Depois de Beyoncé, não veremos nenhuma performance do Coachella com os mesmos olhos
As performances foram quase todas acompanhadas de uma gigantesca fanfarra, com looks e coreografias típicos dos halftime shows de jogos de futebol de colégios americanos. Beyoncé trouxe toda a sua carreira para a setlist, oferecendo um prato cheio para os fãs com releituras de clássicos como "Crazy in Love", "Baby Boy" e "Single Ladies".
O "Lemonade", seu último álbum de estúdio, também foi super bem representado com performances épicas de "Freedom", "Formation", "Sorry" e "Don't Hurt Yourself", a última com a inclusão de discurso icônico do ativista Malcom X, um dos líderes do movimento por direitos civis para a população negra nos anos 1960 e 1970. Depois de mais de um ano afastada do público, Bey voltou aos palcos com muito sangue nozóio, sem medo de unir a política aos seus vocais poderosos e coreografias impecáveis.
Jay-Z não poderia ficar de fora do espetáculo e subiu o palco para cantar "Dèjá-Vu" com a esposa. Beyoncé ainda convidou as antigas parceiras Michele Williams e Kelly Rowland para cantar alguns dos maiores hits das Destiny's Child: "Say My Name", "Lose My Breath" e "Soldier", em um momento super emocionante para os fãs.
A outra irmã Knowles, Solange, também participou do show e se juntou à Bey para dançar "Get Me Bodied". O talento é de família mesmo, viu?
Queen B encerrou o show com um discurso emocionante sobre a sua participação no festival, que deveria ter acontecido em 2017 mas acabou sendo adiada pela gravidez:
Coachella, obrigado por me permitir ser a primeira mulher negra a ser atração principal em uma noite do festival. (...) Eu tive tempo para sonhar sobre esse show, com duas almas lindas na minha barriga, e isso é mais do que eu sempre sonhei. Eu espero que vocês tenham gostado, trabalhamos duro.
Todos os looks usados por Beyoncé e seus dançarinos durante o show foram criados por Olivier Rousteing, diretor criativo da Balmain, especialmente para a performance no Coachella. No próximo sábado (21), ela se apresenta mais uma vez no festival.
Será que a gente sobrevive a mais um espetáculo desses?