Diplo não dorme, lança novo EP, parceria com Tove Lo e remix do hit “Old Town Road”

Às vezes a gente até duvida que o dia do Diplo tenha as mesmas 24 horas que o nosso mas, poucas semanas após a estreia do seu disco com Sia e Labrinth no projeto LSD, o produtor revelou seu novo EP solo, “Higher Ground”.

Composto por quatro músicas inéditas, “Higher Ground” aproxima Diplo de um eletrônico bem menos comercial do que suas últimas investidas e traz parcerias de nomes em ascensão do cenário EDM como Nitti Gritti e Picard Brothers, além de Blond:ish, Kah-lo e a cantora e compositora sueca Tove Lo, com quem colaborou anteriormente acompanhado do coletivo Major Lazer.

A parceria com Tove, “Win Win”, é o inevitável destaque do álbum, embarcando num deep house delicioso, que parece ter sido pensada para deixar o público piradíssimo num live set do músico.

Ouça abaixo:


Sem parar, Diplo também estreou nesta semana o seu remix para o hit “Old Town Road”, do rapper Lil Nas X. A música, pra quem não sabe, havia protagonizado um episódio controverso sobre o racismo no country desde que alcançou a parada do gênero na Billboard e, arbitrariamente, foi removida pela revista, que negou sua adequação ao estilo musical.


Lil Nas, obviamente, contestou a versão da Billboard, mas deu sua cartada final quando lançou uma nova versão da música com o maravilhoso Billy Ray Cyrus que, indiscutivelmente, reforçou o fato dessa ser uma música country. A versão do Diplo está acima e a parceria com Billy Ray logo abaixo:

De volta no tempo, Kylie Minogue comemora 30 anos de hits com a inédita “New York City”

Tem música nova da Kylie Minogue, gente!

Depois do flerte com o country no disco “Golden”, a cantora australiana retorna às pistas ao som da inédita “New York City”, que abre os trabalhos da sua nova coletânea de hits, “Step Back in Time”, que comemora seus 30 anos (!) de perfeição no pop.

Dançante e cheia de sintetizadores, a música nova soa, inclusive, como algo perdido de sua discografia, o que cai muito bem para a proposta de volta no tempo e deve agradar não só aos fãs saudosistas, como também aos que amam enaltecer uma volta aos anos 80 e 90 com artistas como Carly Rae Jepsen.

Ouça:


“Step Back in Time”, a coletânea, estreia no dia 28 de junho em todas as plataformas.

Abaixa que é tiro! Danny Bond tá de música nova; vem ouvir “Tiroteio da Trava”

Tra, tra, tra! Danny Bond tá de volta e depois de ser uma das vozes do hit carnavalesco “Loka de Pinga”, releitura abrasileirada da drag queen Kika Boom para o hit “End Game”, da Taylor Swift, estreia nesta sexta (03) seu novo single, “Tiroteio da Trava”.

Do brega ao funk, a música nova tem produção do Jokkay e, como já avisa em seu título, prepara todo mundo para o “tra tra tra”: o tiroteio da trava.

Ouça abaixo:


No último ano, além de “Loka de Pinga”, Danny havia colaborado com a drag Maju Shanii em “TQR”, sucedendo o disco de estreia “Epica”, de 2017.

Quem sabe, faz ao vivo! Ludmilla e Jão tão sofrendo por amor na baladinha “A Boba Fui Eu”

Ludmilla garantiu um dos hits do carnaval com Anitta em “Favela Chegou” e, passado o hype do batidão, segue aquecendo o público pra chegada do seu primeiro DVD ao vivo, desta vez ao lado do cantor Jão com a baladinha “A Boba Fui Eu”.

Sofrência nacional, do jeitinho que a gente gosta, a música fala sobre aquele relacionamento que cê idealizou tanto, que demorou pra perceber que estava sendo passado pra trás. Aí a ficha cai e fazemos o que? Sofremos com esses dois e essa lentinha pra ouvir em posição fetal.

A parceria, assim como “Favela Chegou”, já veio com seu videoclipe, olha só:


Chora não, coleguinha!

É bacana lembrar que, antes de “A Boba Fui Eu”, tanto Jão quanto Lud já lançaram vários outros hinos pra gente ouvir chorando, né? Alguns dos hits do cantor são “Me Beija Com Raiva” e “Vou Morrer Sozinho”, enquanto ela já teve “Não Quero Mais”, “Duas Doses de Saudade” e até o batidão sobre o compromisso não assumido de “Din Din Din”. Muita história pra contar e cantar, hahah!

Primeiro DVD ao vivo de Ludmilla, “Hello Mundo” foi gravado no Rio de Janeiro e, além de Jão e Anitta, também conta com participações de Léo Santana e da dupla Simone & Simaria.

Pop brasileiro em sua melhor forma, Duda Beat, Mateus Carrilho e Jaloo revelam “Chega”

Chega de tanta bobagem, de tanta besteira!

Duda Beat, Mateus Carrilho e Jaloo uniram suas forças numa música inédita e, depois de apresentá-la no palco do Lollapalooza, durante o show da cantora pernambucana, finalmente revelaram a canção nas plataformas de streaming.

“Chega” mistura o melhor da sonoridade dos três artistas, resultando num pop brega pra ninguém botar defeito, com uma letra que fala sobre um amor repentino que chega e te arrebata, dominando todos seus pensamentos.

Ouça:


Mas gente, que delícia de música, né? E esse visual da capa? Lindo demais!

“Chega” dá sequência a uma série de parcerias que marcou o último passo dos três artistas: Duda, após o disco “Sinto Muito”, se uniu ao Omulu em “Meu Jeito de Amar”; Mateus lançou recentemente sua colaboração com a Tainá Costa em “Toma” e Jaloo, desde o último ano, trabalha um disco só de feats, que conta com nomes como Badsista em “Say Goodbye” e MC Tha em “Céu Azul”. Todo mundo se ajudando e somando ao rolê.

O pop brasileiro em sua melhor forma.

Novo álbum? Halsey faz blecaute em suas redes sociais

Halsey aproveitou essa quarta-feira (01) para apresentar seu atual single, “Without Me”, no palco do Billboard Music Awards, mas mal deixou a premiação e já fez um blecaute em suas redes sociais.

No Instagram, Ashley deletou todos os seus posts e deixou apenas três fotos pretas. A foto de perfil também sumiu, assim como em seu Twitter. Logo depois, a cantora anunciou dois shows para reinaugurar o Webster Hall, um clube de Nova York, sua cidade natal: um show será dedicado ao repertório do “Badlands”, seu primeiro disco, enquanto o segundo será sobre o “hopeless fountain kingdom”.


Mas será só isso? 

A estética do post já deixa indicado que vem coisa aí, e é isso que a gente percebe logo que clica no link disponível na biografia de seu Instagram e Twitter, cujo título é “Nightmare”. Por lá, encontramos a seguinte frase: “deixe sua informação abaixo e nos conte sobre o pior pesadelo que você já teve pra saber mais sobre o que está chegando”.


“Nightmare” nos soa como um ótimo nome de álbum, né? E com a artista fazendo dois shows comemorativos de suas duas eras, faz todo sentido que, agora, ela anuncie sua terceira. Vale lembrar também que a Halsey já confirmou que seu novo disco sai esse ano e definiu esse projeto como "uma lição sobre perdoar a si mesma"

Crítica: para “Temporada”, o que há de melhor no Brasil é sua gente

É um tanto irônico que "Temporada" tenha chegado na Netflix na mesma semana que a Agência Nacional do Cinema (Ancine) suspendeu o repasse de verbas para o audiovisual do país. A ironia aumenta - e já vira tragédia - quando também aparece no catálogo juntamente com o anúncio das mudanças na Lei Rouanet: o teto de inventivo caiu de 60 milhões de reais para 1 milhão. Cultura no nosso novo governo é supérfluo.

E qual é o porquê dessa ironia: "Temporada", dirigido e roteirizado por André Novais Oliveira (em sua estreia com longas), é um filme que se senta no meio do Brasil atual. Juliana (Grace Passô), que mora no interior de Minas Gerais, é chamada por um concurso que já tinha esquecido que existia. Ela tem que se mudar para Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, sem tempo para grandes preparativos: ela não pode recusar o emprego e parte deixando o marido para trás, que irá até ela quando conseguisse se organizar. A mulher vira então fiscalizadora do combate à dengue pela prefeitura, e se vê engolida por uma mudança drástica demais para enfrentar sozinha.

Juliana conhece a equipe que trabalhará com ela, andando pelas ruas da cidade e entrando de casa em casa a fim de se certificar que acabará com os focos de dengue. O filme cuidadosamente exibe as construções de relações entre ela e os mais diversos colegas de trabalho, assim como o passo a passo durante o serviço. "Temporada" não perde tempo em mostrar que seu sangue é verde e amarelo na exposição da fiscalização contra a dengue.

Tem algo mais Brasil do que isso?


Claro que não é um dos objetivos principais da obra, mas todo o estudo do dia a dia operário de Juliana é um retrato da importância que nosso país vem adquirindo contra a doença. Enquanto olha os quintais, coloca areia nos vasos de planta e se certifica que as garrafas estão de cabeça para baixo, o ritual contra o Aedes aegypti já é um movimento cultural. Além disso, é precioso dar voz a um profissional quase invisível: os agentes entram e saem de nossas casas e sabemos absolutamente nada sobre eles.

Regionalizações são aspectos cinematográficos que garantem apreço por parte da plateia que compartilha daquela realidade. Em contrapartida, a mesma regionalização é um limitador ferrenho do alcance de uma película. É só lembrar de "O Auto da Compadecida" (2000), uma obra-prima do cinema nacional; todo o regionalismo tão característico é difícil de traduzir para outras culturas, e o filme não foi recebido internacionalmente com o mesmo entusiasmo. Por isso, "Temporada" emerge quando, mesmo colocando regionalismo na mesa, não aponta seu foco narrativo apenas nos aspectos particulares do seu redor.

A riqueza de diversos dos meus filmes favoritos ao redor do mundo mora no casamento do regionalismo com a universalidade de seu enredo. Nomes como "Eu Não Sou Uma Feiticeira" (2017) transmitem bem essa sensação: mesmo enterrado no interior da África e colocando na tela ritos característicos de sua área, o longa pula essa barreira e dá palco aos dramas de seus personagens, o que garante interesse em quem mora ali do lado e em quem reside no outro lado do globo. "Temporada" realiza o mesmo, já que é as dores e amores de Juliana que guiam o espectador durante as quase 2h de duração. A descoberta das diferentes e plurais culturas nesse mundo é uma das mais incríveis funções do Cinema.


Juliana, tímida e perdida na nova cidade, é rodeada e grandes personalidades que felizmente a acolhem com prazer, principalmente Russão (Russo Apr), o boa-praça que descobre que é pai. É bonito ver como as pessoas ali se ajudam mesmo elas próprias precisando de ajuda, fortalecendo a ideia de comunidade. E as histórias vão se emaranhando, como a chefe que terminou o casamento e mostra, radiante, a foto do novo namorado pelo WhatsApp; a colega que começa a namorar em segredo, com medo da chefe descobrir e demiti-la; e a da própria Juliana. O tempo passa e seu marido some no mundo - o que me lembrou a trama do delicioso "O Céu de Suely" (2006), quando a protagonista é largada pelo esposo no interior do Ceará.

Quando volta à cidade natal, Juliana descobre que o marido sumiu não apenas para ela: nem as pessoas do trabalho dele sabiam do seu paradeiro. As mensagens são ignorados, os áudios do "Zap" não são ouvidos, e as contas caminham para o limite. Em uma cena-chave, Juliana conta que o casamento degringolou quando sofreu um aborto acidental, uma ruptura definitiva na relação, que não conseguiu superar o ocorrido. As peças do quebra-cabeça do ordinário se encaixam e as motivações da personagem se mostram corretas. Ela deve, obrigatoriamente, se recompor e seguir em frente, sem marido e com um salário ruim.

Tem algo mais Brasil do que isso?

Muito se fala das atuações quando o assunto é filme brasileiro - um dos maiores motivos dos detratores que cunham a lógica de que nosso cinema é ruim. Poucos exemplares possuem atuações inteiramente exemplares - "Que Horas Ela Volta?" (2015), conte comigo para tudo -, contudo, enquanto discutia sobre "Temporada" com outras pessoas, cheguei à uma conclusão elementar: não é uma justificativa para relevarmos atuações ruins (que tem aos baldes), porém nossa percepção diante das atuações sofre alterações diretas de acordo com a língua falada. Interpretações no mesmo nível, mas em outra língua, soam superiores, afinal, nós nunca vamos achar falso da mesma maneira uma atuação em húngaro quando não temos familiaridade com a língua. Com sua língua materna é mais suscetível detectarmos falhas, por isso as atuações de filmes nacionais são mais elogiadas por críticos de fora.


No entanto meu ponto é: a Juliana de Grace Passô é fabulosa. A atriz entrega nuances e muita paixão para sua personagem, conseguindo se aproximar das grandes atuações do novíssimo cinema brasileiro, como Sônia Braga em "Aquarius" (2016), Regina Casé em "Que Horas Ela Volta?" e Leandra Leal em "O Lobo Atrás da Porta" (2013). A escolha da atriz é fundamental para o cerne de "Temporada", não apenas no sentido da capacidade de realizar o papel, mas também pelos atributos físicos.

Juliana é uma mulher negra e gorda, o espectro oposto do padrão que o Cinema (quase) não consegue fugir. Em outras palavras, Juliana é uma mulher como qualquer outra, assim como todos os que estão no ecrã, e é um júbilo ver o ordinário sendo posto de maneira tão sincera na tela. Por isso é tão importante a cena de sexo da protagonista, um corpo desnudo fora da glamorização que estamos acostumados.

"Temporada" é a epopeia do comum. Vemos pessoas normais vivendo dramas normais com suas lutas normais, e o filme soa ainda mais impressionante quando consegue extrair o extraordinário de algo que já está tão impresso na nossa realidade. Ao abrirmos nossas portas, vemos várias Julianas passarem pelas ruas, as heroínas do cotidiano que representam a batalha por uma vida melhor em meio a um Brasil em crise econômica, social e cultural. Vemos os orelhões pichados, prédios abandonados e o emaranhado e fios de energia cortando as ruas sem asfalto, e tudo sem juízo de valor: o filme não tenciona dizer se isso é bonito ou não, apenas que é real. O lançamento de uma obra como essa, na recessão intelectual que o país se afoga, é a lembrança do quão necessária é a cultura para valorizar e questionar um meio. Contudo, o que "Temporada" mais almeja gritar aos quatro ventos é: o que há de melhor no nosso povo é sua garra.

Tem algo mais Brasil do que isso?

Taylor Swift nos apresenta um mundo mágico e colorido no clipe de "ME!", com Brendon Urie

Taylor Swift lançou no início dessa sexta-feira (26) seu mais novo single, "ME!", uma parceria com o Brendon Urie, do Panic! At The Disco, que já veio acompanhada de seu videoclipe. E dá pra dizer que a artista realmente matou a era "reputation". 

Como as fotos enigmáticas com filtros pastéis que tomaram conta de seu Instagram nas últimas semanas indicavam, a nova fase de Taylor é muito mais alegre, fantasiosa e cheia de vida, em nada parecida com o clima sombrio de seu último disco. Tanto é que, logo na primeira cena do clipe, dirigido por ela e por Dave Meyers, já vemos uma cobra, símbolo de sua última era, sendo destruída e se transformando em... borboletas. 

Na produção, Taylor e Brendon passeiam por um mundo cheio de cores, com cascatas de tinta, unicórnios e guarda-chuvas que te fazem voar, no maior estilo Mary Poppins. Toda essa atmosfera fantasiosa combina bastante com a música. Produzida por ela e por Joel Little, mais conhecido por seus trabalhos com a Lorde, "ME!" é uma canção bonitinha sobre "abraçar sua individualidade", como a própria cantora descreveu. 



Pra quem começou a curtir mais o trabalho da Taylor a partir do clima de menina malvada de "Look What You Made Me Do", talvez "ME!" realmente não funcione. O single tem uma pegada bem parecida com "Shake It Off", sendo ainda mais açucarado e com cara de trilha sonora de filme de animação. E pra quem esperava composições mais elaboradas, como as da era "Red", é... fica pra próxima. 

Fica também a sensação de que Taylor poderia ter ido além. Agora que a artista se posiciona politicamente - e que prometeu ficar mais ativa em relação a essas questões - criamos uma certa esperança de vê-la abraçar essa temática em suas músicas. Quem sabe no álbum, né?

Mas e você? Curtiu a música? Conta pra gente nos comentários!

Novo single de Taylor Swift se chama "ME!" e será uma parceria com o Brendon Urie, do Panic! At The Disco

Nessa sexta-feira (26), o mais novo single de Taylor Swift finalmente estará entre nós. Porém, algumas horas antes de ouvirmos a primeira amostra do TS7, já temos algumas informações concretas sobre a canção, e tudo começou com a pintura de um mural em Nashville, cidade natal da artista, nessa quinta-feira.

O painel seguiu a estética explorada por Taylor nessas últimas semanas em seu Instagram e trouxe uma grande asa de borboleta preenchida por desenhos de flores, corações, arcos-íris e, claro, gatos. Entre as imagens, é possível ver também a palavra "ME!", que posteriormente foi confirmada como o nome da faixa. 


Fada do pop!

O que a gente não sabia até então é que a música seria uma parceria. Um outdoor em Londres, no Reino Unido, revelou que a canção trará também os vocais de Brendon Urie, do Panic! At The Disco. Por essa a gente realmente não esperava. 



Pela internet, dizem que Taylor já fez upload do clipe de "ME!" no YouTube e que a foto abaixo seria dos créditos da produção. Não dá pra saber que dirigiu o vídeo, mas, pelo print, dá pra ver que o gênero da música é listado como "Alternativo & Punk". Será que veremos a cantora apostar em uma sonoridade totalmente nova?


E o que mais podemos esperar dessa nova era? Taylor Swift deu uma entrevista à emissora norte-americana ABC avisando que ainda tem algumas cartas (leia-se dicas) na manga. É esperar pra ver!

"ME!", com Brendon Urie, chega à 1 hora da manhã dessa sexta. 

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