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SIM, agora dá pra ouvir o “The Life of Pablo”, do Kanye West, pelo Spotify!

Olha só que surpresa, o Kanye West mudou de ideia sobre mais uma coisa do seu disco “The Life of Pablo”! Calma, que dessa vez não estamos falando de um novo título ou tracklist, mas sim em relação ao lançamento do disco que, inicialmente, o rapper pretendia manter apenas no Tidal. Leia nossa crítica para o novo disco do rapper.

Nesta sexta-feira (01) Kanye West não só colocou o álbum, que é o sétimo da sua carreira, para venda, como também o disponibilizou em plataformas de streaming como o Spotify e Apple Music. O que será que fez ele mudar de ideia?

A chegada de “The Life of Pablo” nas principais plataformas da atualidade acontece logo depois do rapper lançar seu novo single, a parceria com a Rihanna em “Famous”, além de ter provado que sua relevância continua lá em cima, visto que foi responsável por praticamente dobrar o número de usuários do serviço de streaming do Jay Z.

No Spotify, “The Life of Pablo” conta com as últimas mudanças feitas por Kanye, quando o disco ainda estava no Tidal, como uma sutil remixagem dos samples de “Famous” e a volta de Sia e Vic Mensa em “Wolves”, que ainda derivou a canção “Frank’s Track”, com a participação que o Frank Ocean fazia na versão anterior da faixa.

Fora eles, o disco ainda traz aparições de The Weeknd, Future, Desiigner, Chance The Rapper e outros nomes. Leia nossa crítica e, abaixo, ouça o álbum completo:


Quem crê, diga amém.

Stream: diretamente do Spotify, ouça "Mind of Mine", álbum de estreia do ZAYN


Programado para essa sexta-feira, 25, "Mind of Mine", aguardado álbum de estreia do ex-membro do One Direction, ZAYN, já está disponível pelas principais plataformas de streaming.

Precedido do smash hit "PiLlOwT4lK", das promocionais "iT's YoU" e "BeFoUr", e do confirmado segundo single "LIKE I WOULD", numa primeira análise, quem esperava um álbum pop vindo do britânico, vai se surpreender bastante. Produzido em boa parte por Malay Ho (um dos grandes nomes do R&B atual e responsável por produzir, entre outros, a bíblia sagrada "channel ORANGE", do Frank Ocean), ZAYN nos entrega um material bem consistente e, predominantemente R&B (com influências do pop e até de música árabe!!!), com altas doses sensuais, sejam em seus vocais (aqui, explorados muito mais que na época de "Midnight Memories") ou nas letras (todas levando a assinatura do menino), o que representa uma mudança de postura, que o distancia e MUITO da imagem teen dos tempos de boyband. Nós não poderíamos estar mais animados, afinal, sempre vimos talento no nosso bad boy favorito de Bradford.

Sem mais delongas, ouça, na íntegra e diretamente do Spotify,"Mind of Mine" logo abaixo:


Sabe aquele tipo de álbum pra ir bem nas paradas e ainda assim cair no gosto crítico? Bem, "Mind of Mine" tem tudo pra ser um desses e não seria surpresa alguma, depois de ZAYN ter conseguido um #1 na Billboard que sequer 1D conseguiu, que ele consiga também uma indicação ao GRAMMY de "Revelação" em 2017 (isso se não conseguir outras, porque tem um grande material pra isso), que desde já, é um candidato bem forte. No mais, temos em "MoM" um álbum, aparentemente, impecável, apresentando bem a personalidade solo de um artista que vivia limitado criativamente e ainda mostrando a evolução no desprendimento da antiga imagem do mesmo.

Grande trabalho, ZAYN!

Bem garota! Adore Delano lança o CD “After Party” e clipe para “Take Me There”

As drags já podem tomar conta do pop! A gente está cada vez mais apaixonados pela Adore Delano que, passado seu disco de estreia maravilhoso, “Till Death Do Us Party”, está de volta com um novo CD, “After Party”, e nessa sexta (11) lançou também o clipe para o segundo single do material, “Take Me There”, só reforçando o quanto ela é chegada numa festa.

Toda garota, em seu novo clipe, Adore aposta em algo bastante despretensioso, enquanto curte com as amigas, seja numa social, na cama e até mesmo na banheira, nos dando uma única certeza: esteja aonde for, nós amaríamos lhe fazer companhia.

Com várias trocas de perucas, algumas das cenas nos fizeram lembrar da Katy Perry, Bonnie McKee e Hayley Williams. Mas arriscamos dizer que, de forma proposital mesmo, o vídeo traz uma referência à Miley Cyrus ou, sendo mais específicos, às cenas do clipe de “Dooo It!”, com seu glitter gosmento.

Assista ao clipe de “Take Me There”:


Já passou da hora dela conquistar de vez as rádios e paradas, né gente? É uma diva COMPLETA mesmo!

O primeiro single do “After Party” foi a canção “Dynamite”, que tocou bastante na nossa playlist pelo Spotify, “Pop! Pop! Bang!”. Dá uma olhada no seu videoclipe:


Por fim, ouça o disco “After Party” e nos ajude a enaltecer o trabalho dessa drag do pop. Por enquanto, nossas músicas favoritas são “Take Me There”, “Better Than The Movies”, “I Can’t Love You” e “Save Your Breath”:

Stream: criticando racismo, premiação da MTV, entre outras coisas, Macklemore & Ryan Lewis estreiam o disco “This Unruly Mess I’ve Made”

Tudo começou com o smash hit que não foi, “Downtown”, daí veio o desabafo incompreendido de “White Privilege II”, seguido dos singles promocionais “Kevin” e “Buckshot”, mas agora não há mais o que esperar: o novo disco do Macklemore & Ryan Lewis está entre nós.



“This Unruly Mess I’ve Made” é o segundo disco da dupla, sucedendo o aclamado “The Heist”, dos hits “Same Love” e “Thrift Shop”, e como a sua segunda canção já demonstrava, eles parecem bastante dispostos a distribuírem bastante críticas e questionamentos sobre o que os rodeiam.

Em “White Privilege II”, por exemplo, Macklemore questiona qual deve ser seu posicionamento dentro de uma indústria em que ele é privilegiado por ser um artista branco, enquanto, em “Light Tunnels”, ele tece críticas ao Video Music Awards, da MTV, falando sobre todo o teatro armado pela emissora em prol da audiência, disfarçado como algo pela música, com menções à Britney Spears, Madonna, Kanye West, Taylor Swift e a família Kardashian.



Menos radiofônico que o álbum anterior, numa primeira audição, “This Unruly Mess I’ve Made” é um disco que devemos dar mais atenção para as letras, repleta de referências e momentos bastante críticos, mas isso não significa que não haja hits em potencial, como é o caso de músicas MARAVILHOSAS como “Brad Pitt’s Cousin” (parece produção do Diplo com o Major Lazer) e “Dance Off”.

Toda a sonoridade do álbum traz uma proposta que busca por algo grandioso, épico, e segue neste clima, crescente à todo momento, enquanto Macklemore parece mais reflexivo do que nunca, trocando os refrãos fáceis por versos que mais conversam com seus ouvintes do que os entretém em si. A proposta soa tão mais séria que até dá pra questionar o que “Downtown” está fazendo ali.

O disco conta com diversas participações, incluindo o Ed Sheeran em “Growing Up” e Chance The Rapper em “Need to Know”.

Ouça o álbum “This Unruly Mess I’ve Made” na íntegra pelo Spotify:

Kanye West lança o álbum “The Life of Pablo”, com participações de Rihanna, The Weeknd e Frank Ocean

Acabou a espera! Kanye West prometeu e cumpriu: seu novo disco, “The Life of Pablo”, foi apresentado na íntegra nesta quinta-feira (11) durante uma performance no Madison Square Garden, com transmissão ao vivo por 25 cinemas ao redor do mundo e também pela internet, claro, pelo Tidal.


“The Life of Pablo” é o primeiro disco de Kanye West desde o controverso “Yeezus” e pegou seus fãs de surpresa por suas colaborações, como a participação de Rihanna em “Famous”, que lembra a sonoridade do disco “My Beautiful Dark Twisted Fantasy” e faz uma perigosa menção à Taylor Swift, e The Weeknd em “FML”.

A parceria com Kendrick Lamar em “No More Parties In LA” e Paul McCartney em “All Day” ficaram de fora, enquanto “Wolves”, inicialmente lançada com a Sia e Vic Mensa, aparece numa versão  com Frank Ocean (bom saber que ele está vivo!). The Dream, Post Malone, Ty Dolla Sign e Future também fazem participações.


O novo álbum do rapper conta com 10 músicas e teve sua capa desenhada pelo artista belgo Peter De Potter.

Ouça as parcerias com Rihanna e The Weeknd:

“Famous (feat. Rihanna)”



“FML (feat. The Weeknd)”


Player alternativo com essas e outras canções:



[Atualizaremos com todas as canções, assim que forem disponibilizadas para streaming.]


Ao final da apresentação, Kanye West intercalou alguns discursos de agradecimentos e execuções de outras músicas, incluindo “FACTS”, anteriormente lançada por ele pelo Soundcloud, e trabalhos de seus amigos, como o rapper Young Thug e Vic Mensa. Pelo Twitter, o público questionava se a aparente bagunça era proposital, enquanto a plateia presente aproveitava o momento do rapper fazer seus luxos para pedir por outras músicas, como “All Day”, que não foi tocada.

Faixas de seus discos anteriores, como “Bad News” e “Love Lockdown”, do álbum “808’s and Heartbreak”, foram executadas enquanto o rapper deixava o estádio.


Em determinado momento, Kanye contou que planeja lançar um game, chamado “Only One”, mas que não teve apoio para isso. Mesmo assim, ele apresenta um trailer do material, com uma animação em que sua mãe é um anjo voando para o paraíso.

Durante a transmissão online, o Tidal apresentou diversos momentos de instabilidades que, de acordo com a gravadora Def Jam, se deu por conta de uma audiência maior que a esperada, com mais de 20 milhões de pessoas assistindo ao redor do mundo.

Numa primeira audição, são poucas as mudanças na sonoridade do rapper desde o álbum “Yeezus”, ainda que haja algumas surpresas bem positivas, como a quase dançante “Fade” e “Good News”, que nos lembra de seus primeiros materiais.

YEEZUS ESTÁ OUTRA VEZ ENTRE NÓS!

Um disco com o nome “ANTI”, de uma cantora chamada Rihanna, agora está no Spotify

Hoje é sexta-feira e isso significa que, mundialmente, é também mais um dia de New Music Friday, em que artistas lançam músicas novas por todo o globo, utilizando plataformas como o iTunes, Spotify, Apple Music, Deezer, entre outros.

Nós, geralmente, conferimos esse lançamento direto pelo Spotify — que, inclusive, nos notifica caso algum artista que seguimos lance algum novo material.

E eis que um disco chamado “ANTI”, de uma cantora chamada Rihanna, surgiu na plataforma.


Com um total de 13 músicas, o disco inclui as participações de nomes como o rapper Drake e a também cantora SZA, além de um cover do Tame Impala, na canção “Same Ol’ Mistakes”, e pelo menos cinco músicas “must listen”, como “Desperado”, “Never Ending”, “Love On The Brain” e “Higher”.

Ouça o tal disco completo abaixo:

Stream: “All I Need”, da Foxes, é o melhor álbum pop que a sua diva favorita nunca lançará

Quando um artista é bastante aclamado em seu disco de estreia, tende a sofrer quanto ao álbum seguinte, tanto pelas grandes expectativas do público quanto pela necessidade de decidir entre manter uma linha semelhante ao primeiro CD ou buscar se reinventar e, no geral, a cantora Foxes parece ter feito a lição de casa.

Foi com o disco “Glorious” que a menina se consagrou como um dos grandes nomes para ficarmos de olho, contando com singles como “Holding Onto Heaven” e “Let Go For Tonight”, e em seu álbum seguinte, “All I Need”, conseguiu traçar uma evolução bastante natural, mantendo características que nos fizeram olhar para ela há alguns anos e elementos que, definitivamente, atrairão muitos outros fãs para o seu trabalho.



Numa estratégia de lançamento não muito inteligente, a hitmaker de “Night Owls Early Birds” já havia revelado quase todo seu “All I Need” antes mesmo de seu lançamento e, sendo assim, já conhecíamos várias de suas canções, como “Better Love”, “Body Talk”, “Amazing” e “Devil Side”, mas se você pensava que o melhor do disco já havia sido revelado, se engana.



Pensando nos últimos lançamentos transitórios entre o pop underground e mainstream, a gente pode dizer que “All I Need” é o “E•MO•TION” desse ano, ainda que torçamos pra que ele seja melhor sucedido comercialmente, enquanto também dá pra afirmar que ele talvez seja o equilíbrio que a Ellie Goulding tentou encontrar no seu “Delirium”, soando radiofônico, sem cair para uma proposta genérica.

Ao contrário do “ANTI”, da Rihanna, o novo disco da Foxes já pode ser ouvido na íntegra pelo Spotify e, se pudéssemos recomendá-lo mencionando apenas uma canção, a gente votaria em “Cruel”.

Esse é o melhor álbum do ano até aqui:

A profecia se cumpriu: “ANTI”, o novo CD da Rihanna, FINALMENTE está entre nós

Faz apenas algumas horas desde que a profecia se cumpriu e, depois de tanta espera e especulações, o oitavo disco de inéditas da Rihanna, o famigerado “ANTI”, foi lançado no Tidal e finalmente está entre nós.

Chega a ser difícil acreditar, sabemos, mas o álbum é real e, para nossa surpresa, veio ao mundo sem nenhuma das canções que o manteve vivo durante toda essa fase de tanta enrolação, incluindo os singles “FourFiveSeconds” e “Bitch Better Have My Money”.



“ANTI”, assim como o primeiro single, lançado na manhã desta quarta-feira (26) e com participação do Drake, “Work”, é, definitivamente, diferente de qualquer coisa que pudéssemos ter esperado para essa volta de Rihanna. E isso pode ser algo muito bom ou muito ruim, dependendo de suas expectativas.

Algo que ela cumpriu, entretanto, foi com a promessa de fazer algo diferente de todos seus últimos discos, uma vez que, em alguns momentos, o “ANTI” até flerta com a trap music, mas mais soa como um disco da FKA Twigs do que um álbum que realmente imaginássemos com seu nome em algum momento.

Willow’s impact.

Se você tiver com algum fone de ouvido avaliado em R$37 mil por aí, esse é o momento de colocá-lo e apertar o play logo abaixo. As nossas favoritas são “Consideration”, “Desperado”, “Never Ending”, “Love On The Brain” e “Higher”.

Ouça o “ANTI”, para se certificar de que ele realmente é real e não estamos tendo nenhuma alucinação:



“Never Ending” 



“Love On The Brain” 



“Higher” 



“Close To You”


Não foi dessa vez que o pop foi salvo pela Rihanna. Lady Gaga e Britney, nós contamos com vocês!

“This is Acting”, o novo disco da Sia, já pode ser ouvido na íntegra pela internet

E o “This is Acting”, da Sia, chegou a internet!

O mais novo disco da cantora, composto por músicas que ela escreveu e foram rejeitadas por outras artistas, caiu na internet com pouco menos de uma semana de antecedência, já que seria oficialmente lançado nesta sexta-feira (29) e além do single “Alive”, traz todas suas faixas promocionais e até mesmo as bônus, da sua versão exclusiva para a loja Target.


Como suas amostras já denunciavam, o álbum não é tão experimental o quanto esperávamos e, pelo menos em nossas primeiras audições, soa mais como descartadas do seu último disco, “1000 Forms of Fear”, o que quebra bastante da ideia de vê-la “atuando”, já que estaria cantando coisas que, segundo a própria, ela não lançaria fora desse contexto.


Até aqui, nossa música favorita é a produção do Kanye West em “Reaper”, descartada pela Rihanna, enquanto os destaques também ficam para a animada “Cheap Thrills” e baladinhas como “Alive”, “Unstoppable” e “House on Fire”. “Move Your Body”, ainda que mais agitada, lembra um pouco “Loved Me Back to Life”, escrita por ela para Celine Dion, enquanto “Footprints”, rejeitada pela Beyoncé, se assemelha bastante à “Burn The Pages”, do seu último CD.


Algumas surpresas bastante positivas são as faixas que remetem aos trabalhos do disco “Some People Have Real Problems” (2008), como a animada “Sweet Design” e a baladinha “Space Between” que, em especial, lembra a maravilhosa “You’ve Been Loved”.

Na versão Target, “First Fighting a Sandstorm” é incrível, com sintetizadores que nos lembram de “Free The Animal”, mas uma percussão que a torna funcionalmente comercial, soando como algo novo e, ainda assim, característico a cantora, arriscaríamos que tenha sido oferecida pra Katy Perry. Enquanto “Summer Rain” (possivelmente descartada pela Christina Aguilera, que tem uma filha com o mesmo nome, RS), investe num pop grandioso, se encaixando bem nessa fase mais radiofônica da Adele.

Ouça o álbum completo abaixo:



*O player será atualizado quando o disco for disponibilizado no Spotify.

Stream: "Wildfire", álbum de estreia da Rachel Platten, é o que precisamos pro dia começar bem


"Wildfire" é o título do álbum de estreia da americana Rachel Platten, uma das sensações de 2015.


Precedido pelo smash hit "Fight Song" e a maravilhosa "Stand by You", o material foi lançado nessa sexta-feira (01) no mundo todo. Numa análise superficial, feita de primeira ouvida, podemos dizer que é um material delicioso. Repleto de influências que vão do pop ao folk, algumas com arranjo bem cru, que colocam em evidência os belos vocais de Platten repletos de emoção, fazendo desta, uma ótima forma de se começar o novo ano. Ouça, na íntegra, logo abaixo:

Stream: o CD de estreia da Willow Smith, “ARDIPITHECUS”, é um dos discos mais fodas de 2015

Se você ainda pensa em músicas como “Whip My Hair” e “Fireball” ao ouvir falar na Willow Smith, pode rever seus conceitos: a menina mudou completamente sua sonoridade e, há alguns anos, vem mostrando um pouco dessa evolução musical aos seus fãs, que agora já podem conferir mais dessa fase atual em seu álbum de estreia.

Quase cinco anos após sua ascensão, a filha de Will Smith revelou nessa sexta-feira (11) seu primeiro disco e com uma sonoridade bem próxima de músicas como seu último lançamento, “Why Don’t You Cry”, única das faixas lançadas anteriormente que integram esse primeiro registro.



Bem distante do título do descartado e até hoje aguardado disco de estreia inicial da cantora, “Knees &  Elbows”, esse novo trabalho de Willow Smith se chama “ARDIPITHECUS” e não soa nada com a música pop que lançou a moça em “Whip My Hair”, com uma sonoridade bastante eletrônica e experimental que, se fôssemos comparar com algo já lançado nesse ano, diríamos que chega bem perto do que a Miley Cyrus nos apresentou em seu último álbum, “Miley and Her Dead Petz”, só que de uma forma ainda mais consistente.

Mas antes que você pensa que a “ARDIPITHECUS” dela pode significar qualquer coisa, Willow explica o porque desse ser o nome do seu primeiro álbum:

“Ardipithecus Ramidus é o nome científico dado aos primeiros ossos do hominídeos encontrados na Terra", começou. "Eu queria que meu álbum se chamasse assim porque, enquanto eu estava fazendo essas músicas, eu estava em um estado bastante transitório. Cavando fundo no solo do meu coração e encontrando pedaços do meu antigo eu, que contam histórias quais terminaram sendo as letras dessas canções.”

Cantora que lança CD com conceito é outra coisa, né?

Sem qualquer aviso prévio, o disco de estreia de Willow Smith foi lançado, inicialmente, com exclusividade ao Tidal, mas agora já chegou às outras principais plataformas digitais, incluindo o Spotify. Até o momento, as nossas favoritas do registro, que é um dos melhores e mais originais álbuns do ano, são “Organization & Classification”, “Natives of the Windy Forest”, “Marceline”, “Star”, “Waves of Nature” e “Why Don’t You Cry”.

Ouça na íntegra o CD “ARDIPITHECUS”:



Caso o player acima fique indisponível:



O que você achou dessa nova fase da cantora? Ainda resta alguma curiosidade quanto ao que seria seu álbum antes dessa redescoberta artística?

Stream: Com um pop à la Carly Rae Jepsen e Sara Bareilles, o novo EP da Manu Gavassi é o seu próximo “Vício”

Não tinha um nome mais propício para o novo EP da princesinha do pop nacional, Manu Gavassi, “Vício”, inicialmente promovido pelo single “Camiseta”, que chegou aqui no blog com a surpresa da sonoridade da brasileira ter mudado completamente e, sim, para a melhor, numa postagem em que ainda a comparamos com nomes como Carly Rae Jepsen e Taylor Swift.

Pouco mais de dois anos sem lançar música nova, uma vez que seu último álbum, “Clichê Adolescente”, saiu em agosto de 2013, Gavassi estava disposta a renovar sua música e encontrou apoio nos estúdios com Junior Lima que, ao lado do produtor paulista Dudinha, ajudou a cantora a redesenhar sua sonoridade, agora totalmente associável ao synthpop lá de fora.



“Vício” foi lançado nessa sexta-feira (11) e, além do single “Camiseta”, conta com outras quatro músicas, ordenadas de forma que conta uma história em sua tracklist, sendo elas “Vício”, “Direção”, “Farsa” e “Sozinha”.

Em sua faixa-título, Gavassi mantém o pop radiofônico de “Camiseta”, com sintetizadores que parecem flertar com as cordas tradicionais de suas músicas anteriores, em tempo que a letra é o principal atrativo da música. “Direção” é a maior surpresa do EP. Talvez por ser a mais divertida do registro, a música conta com um teclado acentuado ao fundo, enquanto, sob curtas ascensões dos sintetizadores, a voz da cantora é acompanhada por corais compostos por ecos dela mesma. Nossas principais lembranças aqui são as baladinhas da Charli XCX.

“Farsa” é o momento em que Gavassi chega mais perto de seus primeiros trabalhos, mas provando uma clara evolução. Nos lembrando de nomes como Sara Bareilles e Sia em seus primeiros trabalhos, a música traz uma percussão bem tímida ao fundo, mas, assim como as anteriores, cumpre com uma perfeita combinação das cordas e sintetizadores. Nosso momento favorito é quando ela canta, “mas relaxa, você disfarça muito bem, meu bem, a sua farsa”, com palminhas crescentes ao fundo.

E, encerrando o material, “Sozinha” vem numa proposta mais dramática e introspectiva, até por seu ritmo mais lento, enquanto a cantora parece refletir sobre suas escolhas no amor. No refrão, a faceta eletrônica dessa sua nova fase ganha vez, com um dubstep contido acompanhado por batidas que, lentamente, ditam a direção da canção.

Ouça o seu novo “Vício”:




Que maravilhosa, gente!

Ainda que marque uma clara evolução em sua sonoridade, “Vício” apenas falha em amadurecer as letras de Gavassi que, por mais que tratem dela olhando para relacionamentos em diferentes fases de sua vida, ainda soam bastante adolescentes. Uma vez que os fãs da cantora são, em sua maioria, jovens que terminaram crescendo junto com ela, isso pode não ser necessariamente um problema, só se tornando um obstáculo na busca por um novo público, que tem chances de ficar caso sejam convencidos pela fórmula dessas novas produções, como foi o nosso caso.

Assim como falamos no post de lançamento de “Camiseta” no Facebook, o pop brasileiro segue numa ótima fase, entretanto, nos incomoda um pouco saber que nossa principal referência da atualidade, Anitta, não tem nenhuma concorrente a altura, tanto no ritmo e oportunidades de divulgação quanto no espaço para seu trabalho em outros veículos, o que nos faz pensar se, em vez de todas as wannabe Anitta que surgiram desde “Show das Poderosas”, não seria Manu Gavassi um diferencial e nome em potencial pra assumir esse posto, tornando nossa música pop ainda mais versátil e nosso mercado sadiamente competitivo.

O que você achou do novo EP da cantora?

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