A sorte está la la lançada: estas são as nossas apostas para o Oscar 2017

Hoje é o grande dia, amados! A cerimônia do Oscar acontece hoje e nós reunimos todos os membros de cinema para dar pitaco e lançar nossas apostas sobre quem leva a melhor na premiação. Como o nosso próprio título já condena, "La La Land" não só o favorito da Academia, como também nosso. Mas fica tranquilo, fomos super justos em várias categorias. Vem!




Melhor Trilha e Canção Original: "La La Land: Cantando Estações"
"La La Land" e "Moana" são os musicais que se destacaram em 2016, e ambas as produções são concorrentes nestas duas categorias. A única diferença é que "La Land Land" tem duas músicas na categoria Melhor Canção Original, sendo elas "Audition" e "City Of Stars". "LLL" deve levar ambas as categorias para a casa; "City Of Stars" é quem deve dar o prêmio de Melhor Canção Original. — José Salvani

Melhor Fotografia: "La La Land: Cantando Estações"
Numa das categorias mais concorridas da noite, “La La Land” deve abocanhar o favoritismo também em “Melhor Fotografia”. Como já foi comprovado, a Academia ama planos sequência – “Birdman” e “O Regresso” estão aí pra provar –, imagine quando esses planos são musicais e uma ode à própria arte. Linus Sandgren, fotógrafo de “La La Land”, realizou um trabalho maravilhoso, seja nas grandes sequências musicais – “Another Day of Sun” é de cair o queixo –, seja pelos momentos mais intimistas. Não foi por acaso que ele levou quase todos os prêmios de “Fotografia” da temporada. — Gustavo Hackaq

Melhor Figurino: "Jackie"
Só pelo terno rosa o filme levaria o prêmio para casa, porém a figurinista Madeline Fontaine vale ser destacada por seu trabalho também pela recriação minuciosa de vários figurinos de Jacqueline Kennedy e também pela reinvenção de alguns deles. Fontaine consegue transmitir com maestria todo o glamour da ex-primeira dama. Infelizmente, este será um dos únicos prêmios que "Jackie" deve levar. — José Salvani

Melhor Roteiro Original: "Manchester À Beira-Mar"
Universalmente aclamado, o drama com ares de humor negro “Manchester À Beira Mar” é um filme bastante simples, mas vitorioso pelas atuações impecáveis de Casey Affleck, Lucas Hedges e Michelle Williams (todos indicados ao Oscar), no entanto, é o roteiro de Kenneth Lonergan, também diretor do filme, que orquestra o espetáculo. Original, tocante e até estranho, o trabalho escrito do diretor/roteirista deve arrematar o Oscar de Roteiro Original caso o brilhantismo de “La La Land” (em muitas partes justificado) não cegue os votantes. Além disso, como um dos principais indicados a Melhor Filme, “Manchester” não pode sair sem um dos principais prêmios da noite. — Gustavo Hackaq

Melhor Roteiro Adaptado: "Moonlight: Sob A Luz do Luar"
Além de ser o segundo mais indicado da noite (em oito categorias), “Moonlight” é o filme mais aclamado e premiado de 2016. Está claro que a Academia morreu de amores pelo encanto cinematográfico de “La La Land”, o que afasta “Moonlight” do prêmio máximo, mas a sua importância social e o poderosíssimo roteiro não poderão sair de mãos abanando. É certo que o lindo roteiro de “A Chegada” ainda está na briga da categoria, porém, a força motriz de “Moonlight” habita em seu discurso, e Barry Jenkins (também diretor do longa) e Tarell Alvin McCraney (co-roteirista e criador da obra que originou o filme) serão vencedores exemplares na era de Donald Trump. Um texto sobre um homem negro e gay vencedor do Oscar? Isso que fará a América grande de novo. — Gustavo Hackaq

Melhor Ator Coadjuvante: Mahershala Ali, por "Moonlight: Sob A Luz do Luar"
Mahershalla Ali tem pouquíssimo tempo de tela em "Moonlight", porém rouba a cena. O personagem do ator, Juan, é peça essencial para a construção de Chiron, servindo com uma espécie de figura materna que nunca teve, e Ali consegue entregar em pouco tempo uma atuação impecável e forte, necessária para o seu personagem. — José Salvani

Melhor Atriz Coadjuvante: Viola Davis, por "Um Limite Entre Nós"
Esse é, de longe, o Oscar mais fácil de acertar. Viola Davis levou praticamente todos os prêmios que concorreu pela atuação em “Um Limite Entre Nós”, incluindo os mais fortes, como o SAG, BAFTA, Globo de Ouro e o Critics' Choice. Claro, a artimanha de colocá-la como Atriz Coadjuvante só facilitou suas vitórias – mas ela tinha fortíssimas chances de vencer mesmo em Melhor Atriz. E os motivos são evidentes até no trailer do longa: a atriz entrega uma aula de atuação, coragem e sinceridade pelo papel difícil de Rose – que a rendeu um Tony em 2010 na readaptação de “Fences” no teatro. Não tem como escapar depois de três indicações, essa hora é tua, Viola. — Gustavo Hackaq

Melhor Ator: Denzel Washington, por "Um Limite Entre Nós"
Desde o início da corrida dourada, Casey Affleck vinha como o favorito a Melhor Ator pelo belo trabalho em “Manchester À Beira Mar”. Ele ainda é o grande nome e detentor do maior número de prêmios da categoria na temporada, porém, suas acusações de abuso sexual em 2010 começaram a pesar contra sua óbvia vitória, com atores e personalidades publicamente contrários à sua vitória. O ponto de virada foi no Screen Actors Guild (SAG), o principal termômetro do Oscar de atuações, que foi arrematado por Denzel Washington, o que nos faz apostar em sua vitória, tanto pelos problemas de Affleck, pelo brilhante desempenho de Denzel em “Um Limite Entre Nós” e, claro, pelo fim do #OscarSoWhite (assim teríamos três negros vencendo quatro das categorias de atuação). — Gustavo Hackaq

Melhor Atriz: Emma Stone, por "La La Land: Cantando Emoções"
Num ano concorridíssimo como esse, com Isabelle Hupert ("Elle") e Natalie Portman ("Jackie") entregando performances louváveis, quem nós apostamos levar a estatueta para a casa é Emma Stone, que também entrega uma atuação impecável. Emma é Mia, uma atriz que busca sua ascensão no mercado, seja no cinema ou teatro, e após alguns encontros improváveis que insistem em acontecer, apaixona-se pelo pianista Sebastian (Ryan Gosling). Vale lembrar que Stone já foi indicada ao Oscar na categoria Melhor Atriz Coadjuvante por "Birdman". — José Salvani

Melhor Diretor: Damien Chazelle, por "La La Land: Cantando Emoções"
Este é o ano de Damien Chazelle! O jovem diretor, que vem conquistando terreno desde "Whiplash" (2015), ganhou todos os principais prêmios da categoria e demonstrou toda sua competência e versatilidade com  "La La Land", um musical com números bem executados (destaque para a primeira cena, em plano-sequência) e relevante impacto visual, mesmo produzido sob baixo orçamento. Sua vitória pode ser ameaçada por Barry Jenkins ("Moonlight") e Denis Villeneuve ("A Chegada"), mas ainda apostamos que Chazelle seja grande nome da noite. — Gustavo Nery

Melhor Animação: "Zootopia"
"Zootopia" é uma das escolhas mais certas para a categoria de Melhor Animação. O filme esteve na lista de melhores do ano da American Film Institute (AFI) e conquistou quase todos os prêmios anteriores, incluindo o de Melhor Longa-Metragem no Annie Awards, premiação destinada ao gênero. O grande destaque está na narrativa que mescla comédia com investigação policial, trazendo à tona temas modernos e relevantes para o momento, como feminismo e preconceito. — Gustavo Nery

Melhor Filme: "La La Land: Cantando Emoções"
"La La Land: Cantando Estações" levou inúmeros prêmios nesta temporada de premiações de cinema, e com o Oscar não deve ser diferente. Com 14 indicações, igualando-se a "Titanic" e "A Malvada", o longa-metragem de Damien Chazelle deve levar, inclusive, o grande prêmio da noite. A produção é um ode aos musicais, recheado de referências aos grandes clássicos e apoiado em um roteiro simples, porém firme. Quem pode acabar levando seu prêmio é "Moonlight", mas como o musical é o grande favorito da noite, é bem provável que a Academia entregue o prêmio principal para o filme de Chazelle. — José Salvani

X

Com apresentação de Jimmy Kimmel, a 89ª edição do Oscar acontece em Los Angeles a partir das 23h. Aqui no Brasil, dá para conferir a cerimônia de entrega de prêmios pela TNT ou qualquer stream amigo. No Twitter, estaremos fazendo uma cobertura bem gostosinha, viu?

Crítica: "Um Limite Entre Nós" vai ao quintal de uma família negra para debater raça e relacionamentos

Indicado ao Oscar de:
- Melhor Filme
- Melhor Ator (Denzel Washington)
- Melhor Atriz Coadjuvante (Viola Davis) *favorito*
- Melhor Roteiro Adaptado

Atenção: a crítica contém spoilers.

A arte que mais se aproxima do cinema é o teatro, com a diferença mais elementar no fato de que o cinema é gravado, ao contrário do teatro, que é ao vivo. Antes de cunhada a linguagem cinematográfica, o cinema era quase uma peça filmada nos primórdios. Com a evolução da arte, peças foram adaptadas à telona sem perder algumas de suas características, fundidas com o formato de cinema, como, por exemplo, “Disque M Para Matar”, “Conduzindo Miss Daisy”, “Álbum de Família”, “Deus da Carnificina” e “Um Limite Entre Nós”, indicado à 89ª edição do Oscar.

Imagem: Divulgação/Internet
Originalmente, “Fences” é uma peça de August Wilson escrita em 1983. Universalmente aclamada, o trabalho levou diversos prêmios no lançamento, como o Tony (o Oscar do teatro) de “Melhor Peça” e o Pulitzer de “Melhor Drama”. Quando relançada em 2010, voltou ao Tony e, entre os prêmios, levou “Melhor Ator” para Denzel Washington e “Melhor Atriz” para Viola Davis.

Sim, Denzel e Viola estrelam no filme os mesmos premiados papéis da peça – e com grandes chances de também arrematarem o Oscar. Eles são Troy e Rose, um casal negro dos EUA nos anos 50. Ela, dona de casa, cuida do filho Cory (Jovan Adepo), enquanto o marido trabalha como gari. O grande sonho deste era ser jogador de baseball, frustrado por nunca ter conseguido chegar à grande liga do esporte – uns dizem que pela idade avançada, mas ele insiste que foi pela sua pele. O sonho de Cory é seguir os passos do pai e tentar ser um grande jogador, porém destruído enquanto o pai se nega a deixar o filho trilhar por esse rumo.

Imagem: Divulgação/Internet
Como você já deve ter notado, “Um Limite Entre Nós” é um longa bastante cru e “gente como a gente”. Na tela temos dramas humanos simples, contados de forma bastante teatral por Denzel, que também dirige a obra. E logo de cara já sentimos o impacto desse formato: durante quase toda a duração do filme não há mais de 20 segundos sem falas. São diálogos por cima de diálogos, grandes monólogos e um apreço pela atuação sem precedentes, o que pode afastar o grande público numa primeira tentativa – principalmente quando discutidos assuntos tão usuais.

Mas não se engane, há bastante poder nesses diálogos. Sempre levando em consideração o contexto – América, anos 50 –, a realidade da população negra é escancarada quando entramos na casa dos protagonistas. Troy, renegado à posição de gari, deseja ser promovido para motorista do caminhão de lixo, para, dia após dia, recolher os restos das pessoas brancas. Há em suas falas grande rancor no que diz respeito o aparato racial da sociedade. Num pequeno, mas emblemático momento, ele conta uma história de como enfrentou a morte. Ao descrever a figura, ele fala que ela era uma figura branca, o que vai contra o imaginário popular da morte negra e sombria. Pode passar despercebido, mas quando notamos que para ele a morte é branca, há um discurso incisivo sobre raças.

Imagem: Divulgação/Internet
O pilar central do filme é, claramente, Troy – ainda em mente o patriarcado fortíssimo dos anos 50. Todos os personagens gravitam ao redor dele, e são, de uma forma ou de outra, “controlados”. A cada cena, a cada novo personagem secundário introduzido, vamos desvendando aquele ser complexo, com falhas e qualidades, o que o deixa ainda mais humano. Todavia é difícil não sentir antipatia (quando não raiva) pelo personagem, principalmente na sua relação com o filho. 

Naquela realidade tão patriarcal, Cory não possui voz, com Troy ditando tudo o que o garoto deve ou não fazer. Há uma pesada mão de ferro sobre o garoto, que sofre pelas cortadas do pai. É como se o filho unicamente existisse pra fazer tudo o que o pai manda, o que tende a plateia para o lado do Cory. Troy não faz por mal, ele está apenas reproduzindo a forma cruel que foi criado – só reforçada quando ouvimos sobre sua infância –, e, do seu ponto de vista, o que ele faz é para o bem de Cory. O pai não quer que o filho seja humilhado como ele no baseball. “Eu jogava muito melhor que muito dos brancos, mas ainda assim não consegui chegar lá”.

Imagem: Divulgação/Internet
Tá, mas cadê a Viola no meio disso tudo? Mesmo ela sendo a atriz principal do filme, sua posição dentro do todo é bem menor que a de Denzel, o que justifica sua indicação a “Atriz Coadjuvante” – o que, claro, é também uma artimanha para facilitar seu Oscar. Sua personagem só consegue espaço para brilhar quando descobre que Troy está tendo um caso e a amante espera um filho. É o momento para Rose explodir e rasgar emoções na tela.

Muito mais que uma briga de marido e mulher, Rose desempenha um papel de discussões femininas dentro daquela opressora sociedade. Ela fala como abdicou seus sonhos para viver pela família enquanto Troy a traía para fugir das duras responsabilidades da casa. O homem sente-se no direito de tal ato em prol de sua liberdade, afinal, é ele quem traz o sustento da casa. Todos devem apenas obedecer e agradecer. Felizmente, Rose não é passiva dessa forma e consegue colocar ordem na complicada situação, que piora quando a mãe morre durante o parto e ela tem que ser a mãe do filho da amante. “Essa criança vai ter uma mãe, mas você não tem mais uma mulher”.

Imagem: Divulgação/Internet
O mais curioso de tudo é a metáfora criada pelo título do filme (“Cercas”, no original). Troy passa o filme inteiro tentando construir uma cerca ao redor de sua casa, porém, sem notar, é dentro dela que as cercas vão crescendo. Pelos seus atos, ele mais afasta do que aproxima sua família, mesmo na tentativa de manter todo mundo do lado de dentro da cerca. Troy não é um personagem ruim ou um vilão – como a emocionalmente forçada cena final comprova –, porém sua visão do que é certo para a família – e para ele mesmo – gera a desunião.

"Um Limite Entre Nós" é um filme de atuações e diálogos, com um conjunto que preza pela observação daqueles espelhos de vida, repleto de análises sobre o conceito de família, autoridade e cumplicidade entregues com bastante crueza e honestidade. É um longa complexo e denso, atuado com maestria por Viola e Denzel – este ocupa quase toda a tela. Muito mais do que explorar um difícil arranjo familiar, Denzel consegue extrair brilho dos renegados pela sociedade ao entrar pela porta da frente no mundo onde a população negra era designada, revelando suas batalhas, seus dramas e suas dores. A obra se torna um quadro representativo importante a partir do quintal de uma família negra nos anos 50 quando vemos que, 70 anos depois, muitas daquelas situações não mudaram. Assim, a importância do filme grita.

"Às vezes o toque dele me queimava. Às vezes o abraço dele me cortava".

Framboesa de Ouro: "Batman vs Superman" e documentário sobre Hillary Clinton são os piores da noite

Religiosamente, um dia antes da cerimônia do Oscar, temos a entrega do Framboesa de Ouro. A premiação dos piores filmes do ano é um contraposto irônico ao Oscar e geralmente entrega alguns troféus polêmicos.

E a premiação de 2017 não foi nada diferente, "Batman vs Superman – A Origem da Justiça", o filme mais discutido do ano passado, recebeu 9 indicações, entre elas nas categorias de "Pior Filme", "Pior Ator", "Pior Diretor", "Pior Remake" e "Pior Combo em Tela", sendo o filme mais indicado ao ano junto com a continuação de "Zoolander".

Hoje (25) saíram os grandes premiados e "Batman vs Superman" se destacou como grande "vencedor" do ano,  junto de "Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party". Ambos levaram 4 prêmios, mas "Hillary's America" saiu com os quatro "maiores": "Pior Filme", "Diretor", "Ator" e "Atriz" (mesmo sendo um documentário). Confira abaixo a lista dos vencedores (em negrito).

PIOR FILME
  • Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Tirando o Atraso
  • Deuses do Egito
  • Hillary's America: The Secret History of the Democratic Party
  • Independence Day: O Ressurgimento
  • Zoolander 2

PIOR ATOR
  • Ben Affleck - Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Gerard Butler - Deuses do Egito / Invasão a Londres
  • Henry Cavill - Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Robert De Niro - Tirando o Atraso
  • Dinesh D'Souza (como ele mesmo) - Hillary's America: The Secret History of the Democratic Party
  • Ben Stiller - Zoolander 2
PIOR ATRIZ
  • Megan Fox - As Tartarugas Ninja - Fora das Sombras
  • Tyler Perry (como Madea) - Boo! A Madea Halloween
  • Julia Roberts - O Maior Amor do Mundo
  • Becky Turner (como Hillary Clinton) - Hillary's America: The Secret History of the Democratic Party
  • Naomi Watts - A Saga Divergente: Convergente / Refém do Medo
  • Shailene Woodley - A Saga Divergente: Convergente


PIOR ATRIZ COADJUVANTE
  • Julianne Hough - Tirando o Atraso
  • Kate Hudson - O Maior Amor do Mundo
  • Aubrey Plaza - Tirando o Atraso
  • Jane Seymour - Cinquenta Tons de Preto
  • Sela Ward - Independence Day: O Ressurgimento
  • Kristen Wiig - Zoolander 2
PIOR ATOR COADJUVANTE
  • Nicolas Cage - Snowden - Herói ou Traidor
  • Johnny Depp - Alice Através do Espelho
  • Will Ferrell - Zoolander 2
  • Jesse Eisenberg - Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Jared Leto - Esquadrão Suicida
  • Owen Wilson - Zoolander 2

PIOR DIRETOR
  • Dinesh D'Souza - Hillary's America: The Secret History of the Democratic Party
  • Roland Emmerich - Independence Day: O Ressurgimento
  • Tyler Perry - Boo! A Madea Halloween
  • Alex Proyas - Deuses do Egito
  • Zack Snyder - Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Ben Stiller - Zoolander 2

PIOR ROTEIRO
  • Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Tirando o Atraso
  • Deuses do Egito
  • Hillary's America: The Secret History of the Democratic Party
  • Independence Day: O Ressurgimento
  • Esquadrão Suicida

PIOR REMAKE, ADAPTAÇÃO OU SEQUÊNCIA
  • Alice Através do Espelho
  • Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Cinquenta Tons de Preto
  • Independence Day: O Ressurgimento
  • As Tartarugas Ninja - Fora das Sombras
  • Zoolander 2

PIOR COMBO EM TELA
  • Ben Affleck e seu pior inimigo para sempre Henry Cavill em Batman Vs Superman - A Origem da Justiça
  • Qualquer deus egípcio ou mortal de Deuses do Egito
  • Johnny Depp e seu visual vibrante e nauseante de Alice Através do Espelho
  • O elenco inteiro de antes respeitáveis atores de Beleza Oculta
  • Tyler Perry e sua velha peruca de sempre em Boo! A Madea Halloween
  • Ben Stiller e seu amigo quase engraçado Owen Wilson em Zoolander 2

RÃAAA! Lia Clark levará seu Baile de Boneca para as ruas de São Paulo neste sábado

Pisa menos, Lia Clark, a gente te implora! A cantora e drag queen lançou há pouco tempo o clipe de “Chifrudo”, com a Mulher Pepita, e nele estreou o seu Baile de Boneca. Mas como isso tava bom demais pra ficar só na ficção, ela topou o convite da Avon e, neste sábado (25), vai levar esse baile cheio de diversidade para as ruas de São Paulo.

Dentro do bloco Minhoqueens, o Baile de Boneca chega acompanhado da nova linha de maquiagens da Avon, Mark., e no meio dessa galera, ainda rolará um truck de beleza e maquiadores profissionais, que cuidarão de enaltecer a beleza das primeiras cem pessoas lindas que chegarem no Largo do Arouche, a partir das 12h, que é quando a festa começa. Tem mais informações no evento do Facebook.

A parceria da Avon com Lia Clark combina com o posicionamento da marca, “Beleza que faz sentido”, e chega em um momento mais propício do que nunca, visto ser esse um dos carnavais mais LGBTs de todos os tempos.

Quem é que fortalecerá esse baile cheio de close amanhã? RÃAAAA!

É o buzz latino: Camila Cabello terá música com J. Balvin e Pitbull na trilha do novo "Velozes e Furiosos"

Camila Cabello pode ter saído faz pouco tempo do Fifth Harmony, mas sua carreira solo já anda a todo vapor. "Bad Things" continua fazendo muito sucesso nos Estados Unidos, sua parceria com o Cashmere Cat e o SOPHIE, "Love Incredible", saiu na semana passada (e é muito boa!) e ela tem mais uma colaboração a caminho, dessa vez com o cantor colombiano J. Balvin e o rapper Pitbull.

A música em questão se chama "Hey Ma" e fará parte da trilha sonora de "Velozes e Furiosos 8". Pelos nomes envolvidos podemos dizer que a faixa será bem latina e caliente, o que faz sentido, já que o novo filme da franquia se passará em Cuba, terra natal da Camila.

No vídeo abaixo dá pra ouvir um pouco da canção, que será toda em espanhol e em breve ganhará um videoclipe. Teria a America Latina ganhado um hino para chamar de seu?


Em recente entrevista a Billboard, Cabello falou um pouco sobre a decisão de sair do Fifth Harmony e como escutar músicas latinas a ajudou a passar por esse processo.

Eu fui muito à praia. Eu só escutava música latina. Me lembrava de onde eu vim e que isso [a saída] não precisava ser a Terceira Guerra Mundial. Em Cuba, as pessoas literalmente usam pneus e varas para fazerem jangadas e depois se jogam no oceano atrás de oportunidades. Isso é realmente difícil. Não [o que eu passei].  

A gente queria aproveitar esse momento pra parabenizar a cantora e seu/sua empresário/a por não perderem tempo e estarem aproveitando muito bem todo esse buzz latino. Ella está sedienta! 


Bebe Rexha mostra toda sua potência vocal nesse medley de "I Got You" e "Say My Name", das Destiny's Child

Bebe Rexha liberou na semana passada a primeira parte de seu álbum de estreia, o ótimo "All You Fault Pt. 1", que conta com "I Got You" como carro-chefe do material. Pra fazer aquela promo básica, a cantora deu uma passadinha no "The Late Late Show", programa do apresentador James Corden, e fez uma apresentação especial do single com uma surpresinha: um pedaço de "Say My Name", das Destiny's Child

Além de ter cantado uma pequena parte dessa música icônica, a americana também surpreendeu nos vocais ao usar muito bem sua voz diferente e mostrar que tem bastante potência, segurando muito bem as notas altas e até jogando o dedinho pra cima na hora de mandar aquele falsete. Tudo isso, é claro, demonstrando muita atitude no palco. You go, Bebe! 



É aquele ditado: quem sabe faz ao vivo! 

Ainda não escutou o "All You Fault Pt.1"? Então dê uma chance que vale a pena! A primeira parte vem com seis faixas muito bem escolhidas e que se complementam naturalmente. O registro é, como ela contou pra gente, sobre superar decepções amorosas e aprender a se amar. Ouça:

Exclusivo | A parceria do Yellow Claw com Elliphant e DJ Snake, “Good Day”, é um hit pronto

Diplo foi responsável por nos apresentar vários dos artistas de música eletrônica que ouvimos atualmente e, entre essas descobertas por meio do produtor, chegamos ao som da dupla de Amsterdã, Yellow Claw, que já tem um disco lançado pelo selo do cara, “Blood For Mercy”, e se prepara para mais uma estreia neste ano.

Pra nossa felicidade, nesta sexta-feira (24) eles lançaram seu novo single, a parceria com Elliphant e DJ Snake em “Good Day”, e o It Pop foi escolhido para lançar a faixa em primeira mão no Brasil, agora disponível no Spotify e outras plataformas de streaming.

Siga o It Pop no Spotify:


Na contramão do trap que marcou seus trabalhos anteriores, o novo single da dupla é inegavelmente pop, tendo seus sintetizadores guiados pelos vocais roucos – e aqui robotizados – de Elliphant, até que seu arranjo ascende sob um break dançante e samples de uma voz distorcida, já característica de DJ Snake, dono de hits como “Let Me Love You”, o remix de “You Know You Like It”, do AlunaGeorge, e “Lean On”, com Major Lazer.

“Good Day” faz parte do novo disco da dupla, “Los Amsterdam”, que tem previsão de lançamento para o dia 7 de abril.

Ouça “Good Day”:

Lana Del Rey está participando de um ritual de bruxaria coletivo contra Donald Trump

Se protestos e petições não deram certo, os Estados Unidos vão tentar tirar Donald Trump do poder de outra forma: na noite dessa sexta-feira (24) começaram um ritual bruxo coletivo, que contou até mesmo com a participação da cantora Lana Del Rey.

A hitmaker de “Love” havia confundido seus fãs com essa publicação:


Então descobriram que na meia-noite dos dias 24 de fevereiro, 26 de março, 24 de abril e 23 de maio, acontecerão os tais rituais por várias partes do mundo. Isso explica o final do tweet da cantora, que afirma: “Os ingredientes podem ser encontrados pela internet”. E eles podem mesmo.

Segundo o ExtraNewsFeed, do Medium, um documento começou a circular por grupos do Facebook e outras redes sociais nas últimas semanas, com instruções sobre como participar desse ritual coletivo, que visa tirar Donald Trump da presidência dos EUA.


Os componentes necessários para fazer os trabalhos incluem uma foto estranha de Trump, a carta da “Torre” no tarô, a ponta de uma vela laranja, um prego, uma vela branca, tigelas com água e sal, uma pena, isqueiros e um cinzeiro.

Na sequência, você precisa escrever o nome do presidente americano na vela laranja com o prego, colocar os outros itens alinhados em um círculo, e apoiar a carta do tarô em alguma coisa, pra que ela permaneça em pé durante o ritual. Faça uma oração pedindo proteção para a sua divindade preferida (o documento sugere o Salmo 23 da bíblia) e então comece o feitiço.

Os passos seguintes consistem na leitura de um texto (disponível aqui), seguida da queima da foto de Donald Trump, enquanto você exclama “que assim seja” ou, como também sugere o documento viralizado, “você está demitido!”. A vela branca deve ser apagada e, após isso, é orientado que você dê boas risadas pensando no presidente, podendo também pular e bater palmas, queimando o que sobrar da vela laranja e, enfim, encerrando o ritual.



Como contou Lana Del Rey, isso deve se repetir mensalmente, até que o objetivo seja alcançado. Se tudo der certo, talvez tenhamos descoberto uma saída para o Fora Temer no Brasil, né?

Além de rituais para se livrar de Donald Trump, Lana Del Rey começou há alguns dias a divulgação do seu novo disco, sucessor do “Honeymoon”. O álbum foi inicialmente apresentado pelo single “Love”, que ganhou nesta semana seu videoclipe. Assista abaixo:

Não conseguimos parar de ouvir a música nova do Future com a Rihanna, “Selfish”

Rihanna pode não ter lançado o clipe de “Love On The Brain”, mas a barbadiana não parou desde o lançamento do seu último disco, “ANTI”, e nesta sexta-feira (24) aproveitou para dar as caras em “Selfish”, faixa presente no novo disco do rapper Future, “HNDRXX”.

Essa canção é a segunda parceria dos dois, que já haviam se unido em “Loveeeeeee Song”, do álbum “Unapologetic” (2012), mas estamos certos de que, desta vez, eles encontraram a fórmula correta, com uma sonoridade que se assemelha bastante ao último disco da cantora e, talvez por conta disso, nos prende do início ao fim.

“Selfish” é uma baladinha, toda levada pelo R&B, e tem como um dos seus pontos fortes os vocais de Rihanna, que estão verdadeiramente encantadores.

Tente não amar:


QUE HINO!

Além de Rihanna, o novo disco de Future também traz a participação de The Weeknd na canção “Comin’ Out Strong”. Ouça abaixo:

Tá tecnobrega, dancehall e maravilhosa! Jason Derulo lança “Swalla”, seu novo single com Nicki Minaj

Ter um smash hit pode ser o maior sonho e pesadelo de qualquer artista. Depois do sucesso de “Talk Dirty”, tudo ficou difícil de se encaixar na carreira de Jason Derulo e, apesar de ter ensaiado uma volta para seu pop de antigamente em faixas como “Kiss The Sky” e “If It Ain’t Love”, o cantor parece pronto para ser abraçado pelos EUA outra vez com seu novo single, “Swalla”.

Siga o It Pop no Spotify:


A música nova de Derulo conta com as participações de Nicki Minaj e Ty Dolla $ign, e, literalmente, vai do dancehall ao tecnobrega, numa mistura que pode soar confusa numa primeira audição, mas entrega uma proposta divertida e, pelo incrível que pareça, nada genérica – ainda que o dancehall já tenha sido incessantemente explorado por outros artistas pop nos últimos meses.

Nicki Minaj, tão mal aproveitada na parceria com Major Lazer, “Run Up”, aqui tem tempo de sobra para mandar suas rimas e, além de entrar na pegada dançante da faixa, ela manda avisar que deu dois anos para suas “concorrentes” fazerem a festa, mas agora o tempo delas acabou. Tá rebolando, mas com sangue nos olhos.

Olha só que mistura maravilhosa:


Já pode pedir mashup com Pabllo Vittar e Rihanna nas baladas.

NÃO SAIA ANTES DE LER

música, notícias, cinema
© all rights reserved
made with by templateszoo