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As 50 Melhores Músicas Internacionais de 2023

Seja na sua versão original, como foi pensada pelo artista, numa edição amadora que acelera o seu ritmo e distorce seus vocais para tons agudos inimagináveis, ou num curto corte que grudou na sua cabeça depois de tocar incessantemente na plataforma ao lado, a música foi um personagem essencial para passarmos por mais um ano e, por aqui, assumi a árdua tarefa de elencar quais merecem seu lugar ao sol para o futuro em que olharmos para trás e pensarmos, “isso definiu 2023.”

Do pop ao hip-hop, do reggaeton ao hyperpop, da música eletrônica à inevitável trilha sonora do filme da “Barbie”, nossa lista transita por 50 destaques musicais internacionais do ano que se foi e garante uma coletânea que reúne dos grudentos hits que você com certeza ouviu aos sons que talvez tenha passado despercebido por quem insiste que a música atual não se conecta mais com os consumidores outrora assíduos desses gêneros.

Eis nossa lista definitiva:

As Inquestionavelmente Melhores Músicas Internacionais de 2023

50. The Weeknd, Madonna, Playboi Carti - “Popular”

A infame empreitada de The Weeknd com a série “The Idol” pode não ter agradado pelo todo, mas, se teve algum acerto, foi musical. “Popular”, onde o talentoso canadense une suas forças com Madonna e Playboi Carti, torna impossível não ceder a sensualidade pop que permeia por todo o enredo da série.

49. Sabrina Carpenter - “Feather”

48. Lily-Rose Depp - “World Class Sinner”

47. Hannah Diamond - “Affirmations”

46. Tate McRae - “greedy”

45. LE SSERAFIM - “Eve, Psyche & The Bluebeard’s wife”

44. Kesha - “Only Love Can Save Us Now”

43. Kelela - “Contact”

42. FIFTY FIFTY - “Cupid”

41. Kylie Minogue - “Padam Padam”

40. Dorian Electra - “Idolize”

Se nos pedissem pra dizer qual artista tem definido o que queremos dizer quando falamos em música pop do futuro, não pensaríamos duas vezes em citar Dorian Electra. Das referências dos anos 2000 à modernidade e distorções do sujo hyperpop, “Idolize” é o exemplo perfeito de como a música pop deveria soar em 2024.

39. Billie Eilish - “What Was I Made For”

38. Paramore - “This is Why”

37. Dua Lipa - “Houdini”

36. Doja Cat - “Paint The Town Red”

35. Tove Lo - “Borderline”

34. Jung Kook, Latto - “Seven”

33. Fall Out Boy - “Love From The Other Side”

32. Leigh-Anne - “Don’t Say Love”

31. Tainy, Bad Bunny - “Mojabi Ghost”

30. Calvin Harris, Ellie Goulding - “Miracle”

Na carona dos hits acelerados e hype da música eletrônica underground, Calvin Harris e Ellie Goulding se juntaram para fazer algo grandioso outra vez e, em “Miracle”, apostaram no trance para resgatar uma das poucas fórmulas dos anos 2000 que ainda não haviam trago para as paradas atuais.

29. Romy - “Enjoy Your Life”

28. Tyla - “Water”

27. Loreen - “Tattoo”

26. Grupo Frontera, Bad Bunny - “un x100to”

25. Post Malone - “Chemical”

24. Kito, GrimesAI - “Cold Touch”

O papel da inteligência artificial no futuro da música ainda é incerto, mas não podemos negar que, aqui, algo muito bom aconteceu. “Baby, I’m a machine”, canta a voz da Grimes nesta parceria com a produtora Kito e não é uma mentira: a cantora nunca chegou nem perto do processo de criação da música. Numa iniciativa incentivada pela própria cantora de “Kill V Maim”, que autorizou artistas independentes a lançarem músicas usando o modelo artificial da sua voz, “Cold Touch” foi originalmente gravada pela artista Nina Nesbitt, que posteriormente teve seus vocais alterados para que soassem como de Grimes.

A música foi muito bem recebida pelos fãs da artista e a própria cantora, que a considerou uma “obra prima”. Temos que concordar.

23. Kim Petras - “Claws”

22. Jorja Smith - “Little Things”

21. boygenius - “Not Strong Enough”

20. Björk, Rosalía - “Oral”

19. 100gecs - “Hollywood Baby”

18. Peggy Gou - “(It Goes Like) Nanana”

17. Rebecca Black - “Crumbs”

16. Jessie Ware, Pabllo Vittar - “Pearls (Brabo Remix)”

15. Emilia, Ludmilla - “No_se_ve.mp3”

Cria dos anos 2000 e fã assumida do mercado musical brasileiro, Emilia foi uma das grandes revelações latinas do último ano e se uniu a ninguém menos que Ludmilla para uma mistura de funk com dance music na eufórica “No_se_vê.mp3”, que acerta em misturar versos em português e espanhol com toda a naturalidade que pede a nossa autêntica música eletrônica.

14. Rosalía, Rauw Alejandro - “VAMPIROS”

13. Lana Del Rey - “A&W”

12. PinkPantheress, Ice Spice - “Boy’s a Liar Pt. 2”

11. NewJeans - “Super Shy”

10. Miley Cyrus - “Flowers”

Três anos após o roqueiro “Plastic Hearts”, Miley Cyrus voltou devorando as rádios, pistas e paradas com “Flowers” que, desde a primeira audição, soa como uma música feita para ser um clássico.

09. Olivia Rodrigo - “vampire”

Talvez o que há de mais novo fazendo sucesso no pop atual, Olivia Rodrigo abraçou a pressão de emplacar um novo hit após o sucesso estrondoso do seu álbum de estreia e tirou a missão de letra com seu trabalho seguinte, apresentado ao público pela balada “vampire”. Descaradamente pop, o hino consolida a artista e suas influências que vão de Taylor Swift ao indie-rock, evidenciando também as duas armas que garantirão sua longevidade nesta indústria: a voz e a narrativa de suas composições, que, sim, agrada adolescentes, mas faz também qualquer adulto no auge dos seus 30 anos cantar como se estivesse acabado de completar 17.

08. Troye Sivan - “Rush”

Eufórica, sensual e dançante, “Rush”, de Troye Sivan, transforma em música todo o tesão acumulado que exala pelos cantos escuros das pistas que abrigam LGBTQIAP+ a fim de dançar pela cena atual. Um hino para nós, clubbers, cantarmos em alto e bom som.

07. Skrillex, Bobby Raps - “Leave Me Like This”

Um ano após Beyoncé colocar o house de volta no radar do mainstream, Skrillex foi além e ofereceu uma fórmula ainda mais eletrizante do gênero na parceria com Bobby Raps que marcou seu retorno para os palcos e festivais no último ano. Se seus trabalhos anteriores foram cruciais para a música eletrônica moderna, “Leave Me Like This” vem para incentivar o tradicionalismo com toda a modernidade que só ele poderia oferecer.

06. SZA - “Kill Bill”

Não existe 2023 sem “Kill Bill” da SZA.

05. Charli XCX - “Speed Drive”

Fazia tempo que um acontecimento pop não parava o mundo como aconteceu com a estreia de “Barbie”, e sua trilha sonora, curada pelo produtor Mark Ronson, não ficou pra trás. “Speed Drive”, de Charli XCX, traz para os ouvintes mais novos um sample ágil da lendária Robyn com trechos do hit dos anos 80 “Hey, Mickey!”, eternizando o refrão mais icônico em referência a boneca mais famosa do mundo desde o sucesso do Aqua.

04. FLO, Missy Elliott - “Fly Girl”

Berço de alguns dos maiores talentos dos últimos anos, o R&B, mesmo que distante do radar das paradas, segue revelando os artistas e trabalhos mais interessantes da música atual e, nesta faixa do grupo feminino FLO, “Fly Girl”, faz a volta completa do seu som atual com uma das referências mais icônicas do gênero, Missy Elliott, que aparece pessoalmente para deixar o seu nome na música que faz referência a um dos seus maiores sucessos.

03. Caroline Polachek - “Welcome to My Island”

Atualmente existe a música pop e existe a música pop de Caroline Polachek. Grata surpresa para os fãs do gênero mais comercial aos alternativos, em seu álbum do último ano, “Desire I Want to Turn Into You”, a cantora deixa a sua marca na música atual e se torna uma das poucas unanimidades do ano com o synthpop impressionante de “Welcome To My Island”.

02. SZA - “Nobody Gets Me”

Quase um clássico sertanejo à americana, “Nobody Gets Me” marca um dos ápices de SZA no álbum “SOS” e, consequentemente, deste ano em que seu disco foi, sem a menor dúvida, uma das maiores e melhores obras que tivemos a oportunidade ouvir. Balada potente e simplista, a música é daquelas que escutamos ansiando pela experiência de um dia ouvi-la ao vivo cantando-a com toda força na plateia de um grande festival. Ninguém realmente entenderia.

01. Bad Bunny - “Where She Goes”

Maior artista da atualidade, Bad Bunny está longe de ser um consenso no Brasil, mas já garantiu um lugar cativo pelo restante do globo e, no que depender de nós, o quanto antes terá esse efeito surtido por aqui também. Em sua melhor forma, “Where She Goes” transita da faceta pop do artista às suas influências do hip-hop, embalando suas distantes nuances num jersey club fascinante.

***

Nossa playlist está disponível na íntegra pelo Spotify:

Lollapalooza Brasil 2024 revela line-up completo com SZA, Paramore e Rina Sawayama

Com realização da Live Nation, responsável pela edição de estreia do Primavera Sound no Brasil, o Lollapalooza anunciou nesta terça-feira (07) o line-up completo do festival de 2024 e, entre confirmações de rumores e muito bem-vindas surpresas, manteve as expectativas altas para essa nova fase do evento.

Marcado para os dias 22, 23 e 24 de março em São Paulo, no Autódromo de Interlagos, o festival trouxe como headliners dessa edição Blink-182, SZA, Paramore, Sam Smith, Arcade Fire, Limp Bizkit e a turnê de despedida dos Titãs.

Dos tantos nomes especulados, algumas confirmações ficaram para os fãs de Hozier, Thirty Seconds to Mars, Phoenix e Rina Sawayama; outra surpresa fica para as atrações nacionais, com destaque para bandas como Rancore, Braza e BaianaSystem, e as cantoras Day Limns, Manu Gavassi, Luísa Sonza e MC Soffia.

Com lugar garantido nos grandes palcos dos últimos anos, o funk, rap e trap também se fazem presente nos shows de Kevin o Chris, Livinho e MC Davi, MC Luanna, Xamã e MC Dricka.

Outros nomes esperados, mas que não fizeram o requisito, seja por questões de negociações ou falta de espaço na agenda, foram Bad Bunny, My Chemical Romance e Olivia Rodrigo. Cantoras latinas como Karol G, que anunciou recentemente sua vinda ao Brasil com sua turnê solo, e Emilia Mernes, que emplacou neste ano o feat com Ludmilla em “No se vê”, também seriam bem vindas.

Confira o line-up completo:

Os ingressos para o festival estão disponíveis em seu site oficial.

Quebrando jejum de cinco anos, Paramore está de volta e mais maduro do que nunca em "This is Why"



Depois de lançar enigmas, datas misteriosas e um suposto teaser do que poderia vir a ser o lead single do sexto álbum de estúdio da banda, o Paramore, finalmente, quebrou o jejum de cinco anos dos fãs com o single "This Is Why".

A faixa apresenta sonoridade similar a que Hayley Williams experimentou em sua carreira solo com os dois discos lançados: Petals for Armor (2020) e Flowers for Vases (2021). A diferença é que, agora, os acordes de Taylor York (guitarrista) e a percussão de Zac Farro (baterista) agregam a personalidade do som do Paramore. 

"This Is Why" reflete sobre sintomas de transtornos mentais, assunto que já é propriedade da banda, além de fazer referência ao momento em que fomos obrigados a nos isolar em nossas casas devido a pandemia de Covid-19, o que provavelmente deve moldar o novo trabalho da banda. 

Sobre o processo de criação da música Williams explica: 

“This Is Why” foi a última música que escrevemos para o álbum. Para ser honesta, eu estava tão cansado de escrever letras, mas Taylor convenceu o Zac e eu que deveríamos trabalhar nessa última ideia. O que saiu disso foi a faixa-título de todo o álbum. Ele resume a infinidade de emoções ridículas, a montanha-russa de estar vivo em 2022, tendo sobrevivido apenas nos últimos três ou quatro anos. Você pensaria que depois de uma pandemia global de proporções bíblicas e a destruição iminente de um planeta moribundo, que os humanos teriam achado no fundo de si mesmos serem mais gentis ou mais empáticos ou algo assim."

A canção, que também dá o nome ao álbum, foi lançada simultaneamente com um vídeo para matar a saudade de quem estava ansioso para ver a maior banda de rock de todos os tempos reunida novamente. 

Assista: 



O clipe do lead single do "6more" foi gravado durante o mês passado em Malibu, na Califórnia. A direção recebe a assinatura de Brendan Yates, integrante da banda Turnstile. “Foi tão legal trabalhar com Brendan. Conheço os caras do Turnstile há algum tempo e estava tão empolgada por nossos mundos colidirem dessa maneira. Há uma similaridade legal entre a maneira como nossas bandas fazem as coisas… Espero que possamos fazer shows com eles em algum momento”, comenta a ruivinha sobre a experiência de trabalhar com Brendan. 

"This Is Why" é o segundo álbum da banda com uma mesma formação. Mas como nem tudo são flores na vida do fã de Paramore, o tão esperado 6more só chega as plataformas de streaming no dia 10 de fevereiro de 2023. Em outubro o trio dá inicio a divulgação do disco pela América do Norte. Além disso, é possível que a banda dê as caras em terras tupiniquins ano que vem, no Lollapalooza Brasil. 



Conta pra gente o que vocês acharam de "This Is Why" e quais as expectativas para o novo álbum do Paramore.  

Olivia Rodrigo estaciona no topo da Billboard Hot 100 com o pop rock de “good 4 u”


Atropelando a concorrência, Olivia Rodrigo mostrou que não é one-hit wonder e estreou seu mais novo single, “good 4 u”, direto no #1 da Billboard Hot 100, segundo atualização liberada nesta segunda-feira (24).


Inspirada no pop rock de artistas que marcaram a geração dos anos 2000, como Paramore e Avril Lavigne, “good 4 u” se junta agora à “drivers license” com os dois singles n° de Olivia no principal chart americano, tendo ambos estreado direto nessa posição.

Assim, ela se torna a artista mais jovem da história a ter mais de uma canção em #1 na Hot 100 e a primeira a estrear seus três primeiros singles no Top 10 da parada, já que “deja vu”, lançada entre seus dois 1°s, debutou direto em #8. 

E ela ainda tem muito mais para comemorar: seu novo álbum, “SOUR”, tem feito muito barulho para além de seus três hits. Com 11 faixas, o disco de estreia da Olivia debutou com mais de 60M de plays no Spotify, se tornando o quarto álbum feminino mais tocado em suas primeiras 24 horas na plataforma, perdendo apenas para o “folklore”, o “thank u, next” e o “evermore”. Mal chegou e já sentou com as gigantes dos streams!

Agora ficamos aqui acompanhando o desenrolar da primeira semana do álbum, além da contagem para a próxima semana da Hot 100, em que Olivia e sua “good 4 u” vão lutar contra BTS e seu novo single “Butter” por mais uma semana no topo. Lutar de igual pra igual com um lançamento do maior grupo de k-pop é pra poucas! 

Olivia Rodrigo retrata a adolescência de forma verdadeira, bagunçada e autêntica no “SOUR”


Nasce uma estrela. Revelação do pop desse ano, Olivia Rodrigo lançou nessa sexta-feira (21) seu primeiro álbum, “SOUR”, no qual mostra todo o seu talento como compositora e expõe sem medo todas as suas influências. 

Com 18 anos recém-completos, Olivia já tem um currículo invejável: debutou com o hit “drivers license”, #1 por oito semanas na Billboard Hot 100, conseguiu um Top 10 com o single seguinte, “deja vu”, e agora caminha para seu segundo #1 com “good 4 u”, um pop rock alá Paramore. 

Para alguns, a garota é superestimada. Outros não entendem como ou porquê ela fez tanto sucesso. Mas o “SOUR” consegue nos explicar em suas 11 faixas o motivo de tanta aclamação e tanto apelo: Olivia é uma grande compositora, que sabe falar o que o seu público quer ouvir, criando versos emocionantes que nos transportam diretamente para cada momento que ela nos canta. Como... Taylor Swift, sua maior ídola. 

Essa conexão de Olivia com seu público - com quem ela já tinha uma relação de proximidade desde a estreia da série “High School Musical: The Musical: The Series”, no Disney+ - só fez crescer ao longo do tempo. Para além de triângulos amorosos midiáticos ou declarações de amor a artistas de sucesso, a garota mostra que sabe exatamente o que quer falar e com quem, e não tem medo de expor todos os seus sentimentos em suas letras, sejam eles confusos ou intensos demais. É por isso que a adolescente se entende, primeiro, como compositora, antes de cantora. 

No “SOUR” ela também não tem medo de mostrar todas as suas influências. Sem tentar esconder ou fingir que está reinventando a roda, a americana deixa claro que é uma grande swiftie em músicas como “favorite crime” e “1 step foward, 2 steps back”, essa com sample de “New Year’s Day”, da Taylor; mostra sua admiração pela Lorde em “hope ur ok” “drivers license”; explora um tom de voz similar ao de Billie Eilish em “jealousy, jealousy”; e flerta com o pop rock e o alternativo, sons que fizeram parte de sua infância, em canções como “brutal”, faixa de abertura bagunçada e estranha, ao estilo Fiona Apple. Nem todo mundo aos 18 vai fazer algo novo, mas nem todo mundo aos 18 consegue fazer algo tão bem feito assim. 

Talvez a única crítica ao álbum seja o fato do material ser monotemático: as onze canções aparentam falar sobre o mesmo relacionamento e acabam se repetindo um pouco, nos contando algo que já sabíamos. Mas quem, em sua adolescência, não foi repetitivo? Um erro muito perdoável e que não apaga o brilho do disco. 

Pode até ser que em alguns anos Olivia Rodrigo olhe pra trás, se lembre de que (aparentemente) fez um álbum inteiro para uma mesma pessoa e sinta aquela leve vergonha, a mesma que a gente sente quando lembra de alguma besteira que fizemos quando éramos mais jovens. Mas ela não vai poder, em momento algum, se envergonhar de como foi feito. O “SOUR” é um primeiro álbum ótimo de uma artista promissora e que veio pra ficar. E cabe aos que já saíram da adolescência aceitarem isso.

Olivia Rodrigo faz referência ao filme "Garota Infernal" em clipe de "good 4 u"



Desde o primeiro momento, Olivia Rodrigo entendeu que para fazer seu nome na indústria musical, precisaria mudar completamente a rota que todos os artistas estão tomando. Por isso, na madrugada dessa sexta-feira (14), a MC Detran lançou seu terceiro single, "good 4 u", um pop rock diferente do que estamos vendo por aí atualmente, mas muito bem-vindo. 

O single trouxe várias referências aos anos 2000, como a canção "Misery Business" do Paramore, e até um pouquinho de "Better Than Revenge", da Taylor Swift. A música faz parte de "Sour", seu álbum de estreia que tem data marcada para 21 de maio (próxima sexta-feira).

Dirigido por Petra Collins, que já colaborou com Selena Gomez nos clipes de "Fetish" e "Bad Liar", Olivia encena uma líder de torcida no vídeo, fazendo alusão à personagem de Megan Fox no filme de 2009, "Garota Infernal". Confira o clipe:

A letra é cheia de sarcasmos e fala sobre a vida pós-relacionamento, onde a outra pessoa seguiu em frente muito rápido, enquanto ela está sofrendo, chorando no chão do seu banheiro.

A música pode ser entendida como uma crítica à indústria e público que a taxou de "ex obcecada", que apenas escreve músicas sobre seus relacionamentos passados. Tanto que em uma entrevista recente, a cantora disse: "Sou uma adolescente, escrevo sobre coisas que sinto de forma muito intensa, seja um coração partido ou uma saudade intensa. Acho que isso é autêntico e natural. Eu não entendo sobre o que as pessoas querem que eu escreva; uma música sobre imposto de renda?".

Tracklist de Sour:

1. brutal

2. traitor

3. drivers license

4. 1 set forward, 3 steps back

5. deja vu

6. good 4 u

7. enough for you

8. happier

9. jealousy, jealousy

10. favorite crime

11. hope ur ok

Taylor Swift fazendo escola: Hayley Williams revela seu segundo álbum solo, “Flowers for Vases”

Muito se especulava sobre o segundo álbum de Hayley Williams estar mais próximo de lançamento do que se imaginava, já que a própria já havia dado indícios que estava desenvolvendo um novo projeto com posts misteriosos em sua conta do Instagram. Eis que, na quinta-feira (04), a ruivinha anunciou que seu novo trabalho intitulado "Flowers for Vases / Descansos" seria liberado nas plataformas de streaming na madrugada desta sexta-feira (05). 

Semanas atrás, discutimos aqui algumas teorias sobre o projeto e boa parte delas foram confirmas depois de Hayley ter deixado um CD na casa de uma fã com a faixa "My Limb", para que ela vazasse a música para o resto dos fã. A tradução do nome da canção é "Meu Membro", o que explica o motivo da vocalista do Paramore ter enviado partes de bonecas para alguns fãs dos Estados Unidos. 

Após anunciar a data de lançamento do seu segundo trabalho em carreira solo, Williams postou uma nota em seus stories explicando que o novo álbum não se trata de uma continuação do seu projeto anterior, o "Petals For Armor", e sim um preludio dele ou algo que transitasse entre a primeira e segunda parte dele. 

Confira a nota completa:

Essa não é uma sequência do Petals For Armor. Em todo caso, é uma prelúdio [narrativa anterior], ou um desvio no meio da parte 1 e 2 do Petals. Não importa o que seja, possui dois nomes: “Flowers for Vases” e “descansos”. Eu tinha escrito um comunicado de imprensa longo e poético, mas, cara, após 16 anos na indústria da música, 6 álbuns e muitas “estratégias” de como “desenrolar” um projeto de maneira correta… escrever mais palavras em uma tentativa de descrever as melhores palavras que escrevi para o álbum pareceu tão chato e bobo. Então deletei o que tinha e isso é tudo que vou deixar para vocês:
– Escrevi e performei esse álbum por completo. Essa foi uma primeira vez na minha carreira. Gravei na minha casa em Nashville, a casa em que resido desde que o Paramore lançou o After Laughter.
– 2020 foi muito difícil, mas estou viva e então meu trabalho é continuar vivendo e ajudar os outros a fazer o mesmo.
– Sim, Paramore continua sendo uma banda. Espero que vocês gostem do FLOWERS for VASES / descansos. Se você não gostar, boa sorte na próxima vez.
Hayley

O "Flowers For Vases / Descansos" possui 14 faixas e a maioria delas são embaladas apenas pela voz de Hayley Williams e um violão. Até o momento que este texto está sendo escrito, o trabalho acumula 78 pontos no Metacritics, baseado em cinco avaliações da crítica especializada. 


Essas são as novas teorias sobre “Flowers for Vases”, projeto misterioso de Hayley Williams

Desde o final da ultima semana o fandom do Paramore, inclusive eu, se encontra em crise devido o mistério que ronda na internet sobre um possível segundo álbum, ou EP, da carreira solo de Hayley Williams. Não tá entendendo nada? Vem cá, que o tio conta. 

Como já havíamos dito por aqui no site, uma série de teorias começou a circular sobre estarmos mais próximos do que imaginávamos de um novo lançamento de Hayley.  Isso, porque na ultima sexta os fãs notaram que ao acessar o site da cantora, eram redirecionados para um outro chamado  "Flowers For Vases". Cada vez que o hotsite é recarregado, conseguimos ouvir diferentes áudios com melodias e sussuros, claramente pertencentes a vocalista do Paramore. 

Na terça-feira (26), a conta no Instagram @flowersforvasesofficial fez uma serie de posts misteriosos no feed e, nos stories, anunciou algo importante marcado para às 18hrs (horário de Brasília). O perfil, por sua vez, se tratava de um experimento comportamental feito por alunos da Universidade Tecnológica de Michigan, e não de um novo lançamento como todos sonhavam. 

 

Mas não chora, linda amora, nem tudo está perdido! Logo após o ocorrido, o Flowers For Vases atualizou a ilustração do site, que antes era composta por uma cruz, alguns espelhos e velas, acrescentando um coelho no lado esquerdo da tela. Mais tarde, o site também ganhou mais um áudio. Também vale lembrar que alguns fãs começaram a receber de Hayley partes de bonecas envoltas em um tecido branco, que alguns já teorizam ser pedaços do vestido que ela usou em seu casamento com Chad Gillbert,  agora ex-esposo, com uma etiqueta escrito "Me Plante" em inglês. 

Mais especulações surgiram, envolvendo a ilustração do projeto que pode se tratar de um descanso, uma espécie de memorial, como aqueles que vemos nas estradas quando viajamos, para indicar que alguém morreu ali; posteriormente, foi encontrado um tuíte curtido por Hayley explicando do que se tratava esse tipo de memorial. 

Os descansos também são citados em "Mulheres Que Correm Com Os Lobos", livro lido pela cantora recentemente. Nele, a autora Clarissa Pinkola Estés, cita que esses memoriais servem para marcar momentos importantes da vida humana. A obra também traz reflexões sobre feminilidade e autoconhecimento, assuntos já tratados no "Petals For Armor", disco de estreia da carreira solo da artista.

Seja o que for que essa mulher está preparando, já estamos loucos pra saber e tacar stream na lenda! Quando será que vem aí, hein? Tem mais alguma teoria? Conta pra a gente! :)

Será que vem aí: aparentemente, Hayley Williams está prestes a lançar músicas novas

Com o Paramore em hiatus desde 2018, Hayley Williams dedicou seu tempo livre para compor novas músicas e acabou criando seu primeiro trabalho solo intitulado Petals For Armor, que foi lançado no início de 2020 com uma trilogia de clipes. Com uma proposta diferente da banda, o projeto é algo mais experimental e pessoal, abordando temas como depressão, luto, relacionamentos entre outras vivências da cantora.

Quase um ano se passou desde seu debut solo, tudo indica que ela está prestes a lançar um novo material. Na tarde desta sexta (22), uma fã da cantora recebeu em suas casa uma caixa com um braço de boneca e alguns pedaços de tecido com um bilhete escrito “Plant Me” (Me plante), e na parte de trás continha a assinatura da cantora, confira:

Logo depois outro fã respondeu dizendo que também havia recebido um pacote, dessa vez com uma perna, onde continha os mesmos dizeres, seria este um novo single?

Além disso, ao entrar no site oficial dela, você é redirecionado para uma página chamada “Flowers For Vases”, um hotsite com uma capa e um áudio da cantora murmurando uma melodia, confira:

Vale lembrar que a cantora usou estratégia parecida no final de 2019, onde criou um instagram anônimo para divulgar seu primeiro projeto solo.

Além disso, através de postagens feitas em seu instagram no fim do ano passado, podemos ouvir alguns trechos de músicas inéditas, confira:

Será que teremos um novo álbum ou single em breve? O nome é bem similar ao projeto anterior, podendo ser uma continuação do mesmo. Hayley ainda não se pronunciou nas redes, mas seja o que for estamos ansiosos para ouvir.

E vamos de carreira solo! Hayley Williams, do Paramore, anuncia o projeto "Petals For Armor"

Ela tá chegando, galera! E dessa vez, solo. Hayley Williams, vocalista do Paramore, lançará seu primeiro material sem a banda ainda esse ano. O projeto se chamará "Petals For Armor" e deve ganhar um primeiro single muito em breve. 

O anuncio do material solo foi feito pela própria Hayley, no dia 27 de dezembro, ao agradecer aos desejos de feliz aniversário. No Twitter, a artista avisou que lançaria canções novas em 2020, que essas novas músicas foram criadas com a ajuda de amigos próximos e que ela decidiu transformar esse projeto em algo apenas dela. "É um projeto muito especial e vocês vão ter um gostinho disso em Janeiro", disse a cantora. 


Nessa segunda-feira (06), Hayley divulgou em seu Twitter o nome do projeto, "Petals For Armor", e liberou também um pequeno e misterioso teaser do que vem por aí. No final, temos uma data: 22 de janeiro. Vamos ficar de olho!


O último trabalho de Hayley foi com o Paramore no aclamado "After Laughter", disco com influências dos anos 80 e que foi lançado em 2017. Já em carreira solo, a artista não se aventurou muito, mas sua mais famosa empreitada foi no hit "Airplanes", parceria com o rapper B.o.B. 

Assistimos ao show da Katy Perry em SP e podemos dizer que “Witness” é a sua melhor turnê

“Você será a minha testemunha?”, pergunta Katy Perry para as 40 mil pessoas que foram prestigiá-la neste sábado (17) no Allianz Parque, durante a passagem da turnê com o disco “Witness” por São Paulo.

Logo de início, todas as explosões, figurino e estrutura já entregavam: estávamos prestes a testemunhar um show épico, no sentido real da palavra, não banalizado como frequentemente acontece pela internet, e assim seguimos.

Em sua quarta turnê, Katy Perry entrega um show muito mais enxuto, disposto a explorar a versatilidade de sua música e, ao contrário do que apresentou nos clipes de seus últimos singles, com muita seriedade, e breves momentos bem humorados, que pareciam agradar aos fãs mais novos e viúvos de seu segundo álbum, “Teenage Dream”.

Falando no “Teenage”, todos os hits dessa era foram retrabalhados, trocando as batidas de Dr. Luke e companhia por guitarras, sintetizadores e uma pegada muito inspirada no new wave, vez ou outra nos lembrando da estética recém-assumida pela banda Paramore, e também das apresentações ao vivo da cantora St. Vincent.

A proposta diferentona mostrava não só uma maneira de reviver músicas que Katy já canta há dez anos, como também uma saída pra cantora se expressar além da música pop, e que saída! Antes tivera ela a chance de nos mostrar tudo isso com a era “Witness”, que amargou alguns de seus piores números e posições, ainda que seja um de seus trabalhos mais ousados.



Na linha fora da bolha, um dos melhores blocos do show acontece quando a cantora conta com o menor retorno do público, bem apático aos novos arranjos e faixas de seu último CD. O trecho com “Deja Vu”, “Tsunami” e “E.T.” nos deixam sem ar, tanto pela estrutura no palco, quanto pela performance em si. A cantora parece despreocupada em nos mostrar versos chicletes e muito mais interessada na parte artística da coisa. Funciona. Pra galera se animar, entretanto, o bloco encerra com uma jogada sensacional: o single “Bon Appetit”, aqui com uma apresentação bem mais lúdica do que as anteriores, e um medley com “What Have You Done For Me Lately”, da Janet Jackson, que deixa o palco - e público - mais dançante.

Os fãs pareciam ansiosos pelas músicas lentas. Bastaram os primeiros versos de “Wide Awake” pra que acendesse um céu de celulares pelo estádio, e arriscamos dizer que esse foi um dos momentos em que o público melhor correspondeu ao show, cantando do início ao fim, chorando e, quem estava em casal, também fazendo vídeos e se beijando. Pra faixa seguinte, ela trouxe uma surpresa, substituindo o hino “Thinking of You” por “Unconditionally”, que não fez parte de nenhum outro show pela América do Sul, e a reação dos fãs ao mimo foi ainda maior.

Com o show perto de chegar ao fim, surge mais uma alteração: Katy Perry vai de “Power”, do seu último disco, a uma nova versão de “Part of Me”, pulando o single “Hey Hey Hey”, e eis que finalmente chegamos ao momento mais aguardado da noite, com a participação da cantora e dançarina brasileira Gretchen, que repete a interpretação do lyric video de “Swish Swish” AO LADO da cantora!

Com o estádio aos gritos, Gretchen e Katy Perry se abraçam e rebolam muito. O show se torna uma grande festa, mais uma vez com um humor bastante contido, e ao fim da faixa, o estádio ganha uma chuva de “recibos”. Nós pegamos o recado.



O final é bem manjado, mas funcional. Katy apresenta “Roar” com uma estrutura menor, contando com o auxílio do telão em forma de “olho” - símbolo da sua era atual - e encerra com o hit atemporal “Firework”, enquanto é erguida por uma grande mão, como se estivesse sendo entregue ao público.

“Witness: The Tour” representa um momento necessário pra carreira de Katy Perry. Passados dez anos de hits, a cantora parece muito mais interessada em mostrar do que é capaz no palco do que manter a alcunha de hitmaker e, mesmo com a apatia do público, pouco engajado pela descaracterização de seus sucessos e apresentações mais sóbrias, menos infantilizadas, entrega não só um de seus melhores shows no Brasil, como também a sua melhor turnê, abrindo mão de toda a pirotecnia e grandes estruturas de seus concertos anteriores pra dar espaço para a sua absurda presença de palco e uma baita evolução vocal. Nós somos a sua testemunha.

Acorda, menina! Paramore apresenta um programa matinal no clipe de "Rose-Colored Boy"

Presente no novo álbum do Paramore, "Rose-Colored Boy" sempre foi uma das favoritas dos fãs nesse material e, por isso, o grupo não iria deixar a música pra trás. Depois de muitos pedidos, a faixa foi oficializada como single e ganhou nesta segunda (05) um clipe lindíssimo, irônico e com muita cara de anos 80. 

Situado na cidade fictícia de Roseville, descrita pela banda como um lugar onde "tudo é ótimo, o tempo todo", Hayley, Taylor e Zac se tornam apresentadores de um programa matinal que envolve notícias, entrevistas curiosas e até culinária.

Se em frente aos câmeras eles precisam mostrar muita alegria e positividade para desejar um bom dia a cidade, por trás delas as coisas não funcionam assim, e é claro que, depois de viver uma rotina rodeada de tanto fingimento, a banda precisa se libertar. 



Low key, no pressure!

"Rose-Colored Boy" sucede "Hard Times", "Told You So" e "Fake Happy" como quarto single do "After Laughter". Seria pedir demais um clipe lindo assim pra "Pool" e "Caught In The Middle"?

Os 35 melhores discos de 2017

Da Lorde ao Kendrick Lamar, passando por Kesha, SZA, Demi Lovato, Kelly Clarkson, entre tantos outros nomes, fica difícil olhar para trás e dizer que 2017 não foi um ótimo ano para a música.

Os 35 melhores singles de 2017

“Tempos difíceis te farão questionar porque ainda tenta”, cantou Paramore em “Hard Times”. Numa época em que política e outras questões sociais passam por uma fase tão turbulenta, a música teve um importante papel para nos desligar um pouco de tudo isso e, na mesma medida, também nos despertar.

Em tempos de streamings, os singles assumem a posição de transmitirem essas mensagens com a urgência que pede o fã da música atual e, inevitavelmente, são as faixas que têm algo a mais para dizer que terminam se destacando ao longo dos doze meses que fizeram 2017.

Esses são os melhores singles do ano:

35. Clean Bandit, “Symphony (feat. Zara Larsson)”



Grandiosa em todos os sentidos, “Symphony” reafirma a importância do Clean Bandit e essa improvável mistura entre as músicas clássica e eletrônica para o cenário atual, também dando espaço de sobra para Zara Larsson, mais uma vez, brilhar. A perfeita sinfonia moderna. - NA

34. Calvin Harris, “Slide (feat. Frank Ocean & Migos)”



Disposto a se reinventar, Calvin Harris apostou no “chill out”: uma mistura de funk com sintetizadores ao estilo anos 80, que cria toda uma atmosfera veranesca. Se suas novas músicas foram “sonoramente projetadas para fazer você se sentir incrível pra caralho”, como ele mesmo disse, ao escutar “Slide”, a parceria inusitada com Frank Ocean e Migos, podemos dizer que seu objetivo foi alcançado. - NA

33. Anne-Marie, “Ciao Adios”



Não queremos viver em um mundo em que essa faixa não foi o maior smash hit dos últimos cinco anos. - GT

32. Lady Gaga, “The Cure”



Talvez essa música tivesse passado despercebida se fosse uma parceria da Hailee Steinfeld ou qualquer outra cantora pop descoberta depois de 2015 com alguma dupla de música eletrônica americana em busca de seu primeiro hit na parada global do Spotify, mas ter sido lançada por Lady Gaga fez toda a diferença, certo? - GT

31. Snakehips, “Don’t Leave (feat. MØ)”



Distante das mãos de Diplo, com quem colaborou nos hits “Lean On” e “Final Song”, MØ retoma a sonoridade pop alternativa de seus trabalhos anteriores, agora sob a produção do Snakehips, claramente inspirada no som de Flume, que ditou a tendência marcada por hits como “Closer”, dos Chainsmokers, e “Never Be Like You”, do seu próprio repertório. “Don’t Leave” é sentimental, dançante e explosiva na mesma medida. - GT

30. P!nk, “What About Us”



Uma faixa que poderia passar batida como apenas mais uma investida fora do timing no tropical house, se não fosse a sua importante composição. Deixando sua marca no tão comentado pop-político de 2017, P!nk mandou seu recado ao presidente americano ao questioná-lo sobre “todos os planos que acabaram em desastre”. Tudo isso de uma forma imponente e envolvente, como só ela poderia fazer. - NA

29. Shawn Mendes, “There’s Nothing Holding Me Back”



Depois de ficar estagnado em sua zona de conforto, Shawn Mendes parece ter finalmente aprendido a absorver o melhor de seus trabalhos anteriores, ao mesmo tempo em que consegue experimentar e, mesmo que minimamente, arriscar. O resultado? A melhor música de sua carreira (até aqui). - NA

28. Carly Rae Jepsen, “Cut To The Feeling”



Não contente em ter lançado um dos melhores álbuns pop dos últimos anos, “Emotion”, e, um ano mais tarde, um dos relançamentos mais importantes da década, “Emotion: Side B”, Carly Rae Jepsen também fez com que o mundo aclamasse uma música lançada para uma animação que praticamente ninguém assistiu. “Cut To The Feeling” resgata a euforia pop que esperamos para ver de volta às paradas desde o primeiro dia de nossas vidas. - GT

27. Bruno Mars, “That’s What I Like”



Justin Timberlake nunca será. - GT

26. Paramore, “Hard Times”



Os tempos podem ser difíceis, mas isso não significa que precisamos parar de dançar. “Hard Times” é irônica na medida certa: enquanto lamentam e questionam se vale a pena tentar, Hayley e sua trupe reinventam o som do Paramore, provam que são muito mais do que aquela banda pop-punk dos anos 2000 e, exatamente por isso, continuam passando por louvor ao teste do tempo. - NA

25. Kelly Clarkson, “Love So Soft”



O amor de Kelly Clarkson pode ser suave, mas a batida é pesada. Após uma luta de anos com sua antiga gravadora, e de ser finalmente contratada por outro selo, a cantora conseguiu lançar o disco dos seus sonhos e um dos melhores de sua carreira. A mistura de pop com soul que resgata suas raízes texanas em “Love So Soft” é a prova disso. - NA

24. Miley Cyrus, “Younger Now”



Vivendo o clichê da vida que imita a arte, Miley Cyrus se encontra com os dilemas de sua Hannah Montana e a busca por uma identidade própria aos olhos públicos. Entre hits, fracassos e, dentro de um gênero reinado por ícones camaleônicos, críticas pelas mudanças de sua personalidade, a cantora surge plena e segura de si, enquanto canta que “ninguém permanece o mesmo”. Apesar de amarmos as porralouquices que renderam as eras “Bangerz” e “Dead Petz”, também é inspirador vê-la tão confortável com o que se tornou agora. - GT

23. Arcade Fire, “Everything Now”



A hipérbole pop do Arcade Fire e sua fase “Everything Now” foi capaz de dividir opiniões até mesmo de seus fãs mais fiéis, mas não deixa dúvidas quanto a relevância e grandiosidade do que se tornou uma das maiores bandas da atualidade, mesmo que eles estejam sampleando “Dancing Queen” em pleno 2017. - GT

22. Bloodpop®, “Friends (feat. Justin Bieber)”



Justin Bieber teve alguns dos principais hits da era “Purpose” produzido por Bloodpop, então nada mais justo do que devolver esta parceria, desta vez fazendo o nome do produtor acontecer. “Friends”, apesar de soar simples demais nas primeiras audições, é daquelas faixas que crescem a cada ouvida e, facilmente, garante o seu posto entre um dos melhores acontecimentos pop do ano. - GT


21. Charli XCX, “Boys”



O pop em sua perfeição. - NA

20. Rita Ora, “Anywhere”



#JUSTICEFORRITAORA. - GT

19. Fifth Harmony, “Angel”



O ano foi de muitas mudanças para o Fifth Harmony. Sem sua quinta integrante e cada vez mais inspiradas pelo hip-hop e R&B que, em outrora, consagrou girlbands como Destiny’s Child e TLC, o grupo até conseguiu lançar um de seus melhores trabalhos. “Angel” é sexy, precisa e envolvente, enfim, nos mostrando a tal harmonia que tanto procuramos em seus trabalhos anteriores. - GT

18. Lana Del Rey, “Lust For Life (feat. The Weeknd)”



O lado piegas de Lana Del Rey, somado ao sexy e propriamente pop de The Weeknd, é o que dita a grandiosidade de “Lust For Life”, faixa esta que faz justiça a conexão que os dois disseram ter musicalmente antes mesmo de se conhecerem. Daquelas parcerias que não vamos nos incomodar caso se repita mais e mais vezes e que, definitivamente, deveria ganhar um Grammy por cada um de seus segundos. - GT

17. Ariana Grande, “Everyday”



Talvez um dos novos nomes que chegou mais perto de se equiparar à safra de cantoras como Rihanna, Beyoncé, Lady Gaga e Beyoncé, Ariana Grande, com toda certeza, tem muita coisa para nos mostrar, mas fez um trabalho excelente com o disco “Dangerous Woman” e, neste ano, ainda colheu seus frutos ao som da deliciosa “Everyday”. Future, o que tenho a ver. - GT

16. Luis Fonsi, “Despacito (feat. Daddy Yankee & Justin Bieber)”



A gente sabe que antes de Justin Bieber, “Despacito” já era um hit fora dos EUA, mas não dá pra negar que, com o canadense, a música pode ultrapassar ainda mais barreiras. E felizmente, afinal, mesmo após o cansaço por todo o sucesso, continua sendo uma música incrível e que, dos acordes iniciais à desacelerada do seu refrão, nos dá uma boa razão para desejar que a música latina possa ir ainda mais longe em 2018. - GT

15. Camila Cabello, “Havana”



Mais do que um smash hit que tomou o final de 2017, “Havana” tem alma: enquanto se reconecta com suas raízes cubanas, em meio a uma composição simples, porém eficiente e essencialmente pop, Camila Cabello finalmente parece se encontrar com a artista que quer ser – e que nós, com certeza, queremos ver. - NA

14. Taylor Swift, “Look What You Made Me Do”



A letra pode ser bobinha e sobre um assunto que, definitivamente, ninguém aguenta mais ouvir. Mas, ao lado de Jack Antonoff, Taylor Swift conseguiu alcançar um dos momentos mais imprevisíveis e interessantes de sua carreira, com uma sonoridade que, apesar do sample de “I’m Too Sexy”, nos lembra mesmo é do nome que fez escola para a música pop atual: Britney Spears. - GT

13. Selena Gomez, “Bad Liar”



Do sample de “Psycho Killer” aos vocais, aqui melhores aproveitados do que nunca, “Bad Liar” é um passo promissor para a carreira que já ia bem de Selena Gomez. Mais uma vez, a cantora se torna um exemplo de que, para impressionar e ser artisticamente levada a sério, não é preciso abrir mão da sua identidade ou soar chata demais para a música pop. - GT

12. J Balvin, “Mi Gente (feat. Willy William)”



“Mi Gente” pode soar como apenas mais uma música dançante, mas, no mesmo ano em que Donald Trump assumiu a presidência dos EUA e expôs, entre outras coisas, seu preconceito contra o povo latino, é libertador ter J Balvin cantando para os quatro cantos do mundo que sua “música não discrimina nada e é assim que vamos romper as barreiras”. - GT

11. Katy Perry, “Chained To The Rhythm (feat. Skip Marley)”



Foram muitas as vezes que Katy Perry flertou com o pop oitentista, dos synths do hit “Teenage Dream” a “International Smile”, do seu disco “Prism”, mas para abrir a era “Witness”, a cantora entrou de cabeça na sonoridade com o pop-político de “Chained To The Rhythm”, uma crítica ironicamente dançante sobre a sociedade atual e para onde estamos indo, que caminhou na contramão de tudo o que foi tendência para as rádios deste ano. - GT

10. Little Mix, “Touch”



Por toda sua discografia, Little Mix trabalhou para se mostrar gradualmente mais maduro e poderoso. Com uma produção impecável e um refrão chiclete e explosivo, que usa e abusa de toda a harmonia do grupo, a sexy e divertida “Touch” é o ápice dessa construção. - NA

09. Demi Lovato, “Sorry Not Sorry”



Os últimos anos foram de muitas reafirmações para Demi Lovato, mas foi em seu último disco, “Tell Me You Love Me”, que a cantora parece, enfim, ter encontrado um ponto de equilíbrio entre a maturidade que conquistou nos últimos anos pessoalmente com o que é capaz de nos oferecer musicalmente. Do arranjo aos vocais, o R&B sexy e sem remorsos de “Sorry Not Sorry” conquista facilmente o título de trabalho mais interessante e maduro de toda a sua carreira. - GT

08. Major Lazer, “Sua Cara (feat. Anitta & Pabllo Vittar)”



Major Lazer foi um nome de peso para a formação do pop brasileiro como conhecemos hoje. Da Anitta a Ludmilla, passando por Valesca, Lexa e, inclusive, Pabllo Vittar, não tem um nome que não tenha sampleado ao menos uma faixa do trio e, neste ano, tê-los virando o jogo e se inspirando na música brasileira, foi pra inevitavelmente morrer de se orgulhar. “Sua Cara” parte de uma inspiração no samba, principalmente carnavalesco, somado aos elementos eletrônicos já usuais nas últimas investidas de Diplo e sua trupe. O resultado é uma faixa que, ao longo do ano, não deixou ninguém parado. - GT

07. Kesha, “Praying”



Uma balada poderosa sobre perdão, fé, recomeço e acreditar em si mesmo, apesar das adversidades. É muito mais do que uma resposta ao Dr. Luke, é uma lição de vida de alguém que passou por muita coisa, descobriu quem era e quanta força tinha dentro de si neste processo e, depois de tudo, ainda foi forte para compartilhar sua história e verdadeiros sentimentos com a gente. Só podemos agradecê-la pelos ensinamentos. - NA

06. Logic, “1-800-273-8255 (feat. Alessia Cara & Khalid)”



São raras as vezes que músicas com mensagens importantes também se tornam grandes hits. Felizmente, esse foi o caso de “1-800”. Com uma abordagem cuidadosa, porém bastante honesta sobre depressão e suicídio, a parceria entre Logic, Alessia e Khalid consegue nos arrepiar do início ao fim e prova, mais uma vez, algo que sabemos, mas muitas vezes esquecemos: uma música pode fazer a diferença. - NA

05. Dua Lipa, “New Rules”



Segundo o dicionário Merriam-Webster, a palavra do ano foi “feminismo”, tanto pelo aumento na procura do seu significado, quanto pelo impacto que ela teve em 2017. Na música, isso também foi refletido na voz de muitos nomes femininos, e um dos melhores exemplos foi a cantora Dua Lipa e as suas “New Rules”, que nos ensinaram da forma mais dançante e veranesca possível como se livrar daquele relacionamento lixo. Missão cumprida. - GT

04. Kendrick Lamar, “HUMBLE.”



Se Kendrick Lamar tem algo a nos dizer, o mínimo que devemos fazer é sentar e ouvi-lo. “HUMBLE.” é gritante, agressiva, apoteótica e, mesmo assim, chega na humildade, só pra reforçar o fato de que o cara é um dos maiores porta-vozes da comunidade negra dentro de uma indústria que tanto insiste em embranquecer todos os gêneros musicais possíveis. - GT

03. Lorde, “Green Light”



Lorde pode não ter causado o mesmo impacto de outrora com o disco lançado neste ano, “Melodrama”, mas quando lançou “Green Light”, um suspiro de esperança em meio ao turbulento 2017 que vivemos, nos deu um dos melhores momentos musicais do ano e ainda permitiu que dançássemos. - GT

02. Harry Styles, “Sign Of The Times”



Um clássico instantâneo. - NA

01. RIHANNA



Mesmo sem lançar um disco neste ano, Rihanna garantiu que teríamos algumas boas músicas por meio de suas parcerias, e que parcerias!, precisamos dizer. Sejam hits ou faixas que sequer foram singles, todas as músicas com a participação de Rihanna lançadas em 2017 foram algumas das melhores músicas lançadas em 2017, de forma que essa posição não poderia ser de outra pessoa, senão da voz de “Wild Thoughts”, “Lemon”, “Loyalty.”, “Selfish” e “Nothing Is Promised”. - GT

***

Esta é a parte em que colocamos uma playlist do Spotify com todas as músicas acima reunidas:


Textos por Gui Tintel e Nathalia Accioly, com colaboração de Guilherme Calais.

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