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DC e Warner devem anunciar dois filmes secretos em evento online

A DC e Warner se preparam para um grandioso evento online em agosto e parece que teremos o anúncio de dois filmes secretos. A novidade foi descoberta no próprio site do evento por fãs na última quarta-feira (1). Porém, é importante ressaltar que as produções anunciadas devem ser de filmes já especulados há algum tempo, como "Adão Negro", "Sereias de Gotham" e "Supergirl".

Uma das nossas apostas é "Sereias de Gotham", mesmo que "Aves de Rapina" não tenha sido um tremendo sucesso. Há rumores de que a Warner planeja um novo filme com a Arlequina de Margot Robbie e achamos que seja uma adaptação da HQ que une a vilã com Hera Venenosa e Mulher-Gato. 

Já "Supergirl" vem sendo especulado há algum tempo como forma de resgatar o universo dos kryptonianos. Zack Snyder, aliás, revelou que tinha planos para a heroína e não podemos esquecer de um possível easter egg da personagem em um dos primeiros trailers de "Liga da Justiça".

Outro filme que entre para a lista de especulados é "Adão Negro". Esse, na verdade, é quase certo que seja um dos longa-metragens secretos. Em junho, o próprio The Rock anunciou que a produção terá novidades no evento.

O DC Fandome, previsto para o dia 22 de agosto, será uma espécie de San Diego Comic-Con online, mas totalmente dedicada aos lançamentos da quadrinista do Superman. O evento promete novidades sobre todos os seus produtos audiovisuais, desde "The Flash", da CW, a ao Snyder Cut de "Liga da Justiça". Também deve rolar uma atenção especial para "Mulher-Maravilha 1984".

Nunca esteve nos planos, mas a DC entendeu que não precisa criar um grande universo compartilhado

A soma de inúmeros fatores fizeram com que a DC Comics, junto da Warner, demorasse para criar um universo compartilhado nos cinemas. Enquanto a concorrente já tinha feito oito longa-metragens e o primeiro "Vingadores", a Warner lançava "Homem de Aço", que parecia dar o começo para um universo promissor, mas então vieram "Esquadrão Suicida", "Batman VS Superman" e "Liga da Justiça".

Os três falharam em critérios distintos que fizeram com que ela realmente tacasse o foda-se e começasse a moldar um universo não-compartilhado. Claro, muito provavelmente não estavam nos planos do estúdio, mas parece ser o melhor caminho, visto que boa parte das produções que serão citadas aqui já estavam em desenvolvimento ou no ar antes mesmo do cinema não ir bem das pernas.

O "Arrowverse" foi totalmente no caminho oposto do cinema: deu certo. Somente na CW, são cinco séries que vira e mexe fazem os seus crossovers e, ainda em 2019, a trama dos quadrinhos "Crise nas Infinitas Terras" será adaptado nas telinhas e terá um montão de participações especiais.

"Coringa", o filme que motiva parcialmente a redação deste texto, começou a ser cogitado após a péssima recepção da versão pretensiosa de Jared Leto em "Esquadrão Suicida" e muitos torceram o nariz para a proposta. Fazer filme de origem para um vilão que sempre foi misterioso? Ainda não tendo a HQ "A Piada Mortal" como base? A DC está louca!


Parece que todos estavam errados! No famigerado Rotten Tomatoes, sua aprovação é de 88% até o momento da publicação deste texto. No Festival de Veneza o filme foi ovacionado. Aliás, é o primeiro filme do gênero a ser exibido no festival. O longa-metragem ainda não estreou no circuito popular, mas não é difícil prever que "Coringa" seja realmente "tudo isso".

Ainda no DC Universe, o serviço de streaming da quadrinista, "Titans" "Doom Patrol" caminham para criar um universo totalmente próprio, mas não seria surpresa se "Crise nas Infinitas Terras" juntasse tudo isso pelo menos no âmbito televisivo.


Apesar de seu universo principal ter dado errado, algumas produções conseguiram se sobressair, como "Mulher-Maravilha", "Aquaman" e "Shazam!". Os filmes (e os futuros deste universo) abrem a possibilidade de um grande filme-evento ao melhor estilo da quadrilogia "Vingadores", mas só enxergo essa possibilidade em um futuro bem distante. A construção deste tipo de universo falhou, mas os filmes em seus universos únicos deram certo, principalmente o filme estrelado por Gal Gadot e o filme do eterno Khal Drogo.

São quatro universos separados muito bem sucedidos - o principal, CW, DC Universe e o selo diferentão e cool aspirante a Oscar da DC ainda sem nome - então pra que juntar tudo? Para se assemelhar a concorrente? A própria Marvel pretende diminuir suas conexões e fazer histórias mais únicas. Nunca esteve nos planos, mas a DC entendeu que não precisa criar um grande universo compartilhado. Pelo menos por enquanto.

Calma, galera, o Henry Cavill ainda é o Superman na Warner

Hoje a internet se mobilizou com o rumor de que Henry Cavill não seria mais o Superman nos filmes da DC. Segundo o The Hollywood Reporter, aparentemente haveriam problemas quanto a escalação do ator para um cameo em "Shazam!"; e a trama escolhida para "Supergirl" implicaria a escalação de um ator mais jovem para o herói  kryptoniano.

Pois então, cancelado, gente.


A Warner lançou uma nota dizendo que o ator segue no personagem, ainda que não tenha sido tomada nenhuma decisão quanto aos futuros filmes do Super. Antes mesmo da nota, a própria empresária do Cavill acalmou os fãs, dizendo que a "capa ainda está no armário", em sua conta no Twitter.

Como se as confirmações dos representantes oficias não bastassem, o próprio ator se manifestou através no Instagram, com um vídeo dele segurando um action figure do personagem. Na legenda, "Hoje foi divertido #Superman". Reizinho debochado. Vai ter mais Cavill, sim.




Uma publicação compartilhada por Henry Cavill (@henrycavill) em

Apesar do ator estar firme no papel, não há dúvidas de que há alguns problemas quanto a participação do ator nos próximos filmes. A DC segue confusa sobre como seguirá nos próximos anos, porém não vamos negar que é divertidíssimo ver um rumor desse tipo sendo desmascarado até pelo próprio ator de uma forma bem divertida.

Parece que Lady Gaga recusou um papel em “Aves de Rapina”, filme da DC com Margot Robbie

A hitmaker de “Joanne” está apostando cada vez mais em sua carreira como atriz nos últimos 5 anos. Depois de alguns papéis pequenos, Lady Gaga brilhou em “American Horror Story: Hotel”, lhe rendendo um Globo de Ouro. Neste ano, ela estrela o quadragésimo quinto remake de “Nasce Uma Estrela”, dando seu maior passo no mundo do cinema. E quase que vemos a moça em “Aves de Rapina”, que deve ser lançado em 2020.

Segundo informações de Daniel R, via Comic Book Movie, a atriz teria recusado dois papéis na produção protagonizada por Margot Robbie. POIS É! A Warner teria lhe ofertado os papéis de Caçadora ou Canário Negro. O motivo por trás da recusa deve ser a residência em Las Vegas da cantora; as filmagens de “Aves de Rapina” estão marcadas para o início de 2019, e a moça ficaria impossibilitada de gravar por conta da agenda de shows.

Esta não é a primeira vez que algum grande nome recusa papéis para produções da DC. Wagner Moura, por exemplo, recusou um papel em “Mulher-Maravilha 1984”, que depois foi destinado ao Pedro Pascal. Ninguém quer a DC, bicho.

Sem Lady Gaga, “Aves de Rapina” começa suas gravações no primeiro semestre de 2019, contando com o retorno de Margot Robbie como Arlequina. O roteiro é assinado por Christina Hodson, enquanto Cathy Yan cuida da direção. No filme, as personagens Batgirl, Hera Venenosa, Mulher-Gato e Katana devem integrar ao grupo. “Aves” ainda não tem data de lançamento.

Frances Conroy e Robert De Niro podem entrar para o elenco do filme do Coringa

Por mais que a Warner e DC tenham pisado na bola ao não apresentarem coisa alguma do filme do novo filme do Coringa, que faz parte do novo selo da DC, durante seu painel na San Diego Comic-Con, as novidades não param. Segundo rumores, Frances Conroy, de "American Horror Story", e Robert De Niro devem estrelar a produção.


Os primeiros rumores indicavam que Frances McDormand, de "Três Anúncios Para Um Crime", interpretasse a mãe do vilão, mas ela teria recusado o papel de acordo com o jornalista Umberto Gonzalez. Agora o The Wrap aponta que o papel é de Frances Conroy.

Já o Deadline trouxe que Robert De Niro está quase certo no filme. Segundo o site, reuniões acontecem há semanas e os últimos acordos estão acontecendo. O Deadline ainda aponta que o personagem de De Niro será fundamental para a formação do Coringa, mas ele não será um vilão.

O novo filme do Coringa está previsto para 4 de outubro de 2019. Por enquanto, somente o nome de Joaquin Phoenix está confirmado na produção que deve se basear em "A Piada Mortal", de Alan Moore As filmagens estão previstas para começar entre setembro e novembro, com um orçamento estimado em US$ 55 milhões.

+ Coringa

O trailer de "Titans" vem para provar que a DC sombria está vivíssima

Hey, Zack Snyder, nós temos visitas! Após muito burburinho, o primeiro trailer de "Titans", a aposta da DC para o seu serviço de streaming, foi divulgado hoje e prova que a nossa DC sombria com filtro escuro tá viva, respirando com ajuda de aparelhos, mas viva. Também veio pra provar que a galera é racista pra caramba, mas isso é assunto para outro post.



O trailer em questão é tímido em todos os sentidos possíveis. A trama principal é deixado de lado, os poucos efeitos especiais ainda são precários e alguns personagens são colocados em segundo plano, em resultado da falta de efeitos. Pelo menos, o Robin (Brenton Thwaites) tá maneirosíssimo, soltando um foda-se pro Batman, mostrando que tá bem grandinho e falando palavrão.

A decisão de manter um trailer contido é simples: a série ainda está sendo gravada. Não há muita coisa de fato confirmada, somente rumores, então é difícil supor o quanto o trailer mostra dos episódios. Pelo tom, o que foi mostrado deve pertencer aos primeiros episódios ou se pá ao primeirozão mesmo e só.


Aliás, os tão detestados trajes civis de Ravena (Teagan Croft), Estelar (Anna Diop) e Mutano (Ryan Potter) deve ser usados justamente neste início e uma troca para os oficiais deve acontecer da metade da série em diante. Então, nerd que tá pistolando na internet, calm down. Só não mascara tua inconformação com a falta de fidelidade com um racismo em cima da Anna Diop, quem mais sofre críticas.

De qualquer maneira, "Titans" chega ainda em 2018 no serviço da DC. Jason Todd (ex-Robin e Capuz Vermelho) e Moça-Maravilha, interpretada por Conor Leslie, também farão parte da série.

+ notícias sobre a San Diego Comic-Con 2018

DC, este momento é seu: nossas expectativas para a San Diego Comic-Con

Na próxima quinta-feita (19), começa mais uma edição da San Diego Comic-Con, e com ela as principais novidades do ano acerca da tevê e do mundo do cinema. Sempre rola aquele anúncio que ninguém esperava ou aquele trailer que para a internet no dia de seu lançamento; sem contar a presença de vários atores em painéis bem legais de suas produções.

Com a feira chegando, a gente pensou em reunir algumas coisinhas que queremos muito que aconteça, mas quando fomos conferir os estúdios confirmados, tivemos a certeza de uma coisa: DC, ESSE MOMENTO É SEU.

É sério, gente! Este é um dos anos mais fracos da San Diego, com boa parte dos grandões de fora. Mesmo com Fox — que focará seu painel em "Predador" — e a Universal com presença marcada, é a Warner quem dominará o famigerado Hall H como a sequência de "Animais Fantásticos" e os filmes da DC que devem se tornar o grande destaque.

Graças ao sucesso de "Mulher-Maravilha" no último ano e toda a sua importância para o mercado cinematográfico, é esperado que Gal Gadot e Patty Jenkins dominem o painel. Há rumores, inclusive, que a israelense surja vestida de Mulher-Maravilha e, não vamos mentir, seria foda pra caramba, né? Deve rolar ainda a revelação do visual de Kristen Wiig como Mulher-Leopardo. Caso as gravações tivessem começado bem antes, não seria surpresa um teaser, mas isso não deve acontecer.


Podemos esperar também o primeiro trailer de "Aquaman", contando com a presença de boa parte do elenco do filme e o anjinho James Wan, quem dirige. A produção ex-esnobado das HQs deve dividir um grande espaço durante o painel, então podem esperar uma caralhada de novidade sobre o filme, sejam elas grandiosas ou não.

Ainda dentre as atrações confirmadas, "Shazam!" deve ganhar um teaser trailer também porque a Warner gosta de meter o louco às vezes. Também pode rolar o anúncio oficial do novo selo da DC e uma "explicação" ao grande público de como toda a bagaça vai funcionar, além do anúncio do filme solo do Coringa com Joaquin Phoenix.

MAS!, o que nós realmente queremos é o anúncio de "Homem de Aço 2". Em 2018, o Superman completa 80 fucking anos, é o momento perfeito para anunciar um novo filme. E, para fechar um chave de ouro, um calendário com todos os filmes que estão por vir, já em produção ou não, para dar uma esperança no coraçãozinho da gente.

Sonhar não paga e no próximo sábado, durante o painel da Warner, saberemos o que foi cumprido dentre as expectativas e o que foi esnobadíssimo.

+ notícias sobre a San Diego Comic-Con 2018

Lista: cinco filmes de super-heróis para quem cansou do molde Marvel/DC

O Cinematofagia está tornando a vida humana mais agradável há quase dois anos aqui pelo It Pop, e não sei se você reparou, mas eu nunca escrevi sobre filmes de super-heróis na linha de "Guardiões da Galáxia", "Thor" ou "Os Vingadores". E o motivo é elementar, meu caro: eu não aguento esse subgênero.

Se os cofres desses filmes chegam a ser bilionários, sua fórmula batida que torna todos os filmes repetições de si mesmos aniquila qualquer interesse da minha parte. Nem mesmo quando inserida pautas sociais relevantes conseguem salvar a monótona sessão para mim, como o feminismo em "Mulher Maravilha" e a representatividade negra de "Pantera Negra".

Mas, afinal, o que é um filme de super-herói? Basicamente o subgênero se resume a filmes que exploram a ação e a aventura, com protagonista(s) que geralmente possuem poderes sobre-humanos e os usam contra o mal, tendo como principal fonte as histórias em quadrinhos. Como crítico de cinema é claro que assisto a toda gama de estilos, porém até prefiro não me aventurar por esse império Marvel/DC por saber que vou tirar nada que me agrade de lá. Eu não posso ser o único neste mundo.

Graças a isso, venho por meio deste post dar cinco nomes que abordam o cinema de super-herói saindo do monopólio do eixo Marvel/DC, que domina a Sétima Arte atualmente. De pipocões comerciais até os cults europeus, é bem fácil que você conheça ao menos a maioria dos nomes - essa lista nem tem o intuito de ser uma watchlist, e sim em reunir um pequenino grupo que é esmagado pelo molde hegemônico -, mas uma maratona para rever esses lindos é sempre uma boa pedida - fiz isso antes de fechar a lista e recomendo.


Constantine (2005)

Do que se trata? O solitário Constantine tenta garantir seu lugar no paraíso enviando demônios de volta ao inferno, mas seu destino está ligado ao de Angela, uma policial que investiga o suposto suicídio de sua irmã gêmea.

Por que é bom? Antes que alguém comece, sim, "Constantine" é um filme com o selo "DC". Porém o longa sai completamente do filão consolidado pela marca - talvez por ser uma produção que antecedeu a consolidação do subgênero como conhecemos hoje. A mais icônica atuação da carreira de Keanu Reeves pós-"Matrix" - outro que caberia nessa lista -, "Constantine" é o que há de melhor no cinema blockbuster, numa exemplar aliança entre sólida história, atuações inspiradas e muitos efeitos visuais. Demônios, anjos, exorcismos e uma complexa batalha entre as forças do bem e mal, sem binarismos fáceis ao ser conduzido por um anti-herói de verdade. E para completar, temos Tilda Swinton roubando a cena como o arcanjo Gabriel.

Kick-Ass: Quebrando Tudo (2010)

Do que se trata? Usando sua paixão por histórias em quadrinhos, o adolescente Dave Lizewski decide se reinventar como super-herói, apesar da total falta de poderes especiais. O adolescente arruma uma fantasia, batiza-se de "Kick-Ass" e começa a combater o crime com a ajuda de amigos justiceiros.

Por que é bom? O Batman é um dos poucos super-heróis que não possui poderes anormais - além da montanha de dinheiro em que vive. E se um adolescente viciado em HQs, e sem as cifras milionárias do homem-morcego, também decidisse virar super-herói? "Kick-Ass" aproxima da nossa realidade as aventuras de um super-herói ao trazer gente como a gente na pele dos mocinhos e como as roupas tão aerodinamicamente belas dos filmes são patéticas na vida real. Divertidíssimo e com Chloë Grace Moretz dando vida à uma das mais incríveis super-heroínas da história desse planeta - Hit-Girl, você quer o mundo? -, "Kick-Ass" é cinema pop de verdade.

Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010)

Do que se trata? Guitarrista de uma banda de rock, Scott Pilgrim nunca teve problemas para conseguir namorada. O problema é se livrar delas. Mas com Ramona Flowers é diferente. Ela tem o maior de todos os problemas: um exército de ex-namorados que não medem esforços para eliminar Scott da lista de interessados.

Por que é bom? A apoteose de tudo que existe de bom na cultura geek, "Scott Pilgrim" é um verdadeiro videogame na telona. Com uma montagem de tirar o fôlego, somos bombardeados com referências de consoles e animações diegéticas como se estivéssemos diante de um jogo que não podemos controlar. Talvez o melhor papel na estranhona carreira de Michael Cera, há sequências energéticas, dilemas universais e cenas inesquecíveis que evocam o lado nerd de todos nós. Perdão, "God of War", mas "Scott Pilgrim" é o melhor videogame que existe. O mundo é dos nerds, o resto só habita nele.
 

Sucker Punch: Mundo Surreal (2011)

Do que se trata? Durante os anos 1950, uma garota é internada em uma instituição mental por seu perverso padrasto, após sua mãe e sua morrerem, deixando-lhe a herança. Lá, aventura-se num mundo surreal para fugir de sua dura realidade.

Por que é bom? 🛑 CALLING ALL THE FAROFEIRAS 🛑. "Sucker Punch" é dirigido por Zack Snyder, um dos nomes mais celebrados (ou não) dentro do subgênero - é dele "O Homem de Aço", "Batman vs. Superman" e "Liga da Justiça". Antes de cair de vez no cinema blockbuster, o diretor fez "Sucker Punch" e o cultuado "Watchmen", ambos com uma veia bastante diferente da encontrada nos últimos filmes, sem abrir mão da comercialidade. "Sucker Punch" traz um elenco de frente inteiramente feminino - um dos motivos acusados pela produtora para o fracasso comercial da fita - e, mesmo estando bem longe de ser uma obra-prima, é uma pintura megalomaníaca do irreal que, entre metralhadoras e pirulitos, consegue prender. Com suas sequências absolutamente inspiradas em videogames e trilha sonora ensandecida, "Sucker Punch" é farofa que comemos com vontade. Está servido?
 

Thelma (2017)

Do que se trata? Thelma é uma jovem tímida que deixa a casa dos pais, superprotetores e muito religiosos, para estudar na capital. A ansiedade e um novo amor trazem à tona seu lado libidinoso - e seus superpoderes.

Por que é bom? É claro que eu não poderia deixar de fora algum filme cult, feito na Noruega e dispensando a ação em prol do drama, não é mesmo? "Thelma" é o que mais se distancia do eixo Marvel/DC, mas suas construções ao redor dos poderes da protagonista em nada diferem de um "X-Men". Ao invés de sequências com pirotecnia, tiro, porrada e bomba, o filme de Joachim Trier traz muitas metáforas visuais e lesbianidade para compor um filme de super-herói ultra realista e menos fantástico, sem se importar com a comercialidade ao deixar seus mistérios no campo da subjetividade - e ainda traz traços de "O Exorcista", "Carrie: A Estranha" e "13 Estações de Maria". Não tinha como dar errado.

***

Já podemos dizer que #sextou com essa lista maravilhosa? Se você é alucinado pelos filmes da Marvel/DC, não se incomode, pode continuar amando os "Homem-Formiga" da vida sem medo. Até porque já tem muito conteúdo sobre esses filmes pela internet, então vamos louvar também os menos comerciais e conhecidos pois esse é o trabalho do Cinematofagia. Prestação de serviço à comunidade tem muito aqui.

Novo selo no cinema e streaming: como funcionarão as novas apostas da DC

Quando a DC Comics decidiu investir em um universo cinematográfico ao estilo Marvel, todo mundo ficou animado pra caralho porque não teria como dar errado visto que os heróis mais famosos estavam em suas mãos. Numa corrida um pouco atropelada, deu tudo errado. Visões de universo discrepantes, furos e falta de planejamento mataram aquele que seria o principal filme da quadrinista: "Liga da Justiça".

Com um arrecadamento vergonhoso, uma nova estratégia teve de ser planejada. Sem anúncios oficiais, reunimos rumores fortes e poucas confirmações para explicar como devem funcionar as novas apostas da DC que envolvem: universo "compartilhado" no cinema, serviço de streaming próprio e um novo selo de filmes.

Joaquin Phoenix, o novo Coringa.

Este último deve ser anunciado oficialmente durante a San Diego Comic-Con e com a contratação de Joaquin Phoenix para viver uma nova versão do Coringa deixa clara a criação do novo selo. Batizado até então de DC Dark ou DC Black, o selo alternativo será usado para filmes totalmente separados do universo atual do cinema, então eventualmente teremos dois Coringas, por exemplo.

A ideia por traz deste novo selo é investir em produções com orçamentos menores e pés no chão — o impacto de Nolan ainda é real. Segundo o The Hollywood Reporter, o novo selo entra justamente em resposta à baixa bilheteria de "Liga da Justiça". Assim, com um orçamento menor, caso a produção não vá bem nas bilheterias, o prejuízo a Warner é menor.

O lançamento de selos para a produção de histórias alternativas é uma prática bem comum no mundo dos quadrinhos. Recentemente, inclusive, foi lançado o DC Black Label, com o mesmo objetivo: soltar histórias paralelas sem prejudicar o universo atual. Com um novo selo, os autores podem surtar e criar histórias únicas por não ter a necessidade de se prender a acontecimentos prévios. No cinema, o selo deve se refletir da mesma forma.



Já no mundo dos streamings, a DC se prepara para lançar a DC Universe em agosto. Por enquanto somente disponível nos Estados Unidos, o serviço reunirá um enorme acervo de conteúdo da quadrinista, com desenhos animados, filmes clássicos e quadrinhos. O grande plus do serviço é o lançamento de conteúdos originais que prometem ser ao mínimo interessantes.

Além da "nova temporada" da série animada "Justiça Jovem", o serviço lançará também uma nova série para os queridinhos Jovens Titãs. Contra a maré de "Teen Titans Go!", a série "Titans" vai ser toda sombria e realista. Ainda não foi confirmado se fará parte do mesmo universo da DC nos cinemas.

Jason Momoa em "Aquaman".

Aliás, como fica o universo dos cinemas? Do jeito que está, ou quase isso. Com o insucesso de "Liga da Justiça", as produções do universo compartilhado seguem como o planejado, porém sem grandes ligações entre elas. A ideia é seguir de forma que os filmes tenham liberdade própria e não dependam exclusivamente dos eventos acontecidos em filmes anteriores. Claro, eventuais filmes em conjunto ainda devem acontecer.

Com a San Diego Comic Con, que começa no próximo dia 19, tudo deve ser oficializado e a DC deve anunciar um novo calendário de estreias, incluindo tudinho o que foi dito aqui. É esperar para ver e torcer para quadrinista ao lado da Warner finalmente se encontrar no audiovisual.

Filme do Coringa com Joaquin Phoenix deve começar a ser rodado em setembro

A DC está investindo em um novo selo de filmes — separado do atual — e Joaquin Phoenix é o novo contratado da DC para viver uma nova versão do Coringa nos cinemas; a produção começa a ser rodada em setembro, em Nova York. As informações são do The Hollywood Reporter.

O filme que conta com a produção de Martin Scorsese faz parte do novo solo da quadrinista, a DC Dark ou Black — ainda não foi decidido seu nome. A ideia é fazer filmes extremamente contidos e com orçamentos baixos. O previsto para o filme é um orçamento de US$ 55 milhões. O roteiro é escrito por Todd Phillips e a direção fica por conta de Scott Silver.

O novo filme do Coringa está previsto para 2019, mas ainda está sem data exata. O anúncio oficial deve acontecer durante a San Diego Comic-Con nas próximas semanas.

Último dia da CCXP 2017 teve Alicia Vikander e Will Smith cantando música de “Um Maluco no Pedaço”

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Igualmente incrível aos dias anteriores, o quarto e último dia da CCXP 2017 encerrou o evento, que se consolidou como a maior Comic Con do mundo, com chave de ouro.

Para dar aquele quentinho no coração de todos os que cresceram lendo os gibis da Turma da Mônica, comecemos pelo painel da Maurício de Sousa Produções. Lá foram divulgadas as primeiras imagens do elenco de “Turma da Mônica: Laços”, o primeiro filme live-action da turminha, caracterizado e gente, a fofura é real. Além disso, foram anunciadas três novas HQs – “Astronauta IV” e “Cebolinha”, por Gustavo Borges, e “Horácio”, por Fábio Coala – e uma série animada do Astronauta.

Por mais que o painel da Maurício de Sousa Produções tenha sido puro amor com um toque de nostalgia, não podemos negar que tiveram painéis com um apelo muito maior, como os da Warner e Netflix. O primeiro não foi nem um pouco simplório e trouxe ninguém mais do que a ganhadora do Oscar Alicia Vikander, enquanto o segundo também não ficou por baixo e trouxe a lenda Will Smith. Mas first things first: o painel da Warner começou com “Jogador nº 1”, novo longa de Steven Spielberg, e, para falar sobre o filme, o evento contou com a presença de Tye Sheridan (protagonista) e Simon Pegg. Rolou também a exibição do primeiro trailer, que já está disponível.

Dwayne “The Rock” Johnson deu as caras num vídeo sobre “Rampage” e foi anunciado também, através de um outro clipe, duas novidades para 2018: “It: A Coisa 2” e “A Freira”. Além destes, outro vídeo que rolou foi o de “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”, com um vídeo de Eddie Redmayne – além de uma imagem oficial que já havia sido divulgada anteriormente.

Agora, rufemos os tambores para a realeza do cinema: Alicia Vikander vem por aí.A protagonista de “Tomb Raider: a Origem” foi o grande destaque do painel da Warner e contou bastante sobre as cenas de ação do filme. Vikander ficou emocionada com o carinho do público, que a aplaudiu de pé. A ganhadora do Oscar disse, surpreendentemente, que pela primeira vez realmente se sentiu como uma estrela. Ao final do painel a fada sueca ainda posou para fotos com cosplayers vestidos com figurinos inspirados no filme.

Após esse momento de êxtase, o painel foi concluído com uma mensagem gravada de Jason Momoa sobre “Aquaman” e os logos atualizados dos próximos lançamentos da DC: “Aquaman”, “Shazam!”, “Mulher-Maravilha 2”, “Esquadrão Suicida 2”, “Liga da Justiça Sombria”, “The Batman”, “Tropa dos Lanternas Verdes”, “Flashpoint" e “Batgirl”.

"...I'll tell you how I became the prince of a town called Bel Air". Reconhecem este trecho de música? Quem a canta esteve no último painel da CCXP 2017 e, ainda, deu uma palhinha para os fãs e relembrou a canção do seriado "Um Maluco no Pedaço". Sim, Will Smith compareceu à ocasião para divulgar "Bright", no painel da Netflix, ao lado de Joel Edgerton e do diretor David Ayer. O trio se mostrou bem animado para falar sobre o longa e Smith até já "pediu' por uma continuação. Tanto Smith quanto Edgerton ressaltaram, também, o quão rígido Ayer (que já havia trabalhado com Smith em "Esquadrão Suicida") é no set – até brincaram dizendo que, assim, sentiam medo de verdade.

Tudo que é bom dura pouco e a CCXP 2017 não poderia ser diferente. Mesmo depois de tanta correria por parte do Salvani e Tintel, que estiveram presencialmente no São Paulo Expo fazendo esta cobertura especial, só nos resta dizer: sim, foi épico. E que venha a CCXP 2018!

Margot Robbie mandou avisar que um filme sobre a Arlequina está sendo desenvolvido

Não é de hoje que ouvimos falar dos rumores acerca do filme solo da Arlequina. A personagem introduzida no quase desastroso "Esquadrão Suicida" e interpretada pela fada do cinema, Margot Robbie, é um dos poucos acertos da produção e não foi surpresa ver seu nome envolvido em projetos futuros. Infelizmente, um deles é nem um pouco animador.

Inicialmente, a ideia era fazer um filme solo da personagem, que para muitos seria essencial para desprender a imagem da vilã ao Coringa, assim como já aconteceu nos quadrinhos — ponto positivo para a produção. Meses depois, surgiu que essa produção seria, na verdade, "Sereias de Gotham", que iria trazer a Mulher-Gato e Hera Venenosa ao lado da personagem, algo que seria bem legal de se ver nas telonas. Porém, a Warner quis dar um tiro no próprio pé e resolveu apostar em "Coringa e Arlequina", um filme dito como "uma história de amor e crime".

Margot Robbie é uma das produtoras do longa e, em entrevista a MTV, revelou que o projeto vem sido desenvolvido há dois anos e será uma espécie de derivado. A surpresa foi que a atriz assegurou que o filme da Arlequina não tem relação alguma com "Sereias de Gotham" e "Coringa e Arlequina". É agora que o hino vem.

Robbie atualmente está na sua corrida para seu primeiríssimo Oscar, por "I, Tonya". Na produção, a atriz interpreta Tonya Harding, uma famosa patinadora olímpica e boxeadora dos anos 90. Harding "ganhou os holofotes" e teve sua carreira indo de mal a pior quando foi acusada de estar envolvida no ataque da também patinadora Nancy Kerrigan, agredida no joelho por um cassetete.

A DC deve diminuir as conexões entre seus filmes, e esta foi sua decisão mais sensata em anos

Marvel é a pioneira da tendência da década: criar universos compartilhados no cinema. A Universal tenta, respirando com ajuda de aparelhos, criar seu universo de monstros, enquanto a Warner investe com tudo nos seus "Animais Fantásticos", e também não podemos esquecer dos filmes em conjunto da DC Comics. 

Estes últimos seguiam quase o mesmo modelo da Marvel — em questão de integração no universo —, porém logo nos primeiros filmes sentia-se uma certa peculiaridade: eles são bem mais fechadinhos. Entendam. Com exceção de "Batman VS Superman", que é uma grande introdução à Liga, "Esquadrão Suicida" e "Mulher-Maravilha" apresentam tramas muito fechadas, concisas e que influenciam em nada para o universo como um todo.

Em entrevista ao Vulture, Geoff Johns contou que a partir de "Liga da Justiça", estas grandes conexões serão diminuídas, presando assim em contar histórias sobre os personagens daquele filme sem se preocupar em fazer referências a todo momento. A informação dada por Johns casa perfeitamente com a notícia de que "The Batman", dirigido por Matt Reeves, seria quase "a parte do universo".

Apostar em produções únicas facilita com que sejam criados filmes independentes que não precisem a cada 10 minutos fazer o espectador de burro e o situar no universo, além de facilitar na criação de filmes com "assinatura do diretor" — chega de raio azul porque os executivos querem? No mais, a declaração de Geoff Johns implica em uma preparação menos descarada para os filmes-chave. Johns fala que "o filme não é sobre outro filme", então nada de ficar inserindo conceito e personagem que só será usado anos depois.

Infelizmente, isso só acontece depois de "Liga da Justiça", que chega aos cinemas em novembro, e traz Gal Gadot, Ben Affleck e Henry Cavill de volta aos seus respectivos papéis. O mozão Ezra Miller, Jason Mamoa e Ray Fisher integram o elenco como Flash, Aquaman e Ciborgue. Se segurem que pode vir um hino.

Melhor sequência que você respeita: Mulher-Maravilha já tem confirmação de segundo filme


Nunca antes na história desse país tivemos tantas notícias boas de uma só vez. Claro que já, mas só poderíamos começar essa notícia assim para dizer o quanto estamos felizes com a confirmação - mais do que adiantada - de Mulher-Maravilha 2.

Em entrevista para a Variety, o chefão da DC, Geoff Johns, revelou que a sequência do filme da heroína está sendo trabalhado em parceria com Patty Jenkins - o que nos deixou com o coração transbordando de orgulho, já que este filme representa um marco na história do cinema no quesito representatividade de mulheres nas telonas e direção - falamos disso por aqui. Além de quebrar recordes de bilheteria,  no primeiro fim de semana foram mais de US$ 243 milhões indo para o bolso da DC. Pisa menos!

O produtor Jon Berg também comentou sobre a participação de Diana Prince no próximo lançamento da DC, "A Liga da Justiça", com estreia prevista para novembro deste ano:

O papel dela não vai mudar, mas ela já era importante. As pessoas responderam bem à Gal [Gadot] em Batman vs Superman, então sabíamos que tínhamos algo especial.

Minha gente, quem responderia mal a Gal Gadot? É impossível, essa mulher é maravilhosa (deer).

Durmam em paz queridos amigos. Mulher-Maravilha 2 vem por aí e é melhor ninguém ficar no caminho que ela tá que tá, ela.

Sentimos o impacto: "Mulher-Maravilha" diverte pra caramba e dá passos importantes para o cinema

Aqui no It Pop, já falamos bastante sobre a importância do filme "Mulher-Maravilha" para o aumento da representatividade no universo cinematográfico de super-heróis, assim como a hype levantada pela produção nos inspirou a montar uma nova playlist cheia de #GirlPower. Finalmente, trazemos aqui nosso veredito a respeito do longa-metragem, que chegou aos cinemas brasileiros na última quinta-feira e já arrecadou altas bilheterias ao redor do mundo.

Por ser um "filme de origem" da já popular personagem, que apareceu em "Batman versus Superman: A Origem da Justiça" (2016) e dará as caras também em "Liga da Justiça", previsto para lançamento no final do próximo semestre, o filme, dirigido por Patty Jenkins ("Monster - Desejo Assassino", 2003), toma início no crescimento de Diana (interpretada de forma carismática por Gal Gadot), ainda na ilha Themyscira e antes de assumir o título de "Mulher-Maravilha".

Princesa amazona e filha de Hipólita (Connie Nielsen, de "Gladiador" [2000]), a garota foi criada pelo deus grego Zeus como uma última esperança para derrotar Ares, deus da guerra, e trazer paz e amor aos humanos. Ainda sem tomar conhecimento dos reais motivos de sua origem, Diana recebe treinamento para batalha de sua tia, General Antíope (Robin Wright, da série da Netflix "House of Cards"), até que a misteriosa aterrissagem do piloto britânico Steve Trevor (o muso Chris Pine, de "À Qualquer Custo" [2016]) a faz descobrir a guerra que acomete o mundo durante o início do século XX. Despertada por seu dever enquanto heroína, ela parte à realidade dos humanos, acreditando que Ares está por trás de todo o caos existente.

O roteiro escrito por Allan Heinberg (quadrinista criador de "Os Jovens Vingadores" e roteirista de séries como "Looking", "Gilmore Girls" e "Sex and the City") segue como estrutura principal a saga do herói de Joseph Campbell, um molde muito utilizado pela indústria, e que tende a tornar o longa-metragem previsível em alguns aspectos. Talvez por isso o filme aparente também a muitos do gênero, como "Homem de Aço" (2013), por exemplo, que também traz uma adaptação de divindade a conhecer melhor a sociedade e as relações humanas, interessando-se pela raça e posteriormente confrontando seus semelhantes. No entanto, "Mulher-Maravilha" consegue levantar muitos pontos sutis e relevantes em sua narrativa.

Uma vez que, ao trazer como protagonista uma super-heroína, a produção desafia questões recorrentes de machismo numa indústria tão conservadora e cheia de privilégios (como é a cinematográfica), o roteiro preocupa-se em levantar ideais de igualdade, criticando fatores como o racismo existente no show business e a ausência da voz feminina em decisões políticas; questões que, apesar de terem sido retratadas como eventos do século passado, continuam existindo.

O filme também propõe uma reflexão acerca da humanidade que, apesar de momentânea, consegue ser válida e despertar sentimentos e pensamentos dos espectadores. Há sim o feeling de produção "familiar" (com mensagens de amor e amizade) recentemente pregado na conclusão dos longa-metragens em live action do universo DC Comics, mas ao contrário do ocorrido em "Esquadrão Suicida" (2016) e "Batman versus Superman" (2016), este posicionamento não soa forçado em "Mulher-Maravilha". E mais: algumas sequências são construídas com leveza e humor, tornando o resultado, no mínimo, um entretenimento agradável e divertido.

Quanto aos aspectos técnicos, o filme da guerreira amazona traz algo que há muito não víamos em outros deste universo: cores vivas, principalmente em seu primeiro ato. O uso de locações físicas ao invés de ambientes criados por computação gráfica, em boa parte do longa, permitiu que a fotografia proporcionasse um visual mais orgânico e agradável. Entretanto, quando as sequências optam pelo CGI, as consequências não são satisfatórias: os efeitos não convencem e o trabalho de composição visual (principalmente nas cenas de barco) entrega uma temível percepção de que aquilo foi gravado em uma tela verde. O game "Injustice", também do universo DC, consegue ser mais realista.

Dentre os agentes favoráveis, incluindo também o desempenho atraente do elenco e a entusiasmante trilha sonora de Rupert Gregson-Williams, que evoca como pode as peças musicais compostas por Hans Zimmer para as aparições prévias da personagem, "Mulher-Maravilha" está acima da média e, consequentemente, de vários filmes do gênero. Consegue ser um passo suave, mas ainda assim de efeito essencial para que haja a promoção de progresso na forma em que o cinema é produzido e consumido. Felizmente, um longa-metragem satisfatório, que entretém ao mesmo passo que impacta o público com os maravilhosos princípios de sua protagonista.

"Mulher-Maravilha" é a representação da força feminina em inúmeros aspectos

Sem Superman, Batman ou Liga da Justiça. Desta vez, Diane Prince, a Mulher-Maravilha, está solo em seu autointitulado filme, lançado na última quinta-feira aqui no Brasil. Com críticas positivas, uma nota de 8,5 no site especializado IMDb e pisando horrores com sua aprovação no famigerado Rotten Tomates. “Mulher-Maravilha” reergue a DC Comics ao lado da Warner após os fracassos de “Batman Vs Superman – A Origem da Justiça” e de “Esquadrão Suicida”, que decepcionou bastante os fãs – que, obviamente, colocaram todas as expectativas possíveis em ambos.

Sem entrar no mérito de roteiro/narrativa, o longa é um marco na história do cinema, pois se trata do primeiro filme com o orçamento superior a US$ 100 milhões dirigido por uma mulher, além de ter sido a estreia de uma diretora à frente de um filme de super-herói. Apesar de ter comandado a produção de “Monster – Desejo Assassino”, que rendeu à Charlize Theron o prêmio de “Melhor Atriz” da Academia, o currículo de Patty Jenkins possui mais trabalhos na TV. É válido ressaltar também que o filme, em seu final de semana de estreia, chegou em US$ 243 milhões.



Isso segue uma recente tendência de alguns estúdios em colocar na direção de grandes franquias – como “Jurassic World” e “Quarteto Fantástico”, por exemplo – diretores com pouca experiência. O motivo é incerto (economia, talvez?), mas é claramente um jogo de sorte. No caso de “Quarteto Fantástico”, de Josh Trank, não deu muito certo. Em contrapartida, Patty Jenkins foi uma aposta mais do que bem sucedida da DC Comics, tendo em vista os resultados que o estúdio está colhendo. Inclusive, Gal Gadot e Jenkins já assinaram para a continuação.

Por que então tanta resistência para contratar uma mulher para dirigir um filme deste porte? Se experiência, aparentemente, não conta pontos para as contratações, por que tamanha demora para colocar uma diretora – ainda mais num momento em que os filmes de super-heróis estão tão em alta? Simples: sexismo, a resposta para qualquer pergunta que diz respeito à presença feminina no mercado cinematográfico. Mulheres talentosas no meio é o que não falta; o que falta é a oportunidade.


Mas não é só de direção que um grande filme é feito. O mérito deste impacto é também de Gal Gadot, que dá vida à amazona de Themyscira. Assim como Krysten Ritter e Melissa Benoist, protagonistas da séries “Jessica Jones" e “Supergirl” – também sobre heroínas –, Gal não é vista como símbolo sexual aos olhos de Hollywood; tampouco era famosa antes de “Batman Vs Superman – A Origem da Justiça”. Israelense e ex-recruta do exército de Israel, a atriz recebeu críticas pelo seu corpo quando foi anunciada no papel de Mulher-Maravilha – que, no filme, não apresenta trajes reveladores.

“Eles disseram que eu era muito magra e que meus seios eram muito pequenos. Tenho muita sorte por nada na minha vida ter sido fácil. Se eu fosse mais nova, levaria essas críticas muito a sério”, disse.

Como se a personagem fosse lutar contra o mal com seus seios e quadris, não é mesmo? Apesar dos exemplos positivos das séries, as heroínas das telonas, infelizmente, ainda são em maioria o oposto – como a Arlequina de Margot Robbie e a Viúva Negra de Scartlett Johanson. Vale ressaltar que o problema não são as curvas ou as roupas, mas sim a soma dos fatores (que inclui a forma como a personagem é posta na trama).

Porém, mais uma vez, é um processo: assim como a atual Mulher-Maravilha é menos sexualizada do que a Viúva Negra, a Viúva Negra é menos sexualizada que a Mulher-Gato de Anne Hathaway em “O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, que é menos que a de Halle Berry no filme autointitulado da heroína. E quanto mais diretoras, roteiristas ou produtoras assumirem longas deste mundo de superpoderosos (com protagonistas mulheres ou não), melhor será para as mulheres de uma forma geral – tanto para as profissionais da área, quanto para as atrizes; e até mesmo para o público, principalmente o feminino.

Hoje em dia, quadrinhos, filmes e qualquer coisa acerca deste universo de super-heróis tem um alcance enorme de público. Independentemente da idade, homens e mulheres, meninas e meninos, compram estes produtos. Vão ao cinema, compram livros, action figures, itens licenciados, quadrinhos e mais uma infinidade de coisas. É cool ser geek. E com um público tão vasto, é importante que as mulheres tenham seus ícones também. Ícones que as inspire, e não que as deixem se sentindo mal com seus corpos ou por não terem sex appeal – ou, até mesmo, ícones que mostrem que é possível ser mulher e assumir uma produção multimilionária. Ícones que mostrem, a ambos os sexos, que mulher pode estar onde ela quiser.


Se antes as crianças estavam começando a ter influências feministas nas animações (com Moana, Elsa, Merida, Rapunzel, Tiana, Mulan, entre outras), elas agora podem tê-las no mundo dos super-heróis graças a esta Mulher-Maravilha de hoje. E quem sabe Diane Prince não é a nova super-heroína favorita (entre homens e mulheres) dos meninos – ou, pelo menos de alguns deles? Ninguém nasce desconstruído ou "construído", portanto, quanto mais os garotos tiverem contato com este tipo de personagem na infância, mais cedo aprenderão sobre equidade entre gêneros, mesmo de forma indireta – até chegar num momento que isso será natural na sociedade. A mídia e o entretenimento são grandes influenciadores, então que estes impactos sejam, para todo tipo de público, positivos.

Com uma mescla de força e candura, a Mulher-Maravilha que está nos cinemas é um exemplo para meninas e mulheres, mas não dá para parar por aí, pois uma andorinha só não faz verão. É um caminho longo a ser percorrido: em todas as esferas possíveis do cinema e, no caso, nos quadrinhos, ainda há um grande abismo entre homens e mulheres. Mas não vamos fechar os olhos para as mudanças que, mesmo sutis, estão ocorrendo. Por isso, o que temos agora deve ser prestigiado. No fim das contas, somos os clientes finais destes produtos, então levantemos a bandeira e mostremos que para a gente a representatividade importa, e muito. 

Framboesa de Ouro: "Batman vs Superman" e documentário sobre Hillary Clinton são os piores da noite

Religiosamente, um dia antes da cerimônia do Oscar, temos a entrega do Framboesa de Ouro. A premiação dos piores filmes do ano é um contraposto irônico ao Oscar e geralmente entrega alguns troféus polêmicos.

E a premiação de 2017 não foi nada diferente, "Batman vs Superman – A Origem da Justiça", o filme mais discutido do ano passado, recebeu 9 indicações, entre elas nas categorias de "Pior Filme", "Pior Ator", "Pior Diretor", "Pior Remake" e "Pior Combo em Tela", sendo o filme mais indicado ao ano junto com a continuação de "Zoolander".

Hoje (25) saíram os grandes premiados e "Batman vs Superman" se destacou como grande "vencedor" do ano,  junto de "Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party". Ambos levaram 4 prêmios, mas "Hillary's America" saiu com os quatro "maiores": "Pior Filme", "Diretor", "Ator" e "Atriz" (mesmo sendo um documentário). Confira abaixo a lista dos vencedores (em negrito).

PIOR FILME
  • Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Tirando o Atraso
  • Deuses do Egito
  • Hillary's America: The Secret History of the Democratic Party
  • Independence Day: O Ressurgimento
  • Zoolander 2

PIOR ATOR
  • Ben Affleck - Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Gerard Butler - Deuses do Egito / Invasão a Londres
  • Henry Cavill - Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Robert De Niro - Tirando o Atraso
  • Dinesh D'Souza (como ele mesmo) - Hillary's America: The Secret History of the Democratic Party
  • Ben Stiller - Zoolander 2
PIOR ATRIZ
  • Megan Fox - As Tartarugas Ninja - Fora das Sombras
  • Tyler Perry (como Madea) - Boo! A Madea Halloween
  • Julia Roberts - O Maior Amor do Mundo
  • Becky Turner (como Hillary Clinton) - Hillary's America: The Secret History of the Democratic Party
  • Naomi Watts - A Saga Divergente: Convergente / Refém do Medo
  • Shailene Woodley - A Saga Divergente: Convergente


PIOR ATRIZ COADJUVANTE
  • Julianne Hough - Tirando o Atraso
  • Kate Hudson - O Maior Amor do Mundo
  • Aubrey Plaza - Tirando o Atraso
  • Jane Seymour - Cinquenta Tons de Preto
  • Sela Ward - Independence Day: O Ressurgimento
  • Kristen Wiig - Zoolander 2
PIOR ATOR COADJUVANTE
  • Nicolas Cage - Snowden - Herói ou Traidor
  • Johnny Depp - Alice Através do Espelho
  • Will Ferrell - Zoolander 2
  • Jesse Eisenberg - Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Jared Leto - Esquadrão Suicida
  • Owen Wilson - Zoolander 2

PIOR DIRETOR
  • Dinesh D'Souza - Hillary's America: The Secret History of the Democratic Party
  • Roland Emmerich - Independence Day: O Ressurgimento
  • Tyler Perry - Boo! A Madea Halloween
  • Alex Proyas - Deuses do Egito
  • Zack Snyder - Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Ben Stiller - Zoolander 2

PIOR ROTEIRO
  • Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Tirando o Atraso
  • Deuses do Egito
  • Hillary's America: The Secret History of the Democratic Party
  • Independence Day: O Ressurgimento
  • Esquadrão Suicida

PIOR REMAKE, ADAPTAÇÃO OU SEQUÊNCIA
  • Alice Através do Espelho
  • Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Cinquenta Tons de Preto
  • Independence Day: O Ressurgimento
  • As Tartarugas Ninja - Fora das Sombras
  • Zoolander 2

PIOR COMBO EM TELA
  • Ben Affleck e seu pior inimigo para sempre Henry Cavill em Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Qualquer deus egípcio ou mortal de Deuses do Egito
  • Johnny Depp e seu visual vibrante e nauseante de Alice Através do Espelho
  • O elenco inteiro de antes respeitáveis atores de Beleza Oculta
  • Tyler Perry e sua velha peruca de sempre em Boo! A Madea Halloween
  • Ben Stiller e seu amigo quase engraçado Owen Wilson em Zoolander 2

Vai ter crossover musical de “Flash” com “Supergirl” e o vilão será Darren Criss

Sempre se falou em um episódio musical no Arrowverse, ainda mais tendo dois de seus protagonistas participado do fenômeno “Glee”. Em entrevista ao TVLine, o produtor Andrew Kreisberg confirmou que o ex-Warbler se reuniria mais umas vez aos seus amigos Grant Gustin e Melissa Benoist, dessa vez como o vilão Music Meister.

Ficamos impressionados com o seu talento ao longo dos anos e mal podemos esperar pra ver o que ele fará como Music Meister

O vilão, introduzido na série animada “Batman: Bravos e Destemidos” (com a voz de Neil Patrick Harris), tem o poder de controlar as pessoas, obrigando-as a dançar e cantar. Nem tão absurdo em um mundo onde vilões conseguem dividir a terra ao meio, como disse o produtor.



Também foi confirmado que os atores Jesse L. Martin (Joe), Victor Garber (Dr. Stein), John Barrowman (Malcolm Merlyn), Jeremy Jordan (Winn) e Carlos Valdes (Cisco) cantarão ao lado dos heróis. 


O evento musical dividido em duas partes vai ao ar nos dias 20 e 21 de março pelo canal americano CW.  No Brasil, as séries são exibidas pelo Warner Channel. 

A era dark chega pra todas: veja prévia do visual do Superman em “Liga da Justiça”


⚠️ Esse post pode conter spoilers! Se você odiá-los, pare de ler aqui. ⚠️


No início da semana, o ator Henry Cavill deu prévias no Instagram do novo uniforme do Superman, seu personagem em "Liga da Justiça". O filme é dirigido por Zack Snyder, também responsável pelo criticado "Batman vs Superman - A Origem da Justiça", lançado no início deste ano. Após as especulações sobre o visual do personagem, fotos das gravações vazaram hoje (19), denunciando como o super-herói será visto ano que vem nas telonas. Confira:


O visual dark é inspirado na HQ "Superman: Rebirth", que foi lançada em junho nos EUA e ainda não chegou às prateleiras brasileiras. Nela, o herói clássico aparece barbado e com uma roupa preta, desenvolvida para ajudá-lo em sua recuperação pós-morte. Trata-se do mesmo personagem de "A Morte e o Retorno do Superman", arco de histórias lançado nos anos 90 e que serviu de inspiração para os eventos de "Batman vs Superman", onde o Homem e Aço se sacrifica durante combate com o monstro Apocalypse. Apesar da morte de ambos, o herói se recupera em segredo, reaparecendo anos depois.

Seguindo a mesma batalha apresentada nos quadrinhos, as pistas para a ressurreição do personagem apareceram na cena final do último longa-metragem com a sua participação. O retorno do super-herói não é um spoiler: além da confirmação dada por Henry Cavill (confira a postagem abaixo), o painel da Warner Bros. na Comic-Con 2016 garantiu a presença de Superman nas futuras produções cinematográficas do atual universo DC. Os eventos de sua morte, inclusive, foram citados no recente "Esquadrão Suicida". 

Uma foto publicada por Henry Cavill (@henrycavill) em

O que achou do visual? Está tão ansioso quanto nós para ver Cavill novamente no papel? "Liga da Justiça" está previsto para chegar ao Brasil em 16 de novembro de 2017. Antes, poderemos conferir o filme-solo da Mulher Maravilha, no primeiro semestre do ano que vem.

ATUALIZAÇÃO: Aparentemente, as fotos de Henry Cavill usando o uniforme são montagens produzidas por fãs. No entanto, pela postagem realizada por ele no Instagram, podemos assegurar que o visual dark presente nos quadrinhos estará SIM presente no filme. Foi mal, galera!


9 personagens LGBT dos quadrinhos que estamos loucos para ver no cinema


Como a gente contou aqui no It Pop!, os diretores Anthony e Joe Russo, responsáveis pelo ótimo "Guerra Civil", filme da Marvel Studios que estrou no final do último mês, declararam ao portal Collider que as chances de termos um personagem LGBT no Universo Cinematográfico Marvel são grandes. Animada com a notícia e inspirada no comentário dos irmãos, que também irão dirigir as duas partes de "Avengers: Infinity War", previstas para 2018 e 2019, a nossa equipe selecionou nove personagens dos quadrinhos que fazem parte do movimento e a gente amaria ver nas telonas. Só lembrando: escolhemos personagens que são da Marvel e DC, viu? 

Saca só:


Estrela Polar, da Marvel
A primeira aparição desse super-herói nos quadrinhos foi em 1979. Integrante dos X-Men, ele foi o primeiro personagem assumidamente gay do estúdio, ganhando muita atenção da mídia quando se casou com seu namorado, Kyle, em 2012. Não seria ótimo ver esse casamento no cinema? Amaríamos ver todos os mutantes reunidos para o evento!

Colossus, da Marvel
Quem já assistiu "Deadpool" (2016) provavelmente deu algumas risadas nas cenas envolvendo o mutante Colossus (ou Peter Rasputin), interpretado pelo ator Stefan Kapičić. O que muita gente não sabe é que o herói já foi gay em uma de suas versões nos quadrinhos (2001-2009, em "Ultimate X-men"). E aí, será que vai rolar nessa nova adaptação do personagem para os cinemas também? Já sabemos que o próprio Deadpool é pansexual. Podia rolar um clima...


Homem de Gelo, da Marvel 
A história envolvendo a sexualidade do Homem de Gelo pode ser bastante confusa. Surgido em 1963, o personagem, que é um dos principais X-Men, se assumiu homossexual na edição "All New X-Men #40", lançada ano passado. Na história, a versão adolescente do personagem, que é gay, viaja para os dias atuais e não entende como sua versão adulta declara não ser. No fim das contas, o dilema de "sair do armário" em diferentes dimensões temporais seria um arco legal para o cinema, não é?!


Hulkling e Wiccano, da Marvel
O casal gay mais fofo dos quadrinhos certamente faria sucesso no cinema. Quantos jovens não se sentiriam representados ao ver os dois em cena? Hulking e Wiccano surgiram em épocas diferentes: o alienígena em 2005 e o mutante em 1986. A relação entre os dois foi inserida aos poucos nos quadrinhos, durante as edições de Jovens Vingadores, e atualmente estão noivos. Aliás, não seria maravilhoso ver uma adaptação desses quadrinhos para as telonas? Com tantas referências, seria, no mínimo, bastante divertido!

Batwoman, da DC
Com o lançamento de "Batman vs Superman", meses atrás, todo mundo ficou curioso para ver Jena Malone no papel de Barbara Gordon, nossa Batgirl, em uma cena que acabou sendo cortada da versão final. Ok, sabemos que a personagem é completamente diferente da Batwoman, lançada em 2006 e assumidamente lésbica. No entanto, e se o cinema juntasse as duas em uma só personagem? Além de que, com tantos heróis aparecendo nos filmes da DC ultimamente, Kate Keane poderia dar o ar da graça. O que acham?


Hera Venenosa, da DC
Já foi confirmado pelos quadrinistas Jimmy Palmiotti e Amanda Conner que a famosa vilã Hera Venenosa (alter-ego da Dra. Pamela Lillian Isley), das histórias de Batman, tem um relacionamento aberto com sua grande amiga Arlequina. No cinema, estamos ansiosos para ver Arlequina em "Esquadrão Suicida", que chega em agosto, e em outro filme com várias heroínas e vilãs da DC, cuja produção foi anunciada recentemente. Quais as chances da Hera Venenosa aparecer nas telonas e tornar nosso maior ship realidade, hein? Ficaríamos loucos!


Midnighter e Apollo, da DC
Surgidos nas revistas "Stormwatch", os personagens Midnighter e Apollo trouxeram um prêmio de reconhecimento GLAAD para a DC em 1999 após casarem no final do primeiro volume da saga "The Autority". O casal, que infelizmente não está mais junto, chegou a adotar a personagem Jenny Quantum ainda criança. Midnighter, inclusive, ganhou em 2006 uma série de quadrinhos solo, onde até exercitou sua solteirice em uma rede social semelhante ao Grindr. Casados ou não, seria uma grande representatividade vê-los no cinema.

Lembrou de algum que não colocamos na lista? Conta pra gente!

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