A versão country de "The Climb" tá pronta! Miley Cyrus lança a promocional "Inspired"

Depois de cantar "Inspired" em diversos festivais, como no show organizado pela Ariana Grande para as vítimas do atentado de Manchester, Miley Cyrus liberou hoje (09) a canção, chamada pela própria de sua "nova e mais madura 'The Climb'", como single promocional. 



Como já esperávamos por sua versão ao vivo, a faixa, diferente de "Malibu", que tem apenas um pouquinho de country, é uma volta completa as origens da americana. Apesar de termos gostado de "Inspired", não achamos que o buzz single é bom o suficiente para ser comparado ao hino de uma geração "The Climb", mas se a própria dona das músicas fez questão de compará-las, quem somos nós pra dizer o contrário?

Se você ainda não aceitou essa nova/antiga Miley, o nosso recado é: atura ou surta, bebê, porque é o que temos para 2017.

Já se você é daqueles que está super animado com os últimos passos dados pela cantora, temos uma notícia não tão animadora assim para te dar: o próximo álbum da country girl deve chegar apenas em outubro. Guenta coração! 

Allie X vai injetar em você sua dose diária de pop com o disco "CollXtion II"

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Ah, finalmente os refrescos! Depois de muito tempo de espera, Allie X deu a luz ao seu álbum de estreia mundial, intitulado "CollXtion II", em referência ao seu primeiro trabalho "CollXtion I", lançado há mais de dois anos. Demos reelaboradas, baladas, farofas — tem de tudo pra todo mundo que gosta daquele pop underground que a gente já tava com saudade.



A rainha dos X's, que veio ao Brasil no ano passado, entrega uma peça incrível aos ouvidos de todo fã de música pop, com faixas anteriormente divulgadas, como "That's So Us", "Paper Love" e "Need You", além das demos retrabalhadas de "Old Habits Die Hard" e "Casanova".


"Collxtion II" já está disponível nas principais lojas digitais e plataformas de streaming, e Allie X sai em turnê com a CollXtion II Tour, que até agora tem datas apenas na Europa e na América do Norte.

Lorde lança "Sober", mais uma música ótima do "Melodrama", e não choca ninguém

Vai mais uma música do "Melodrama" aí? Se na semana passada Lorde liberou "Perfect Places", hoje (09) ela melhora 100% a nossa sexta-feira com o hinão "Sober". E é com muita alegria e ouvindo a  canção, que já havia sido apresentada em diversos festivais, no último volume, que dizemos que sim, sua versão de estúdio faz justiça aos lives. 

"Sober" é tão dançante quanto "Green Light", mas também é, ao mesmo tempo, muito diferente do lead single. A faixa promocional é mais experimental e mistura saxofones e trompetes de forma a nos impedir de ficar parados. No início você tem aquela leve sensação de "hmmm, que canção estranha", algo comum quando em se tratando de músicas da Lorde, mas então a batida vem e te contagia de imediato. 



Além das citadas, a neozelandesa também já nos deu um gostinho de "Homemade Dynamite" ao apresentá-la em alguns festivais, como no Coachella, e também liberou a hino da sofrência "Liability", o que significa que já conhecemos cinco músicas de seu novo disco e todas as cinco são ótimas. Não que estejamos surpresos. 

Nunca é demais lembrar que falta apenas uma semana para ouvirmos o "Melodrama". Estamos sedentos. 

She's back! Taylor Swift anuncia que vai liberar TODA a sua discografia no Spotify

Olha quem resolveu voltar para o Spotify! Taylor Swift anunciou hoje que, para comemorar a venda de 10 milhões de cópias do "1989" e a conquista do certificado de 100 milhões de singles vendidos, vai liberar toda a sua discografia em todas as plataformas de streamings. Isso mesmo, TODA a sua discografia na plataforma mais próxima de você! E isso vai acontecer à meia-noite dessa sexta (08). 


Atualmente preparando seu novo disco em um cativeiro em Nashville, a reviravolta na situação Spotify e Taylor pode indicar que a cantora realmente fechou uma parceria com o serviço para que, assim, o #TS6, cujo os rumores apontam o lançamento no final do ano, seja liberado também na plataforma. Não precisamos nem falar que assim ninguém vai ser capaz de barrá-la, né?

E a gente nem vai comentar o fato de que a ex-country girl resolveu disponibilizar toda a sua discografia no dia de lançamento do "Witness", da Katy Perry, porque a essa altura você já deve ter somado 2+2 e nós não queremos dar palco pra essa briga chata e desnecessária. Já deu.  



Pra você que estava vivendo no mesmo cativeiro da compositora em que se encontra Swift no momento, a americana e o serviços de streamings, sendo o principal deles o Spotify, se desentenderam em 2014, quando ela resolveu tirar todos os seus discos do catálogo, afirmando que "pirataria, compartilhamentos de arquivos e streaming fizeram encolher drasticamente os números de álbuns pagos". 

"Não estou disposta a submeter o trabalho da minha vida a um experimento que não compensa de forma justa os escritores, produtores artistas e compositores", disse Taylor a alguns anos atrás. Bom, parece que agora ela está mais do que disposta e tudo está muito bem resolvido. Melhor pra gente!

Little Mix organiza sua própria marcha das mulheres no clipe de "Power"

A gente nem acredita que a melhor música do "Glory Days" finalmente ganhou um clipe. Dirigido por Hannah Lux Davis, o vídeo de "Power", o quarto single do mais recente disco do Little Mix, já está entre nós e mostra as garotas Perrie, Leigh-Anne, Jade e Jesy organizando sua própria marcha das mulheres.

Concentrada em quatro núcleos, a produção acompanha cada uma das integrantes em um cenário de Nova York: Perrie vem com uma galera hippie, Jade está acompanhada das ex-participantes do programa RuPaul's Drag Race (da qual ela é muito fã) Willam, Alaska Thunderfuck e Courtney Act, Leigh-Anne aparece toda urban com a mesma super bota rosa usada por Anitta no MMWA e Jesy preenche a cota motorbike que, graças a letra dessa música, não poderia faltar!

No meio disso tudo, também vemos o rapper sensação do UK convidado para essa versão remix de "Power", Stormzy, em um salão de beleza aparando as madeixas.

Ao final, como já era de se esperar, a girlband se junta em uma marcha em meio a diferentes mulheres por paz e igualdade. Donald Trump nunca foi tão pisado (e pelas donas do Reino Unido)!



Reparou que fofa a surpresa no final? As mães das misturinhas apareceram pra mostrar o poder feminino em todas as idades. Rainhas mesmo, viu?!

"Power" sucede "Shout Out To My Ex", "Touch" e "No More Sad Songs" como single e pode ser a música responsável por encerrar a era. Podemos pedir mais um clipe pra "Down & Dirty"? A gente jura que depois disso não pede mais nada!

Fifth Harmony ressuscita o filtro rosa e azul de videoclipes em "Down"

Na semana passada, as meninas do Fifth Harmony estrearam como um quarteto, após a saída de Camila Cabello, com o quase remix de "Work From Home", "Down", e sem perder tempo liberaram hoje (08) um clipe com muita coreografia para a faixa. 

Todo gravado em um daqueles hotéis de beira de estrada, o vídeo mostra a girlband sensualizando nos quartos, na piscina e, claro, dançando bastante. A produção conta ainda com a participação do rapper Gucci Mane, que faz uma pontinha só pra dizer que está ali. 

O destaque mesmo vai para o uso de luzes rosas e azuis, filtro que fez bastante sucesso entre 2015 e 2016 e que marcou presença em videoclipes como "Bang Bang", a parceria tripla de Jessie J, Ariana Grande e Nicki Minaj, e "Cool For The Summer", da Demi Lovato. RESSUSCITA!

  
Hora do bolão It Pop! O que vai morrer por último: o filtro rosa de videoclipes ou o tropical house? Façam suas apostas!

"Down" é o carro-chefe do primeiro álbum do grupo em sua nova formação. Mais maduro e com maior participação das garotas na composição, o #5H3 chega ainda esse ano. 

Sentimos o impacto: "Mulher-Maravilha" diverte pra caramba e dá passos importantes para o cinema

Aqui no It Pop, já falamos bastante sobre a importância do filme "Mulher-Maravilha" para o aumento da representatividade no universo cinematográfico de super-heróis, assim como a hype levantada pela produção nos inspirou a montar uma nova playlist cheia de #GirlPower. Finalmente, trazemos aqui nosso veredito a respeito do longa-metragem, que chegou aos cinemas brasileiros na última quinta-feira e já arrecadou altas bilheterias ao redor do mundo.

Por ser um "filme de origem" da já popular personagem, que apareceu em "Batman versus Superman: A Origem da Justiça" (2016) e dará as caras também em "Liga da Justiça", previsto para lançamento no final do próximo semestre, o filme, dirigido por Patty Jenkins ("Monster - Desejo Assassino", 2003), toma início no crescimento de Diana (interpretada de forma carismática por Gal Gadot), ainda na ilha Themyscira e antes de assumir o título de "Mulher-Maravilha".

Princesa amazona e filha de Hipólita (Connie Nielsen, de "Gladiador" [2000]), a garota foi criada pelo deus grego Zeus como uma última esperança para derrotar Ares, deus da guerra, e trazer paz e amor aos humanos. Ainda sem tomar conhecimento dos reais motivos de sua origem, Diana recebe treinamento para batalha de sua tia, General Antíope (Robin Wright, da série da Netflix "House of Cards"), até que a misteriosa aterrissagem do piloto britânico Steve Trevor (o muso Chris Pine, de "À Qualquer Custo" [2016]) a faz descobrir a guerra que acomete o mundo durante o início do século XX. Despertada por seu dever enquanto heroína, ela parte à realidade dos humanos, acreditando que Ares está por trás de todo o caos existente.

O roteiro escrito por Allan Heinberg (quadrinista criador de "Os Jovens Vingadores" e roteirista de séries como "Looking", "Gilmore Girls" e "Sex and the City") segue como estrutura principal a saga do herói de Joseph Campbell, um molde muito utilizado pela indústria, e que tende a tornar o longa-metragem previsível em alguns aspectos. Talvez por isso o filme aparente também a muitos do gênero, como "Homem de Aço" (2013), por exemplo, que também traz uma adaptação de divindade a conhecer melhor a sociedade e as relações humanas, interessando-se pela raça e posteriormente confrontando seus semelhantes. No entanto, "Mulher-Maravilha" consegue levantar muitos pontos sutis e relevantes em sua narrativa.

Uma vez que, ao trazer como protagonista uma super-heroína, a produção desafia questões recorrentes de machismo numa indústria tão conservadora e cheia de privilégios (como é a cinematográfica), o roteiro preocupa-se em levantar ideais de igualdade, criticando fatores como o racismo existente no show business e a ausência da voz feminina em decisões políticas; questões que, apesar de terem sido retratadas como eventos do século passado, continuam existindo.

O filme também propõe uma reflexão acerca da humanidade que, apesar de momentânea, consegue ser válida e despertar sentimentos e pensamentos dos espectadores. Há sim o feeling de produção "familiar" (com mensagens de amor e amizade) recentemente pregado na conclusão dos longa-metragens em live action do universo DC Comics, mas ao contrário do ocorrido em "Esquadrão Suicida" (2016) e "Batman versus Superman" (2016), este posicionamento não soa forçado em "Mulher-Maravilha". E mais: algumas sequências são construídas com leveza e humor, tornando o resultado, no mínimo, um entretenimento agradável e divertido.

Quanto aos aspectos técnicos, o filme da guerreira amazona traz algo que há muito não víamos em outros deste universo: cores vivas, principalmente em seu primeiro ato. O uso de locações físicas ao invés de ambientes criados por computação gráfica, em boa parte do longa, permitiu que a fotografia proporcionasse um visual mais orgânico e agradável. Entretanto, quando as sequências optam pelo CGI, as consequências não são satisfatórias: os efeitos não convencem e o trabalho de composição visual (principalmente nas cenas de barco) entrega uma temível percepção de que aquilo foi gravado em uma tela verde. O game "Injustice", também do universo DC, consegue ser mais realista.

Dentre os agentes favoráveis, incluindo também o desempenho atraente do elenco e a entusiasmante trilha sonora de Rupert Gregson-Williams, que evoca como pode as peças musicais compostas por Hans Zimmer para as aparições prévias da personagem, "Mulher-Maravilha" está acima da média e, consequentemente, de vários filmes do gênero. Consegue ser um passo suave, mas ainda assim de efeito essencial para que haja a promoção de progresso na forma em que o cinema é produzido e consumido. Felizmente, um longa-metragem satisfatório, que entretém ao mesmo passo que impacta o público com os maravilhosos princípios de sua protagonista.

"Mulher-Maravilha" é a representação da força feminina em inúmeros aspectos

Sem Superman, Batman ou Liga da Justiça. Desta vez, Diane Prince, a Mulher-Maravilha, está solo em seu autointitulado filme, lançado na última quinta-feira aqui no Brasil. Com críticas positivas, uma nota de 8,5 no site especializado IMDb e pisando horrores com sua aprovação no famigerado Rotten Tomates. “Mulher-Maravilha” reergue a DC Comics ao lado da Warner após os fracassos de “Batman Vs Superman – A Origem da Justiça” e de “Esquadrão Suicida”, que decepcionou bastante os fãs – que, obviamente, colocaram todas as expectativas possíveis em ambos.

Sem entrar no mérito de roteiro/narrativa, o longa é um marco na história do cinema, pois se trata do primeiro filme com o orçamento superior a US$ 100 milhões dirigido por uma mulher, além de ter sido a estreia de uma diretora à frente de um filme de super-herói. Apesar de ter comandado a produção de “Monster – Desejo Assassino”, que rendeu à Charlize Theron o prêmio de “Melhor Atriz” da Academia, o currículo de Patty Jenkins possui mais trabalhos na TV. É válido ressaltar também que o filme, em seu final de semana de estreia, chegou em US$ 243 milhões.



Isso segue uma recente tendência de alguns estúdios em colocar na direção de grandes franquias – como “Jurassic World” e “Quarteto Fantástico”, por exemplo – diretores com pouca experiência. O motivo é incerto (economia, talvez?), mas é claramente um jogo de sorte. No caso de “Quarteto Fantástico”, de Josh Trank, não deu muito certo. Em contrapartida, Patty Jenkins foi uma aposta mais do que bem sucedida da DC Comics, tendo em vista os resultados que o estúdio está colhendo. Inclusive, Gal Gadot e Jenkins já assinaram para a continuação.

Por que então tanta resistência para contratar uma mulher para dirigir um filme deste porte? Se experiência, aparentemente, não conta pontos para as contratações, por que tamanha demora para colocar uma diretora – ainda mais num momento em que os filmes de super-heróis estão tão em alta? Simples: sexismo, a resposta para qualquer pergunta que diz respeito à presença feminina no mercado cinematográfico. Mulheres talentosas no meio é o que não falta; o que falta é a oportunidade.


Mas não é só de direção que um grande filme é feito. O mérito deste impacto é também de Gal Gadot, que dá vida à amazona de Themyscira. Assim como Krysten Ritter e Melissa Benoist, protagonistas da séries “Jessica Jones" e “Supergirl” – também sobre heroínas –, Gal não é vista como símbolo sexual aos olhos de Hollywood; tampouco era famosa antes de “Batman Vs Superman – A Origem da Justiça”. Israelense e ex-recruta do exército de Israel, a atriz recebeu críticas pelo seu corpo quando foi anunciada no papel de Mulher-Maravilha – que, no filme, não apresenta trajes reveladores.

“Eles disseram que eu era muito magra e que meus seios eram muito pequenos. Tenho muita sorte por nada na minha vida ter sido fácil. Se eu fosse mais nova, levaria essas críticas muito a sério”, disse.

Como se a personagem fosse lutar contra o mal com seus seios e quadris, não é mesmo? Apesar dos exemplos positivos das séries, as heroínas das telonas, infelizmente, ainda são em maioria o oposto – como a Arlequina de Margot Robbie e a Viúva Negra de Scartlett Johanson. Vale ressaltar que o problema não são as curvas ou as roupas, mas sim a soma dos fatores (que inclui a forma como a personagem é posta na trama).

Porém, mais uma vez, é um processo: assim como a atual Mulher-Maravilha é menos sexualizada do que a Viúva Negra, a Viúva Negra é menos sexualizada que a Mulher-Gato de Anne Hathaway em “O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, que é menos que a de Halle Berry no filme autointitulado da heroína. E quanto mais diretoras, roteiristas ou produtoras assumirem longas deste mundo de superpoderosos (com protagonistas mulheres ou não), melhor será para as mulheres de uma forma geral – tanto para as profissionais da área, quanto para as atrizes; e até mesmo para o público, principalmente o feminino.

Hoje em dia, quadrinhos, filmes e qualquer coisa acerca deste universo de super-heróis tem um alcance enorme de público. Independentemente da idade, homens e mulheres, meninas e meninos, compram estes produtos. Vão ao cinema, compram livros, action figures, itens licenciados, quadrinhos e mais uma infinidade de coisas. É cool ser geek. E com um público tão vasto, é importante que as mulheres tenham seus ícones também. Ícones que as inspire, e não que as deixem se sentindo mal com seus corpos ou por não terem sex appeal – ou, até mesmo, ícones que mostrem que é possível ser mulher e assumir uma produção multimilionária. Ícones que mostrem, a ambos os sexos, que mulher pode estar onde ela quiser.


Se antes as crianças estavam começando a ter influências feministas nas animações (com Moana, Elsa, Merida, Rapunzel, Tiana, Mulan, entre outras), elas agora podem tê-las no mundo dos super-heróis graças a esta Mulher-Maravilha de hoje. E quem sabe Diane Prince não é a nova super-heroína favorita (entre homens e mulheres) dos meninos – ou, pelo menos de alguns deles? Ninguém nasce desconstruído ou "construído", portanto, quanto mais os garotos tiverem contato com este tipo de personagem na infância, mais cedo aprenderão sobre equidade entre gêneros, mesmo de forma indireta – até chegar num momento que isso será natural na sociedade. A mídia e o entretenimento são grandes influenciadores, então que estes impactos sejam, para todo tipo de público, positivos.

Com uma mescla de força e candura, a Mulher-Maravilha que está nos cinemas é um exemplo para meninas e mulheres, mas não dá para parar por aí, pois uma andorinha só não faz verão. É um caminho longo a ser percorrido: em todas as esferas possíveis do cinema e, no caso, nos quadrinhos, ainda há um grande abismo entre homens e mulheres. Mas não vamos fechar os olhos para as mudanças que, mesmo sutis, estão ocorrendo. Por isso, o que temos agora deve ser prestigiado. No fim das contas, somos os clientes finais destes produtos, então levantemos a bandeira e mostremos que para a gente a representatividade importa, e muito. 

“Belaventura”, a nova novela da Record, será uma versão brasileira de “Game of Thrones”

A gente não acredita que a Record inventou o remake! A emissora, conhecida por suas fanfics inspiradas na bíblia, decidiu se inspirar em uma das maiores produções da HBO, “Game Of Thrones”, para a sua nova novela: “Belaventura”

O primeiro trailer da trama foi revelado na última segunda (05) e, sem adiantar muitos detalhes, nos mostra apenas uma disputa por um trono (!) entre os atores Kadu Moliterno e Floriano Peixoto, enquanto Eri Johnson surge como um narrador, vestido de bobo da corte. O roteiro é do Gustavo Reiz, com direção de Ivan Zettel.

Olha só:



S-O-S!

Com estreia prevista para o mês de julho, “Belaventura” terá algumas mudanças significativas em relação a produção da HBO, como a ausência das cenas de sexo e violência, mas só por esse trecho, já deu pra catar a referência, né?

No Facebook, a página Mestre Geek até fez essa brincadeira aqui:



O meme veio pronto.

It Pop apresenta: Maggie Rogers e o equilíbrio perfeito entre o dance e o folk

Pense na mistura perfeita entre algo mais folk, como o que a Taylor Swift fez em "Safe & Sound", com synthpop e um pouquinho de Lorde. Esse é o som da Maggie Rogers. A americana de apenas 22 anos já é dona de uma sonoridade própria que pode até parecer confusa, mas a primeira ouvida conquista e justifica por si só o porquê de ela ser um dos principais nomes para ficarmos de olho em 2017.

Maggie entrou na música aos nove anos e, extremamente influenciada pelo folk, aprendeu a tocar harpa e banjo, e adicionou mais pra frente o piano e o vilão na sua lista de instrumentos. Mas o que mudou sua vida mesmo foi uma viagem à Europa onde, na França, teve uma experiência com a música dance que para ela foi "espiritual". À partir daí, a cantora soube que precisava unir esses dois estilos em suas canções e que isso poderia funcionar muito bem. 

Ela então voltou aos Estados Unidos e passou a estudar música na NYU, faculdade de Nova York, tendo aulas de composição e produção. Foi em um dia comum, enquanto ainda estava na universidade, que o cantor Pharrell Williams resolveu dar uma passadinha por lá, ouvir as canções dos alunos e dar algumas dicas para eles. Ao escutar "Alaska", da Maggie, ele não só não teve nenhum conselho para dar como também chorou com a beleza da faixa. Tá bom ou quer mais? 


Depois disso não teve como: Rogers fechou contrato com uma gravadora e já lançou "Alaska" oficialmente, com direito a clipe e tudo. A canção não é necessariamente emotiva, mas muito bonita e bem construída e, por isso, a gente não julga nem um pouquinho o Pharrell por ter chorado.  


Depois de "Alaska", a Maggie liberou "Dog Years", que é a nossa favorita. Fofa e delicada, essa música é a que melhor mostra o estilo da americana como compositora e, em termos de sonoridade, é daquele tipo que vai crescendo aos poucos com o bom uso de sintetizadores e da voz dela, que alterna entre tons mais altos e alguns sussurros. No final, o resultado é uma faixa que aquece instantaneamente o nosso coração.


Já a mais nova música de trabalho da nossa aposta é "On + Off". Se "Alaska" e "Dog Years" funcionam muito bem pelo equilíbrio entre o dance e o folk, nessa nova música, Maggie se joga de vez no synthpop e arrisca um pouco, sem medo de ser feliz. "On + Off" poderia facilmente ser uma nova música da Lorde caso ela quisesse apostar em algo mais dançante e descompromissado.



O primeiro EP da garota, chamado de "Now That The Light Is Fading", saiu em fevereiro e contou com essas três canções já conhecidas, além das inéditas "Color Song" e "Better". A primeira mostra bastante da visão de Maggie sobre o mundo e como ela percebe tudo a sua volta. Já a segunda, responsável por fechar o EP, é talvez a mais experimental do trabalho. Mais lenta e cheia de sintetizadores, "Better" parece uma música que o Years & Years faria se quisesse apostar em algo mais intimista.

Depois desse EP maravilhoso, estamos no aguardo de seu álbum de estreia que, quem sabe, sairá ainda esse ano, e não vemos a hora de ver a menina ganhando espaço pelo menos na cena alternativa porque, como vimos, não há ninguém que faça o que ela faz. E a gente agradece muito por ter alguém por aí fazendo esse som especial <3

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