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Afinal, Demi Lovato merecia ou não uma indicação ao Grammy 2018?

Quando uma lista de indicados ao Grammy é liberada, inevitavelmente, uma lista de esnobados do ano é formada e, entre os ignorados pela edição desse ano, uma nos chamou bastante atenção: Demi Lovato.   


Depois de surpreender e ser indicada a Best Pop Album pelo “Confident” na edição passada, Demi, motivada, correu para o estúdio e, ao invés de tirar suas previstas férias, mergulhou de cabeça na produção de seu novo álbum. 

Com influências de soul e R&B, a cantora lançou o “Tell Me You Love Me” no último dia de submissões ao 60th Grammy Awards, 29 de setembro. Explorando seu vocal como nunca, Demi conseguiu não só a aprovação da crítica especializada como do público, que fez de “Sorry Not Sorry” um dos maiores hits femininos do ano. 

Apontada como um nome forte para disputar a categoria de Best Pop Vocal Album em 2018, por ter o apoio da crítica e do público, algo que o Grammy pesa bastante, Demi Lovato foi deixada de lado, mesmo que, nessa edição, tenhamos 6 álbuns disputando o prêmio, e não 5, como é de costume. Como não poderia deixar de ser, além de reclamações por parte da mídia, a escolha da premiação causou uma certa revolta nas redes sociais.




Entre os azarões que conseguiram um espaço na categoria, temos Lana Del Rey com seu “Lust For Life”, “Evolve”, do Imagine Dragons, e o EP de apenas cinco músicas “Kaleidoscope”, do Coldplay. Lady Gaga, Kesha e Ed Sheeran completam a categoria com “Joanne”, “Rainbow” e “Divide”, já previstos em grande parte das apostas. 

Pra gente, Demi Lovato merecia sim uma indicação ao Grammy com o “Tell Me You Love Me”, um disco muito melhor do que o  “Confident”, que lhe rendeu uma indicação. Mas, e aí? Pra você, Demi Lovato merecia ou não um lugar na premiação?

Tá todo mundo fingindo felicidade no clipe de "Fake Happy", do Paramore 🙃

Com certeza você já passou por aquela situação onde tem que fingir que está tudo bem porque você está no meio de várias pessoas, né? No clipe do novo single do Paramore, "Fake Happy", tá todo mundo fingindo felicidade, inclusive Hayley Williams, vocalista da banda.

No vídeo dirigido por Zac Farro, o próprio baterista do grupo, Hayley passeia por Nova York em roupas coloridas e brilhantes, bem ao estilo do "After Laughter", novo disco do Paramore, e percebe que, me meio a multidão, ela faz como todo mundo: esconde seus problemas atrás de um sorriso torto. 


Não temos certeza se fingiríamos felicidade em Nova York, mas, quem somos nós pra julgar? #RichPeopleProblems.

"Fake Happy" é a terceira música a ser trabalhada no novo álbum da banda, que já contou com os singles "Hard Times" e "Told You So"

Paramore confirma "Fake Happy" como seu novo single e nós estamos realmente felizes

Depois de muitos rumores e até o lançamento de uma versão editada de "Fake Happy" no Spotify, o Paramore veio ao Instagram na noite de hoje, 23 de setembro, para atender nossas preces e confirmar que sim, esse é o novo single da banda!

A letra triste e melancólica em contraste com uma sonoridade rock alternativo feat. new wave, algo bem característico desse novo álbum, o maravilhoso "After Laughter", fez da faixa favorita entre os fãs, uma das mais radiofônicas do material e, por tudo isso, uma das melhores escolhas de single que eles poderiam fazer. <3


"Fake Happy" sucede "Hard Times", o lead single da era, e "Told You So", duas músicas que ganharam clipes incríveis e supercoloridos para combinar com a estética anos 80 dessa era. Como o Paramore não demora muito para lançar seus clipes, e a música já foi anunciada oficialmente, a gente aposta que nas próximas semanas teremos o vídeo que, ao que tudo indica, já foi gravado, e que com certeza será tão bom quanto os outros.


Já que a escolha de singles do "After Laughter" está ótima até aqui, aproveitamos para pedir que "Rose-Colored Boy" também seja trabalhada. Uma música com gritinhos de "low key, no pressure! Just hang with me and my weather" no estilo animação de torcida não pode ser desperdiçada, né?

Chance The Rapper, Zara Larsson, Lana Del Rey… Quem deve ou não vir ao Lollapalooza 2018?

A maior e melhor edição brasileira do Lollapalooza de todos os tempos. É isso o que esperamos do festival, que em 2018 acontecerá entre os dias 23 e 25 de março, mais uma vez no Autódromo de Interlagos, e com uma provável line-up de tirar o fôlego, tanto pelas atrações em si quanto pela correria entre os palcos.

Apesar de ainda não ter feito qualquer anúncio oficial sobre os nomes que se apresentarão na sua próxima edição, o Lollapalooza Brasil já teve alguns furos, de jornalistas e dos próprios artistas, e a cada especulação, mais interessante o evento fica.

Em seu Twitter, a cantora Zara Larsson já confirmou que vem. A cantora chega pra cota pop, em anos anteriores preenchida por Halsey, Marina & The Diamonds e também Lorde. Larsson lançou nesse ano seu disco de estreia mundial, “So Good”, após emplacar hits como “Lush Life” e “Never Forget You”. Uma atração imperdível, sem dúvidas.



Na ala dos rumores, entretanto, os nomes são mais fortes. Lana Del Rey deve chegar com seu disco “Lust For Life”; Imagine Dragons retorna ao festival ao som do “Evolve”; Royal Blood chega no hype do disco “How Did We Get So Dar?” e vai rolar até Pearl Jam. Alt-J, The National, The Neighbourhood, Mac DeMarco e Milky Chance também devem marcar presença, enquanto a música eletrônica, até então, fica representada por Yellow Claw e Kygo. Um headliner deve surgir. A gente aposta no Major Lazer.



Chance The Rapper, que virou a indústria ao contrário após chegar ao Grammy sem o apoio de nenhuma gravadora com a mixtape “Coloring Book”, é esperado entre os nomes do hip-hop. Também havia uma conversa sobre Gorillaz, mas ninguém sabe se foi concretizada. Do R&B, falam em SZA e o novato Khalid. Seria nosso sonho. E tem o Lil Yachty, dono do disco “Teenage Emotions”, além do Macklemore, que agora está sem Ryan Lewis, seria bem foda.


Com três dias divididos em quatro palcos, dá pra gente esperar ao menos outros 10 nomes que acelerem nosso coração. Arcade Fire está fora da brincadeira, porque chega ao Brasil com sua própria turnê ainda esse ano, e o mesmo serve pra Paramore e LCD Soundsystem, que devem anunciar suas datas mais pra frente. Para o Lolla, entretanto, a gente ouviu sobre The Killers e Red Hot Chili Peppers. Dois puta nomes para uma puta edição.



BANKS, a cantora, tem sido pedida pelos fãs para acompanhar Zara Larsson e Lana Del Rey na cota pop, só que mais alternativa. A cantora tem dois discos, o álbum de estreia “Goddess” (2014) e “The Altar” (2016), uma boa pra anteceder o headliner de uma das noites. Como rolou com St. Vincent, por exemplo. E assim ficamos.



O Lollapalooza Brasil 2018 acontece entre os dias 23 e 25 de março e, até o final desse ano, devemos ter informações mais concretas sobre quem realmente vem ou não.

Por hora, a gente tem a playlist “Aquecimento Lollapalooza” para irmos nos preparando. Faça bom proveito:

Os melhores lançamentos da semana: Paramore, Harry Styles, Jaymes Young, HAIM e mais

Nada foi a mesma coisa após junho de 2015, quando as gravadoras e plataformas de streaming se uniram para a chamada New Music Friday: um dia global de lançamentos com artistas de todos os gêneros nas principais plataformas pela rede mundial de computadores.

Ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, nós religiosamente corremos para o Spotify, pra sabermos quais são as novidades mais interessantes da semana, sejam elas de artistas  novos ou consolidados, e reunimos todas nesta playlist que, sendo assim, é atualizada semanalmente.




Apesar de todas as músicas acima serem 10/10, vale ressaltarmos que as melhores das melhores se encontram no topo da lista.

Caso se interesse em ler mais sobre as faixas escolhidas, aqui vamos nós, e não deixe de nos seguir pelo Spotify!

O QUE TEVE DE BOM


👍 É rock, é pop, é new wave, é indie, é tudo isso junto e misturado em meio a letras divertidas e irônicas. É o novo Paramore, melhor do que nunca ao reviver os anos 80 e prontinho para te conquistar com o novo disco "After Laughter". Prepare-se para se apaixonar ao som de "Rose-Colored Boy".

👍 A gente não acredita que o Harry Styles ressuscitou o rock em pleno 2017. O primeiro álbum do ex-1D é um amontoado de referências ao rock britânico dos anos 70, tudo isso com um toque pessoal do cantor, que já mostra muita identidade musical nesse debut. "Kiwi" é uma de nossas favoritas e, acredite, quando você escutar, vai entender o porquê. "I'M HAVING YOUR BABYYY, IT'S NONE OF YOUR BUSSINESS!" 



👍 O americano Jaymes Young está prestes a lançar seu primeiro CD, "Feel Something", e "Don't You Know" definitivamente coloca o cara no nosso radar de discos de estreia que estamos bastante curiosos para ouvir.

👍 A versão de estúdio de "Right Now", do HAIM, é tão boa (ou ainda melhor!) do que a versão ao vivo, mas isso não é nada de surpreendente, né?

👍 Olá, você tem um minutinho (ou 3 minutos e 25 segundos) para ouvir a palavra da PC Music hoje? Danny L Harle voltou pra nos fazer dançar ao som do subgênero eletrônico que a gente mais ama em "1UL". É aqui a baladinha?

 O QUE TEVE DE RUIM


💩 Machine Gun Kelly lançou seu novo disco, "Bloom", e tudo que podemos dizer é: coragem. Tirando as músicas com Camila Cabello e Hailee Steinfeld, não dá pra salvar nada. Nosso destaque negativo fica para "Go For Broke", com o James Arthur, uma parceria que, diferente das duas outras citadas, não tá valendo seu play. 

NÃO PODE SAIR SEM OUVIR

  

Ouça e siga a playlist “It’s Nü Music Friday” no blog:

Os melhores lançamentos da semana: HAIM, Blondie, Sigrid, Emily Warren e mais

Nada foi a mesma coisa após junho de 2015, quando as gravadoras e plataformas de streaming se uniram para a chamada New Music Friday: um dia global de lançamentos com artistas de todos os gêneros nas principais plataformas pela rede mundial de computadores.

Ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, nós religiosamente corremos para o Spotify, pra sabermos quais são as novidades mais interessantes da semana, sejam elas de artistas  novos ou consolidados, e reunimos todas nesta playlist que, sendo assim, é atualizada semanalmente.




Apesar de todas as músicas acima serem 10/10, vale ressaltarmos que as melhores das melhores se encontram no topo da lista.

Caso se interesse em ler mais sobre as faixas escolhidas, aqui vamos nós, e não deixe de nos seguir pelo Spotify!

O QUE TEVE DE BOM


👍 VIVO! Nosso HAIM está vivo - e melhor do que nunca. "Want You Back" é a primeira amostra oficial do novo álbum das irmãs, "Something To Tell You", que chega no dia 7 de julho, e com essa música achamos que o que elas querem nos contar é que é melhor abaixar porque lá vem tiro!

👍 O Blondie é uma lenda da música e um dos precursores do new wave, estilo que, nos dias de hoje, tem voltado a ser inspiração para muitas bandas (alô, Paramore!). Por isso e por muito mais, eles não precisam provar mais nada pra ninguém e, mesmo assim, continuam provando como são FODAS. O novo álbum do grupo, "Pollinator", é ótimo e "Best Day Ever" é um pedacinho dos anos 80 em 2017. Amém.



👍 Toda semana temos uma cantora da região escandinava aparecendo aqui pra mostrar o que é pop de verdade. Essa semana, te apresentamos a norueguesa Sigrid, que lançou seu novo EP, a maravilha em forma de quatro músicas, "Don't Kill My Vibe", e a gente aposta que "Fake Friends" vai te fazer dar uma chance para a garota. Você quer, @EstadosUnidos? 

👍 Emily Warren pode ter sido completamente ignorada pelo The Chaismokers, não sendo nem creditada em "Paris", mas se o duo esqueceu o reconhecimento da cantora no churrasco, nós estamos aqui para divulgá-la e enaltecê-la. "Hurt By You", seu single de estreia, tá pop, tá gostosinho e tá merecendo o seu play. 

👍 Halsey lançou "Eyes Closed", canção que conta com The Weeknd na composição. Não precisamos nem dizer que é foda, né?

NÃO PODE SAIR SEM OUVIR




Ouça e siga a playlist “It’s Nü Music Friday” no blog:

Meu new wave tá vivo! Paramore está mais Blondie do que nunca na inédita "Told You So"

O new wave não morreu! O Paramore voltou do hiato disposto a ressuscitar os anos 80 e, depois da incrível "Hard Times", eles nos apresentaram hoje (03) ao buzz single alá Blondie, "Told You So".

Como o Paramore não está pra brincadeira, tem clipe até pra single promocional SIM! Menos colorido do que o vídeo da primeira música lançada, mas ainda bastante oitentista, a nova produção, que conta com a participação do baterista Zac Farro na direção, é toda misteriosa e mostra os membros da banda vestindo roupas vermelhas super estilosas, andando de carro e tirando fotos, no maior estilo "suspense dos anos 80". 



Que era incrível é essa?! Manda mais que tá pouco!

"After Laughter", o quinto disco do grupo, chega no dia 12 de maio e tem tudo para ser o melhor da banda. Agora, vamos relembrar a maravilha sonora e visual que é "Hard Times"?

Paramore finalmente está de volta (!) e como você nunca viu em "Hard Times"

Depois de muitas fotos de sessões de gravação postadas no Instagram, de doze faixas registradas de uma vez só e de alguns teasers misteriosos em tons de rosa e roxo, finalmente já podemos escutar o novo single do Paramore, "Hard Times", e gritar que o nosso rock está mais vivo do que nunca!

Com uma sonoridade totalmente inspirada no rock dos anos 80, "Hard Times" continua tão ou mais divertida do que as canções do último e melhor álbum da banda até então, o autointitulado "Paramore", porém diferente de tudo que você já viu Hayley e sua trupe fazerem. O single pode ser um rock alternativo de respeito, mas também é bem pop e, com certeza, muito melhor do que a grande maioria das canções pop propriamente ditas lançadas em 2017. 

E se a sonoridade é oitentista, nada mais justo do que lançar um videoclipe bem colorido, maluquinho e cheio de luzes neon para fazer a música ficar ainda melhor (e a gente achava que isso não era possível!). 
   

PARAMORE, A GENTE TE VENERA!

O grupo também anunciou que o seu quinto álbum, "After Laughter", estará entre nós no dia 12 de maio. CHEGA LOGO, DIA 12!

Meu rock tá vivo! Paramore registra nada mais, nada menos do que doze músicas novas

Finalmente, depois de quatro anos, temos novidades do Paramore! O muito esperado comeback da banda pode estar mais próximo do que imaginávamos, já que o grupo registrou recentemente doze músicas novas no site da ASCAP, o órgão responsável por regular composições e escritores. Sim, isso mesmo! Uma dúzia faixas novinhas, o que é uma ótima quantidade para se fazer um álbum, né?




A salvação do rock está chegando!

Todas as faixas foram escritas por Hayley Williams e pelo guitarrista Taylor York, enquanto algumas já tem a colaboração do baterista Zac Farro, que anunciou recentemente sua volta ao Paramore. A banda, no entanto, continua com apenas três membros, já que Jeremy Davis, ex-baixista, saiu ainda em 2015.

Já em se tratando de parcerias, a única canção registrada que conta com a colaboração de alguém de fora é "Idle Worship Outro", que tem a participação do Aaron Weiss, da banda mewithoutYou.

O último álbum do grupo foi o autointitulado "Paramore", de 2013, que contou com o hit "Still The One" e a ganhadora do Grammy de Melhor Música de Rock de 2015, "Ain't It Fun". Desde então, eles entraram em turnê e começaram no início de 2016 a trabalhar no quinto CD, compartilhando no Instagram da banda fotos do processo de criação desse material. Pode entrar, #5more!

Lollapalooza | Uma conversa com Tegan and Sara sobre show no Brasil, representatividade e mais


As moças do Tegan and Sara são a prova de que nunca é tarde para ganhar reconhecimento por um trabalho bem feito. Atualmente promovendo seu oitavo disco, “Love You To Death”, foi em seu disco anterior, “Heartthrob”, que elas sentiram o público crescer gradualmente, tanto por conta do sucesso de um dos singles, “Closer”, quanto pela parceria com David Guetta, “Every Chance We Get We Run”.

Donas de um synthpop à la Carly Rae Jepsen, que também é canadense, elas já foram indicadas pra algumas das principais premiações de sua terra natal e, nos solos de Trump, concorreram também ao Grammy, mas questionam a falta de representatividade que ainda existe na música e, consequentemente, nessas premiações.

Com show marcado no Lollapalooza Brasil 2017, no mesmo dia que The xx, Tove Lo e The Chainsmokers, a gente teve a oportunidade de bater um papo por telefone com uma das integrantes, Sara, e o resultado disso você confere abaixo.



It Pop: Vamos fazer um viagem para 2013, quando você e Tegan fizeram uma homenagem pra P!nk, no Women In Music da Billboard, cantando "Just Like A Pill". Você estava aparentemente muito nervosa por ser uma grande fã dela e o discurso que você fez foi muito fofo! Como foi essa noite?

Sara: Sim! Bom, eu estava muito nervosa e nós duas somos grandes fãs da P!nk. Eu acho que, honestamente, ela é uma artista incrível e talentosa. Nós tínhamos muitas músicas selecionadas que queríamos tocar, mas "Just Like A Pill", especificamente, é uma das minhas música favoritas dela. 
Eu me lembro de de assistir ao vídeo quando eu tinha uns 20 anos, pensando como ela era uma super crush. Quer dizer, eu achava ela tão maravilhosa e descolada... E sim, eu estava muito nervosa para conhecê-la. Eu acho que nunca assistiria ao vídeo da apresentação porque eu morreria. Eu literalmente morreria! Mas ela foi muito gentil e graciosa — foi uma honra. O evento em si celebra as mulheres na indústria musical e tinham muitas pessoas fantásticas lá, como Janelle Monáe, CHVRCHES. Foi muito especial e nos sentimos sortudas por termos sido incluídas.



It Pop: De 2013 vamos para 2014, quando vocês participaram do "Parahoy!", o cruzeiro da banda Paramore. Foi uma experiência legal?

Sara: MEU DEUS DO CÉU, foi umas das coisas mais divertidas que nós já fizemos! O Paramore é incrível! Eles são pessoas super legais e estão sempre prontos para fazer qualquer coisa. Ficamos naquele cruzeiro enorme por quatro dias, jogando ping-pong, virando noites no cassino... Estávamos sempre todos muito animados e nos divertimos demais!


It Pop: Agora vamos para o Oscar de 2015, quando vocês apresentaram "Everything Is Awesome", trilha sonora do filme "Uma Aventura Lego", que foi indicada a Melhor Canção Original. Deve ter sido um dos melhores momentos da carreira de vocês! Como foi a cerimônia?

Sara: Sabe, foi uma das coisas mais intimidantes que nós já fizemos e provavelmente do que ainda faremos. Oprah estava na plateia e, durante todo o tempo que estávamos no palco, eu pensava "por favor, não caia" ou "por favor, não leve um chute na cabeça". Eu só queria que chegássemos ao final da apresentação sem pagar mico. Então, foi uma experiência incrível e, depois que terminamos a performance, eu fiquei tão animada, porque fomos nos sentar na plateia e Anna Wintour, da Vogue, estava bem na nossa frente, e isso foi muito legal!



It Pop: No ano passado, você e Tegan criaram a "Tegan and Sara Foundation" em suporte de mulheres LGBT+. Foi uma iniciativa incrível e grandiosa! Como vocês decidiram criar esse projeto?

Sara: Como pessoas que estão na indústria já há um bom tempo e sendo muito politizadas e ativistas, eu acho que lançar a fundação foi um meio de sermos mais estratégicas e dar mais significado ao nosso trabalho, especialmente na comunidade onde também nos incluímos. O objetivo é combater algumas das desigualdades que mulheres LGBT+ enfrentam e também introduzir programas ou pesquisas para ajudarem-nas a se elevar na nossa comunidade ao redor do mundo. 


It Pop: Sim, esse é um grande passo, porque as mulheres precisam desse apoio. É muito legal ver artistas femininas, como Beyoncé, Lady Gaga e até mesmo a P!nk, que se afirmam cada vez mais na indústria, encorajando mulheres a lutarem pelos seus direitos.

Sara: Eu concordo 100% com você! Nos sentimos muito felizes por ser parte de um grupo de artistas femininas incríveis que não se calam sobre os problemas que são muito sistêmicos na nossa indústria. Lady Gaga é um ótimo exemplo disso. Apesar de ter um público muito diverso, a maioria é LGBT+, e eu amo o fato de que ela luta em nome deles e fala sobre o que acontece nesse meio. Eu gostaria que mais artistas fizessem isso, mas os que fazem são fantásticos e isso dá uma dimensão maior ao que fazemos. Tiramos muita inspiração disso.


It Pop: Você pode me contar a história por trás da música "Hang on to the Night"? Foi uma música difícil de se escrever por conta dos problemas de ansiedade?

Sara: Quando eu escrevi a música, não tinha certeza se ela entraria para o álbum. É tão pessoal... E eu não tinha certeza se era pop suficiente. A primeira demo não me deixou esperançosa como a resultado final. Pelo caminho, eu vi os fãs elogiando a música, por nos abrirmos sobre os problemas com ansiedade... Quando eu tinha uns 20 anos, eu sofri com depressão e ansiedade, mas ao mesmo tempo tinha que estar em turnê, às vezes cantando músicas sobre as coisas que me lembravam sobre os motivos que me deixavam depressiva. É uma coisa muito estranha. Tipo, você está tentando esquecer o que está acontecendo na sua vida, mas toda noite você tem que subir num palco e cantar sobre isso. Mas agora estamos melhorando e me deixa feliz saber que a música tocou muitas pessoas.


It Pop: Nós queremos parabenizar vocês pela indicação no Juno Awards deste ano! Mas eu estava lendo uma notícia na internet que vocês criticaram a falta de diversidade de gênero na premiação. O que você pode nos dizer sobre isso?

Sara: Sabe, nós só estávamos enfatizando o fato que havia oito categorias onde nenhuma mulher foi indicada. E essas categorias se baseavam em cargos de produção e engenharia musical e isso representa o que acontece no mundo, não é um problema específico do Juno. E não queríamos soar como se estivéssemos atacando o Juno, mas é uma boa representação do que está acontecendo internacionalmente. Nós vemos essa falta de diversidade no Grammy, você sabe... Nossa esperança é apenas chamar atenção para isso e descobrir métodos eficientes para resolver essa desigualdade no futuro.


It Pop: Especialmente agora com a eleição do Trump e o possível retrocesso no direito das mulheres não só nos EUA, como também vemos na Rússia, e consequentemente no mundo. São tempos difíceis, né?

Sara: Bom, eu acho que existem dois lado nisso. Primeiramente, somos todos cidadãos, somos todos só indivíduos e eu acho que todos deveríamos votar. Devemos nos educar e entender o que está acontecendo. Existem muitos jeitos de agirmos como indivíduos na sociedade em níveis locais, como fazer trabalhos de caridade ou participando de conselhos escolares, você sabe... Questionar sobre o que acontece na sua comunidade local, mas também pensar maior sobre o que acontece o mundo. Eu acho que muitos de nós, pessoas públicas, como celebridades e artistas, temos uma grande plataforma e oportunidade de falar sobre o que está acontecendo e como isso nos preocupa. Eu sinto que isso é algo necessário para nós, mas não em todo caso. Eu só espero que se houver alguma coisa boa que saia desse pesadelo é que as pessoas irão usar suas vozes nessas plataformas para mudanças positivas e não só postar selfies. Quer dizer, uma boa selfie tá tudo bem, ou uma foto de gatinhos, que é o meu caso. Mas eu acho que é também é bom falar sobre o que acontece no mundo real.


It Pop: Eu sei que você e Tegan são fãs da Gaga! Há pouco tempo ela lançou o vídeo de "John Wayne", você já assistiu?

Sara: Ainda não! Eu vi que saiu, mas a situação da internet aqui onde estou não é das melhores, então eu não consegui assistir ainda. Mas eu amo a Gaga e com certeza vou vê-la nessa nova turnê. Ela é muito foda!


It Pop: E a apresentação dela no Super Bowl?

Sara: Nossa, é exaustivo só de assistir! Eu mal consigo descer as escadas e falar ao mesmo tempo. Então eu não consigo me imaginar fazendo o que ela fez. É incrível.


It Pop: Falando sobre outros artistas, você tem em mente algum que queira muito colaborar?

Sara: Essa é uma boa pergunta. A verdade é que existem tantos... O interessante é que musicalmente eu gosto muito mais de trabalhar sozinha, ou com Tegan. Mas eu penso sim em colaborar com pessoas em outros jeitos, seja em trabalhos políticos ou projetos de arte. Eu gosto de colaborar com a mente de outras pessoas, eu gosto de conversar com pessoas, e existem muitos artistas com quem eu adoraria fazer algo.


It Pop: Mas e a parceria com o David Guetta? 
Sara: Ele é um amor de pessoa! A maioria desses artistas eletrônicos que nós trabalhamos foi pela internet, geralmente não nos encontramos pessoalmente. David é muito profissional. Ele nos deu um ótimo feedback e foi maravilhoso trabalhar com ele.



It Pop: E, musicalmente falando, o que você vem escutando?

Sara: Eu estava pensando sobre isso hoje de manhã e acho que está acontecendo um momento meio reggae comigo. Parece que tudo está me lembrando dos anos 90. Eu não sei o que está acontecendo, mas tudo me lembra dance music e world music. Até o novo disco da Lady Gaga, que eu gosto muito, soa como um álbum dos anos 90 para mim, como um pop poderoso e vocais pesados. Eu não sei... Me faz lembrar de quando eu era uma adolescente.


It Pop: Vocês estão vindo ao Brasil pela primeira vez no mês que vem. O que vocês esperam daqui?

Sara: Por quase dez anos, toda vez que postamos algo nas redes sociais, alguém comenta "come to Brazil", então eu diria que vocês são os fãs mais devotos e persistentes que nós temos. E eu estou muito ansiosa para o show. Nossos fãs sempre nos mandam mensagens e cartas lindas, estão sempre online e animados, sempre nos apoiando... Então eu mal posso esperar para chegarmos ao Brasil e nos apresentarmos. Além disso, também faremos uns passeios turísticos. Vamos ficar uns dias a mais, viajando e conhecendo lugares. 


It Pop: Bom, é isso. Obrigado pelo seu tempo e aguardamos vocês aqui no Brasil.
Sara: Eu que agradeço. Estamos muito animadas para chegar!

Os 50 melhores singles de 2016

Perdemos a conta de quantos singles Rihanna lançou antes do disco “ANTI”, assim como assistiremos pelos próximos três ou quatro anos com Fergie, Iggy Azalea, entre outros nomes, e, por esses exemplos, é possível perceber o quanto os singles seguem tendo um importante papel na divulgação de novos álbuns, sendo o primeiro contato de um novo trabalho com o público, convencendo-o ou não a escutá-lo o CD completo quando ele existir e, se não for da Beyoncé ou Taylor Swift, estiver disponível no Spotify.

Neste ano, também fomos muito bem servidos nesse quesito e, de “Formation” à “Work From Home”, tivemos opções para todos os gostos.

Esses são os 50 melhores singles de 2016:

50. NEIKED, “Sexual”

Que a Suécia é a dona da música pop, todos sabemos. Mas isso não nos impede de ficarmos impressionados sempre que um novo hino surge dos solos nórdicos, a exemplo de “Sexual”, a parceria do produtor sueco Neiked, com vocais da britânica Dyo. Dos sintetizadores ao flerte com o funky, essa é daquelas faixas que te conquistam desde a primeira ouvida e, querendo ou não, te faz mexer nem que sejam os dedos dos pés, sendo a euforia em forma de música, somada à uma letra chiclete e vocais quase sussurrados, que ditam o tom de toda a canção. Não seria demais se disséssemos que sentimos tesão ao som desse hino. – Maicon Alex e Guilherme Tintel


49. Broods, “Free”


Tudo é grandioso, épico e estranhamente convidativo no disco novo do Broods, “Conscious”. Em “Free”, a dupla neozelandesa parece transitar entre a sonoridade que os revelou, do álbum “Evergreen”, a proposta pop de seu novo trabalho, acompanhada por uma percussão agressiva, intimidadora, seguida de um coral ao fundo, até que se desmancha sob o synthpop do seu refrão. A trilha sonora perfeita e fora de hora para “Jogos Vorazes”. – Guilherme Tintel


48. AlunaGeorge, “I’m In Control”


A parte boa em repetir o que já foi feito por outros artistas, é a possibilidade de perceber todos os erros e acertos, com a intenção de aperfeiçoar ao máximo aquilo que chegará ao público com o seu nome. AlunaGeorge fez a lição de casa como ninguém. – Guilherme Tintel


47. Twenty One Pilots, “Heathens”


Quando conhecemos o trabalho do twenty one pilots, jamais imaginaríamos que eles emplacariam três hits num mesmo ano, incluindo uma música para um dos maiores blockbusters do ano. “Heathens” é obscura, radiofônica e inusitadamente divertida, combinando bem elementos que passeiam por toda a discografia da dupla, assinada pelo mesmo selo do Panic! At The Disco, Paramore e Fall Out Boy. É estranho pensar que esse foi o mais perto que as paradas chegaram do rock em 2016. – Guilherme Tintel


46. Fifth Harmony, “Work From Home”


No que se tornaria um dos seus maiores sucessos, foi misturando pop e R&B que as Fifth Harmony retornaram nesse ano, abrindo os trabalhos da era “7/27”. Tanto na sonoridade quanto na letra, repleta de duplos sentidos, “Work From Home” revela uma faceta mais madura e consistente do, até então, quinteto, que nos conquista nas primeiras audições e, de certo, mostra que elas ainda tinham muito o que explorar do grupo como um todo. – Nathalia Accioly


45. Years and Years, “Meteorite”


Se existe algo de ruim em “Meteorite”, é o fato dela ter sido lançada apenas para a trilha sonora de um filme. – Guilherme Tintel


44. MØ, “Final Song”


Muita coisa mudou desde que MØ sentiu o gosto do mainstream, com o sucesso de “Lean On”, do Major Lazer, e não há dúvidas quanto a forma que essa colaboração influenciou seus trabalhos seguintes, tanto para o bem quanto para o mal. “Final Song”, felizmente, é a parte boa da história: uma produção pop impecável, que cresce ao decorrer da canção e, apesar da febre tropical ter tornado essa sonoridade bastante genérica, demonstra a sobrevivência de sua personalidade sob os novos arranjos, da maneira como nos guia com seus vocais à própria letra da canção. – Guilherme Tintel


43. Azealia Banks, “The Big Big Beat”


Azealia Banks é uma das artistas femininas mais completas do hip-hop atual e, quanto mais se torna motivo de discussões por comparações ou rixas fomentadas pela mídia, mais lamentamos o quanto a sua música, sempre tão foda, segue sendo eclipsada. “The Big Big Beat” leva a rapper de volta para o som que garantiu seu primeiro hit, “212”, tornando perceptível sua evolução também como cantora e, goste dela ou não, te fazendo um irrecusável convite para dançar. – Guilherme Tintel


42. Die Antwoord, “Banana Brain”


Agora amigos de Skrillex, Diplo e companhia, o som do Die Antwoord está bem mais de acordo com o que a música eletrônica e hip-hop têm soado nos EUA, mas, em “Banana Brain”, eles ainda carregam uma autenticidade que os mantém com o mesmo gás de seus primeiros trabalhos, agora com maiores cuidados quanto a qualidade do que chega ao público. Quando crescermos, queremos ser tão legais quanto eles. – Guilherme Tintel


41. Snakehips, “Cruel”


Embora não tenha alcançado a mesma projeção de “All My Friends”, com Tinashe e Chance The Rapper, a parceria dos Snakehips com Zayn, “Cruel”, se desenvolve dentro de uma atmosfera muito singular, perfeita para os planos do cantor, que segue se afastando do som que fazia com a boyband One Direction. O encontro do synthpop e R&B é pontuado de uma forma tão certeira, que dificilmente imaginaríamos algo entre eles dando errado. – Maicon Alex 


40. James Arthur, “Say You Won’t Let Go”


James Arthur foi do céu ao inferno com apenas quatro anos de carreira, mas fez das críticas o seu maior incentivo para seguir em frente, se rendendo através do seu melhor: o talento. Embora nos remeta ao que viemos ouvindo há algum tempo com Ed Sheeran, a baladinha “Say Won’t Let Go” sobressai a personalidade de Arthur sob sua imponente letra, sobre um relacionamento atemporal, com um conjunto que vai de um belo e acústico arranjo aos vocais passionais, já característicos dele, que foi uma das maiores revelações do X-Factor e, com essa música, garantiu um dos maiores hits do ano. – Maicon Alex


39. Nick Murphy, “Stop Me”


Uma das primeiras amostras de Nick Murphy em seu trabalho de estreia, “Stop Me”, expressa bem toda a urgência de sua nova persona, bem distante da calmaria que predominava o som do seu projeto como Chet Faker. Com sirenes e riffs de guitarra incorporados entre um arranjo eletrônico, é uma música que, na medida que nosso imaginário permitir, soa como uma corrida de moto em alta velocidade, sem que saibamos aonde vamos parar. – Guilherme Tintel


38. Bruno Mars, “24K Magic”


Goste de Bruno Mars ou não, é impossível ficar parado quando toca “24K Magic”. O primeiro single do seu álbum de mesmo nome é um aperfeiçoamento do que ele começou com Mark Ronson, em “Uptown Funk”, e explora da melhor forma possível a sua inspiração em artistas como James Brown e Prince. – Guilherme Tintel


37. Chance The Rapper, “No Problem”


Um dos maiores feitos de Chance The Rapper, além do álbum “Coloring Book”, é o fato de ter entregue um dos melhores trabalhos do ano sendo artista independente e, em “No Problem”, é justamente sobre isso que ele trata, avisando as gravadoras que, definitivamente, é melhor não entrarem no caminho dele. Tudo isso é entregue em meio ao seu arranjo divertidamente apoteótico, composto por um coro gospel, samples de risadas e até uma participação do Lil Wayne. Grandiosa do início ao fim. – Guilherme Tintel


36. Florrie, “Real Love”


Se tivéssemos uma lista das melhores músicas para cantar em voz alta, ela com certeza estaria em primeiro lugar. – Guilherme Tintel


35. Alicia Keys, “Blended Family (feat. A$AP Rocky)”


Em seu registro mais pessoal, Alicia Keys descobriu a grandiosidade na simplicidade e, em “Blended Family”, retrata de forma gentil e carinhosa a sua relação com o enteado, filho do casamento de Swizz Beats com a musicista Mashonda Tifrere. Sua sonoridade, apesar de contida, completa a narrativa de sua letra, contando ainda com a participação do rapper A$AP Rocky e um tímido coro ao fundo. – Maicon Alex


34. Mac Miller, “Dang! (feat. Anderson Paak)”


Como as parcerias de Mac Miller em seu disco “The Divine Feminine” não nos deixam mentir, o cantor se esforçou para reinventar sua sonoridade, buscando algo bem próximo do que conferimos com o classudo e já icônico “To Pimp a Butterfly”, de Kendrick Lamar. O mais próximo que ele chegou disso, com exceção da colaboração com o próprio Lamar em “God Is Fair, Sexy e Nasty”, aconteceu na parceria com Anderson Paak, “Dang!”, que resultou numa das músicas mais sexys do ano. – Guilherme Tintel


33. Bastille, “Send Them Off!”


“Você não vai exorcizar minha mente?”, implora Dan Smith em “Send Them Off!”, um dos melhores momentos do álbum novo do Bastille, “Wild World”. Neste segundo trabalho, a banda foi pega pela ambição de repetir os sucessos de seu disco de estreia, mas evoluiu significativamente em relação as suas letras, buscando cada vez mais referências na literatura, como é o caso de Blatty (autor de “O Exorcista”, de 1971) e Shakespeare (“Otelo, o Mouro de Veneza”, 1603), responsáveis pelos versos dessa canção. – Guilherme Tintel


32. Beck, “Wow”


Ganhador do famigerado Grammy que deveria ter sido da Beyoncé, de 2014, o músico Beck segue com suas habituais reinvenções sonoras na espetacular “Wow”. Cheia de camadas, a hipnotizante produção vai do hip-hop ao pop sem se perder, apenas reafirmando o quanto ele é talentoso e, apesar dos aviões, merece o reconhecimento por seu trabalho, sempre tão foda. – Maicon Alex


31. RuPaul, “Read U Wrote U”


A música drag conquistou as paradas no ano passado, sendo um dos maiores exemplos o sucesso de Adore Delano e seu primeiro disco, “Till Death Do Us A Party”, e nesta mesma linha, foi a vez de RuPaul assumir o controle dessa reinvenção, ao lado de todo o elenco da segunda temporada de seu “All Stars”, com o dançante trap de “Read U Wrote U”. – Guilherme Tintel


30. Brooke Candy, “Happy Days”


Brooke Candy segue se redescobrindo musicalmente e, ao lado de Sia, encontrou uma faceta mais introspectiva de si mesma, disposta a se afastar das frenéticas batidas dos seus primeiros trabalhos, para a calmaria da autobiográfica “Happy Days”. Seu arranjo eletrônico e crescente a inclui na lista de músicas tristes que nos fazem dançar e, de certo, um dos seus melhores versos é quando ela menciona suas “pílulas para ficar acordada / pílulas para dormir”. – Guilherme Tintel


29. ZAYN, “Pillowtalk”


“Pillowtalk” é, definitivamente, um passo à frente de tudo o que Zayn fez na One Direction, tanto na mistura do R&B contemporâneo com batidas eletrônicas, quanto na letra sem censura alguma. Dizem os fãs que isso era exatamente o que eles esperavam de sua estreia solo, entretanto, foi algo que nos surpreendeu, mostrando que o cantor tem tudo sob controle para segurar uma carreira por conta própria. – Nathalia Accioly


28. Drake, “Pop Style (feat. The Throne)”


A única música do Drake que a Taylor Swift jamais cantaria numa propaganda da Apple Music. – Guilherme Tintel


27. Little Mix, “Shout Out To My Ex”


Esse foi o ano em que as paradas inglesas acompanharam quase que simultaneamente os hits americanos, entretanto, eles se permitiram alguns luxos, como foi o caso de “Shout Out To My Ex”, que abriu os trabalhos do Little Mix com o álbum “Glory Days”. A indireta mais direta de 2016 é descontraída, dançante, catchy e dona de um dos melhores refrãos do ano. Uma harmonia que não encontramos fácil por aí. – Guilherme Tintel


26. Banks, “Gemini Feed”


O disco novo da Banks, “The Altar”, demonstra uma evolução enorme no seu trabalho desde sua estreia, “Goddess”, e um dos melhores exemplos disso é o single “Gemini Feed”, uma introspectivamente explosiva produção, que em nada perde para o que tanto enaltecemos com Lorde, indo na contramão da perda de identidade que o pop alternativo sofreu desde que atravessou o mainstream. – Guilherme Tintel


25. The 1975, “Somebody Else”


Essa música estaria numa posição mais alta da lista se fosse cantada pela Carly Rae Jepsen, mas como não é o caso, apenas comemoramos o fato de ser uma produção boa o suficiente pra nos convencer a ouvir o disco dessa banda, aquele do título grande demais pra caber num tweet. “Somebody Else” talvez tenha sido uma das músicas que mais ganhou covers em 2016 e, até que Carly faça a sua versão, estamos seguros em dizer que a melhor versão segue sendo da própria The 1975. – Guilherme Tintel


24. Meghan Trainor, “No”


Meghan Trainor exagerou quando disse que encontrou a fórmula para a música pop perfeita, mas deu o seu melhor em “No”, que abriu os trabalhos do disco “Thank You”. Sua redenção pop noventista foi o mais próximo que chegamos de um clássico da Britney Spears – dentro de um ano que a própria lançou um CD inteiro de músicas novas – e nos convenceu a torcer menos o nariz para a eterna Badabes, com o acréscimo dessa ser uma dançante música sobre empoderamento feminino. Nosso voto é sim. – Guilherme Tintel


23. MIA, “Go Off”


Se você parar para analisar todas as camadas por trás das canções de M.I..A, consegue pirar antes de entender como ela consegue fazer tantas coisas distintas funcionarem bem em conjunto. Seu disco “AIM” vai de samples do funk brasileiro à parceria com ex-One Direction e, em “Go Off”, o que temos é uma inusitada colaboração com Skrillex, que resultou num dos momentos mais interessantes do hip-hop em 2016. – Guilherme Tintel



22. Fergie, “M.I.L.F. $”


Basta ler o nome dessa música para o corpo involuntariamente começar a nos responder. Foi longa a espera por músicas novas da Fergie e, quando surgiu, a líder do Black Eyed Peas fez parecer que o tempo não passou para ela, sendo “M.I.L.F. $” uma explosiva e chiclete produção pop, que nos conquista por sua grandiosidade, além da inusitada temática, que mostra seu orgulho sobre ser uma mulher mais velha e, sem se deixar levar pelo preconceito, tão sexy e dona do seu próprio corpo quanto em outrora. – Guilherme Tintel


21. Zara Larsson, “Ain’t My Fault”


Ao tocar do alarme, a profecia se cumpriu. Se tivéssemos que resumir “Ain’t My Fault” numa só palavra, chutaríamos ‘explosiva’. Do pop ao trap, a primeira empreitada da sueca Zara Larsson após o sucesso de “Lush Life” foi ousada e certeira, soando como uma banger que, se não fosse todo o conceito de “ANTI”, provavelmente poderíamos ouvir com Rihanna, numa combinação que nos deixa no chão do seu arranjo à ágil composição, repleta de palminhas e com um refrão arrasador. O nome dela é um que não devemos nos esquecer tão cedo. – Nathalia Accioly e Guilherme Tintel


20. Britney Spears, “Make Me... (feat. G-Eazy)”


Britney Spears já teve ótimos primeiros-singles, como “Hold It Against Me”, assim como também já nos apareceu com “Work Bitch”, de forma que é sempre inevitável que bata aquela preocupação quando ela está prestes a lançar um novo trabalho. A parceria com o rapper G-Eazy, “Make Me”, entra para a lista dos acertos, com exceção do fato de ser uma parceria com o rapper G-Eazy, que talvez seja um dos barros mais desnecessários de 2016. Vida que segue. – Guilherme Tintel


19. Cappa, “I’m Good”


Você sabe que um refrão é bom quando, na primeira audição, já se sente confortável para assumir que precisa aprender a cantá-lo do início ao fim. No caso de “I’m Good”, da cantora Cappa, nós vamos te dar uma força: “I don’t wanna dance wiith you / I don’t wanna kiss-goodnight / Don’t care about your money / And I don’t wanna drink tonight / You better run before the thrive / You just look at... not the type / If you get someone else to go, you should /Cause I’m good (I’m good)”.


18. Foxes, “Cruel”


Certas coisas são difíceis de entender, como o fato de que “Cruel”, da Foxes, não está entre as mais ouvidas do Spotify, enquanto encontramos na lista músicas como “Don’t Wanna Know”, do Maroon 5. Esse foi um dos melhores singles da inglesa com seu segundo álbum, “All I Need”, qual também não fazemos ideia da razão de não estar entre os mais vendidos de todos os tempos. – Guilherme Tintel


17. Selena Gomez, “Hands to Myself”


“You’re metaphorical gin and juice” é um dos melhores exemplos de intertextualidade na música pop de todos os tempos. – Guilherme Tintel


16. Margaret, “Cool Me Down”


Essa é a música que todos esperavam ouvir Rihanna cantando em um novo disco. – Guilherme Tintel


15. The xx, “On Hold”


Quando Jamie xx lançou o álbum “In Colour”, já era esperado que suas influências eletrônicas respingassem nos trabalhos com The xx. O que os fãs talvez não esperassem, é que a mudança fosse tão perceptível o quanto foi em “On Hold”, que abriu os trabalhos da banda com seu novo disco, “I See You”. Com direito à break eletrônico e baixo remixado, a música soa como um encontro do antigo The xx com o tal Jamie, numa fórmula que não deserda os antigos fãs, mas agrega um novo público. – Guilherme Tintel


14. Dua Lipa, “Blow Your Mind (Mwah)”


No ano em que as divas pop ficaram conceituais, Dua Lipa chegou exatamente no caminho contrário. “Blow Your Mind (Mwah)” soa como a junção da atitude badass da P!nk, uma de suas influências, com um arranjo que, facilmente, poderia ser de algum novo disco da Katy Perry, formando um pop divertido e dançante, que imprime bem a identidade da cantora, ainda novata, e nos faz desejá-la por perto pelos próximos anos. – Nathalia Accioly


13. Rag’N’Bone Man, “Human”


Com um impacto semelhante ao que foi “Take Me To Church”, do Hozier, uma das grandes revelações britânicas do ano, Rag’n’Bone, faz em “Human” o suficiente pra que nossos olhos e ouvidos fiquem bem atentos aos seus passos do futuro. Com um tom profundo e instigante, somado à honestidade de sua letra, a música vai na contramão dos hits que seguem conquistando as paradas e, sem dúvidas, deixa nossas expectativas no céu quanto ao seu aguardado álbum de estreia. É impossível não se arrepiar ao ouvi-la.


12. Emeli Sandé, “Hurts”


Emeli Sandé ficou encarregada de nos entregar uma das produções mais interessantes do ano e o fez em seu single de retorno, a poderosa “Hurts”. O maior mérito dessa canção foi reunir num só lugar tudo o que a britânica já nos apresentou de melhor: grandes vocais e letra amargurada, dentro de uma melodia crescente, que explode sob palmas e percussões, de uma forma que só ela seria capaz. – Maicon Alex


11. Adele, “When We Were Young”


Chega a ser covardia comparar as baladinhas de Adele com qualquer outro artista, mas se tem uma coisa que todos concordam, é que a britânica sabe como nos deixar naquela bad, mesmo quando nada de ruim está realmente acontecendo em nossas vidas. “When We Were Young”, sem pensar duas vezes, não só é uma das melhores músicas do álbum “25”, como também de toda a carreira da cantora, com uma produção que contrasta o tom de seus vocais, quase crus, com um arranjo simples, levado ao piano, e cresce até chegarmos ao épico coro e, muito provavelmente, algumas lágrimas aí do outro lado. – Guilherme Tintel


10. Frank Ocean, “Nikes”


Da crítica contra o materialismo ao sutil posicionamento sobre o movimento Black Lives Matter, com menção ao adolescente morto por autoridades americanas, Trayvon Martin, a sutileza com que Frank Ocean consegue acertar em quais feridas tocar no primeiro single de “Blonde”, a canção “Nikes”, é de impressionar. E tudo isso é guiado por um R&B nada radiofônico, mas intrigante, que te convence a descobrir o que te aguarda no final. O que, neste caso, são os vocais do próprio cantor e a aguardada quebra do seu jejum musical. – Guilherme Tintel


09. Major Lazer, “Cold Water”


Diplo e sua trupe do Major Lazer conseguiram espremer até a última gota de “Lean On”, com a dinamarquesa MØ, e após algumas tentativas de repetir o smash hit, acertou ao juntar a cantora com o canadense Justin Bieber, na faixa “Cold Water”. Levando em consideração que Bieber já vem de um histórico com “What Do You Mean” e “Sorry”, não dá pra ouvir “Cold Water” como uma novidade, de fato, mas o hit esconde muitas camadas em seu arranjo, que crescem gradualmente e, por conta disso, torna a música mais interessante do que suas primeiras audições sugerem. Ouvi-la com fones de ouvido é uma boa sugestão. – Guilherme Tintel


08. Kanye West, “Fade”


Quando Kanye West topou com a tendência tropical, o resultado foi bem mais interessante que a preguiçosa “One Dance”, do Drake, ou a desastrosa “Don’t Wanna Know”, do Maroon 5 com Kendrick Lamar. “Fade”, do álbum “The Life of Pablo”, é composta por uma combinação de samples que, como de costumo quando se trata de Kanye, dão uma cara completamente nova para as canções, sendo o resultado esse hino da porra que você respeita. Nós sentimos o impacto. – Guilherme Tintel


07. Sia, “Cheap Thrills”


Com o sucesso, a cantora e compositora australiana Sia passou a entregar alguns trabalhos um tanto quanto genéricos, a exemplo das baladinhas do álbum “This is Acting”, mas algumas canções fugiram à regra e, nesta leva, incluímos a maravilhosa “Cheap Thrills”. Recusada por Rihanna na época que gravava o disco “ANTI” (caralho, Blue Ivy, tu é muito burra!), a faixa incorpora a mensagem positiva de Sia sob um arranjo dançante, todo levado pelo dancehall que dominou 2016, e garante um dos melhores momentos musicais do ano. – Guilherme Tintel


06. Lady Gaga, “Million Reasons”


Despida de todos seus exageros, foi na voz e violão que Lady Gaga convenceu seus fãs com a era “Joanne”. A baladinha “Million Reasons” é uma das melhores músicas lentas da sua carreira e, apesar de ser fichinha para os brasileiros, que passaram o ano ouvindo Marília Mendonça e Simone & Simaria, causa certo choque ao vir de Gaga, principalmente após o rock explosivamente dançante de “Perfect Illusion”. Nos surpreendeu positivamente. – Guilherme Tintel


05. Clean Bandit, “Tears (feat. Louisa Johnson)”


Foi difícil pensar em singles de artistas eletrônicos que não tenham caído na fórmula pós-“Sorry”, que infectou as rádios em 2016, mas se tiveram artistas que fugiram disso da melhor forma possível, foram Clean Bandit e Louisa Johnson, com a icônica “Tears”. No que é quase uma releitura de “I Will Survive”, a colaboração entre as duas revelações britânicas, sendo ela uma das vencedoras do X-Factor, é daquelas que soam grandiosas desde a primeira audição e, daí em diante, a tendência é melhorar. – Guilherme Tintel


04. Rihanna, “Love On The Brain”


Todos amamos as músicas dançantes da Rihanna, mas não dá pra negar que, quando se arriscou em fazer um som mais classudo, a barbadiana se saiu muito bem. Certas músicas soam como clássicos desde a primeira audição e, sem exageros, essa foi a sensação que tivemos ao ouvir “Love On The Brain” e toda sua proposta nostálgica, que resgata o doo-wop dos anos 60 e explora ao máximo o potencial vocal da cantora. O amor subiu à cabeça. – Guilherme Tintel


03. The Weeknd, “Starboy (feat. Daft Punk)”


“Can’t Feel My Face” tornou The Weeknd uma estrela, mas foi em seu trabalho seguinte, “Starboy”, que o canadense se permitiu aceitar o título, contando com uma forcinha dos pais da música eletrônica, Daft Punk, e uma das produções mais certeiras da música pop em 2016. Em algum lugar do universo, Michael Jackson está exatamente como neste GIF. – Guilherme Tintel


02. Ariana Grande, “Into You”


Se nos pedissem para definir a fórmula perfeita para uma música pop, provavelmente enviaríamos o link do Spotify para “Into You”, da Ariana Grande. A construção dessa faixas é uma das coisas mais interessantes que ouvimos na música pop desse ano, com um refrão glorioso, que nos prende tão bem quanto Katy Perry conseguiu com a sua “Teenage Dream”. É daquelas músicas que dificilmente veremos Ariana superar e, com o perdão pela expressão, que hino da porra! – Nathalia Accioly e Gui Tintel


01. Beyoncé, “Formation”



Você provavelmente já se cansou de ver listas com Beyoncé no primeiro lugar, assim como os fãs dela já desistiram das tantas piadas sobre essas listas serem compradas por Jay Z, mas o que resta a todos é aceitar: ela fez um dos trabalhos mais fodas do ano e, obviamente, merece ser reconhecida por isso. “Formation” não só foi a primeira música de Beyoncé sobre racismo e o feminismo negro, como foi também a música que fez todos questionarem o que significava ter “hot sauce in my bag swag”. – Guilherme Tintel

Ouça a lista completa pelo Spotify:

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