"Nothing Breaks Like a Heart", da Miley com o Mark Ronson, veio para vingar a era "Younger Now"

Miley Cyrus tá de volta! Depois de uma pausa com direito à blackout em suas redes sociais, a artista lançou nessa quinta-feira (29) o single "Nothing Breaks Like a Heart", uma parceria com o produtor Mark Ronson

Mesmo que a música seja responsável por abrir os trabalhos do novo disco do Mark, ela soa bastante com o que ouvimos de Miley em seu último álbum, o "Younger Now". Ou pelo menos com o que a gente gostaria de ter escutado. Isso porque "Nothing Breaks Like a Heart" mistura os elementos do country ao EDM de forma mais harmônica e equilibrada, fazendo com que a canção fique fácil de digerir para os que estão acostumados a ouvir principalmente música pop. 



E se é pra lançar parceria, vamos divulgar direitinho, né? A dupla não perdeu tempo e também liberou o clipe da canção nessa quinta, no qual a himarker de "We Can't Stop" se torna uma fugitiva. 

Na produção, Miley aparece fugindo da polícia, com direito à torcida dos fãs e cobertura completa da mídia. Mas não é só por estradas que a cantora passa: ela para também em um clube de strip onde padres observam mulheres seminuas dançarem, em uma loja na qual pessoas, no maior estilo Black Friday, brigam por produtos, e passa até em um clube de tiro, onde uma pequena garotinha aprende a usar uma arma. 

Enquanto tantas coisas absurdas que refletem o grande problema com as armas e o consumismo dos Estados Unidos continuam acontecendo, todos preferem prestar atenção no que uma celebridade faz ou deixa de fazer.



CRÍTICA. SOCIAL. FODA.

Além de Miley Cyrus, o novo disco do Mark Ronson terá parcerias com Lykki Li, King Princess e Yebba, e será uma coleção de "hinos tristes", tal como "Nothing Breaks". 

Billie Eilish coloca "when the party's over" no Top 20 de Spotify USA e domina o Top 200

Começamos 2018 com a promessa de que Billie Eilish aconteceria esse ano (e até colocamos a garota nas nossas apostas anuais), e agora estamos terminando com a certeza de que ela já um sucesso. Para comprovar isso, é só dar uma olhada no Top 200 do Spotify USA, onde aparece com 10 músicas nessa quinta (29). 

Para fins de comparação, Billie tem mais músicas no Top 200 do que artistas consolidados e que atualmente estão dominando as paradas dos Estados Unidos, como Post Malone, Ariana Grande e Khalid. E isso sem nem lançar um álbum ou EP neste ano, o que não é o caso dos citados. 

A primeira música da artista a aparecer no chart é "when the party's over", em #17. A canção tem estado no Top 20 do chart há semanas e em constante subida na Billboard Hot 100, ocupando neste momento, após apenas 5 semanas por lá, a 52ª posição. Tanto no Spotify quanto na Hot 100, é o melhor resultado de Billie até aqui.


Entre músicas do EP "don't smile at me", lançado no ano passado, e canções liberadas este ano, confira a ordem em que as 10 faixas da cantora aparecem no Spotify norte-americano:

#17 - when the party's over
#23 - come out and play
#40 - lovely (& khalid)
#54 - idontwannabeyounymore
#56 - bellyache
#75 - ocean eyes
#120 - you should see me in a crown
#147 - bitches broken hearts
#161 - my boy
#170 - COPYCAT

Nada mal para uma novata de apenas 16 anos de idade, hein?

Crítica: “O Primeiro Homem” é um pequeno passo para Chazelle e menor ainda para o Cinema

Damien Chazelle está no ápice da sua carreira. Cineasta mais jovem a vencer o Oscar de "Melhor Direção", o norte-americano soltou duas obras-primas seguidas: "Whiplash: Em Busca da Perfeição" (2014) e "La La Land: Cantando Estações" (2016), todas vencedoras de múltiplos prêmios da Academia. O que ambos possuem em comum? São trabalhos verdadeiramente autorais e que possuem traços de um cinema genuíno, no caso, a relação pessoal de seus personagens com o jazz.

Até mesmo o primeiro e independente longa do diretor, "Guy & Madeline em um Banco da Praça" (2009) repetia a ligação com o jazz, paixão de Chazelle - o conjunto formava um todo, uma filmografia identificável. Foi então que surgiu "O Primeiro Homem" (First Man), sua nova obra, quebrando completamente o padrão. Dessa vez Chazelle nos leva à Lua, explorando a missão Apollo 11, que colocou Neil Armstrong (Ryan Gosling) no nosso satélite.


"O Primeiro Homem" é um efeito cada vez mais comum dentro de Hollywood: quando um cineasta alcança sucesso dentro do seu próprio cinema e é fisgado por grandes estúdios para dirigir obras comerciais. James Wan, conhecido dentro do terror por "Jogos Mortais" (2004), foi parar em "Velozes & Furiosos 7" (2015) e "Aquaman" (2018). Denis Villeneuve saiu de "Incêndios" (2010) e "O Homem Duplicado" (2013) para "Blade Runner 2049" (2017). O brasileiro José Padilha deixou "Ônibus 174" (2002) e "Tropa de Elite" (2007) para dirigir "RoboCop" (2014). Os exemplos não param.

Essa caminhada é algo natural, afinal, quanto maior a produção, maior o salário do diretor, todavia, confesso que acho o efeito uma perda quase irreparável. O dinheiro move o Cinema, arte com intuito comercial, porém é lamentável quando um diretor tão característico se "vende" e perde seu toque para embarcar em películas cada vez maiores e cada vez menos "sua cara". Claro que existem exceções - Yorgos Lanthimos saiu da Grécia para os grandes estúdios e permanece tão original quanto -, mas é um entre vários.


E foi isso que aconteceu com Chazelle: "O Primeiro Homem" é um filme sem personalidade. A direção é completamente genérica, sem jamais gritar autenticidade. Não que ele tenha feito um trabalho ruim, no entanto, o longa soa como um projeto que outro nome poderia fazer da mesma maneira. E, para um diretor não marcante, é uma pena.

Mas entremos de vez nos meandros de "O Primeiro Homem"; o filme faz parte da nova leva de produções a explorarem o espaço. Há três pilares fundamentais neste subgênero ao longo da história do Cinema: "Viagem à Lua" (1902), "2001: Uma Odisseia no Espaço" (1968) e "Gravidade" (2013). Cada um deles foi seminal em sua época para nossa fantasia espacial - até "2001", o homem não havia ido à Lua -, com "Gravidade" sendo uma revolução na contemporaneidade e fincando o nicho dentro da indústria. De lá pra cá, estamos cada vez mais saindo da órbita terrestre: do pretensioso "Interestelar" (2014) ao suspense "Vida" (2017).

Por se tratar de uma cinebiografia, "O Primeiro Homem" não possui tanta liberdade criativa no que tange os rumos de sua história, o que faz o roteiro de Josh Singer ser abusadamente burocrático. O roteirista é especialista em textos complexos, já vencendo o Oscar por "Spotlight: Segredos Revelados" (2015) e escrevendo o também atribulado "The Post: Guerra Secreta" (2017), um estilo que não se deu bem dentro da proposta de "O Primeiro Homem".


Durante a longuíssima projeção - para que 141 minutos? -, tudo o que eu pensava era como o roteiro do filme deveria ser como o de "Estrelas Além do Tempo" (2016). "Estrelas" e "Primeiro Homem" são filmes que se completam na linha cronológica dos acontecimentos que levaram o homem à Lua, então eles falam da mesmíssima coisa. Entretanto, "Estrelas" é esperto o suficiente para saber que toda a verborragia técnica é irrelevante para a plateia, diminuindo o nível de conhecimento sobre física e naves e foguetes, focando no drama. "Primeiro Homem" faz o oposto.

É interessante a obra explicar determinados conceitos ou passear por conversas técnicas? Bastante, pois além de educar o público, mostra que a produção se preocupa com o conteúdo. Contudo, "Primeiro Homem" leva isso a sério demais e coloca sequências intermináveis de discussões e luzes piscando e botões sendo apertados, que extingue a paciência. Se você não acompanhar milimetricamente o que está sendo posto na tela, pode se perder, e isso é um erro - ou alguém aí quer realmente entender as teorias físicas do que está rolando?

Com esse trajeto, a emoção do filme é tão fria quanto a superfície metálica daqueles foguetes. O roteiro até tenta introduzir carga dramática com a morte da filha de Armstrong ou a relação dele com a esposa, uma Claire Foy subutilizada, servindo de mero enfeite dentro da duração, mas não houve retrato familiar que colocasse uma gota de endorfina. "O Primeiro Homem" é apático como seu protagonista, um Ryan Gosling que esboça expressão nenhuma. Até mesmo em cenas que deveriam sugar emoção - o momento em que ele conta aos filhos que pode não voltar da missão -, nada acontece. É uma nave no piloto automático que não aterrissa.


A letargia é explícita quando o evento-chave - o pouso dos astronautas na Lua -, mesmo com a bela trilha sonora, desperta nada. Assim que Armstrong dá o primeiro passo na superfície lunar, lembrei imediatamente de um momento em "A Chegada" (2016): quando Louise toca na nave alienígena, a sequência é filmada em um fechado enquadramento, assim como em "O Primeiro Homem", só que o primeiro toque num objeto alienígena é avassalador, enquanto o pé na Lua evoca muito pouco. Um momento fantasioso e inventado supera o real.

Querendo contornar todos esses problemas, a montagem da fita é elétrica e com uma nervosa câmera de mão, que de nada adianta para acelerar o ritmo. O filme mais parece um grande videoclipe pela edição sem paciência e cenas durando segundos, possuindo vários cortes unidos para agilizar - em vão - a narrativa. Em meio a essa caótica montagem, a fotografia adota em alguns momentos o ponto de vista em primeira pessoa, entrando nos capacetes dos astronautas, a melhor escolha cinematográfica do filme, que deve em nada na parte técnica. Os efeito visuais, mixagem de som e design de produção são estonteantes - e devem arrematar alguns Oscars.

O destino de "O Primeiro Homem" é óbvio: será ovacionado por ser mais uma história da supremacia norte-americana na Sétima Arte, potencializado pelas características técnicas de primeira linha, todavia, se não abusa do patriotismo, deixa toda a emoção ser tragada por um buraco negro. São mais de duas horas de apatia e falta de personalidade, nesse pequeno passo para Damien Chazelle - e menor ainda para o Cinema. "O Primeiro Homem" não tem a diversão de "Gravidade", a tensão de "Vida" e a emoção de "A Chegada", servindo como uma aula de História em que o professor possui o conhecimento, mas não a didática.

Tudo o que nós sabemos sobre a CCXP 2018

Na próxima quarta-feira, a São Paulo Expo dá espaço ao maior evento dedicado à cultura pop do mundo, ao menos em número de público. Neste ano, a CCXP completa seus cinco anos e esta edição pra lá de comemorativa está trazendo um montão de coisa legal, sejam painéis, atores, diretores e até mesmo estandes. 

Faltando uma semaninha para a feira, reunimos aqui os principais atrativos do evento para vocês não dizerem depois que nós não avisamos, viu? Lembrando que ainda dá para adquirir os ingressos online para alguns dias — durante o evento, somente na hora e local, provavelmente por um preço menos convidativo.


A programação completa da CCXP 2018 você confere aqui.


Brie Larson e Sebastian Stan

Queremos só os marvetes online porque Brie Larson e Sebastian Stan chegam a CCXP para representar a Marvel Studios. A atriz de "O Quarto de Jack" vem para falar sobre "Capitã Marvel", previsto para março, enquanto Sebastian Stan vem em formato de pó após os eventos de "Vingadores: Guerra Infinita". Os atores participam do painel da Marvel no dia 08.


Meus X-Men tão vivo!

Sinceramente? Só de saber que Jessica Chastain e Sophie Turner desembarcam no Brasil para promover aquele que foi dado como morto antes da hora já é motivo suficiente para conferir o que a Fox anda aprontando com nossos mutantes. Vai ter "Fênix Negra", sim! Nosso corpo nunca esteve tão preparado.


Michael B. Jordan e "Creed II"

"Creed II" marca presença com uma sessão exclusiva e traz consigo Michael fucking B. Jordan para um bate-papo bem legal com os fãs. Tudo está previsto para acontecer no domingo (09). Florian Munteanu, o Viktor Drago, também estará por aqui. Corre para re-assistir o primeiro "Creed" e pega suas luvas de boxe para o segundo round porque vai ser foda demais.


Ooooh, Netflix

A Netflix sempre tem uma presença fudida na CCXP. É conteúdo legal para tudo quanto é lado e neste ano não poderia ser diferente. Entre os principais atrativos, o serviço de streaming traz o trio sinistro Caleb McLaughlin, Noah Schnapp e Sadie Sink para representar "Stranger Things"; Sandra Bullock (♥) e Trevante Rhodes vem pra cá falar um pouquinho do suspense "Bird Box"; e Andy Serkis, que dirigiu "Mogli - Entre dois Mundos", vem conversar com os fãs sobre o filme.


Sessão exclusiva de "Aquaman"

No primeiro ano da CCXP, lá em 2014, Jason Momoa esteve presente e nunca poderemos esquecer dele andando pela feira livremente como se fosse um mero mortal. Cinco anos depois, ele volta, mas em forma de filme já que "Aquaman" terá uma sessão exclusiva, quase uma premiere, na sexta-feira (07) às 18h. Tem coisa melhor do que ver um dos principais filmes do ano antes de todo mundo?


Shazam, carai!

Zachary Levi, nosso eterno Chuck e primeiro Shazam do cinema, vai dar uma passadinha na feira nos dias 07 e 08. O cristalzinho vem, é claro, para conversar um pouquinho sobre "Shazam!", e é bem provável que algum conteúdo mega exclusivo do filme seja revelado durante sua passagem por aqui. É Shazam, carai!

E muito mais!

Não só de estrelas vive uma CCXP, né, gente? Durante os quatro dias (e meio para os afortunados), haverão estandes espalhadas por tooooda a feira, com ativações divertidíssimas, quadrinhos por todos os lados e um montão de action figures exclusivos fodas para deixar você de queixo caído.

×××××

Assim como nos últimos anos, o It Pop marca presença na CCXP, em seu quarto ano de cinco da feira — já podemos pedir música no "Fantástico"? Estaremos fazendo cobertura em tempo real através do Twitter e Instagram, assim como publicaremos conteúdos diários aqui no blog. Se preparem porque nossa cobertura vai ser cremosíssima! ♥

Ariana Grande lança teaser para o clipe de “thank u, next” e é a melhor coisa que você vai ver hoje

Ariana Grande tem bombardeado suas redes sociais com fotos da gravação do clipe de “thank u, next”, e nos deixado extremamente animados para essa produção. Mas não é que, com o teaser liberado nessa terça (27), todo inspirado em “Meninas Malvadas”, ela conseguiu nos animar ainda mais?

No trechinho, Ariana faz uma paródia da cena icônica do filme na qual vários personagens declamam seu amor e admiração pela Regina George. A cantora toma o lugar da menina malvada e se torna objeto de adoração de youtubers famosos, personagens originais do filme e até Troye Sivan, que fazem brincadeiras envolvendo rumores e polêmicas relacionadas à artista, como seu recente término de noivado.

Sério, tá bom demais:

Ariana, mais uma vez, carregando o pop de 2018 nas costas. Nada de novo.

Além de “Meninas Malvadas”, o vídeo, que tem direção de Hannah Lux Davis, se inspira em outros clássicos dos anos 2000. São eles “Legalmente Loira”, “De Repente 30” e “As Apimentadas”. Receita pro sucesso.

O clipe de “thank u, next” ainda não tem data pra estrear, mas como o “breve” da Ariana costuma realmente ser breve, não nos surpreenderíamos se até semana que vem a produção já estivesse entre nós.

Miley Cyrus volta às suas redes sociais para anunciar o single “Nothing Breaks Like A Heart”

Ela tá chegando, galera! Miley Cyrus rodou a roleta da personalidade musical e decidiu que é a hora de apresentar seu novo “eu” ao público. Ela voltou às suas redes sociais nesta segunda (26) para anunciar a canção “Nothing Breaks Like A Heart”, lançamento conjunto com o produtor Mark Ronson

Mais cedo do que esperávamos, a faixa chegará já nessa semana, mais precisamente no dia 29 de novembro, quinta-feira. O anuncio trouxe um trechinho do que parece ser o instrumental da música junto com a filmagem de uma bola de disco em forma de coração partido. Nem conhecemos, mas já amamos a possível Miley disco-girl.



Uma publicação compartilhada por Miley Cyrus (@mileycyrus) em


E vai ter divulgação sim! Após o anuncio da música, Miley criou um grupo aberto no Facebook chamado Miley Cyrus Group. Pra ficar ligado no que vai rolar por lá, é só participar do grupo clicando aqui. Além disso, o Saturday Night Live confirmou apresentação da dupla para dia 15 de dezembro. É disso que a gente gosta!

Uma dica para não partir seu coração: vamos com calma para não criarmos expectativas. Ao que tudo indica, "Nothing Breaks" pode até ser um single conjunto do produtor com a cantora, mas deve pertencer primeiramente à Mark, sendo adicionado aos futuros materiais lançados por ele, e não funcionará como o lead-single da nova era da ex-Disney. Ou seja: pode ser que a nova personalidade de Miley dure apenas uma canção. 

O último trabalho da artista foi o controverso “Younger Now”, de 2017, no qual Miley investiu no country-pop, um reflexo de suas origens no Tennessee.

Lista: nos 10 anos da franquia “Crepúsculo”, nosso ranking dos filmes, do pior para o melhor

Era 21 de novembro de 2008 quando chegou aos cinemas o primeiro exemplar de uma das maiores franquias da história: "Crepúsculo". Sucesso absoluto de bilheteria, os cinco filmes arrecadaram mais de $3,3 bilhões de dólares, levando milhões de fãs à loucura, o que, em contrapartida, marcou o nome da saga como uma das mais odiadas que se tem notícia.

Foi assim desde o nascimento: ou você amava ou odiava "Crepúsculo". Eu nunca me enquadrei em algum desses extremos. Conseguia assistir aos filmes sem amar ou odiar, levando-os como entretenimento momentâneo com suas qualidades e defeitos - até porque tem coisa VERDADEIRAMENTE ruim na Sétima Arte, principalmente voltado para o mesmo nicho: adolescentes.

É fato que "Crepúsculo" está longe de um "Harry Potter" ou "Jogos Vorazes" - citando as maiores franquias como o mesmo público alvo que funcionaram -, mas, vamos lá, não precisa olhar torto para os vampirinhos que brilham no sol - obrigado, Stephenie Meyer, pela bagunça na biologia vampira - pois dá pra tirar algo de bom entre eles. É por isso que eu, nesse aniversário de 10 anos do lançamento do primeiro filme, cá estou para listas meu ranking com os cinco longas, do pior para o melhor - ou do pior para o menos pior, dependendo da sua filosofia de vida.


#5 Eclipse

Direção de David Slade.
O terceiro filme da franquia serve, basicamente, para nada - ele começa e termina no mesmo lugar. O longa é inteiramente sobre um aborrecido triângulo amoroso, com Bella enrolando tanto Jacob como Edward - mesmo estando noiva do vampiro. Para não ficar só no lenga-lenga, o plot gira em torno de Victoria, a vampira do primeiro filme, querendo vingança pela morte do amado - bom pontuar que a escalação de Bryce Dallas Howard aqui foi péssima. São duas horas intermináveis com a protagonista passando de mão em mão, clímax com uma batalha morna e, sinceramente, toda a mitologia dos lobisomens é desinteressante. Uma tortura.

#4 Crepúsculo

Direção de Catherine Hardwicke.
É bem provável que a Summit, produtora de "Crepúsculo", não imaginaria a dimensão do sucesso comercial que tinha em mãos lá em 2008, quando ainda era uma independente companhia. Então não é de se espantar que muita coisa na obra seja, digamos, "amadora". É clara a falta de requinte em diversos aspectos do filme, que abusa de um filtro pesado para dar uma atmosfera visual. A história carrega seu charme, com uma Síndrome de Estocolmo absoluta, porém, falta uma equipe melhor para sair do básico - o clímax, a construção dos vilões e, sim, Robert Pattinson, são fracos.

#3 Lua Nova

Direção de Chris Weitz.
Depois dos cofres lotados, o salto da produção entre "Crepúsculo" e "Lua Nova" é gritante. Os efeitos especiais não podiam permanecer no mesmo patamar já que os lobisomens entraram na história - com um CGI aceitável agora. Edward, percebendo o perigo que Bella corre ao estar rodeada de vampiros, coloca a segurança da amada acima do relacionamento e vai embora, deixando-a em profunda depressão - mas com Jacob e todos os seus músculos para consolá-la, claro. "Lua Nova" tem algumas escolhas visuais bastante inspiradas - a sequência da passagem dos meses e o momento em que Bella vê Edward na água são destaque -, que compensam as forçações. E o melhor: tem a introdução dos Volturi.

#2 Amanhecer: Parte 2

Direção de Bill Condon.
Depois da adaptação de "Harry Potter e as Relíquias da Morte", virou moda dividir o último livro em dois longas. O macete não voltou a ser tão bem usado como no mundo bruxo - a divisão do último "Jogos Vozares" piorou o saldo final -, todavia, em "Amanhecer" se mostrou justificável. O último exemplar finalmente transforma Bella em vampira, e promete o embate final dos Cullen contra os Volturi. A verdade é que o filme se transforma num "X-Men", com vários vampiros e seus superpoderes, de manipulação dos quatro elementos até ilusões visuais, e eu não estou reclamando. Contudo, nada se compara com a mudança brilhante no clímax: no livro, nada acontece, enquanto no filme há uma reviravolta que consegue chocar e empolgar. Entre acertos, o cinema vai sempre ser assombrado por aquele bebê de CGI.

#1 Amanhecer: Parte 1

Direção de Bill Condon.
E o melhor filme da franquia é, de longe, "Amanhecer: Parte 1". A película já começa sem rodeios e em 10 minutos Bella já está casando. Da lua de mel no Rio de Janeiro até a noite de núpcias dos pombinhos - quebrando a cama -, "Amanhecer 1" carrega o melhor plot da franquia: Bella fica grávida de Edward, e o bebê - ou seja lá o que for essa cria de uma humana com um vampiro - está matando-a de dentro pra fora. Pela primeira vez o roteiro faz com que tememos o desenrolar da situação, fincando arcos narrativos interessantes e colocando coadjuvantes que serviam de enfeite para o palco principal. Obrigado, Bill Condon, por trazer dignidade e compor um filme sólido.

***

Caso você queira maratonar - como eu tive que fazer para montar esta lista -, boa sorte.

O novo disco da Rita Ora, "Phoenix", está aqui para matar sua saudade das farofas de qualidade

Foram 6 anos sem um novo disco, uma troca de gravadora e um Calvin Harris no caminho, mas Rita Ora finalmente está de volta - e em sua melhor forma. Seu segundo álbum, "Phoenix", chegou nesta sexta-feira (23) pra provar que a cantora não só tem a capacidade de se reerguer como uma fênix, tal qual o nome do material já deixa registrado, mas veio pra ficar. 

Se no início da carreira, na época do disco "ORA", Rita era frequentemente comparada com Rihanna, às vezes pelos looks e pela voz, às vezes pelos estilos musicais explorados, que iam do urban ao reggae-pop, essa comparação acabou por completo com o "Phoenix", ainda que ela já não fizesse muito sentido há bastante tempo. Isso porque Ritinha parece ter encontrado um som que seja seu - aquele brit-pop gostoso, cheio de synths e com muitas batidas eletrônicas em ou no lugar de refrões. É por isso que tudo que Rita toca faz sucesso no Reino Unido. O som dela é a cara da Terra da Rainha e agora, com muita naturalidade, faz parte do seu entendimento como artista. 

Além dos singles já lançados, com destaque para as maravilhosas "Anywhere" e "Your Song" (aliás, se tivéssemos que citar o maior defeito do disco, diríamos que é justamente ter lançado parte de suas melhores faixas antes), o material traz adições ótimas e com tanto potencial quanto. 


Uma dessas músicas com cara de hit é "Only Want You", balada que mistura elemento acústicos. Bem emotiva e perfeita para a hora de acender as lanternas do celular em um show, a canção traz frases ótimas como "I don't want to wear another mini dress to impress a potential problem (eu não quero usar mais um vestido curtíssimo para impressionar um problema em potencial" e soa bem refrescante em meio à outras faixas do disco. 

A parceria com Julia Michaels em "Keep Talking" também é um destaque. Saindo das letras de amor, Rita chega com uma música sobre simplesmente ligar o foda-se pra tudo. O mais legal dessa canção é que, diferente da maioria das composições da Julia, essa faixa não parece ter apenas a cara dela, mas sim soa como uma colaboração, na qual podemos perceber as nuances que diferem o que vem da personalidade de cada uma.

Provando que sabe experimentar em cima do seu nicho, a artista ainda se arriscar à usar trompetes na ótima "Falling To Pieces", uma mistura equilibrada entre o som orgânico e cheio de alma do instrumentos e as batidas eletrônicas tão exploradas no CD, e em "Velvet Rope", essa com direito a palminhas e um coral harmonizando ao fundo. 

Não poderíamos deixar de citar também "Cashmere", na qual a cantora deixa de lado os jogos dos relacionamentos (ou ao menos assume que, sim, está jogando), com o verso "e daí se eu fiz de proposito? E daí? Sim, eu fiz de proposito". BOM. DEMAIS.

Não é à toa que a crítica está elogiando tanto o "Pheonix". It's what she deserves. 

Charli XCX fica chocada ao descobrir que “1999” a trouxe de volta às paradas do Reino Unido

Charli XCX é uma artista no maior sentido da palavra. Sempre tentando inovar, a cantora não está necessariamente preocupada com sucesso comercial, mas sim em experimentar e fazer algo divertido que, consequentemente, acaba sendo diferente de tudo o que esperávamos. Aí que, em um desses experimentos, ela acabou de volta às paradas, e ficou chocada quando descobriu.

A música responsável por levá-la novamente aos charts é "1999”, parceria com o Troye Sivan, que nesse momento se encontra em #17 na principal parada de sucessos do Reino Unido. A faixa está há semanas subindo o chart, mas parece que só agora Charli soube que está por lá - e indo tão bem!


Pra comemorar, ela gravou uma série de Stories tentando fazer a linha ~divulgação pesada que tantas divas pop fazem: “anjos, acabei de sair do chuveiro e, adivinhem só!, ‘1999’ está no UK charts! Que porra é essa?”.

Isso nunca mais acontece comigo! NUNCA! Então, o que devo dizer? (...) Deem streams! Isso é o que todas as popstars falam, né? Vocês tem que engajar os fãs, fazer stream da música e fazer com que ela continue nos charts, galera!

Hahahahaha! Melhor reação! E ela continuou: “eu não aparecia nos charts desde ‘Boom Clap’. Isso é uma coisa divertida pra mim. Falando sério, eu estou bem animada com isso. Ouça ‘1999’ no Spotify, na Apple Music, na sua plataforma favorita, ou arrastem pra cima e assistam ao vídeo!”.

Dá uma olhada na reação completa dela:


E não tenham dúvidas. Apesar da reação divertida, Charli fez questão de realizar uma postagem para confirmar que tá bem feliz, sim, com o desempenho da música. Chegou no Top 20, bora subir, né? "Não, mas é sério, eu realmente me importo, então arrastem pra cima e ouçam a música e me marquem nos vídeos de vocês se divertindo enquanto a escutam. Na real, apenas tirem o som e deixem no repeat, podem fazer isso". 


Uma verdadeira popstar.

Aliás, você já viu o vídeo de “1999”? Porque nós temos uma teoria para a Charli ter voltado aos charts depois de tanto tempo: a música, muito boa, parceria com um popstar em ascensão e de qualidade (coisa que o Reino Unido costuma valorizar) e aliada ao clipe, com referências incríveis aos anos 90, como ao vídeo de “Wannabe” e ao filme “Titanic”, foi a combinação perfeita para fazer com que a canção tivesse esse ótimo desempenho.



Pode deixar, Charli. Por aqui os streams estão mais do que garantidos. 

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