo single, a contagiante “Fogo em Mim”

O novo disco do rapper e cantor brasileiro, Rico Dalasam, finalmente começou a ganhar forma. “Balanga Raba” é o sucessor de “Orgunga”, do qual ele extraiu singles como “Riquíssima” e “Esse Close Eu Dei”, e chega meses depois dele conquistar o Brasil com a Pabllo Vittar em “Todo Dia”, sendo inicialmente apresentado pela faixa “Fogo em Mim”.

Prolongando o seu verão, a música nova de Dalasam foi revelada na última sexta-feira (14) e volta a explorar o pop brasileiríssimo do seu CD de estreia, contando com a produção do seu parceiro de longa data, Mahal Pita, também conhecido por integrar a banda BaianaSystem, o que explica todo o gingado contagiante da faixa, que mescla muita percussão com elementos eletrônicos, contrastados com os vocais roucos do rapper.

Ouça:



“Desejo pra você que nunca nos falte fogo no cu!” 

“Fogo em Mim” foi lançada no Youtube, com direito a download gratuito, mas estará disponível no Spotify e outras plataformas de streaming a partir da próxima sexta-feira (21). Seu videoclipe, por sua vez, chega na semana seguinte, dia 29, como parte da programação do Music Video Festival 2017, que acontecerá no MIS, em São Paulo.

O hit do carnaval de 2017 foi a música de uma drag queen com um rapper negro e gay

MC Kevinho bem tentou com a sua novinha terrorista, o outro, de “Deu Onda”, se afundou por polêmicas declarações homofóbicas e, ainda que Anitta tenha emprestado seus vocais para dois sucessos em potencial, não deu outra: a música do carnaval de 2017 foi a parceria de Pabllo Vittar e Rico Dalasam, “Todo Dia”.

A faixa, presente no disco de estreia da drag brasileira, foi produzida por Rodrigo Gorky, do Bonde do Rolê, e vem carregada pelo funk, com uma letra na qual a dupla enaltece não precisar do carnaval como desculpa para serem vadias. São todo dia.

No que foi um dos carnavais mais diversos do Brasil, com forte presença de blocos LGBTs e, ainda nos que não eram, respeito por todos os grupos, a música não poderia ter sido mais apropriada, tanto por sua mensagem de liberdade sexual, entregue de forma leve, numa narrativa descontraída, quanto por seus intérpretes: a cantora drag queen e o rapper negro e gay.



Entre suas aparições pelo carnaval, a música contou com apresentações em parceria de Rico Dalasam e Pabllo Vittar com a cantora Daniela Mercury, além da performance feita pela drag no bloco Pop do Cassete, do blog Papel Pop, que também contou com as participações de MC Linn da Quebrada e Gloria Groove.

Pela internet, “Todo Dia” já ultrapassa as 2 milhões de execuções no Spotify, estando presente entre as cinquenta músicas virais da plataforma no Brasil, fora suas mais de 4 milhões de exibições por seu videoclipe, lançado no final de janeiro no Youtube.

A melhor parte é que, além do sucesso nesse carnaval, a letra da música pode ser usada de forma atemporal, nos servindo de contagem regressiva até a festa do ano que vem. Até lá, teremos outras 300 e poucas oportunidades de sermos todo dia. Todo dia. 

O carnaval chegou mais cedo em “Procure”, single novo do Rico Dalasam

Nós ainda estamos viciadíssimos no álbum de estreia do Rico Dalasam, “Orgunga”, e torcemos pra que o disco renda outros videoclipes para o rapper, que promoveu as canções “Riquíssima”, “Esse Close Eu Dei” e “Relógios”, mas, aparentemente, os trabalhos com o CD ficarão pra mais tarde.

Nesta sexta (09) Dalasam revelou seu novo single, “Procure”, e com produção do Japa, do BaianaSystem, a música mantém o tom crítico das letras presentes no seu primeiro disco, com uma sonoridade que antecipa o carnaval brasileiro, mesclando elementos que vão do axé à música eletrônica, como ele e os caras do BaianaSystem fazem como ninguém.

Ouça:



“Procure” foi lançada de forma avulsa, então não sabemos se integrará um relançamento do “Orgunga” ou algum novo trabalho de Rico, mas é esperado que outras novidades cheguem por aí, uma vez que o rapper também esteve em estúdio com nomes como a drag Pabllo Vittar e o produtor Omulu.

Já que o assunto é parcerias, vale também rever o clipe de “Mandume”, lançado pelo Emicida na última segunda (05), com participação de Rico e vários outros nomes do rap nacional:

Se você piscar, perde uma referência foda em “Mandume”, clipe novo do Emicida

É difícil não se arrepiar com o clipe novo do Emicida. O rapper lançou no ano passado o disco “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa”, e em seus videoclipes, fez críticas ao racismo das mais variadas perspectivas.

Em “Boa Esperança”, um dos melhores vídeos de 2015, os empregados, em sua maioria negros, se rebelam contra a discriminação e abusos de autoridade de seus patrões. Já em “Chapa”, do mesmo álbum, o rapper dá voz ao movimento Mães de Maio, que pede pelo fim da violência policial e justiça pelas vidas perdidas.

Agora chegou a vez dele chamar Drik Barbosa, Rico Dalasam, Amiri, Raphão Alaafin e Muzzike para a melhor letra do seu último CD, “Mandume”, e, mais uma vez, o clipe veio pesado.

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Mandume, antes de qualquer coisa, foi um dos principais reis dos Cuanhamas, do sul da Angola, e liderou movimentos contra a colonização portuguesa, se tornando um dos principais nomes dessa luta.

No clipe, Emicida conta não apenas com os músicos, mas modelos e nomes influentes do movimento negro no Brasil, que aparecem tanto interpretando a música quanto confrontando o telespectador, dando um verdadeiro espetáculo de representatividade, no que mais parece uma aula do que videoclipe.

É pra assistir e espalhar para o máximo de pessoas possível:



Uma das nossas partes favoritas é quando Drik Barbosa entra em cena. Ela é um nome em ascensão no rap nacional e, dentro de um gênero historicamente dominado por homens, é de muita significância tê-la ganhando seu espaço enquanto levanta a bandeira da representatividade feminina e negra. “Feminismo das preta, bate forte, mó treta. Tanto que hoje cês vão sair com medo de bu****.”


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Pra quem ainda não a conhecia, vale ouvir sua música nova, “No Corre”:



Ao som das rimas de Amiri, também temos um dos momentos mais impactantes do clipe, no qual um casal de negros se deparam com uma banca de revistas dominada por rostos brancos e, como protesto, começam a colar rostos de artistas negros brasileiros. Tem Elza Soares, Leci Brandão, Rappin’ Hood, Thaíde, Rael, Ellen Oléria e vários outros...

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Quando entra Rico Dalasam, rapper que luta pelo movimento LGBT+ por meio de sua música, contamos com uma cena em que a festa é interrompida pela chegada de uma personagem (qual não temos certeza sobre ser uma drag, travesti ou transformista) que sugere um momento de discriminação, mas segue normalmente, numa grande celebração à diversidade.

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Com Muzzike, cenas de policiais expulsando jovens periféricos de shoppings, nos chamados “rolêzinhos”, complementam suas críticas, contando ainda com um grupo de amigos que se divertem fazendo passos também característicos do funk.

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Repleto de referências às religiões de origem africana, os versos de Alaafin são ilustrados por um ritual de umbanda, desta vez interrompido pela chegada de uma figura que representa a igreja evangélica, e, numa interpretação subjetiva, diríamos tratar de um desconhecimento dos próprios seguidores das religiões afro-brasileiras quanto à sua força sob as outras praticadas no Brasil, uma vez que as mulheres caem assim que o evangélico ergue sua bíblia e ficam surpresas ao vê-lo ser derrubado pelo arder da chama. Xangô, citado pelo rapper, é considerado um deus da justiça, raios, trovões e fogo.

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Emicida surge perto do final do clipe, mas ainda tem muito a acrescentar com seus versos. Nosso trecho favorito é “vai ver ‘nóis’ gargalhando com o peito cheio de rancor / como prever freestyles, vários necessários / vão me dar coleções de Miley Cyrus”, que interpretamos como referências ao seu sucesso entre o público feminino e branco, colorismo e, falando indiretamente de Miley, até mesmo a apropriação cultural.

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E o squad inteiro se reúne:

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Como diz Amiri em seus versos, não tinha como ser mais claro. Foda demais.

Você + um amigo no show do Rico Dalasam, MC Linn da Quebrada e Jaloo em São Paulo na faixa

A nova música brasileira é plural, diversa, versátil e afrontosa pra caralho. Esse rosto, cada vez mais representativo, ainda não tinha, entretanto, um lugar que o abrangesse como um todo e, neste mês, a história mudará em São Paulo, com a chegada da VIC – A Casa do Centro.

SIGA A PLAYLIST “NÜ POP BRASIL”, COM O MELHOR DA NOVA MÚSICA NACIONAL



Se autodescrevendo como “a casa de shows que faltava na cidade de São Paulo”, a Casa do Centro abrirá suas portas oficialmente na próxima quinta-feira, 24, com shows de artistas como Arrigo Barnabé, INKY e Tássia Reis até o fim da semana, mas, antes da inauguração para o público, prepara um evento fechado, com apresentações de Rico Dalasam, MC Linn da Quebrada e Jaloo, para o qual você e um amigo já estão desde já convidados.



Esse show mais do que exclusivo acontecerá na noite da próxima segunda-feira, 21 de novembro, e além de convidados, tivemos a oportunidade de sortear dois pares de ingressos, que serão distribuídos para nossos leitores pelo Facebook.



Para participar, é bem simples: basta curtir a nossa página e d’A Casa do Centro no Facebook e, nos comentários da postagem desse link, marcar o amigo que te acompanhará para dar aquele close. O resultado será anunciado na noite de domingo (20).

A Casa do Centro chega com uma proposta diferente até na sua programação e, ao longo da semana, conta com diferentes tipos de artistas em seu palco: segunda abre tem uma espécie de happy hour com espaço para novos artistas autorais subirem ao palco; quarta rola stand-up com música comandado por drag queens, a começar por Silvetty Montilla; quinta e sexta são dias de shows com nomes consolidados da música; aos sábados, festas paulistanas tomam a programação e, no domingo, é dia de samba e axé com as mulheres.

A VIC fica localizada na Rua Marquês de Itu, 284, na República, em São Paulo, com funcionamento de quarta à segunda, a partir das 19h.



  1. Essa ação é de caráter cultural, sem qualquer incentivo financeiro para o blog por parte dos artistas ou seus contratantes;
  2. O resultado do sorteio será revelado no dia 20/11, devendo os vencedores nos enviar os dados para confirmação até às 10h do dia 21;
  3. Não havendo retorno por parte dos ganhadores, um novo sorteio poderá ser realizado;
  4. A participação não é permitida para menores de 18 anos;
  5. Os nomes sorteados terão direito ao par de ingressos para o show do dia 21/11, o que não inclui quaisquer gastos com transporte, hospedagem ou consumação dentro do próprio evento.

Fizeram uma versão brasileira do “Carpool Karaoke”, com a participação do Rico Dalasam!

Todo mundo conhece o “Carpool Karaoke” do James Corden, né? Pra quem não sabe, esse é aquele quadro em que o cara entrevista e canta com vários artistas dentro de um carro, perdendo todo aquele formato engessado de artista-e-entrevistado, com clima super descontraído e, o melhor, engraçado.

Só pra você ter uma ideia, alguns dos artistas que já passaram pelo programa dele foram Sia, Adele, Stevie Wonder, Justin Bieber, Gwen Stefani, Demi Lovato, Chris Martin, One Direction, Selena Gomez e até Mariah Carey. Dá pra assistir aos vídeos em seu canal. E agora, o formato acabou de ganhar a sua versão brasileira!

Com a estreia do quadro nessa sexta-feira (24), o responsável pela versão “assumidamente pobre e abrasileirada do Carpoor do James Corden”, como o próprio descreve, é o publicitário Fábio Santana, que contou em seu primeiro vídeo com a participação de ninguém menos que o rapper Rico Dalasam.

Na sua entrevista, os dois conversaram sobre o início da carreira de Dalasam, que lançou há algumas semanas o disco “Orgunga”, a origem do seu nome artístico, o preconceito enfrentado por ser um rapper gay e negro, entre outras coisas. Mas, claro, tudo isso ao som de muita música! Do Rico, eles cantaram “Não Posso Esperar”, “Dalasam”, “Aceite-C”, “Riquíssima” e “Esse Close Eu Dei”, além de “Baby Boy”, da Beyoncé, e “Pour It Up”, da Rihanna.

Nós conversamos com o cara, que já tem vários convidados beeem bacanas em mente para os próximos programas e morremos de rir com essa estreia, que quase contou com uma batida do carro (registrada no vídeo!).

Assista, tá sensacional!



Imagina que louco se o James Corden dá uma carona para o Fábio ou vice-versa?! Já lançamos a ideia. Os vídeos passarão por aqui sempre que tiverem outros convidados interessantes do meio musical, mas vale se inscrever em seu canal para acompanha-los sempre em primeira mão.

Rico Dalasam lança seu primeiro CD, “Orgunga”, para audição e download gratuito (!)

Sente esse calafrio, bi! O disco de estreia do Rico Dalasam, “Orgunga”, ainda não chegou às plataformas de streaming, mas, como esperado, o rapper lançou nessa sexta-feira (03) o álbum completo para audição e, de surpresa, liberou também o seu download na faixa.

Numa conversa com a Rolling Stone, o brasileiro explicou que decidiu liberar o download gratuito pra que a sua música alcance cada vez mais gente, uma vez que nem todos podem pagar por serviços como Spotify, Apple Music, Tidal e afins.


“Orgunga” vem das palavras “orgulho, negro e gay”, as bandeiras levantadas por Dalasam com o seu rap, e sucedendo os trabalhos do EP “Modo Diverso”, chega ao mundo inicialmente promovido pelo single “Esse Close Eu Dei”, que teve seu clipe revelado há alguns dias.

Incluindo seu lead-single e o remix de “Riquíssima”, assinado pelo Mahal Pita, o disco de estreia do Rico conta com oito músicas, apresentando uma sonoridade que vai da música brasileira às influências orientais, com um repertório mais pop do que o rap nacional exige. Nossas favoritas, até então, são “MiliMili”, “Drama” e “Honestamente”.

Ouça o álbum completo pelo Youtube:


Close certíssimo: Rico Dalasam vem fashionista e conceitual no clipe de “Esse Close Eu Dei”

O Rico Dalasam deu o seu close e foi certíssimo. O rapper brasileiro, que usa sua música para levantar as bandeiras que o representam, sendo negro e gay, lança no próximo domingo (29) o seu disco de estreia, “Orgunga”, com direito a show de no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, mas antes de nos abençoar com esse material, quebra a internet com o clipe de “Esse Close Eu Dei”.

rico dalasam esse close eu dei

A música, que é seu segundo single desde o EP “Modo Diverso” (depois ainda tivemos “Paz, Coroas e Tronos”), foi lançada na última sexta-feira (20) e liberada, inclusive, para download gratuito (põe no Spotify, Rico!) e segue uma linha semelhante ao que ele já vinha construindo com o single anterior, “Riquíssima”, mesclando suas influências que vão do trap à música oriental, com uma brasilidade que podemos facilmente comparar com a Karol Conká, que também tem super nos representado na música.

Com direção da Nicole Fischer e Amadeo Canônico, o clipe de “Close” trata das conquistas de Rico Dalasam até aqui, das favelas de São Paulo para uma das principais referências de moda negra na Vogue americana, e brinca com esse contraste que ele vivenciou entre cenários e figurinos que vão do simples ao luxo. Quer dizer, o que é simples com o cara, né? 

rico dalasam esse close eu dei

Dalasam, ainda que rapper, é a diva pop que pedíamos a Deus, e carrega nesse material uma autenticidade de dar orgulho, não economizando no carão, no close, nas perucas, figurinos e mais um pouco. Como diz o ditado, “é o close, viu querida?”.

Confira o novo clipe do rapper abaixo:


“Orgunga” vem da mistura das palavras “orgulho”, “negro” e “gay”, justamente representando aquilo que ele usa a sua música para lutar, e o clipe de “Esse Close Eu Dei” não poderia chegar num momento mais propício, uma vez que, nos últimos dias, muito foi discutido sobre a heteronormatividade nas discussões sobre representatividade LGBT no Brasil e, vamos lá, os gays heteronormativos que vão ouvir Taylor Swift, porque o Rico Dalasam veio pra ficar.

Rico Dalasam chega tombando com o single “Esse Close Eu Dei”

Daqui uma semana será lançado o disco de estreia do Rico Dalasam, “Orgunga”, e depois de marcar o seu território com músicas como “Aceite-C” e “Riquíssima”, do EP “Modo Diverso”, o rapper brasileiro finalmente introduz o seu primeiro CD com a faixa “Esse Close Eu Dei”.

Seguindo a mesma linha do seu primeiro material, levantando sua bandeira em prol dos movimentos gay e negro, “Esse Close Eu Dei” fala sobre aonde o cara já chegou com a sua música, usando a gíria “close” no sentido de ter roubado a atenção. “Vem e aceita que hoje ninguém foi, eu vou tá. Vê bem e vem, que, pra variar, esse close eu dei”, canta em seu refrão.

Em seu novo single, o rapper investe na mesma pluralidade de “Riquíssima”, com uma influência oriental que nos lembra da M.I.A., mas que, somada às suas rimas ágeis e cheias de referências, também nos traz em mente o nome de outra artista brasileira: Karol Conká.

Confira o single abaixo:


Se abaixamos não era tiro, era o Dala.

O clipe de “Esse Close Eu Dei” já está pronto e deve ser lançado junto com o disco “Orgunga”, no dia 29 de maio. Uma prévia já está disponível no Youtube, dá só uma olhada:


Esse close ele deu.

Karol Conká, Rico Dalasam e Mahmundi se reúnem no Festival Path, em SP

Falta pouco mais de uma semana para mais uma edição do Festival Path, que foi criado pelo O Panda Criativo, com uma ideia bem diferente dos outros eventos que conhecemos: apresentar propostas culturais de criatividade e inovação para a geração atual, oferecendo uma experiência que vai do entretenimento aos negócios.

O festival rola em São Paulo, nos dias 14 e 15 de maio, com um formato mais ou menos itinerante pelo bairro de Pinheiros, contando com filmes, palestras AND shows. E as atrações são SENSACIONAIS.


Só pra você ter uma ideia: vai ter Karol Conká, Rico Dalasam e Mahmundi, além de bandas como O Terno, Baleia, Dingo Bells e Maglore, mais uma série de artistas, que farão a trilha sonora desses dois dias de muito conteúdo.

Pra ter mais informações sobre o festival, bem como saber as formas de adquirir o seu ingresso, acesse seu site oficial clicando aqui.

Nos vemos por lá? :D

Tá chegando! Rico Dalasam confirma a data de lançamento do CD “Orgunga”

É agora que a gente não aguenta de ansiedade. O disco de estreia do rapper Rico Dalasam, chamado “Orgunga”, ganhou uma data de lançamento: dia 29 de maio.

O anúncio aconteceu na noite da última quinta-feira (21), enquanto o brasileiro se apresentava a céu aberto para uma plateia louca por todo o seu close e carão em frente ao Centro Cultural do Banco do Brasil, em São Paulo, durante o especial “Música e Performance”. O evento também contou com um show do cantor Liniker.



Numa apresentação breve, Dalasam apresentou as já conhecidas “Não Posso Esperar”, “Aceite-C” e “Riquíssima”, do EP “Modo Diverso”, e aproveitou para adiantar uma inédita do seu disco, “Esse Close Eu Dei”, convidando todos para conferir o lançamento do álbum completo no dia 29 de maio, no Auditório do Ibirapuera.



O disco de estreia de Rico Dalasam chega com a produção de nomes como Leo Justi e Gorky, além de influências que vão da também brasileira, Karol Conká, ao músico Prince, que também foi lembrado no show. “Essa é pra você, Prince”, ele disse duas vezes durante a apresentação, com o público aos gritos.



“Orgunga” é uma palavra inventada pelo próprio rapper, composta por uma junção de “orgulho negro e gay”, sendo essas bandeiras que ele faz questão de levantar em suas músicas, incomodando tanto quanto a Karol Conká e o feminismo do seu “Batuk Freak”.



Pra quem ainda não conhecia o trabalho de Rico Dalasam, recomendamos que leia esse outro post, aperte o play em tudo o que deixamos ao longo da matéria e, claro, salvem a data: 29 de maio. Esse close ele deu.

Um vídeo publicado por It Pop! (@instadoit) em

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