Ariana Grande lança o clipe de "thank u, next" e, sim, é tão incrível quanto a gente imaginava

Finalmente! Após muitos teasers só pra nos deixar mais curiosos, Ariana Grande liberou nessa sexta-feira (3) o clipe de seu novo single, "thank u, next", recheado de referências aos filmes favoritos de todos que cresceram nos anos 2000, "Meninas Malvadas", "As Apimentadas", "De Repente 30" e "Legalmente Loira". 

Não é como se um vídeo com inspiração em tantos clássicos pudesse dar errado, né? Mas o resultado é ainda melhor do que esperávamos. Desde a reconstrução dos principais cenários e das cenas mais icônicas dos longas até a caracterização de Ariana e seus amigos, tudo parece diretamente saído das produções. Além de incrível, o clipe deixa aquela nostalgia no ar.  

Além disso, rolam também algumas participações especiais que fizeram com que a homenagem aos filmes ficasse ainda mais legal. Teve Jennifer Coolidge reprisando seu papel de Paulette, a melhor amiga de Elle Woods em "Legalmente Loira", Jonathan Bennett dando uma pontinha de Aaron Samuels, o crush de "Meninas Malvadas" e Kris Jenner trazendo o seu "you're doing amazing sweetie" em um papel que tem tudo a ver com ela. 



CLIPE. DO. ANO. 

Com toda essa expectativa, participações especiais e o poder da música, que está há três semanas no topo da Hot 100, será que estamos assistindo ao mais novo clipe detentor do recorde de mais visualizações nas primeiras 24 horas? É esperar (e assistir ao vídeo) pra saber!

E agora, partiu maratona de filmes dos anos 2000 no fim de semana. 

Alessia Cara explora a arte de sentir tudo ao mesmo tempo em seu novo disco, "The Pains Of Growing"

Podem falar o que quiserem de Alessia Cara, mas não podem dizer que ela não é autêntica. Em um meio onde gravadoras moldam artistas e os transformam em produtos com prazos de validade, ela quebra esse molde e, das roupas às composições, se mostra determinada a ser quem é, a sentir todas as emoções sem controle, a refletir sobre tudo e mais um pouco, sem desculpas. “The Pains Of Growing”, seu novo disco, é um produto dessa determinação. 

Lançado nessa sexta-feira (30), o álbum, composto e co-composto inteiramente por Alessia, que também se aventurou na produção de algumas faixas, vem pra consolidar seu estilo próprio e original, algo relativamente difícil de se conseguir em um segundo material e com apenas 22 anos de idade. E a cantora faz isso fugindo de todos os clichês. 

Em “Not Today”, por exemplo, Alessia nos leva pela jornada de sua tristeza, e ao invés de tentar afastar suas emoções para se sentir melhor, o que o senso comum diria para ser feito, ela canta sobre como vai sim sofrer um pouco, pelo menos por hoje. Já na balada acústica “Wherever I Live”, a típica música sobre estar na estrada o tempo todo, ela foge mais uma vez do que se espera e, além de falar da saudade, abraça seu novo estilo de vida e a independência que vem com ele. Ela entende que lar é onde ela estiver, porque ela tem a si mesma. 


Seguindo o disco, encontramos o hit perfeito para os nossos tempos. Ao contrário do que o título “All We Know” diz, nós não sabemos de nada. É a partir desse entendimento que Alessia conta sobre suas experiências, como em “Confortable”, faixa deliciosa com toques de jazz na qual, partindo dessa, a artista aprende um pouco sobre como não podemos fugir do inevitável. 

Ela também aprende muito sobre si mesma. Alessia se define como a “Girl Next Door”, aquela que “pelo menos fala o que pensa”, que pode não ser a mais genial de todas, um “Bowie, Prince ou Queen”, mas que não vai ser esquecida assim tão fácil. Aquela que é um produto dos “quem, quando e como” de sua vida, das “pessoas que estavam de passagem e das que continuam ali”, como ela canta em “My Kind”. Aquela que pergunta se pode ser culpada por querer um pouco mais em “A Little More”, mas sabe que essa pergunta é retórica, porque não, ninguém pode culpá-la.

Com letras ainda mais trabalhadas e o entendimento do quão perdidos todos estamos por aqui, Alessia faz um álbum sobre o limbo pós-adolescência refrescante e diferente de tudo que já ouvimos por aí. Mesmo entre camadas e mais camadas de insegurança, incertezas e tristezas, de alguma forma ela consegue entender que tudo vai ficar bem, quase como se pudesse olhar seu futuro ou como se já estivesse anos a frente dividindo ensinamentos com seu eu mais jovem. E é exatamente isso que ela passa pra quem escuta o disco. De uma forma ou de outra, tudo vai dar certo. Mas, por hoje, vamos sentir um pouco.

Quase um greatest hits, o novo disco do Clean Bandit, “What Is Love?”, já saiu e tá maravilhoso

Quem chegou ao disco “What Is Love?”, do Clean Bandit, nesta semana, já pode se preparar para uma longa era de hits, porque o álbum conta com os últimos sucessos do trio, como “Rockabye”, “Solo” e “Symphony”, e estreia com a pretensão de ir ainda além, repleeeeto de parcerias que têm tudo para manterem o nome deles que tomaram conta da cena pop britânica.

Logo na primeira audição, uma das primeiras músicas que chamaram nossa atenção foi a colaboração com a Ellie Goulding. A britânica, que neste ano voltou ao lado de Diplo com “Close to Me”, coleciona hits em solo inglês e, neste disco, embala a dançante “Mama”, que soa como uma tentativa do trio repetir um dos seus maiores hits: “Rather Be”.



Na sequência, o nosso radar de hit apita outra vez com “Nowhere”, que traz duas participações de peso: de um lado, Rita Ora, que acabou de voltar com seu disco “Phoenix” e é adoradíssima pelo público europeu; do outro, o novato KYLE, que bombou horrores no último ano nos EUA com a canção “iSpy”. Ou seja, no que depender dos nomes envolvidos, a chance de pegar nos dois lados do oceano são grandes.



E aí explorando um território diferente para o que conhecemos do Clean Bandit, chegamos na grudenta “Playboy Style”: um reggae-pop à la “Side to Side”, da Ariana Grande, mas com vocais da Charli XCX e da novinha Bhad Bhabie, que lançou seu primeiro single em 2017 e, neste ano, já surgiu entre as apostas da Billboard para o rap feminino. A música é deliciosa.



Além dessas parcerias, “What Is Love?” ainda traz a participação de nomes como Tove Styrke, ALMA, Stefflon Don, Kirsten Joy, Julia Michaels e Louisa, o que é praticamente um compilado de tudo o que rolou de bom no pop de dois, três anos pra cá.

Vem fazer a lição de casa e ouvir o disco com a gente:

“Um Bom Motivo”, o single novo do Di Ferrero com Luccas Carlos, merece a sua atenção

Di Ferrero poderia inventar mais de mil motivos para ir embora, mas ele quis ficar. O brasileiro, que ficou conhecido após anos à frente da banda NX Zero, estreou em carreira solo no comecinho desse ano, ao som do single “Sentença”, e algumas músicas mais tarde, retorna ao lado do cantor Luccas Carlos em sua nova música de trabalho, “Um Bom Motivo”.

Pra quem não esteve acompanhando os últimos passos do cara, a sonoridade de seus novos projetos desembarca bem próxima do que já ouvimos e amamos com nomes como Charlie Puth (“Boy”), Shawn Mendes (“Lost in Japan”) e The Weeknd (“Can’t Feel My Face”), além de, apesar da proposta inegavelmente mais pop, vez ou outra nos lembrar também de seus trabalhos com a antiga banda, o que pode ser explicado pela frequente participação do seu parceiro de longa data nas composições, Gee Rocha.

Luccas Carlos, por sua vez, foi uma das grandes revelações do trap e R&B brasileiro dos últimos anos e, principalmente pela internet, vem atraindo cada vez mais fãs por sua voz marcante que, em “Um Bom Motivo”, tem tudo para ser um fator determinante no sucesso da faixa, que ajuda Ferrero a se firmar como um dos nomes masculinos pra ficarmos de olho no pop nacional.

Ouça:



Nos players de streaming, é possível encontrar todos os outros singles e lançamentos de Di, incluindo o EP de remixes de “Sentença”, que conta com versões por nomes como Tropkillaz, Seakret e RICCI.

Poxa, nenhum defeito! MØ relança faixa “Blur”, com reforço do Foster The People

Quem ouviu o disco novo da dinamarquesa MØ, “Forever Neverland”, sabe que o álbum foi uma das melhores surpresas do pop deste ano e, entre outras coisas, conta com hinos como “Sun In Your Eyes”, “I Want You” e “Red Wine”.

Mas, pra não deixar a era esfriar, a hitmaker de “Get It Right” resolveu dar uma incrementada na faixa “Blur” e, nesta sexta (30), a relançou com a participação mais do que especial da banda Foster The People.


O arranjo de “Blur”, que já era incrível, praticamente não sofreu alterações, deixando pra essa nova versão brilhar mesmo pela adição dos vocais de Mark Foster, característicos pra quem está acostumado a ouvi-lo em hits como “Don’t Stop”, “Pumped Up Kicks” e “Call It What You Want”.

No disco “Forever Neverland”, MØ já havia colaborado com Diplo, Charli XCX, Empress Of, What So Not e Two Feet. Será que, após essa nova versão de “Blur”, poderemos esperar por outras colaborações a caminho? Se forem tão boas quanto essa, a gente fica na torcida pra que a resposta seja sim. :)

Rapper brasileiro, Projota aparece em nova versão de “Rescue Me”, do Thirty Seconds to Mars

Famosos que se conhecem, a banda Thirty Seconds to Mars lançou nesta sexta (30) um remix da faixa “Rescue Me”, presente em seu disco mais recente, com a participação de ninguém menos que o rapper brasileiro Projota, que chegou a aparecer de surpresa no show dos caras em São Paulo.

Não é de hoje que Jared Leto e sua trupe parecem chegados no som de Projota: em 2017, o brasileiro participou do show da banda no Rock in Rio, interpretando uma versão inédita de “Walk On Water”, também deles.

Com “Rescue Me”, a parceria foi além, visto que, após apresentarem a versão ao vivo, a música chegou às plataformas de streaming, devendo resultar numa projeção significativa para o brasileiro, que também tem em seu histórico uma colaboração com o J Balvin, no remix de “Tranquila”.

Ouça a parceria do rapper com Thirty Seconds to Mars:


Será que o Projota será a nossa Anitta do rap e sairá emplacando outras parcerias internacionais? A gente já tá aqui, desejando todo foco, força e fé para o brasileiro.

Silva critica “falta de cultura” de quem entende de Britney, mas não conhece clássicos brasileiros

Gente, alguém avisa?

O cantor brasileiro Silva, que neste ano colaborou com Anitta na faixa “Fica Tudo Bem”, foi ao Twitter criticar o que ele chama de “teoria da síndrome do vira-lata”, se referindo aos jovens que conhecem artistas e figuras pop, mas desconhecem nomes como Carlos Drummond de Andrade e Vinicius de Moraes.

Numa conversa com seu público, o músico afirmou: “nunca me acho superior e acho péssimo quem se acha. Mas confesso que sou tipo aqueles professores de português que acham um absurdo alguém não conhecer Drummond.”

“O povo sabe quem é Britney, mas não sabe quem é Vinicius [de Moares]”, continuou. “É a teoria da ‘síndrome do vira-lata’ se perpetuando.”


Em resposta a um fã que falou sobre se tratar de uma geração mais nova, que se apega às figuras pop atuais, o cantor respondeu: “acho que ‘mais pop’ não é desculpa. Carmen Miranda é uma figura pop também. É falta de cultura mesmo, infelizmente.”

Entre as reações do site às declarações do cantor, um dos usuários criticou o tom elitista na fala do cantor, que então respondeu: “você tá certo. A gente privilegiado só faz reclamar. Aprendo mais uma.”

Antes da parceria com Anitta, disponível nas plataformas de streaming em sua versão original e num remix para baladas, Silva havia lançado um disco composto por covers de Marisa Monte, com o qual segue em turnê desde o ano passado.

"Nothing Breaks Like a Heart", da Miley com o Mark Ronson, veio para vingar a era "Younger Now"

Miley Cyrus tá de volta! Depois de uma pausa com direito à blackout em suas redes sociais, a artista lançou nessa quinta-feira (29) o single "Nothing Breaks Like a Heart", uma parceria com o produtor Mark Ronson

Mesmo que a música seja responsável por abrir os trabalhos do novo disco do Mark, ela soa bastante com o que ouvimos de Miley em seu último álbum, o "Younger Now". Ou pelo menos com o que a gente gostaria de ter escutado. Isso porque "Nothing Breaks Like a Heart" mistura os elementos do country ao EDM de forma mais harmônica e equilibrada, fazendo com que a canção fique fácil de digerir para os que estão acostumados a ouvir principalmente música pop. 



E se é pra lançar parceria, vamos divulgar direitinho, né? A dupla não perdeu tempo e também liberou o clipe da canção nessa quinta, no qual a himarker de "We Can't Stop" se torna uma fugitiva. 

Na produção, Miley aparece fugindo da polícia, com direito à torcida dos fãs e cobertura completa da mídia. Mas não é só por estradas que a cantora passa: ela para também em um clube de strip onde padres observam mulheres seminuas dançarem, em uma loja na qual pessoas, no maior estilo Black Friday, brigam por produtos, e passa até em um clube de tiro, onde uma pequena garotinha aprende a usar uma arma. 

Enquanto tantas coisas absurdas que refletem o grande problema com as armas e o consumismo dos Estados Unidos continuam acontecendo, todos preferem prestar atenção no que uma celebridade faz ou deixa de fazer.



CRÍTICA. SOCIAL. FODA.

Além de Miley Cyrus, o novo disco do Mark Ronson terá parcerias com Lykki Li, King Princess e Yebba, e será uma coleção de "hinos tristes", tal como "Nothing Breaks". 

Billie Eilish coloca "when the party's over" no Top 20 de Spotify USA e domina o Top 200

Começamos 2018 com a promessa de que Billie Eilish aconteceria esse ano (e até colocamos a garota nas nossas apostas anuais), e agora estamos terminando com a certeza de que ela já um sucesso. Para comprovar isso, é só dar uma olhada no Top 200 do Spotify USA, onde aparece com 10 músicas nessa quinta (29). 

Para fins de comparação, Billie tem mais músicas no Top 200 do que artistas consolidados e que atualmente estão dominando as paradas dos Estados Unidos, como Post Malone, Ariana Grande e Khalid. E isso sem nem lançar um álbum ou EP neste ano, o que não é o caso dos citados. 

A primeira música da artista a aparecer no chart é "when the party's over", em #17. A canção tem estado no Top 20 do chart há semanas e em constante subida na Billboard Hot 100, ocupando neste momento, após apenas 5 semanas por lá, a 52ª posição. Tanto no Spotify quanto na Hot 100, é o melhor resultado de Billie até aqui.


Entre músicas do EP "don't smile at me", lançado no ano passado, e canções liberadas este ano, confira a ordem em que as 10 faixas da cantora aparecem no Spotify norte-americano:

#17 - when the party's over
#23 - come out and play
#40 - lovely (& khalid)
#54 - idontwannabeyounymore
#56 - bellyache
#75 - ocean eyes
#120 - you should see me in a crown
#147 - bitches broken hearts
#161 - my boy
#170 - COPYCAT

Nada mal para uma novata de apenas 16 anos de idade, hein?

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