Processado por suposto plágio em “Sorry”, do Bieber, Skrillex faz a sua defesa com vídeo no Twitter

É tarde demais para se desculpar? A cantora indie White Hinterland tornou público, por meio de uma publicação no Facebook, que moveu uma ação contra o cantor Justin Bieber e os produtores do smash hit “Sorry”, por um suposto plágio de um trecho da sua canção, chamada “Ring The Bell” (2014).


Antes que White Hinterland tocasse no assunto, as comparações já haviam sido discutidas entre fãs do cantor e dizem respeito ao marcante “oooh-ooooh” que abre a canção e integra também o seu refrão. A sequência, de aproximadamente cinco notas, é bastante semelhante a um trecho de “Ring The Bell”, também utilizado de maneira repetida ao longo da canção.


A cantora, que na verdade se chama Casey Deniel, afirma ainda que não pretendia tornar isso uma polêmica e, desde dezembro, um mês após o lançamento do álbum “Purpose”, tentou vários contatos com Bieber, que ignorou todas essas tentativas.
“Fazer músicas únicas e originais é a paixão da minha vida, mas isso é desafiador e consome muito tempo. Eu gastei meu sangue, suor e lágrimas escrevendo e produzindo ‘Ring The Bell,’ e me orgulho do produto final, qual a Rolling Stone listou como uma das suas ‘músicas, álbuns e vídeos favoritos.’ Ao longo da minha carreira, eu vim trabalhando duro para preservar a minha independência e controle criativo, então pra mim foi um choque ouvir meu trabalho sendo usado e explorado sem permissão. (...) Bieber deveria ter licenciado minha música para o uso em ‘Sorry’, mas ele preferiu não me contatar. (...) Ele é um dos maiores artistas do mundo e eu estou certa de que ele e sua equipe vão lançar um grande ataque contra mim, mas, no fim, eu fiquei sem outra opção. Eu acredito que tenho a obrigação de me levantar por minha arte e música”, disse a cantora.
Em entrevistas anteriores, os produtores de “Sorry”, Skrillex e Bloodpop (Blood Diamonds) já haviam falado sobre o processo de composição da música, afirmando que o trecho em questão se tratava de uma variação de outro verso cantado por Bieber na mesma faixa. Eis que, em meio a toda polêmica, Skrillex decidiu provar a teoria na prática, com um vídeo publicado pelo Twitter:


Ainda que, de fato, eles estejam certos sobre não terem utilizado a voz de White Hinterland, a prática do “sample” pode ser considerada pela tamanha semelhança entre os trechos, assim como a música “Famous”, do Kanye West, que sampleia um clássico da Nina Simone, só que na voz da Rihanna. Entretanto, se tratando de uma fração tão pequena de segundos, não há qualquer garantia de que a cantora ficará por cima nessa disputa judicial, podendo o caso ser tratado como uma mera coincidência. Sorry not sorry.

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Rumor: Rihanna estaria prestes a lançar um anti-“ANTI”, a versão pop do seu disco conceitual

Um novo disco da Rihanna, com uma proposta totalmente contrária ao experimental “ANTI” está chegando? Os fãs acreditam que sim.

De volta às teorias que rodearam o lançamento do oitavo disco da barbadiana, principalmente quando ele finalmente foi lançado e os fãs perceberam que realmente não haviam músicas tão comerciais como seus trabalhos anteriores, nem mesmo os singles “FourFiveSeconds” e “Bitch Better Have My Money”, abortados pelas baixas vendas, o público da cantora tem alimentado teorias em torno de uma segunda versão do disco e levando como base para essa crença algo relacionado às cores usadas pela cantora nessa nova fase.


Como a capa do disco “ANTI” nos mostra, a cor predominante desse trabalho é o vermelho. Na ilustração, feita pelo artista Roy Nachum, uma criança segura um balão vermelho e o tom também aparece como uma mancha que parece escorrer pela fotografia monocromática.


Entretanto, desde a primeira performance de “Bitch Better Have My Money”, no iHeart Music Radio Awards, Rihanna vestiu justamente uma cor contrastante ao vermelho: a cor verde. E é aí que começa toda a teoria, acredite você ou não.

Muitos figurinos da cantora vieram com a mesma cor, seja em apresentações ou mera apresentações:

Uma foto publicada por badgalriri (@badgalriri) em

E o artista responsável pela capa do disco, Roy, publicou em seu Instagram essa imagem aqui há cerca de 3 meses:

Uma foto publicada por Roy Nachum / Artist (@roynachum) em

OMFG.

Para a questão do contraste de cores ficar mais clara, temos essa tabela abaixo autoexplicativa:



Muita piração? Sem dúvidas. Mas se você se deixar levar, COMEÇA A FAZER SENTIDO.

Assim que o disco foi lançado, Rihanna usou o site “Anti Diary” para avisar que “nem tudo é o que parece” e, um pouco mais tarde, espalhou também anúncios que avisavam: o mistério não acabou. Pouco depois, o produtor Cardo, responsável pelo trabalho de rappers como o Kendrick Lamar, soltou numa entrevista a revista Complex“Não posso falar mais nada, mas há uma música produzida por mim para a Rihanna (...) Há um outro ‘ANTI’. Não sei se isso é oficial,  mas eu sei que temos outro disco”. E aí, para seus fãs, não restaram dúvidas: existe uma segunda versão do álbum “ANTI”. Um anti-‘ANTI’.


Outra evidência de que Rihanna possivelmente segue trabalhando em novos materiais é uma recente declaração da cantora Tinashe que, por suas redes sociais, lamentou ter perdido a canção “Joyride”, que dava nome ao seu novo disco, para a barbadiana. De acordo com a hitmaker de “All Hands On Deck”, Riri mostrou interesse na canção, até então não lançada oficialmente, e seus produtores logo trataram de remover os versos compostos por Tinashe, para vendê-la a cantora. O que ela iria querer com a música de outra cantora, se o disco “ANTI” já havia sido lançado?


Se realmente existir, a contra-edição do “ANTI” deve aproveitar ainda muitas das colaborações descartadas no processo do álbum atual, com nomes como Calvin Harris, que até lançou o single “This Is What You Came For” com ela recentemente, Sia, que revelou as faixas “Cheap Thrills” e “Reaper”, do disco “This Is Acting”, como algumas das descartadas pela Rihanna, e anteriormente havia garantido que teria pelo menos uma composição sua num novo disco da barbadiana, o cantor Ne-Yo, entre outros nomes.


Será que um anti-‘ANTI’ está mesmo a caminho? Faça suas apostas!

Chance The Rapper FINALMENTE lança a mixtape “Coloring Book” no Spotify (e você precisa ouvi-la)

A gente não sabe até quando vai durar essa estratégia de artistas lançarem seus discos, singles ou clipes numa plataforma X, deixando a Y de lado, no geral, por questões comerciais, mas ficamos na torcida pra que isso acabe logo, já que não diríamos que vale a pena assinar todos os serviços de streaming da atualidade, apenas para não perder nenhum desses lançamentos exclusivos e, dessa forma, ficamos reféns desses diferentes intervalos entre as plataformas. O que é realmente chato pra caralho.

Feito o desabafo, nós orgulhosamente anunciamos a chegada da terceira mixtape do rapper Chance The Rapper, “Coloring Book”, no Spotify. Anteriormente lançada apenas na plataforma da maçã, “Coloring Book” é o primeiro trabalho solo do cara desde o “Acid Rap” (2013) e sucede uma série de colaborações que ele fez desde então, incluindo o disco “Surf” (2015) e parcerias que vão do Justin Bieber (“Confident”) à Madonna (“Iconic”), passando ainda pelo disco do Kanye West, “The Life Of Pablo”, qual ele produziu faixas como “Ultralight Beam” e foi uma das principais influências do Yeezus.

Toda essa network feita pelo cara foi de grande valia, principalmente pela oportunidade dele levar vários desses nomes para o seu próprio material, como é o caso de Kanye, Lil’ Wayne, 2 Chainz, Jeremih, Justin Bieber, Future, T-Pain e Ty Dolla $ign, que aparecem neste álbum.

Em “Coloring Book”, Chance’ não só colhe do fruto de seu trabalho dos últimos anos para colocar seu nome em evidência, como também prova ser um nome que não iremos deixar de ouvir tão cedo, com um amadurecimento sonoro notável da primeira à ultima faixa, além de um gás e apetite por novidades que raramente encontramos entre os grandes rappers da atualidade.

Ouça a mixtape “Coloring Book” e, desde já, dizemos “de nada, não precisa agradecer”:

A Lionsgate quer transformar "Power Rangers" em uma franquia de 7 filmes


Com o fim temporário da sua franquia mais lucrativa no cinema, "Jogos Vorazes", a Lionsgate precisa de uma substituta, e por que não usar um potencial sucesso para tal? "Power Rangers" pode dar muito errado ao querer ser sério demais ou por nadar no meio termo, mas também pode dar muito certo por estes mesmos motivos. Logo, "Power Rangers" é a bola da vez.

Não, gente, não estamos falando mais do que devíamos ou estamos sobre efeito de drogas. O CEO da própria empresa John Feltheimer, segundo o Variety, numa reunião com acionistas, teria dito: "Estamos muito, muito empolgados com este filme. Nós nos vemos fazendo cinco, seis ou sete [filmes]". Vai ter muita faísca, muita pose na frente de explosões coloridas e robôs por muito tempo.

Apesar da recepção mista que os visuais de Rita Repulsa e dos próprios Rangers têm recebido, o filme parece, de fato, promissor. 1) Ele quer ser sério, mas ainda com aquele fator nostalgia. 2) Usará elementos já conhecidos, mas de um novo jeito. 3) Tudo isso em meio à tecnologia atual. Tem como esse filme dar errado, gente? Talvez, mas preferimos ser bem otimistas até o lançamento do primeiro trailer.

Problemas com materiais não existem. Só na versão norte-americana, temos 23 temporadas. Material é o que não falta, gente. Então, só nos resta esperar pelo sucesso de "Power Rangers" e nos preparar para essa franquia gigantesca que a Lionsgate tanto quer.

Começa a corrida pela busca do novo James Bond: Tom Hiddleston é um dos favoritos!


Como falamos na semana passada, Daniel Craig abandonou de vez o papel do icônico personagem da franquia tão icônica quanto e que não demoraria muito para que uma corrida para a escolha do novo ator encarregado de tal papel começasse, e ela começou, aparentemente, nessa semana. Aquele moço de "Thor" está disparadamente em primeiro lugar e nós não podemos reclamar, só agradecer.

Tom Hiddleston, o Loki de "Thor", de acordo com fontes do BMD, está interessadíssimo em dar vida ao James Bond na clássica franquia "007". Ainda segundo o site, o cara já estaria com negociações avançadas para poder tomar o papel para si. Eita!

Mas, porém, todavia, entretanto, o ator não é o único cotado para tal papel, viu? Segundo o tabloide britânico The Sun, Jamie Bell, de "Quarteto Fantástico", também estaria de olho no personagem. Bell teria conversado com os produtores da franquia e impressionado os mesmos com sua atuação. Segura essa marimba aí, Tom.

De qualquer maneira, temos dois possíveis (e fortes) nomes ao papel, certo? A gente é #TeamTom porque nós conseguimos ver melhor o ator como o famoso espião e por estarmos acostumados por tal ideia há muito tempo. E vocês?

Os melhores lançamentos da semana: Clean Bandit & Louisa Jonhson, Hanna & Andrea, Flume e mais

Desde junho do ano passado, a sexta-feira foi escolhida para o dia mundial de novos lançamentos musicais, chamado New Music Friday, e, no geral, todos esses lançamentos acontecem por plataformas como Spotify, Apple Music, Tidal, iTunes, etc.

Como tem se tornado costume, ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, corremos para o Spotify, para sabermos quais são as novidades mais interessantes, sejam elas de artistas novos ou consolidados, e daí surgiu a ideia de tornarmos isso uma playlist que, obviamente, será atualizada semanalmente.



Como uma introdução, vale ressaltarmos que as músicas foram ordenadas de forma que as melhores se encontrem no topo e que, em todas as edições, faremos uma breve revisão sobre o top 10, apenas a título de informação.

Caso você não esteja interessado em ler sobre isso, pode apenas apertar o play na lista acima, mas se você realmente está disposto a saber o que temos a dizer sobre isso, aqui vamos nós:


 “Tears”, o novo single do Clean Bandit com a vencedora do X-Factor, Louisa Johnson (!), é o lançamento mais interessante da semana. Há quem diga que essa é a “I Will Survive” da nossa geração. Depois de escutá-la, simplesmente não tem como negarmos tal fato.

 A sueca Zara Larsson já levou o mundo aos seus pés com músicas como “Lush Life” e “Never Forget You”, e agora a sua irmã, Hanna Larsson, vem disposta a fazer o mesmo com “Always On My Mind”, o single de estreia dela com o duo Hanna & Andrea.

 Grande aposta e revelação do alt-pop, o duo americano HOLYCHILD uniu as suas forças com a Kate Nash na grandiosa “Rotten Teeth”. Você não leu errado, é uma música nova com a voz da Kate Nash (!).

 O refrão de “Magical”, do duo norueguês Tungevaag & Rabaan, leva o seu título de uma maneira literal.

 Flume lançou o seu novo álbum, “Skin”, e entre tantas imperdíveis colaborações, com nomes que vão da Tove Lo ao Beck, separamos essa maravilha chamada “Take A Chance”, em parceria com os suecos do Little Dragon. MUST LISTEN.

 Se “One Dance”, do Drake, já é uma música incrível, o que dizer dessa versão synthpop do William Singe (seja lá quem ele for)? INCRÍVEL².

 The Chainsmokers está decidido a tornar “Don’t Let Me Down” um smash hit tão grande quanto “Selfie”. A música ganhou agora uma versão dancehall.

 Os canadenses do Dragonette entraram oficialmente na corrida pelo título de hit do verão americano. “Lonely Heart” é o que imaginaríamos de uma versão de “Cheap Thrills”, da Sia, nas mãos do No Doubt.

 O novo álbum do Fi-feat Harmony, “7/27”, está significativamente mais interessante que o seu CD de estreia, “Reflection”. Uma das nossas músicas favoritas é o novo single do grupo, “All In My Head (Flex)”.

 Rihanna e Drake brasileiros, Projota e Anitta se unem para mais uma parceria de peso. “Faz Parte” é a melhor colaboração já feita pelos dois.


💩 O “Lemonade”, da Beyoncé, ainda não está no Spotify.
👍 O novo disco da Ariana Grande, “Dangerous Woman”, continua soando INCRÍVEL.

+ Uma música chamada “Bob Dylan”, de uma cantora chamada Fallulah, o pop-Troye-Sivaniano de “80’s Films”, do Jon Bellion, Paul McCartney (!), Bat For Lashes, Jessie Ware, BØRNS, outra baladinha da Sia para outra trilha sonora, etc.


O disco de estreia da Bebe Rexha contará com a participação do MNEK

O disco de estreia da Bebe Rexha, que há pouco lançou o single “No Broken Hearts”, com a Nicki Minaj, segue ganhando forma e, a cada notícia que sai, caindo nas mãos de nomes cada vez mais interessantes.

Usando seu Snapchat, a hitmaker de “I Can’t Stop Drinking About You” confirmou que estava indo para o estúdio trabalhar em músicas novas com ninguém menos que ele: MNEK.



Como a própria lembra na rede social, o britânico pode ser facilmente lembrado pelo hit “Never Foget You”, com a sueca Zara Larsson, mas nos últimos meses também esteve por trás de várias outras coisas muito interessantes, como um verso de “Hold Up”, do disco “Lemonade”, da Beyoncé, e o atual single da MØ, “Final Song”.



Até então, o primeiro CD da Rexha estava previsto para sair em julho desse ano, mas tendo em vista que ela ainda está buscando por colaborações e testando-as em estúdio, duvidamos que o álbum seja lançado tão cedo. Apenas ficando na torcida pra que, em algum momento, ele realmente saia.

Editorial: Britney Spears deve — e vai — usar playback quando ela bem entender

Foi no último domingo (22) que a Britney Spears orgulhosamente marcou a sua volta aos palcos, durante o Billboard Music Awards. A premiação, que também havia sido palco para a sua performance de “Pretty Girls”, em 2015, aproveitou a oportunidade para reconhecer a sua importância na cultura pop, elegendo-a a ‘Artista do Milênio’, mas o que realmente se tornou assunto foi uma polêmica antiga: o seu famigerado uso do playback.

A discussão já está tão batida que, pra falar a verdade, suspeitamos até mesmo do termo “polêmica”, mas a grande questão em cima disso é o fato do público ou, melhor dizendo, essa parte que ainda se choca em vê-la usar o playback, não entender que, no fim das contas, ela só se dá ao luxo de fazer isso, por ser a Britney Spears. E isso te dá não só crédito, como um passe-livre para sequer ligar o microfone. Como lemos numa rede social, “é como se ela tivesse licença poética para usar o playback”.

Muita puxação de saco? Com razão. Ninguém assiste a uma performance da Britney esperando um puta vozeirão, com ela mandando aquele ao vivaço. Isso fica pra Adele, Beyoncé e essas artistas mais novas, tipo a Demi Lovato, que usa e abusa da sua potência vocal como se não houvessem Aguileras. Com a Britney, não. Nós assistimos esperando uma grande performance, uma grande coreografia, um maravilhoso jogo de luz e, por que não?, de cabelo também. Esperamos o carão, os hits, o combo ‘Britney Spears’ que ela nos entrega como ninguém. E isso ela fez.



É muito importante entender que valorizá-la como cantora, apesar do microfone frequentemente desligado, não diz respeito apenas ao que vemos nos palcos hoje, mas sim tudo o que ela já fez e representou para a cultura pop. Só pra você ter uma ideia, Lady Gaga é uma das fãs confessas que se dizem inspiradas pela Britney Spears e a cantora é apenas uma da lista que ainda traz os nomes de Katy Perry, Kesha e várias das aspirantes às divas da atualidade, como Selena Gomez e Demi Lovato. A perigosa Ariana Grande e sua era “Dangerous Woman” entram no pacoteney.

Isso não significa, de maneira nenhuma, que devamos aceitar qualquer coisa que ela fizer no palco, como quando elogiamos crianças por ações nem-tão-boas, apenas como uma maneira de incentivá-las a continuar tentando, mas se tratando de Spears e toda a trajetória da sua carreira até aqui, incluindo o conturbado período de 2007, em que muitos sequer pensavam em vê-la bem nos palcos outra vez, tê-la de volta, saudável e tão disposta a entregar o seu show com a mesma qualidade de outrora é louvável. Really cool and interesting, como ela ama repetir.

O seu legado na música, digno do título de ‘Artista do Milênio’, é também outra justificativa aceitável. Mas você não acredita nisso até perceber que, falando do Billboard Music Awards, a sua animação ao vê-la ao vivo começou quando tocaram os primeiros segundos de “Oops... I Did It Again”, no momento que ainda estavam chamando-a ao palco, antes mesmo que ela tivesse feito qualquer aparição. Podemos até ter reações bem próximas com outros sucessos de outras artistas, mas, se tratando dela, sempre será algo único. Porque foi isso que ela se tornou para nós.

Ela pode começar as apresentações meio durinha, não dançar exatamente como no auge da sua carreira, até porque muito tempo passou de lá para cá, e sequer se preocupar em cantar de verdade, mas ela pode. Ela é a Britney Spears ou, melhor dizendo, “It’s Britney, bitch”. E você, que começou a consumir música pop agora e já se acha no direito de falar qualquer coisa sobre ela, volte duas décadas. Sem ela, meio mundo que você idolatra hoje nem estaria aqui para continuar sua história.

Close certíssimo: Rico Dalasam vem fashionista e conceitual no clipe de “Esse Close Eu Dei”

O Rico Dalasam deu o seu close e foi certíssimo. O rapper brasileiro, que usa sua música para levantar as bandeiras que o representam, sendo negro e gay, lança no próximo domingo (29) o seu disco de estreia, “Orgunga”, com direito a show de no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, mas antes de nos abençoar com esse material, quebra a internet com o clipe de “Esse Close Eu Dei”.

rico dalasam esse close eu dei

A música, que é seu segundo single desde o EP “Modo Diverso” (depois ainda tivemos “Paz, Coroas e Tronos”), foi lançada na última sexta-feira (20) e liberada, inclusive, para download gratuito (põe no Spotify, Rico!) e segue uma linha semelhante ao que ele já vinha construindo com o single anterior, “Riquíssima”, mesclando suas influências que vão do trap à música oriental, com uma brasilidade que podemos facilmente comparar com a Karol Conká, que também tem super nos representado na música.

Com direção da Nicole Fischer e Amadeo Canônico, o clipe de “Close” trata das conquistas de Rico Dalasam até aqui, das favelas de São Paulo para uma das principais referências de moda negra na Vogue americana, e brinca com esse contraste que ele vivenciou entre cenários e figurinos que vão do simples ao luxo. Quer dizer, o que é simples com o cara, né? 

rico dalasam esse close eu dei

Dalasam, ainda que rapper, é a diva pop que pedíamos a Deus, e carrega nesse material uma autenticidade de dar orgulho, não economizando no carão, no close, nas perucas, figurinos e mais um pouco. Como diz o ditado, “é o close, viu querida?”.

Confira o novo clipe do rapper abaixo:


“Orgunga” vem da mistura das palavras “orgulho”, “negro” e “gay”, justamente representando aquilo que ele usa a sua música para lutar, e o clipe de “Esse Close Eu Dei” não poderia chegar num momento mais propício, uma vez que, nos últimos dias, muito foi discutido sobre a heteronormatividade nas discussões sobre representatividade LGBT no Brasil e, vamos lá, os gays heteronormativos que vão ouvir Taylor Swift, porque o Rico Dalasam veio pra ficar.

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