Extravagante, honesto e dramático, “Rocketman” é tão grandioso quanto Elton John

Seguindo os passos de obras como “Bohemian Rhapsody”, estreia no Brasil na próxima quinta-feira (30) a cinebiografia do músico Elton John, a intensa, triste e grandiosa “Rocketman”.

Assim como o músico, que acompanhou de perto a construção da obra, o filme é tão musical quanto visual, utilizando de uma estratégia muito precisa para dar peso e dinamismo aos acontecimentos narrados: uma reunião de alcoólicos anônimos em que, pelas histórias contadas pelo próprio cantor, cria-se uma linha do tempo.

A trama, por sua vez, têm início na infância de Reginald Dwight, um menino tão tímido quanto intimidado, que vive inúmeras relações e acontecimentos que marcam e justificam boa parte do que viemos a conhecer mais tarde com o astro dos palcos.

Com direção de Dexter Fletcher, “Rocketman” se faz grandioso quando repete os passos de Elton John em não ser apenas uma coisa: é uma produção sensível, dramática e musical quando assim se propõe, ao mesmo tempo em que aborda de maneira dura e, por vezes, crua, momentos que assim pedem, como quando desenvolve sua história de abuso de álcool e drogas, suas certezas e descobertas quanto à sua orientação sexual e a longa busca pelo sentimento tão comum ao seu repertório: o amor.

A intensidade dos seus relacionamentos marcam boa parte dos momentos decisivos da história, da conturbada relação com seu pai, um homem ausente e autoritário por quem mendigou afeto desde a infância, à entrega ao romance unilateral com o empresário interpretado por Richard Madden, passando ainda pela relação de amizade e família com seu letrista e maior confidente, Bernie Tapin.

Os extremos do músico também são trabalhados nos contrastes da narrativa que vai da enorme sobriedade de certos momentos para o abuso propositalmente fantasioso de outros, como sua estreia no lendário Troubadour, na qual músico e plateia “flutuam” tamanho o êxtase causado por sua performance da faixa “Crocodile Rock”.


A força do imagético, inevitavelmente associada aos ícones de Elton, se torna maior com a interpretação de Taron Egerton, que desaparece em meio aos trejeitos do cantor e surpreende pela intensidade como se entrega ao personagem. Vale citar que o ator fez aulas de piano para dar mais realismo às cenas em que aparece tocando e cantou de verdade em todas as versões do filme, alcançando um tom de voz muito parecido ao que conhecemos nas músicas originais.



Uma sacada bastante precisa cabe aos figurinos do músico: nos palcos, quanto mais se veste, mais esconde as dores e vulnerabilidades que não leva com o personagem que assume para os shows; na reunião em que se abre sobre sua vida, quanto mais se despe, mais revela as cicatrizes que tanto se esforçou para esconder. Daí sai um dos grandes acertos de “Rocketman”, que pouco se empenha em elevar o músico a uma posição que sua obra já cumpriu o trabalho de deixar, desconstruindo-o sob uma honestidade que beira o sádico para nos mostrar o homem por trás da arte e o quanto lhe custou essa trajetória ao topo.

Camila Cabello dá a entender que lançará música nova no próximo mês: “é a calma antes da tempestade”

Parece que teremos novidades da Camila Cabello no próximo mês! Em seu Twitter, a cubana deu a entender que junho será bastante agitado, e disse que agora estamos vivendo a “calma antes da tempestade”, ou seja, a tranquilidade antes de um chuva de lançamentos. 


Uma fã entrou no jogo e questionou se “a previsão do tempo para o próximo mês é de céu aberto e sol”, ao que Camila respondeu: “é mesmo? Não no meu calendário”


Além de Camila, quem também deixou os fãs de sobreaviso foi o manager da cantora, Roger Gold.


“A mudança climática é real... se preparem, galera, vai ser um grande ano para os Camilizers...”

Pelo menos um lançamento de Camila está confirmado para o mês que vem. Ela emprestará sua voz para o uma nova música do Mark Ronson, “Find U Again”. A canção estará disponível no novo álbum do produtor, “Late Night Feelings”, que será lançado no dia 21 de junho. Confira um trecho da parceria:



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Miley Cyrus apresenta novas músicas em festival e anuncia o EP “She Is Coming”

Ela tá (oficialmente) chegando, galera!

Miley Cyrus se apresentou neste sábado (25) no evento BBC Radio 1’s Big Weekend, na Inglaterra, e aproveitou seu set pra cantar três músicas inéditas: “Cattitude”, “Mother’s Daughter” e “Dream”. Elas farão parte do mais novo EP da artista, chamado "She Is Coming".

Entre as novas canções apresentadas, “Cattitude” deu o que falar. A faixa, que é uma parceria com a RuPaul, traz o trecho “eu amo você Nicki, mas eu escuto a Cardi”, em referência a rixa entre as duas rappers.



“Mother’s Daughter” traz uma sonoridade bem rockeira enquanto Miley canta “não mexa com a minha liberdade”. Confira um trecho:


Já em “D.R.E.A.M.”, a cantora abaixa a adrenalina e investe em algo mais melódico:


Dá uma olhada na capa e na tracklist completa do EP "She Is Coming", que chega nesta sexta-feira (31):



1. Party Up The Street (feat. Swae Lee)
2. Cattitude (feat. RuPaul)
3. The Most
4. D.R.E.A.M. (Drugs Ruled Everything Around Me) [feat. Ghostface Killah]
5. Unholy
6. Mother's Daughter

Em seu Instagram, Miley também tem compartilhado alguns vídeos misteriosos, do que parece ser um futuro clipe. Olha só:




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Não sabemos vocês, mas estamos sentido uma vibe "Bangerz". Ansiosos para o novo EP?

Crítica: “Detetive Pikachu” é uma fofa propaganda de 1h e meia para vender pelúcia

Se você nasceu nos anos 90, provavelmente não escapou do tsunami cultural que foi "Pokémon". Crescer com aquelas criaturas fantásticas no anime, exibido nos finados programas infantis matinais, basicamente fez parte da história de muita gente - e eu aqui me incluo. Da primeira geração, com Squirtle, Charmander e Bulbasaur, até a atual e oitava, acompanhamos a expansão da franquia, que nasceu com o "Pokémon Red & Blue", videogame lançado em 1996.

O processo de transmídia já alcançou níveis gigantescos: já foram lançados mais de 20 filmes e mais de mil episódios do anime. Enquanto tudo ainda habitava o campo da animação, o anúncio do primeiro live action foi recebido com entusiasmo: "Detetive Pikachu", baseado no jogo de mesmo nome, é dirigido por Rob Letterman, diretor veterano em efeitos especiais e mistura entre filmagem real e computadorizada - ele assina "O Espanta Tubarões" (2004) e "As Viagens de Gulliver" (2010).

A trama é conduzida por Tim (Justice Smith, de "Todo Dia", 2018), um jovem de 21 anos que desistiu de treinar pokémons quando seu pai o abandona para estudar os bichinhos. Ao descobrir que o pai morreu em um acidente, ele esbarra em um Pikachu falante (dublado com energia por Ryan Reynolds), o pokémon parceiro do pai, que tem convicção de que o homem não morreu no acidente. Os dois se unem para tentar descobrir a verdade.
 
É claro, apesar das filmagens reais, as criaturinhas foram feitas com CGI - a mesma técnica usada no próximo "O Rei Leão", em "Animais Fantásticos e Onde Habitam" (2016) e no vencedor do Oscar, "Mogli: O Menino Lobo" (2016). E não dá para fugir: são elas que guardam o coração do longa. A magia de "Detetive Pikachu" acontece cada vez que um pokémon surge na tela, e felizmente eles estão por toda parte. No universo da obra, existe o mundo convencional, onde os pokémons vivem na natureza e são capturados pelos humanos com as pokebolas; e há a cidade de Ryme, projetava especificamente para a coexistência de humanos e pokémons.


É bem criativa a forma que a cidade é construída, mais precisamente na maneira em que os pokémons, de acordo com suas habilidades, são incorporados nas atividades humanas. Por exemplo, Pidgeotos cuidando dos correios, Loudreds como caixas de som vivas nas festas e Jigglypuffs como estrelas da música (ou nem tanto). Na primeira ida de Tim em Ryme, a câmera passeia pela área enquanto a plateia caça pokémons com os olhos, maravilhado pelo design verossímil deles. É uma explosão de cultura pop, algo que vemos em "Jogador Nº 1" (2018) e "Uma Aventura LEGO" (2014)

Seja com pokémons estranhos, como o Mister Mime, até os peludinhos, como o protagonista Pikachu, o esmero com a orquestração dos reais protagonistas da película é incrível. Em uma cena, Pikachu se molha, e é glorioso como os efeitos visuais dão vida aos pelos escorrendo da criatura - dá vontade de apertar. Quanto mais eles aparecem, melhor.

Se esses aspectos técnicos são a glória da fita, talvez o melhor ponto de "Detetive Pikachu" esteja no fato de Tom, o Ash da vez, ser interpretado por um ator negro. Um produto de apelo comercial tão massivo se preocupando com uma boa representatividade é um júbilo, prova da consciência da indústria pela diversidade de suas obras mais abrangentes - a produção tem a maior abertura para um filme inspirado em videogame. Os aspectos de sua negritude não são explorados pelo roteiro - até porque não são importantes dentro do mote escolhido pela narrativa -, todavia, é reconfortante imaginar a quantidade de crianças negras que vão se encantar ao se verem num filme tão grande.


Porém, as qualidades do longa acabam aqui. É decepcionante, mas não surpreendente, ver o quão ordinário é o roteiro na construção de seu plot - e digo que não é surpreendente porque Rob Letterman nunca encabeçou uma obra com um roteiro verdadeiramente bom ("O Espanta Tubarões", mesmo sendo um primo pobre de "Procurando Nemo", 2003, é o melhor de seus filmes). A coisa complica quando o texto foi escrito por q-u-a-t-r-o pessoas - e uma delas, Derek Connollu, é responsável pelo roteiro de várias farofas hollywoodianas, como "Jurassic World" (2015), "Monster Trucks" (2016) e "Kong: A Ilha da Caveira" (2017). Não dava pra esperar algo muito diferente.

Com exceção de Tim e o Pikachu, personagens se tornam quase descartáveis, entrando e saindo de cena para empurrar a trama, sem consistência alguma. Sobrou até para Rita Ora (da franquia "Cinquenta Tons de Cinza", 2015-18, auge), um dos vários atores que devem ter filmados suas cenas em um ou dois dias. Parece que todo o orçamento ficou a cargo dos artistas visuais responsáveis pelos pokémons, enquanto todo o resto saiu como dava - a trilha sonora é especialmente insossa, um compilado de qualquer mísero filme de animação.

Sustentado pela nostalgia avassaladora criada por meio da magia das criaturas, "Detetive Pikachu" pode até ser um dos melhores filmes adaptados de um videogame, mas o rótulo serve de nada quando podemos contar em uma mão a quantidade de adaptações de consoles que valem a pena - e sobrariam dedos. Todo o encantamento com o design dos pokémons vai sendo empalidecido por um roteiro que não entrega um momento de autenticidade, apenas reciclagens preguiçosas de histórias já esgotadas (não dá nem para lembrar do vilão, tamanha irrelevância). A impressão que fica é que o filme é uma propaganda de 1h e meia para vender produtos licenciados da marca ao invés de uma mercadoria competente em audiovisual - tão verdade que eu quero uma pelúcia do Gyarados o mais rápido possível.

Ao que tudo indica, Katy Perry deve apresentar seu novo single em evento especial na próxima semana

Parece que a nova era da Katy Perry vai começar mais cedo do que imaginávamos. Isso porque a Capitol Records, gravadora da californiana, fez um anúncio em suas redes sociais convidando os fãs dela a comparecerem a um "evento especial" que acontecerá na próxima quarta-feira (29), em Los Angeles. 


A novidade veio acompanhada de um texto bem enigmático, no qual se destacam as letras "NRO". Dá uma olhada:


"Um lugar de tranquilidade e sincronia. Um lugar para unir corações partidos. Nos encontre para celebrarmos a nossa cura"

Segundo rumores, o novo single de Katy se chama "Never Really Over", nome que se encaixa direitinho com as letras destacadas no convite. E pra reforçar a ideia de que algo realmente especial vai acontecer nesse evento privado, há pouco mais de uma semana um radialista avisou aos fãs da cantora para ficarem espertos, porque tem novidade vindo por aí. Tá tudo se encaixando. 

Enquanto ainda não temos o novo single de Katy, podemos curtir sua participação no remix do hit latino "Con Calma", do Daddy Yankee. A canção tem ido bem na principal parada norte-americana e, combinando com seu título, tem subido semana após semana sem pressa. Até o fechamento dessa matéria, a faixa se encontrava na posição #30 do chart, tendo chances de continuar a crescer. 

O feat que a gente pediu! Luisa Sonza e Pabllo Vittar gravam clipe para parceria chamada "Garupa"

Foto: Divulgação/Tchuba Cruz e Zeus

Tem parceria da Luisa Sonza com a Pabllo Vittar vindo aí! A colaboração se chama "Garupa" e as gravações do clipe da música, com direção da dupla Os Primos, rolaram nesta quinta-feira (23), no Autódromo de Interlagos. 

Como a maioria dos vídeos de Luisa, o clipe da colaboração com Pabllo também trará uma temática empoderadora e mostrará as cantoras tomando conta de uma corrida. 

Pelo Instagram, Luisa compartilhou uma foto dos bastidores da gravação do vídeo com Pabllo, confirmando o nome da parceria e deixando a gente ainda mais animado para essa colaboração que promete ser um hino:




"Garupa" foi gravada em segredo para o disco de estreia de Luisa que deve ser lançado ainda esse ano. 

Já a drag queen também está trabalhando em algumas parcerias para seu novo disco, "111". Dividido em dois EPs, o projeto contará com músicas em inglês, espanhol e português, colaborações e algumas faixas solo também. Por enquanto, sabemos que Márcio Victor, da banda Psirico, participará do projeto, emprestando sua voz para uma música com sonoridade bem baiana. 

Lista: 10 casais que marcaram o cinema contemporâneo (se amando ou se odiando)

Aaaah, o amor, esse sentimento tão estranho e que tanto nos une. Ao longo da história do Cinema, o romance foi peça primordial na popularização da arte. De casais que dão nome aos filmes - como o caso de "Bonnie & Clyde" (1967) - até amores lendários - como Jack e Rose em "Titanic" (1997) -, esses relacionamentos são compartilhados para com o público, que ama, ri, sofre e chora junto com eles.

Mas é interessante, também, ver que não é só o amor que une duas pessoas; em vários casos, o ódio é o sentimento presente, como Zhenya e Boris, os pais que desencadeiam toda a tragédia de "Sem Amor" (2017). Pensando nisso, esse post tem como objetivo listar 10 casais do cinema contemporâneo que gravaram seus nomes pelos mais diferentes motivos - romances perfeitos, ódio que une, amores fadados ao fracasso ou até casais impossíveis, não importa. Como sempre, cada texto tenta ao máximo trazer o menor teor de spoilers possível, mas às vezes é inevitável. Agora é hora de chamar o mozão e fazer uma maratona.


A Forma da Água (2015)

Meu deus, meu deus, o Homem Peixe. "A Forma da Água" é um dos melhores vencedores do Oscar de "Melhor Filme" no século pelo resgate impecável da Hollywood de Ouro. Era de técnica faraônica e amores lendários, Guilhermo Del Toro usa sua estética fantasiosa e dá vida a um romance absurdo: de uma tímida mulher muda e um humanoide anfíbio da Amazônia. As características dos pombinhos já seriam o suficiente para garantir qualquer interesse, mas o desenvolvimento dessa relação atinge outro patamar quando, durante todo o filme, eles não trocam uma fala. A cena final é um júbilo e o que há de melhor no gênero romance nos últimos tempos.

Carol (2014)

Therese trabalha como vendedora numa loja de brinquedos quando conhece Carol. As duas parecem habitar mundos completamente diferentes, porém, há uma semelhança: ambas estão vivendo uma mentira. A libertação dessas máscaras fará com que elas se unam de formas que nem ousavam cogitar, o que rende um dos romances mais requintados já feitos. "Carol" - que injustamente nem indicado ao Oscar de "Melhor Filme" foi - é a prova indiscutível de que local de fala não garante um bom trabalho - o filme é dirigido por um homem gay, e isso em nada diminui o impacto dessa obra-prima lésbica, que transcende a barreira da sexualidade.

Garota Exemplar (2014)

Dizem que a linha que separa o amor e ódio é tênue, e Nick e Amy provavelmente concordariam com essa premissa. O que começou como um jovem e promissor casal vai aos poucos entrando na roda que gira o casamento convencional: a rotina. As crises pessoas, profissionais e econômicas vão pesando ainda mais a insatisfação com o casamento, até que um dia, no aniversário de cinco anos do matrimônio, Amy desaparece. Nick, claro, é o principal suspeito. A odisseia de "Garota Exemplar", conduzida com brilhantismo por David Fincher, é uma montanha-russa entre paixão e desprezo de duas pessoas que vão longe demais para ferir um ao outro.

Ela (2013)

Em um futuro não tão longe assim, Theodore tenta ao máximo superar o fim do casamento, sem sucesso. Ele vai em encontros casuais, faz sexo virtual, mas nada é capaz de arrancar a dor que reside em seu peito. Quando compra um novo sistema operacional, desenvolvido com inteligência artifical capaz de se adaptar aos gostos do usuário, Theo acaba...se apaixonando pelo computador - chamado de Samantha. Sim, isso soa patético, e é aqui que mostra a grandeza de "Ela": transformar o amor de um homem e uma máquina em algo verdadeiro. O melhor filme de Spike Jonze - que lhe garantiu o Oscar de "Melhor Roteiro Original" - questiona o quão desesperados estamos por uma migalha de afeto em tempos em que a tecnologia desune ao invés de aproximar. Samantha, não conte com a gente.

Amantes Eternos (2013)

Quando o título do filme carrega toda a sua essência: em "Amantes Eternos", Adão e Eva são dois vampiros centenários que estão em momentos diferentes de suas eternidades; Eva é uma luminosa vampira, com incessável sede pela vida, enquanto Adão se cansou das atividades terrenas. O que mantém os dois é a existência um do outro. O longa é um honesto questionamento de uma das dúvidas universais: valeria mesmo a pena ser imortal? Uma hora não cansaria? E o amor pode perdurar? Talvez o melhor filme sobre vampiros já feitos na história, "Amantes Eternos" é verossímil e narcotizante, com paixão latente entre seus estranhos (e hipsters!) protagonistas.

La La Land (2016)

O musical do século (sim) é uma das obras mais conhecidas e aclamadas da década, e também pudera. Os arquétipos que solidificam "La La Land" são absolutamente clichês: a mocinha que sonha estar nas telas do cinema enquanto sofre com seu iPhone com a tela quebrada de um lado, o galã viciado em jazz que luta para ganhar cada gorjeta do outro. É claro que eles se odeiam de início, é óbvio que eles vão se apaixonar loucamente. O que faz com que "La La Land" não seja só um filme da Sessão da Tarde é, além de sua produção fenomenal, a maneira como Emma Stone e Ryan Gosling abraçam aquele romance, mesmo questionando se ele deve se sobrepor às suas carreiras. Um filme lindo de doer - e dói.

A Região Selvagem (2016)

Alejandra, mãe e dona de casa, vive um casamento falido. O marido, que mantém um caso extra-conjugal com o irmão de Alejadra, é reflexo de tantos homens que enxergam as mulheres como objetos de posse. A salvação da vida sexual de Alejandra estava a um meteorito de distância: quando o objeto especial cai na sua cidade, traz com ele um alienígena faminto por..........sexo. Essa ficção-científica mexicana é um dos filmes mais bizarros já feitos, mas não por isso menos fantástico. Alejandra e o e.t. desenvolvem uma relação inacreditável, fomentada pelos efeitos especiais de primeira linha que transformaram a criatura em realidade. Só vendo para crer.

Nasce Uma Estrela (2018)

O filme que catapultou Lady Gaga como ícone do Cinema mal havia visto a luz do dia e já era chamado de "clássico". A quarta versão da mesma história, o "Nasce Uma Estrela" de Bradley Cooper encontra o apogeu ao casar uma história shakespeariana com uma cultura moderna, além de elevar os elementos básicos do enredo original. Impulsionado ainda mais pelas canções perfeitas - de "Shallow" a "I'll Never Love Again" -, Ally e Jack formam um turbulento casal que são também casados com a fama e o vício. Quer um romance para se acabar de chorar? Achou.

Mãe! (2017)

Idolatrado por uns, repudiados por outros, é impossível ser indiferente com "Mãe!", o filme mais polêmico de Darren Aronofsky. Um casal mora em uma idílica casa no meio do nada, buscando apenas paz e sossego, que são obliterados com a chegada de um hóspede não convidado. A relação do casal, que não possui nome em cena, gravita ao redor do humor do marido, um escritor atualmente em bloqueio criativo. Quando as alegorias do enredo se tornam claras, a película mostra a que veio e abre as portas do inferno de um amor que não existia pelos motivos corretos. "Você só ama o meu amor por você" é uma das falas definitivas de "Mãe!".

Moonrise Kingdom (2012)

Wes Anderson, um dos melhores diretores em atuação, é famoso pelas suas histórias fabulescas e cheia de cores, e seu ápice foi com "Moonrise Kingdom". Suzy e Sam são adolescentes que se conhecem em uma peça e imediatamente se apaixonam. Eles trocam cartas e decidem fugir para poder viver aquele amor livremente. A magia do filme está na pureza gritante daquela relação na flor da idade, enquanto eles ainda nem sabem quem são completamente. Recheado com diálogos delicados e sempre repleto de simpatia, "Moonrise Kingdom" é uma daquelas obras que, se pudéssemos, moraríamos dentro. Fofíssimo e inocente na medida certa.

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Dedicada a salvar o pop, Carly Rae Jepsen pretende lançar um álbum side-b do "Dedicated"

Carly Rae Jepsen compôs e gravou cerca de 200 músicas durante o processo de criação de seu novo disco, "Dedicated", lançado nessa sexta-feira (17), mas, como a gente bem sabe, somente quinze acabaram vendo a luz do dia. Mas podemos ficar calmos porque, dedicada a salvar o pop como é, Carly pretende nos mostrar pelo menos mais algumas dessas faixas.


Em entrevista ao site Idolator, a canadense revelou que assim como fez com o "E.MO.TION", pretende lançar uma versão side-b para seu mais novo álbum. Ela contou que chegou a selecionar 22 (!) faixas para integrarem o "Dedicated", mas percebeu que sua nova era estava apenas começando e poderia guardar algumas dessas canções para projetos futuros. 

Eu tenho toda a intenção de lançar uma parte dois. Eu acho que essa é a parte divertida de ter tanto tempo para gravar um álbum. Faz com que você tenha um pouco mais de perspectiva sobre o que deve vir primeiro e o que deve vir depois. Foi mais fácil separar a parte um porque eu sabia quais canções eu queria mostrar mais

Tudo podemos na Carly Rae Jepsen que nos fortalece.

Falando um pouco mais sobre dividir seus discos em duas partes, Carly revelou que se fosse por ela, lançaria álbuns em versão deluxe triplo: "Mas acho que isso provavelmente é muito para as pessoas digerirem de uma vez. É legal começar devagar e acho que essa é a coleção certa [de músicas do "Dedicated"] para o início. Foram três anos trabalhando enquanto terminava um namoro, viajava e me apaixonava de novo. Quero dar um gostinho de todas essas ideias no álbum". 

Como podemos agradecer ao ícone por essa futura dádiva? Deixando aqui seus streams, é claro:

Ally Brooke acha que K-Pop é o futuro para girlbands e pode colaborar com integrantes do Fifth Harmony


Com muitos sorrisos e esbanjando simpatia, Ally Brooke esteve recentemente no Brasil para divulgar o seu mais novo single, "Low Key", lançado em janeiro deste ano em parceria com o rapper Tyga. A faixa é o primeiro lançamento da cantora como artista solo após o hiato do Fifth Harmony, e é o primeiro gostinho do seu disco de estreia que vem ainda esse ano.


Aproveitamos a visita da Ally para saber tudo sobre o lançamento de "Low Key" e os planos para a carreira solo. Ainda conversamos sobre grupos femininos de K-Pop e as colaborações que podem vir nos novos projetos - entre elas, Anitta e as próprias meninas do Fifth Harmony. A curiosidade bateu? Vem ler tudinho!

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ItPop: Primeiro de tudo, parabéns pelo novo single! Queremos saber tudo sobre como "Low Key" aconteceu, você já tinha trabalhado com algum dos produtores antes? Como foi o processo de composição da música?

Ally Brooke: Muito obrigada! Na verdade, eu tinha outro single para lançar, mas eu sabia que nós nunca conseguíamos deixar aquela música perfeita, mesmo depois de gravar, gravar, gravar. Então finalmente um dos meus empresários me disse que tinha ouvido essa música chamada "Low Key" que era incrível, e que todos esses maravilhosos produtores e compositores eram parte dela. Então ele me mostrou no dia seguinte e eu fiquei "Wow!", foi tipo uma epifania. Eu sabia que esse tinha que ser o meu primeiro single, sem dúvidas, foi um momento mágico. Então eu gravei a música, entrei no estúdio com um dos gerentes da minha gravadora, Craig Kallman, e nós aperfeiçoamos ela. Uma das minhas melhores amigas estava no estúdio comigo e toda a vibe estava certa, sabe? Eu gravei e coloquei o meu "sabor" na música, meu "charme", meu tom e personalidade, e aí ela se tornou tudo o que é hoje. Aí o Tyga veio junto, nós fizemos o clipe, e desde então ela virou para mim esse enorme botão de play para a minha carreira.

ItPop: E como têm sido para você ver os fãs te abraçarem como uma artista solo?

Ally Brooke: Têm sido inacreditável, porque quando eu era mais nova, eu saí do Texas (onde eu moro) e fui para a Califórnia buscando uma carreira solo. Eu sempre sonhei em fazer isso! Então agora estar aqui, com as pessoas me recebendo de braços abertos, é fenomenal. Eu recebi tanto amor para esse primeiro single, e ele está nas paradas pop, e isso é louco, de verdade! Eu só estou absorvendo cada momento e curtindo essa jornada.

ItPop: Isso é incrível mesmo! Sobre projetos futuros, ouvimos dizer que você está preparando um álbum para esse ano, certo? O que podemos esperar? Temos colaborações confirmadas ou datas de lançamento?

Ally Brooke: Sim! Eu planejo lançar o álbum até o outono desse ano, e tenho alguns amigos que eu gostaria muito que participassem, vamos ver o que acontece. Mas eu estou muito empolgada porque as pessoas vão poder ver uma variedade musical minha, com sons diferentes, personalidades diferentes, partes de quem eu sou, e eu estou tão animada! Me sinto tão livre nesse período da minha vida. Me sinto tão presente e mal posso esperar para refletir isso na minha música.

ItPop: E quão diferente é criar um álbum como artista solo e não como parte de um grupo?

Ally Brooke: É dia e noite, é muito, muito diferente porque eu consigo criar o que eu quero com as letras, sons e gêneros musicais que eu gosto, e consigo controlar tudo sobre ele. Antes era muito controlado, sabe, pelo grupo, e eu não conseguia fazer o que eu realmente queria. E agora ter essa liberdade de ser quem eu quero e expressar isso na música têm sido uma coisa tão incrível, e tão lindo e divertido! Eu posso estar no estúdio quando eu quero, me vestir como quero, seja glam ou de moletom e tênis, e só ser eu mesma, pegar o microfone e cantar. E eu amo isso!

ItPop: No ano passado, você lançou uma música em espanhol, "Vámonos", certo?

Ally Brooke: SIM, VÁMONOS, VAMÓNOS! *dancinha* É uma das minhas músicas favoritas!

ItPop: Amamos! E você pretende ter mais influências latinas nesse primeiro álbum? Tem algum artista latino como quem você gostaria de colaborar? Brasileiros, talvez?

Ally Brooke: Sim, brasileiros! Ally e Anitta precisa acontecer, eu amo muito ela. Mas sim, "Low Key" já tem um pouco de influência latina e quero incorporar isso no álbum também, e quero trazer sons mais diversos também, porque sou uma pessoa muito diversa e ouço tanta música diferente, então estou muito animada para trazer isso para os meus fãs e ter um corpo de trabalho do qual tenho orgulho, e que me representa em todas as formas. Quero ser honesta e vulnerável com os meus fãs e quem quer que esteja ouvindo, e estou tão empolgada com isso. Eu só quero que as pessoas ouçam as minhas músicas e se sintam bem.

ItPop: Sabemos que ainda é cedo, mas você acha que existe a possibilidade de uma colaboração sua com alguma das meninas do Fifth Harmony?

Ally Brooke: Eu acho que talvez para o álbum, ou talvez não, porque cada uma de nós está fazendo o seu próprio trabalho e é legal estar sozinha por enquanto. Mas nunca se sabe!

ItPop: Nós iríamos adorar que isso acontecesse!

Ally Brooke: Seria realmente muito legal!

ItPop: E falando em girlbands como o Fifth Harmony, a gente têm visto atualmente o mesmo público abraçando e curtindo os grupos femininos de K-Pop. Você ouve k-pop? Acredita que esse talvez seja o futuro para o formato?

Ally Brooke: OMG, definitivamente! Eu tenho ouvido falar de Blackpink e BTS há algum tempo, mas eu tenho estado tão dentro da minha bolha que só escuto o que toca na rádio ou as minhas próprias músicas, então preciso me atualizar e ouvir mais deles. Mas o Blackpink está dominando o mundo! E eu estou tão feliz por elas, porque estão tendo a chance de representar quem são estando em um grupo e sendo muito bem sucedidas, e fazer essas duas coisas é tão desafiador, é realmente muito difícil. Mas elas estão arrasando e estou realmente muito feliz por elas.

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A Ally é uma fofa e torcemos muito pelo sucesso da carreira solo dela! "Low Key" chegou a atingir a 24ª posição do Pop Chart da Billboard e seu videoclipe já ultrapassou as 33 milhões de visualizações. E se você ainda não conhece o hino, aperta já esse play!

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