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O Lollapalooza quer saber: quem você quer ver no festival em 2017?

O Lollapalooza Brasil 2016 foi lindo, né? E bastante diversificado, com destaques para o hip-hop (Eminem, Karol Conká e Emicida), rock (Albert Hammond Jr., Florence + The Machine, Eagles of Death Metal) e pop também (Marina & The Diamonds, Halsey, Walk The Moon), mas agora chegou aquele momento tão aguardado, no qual eles perguntam quem o público quer ver no ano seguinte.

Por email, a produção do festival, comandado pela Time For Fun no Brasil, enviou um questionário com perguntas sobre o evento em geral, pra ter aquele feedback do público sobre seu aproveitamento e satisfação, mas uma das questões mexe com nosso imaginário: “Quem você quer ver no Lollapalooza 2017?”

A mão de citar todos do nosso Spotify chega a tremer, mas tentamos ser bastante racionais e, pra te ajudar nas suas escolhas, aproveitamos pra listar algumas de nossas apostas e sugestões abaixo. Confira nossa lista e faça suas sugestões aqui:

Rap no Lolla:

KENDRICK LAMAR

Kendrick Lamar foi uma das maiores revelações do hip-hop e, com o disco “To Pimp A Butterfly”, terceiro de sua discografia, conquistou de vez a atenção do público e da crítica, que já vinham caindo por ele desde o “good kid, M.A.A.D City”. Seu repertório, bastante ágil e explosivo, mas também polido, grandioso, seria bastante funcional para o festival, que provavelmente acenderia um ao som de “Bitch Don’t Kill My Vibe” e iria literalmente ao chão com “Alright”.



KANYE WEST

O disco “The Life of Pablo” saiu neste ano e, mais uma vez, Kanye nos lembrou da razão de ser tão bem sucedido nesse meio. O cara é meio babaca, sabemos, mas também é um verdadeiro gênio e, com suas músicas, abraça o rap e o pop com uma postura de rockstar. Se aprovaram a passagem pelo Em’ no Lolla 2016, esperem até ver o que Yeezy poderia fazer por seus fieis no mesmo festival.

CHANCE THE RAPPER

Se tem um novo nome que devemos ficar de olho no hip-hop, é do Chance The Rapper. O cara chegou com bastante influência do Kanye West e, no último ano, terminou PRODUZINDO para o próprio Yeezy. Entre outras coisas, Chance ficou famoso por trabalhar com Justin Bieber no disco “Journals”, que já previa seu amadurecimento musical, e conseguiria facilmente levar um show sem grandes sucessos, por seu talento mesmo.

AZEALIA BANKS

Já estamos até imaginando a Multishow avisando que “Azealia Banks vetou a transmissão de seu show”, mas nós estaríamos lá pra ver a negrita ao vivo, né? A rapper tem um disco de estreia MARAVILHOSO, “Broke With Expensive Taste”, e faria todos dançarem muito com músicas como seu único hit, “212”, e outras mais fora da caixa, como “Nude Beach A Go-Go”.

MACKLEMORE & RYAN LEWIS

Com o disco “This Unruly Mess I’ve Made”, os caras do Macklemore & Ryan Lewis ficaram menos festeiros, mas ainda trazem músicas como “Downtown” e “Brad Pitt’s Cousin”, que enlouqueceria todo um Lollapalooza. Acrescente à lista o hit “Thrift Shop” e outras de seu disco de estreia, como “Thin Line”, “Can’t Hold Us” e “White Walls”. Seria do caralho!


Pop no Lolla:

CHARLI XCX

Prestes a lançar seu terceiro álbum, a britânica Charli XCX tá na vibe do synthpop e PC music, mas arrasaria no Lollapalooza com as músicas do seu segundo CD, “Sucker”, que é todo roqueiro, mas uma verdadeira obra prima do pop atual. Seus refrãos ágeis e chicletes colocariam todos pra cantarolar, mesmo sem saber as letras completas, o que não seria um problema em momentos como “Boom Clap” e “Break The Rules”.



CARLY RAE JEPSEN

Depois de ganhar o mundo com “Call Me Maybe”, Carly nos fez querer bem mais que uma ligação com o disco “EMOTION” e nos renderia um show pra lá de dançante com músicas como “Run Away With Me” e “I Really Like You”, mas mantendo o equilíbrio com outras como a incrível “All That” e Gimmie Love”. 

SIA

Com ou sem sua peruca, Sia está de volta aos palcos e, nos Estados Unidos, deve cumprir a rota de vários festivais nesse ano, se tornando um nome em potencial pra vir balançar como um candelabro aqui no Brasil. O disco “1000 Forms of Fear” a tornou mais pop do que ela mesmo esperava e com esse e seus antecessores, a australiana pode nos entregar um show impecável, que une seu vozeirão com músicas de tirar o fôlego. Chorar com “Elastic Heart” estará permitido sim.

CHVRCHES

Se Taylor Swift é mainstream demais para um Lollapalooza, o synthpop do CHVRCHES não nos deixa na mão. O último disco da banda, “Every Open Eye”, apresenta um pop noventista bem próximo do que a hitmaker de “New Romantics” fez no CD “1989”, mas não se engane, isso é coisa que eles já fazem desde o disco anterior, “The Bones of What You Believe”. É uma das nossas maiores apostas para um Lolla futuro e o show seria imperdível, sem dúvidas.

IGGY AZALEA

The shade of it all. A autraliana Iggy Azalea lança nesse ano o disco “Digital Distortion”, que chega logo após uma era de ascensões e quedas com hits bem pops, como “Fancy”, “Black Widow” e “Trouble”. A rapper é dona de uma apresentação de tirar o fôlego, se é que nos entende, e seria daquelas que terminaria agradando aos white gregos e troianos.


Rock no Lolla:

FALL OUT BOY

O ultimo disco deles, “American Beauty/American Psycho”, é muito ruim, mas calma que todo o resto da discografia salva, incluindo seu antecessor, coincidentemente chamado “Save Rock and Roll”. Com músicas desses álbuns e sucessos dos antigos, tipo “Dance Dance” e “This Ain’t A Scene, It’s An Arms Race”, a banda uniria todas as tribos, como foi o Norvana, nos lembrando da época mais emo do rock.



WEEZER

Tem disco novo do Weezer vindo aí e, definitivamente, iríamos AMAR tê-los como um dos headliners do Lollapalooza ano que vem. A nostalgia ao som da banda estaria garantida até para os fãs mais jovens e músicas como “Island In The Sun”, do seu álbum verde, levariam todos ao êxtase.

THE STROKES

Julian Casablancas veio com a banda The Voidz em 2014, o lindo do Albert Hammond Jr. veio nesse ano com seu projeto solo… O próximo passo é vir a banda toda, né Lolla? O disco novo dos caras, sucessor do divisor de opiniões “Comedown Machine”, deve ser lançado até o fim desse ano e, com isso, o que não faltará é repertório para o ano que vem. Na falta de músicas novas e boas, ainda temos os hits antigos, tipo a obrigatória “Last Nite”.

THE KILLERS

Lollapalooza, nós nunca te pedimos nada. The Killers ARRASOU quando tocou no Lollapalooza pela primeira vez, em 2013, e os fãs brasileiros até tiveram uma gota de esperança quando souberam que o Brandon Flowers foi escalado pra substituir o Snoop Dogg nesse ano... Mas só na Argentina. O mais justo é ver o festival se redimindo com a banda toda no Brasil ano que vem.


Revelações no Lolla:

THE KNOCKS

O disco de estreia “55”, da dupla americana The Knocks, deveria causar no público do Lollapalooza um efeito bem semelhante ao que assistimos com o Capital Cities em 2014. Nem tudo é hit, mas não tem como ficar parado. O primeiro CD dos dois conta com várias participações, incluindo Carly Rae Jepsen e Justin Tranter, um dos compositores de “Sorry”, do Justin Bieber.



JACK GARRATT

Uma das grandes apostas da BBC em 2016, no mesmo termômetro que descobriu Adele, Jessie J, Ellie Goulding e vários outros nomes, Jack Garratt lançou um dos melhores álbuns do ano, seu CD de estreia, “Phase”, e traz com ele um repertório que ganharia facilmente qualquer festival, com sintetizadores e percussões casadas de uma maneira bastante singular, além do seu vozeirão, que soa como uma versão melhorada e mais interessante do Sam Smith.

ALESSIA CARA

Outra aposta da BBC, Alessia Cara ganhou o mundo com o hit “Here” e, na sequência, apresentou o álbum de estreia “Know-It-All”, com uma sonoridade que nos lembra da Lily Allen à Amy Winehouse. Só as melhores da sua terra natal. A menina funcionaria aqui num espaço semelhante ao da Ellie Goulding ou Halsey, com esse pop de quês alternativos, mas inquestionavelmente radiofônico.

ELLIPHANT

A sueca Elliphant tem feito de tudo pra se tornar um dos maiores nomes da música atual. Com um disco de estreia mundial produzido pelo Skrillex e Diplo, além de uma recente parceria com o Major Lazer em “Too Original”, ela chega com uma proposta agressiva e extremamente dançante, que nos lembra da irreverência da M.I.A., principalmente em momentos como “Make It Juicy”, no qual flerta com o funk carioca. Seu show seria daqueles que todos comentariam depois, mesmo sem lembrar muito bem seu nome ou canções.

TROYE SIVAN

Queridinho dos fãs de alt-pop atual, há quem diga que Troye Sivan é a versão masculina da Lorde, mas com isso a gente não concorda muito. Seja como for, seu disco de estreia, “Blue Neighbourhood”, rende umas produções incríveis, como o hit “Youth” e “Suburbia”, que nos faz ficar bastante curiosos para o que ele poderia apresentar no palco brasileiro do festival.


Brasileiros no Lolla:

RICO DALASAM

O disco de estreia do Rico Dalasam sai esse ano, com produções de nomes como Gorky, do Bonde do Rolê, e Léo Justi, e mesmo sem nenhum grande sucesso, o brasileiro é uma das nossas maiores apostas para esse ano, com uma performance cheia de militância e empoderamento gay e racial, além de uma apresentação que desafia vários padrões. Pra quem não conhece seu som, vale começar pelo single “Riquíssima”.



BANDA TEREZA

Com seu segundo disco, “Pra Onde A Gente Vai”, a banda Tereza nos fez questionar a razão deles nunca terem conseguido um lugar no Lollapalooza, já que são um dos melhores artistas desse pop alternativo no Brasil. Seu repertório, também formado pelo CD de estreia “Vem Ser Artista Aqui Fora”, rende inúmeros refrãos chicletes e pra lá de dançantes, além de uma vibe apoteótica que faria todos caírem de amores por nossos conterrâneos.

KAROL CONKÁ

A rapper Karol Conká ARRASOU no Lolla 2016, com o disco “Batuk Freak” e as parcerias com o Tropkillaz, do CD que lançará em abril, e, com certeza, merece um bis no Lolla 2017, para apresentar o seu novo material completo e, mais uma vez, mostrar todo o potencial do rap nacional, do seu jeito tão pop e empoderado.

MARCELO D2

Vamos fazer justiça pelo Marcelo D2? Ele salvou o Lollapalooza em 2015, substituindo a Marina & The Diamonds de última hora, e em 2016, fez o mesmo, com o Planet Hemp substituindo o Snoop Dogg. Nós sabemos o quanto seu show é foda e, vamos lá, rola de anunciá-los sem ser para cobrir a falta de ninguém? RS. O grande show está garantido.

***

Se deixar, a gente sugere tantos nomes que termina até acertando a line-up completa! Pelo Facebook, havíamos, inclusive, feito outras sugestões, incluindo nomes como M.I.A, Drake, Robyn, Iggy Pop, M83, Years & Years, HAIM e por aí vai... Confira abaixo:

Seria um sonho? Faltam apenas alguns dias para o #Lolla2016, mas já estamos pensando nos nomes que poderiam vir nas pró...
Publicado por It Pop em Quarta, 9 de março de 2016


Nossa parte tá feita. Agora é a sua vez! :D

Lollapalooza 2016: Die Antwoord, Marina & The Diamonds, Karol Conká, Jack Ü e Florence foram alguns dos nossos favoritos

Não tem jeito, o Lollapalooza Brasil é mesmo o nosso festival favorito de todos os tempos. Nós estamos com o evento por aqui desde 2013 e em todas as edições, saímos com a mesma sensação de êxtase e missão na Terra cumprida. Mas nem poderia ser diferente.

Nesse ano, tudo foi tão grandioso quanto no anterior. Com nomes como Florence + The Machine, Eminem, Jack Ü e Marina & the Diamonds sendo alguns de seus headliners, o Lolla 2016 investiu numa line-up bem mais variada que as edições anteriores e acertou em cheio, evitando os tradicionais conflitos de horários que nos faziam escolher entre dois nomes que amávamos. Se você não é daqueles SUPER ecléticos (“ah, eu curto um pouco de tudo”, diz o hétero), não teria problema pra escolher entre Marina & The Diamonds e Eminem ou Florence + The Machine e Zedd, por exemplo.

Falando na Marina & The Diamonds, a galesa roubou a cena mesmo! Depois do bolo que nos deu em 2015, a hitmaker de “Homewrecker” se tornou um dos nomes mais esperados do festival neste ano (tanto que a gente falou dela antes do evento mais do que a Veja fala mal do PT) e fez valer a espera neste sábado (12).

Para seu show no Brasil, Marina trouxe uma apresentação aos moldes da sua turnê, Neon Nature, que faz um apanhado de toda a sua carreira, separado por três atos, que representam cada um dos seus discos: o pop alternativo que flerta com o rock do “The Family Jewels”, o pop radiofônico aprimorado do “Electra Heart” e o classudo e mais cru, “Froot”.


Ainda que com uma estrutura bem simples, o show de Marina é grande em todos os sentidos. O destaque de toda a apresentação é o seu vocal, que beira o teatral, daqueles para musicais mesmo, e de resto o que temos é um show de carisma e simpatia, somado aos refrãos fáceis, mas inteligentes, conjunto que levou o público à loucura. Nossos momentos favoritos foram com as canções “Hollywood”, “How To Be A Heartbreaker”, “Lies”, “Froot” e “Can’t Pin Me Down”.

No mesmo dia da Marina, quem também arrasou foi a Halsey. Sem nenhum grande hit no Brasil, a menina, que só tem um disco lançado, o ótimo “BADLANDS”, nos convence a assistir ao seu show por sua postura durona, agressiva, mas nem se ela quisesse, conseguiria conter os sorrisos ao ver que o público estava mais por dentro do seu repertório do que ela esperava.

Halsey é uma cantora de pop alternativo, mas não demorará a alcançar o mainstream. Com uma apresentação ágil, quase sem interações com o público, ela se mostra bastante confiante e solta no palco, enquanto, de pés descalços, canta músicas como “Colors”, “New Americana” e “Hold Me Down”, que tem um sample de “Easy”, do Son Lux com a Lorde.


Famosa por seus covers, Halsey só performou músicas de seu repertório e não escondeu a surpresa: “Vocês sabem cantar todas essas porras de música!”. Alguns dos nossos momentos favoritos foram com as canções “Ghost” e “Young God”.

Em sua segunda vinda ao Lollapalooza Brasil, os islandeses do Of Monsters and Men nos encantaram MAIS UMA VEZ. Agora com o disco “Beneath The Skin”, o sexteto tem um repertório manjado para festivais, repleto de pontes que nos fazem gritar, cantarolar e aplaudir, mesmo sem saber a letra toda de cor.

Em relação ao primeiro show deles por aqui, em 2013, dá pra dizer que o novo show faz jus ao novo álbum, apresentando algo bem mais simples, cru, mas ainda sim apoteótico, épico. Visualmente, eles não apresentaram nada demais e economizaram, inclusive, nas cores de seu figurino: preto e branco. A falta de elementos para ver nos deixa então com total atenção às canções e nisso não tinha nem como decepcionarem.


Nanna, a vocalista da banda, arranca suspiros dos fãs só de sorrir e, se diz algo, encanta ainda mais. Uma fofa! Mas não fica com ciúmes, Raggi, você também é um amorzinho. No geral, rolou a impressão de que o novo álbum não caiu muito no gosto do público, que se animou BEM MAIS com as canções do disco de estreia “My Head Is An Animal”, mas isso não foi problema para eles, que, obviamente, cantaram o hit “Little Talks”, um dos melhores momentos do show, ao lado de “Crystals” e “Empire”, do disco mais recente.

Quem nos surpreendeu E MUITO foram os sul-africanos do Die Antwoord. O trio absurdinho que mistura hip-hop com música eletrônica tocou no começo da noite e levou o Lollapalooza ao chão. Yolandi é uma figura ainda mais confusa do que conhecemos pelos videoclipes, reforçando bastante a ideia da personagem controversa e desbocada presa no corpo de uma menininha com um penteado descolado.

Ninja, por sua vez, é um tiozão atirado. O cara mostra a bunda, canta sobre o tamanho avantajado do seu pênis, aparece vestido com uma cabeça de pitbull e, momentos depois, apenas um calção, mas não faz feio na hora do principal: mandar suas rimas.

O show deles, que também contou com a participação do nem tão lembrado DJ Hi Tek, foi CHOCANTE e teve como alguns de seus melhores momentos as canções “Girl I Want 2 Eat U” e “Cookie Thumper”, do último álbum, “Donker Mag”, além do seu primeiro grande sucesso, “Enter The Ninja”.


***

Quem começou nosso domingo (13) nesse Lollapalooza foi a Karol Conká que, facilmente, podia ter descolado um horário um pouco mais tarde. Tendo como repertório o seu disco de estreia, “Batuk Freak”, além das parcerias com o Tropkillaz, para seu novo CD, a negrita ARRASOU no palco eletrônico e ainda levou discussões sobre o feminismo e representatividade para o palco do festival.


Sem vir sozinha, quem ajudou Karol nesse “tombamento” foi a MC Carol, que vem ganhando reconhecimento por seus posicionamentos sobre o racismo e feminismo em suas músicas e também pelas redes sociais. A dupla de “Carol” —uma com “K” — ainda brincou, “gostaram da sobremesa?”. Um dos maiores momentos, é claro, foi para o hit “Tombei”.

Os caras do twenty one pilots não esperavam o público que esperavam por suas canções neste Lollapalooza. Quando promoviam seu novo disco, “Blurryface”, os dois falaram bastante sobre a dificuldade em acertar uma receita para as rádios, já que não se limitam a um só gênero, e parecem ter encontrado isso justamente nessa abrangência sonora.

Quem ficou para assisti-los, pode ouvir hip-hop, indie-rock, folk, pop e mais um pouco. Tudo feito de maneira bastante descontraída e, vez ou outra, um pouco atuada. Mas tudo faz parte do conceito do disco novo, que representa os medos e ansiedades de seu vocalista, Tyler. Os melhores momentos ficaram para a velha “Car Radio”, o reggae de “Message Man” e “Ride”, além das mais famosas do último disco, “Stressed Out” e “Tear In My Heart”.


Sem grandes surpresas, Brittany e a banda pra quem dá a voz, Alabama Shakes, deixou todo mundo boquiaberto e querendo mais. O grupo, que levou três Grammys pelo disco “Sound & Color” nesse ano, vai do rock ao blues e, ao vivo, nos mostra porque seu som é tão aclamado por todos que entendem de música: não tem o que achar ruim.


O vozeirão de Brittany nos deixa sem fôlego, mas o mesmo não acontece com ela, que usa e abusa do seu dom sem ver a quem. Aliás, ela é super carismática, né? Se, assim como nós, não haviam parado pra vê-la quando não está cantando, não tem como deixar de se impressionar, principalmente por sua pose mais “roqueira” em palco. Os grandes momentos do show ficaram para os hits do seu último CD, “Don’t Wanna Fight” e “Hold On”.

O guitarrista dos Strokes, Albert Hammond Jr., é o cara mais maravilhoso do mundo. Nós o entrevistamos um pouco depois do seu show e ficamos definitivamente APAIXONADOS (logo publicaremos isso!). Antes disso, entretanto, ele foi arrancar suspiros de uma plateia pequena, mas devota, com um repertório que, como já era esperado, não contava com nenhuma música da outra banda, sendo todo composto por músicas de seus álbuns em carreira solo.


Mesmo sem grandes hits, Albert leva o público nas mãos com toda a sua simpatia, além de canções que são bastante funcionais para esse tipo de evento. Coisa que alguém que contribuiu para alguns dos melhores momentos dos Strokes deve saber bem. Nossos momentos favoritos foram “Power Hungry”, “Caught By My Shadow” e uma das mais “Strokes” do seu último disco, “Side Boob”, que fechou o show. Julian, que veio ao Lolla em 2014 com muita barulheira e alguns sucessos dos Strokes, já pode começar a tomar notas.

Diplo e Skrillex são baile de favela. Esses dois foram uma das atrações finais do Lollapalooza no domingo (13) e, obviamente, com um repertório de tirar o fôlego. Com seu projeto em parceria, Jack Ü, a dupla de DJs fez um mar de gente dançar e cantar loucamente ao som dos mais variados sucessos, indo bem além de suas próprias canções, como os hits “Take Ü There” e “Where Are Ü Now”, para remixes de Tove Lo, Adele, Rihanna e até artistas brasileiros um tanto inusitados, como Wesley Safadão e MC João, do “Baile de Favela”.


Outro brasileiro que teve seu momento foi o MC Bin Laden que, como havíamos cogitado, APARECEU EM PESSOA para cantar o seu grande sucesso, “Tá Tranquilo, Tá Favorável”. Depois de tantas misturas, a aparição do brasileiro até que funcionou bem e, claro, fez o público cantar e dançar bastante. A presença dessas músicas brasileiras foram alguns dos nossos momentos favoritos, ao lado de “Work”, da Rihanna, e o inusitado remix de “Hello”, da Adele, que não funcionou de início, mas depois levou todos consigo.

Por fim, mas jamais menos importante, o que tivemos pela quinta vez consecutiva segunda vez no Lollapalooza, foi a banda Florence + The Machine, que trocou os ares mais crus e agressivos de seu último disco, “How Big, How Blue, How Beautiful”, por algo tão romântico e apoteótico quanto sua apresentação anterior, mantendo também os trejeitos que tanto agradaram o público na outra edição.


Florence Welch é uma das maiores vocalistas da atualidade e, ao lado da Brittany do Alabama Shakes, foi uma das que representaram MUITO BEM as mulheres vocalistas de grandes bandas, não nos deixando notar um só defeito. Um ponto que nos incomodou um pouco foram os arranjos mais contidos para as canções, com exceção de “Sweet Nothing”, originalmente lançada com o Calvin Harris, que soou perfeitamente impecável numa edição acústica.


Do novo disco, “Delilah”, “Ship to Wreck” e “What Kind of Man” se mostraram hits em potencial para os shows dos próximos anos, botando em risco o entusiasmo tradicional por outras como a obrigatória “Dog Days Are Over” e “Shake It Out”.

***

O saldo do Lollapalooza Brasil 2016 não poderia ter sido mais positivo. O festival conseguiu apresentar uma gama bastante variada de artistas e, com isso, polarizou bem o público, que esteve presente em peso e muito bem ciente do que estava ali para ver.

Ao contrário das edições anteriores, sentimos que a divisão dos horários foi bem mais balanceada, desmitificando a ideia de desvalorizarem atrações que tocam mais cedo e também nos fazendo passar bem mais tempo no festival, o que até nos convence a conferir também as ativações de seus patrocinadores. Tudo muito bem pensado.

E mesmo cansados, com os pés e pernas doloridos, sem sentir as costas e com a cabeça explodindo, nós já queremos é saber do Lolla 2017. Tem como nos adiantar alguma coisa, T4F? Já pode pedir Years & Years e Kendrick Lamar? Charli XCX? Weezer? Carly Rae Jepsen? A gente quer mais Lollapalooza pra ontem!

Eminem não deixará sua apresentação no Lollapalooza ser transmitida pela TV ou internet

Mas esses rappers só estão vacilando com o Lolla, hein?

Uma das principais atrações do Lollapalooza Brasil 2016, o rapper Eminem não permitiu que sua apresentação seja transmitida ao vivo pela televisão ou internet.

No Spotify: ouça gratuitamente músicas do Eminem e outras atrações do Lolla 2016 com a playlist “It Popalooza”

Como de praxe no festival, o Lollapalooza terá sua cobertura na televisão, pela Multishow e Globo, enquanto na internet também é transmitido pelo site da primeira emissora, mas após algumas negociações, não conseguiu um sinal positivo do rapper, que chega ao Brasil com alguns de seus grandes sucessos e músicas do disco “The Marshall Mathers LP II”, que conta com participações de Rihanna e Sia.


Sendo um dos headliners do Lolla, Eminem fechará a primeira noite do evento, que acontecerá no dia 12 de março, mas só quem estiver no Autódromo de Interlagos poderá presenciar o momento.

A parte boa é que, pela TV e internet, o destaque será todo para a galesa Marina & The Diamonds, que foi um dos principais assuntos do evento no ano passado, quando cancelou sua vinda horas antes de sua apresentação.

Pela primeira vez no Brasil, a cantora mescla em seu setlist músicas de seus três discos, incluindo hits como “Primadonna” e “How To Be A Heartbreaker”, além de um provável cover de “True Colors”, da Cyndi Lauper. O que faz a gente pensar na decisão de Eminem como algo nem tão ruim assim.


O Lollapalooza Brasil 2016 acontece nos dias 12 e 13 de março e, pelo Spotify, você pode conferir a nossa playlist, com músicas de todas as principais atrações desse ano. Ingressos para o evento seguem disponíveis no site do festival.

Lollapalooza anuncia as atrações de suas Lolla Parties e On The Road, com shows em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro!

Tá chegando o Lollapalooza, gente! E faltando pouquíssimo pra chegada dos dias 12 e 13 de março, que é quando o festival acontecerá, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, sua produção decidiu revelar quais serão as atrações das suas Lolla Parties, que são aqueles eventos que acontecem antes e depois do festival, servindo como aquecimentos e afters para todo o evento.

Começando por São Paulo, não tem como segurar a animação com o anúncio de que Marina & The Diamonds fará uma apresentação no Audio Club, na sexta-feira (11) que antecede seu show no festival. A gente arrisca que eles só colocaram ela um dia antes pra garantir que não tenha problemas com o voo. 


E quem também se apresenta no Audio, mas no dia 13 de março, é o Snoop Dogg, atacando como DJ Snoopadelic, enquanto comanda a after do último dia do festival. Na sequência, ainda tem dobradinha com Alabama Shakes (!) e Cold War Kids, na mesma casa, dia 14 de março, e no dia seguinte, é a vez dos caras do Eagles Of Death Metal e Vintage Trouble derrubarem o Cine Jóia. Os ingressos para todos esses shows já estão à venda.


Saindo do eixo de São Paulo, o Rio de Janeiro não tem Lolla Parties, mas fica com as atrações do especial “On The Road”, garantindo shows solos de ninguém menos que Florence + The Machine (!), Mumford & Sons, Twenty One Pilots e Walk The Moon. O mesmo evento também levará a banda Bad Religion para Curitiba.

Confira a agenda completa abaixo:

/Lolla Parties

MARINA & THE DIAMONDS

Quando: 11 de março (sexta)
Onde: Audio Club, São Paulo


DJ SNOOPADELIC

Quando: 13 de março (domingo)
Onde: Audio Club, São Paulo

ALABAMA SHAKES & COLD WAR KIDS

Quando:  14 de março (segunda)
Onde: Audio Club, São Paulo

EAGLES OF DEATH METAL & VINTAGE TROUBLE

Quando: 15 de março (terça)
Onde: Cine Jóia, São Paulo

/On The Road

FLORENCE + THE MACHINE & MUMFORD AND SONS

Quando: 14 de março (segunda)
Onde: Metropolitan, Rio de Janeiro

TWENTY ONE PILOTS & WALK THE MOON

Quando: 16 de março (quarta)
Onde: Sacadura 145, Rio de Janeiro

BAD RELIGION

Quando: 15 de março (terça)
Onde: Spazio Van, Curitiba

Lollapalooza Brasil 2016 revela sua programação divida por dias e, com isso, já ficamos com aquela dor no peito

Chegou a hora de sentir aquela pontadinha no peito, gente. Isso porque o Lollapalooza Brasil, pouco antes de liberar os ingressos para os dias individuais do festival, resolveu anunciar como ficou a divisão das atrações nas programações diárias e, com isso, já começamos a pensar em quem deixaremos de assistir para ver outra atração, como é o caso de Jack Ü e Florence + The Machine, por exemplo, que são dois dos headliners do segundo dia.

Outras atrações que devem fazer as pessoas pensarem bastante são Mumford and Sons e Tame Impala, cabeças da programação de sábado, ao lado do Eminem, Kaskade, Die Antwoord e Of Monsters and Men. Talvez o mais pop dessa edição, o dia de abertura também traz Marina and The Diamonds (eis a questão), a novata Halsey, os DJs A-Trak e Matthew Koma, entre outros.

No segundo dia, nossa atenção fica para, além de Florence e Jack Ü, Alabama Shakes, Twenty One Pilots, Odesza e Walk The Moon, e ainda tem os brasileiros  Emicida e Karol Conká, tombando na cara da sociedade.

Ainda que aparente estar bem dividido, ambos os dias parecem funcionar de maneira semelhante, contando com expoentes da música pop, rock, alternativa e hip-hop também. Um festival que une todas as tribos, como foi o Norvana.

Confira a programação completa abaixo:

Facebook/Divulgação
O Lollapalooza Brasil 2016 acontecerá nos dias 12 e 13 de março, em São Paulo, no Autódromo de Interlagos, e os ingressos podem ser adquiridos no site da Time For Fun.

Nos vemos por lá?

Agora é oficial: Lollapalooza Brasil 2016 tem Jack Ü, Florence + The Machine, Marina and The Diamonds, Eminem, Karol Conká...

Esteje oficializado o fim do sofrimento com a espera pelas atrações do Lollapalooza Brasil 2016, porque a Time For Fun cumpriu com o combinado e, na manhã desta terça-feira (06), confirmou a line-up completa do festival que acontece nos dias 12 e 13 de março e, segura esse spoiler, dando como certos boooa parte dos rumores. Que dia lindo para os fãs desses artistas, hein?



Logo de início, a gente já anuncia a parte mais legal: os headliners desse ano serão Florence + The Machine, Jack Ü, Mumford & Sons e o rapper Eminem. Aliás, uma dessas atrações já cantam bastante sobre o festival, nesta edição predominado por artistas eletrônicos, mas não acaba aí, porque a lista ainda nos reserva Snoop Dogg, Noel Gallagher, Albert Hammond Jr., e, se prepara, até os sul-africanos do Die Antwoord, os islandeses do Of Monsters and Men e a lenda urbana galesa Marina and The Diamonds, que a gente só acredita quando estiver no palco mesmo.



Outros destaques são novidades como Halsey, Twenty One Pilots e Walk The Moon, além dos brasileiros Emicida e Karol Conká. Tombaram mesmo, hein Lollapalooza? Pela primeira vez na história da música, taí uma line-up que nos agradou quase que 100%, só melhorando se também trouxessem HAIM e Macklemore que, cof cof, foram lá pro Chile (taí uma line-up que preferimos nem olhar, hahah).



Dá uma olhada na lista completa das atrações:



O Lollapalooza Brasil acontece nos dias 12 e 13 de março em São Paulo, no Autódromo de Interlagos, e os ingressos podem ser comprados no site da T4F.

Vai ter rap sim! Lolla Brasil 2016 está negociando com Macklemore and Ryan Lewis, mas já se garantiu com Eminem e Snoop Dogg

Aí que eles estão arriscando de vez. O Lollapalooza 2016 começou a agradar os fãs de longa data do festival desde que surgiram rumores sobre a vinda de Florence + The Machine, Of Monsters and Men, HAIM, Alabama Shakes e até a prometida que nos deu bolo nesse ano, Marina and The Diamonds, mas do mês passado pra cá, a linha em torno das especulações sobre o festival fez uma curva e tanto.



A curva em questão é pelo risco que o festival parece estar prestes a assumir ao apostar num gênero e público que apareceu timidamente nas edição anteriores: o hip-hop.

Pra você ter uma ideia, na sua primeira edição, que aconteceu em 2012, quando ainda estavam no Jockey Club, o Lollapalooza Brasil contou com seis atrações do rap, entre nomes grandes e emergentes, sendo elas O Rappa, Rhythm Monks, Pavilhão 9, Ritmo Machine, Racionais MCs e Tinie Tempah. Na edição seguinte, o festival manteve o contato com o gênero ao trazer para seus palcos artistas como Criolo, Nas, Planet Hemp e Major Lazer, mas já tinha como sua característica o faro para revelações do pop e rock alternativo, quando já tocava Of Monsters and Men, Passion Pit, Crystal Castles e até os brasileiros do Copacabana Club e Boss in Drama.



Na sua estreia no Autódromo de Interlagos, em 2014, o Lollapalooza também trouxe rap, só que em menor escala, com nomes como Kid Cudi e Cone Crew Diretoria, e a preferência pelos outros gêneros prevaleceu no ano seguinte, no qual Marcelo D2 foi um dos principais representantes do estilo e, ainda assim, convidado apenas pelo desfalque duplo de última hora de Marina and The Diamonds e a banda Kodaline, que iria substituir a galesa, mas não conseguiu seu visto a tempo do show.

Para esse ano, entretanto, o Lolla parece apostar pesado no hip-hop e, pela primeira vez, investe em grandes nomes do gênero para o que deve ser uma “noite do rap” dentro do festival.



Como conta o jornalista José Norberto Flesch, responsável por inúmeros anúncios que ainda farão nossos cardiologistas ficarem ricos, os rappers Eminem e Snoop Dogg estão confirmados na próxima edição do evento, que acontece nos dias 12 e 13 de março, no Autódromo do Interlagos, mais uma vez. Só que não parou aí pois, fora os rappers, que são dois dos maiores ícones do hip-hop dos anos 90 e 2000, o festival estaria em negociação com a dupla Macklemore and Ryan Lewis, que estourou em 2013 com músicas como “Thrift Shop” e “Can’t Hold Us”, do CD de estreia “The Heist”, e há pouco lançou seu single novo, “Downtown”, lá no MTV Video Music Awards.



O jornalista ainda anunciou que o festival está de olho no duo americano Run The Jewels, uma das maiores apostas do hip-hop para o próximo ano e que, desde o começo de 2015, tem protagonizado alguns momentos bem promissores, como uma parceria com o músico Jack White no grandioso Madison Square Garden, uma colaboração com o baterista Travis Barker e até mesmo performances em outros festivais, como o Coachella 2015. Se confirmadas, essas atrações transformariam esse momento numa verdadeira viagem pela história do hip-hop, dos grandes nomes do passado às apostas do presente. Bem que podiam trazer também o Drake, Kendrick Lamar e Azealia Banks, né? Se a verba bancar, o Kanye West é bem vindo. Até a Iggy Azalea podia vir pra arriscar uns freestyles.

Além dos nomes citados desde o início do post, também é esperado que o Lollapalooza Brasil 2016 conte com apresentações da banda Mumford and Sons e do músico Noel Gallagher. Entre tantas especulações, até o britânico Sam Smith, que se apresenta daqui alguns dias no Rock in Rio, parece estar a caminho do festival no ano que vem.



Seria esse o melhor Lollapalooza de todos os tempos?

Beyoncé e The Weeknd serão os headliners do festival ‘Made in America’ deste ano

Lá em 2012, Jay-Z já vinha comprando tudo e todos, e numa empreitada bem bacana, o shopaholic do pop se juntou com a marca Budweiser e juntos criaram o “Budweiser Made In America Festival”. Este festival, como todos os outros, tem a proposta de misturar ritmos e tribos musicais, e isso nunca deixará de ser interessante, pois além de reafirmar o respeito pelo gosto do outro, é sempre bom assistir shows com características totalmente diferentes num mesmo dia.

O próprio Jay-Z, Pearl Jam, Rita Ora, Skrillex, Imagine Dragons, Haim e muitos outros já se apresentaram no “Made In America”, que ocorre todo ano na Filadélfia (com a exceção de 2014, que se deu em Los Angeles). Beyoncé só se apresentou no evento em 2013, mas este ano, Mr. Carter conseguiu convencê-la a voltar e destruir carreiras novamente, e como não há limites para o samba, o rei do R&B minimalista que embala cenas de S&M, The Weeknd, será o outro headliner do festival.

O “Budweiser Made In America 2015” acontecerá nos dias 05 e 06 de setembro e contará com apresentações de nomes como: Nicki Jonas, Santigold, Future, Big Sean, J. Cole e muitos outros.  Se juntarmos tudo isso com Beyoncé e The Weeknd fica um evento realmente imperdível. Com a exceção do Tidal, o Jay-Z até que nos deixa felizes com esse monte de coisa comprada por ele. Que venha o samba de Queen B!

Enquanto isso, relembrem um pouco do show da Bey em 2013:

A música pop sempre estará em foco e o Summertime Ball desse ano é mais uma prova disso


Festivais são sempre sinônimo de mistura. Podemos assistir, numa mesma noite, shows de rock, jazz, indie, pop e qualquer outro estilo musical. No entanto, ao longo das décadas, podemos ver que alguns gêneros tiveram seus auges e, hoje em dia, os artistas trabalham muito para se manterem relevantes, comerciais e, a parte mais difícil, não perderem sua identidade musical.

Podemos citar como exemplos o rock, o jazz e, mais recentemente, o R&B e vemos como é difícil ser relevante e vender milhões em um mundo, atualmente hipsterizado e dominado pelos sintetizadores, EDM e a música “alternativa” (seja lá o que isso realmente signifique). Contudo, quem sempre esteve ali, no topo dos charts, no máximo em segundo lugar, sempre com representantes dignos, artistas de causas tão grandes quanto suas respectivas relevâncias e, constantemente, gerando pautas para este querido portal foi e, pelo visto sempre será, a música Pop.

O Summertime Ball é um mini-festival que ocorre desde 2009, em Londres, produzido pela companhia britânica, Global Radio, promovido e transmitido através da Capital FM. Em todas as suas edições, o evento já contou com headliners como: Kelly Clarkson, Rihanna, Taylor Swift, Katy Perry, Miley Cyrus, Pharrell e muitos outros. Além disso, sempre houve espaço para nomes menores ou menos relevantes no momento, e aí a diversidade de estilos estava completa, com shows de Lionel Richie, Ellie Goulding, Example, Roudimental, Naghty Boy, The Vamps, Kiesza,e muitos outros.

Este ano, entretanto, a coisa ficou um pouco diferente, mas não menos incrível. O Summertime Ball 2015 teve 100% de atrações pop. Os nomes mais novos, mais relevantes, menores ou maiores foram pop, seja pop com R&B, ou hip hop, ou EDM. Pop! Pop! Crayon Pop! E sabe o que aconteceu? Nós adoramos e viemos mostrar para vocês o que foi que rolou de bom.

One Direction, Meghan Trainor, Little Mix, Jason Derulo, Kelly Clarkson, Nicki Jonas, Rita Ora, Fifth Harmony, Carly Rae Jepsen, Olly Murs, Ariana Grande, Ne-Yo e muito mais, sabe o que? POP! Então, segue abaixo alguns dos principais vídeos, e como o Jay-Z ainda não comprou e dominou a transmissão ao vivo do mundo, todas as performances estão no lindo do YouTube. 

Confira:

Um festival pros indies: Sónar volta ao Brasil em 2015 e pode contar com shows de Björk, Die Antwoord, Grimes e FKA Twigs

A busca dos fãs de música brasileiros por grandes festivais tem sido cada vez maior e, com a ascensão do Lollapalooza, que logo estará tão grande quanto a máquina de fazer dinheiro que é o Rock in Rio, outros nomes começam a olhar pra nós com outros olhos, como foi o caso do eletrônico Tomorrowland, e agora a gente voltou a ser atraente também para o Sónar, que já esteve por aqui outra vez, mas nos deu uma pausa de três anos, voltando para deixar qualquer fã de música alternativa sem ar.

Sia? M.I.A.? Iggy Azalea? Drake? O Lollapalooza quer saber quem você gostaria de ver no festival em 2016!

Toda vez que um grande festival anuncia suas atrações, não só no Brasil mas em todo o mundo, rola aquele episódio em que os fãs lamentam a ausência de alguns artistas, mas é óbvio que, mesmo sendo fãs e choramingando também, sabemos que não dá pra agradar todo mundo, certo? Seja como for, muitos deles se esforçam para chegar o mais próximo disso.

Lollapalooza 2015: Faltou algo! Podia ter sido épico, podia ter tido Marina, mas St. Vincent, Kongos e Bastille arrasaram no primeiro dia

Mais um ano, mais uma edição do Lollapalooza. O festival, que começou no Brasil com uma proposta bem alternativa, teve em 2015 uma de suas edições mais pop, com headliners como Jack White, Bastille, Calvin Harrris, Pharrell Williams e Smashing Pumpkins, e à convite da Pepsi, uma das patrocinadoras oficiais do festival, fomos conferir o primeiro dia do evento, contando agora os altos e baixos desse sábado (28).

Segura esse impeachment! Petição para substituição de Kanye West no Glastonbury Festival ultrapassa 100 mil assinaturas, mas tudo não passou de uma brincadeira!

A internet não perdoa. O rapper Kanye West é um dos headliners do festival Glastonbury 2015 e, assim como fizeram com Jay Z e Beyoncé em 2008 e 2011, começaram uma petição pedindo pra que a organização do evento substituísse o cara por qualquer banda de rock.

Rock in Rio 2015: Sam Smith e The Script também estão confirmados; Jessie J, Charli XCX, Nicki Minaj e Echosmith são especulados!

Mas gente, esse Rock in Rio tá destruidor mesmo, hein? Depois de garantir a vinda de Rihanna e Katy Perry, ambas atrações do mesmo festival em 2011, o evento, que neste ano comemora seus trinta aninhos de existência, confirmou também apresentações da banda The Script AND do cantor britânico Sam Smith, como a gente adiantou aqui.

Vai ter Rihanna no Rock in Rio sim! E, aos interessados, também tem OneRepublic e Royal Blood.

Tá confirmado, Brasil! Depois de repetir uma de suas atrações pop, anunciando como headliner do dia 27 a cantora Katy Perry, o Rock in Rio anunciou nesta quinta-feira (19) que o evento também trará mais uma vez a cantora barbadiana Rihanna, que se apresentou na edição do evento em 2011 e agora tem uma apresentação confirmada para o dia 26. Vai ser um fim de semana totalmente pop, que nem na edição americana?

Concert Review: MECA Festival conquista por suas singularidades em SP; Aluna, La Roux(ney) e Aldo The Band são nossos destaques!

Em tempos de shows internacionais desenfreados no Brasil, os festivais têm sido uma boa alternativa para experiências realmente inesquecíveis e, tentando não ficar atrás, boa parte deles tentam crescer cada vez mais, exemplos como Rock in Rio e Lollapalooza não nos deixam mentir, mas daí surge um nome que tem como premissa ser pequeno, mas ainda assim marcante, sendo ele o MECA Festival.

Em sua quinta edição no Brasil, segunda em São Paulo, o festival que ganhou vida no Sul do país sempre foi marcado pelos atrativos para o público de música alternativa, uma vez que pescam nomes bem antes do seu hype, e é desta forma que se mostra uma escapatória e tanto para os fãs que já lamentam a “mainstream-nização” do Lolla, que neste ano conta com nomes como Pharrell Williams, Calvin Harris e Skrillex.

Tudo o que você precisa saber sobre o MECA Festival, que traz La Roux e AlunaGeorge para São Paulo semana que vem!

Tá sabendo sobre o MECA Festival? Um dos festivais de música alternativa mais legais do Brasil começou neste sábado (17) lá em Rio Grande do Sul e, pelos próximos dias, passa por mais alguns estados brasileiros, desembarcando no Hangar 001 (Campo de Marte), em São Paulo, no sábado que vem (24).

O que você precisa saber antes de ir ao Z Festival, em São Paulo, neste domingo?

1. Essa é a girlband Fifth Harmony, formada por Ally Brooke, Normani Hamilton, Lauren Jauregui, Dinah Jane Hansen e Camila Cabello:


Saiu a line-up oficial do Z Festival 2014 e vai ter Austin Mahone, Fifth Harmony, a boyband Fly e o MC Gui!


Agora é oficial! Depois de muito mistério por suas redes-sociais, aproveitando também a forma com que certas especulações animaram o público, o Z Festival, aquele evento que já trouxe ao Brasil nomes como Demi Lovato, The Wanted, Cobra Starship e Justin Bieber, confirmou quais serão as atrações da edição que rolará em São Paulo neste ano.

Pra quem estava seguro quanto aos rumores, pode respirar aliviado, boa parte realmente sobreviveu ao anúncio oficial e, olha, estamos bem animados pra conferir tudo isso ao vivo, hein? 


Sem muitas delongas, a atração principal do Z Festival em 2014 será o cantor norte-americano Austin Mahone, que neste ano lançou o seu primeiro EP, "The Secret", sucedendo o lançamento de singles como "What About Love" e "Banga Banga", além da parceria com o Pitbull em "Mmm Yeah". Sendo um nome pra ficar de olho, Mahone deixou de torcer o nariz de muitos depois que lançou seu primeiro material completo, agradando os fãs daquele pop noventista ao melhor estilo N'Sync e Britney Spears de "Baby One More Time". Muito em breve sai uma resenha do álbum aqui no blog.



Além de Austin, quem também vem ao Brasil pela primeira vez para o Z Festival é a girlband Fifth Harmony, descoberta nos EUA durante o reality show X-Factor. Amadrinhadas pela Demi Lovato, as meninas já lançaram singles como "Miss Movin' On" e "Me and My Girls" e muito em breve apresentarão sua nova música de trabalho, "Bo$$", que provavelmente também passará por seu set em solos tupiniquins. No X-Factor, uma das suas performances mais famosas foi para "Anything Could Happen" da Ellie Goulding, se lembra?



Como sempre tem espaço pra algumas atrações nacionais, neste ano o evento contará com apresentações de ninguém menos que a boyband Fly, que lançou seu disco de estreia no ano passado, e do MC Gui, qual a gente confessa que não acompanha o trabalho, mas tem chamado muita atenção por aqui, como qualquer um pode ver dando uma rápida olhada em canais como o SBT ou nossa atual casa, a Record. Pra não fazer feio, vamos dar uma conferida no que o menino tem feito, vai que encontramos algo bem legal e decidimos levantar alguns cartazes para o moço também.



O Z Festival 2014 acontecerá no dia 12 de outubro (Dia das Crianças! Hahahah!) em São Paulo, lá no Espaço das Américas, e os ingressos começarão a ser vendidos a partir do dia 18 de julho. Quem não perderemos por nada neste mundo?

Com NX Zero, CPM 22 e CW7, Ovomaltunes foi o primeiro festival realizado pelo Facebook, saiba o que rolou por trás dele!


Há pouco a gente mostrou pra vocês o festival Ovomaltunes, que foi promovido pela Ovomaltine e contou com apresentações de nomes como NX Zero, CPM 22 e CW7, com o diferencial de ser totalmente realizado pelo Facebook e agora, que a exibição do mesmo em seu aplicativo foi encerrada, voltamos pra mostrar também o que rolou por trás do evento, nos bastidores divulgados pelo Youtube.

No vídeo novo, podemos conferir algumas das atrações falando sobre como foi participar de uma experiência como essa, num festival em que podem interagir com o público em tempo real, ainda que eles não estejam exatamente na sua frente, além da opinião dela que foi a apresentadora do Ovomaltunes pelo Facebook, a sempre linda Rafa Brittes, da Mix TV. 

Em seus 3 dias, o evento contou com a participação de 6 bandas, o que rendeu cerca de 9 horas de música. Confira um pouco do making of abaixo:



Muito legal mesmo! Pra quem perdeu, todas as apresentações que rolaram no Ovomaltunes foram disponibilizadas pela Ovomaltine (parece um trava língua, hahah) em seu canal do Youtube. Então agora não tem mais desculpa para assisti-las e você pode fazer isso ~indo com tudo~ neste link

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