Você não estava preparado para o álbum surpresa de Beyoncé e JAY-Z, "Everything Is Love”

Beyoncé e JAY-Z não respeitam nem a Copa do Mundo, gente! Quando menos se esperava, neste sábado (16), ao final de mais um show da turnê conjunta do casal, a ”On The Run Tour II”, os dois liberaram de surpresa no TIDAL seu mais novo disco, “Everything Is Love”

Com 9 faixas, o primeiro e muito esperado disco dos Carters traz uma explosão de sinceridade em seus versos, algo que a gente já esperava vide os últimos trabalhos da cantora e do rapper. Em “NICE”, por exemplo, Beyoncé dá uma resposta bem direta a toda a polêmica envolvendo seus lançamentos exclusivos para o TIDAL: “Se eu ligasse pra quantidade de streams, eu teria colocado o ‘Lemonade’ no Spotify. (...) Vão se f#der!”.

Não é só Queen B que está jogando os fatos na cara da sociedade, não. Em “APESHIT”, JAY revela que disse não para o SuperBowl, e ainda manda um recado: “Vocês precisam de mim, eu não preciso de vocês. (...) Diga para a NFL que estamos (fazendo shows) em estádios também”

Por falar em “APESHIT”, os Carters resolveram ser caridosos com nós, meros mortais que não fazem parte da base de 3 assinantes do TIDAL, e liberaram o clipe dessa música no YouTube. Na produção, os dois aparecem ao lado das maiores obras de arte do mundo no Louvre. Sim, Beyoncé e JAY-Z fecharam o museu para gravar um clipe! No vídeo eles também reproduzem a foto icônica que tiraram ao lado da pintura da Monalisa. Don’t touch, it’s art!



Se você já assina o TIDAL ou está pronto para gastar alguns temers, clique no link abaixo e aproveite o mais novo disco de seu ano que muito provavelmente perderá o prêmio de Album Of The Year no Grammy para algum artista branco com um trabalho mediano e imemorável.

Crítica: "Transamérica" ultrapassa barreiras regionais para se tornar um complexo filme trans

Não posso afirmar com 100% de certeza, mas acho que o primeiro filme com temática trans que vi na vida foi “Transamérica”, há nem sei quantos anos. Na época, me recordo, já possuía certo conhecimento sobre a transexualidade e seus meandros, mas o filme me encaminhou por trajetos bem profundos sobre essa realidade, virando um ícone para mim; assim como muitos possuem “Orações Para Bobby” (2009) como o início de suas vidas dentro do cinema LGBT, ou, no caso em específico, do cinema gay.

Então se eu afirmar que “Transamérica” seja o primeiro grande nome do cinema trans na contemporaneidade, posso estar sob efeito da minha vivência. Mesmo não sendo o primeiro, ou o melhor, ou o mais importante, que seja, é um dos melhores debates LGBTs dentro da Sétima Arte neste novo século.

O filme conta a história de Bree, uma mulher trans a alguns dias da sua cirurgia de redesignação sexual, que recebe uma ligação informando que Toby precisa de ajuda. O problema é que Toby é o filho de 17 anos que Bree não sabia que tinha, tomando conhecimento após a morte da mãe do garoto. Ela então é forçada pela psicóloga a resolver a questão, caso contrário não poderá realizar a cirurgia na data marcada.


Bree vai até Nova Iorque, onde está Toby, para ajudar como puder e rapidamente ir embora, afinal, sua prioridade é a cirurgia, o momento mais importante de sua vida. Todavia, a situação é mais complexa do que o esperado: Toby é viciado em drogas e não quer voltar para casa. Mesmo não possuindo laços afetivos com aquele menino que nunca viu na vida, Bree se vê obrigada a depositar gentilmente o filho no lar mais fácil e próximo.

De carro, seguimos a viagem dessa dupla incomum através das estradas norte-americanas. Então, sim, “Transamérica” é um autêntico roadmovie, os filmes de viagem tão famosos no país. Só que os dilemas daquela viagem são deveras particulares. Toby nunca conheceu o pai, e não tem ideia de que Bree seja exatamente ele (ou, melhor dizendo, que Bree era ele). Ela diz que está ali à trabalho da igreja, que tem como objetivo ajudar jovens em situações de risco, o que é um disfarce perfeito para não levantar as suspeitas do garoto.

E ele nem se questiona se aquela estranha mulher, constantemente preocupada em estar sempre coberta, é ou não uma missionária religiosa. Sua cabeça está mais ocupada pensando em chegar em LA e procurar pelo pai, que, segundo ele, possui muito dinheiro. Bree engole seco ao ouvir o relato de Toby, sem saber qual será seu próximo passo, mesmo tendo consciência que a inevitável verdade está mais perto a cada quilômetro percorrido. Ela decide então levar o garoto de volta à casa do padrasto, a saída mais fácil para aquela complicação.


Na mesma estrada que leva Bree e Toby até a verdade, estão vários percalços decisivos para a velocidade que essa verdade chegará. O primeiro baque é a descoberta de que a mãe de Toby se suicidou, e que o padrasto tem abusado psicológica e sexualmente do garoto, gerando uma das cenas mais impactantes da película. O homem, desconcertado, abraça e diz que estava sentindo falta de Toby, que responde: “Eu sei do que você sentiu falta. Da minha boca, da minha bunda”, o que culmina em agressão física. O plano mais fácil foi por água abaixo, entretanto, nem mesmo a urgência de se livrar do problema pode permitir que Bree deixe o filho nas mãos daquele homem.

O jeito é levar Toby até Los Angeles, a fim de fazer com que ele esteja mais perto de realizar seu sonho: ser um astro de cinema. Pornô. Quando Bree vai urinar à beira da estrada, Toby descobre sua transexualidade, o maior medo da mulher, que virá a se concretizar quando ele a chama de “aberração” e “traveco” na frente de um estranho. Ainda é necessário apontar que esse comportamento é reflexo da nossa sociedade transfóbica? Acho que já está mais que claro.

Um ponto que merece destaque é o fato de Toby ser gay - ou bissexual, já que ele beija uma garota em uma cena, apesar de demonstrar gostar de homens, prostituindo-se com um caminhoneiro em determinado momento da fita. Mesmo estando todos na mesma sigla, há todo um universo que separa a homossexualidade da transexualidade. Apesar de ser duas populações oprimidas e em busca de seus direitos civis, é primordial aceitar que o ser gay possui privilégios que o ser trans não possui. A identidade de gênero é ainda mais passível de intolerância que a sexualidade.


Só em o próprio corpo depender da decisão de terceiros já encerra os argumentos. Bree passou por anos de terapia e troca de médicos para finalmente receber o laudo de que pode realizar a cirurgia, com uma condição ainda vista como doença ou transtorno."Transamérica" passeia por todos os pormenores da condição transexual de maneira bem delicada, sem transformar o filme numa reportagem, dando ênfase aos dramas na tela.

E não é de se espantar quando o roteiro de Duncan Tucker leva a protagonista até a casa de seus pais, que há muito não a vê. Bree passa a película dizendo que os pais estão mortos, porém de uma forma figurativa, já que eles rejeitam sua existência após a descoberta do seu gênero. A mãe então, interpretada por uma afetada Fionnula Flanagan, que insiste em chamar a filha no masculino e pelo nome de batismo. "Eu quero meu filho de volta" ela diz, ouvindo como resposta "Você nunca teve um filho, mãe".

A ficha técnica do longa informa que a produção se enquadra nos gêneros drama e comédia. Passamos a fita inteira só recebendo o drama, com a comédia reservada pela tresloucada família de Bree. Há um choque entre a saída do tom bem sério para o início dos ares cômicos, encabeçados pela dondoca riquíssima que é a matriarca. A direção toma cuidado para não ultrapassar o limite da caricatura, apesar da mãe ser um clichê ambulante e exagerado; porém é um contrabalanço que funciona com toda a sobriedade de Bree.


E é ela, ou melhor, a atuação de Felicity Huffmann que funciona como o ímã para tudo, diegeticamente ou não. A atriz, famosa pela série "Desperate Housewives", está nada menos que genial no papel. Com uma maquiagem para retirar seus traços mais "femininos", ela consegue tanto entregar os momentos de altíssima emoção quanto cenas mais descontraídas - ela espantando cobras no meio do mato é hilário. Indicada ao Oscar de "Melhor Atriz", a derrota de Huffmann para Reese Witherspoon é só mais uma das inúmeras injustiças da Academia, principalmente nessa categoria.

Além da maquiagem, toda a composição visual de Bree é milimetricamente feita para potencializar sua persona. Desde as roupas sempre em tons de rosa e roxo, até os acessórios e a expressão corporal da atriz, tudo é brilhantemente unido para gerar uma personagem icônica. Num debate sobre a transexualidade, a imagem é peça fundamental, afinal, estamos falando de corpo, e corpo é o trato imagético de quem somos.

Kevin Zegers na pele de Toby não está muito atrás. O ator dá vida a um personagem complicadíssimo. É fato que ele é desprezível em vários momentos, mas toda a carga de formação do garoto deve ser levada em conta. Gay, 17 anos, sem um pai, com a mãe morta e sendo abusado pelo padrasto, ele cai nas drogas e na prostituição. É a situação em que o meio molda o indivíduo, e Zegers é bem sucedido em carregar todas as nuances de um poderoso personagem.

"Transamérica" faz jus ao seu nome e é um filme inegavelmente americano: as músicas country da trilha, o formato roadmovie e a ressignificação do "sonho americano"; todavia, imperativamente é feliz ao ultrapassar as barreiras geográficas e culturais para se tornar universal, numa obra que cumpre genialmente o papel de tecer as dificuldades da vida de uma pessoa transexual. Com um roteiro complexo, desafiador e que não poupa discussões, é um júbilo acompanhar uma trama tão cheia de camadas que faz com que seus personagens aprendam sobre si mesmos no decorrer da estrada - e a plateia não está isenta disso.

O novo single da Bebe Rexha, "I'm a Mess", tem potencial para ser seu próximo hit

Em exatamente uma semana, no dia 22 de junho, Bebe Rexha lançará seu disco de estreia, “Expectations”. Pra menter nossas expectativas (ok, não resistimos!) lá no alto, ela libera nesta sexta-feira (15) mais uma amostra desse disco, o single “I’m a Mess”.

A faixa já havia sido enviada às rádios norte-americanas há algumas semanas e, segundo a própria Bebe, a ideia era que as estações tivessem a oportunidade de tocá-la em primeira mão e a hora que quisessem, caso gostassem. A estratégia é inteligente, já que grande parte do sucesso de “Meant To Be”, maior hit da cantora até o momento, se deve pelo apoio das rádios, que alavancaram a canção.

Se o objetivo do “Expectations” é definir o som de Bebe, “I’m a Mess” é um passo na direção certa. Com uma sonoridade bem parecida com a já lançada “2 Souls On Fire”, a parceria com Quavo que conta com uma vibe mais acústica em meio a sintetizadores, como a de “Don’t Let Me Be Yours”, da Zara Larsson, e “Wolves”, de Selena Gomez, o novo single cresce no refrão pop sob medida, com repetições e frases de efeito perfeitas, que grudam na cabeça já na primeira ouvida.



Além das já citadas, o “Expectations” trará também a emotiva “Ferrari”, lançada recentemente, e o certified hit no Brasil, “I Got You”.

Estreias da semana: "Queer Eye" voltou hoje e é só isto que importa

Em fevereiro, a Netflix trouxe um novo reality show original ao seu catálogo, "Queer Eye". Com 8 episódios, Antony, Karamo, Jonathan, Bobby e Tan, o reality conquistou alguns corações ao mostrar as transformações tocantes dos personagens ao decorrer dos episódios. Com uma pitadinha, bem pequena mesmo, de "Esquadrão da Moda", o quinteto deu um up na vida de algumas pessoas, encorajando-as a superarem seus medos e mudarem seus estilos de vida.

Após muita caixinha de lenço, uma nova temporada para o  revival de "Queer Eye For the Straight Guy" (sim, é um revival) foi anunciada há alguns meses, ela chegou ao serviço hoje, e só é isto que importa para esta semana — tanto que mudamos até mesmo o formatinho do post semanal de estreias. São oito episódios para se deliciar neste final de semana.

Há exatamente sete dias, o trailer da nova temporada foi divulgado e com ele uma novidade. Após a primeira temporada transformar somente homens, agora temos uma mulher prontíssima para receber a divina visita do quinteto em sua casa. O hit é certo.



Tem dica pros cinemas, sim!


Apesar de toda a brincadeira do post, nós não esquecemos dos demais lançamentos e trouxemos destaques nacionais — porque precisamos fomentar o nosso próprio cinema, né? — e um norte-americano para cotar. Textinhos por Júlia Arneiro.

TALVEZ UMA HISTÓRIA DE AMOR
Idem, de Rodrigo Bernardo
Mateus Solano estrela o nacional “Talvez Uma História de Amor”, que conta com a direção de Rodrigo Bernardo e traz a embaraçosa situação de Virgílio, na qual ele leva um pé na bunda de uma mulher que não se lembra de ter conhecido – mas todos ao seu redor parecem saber sobre esse relacionamento.




EM 97 ERA ASSIM
Idem, de Zeca Brito
Saindo da parte “romântica” da “comédia”, outro longa nacional que ganha destaque nas telonas é “Em 97 Era Assim”, de Zeca Brito. Neste, quatro amigos decidem perder a virgindade e se metem em algumas enrascadas indo atrás desse objetivo – tudo embalado com uma nostálgica trilha sonora, que conta até com É O Tchan.



DO JEITO QUE ELAS QUEREM
Book Club, de Bill Holderman

Outro que pode arrancar risadas do público é “Do Jeito que Elas Querem”, dirigido por Bill Holderman – cujo elenco nada modesto tem Jane Fonda, Diane Keaton e Candice Bergen –, que traz um grupo de amigas da melhor idade que decide ler “Cinquenta Tons de Cinza” no clube mensal de leitura. Pelo menos ninguém vai sair do cinema na bad com esses filmes, né?


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É isto, meus anjos! Espero que tenham gostado das recomendações desta semana e até a próxima. Beijocas! ♥

Retratar a juventude com perfeição é pra poucos e Alessia Cara faz isso mais uma vez em "Growing Pains"

Alessia Cara está oficialmente de volta. Depois de promover uma caça à letra de seu novo single em suas redes sociais, ela libera nesta sexta-feira (15) a faixa "Growing Pains", primeira amostra de seu novo álbum, que ainda não tem data de lançamento nem nome revelado. 

Em termos de sonoridade, "Growing Pains" não foge do que a vimos fazer no "Know-It-All", nos lembrando até "Wild Things", e funciona muito mais como uma evolução de seu som do que uma nova aposta.

A diferença mesmo está no refrão, mais simples, mais chiclete e mais pop. Alessia deixa todas as palavras e rimas ágeis e inteligentes, já características de sua composição, para os versos, apostando em um hook dançante e melancólico acompanhado da frase "cause' growing pains are keeping me up at night" para a principal parte da música. 

O resultado é mais uma de suas canções com cara de hit, mas que não soa óbvia. Refrescante, original e muito relacionável, que capta com perfeição o limbo entre a saída da adolescência e a chegada ao mundo adulto. 



Mesmo com uma carreira curta, Alessia já tem na conta os hits "Here", "Scars To Your Beautiful", "Stay", parceria com o Zedd, e "1800-273-8255", com o Logic e Khalid. Seria 2018 mais um ano de hitar-sem-prometer para a canadense?

A liberdade faz Christina Aguilera renascer e encontrar sua força interior no "Liberation"

A espera acabou! Foram 6 anos de deserto em meio a muitas especulações e todo aquele "vai, não vai", mas nesta sexta-feira (15), Christina Aguilera finalmente lançou seu sexto disco, o "Liberation" e, assim como seu nome já indica, o trabalho funciona mesmo como uma libertação. 

Deixando de lado toda a eletrônica e o pop chiclete do "Lotus", Christina volta com um som bem mais cru e sexy. Com produções de Kanye West, Anderson .Paak e até uma de MNEK, ela explora um R&B alternativo levado para o hip-hop que deixa claro, desde o início, que a intenção ali não é fazer o que estão ouvindo nas rádios atualmente, mas sim algo que soe coerente para ela e a faça evoluir como artista. 



Em termos de letras, pode-se até dizer que Christina está mais séria, porque o "Liberation" tem como objetivo apontar as verdades, doa a quem doer. A gente sabe que ela já falava de empoderamento quando essa palavra ainda nem era tão utilizada (alô, "Can't Hold Us Down"!), mas aqui ela retoma esse discurso com força e faz dele parte fundamental na construção do disco, assumindo, mais uma vez, a responsabilidade de levar essa conversa para seu público. 

O perdão com os outros, com a vida e, principalmente, consigo mesma, também é parte importante do material. Através dele ela consegue, literalmente, se libertar, para assim se encontrar com aqueeeela Xtina de tempos atrás, uma que andava adormecida. Despida da iminente confiança que demonstra, vemos aqui um lado da cantora que ela reluta em mostrar. E é quando ela escancara suas maiores inseguranças, assumes seus erros e ainda diz que "faria tudo de novo, mesmo assim", que ela se mostra e se torna ainda mais confiante.


Algumas vezes sentimos que o álbum funciona melhor na teoria do que na prática e que os discursos, tão bons, deixam a sonoridade pelo caminho, mas é notável que ela tentou fazer algo de diferente e que realmente significasse algo, com todos os defeitos e qualidades, como a própria dona do material. Funcionou.

Alice Caymmi e Cleo rebolam horrores e celebram a independência feminina no remix de "Sozinha"

Depois do feat com Pabllo Vittar na dançante "Eu Te Avisei", a cantora Alice Caymmi lançou nessa terça-feira (12) uma nova parceria, dessa vez com a amiga Cleo (ex-Pires) e o produtor carioca U.GOT para a faixa "Sozinha".

Um verdadeiro hino da independência feminina, "Sozinha" faz parte do disco autointitulado "Alice", e a nova versão com Cleo ganhou um clipe com muita coreografia, caras e bocas das duas. Mais um trabalho que mostra esse novo lado "pop" de cantora, que apostou em uma sonoridade mais próxima da MPB nos seus álbuns anteriores, "Rainha dos Raios" e "Alice Caymmi".



Para o álbum "Alice", a cantora contou com a produção de Bárbara Ohana e a participação do Brabo Music Team - time de produtores comandado por Rodrigo Gorky e responsável pelos últimos trabalhos de Pabllo Vittar e Matheus Carrilho - em algumas das faixas, o que pode ter trazido toda essa influência pop para o universo da neta de Dorival Caymmi.


Já Cleo estreou o seu primeiro trabalho na música em março desse ano, com o EP Jungle Kid, produzido pelo próprio U.GOT e que também traz uma interessante mistura de gêneros musicais, com algumas faixas mais próximas do pop e outras com claras influências de rock alternativo internacional.



O que acharam da parceria das duas? Já podemos considerá-las os novos cristais da música pop brasileira?

Jorja Smith se consagra como fada do R&B no seu debut album, "Lost & Found"


Você já deve conhecer a voz incrível da Jorja Smith pela sua colaboração com o produtor Preditah na faixa "On My Mind", que bombou nos streamings e nas pistas no ano passado. Neste ano, ela lançou o seu primeiro álbum de estúdio, intitulado "Lost & Found", que traz uma pegada mais íntima em faixas que misturam R&B, soul e hip-hop, sob letras que revelam uma busca para se encaixar no mundo.



Jorja tem apenas 20 anos e já chama atenção de muita gente importante na indústria da música: desde 2016, ela já lançou 7 singles próprios e participou de parcerias com nomes poderosos como Stormzy, Drake e Kali Uchis, além de ter colaborado com Kendrick Lamar na autoria de "I Am", da trilha sonora do filme "Pantera Negra".

Esse ano, ela ainda foi a vencedora do Brit Critics Choice Award, prêmio que homenageia artistas representantes do futuro da música britânica e que já foi anteriormente recebido por Adele e Sam Smith. Com um início de carreira tão bem sucedido, o primeiro álbum autoral não poderia vir em hora melhor, não é?



As faixas do "Lost & Found" revelam uma identidade de Jorja que não fica explícita em seus trabalhos anteriores. Com vocais mais suaves e melodias mais "cruas", bem distantes dos sintetizadores de "On My Mind", ela traz letras que questionam a própria trajetória, os próprios relacionamentos e o seu lugar como mulher negra e artista.

É um álbum de apresentação da sua individualidade como cantora, mostrando um som próprio que não procura se encaixar em qualquer tendência da indústria atual. A voz incrível sobre um R&B suave só reafirmam o talento já conhecido pelos primeiros trabalhos, revelando singularidades mais maduras de sua carreira.



Ouça todas as faixas do "Lost & Found" aqui:

Estamos muito brasileiros e em clima de Copa na festa Pop-up, que acontece amanhã em SP

Shakira, temos visita!

Nesta sexta (15) acontece a quarta edição da nossa festa oficial em São Paulo, a Pop-up, e como não poderia ser diferente, já entramos em clima de Copa do Mundo, que aqui virou a Copa das Divas.

CONFIRME PRESENÇA NO NOSSO EVENTO PELO FACEBOOK

Na nossa festa, fica tranquilo que ninguém precisa gostar ou muito menos entender de futebol, o único requisito é saber dançar “Waka Waka” e ter ciência de que, se existe um Ney que fez história, foi de Britney Spears.


E o que não vão faltar são hinos pra dançarmos muuuito a noite inteira, com uma seleção formada pelo blogueiro e DJ que vos fala, Gui Tintel, ao lado de Ciro Iadocico, Tahh S. Brito, Fernando Galassi, Sérgio Yakuza e Aline Oliveira. Além de váaarias outras surpresas...

A Pop-up “Copa das Divas” acontecerá no Lab Club, na Rua Augusta, e como não queremos ver ninguém de fora, vai rolar VIP pra todo mundo até 0h. É só deixar seu nome e dos migos tudo na nossa listinha.

Pra mais infos, é só correr no nosso evento do Facebook. Já aproveita e confirma a presença por lá também!

Até amanhã!


SERVIÇO
Pop-up: Especial Copa das Divas
LAB Club – Rua Augusta, 523
Classificação: 18 anos

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