Album Review: o deslumbramento de Rihanna diante do desconhecido com “ANTI”

Rihanna é uma das maiores artistas femininas da década e, desde seu álbum de estreia, “Music of the Sun” (2005), conseguiu nos entregar cerca de sete anos ininterruptos de hits atrás de hits, o que, sem dúvidas, também a consagrou como uma das melhores hitmakers da atualidade.

Mas algo curioso aconteceu. Como de praxe na indústria, muito do que Rihanna vinha nos apresentando passou a dar créditos para outros artistas, no geral, masculinos, e, do “Talk That Talk” para cá, o que tínhamos eram nomes como Calvin Harris e David Guetta levando os créditos pelo seu trabalho, além de outros compositores, como Ester Dean e a Sia, que escreveu “Diamonds”.

Nessa maratona de álbuns lançados anualmente, além da pressão de, o tempo todo, superar o sucesso anterior, os lançamentos da barbadiana começaram a soar um pouco repetitivos, até preguiçosos diríamos, e em algum momento, seja fã do seu trabalho ou não, você se cansaria desse “pop fast-food”. E foi isso que a motivou a buscar por pratos mais refinados.



Eis que, após uma inacabável espera, Rihanna surgiu com seu oitavo disco, “ANTI”, e uma proposta nada previsível, que aplicava a sua sonoridade uma tentativa de fugir de absolutamente tudo o que esperávamos dela. Uma “contra-era”. Um nado contra a maré. E totalmente coordenado pela própria que, pela primeira vez, assina a co-composição e produção executiva de todo o álbum.

Para a barbadiana, esse é o seu disco para fazer história. Depois de tanto tempo correndo atrás das paradas, ela passou anos em estúdio, na busca por seu “álbum atemporal”, trocando as fórmulas batidas dos “Calvin Harris e David Guettas” por algo mais classudo, inesperado, e nesse esforço para nos surpreender, até abriu mão dos primeiros singles do disco, a parceria com Paul McCartney em “FourFiveSeconds” e a explosiva “Bitch Better Have My Money”, mas nessa procura pelo novo, ficamos na dúvida se a própria não esqueceu de se encontrar, independente de estar ou não acompanhada por seus sucessos.

“ANTI” é um álbum sobre rompimentos, em todos os sentidos, e o primeiro dele é o artístico, quando Rihanna, na canção que abre os trabalhos do material, indaga, “Por que você não me deixa crescer?”. A parceria com a britânica SZA, em “Consideration”, é uma canção inicialmente confusa, mas que depois entrega sua fórmula propositalmente desregrada, se assemelhando ao que escutamos com a Willow em seu álbum de estreia, “ARDIPITHECUS”, mas com uma ousadia que só poderia pertencer à Riri. “Me deixe cobrir suas merdas com glitter, posso transformar isso em ouro”.



Em “James Joint”, a cantora assume preferir fumar maconha do que respirar, enquanto, numa interlude fora de hora, quebra o ritmo inicial do disco, como se nos preparasse para algo mais melódico. E a suspeita se confirma na faixa seguinte, a produção do John Glass em “Kiss It Better”, que nos faz imaginar fumaças subindo ao nosso redor, enquanto nos sentimos dentro de um karaokê dos anos 90, cantando algumas daquelas músicas românticas — e extremamente bregas — da época.

O primeiro single do álbum, a parceria com Drake em “Work”, é uma tentativa deles repetirem “What’s My Name”, do álbum “Loud”, mas sem muito sucesso. A música não é ruim, sendo, inclusive, uma das poucas realmente radiofônicas no registro, mas não se esforça para nos conquistar, senão por suas incessantes repetições, com os vocais da cantora e rimas do rapper chegando a soar preguiçosos demais para dançarmos ao seu som.



Por mais que não traga Kanye West em sua versão final, o “ANTI” mantém a alma do rapper, que era seu produtor executivo, em algumas de suas faixas, e “Desperado” é uma delas. Mais agressiva do que qualquer coisa que escutamos até aqui, a faixa fala sobre os romances perigosos, que ela sempre se mostrou tão disposta a investir, enquanto ela propõe fugir com seu amor, só para não enfrentar sozinha a solidão. É o primeiro grande momento do disco.

“Woo”, composta por The Weeknd e outras seis pessoas, soa como uma descartada do seu “Beauty Behind The Madness”, com riffs de guitarra que nos remetem ao hit “The Hills”, além de uma frieza bastante característica do cantor, enquanto Rihanna parece não se incomodar em tocar na ferida do seu ex, afirmando: “Eu aposto que ela nunca te fez chorar, porque as feridas que você tem em seu coração ainda são minhas. Me diga que ela sequer pode ir tão longe. Ela pode ser quase uma versão piorada de mim, mas é uma pena que esteja apenas mastigando os seus sonhos.”

E a confiança dela segue intacta em “Needed Me” que, sob um trap mais tradicional, provoca um ex-namorado outra vez. “Mas querido, não me leve a mal. Você era só mais um na minha lista. Tentando corrigir os seus problemas com uma vadia. Eles não te contaram que eu era uma selvagem? Que se foda seu cavalo branco e carruagem. Eu aposto que você nunca imaginou isso, mas eu não te disse que poderia me ter. Você precisava de mim. Para sentir um pouco mais e dar um pouco menos, você precisava de mim. Sei que odeia confessar, mas, querido, você precisava de mim.”



Caindo para o trip-hop, assim como ouvimos com a Sia em “Elastic Heart” ou Lana Del Rey em “High By The Beach”, “Yeah, I Said It” é a única produção do Timbaland nesse álbum e, definitivamente, uma de suas músicas mais sexuais, enquanto ela relembra tudo o que pediu para um cara, o que inclui “estar dentro”, “matá-la”, “ir devagar, mas por completo”, “colocá-la contra a parede” e até mesmo “levar tudo isso para casa com um vídeo em seu celular”. “Sim, eu disse isso. E que se foda os títulos. Eu disse isso.”

Uma das maiores surpresas dentro do disco, “Same Ol’ Mistakes” é um cover da banda de rock alternativo, Tame Impala, para a música “New Person, Same Old Mistakes”, do álbum “Currents”. Tratando de todos os rompimentos pensados no “ANTI” de Rihanna, as interpretações com essa canção dentro do álbum podem ser diversas, mas, no geral, a linha principal é quanto a ela assumir seguir uma nova direção, ainda que corra o risco de repetir os mesmos erros. 



Seu arranjo é exatamente o mesmo do álbum do Tame Impala, apenas substituindo o vocalista da banda pela voz de Rihanna, o que torna a proposta ainda mais ousada e louvável, uma vez que os vocais da barbadiana casaram perfeitamente com algo tão distante da sua zona de conforto.

Com lembranças de “Thank You”, da Dido, “Never Ending” é mais um dos grandes momentos do disco, mostrando uma evolução que Rihanna vem explorando em baladinhas desde “California King Bed”, mas com cordas que, facilmente, poderiam dividir espaço com a parceria dela com Kanye West e Paul McCartney em “FourFiveSeconds” em sua tracklist. Passados tantos términos e recomeços, essa é uma faixa mais reflexiva, enquanto, com toda sua tranquilidade, Rihanna questiona, “por que precisa ser tão estranho se apaixonar outra vez?”.

“Love On The Brain” é a nossa favorita no álbum. Com um quê da música britânica inspirada nos anos 50 e 60, como Amy Winehouse e Paloma Faith, a baladinha prende nossa atenção do início ao fim, sob um arranjo que cresce, mas não cai na obviedade que seria caso fosse mais uma composição da Sia para ela. Pensando na forma com que a cantora tem desenhado esse disco como o material mais classudo de sua carreira, não ficaremos surpresos em vê-la sendo single — e bastante decepcionados caso isso não aconteça, pra falar a verdade.



Mais uma interlude fora de hora, “Higher” foi composta pela Bibi Bourelly, que também esteve por trás da descartada, “Bitch Better Have My Money”, e ainda que não tenhamos dúvidas quanto ao talento vocal de Rihanna, não dá pra negar que a barbadiana pegou muito emprestado da voz de Bourelly para sua interpretação dessa faixa que, por mais curta que seja, nos pega da maneira mais profunda possível e parece torcer cada um dos nossos órgãos internos, exatamente como os vocais roucos da cantora que, nesta, soltam versos por versos de uma forma que beira o doloroso. “Eu quero voltar para os velhos hábitos, mas estou aqui, bêbada, com o cinzeiro cheio e coisas demais para dizer.”

E dando fim ao tiroteio que encerra a tracklist, o disco é fechado pela baladinha “Close to You” que, ao piano, repete a fórmula usada por Rihanna em “Stay”, com Mikky Ekko, mantendo a profundidade das canções anteriores, mas sem esforços desnecessários. Em meio a tanta simplicidade, nos resta dar total atenção aos vocais e letra da canção, mais emotiva do que o restante do disco nos sugeriu. “Lágrimas é tudo o que temos para o café da manhã.”



Na sua versão deluxe, “ANTI” conta com outras três canções e, passada “Close to You”, todas soam bastante deslocadas dentro da proposta do disco, sendo elas “Goodnight Gotham”, inicialmente conhecida como “A Night”, orientada por um sample confuso de “Only If For A Night”, da Florence + The Machine; “Pose”, que soa como uma prima distante e mais sortuda de “Bitch Better Have My Money” e “Sex With Me” que, por sua vez, faria um trabalho e tanto como primeiro single do disco, sendo mais interessante que pelo menos cinco da sua versão standard.

Em suma, seria injusto não reconhecer o fato de que Rihanna se dispôs a explorar o desconhecido e fez isso de maneira majestosa, nos provando, mais uma vez, sua versatilidade e facilidade para “crescer”, independente de onde esteja, entretanto, é precipitado dizer que “ANTI” é o melhor álbum de sua carreira, principalmente quando o temos justamente representando o contrário de tudo o que ela já nos apresentou — e, antes de chegar aqui, teve muitas coisas que também mereceram elogios, não é mesmo?



“ANTI” é um bom álbum dentro do que se propõe a fazer e, ao seu modo, nos convence sobre sua estrutura tão distante do que estamos acostumados a ouvir com a cantora, mas falha quanto a demonstrar a evolução da própria que, em meio a tantas influências, experimentos e participações, é eclipsada pelo estranhamento de sua própria produção. Acreditamos que seja uma questão de tempo até que tudo isso possa ser aperfeiçoado mas, no fim das contas, a impressão deixada é que Rihanna encontrou — e ficou deslumbrada com — o desconhecido, mas perdeu a si mesma.

Beyoncé incomoda muita gente. Ela militando em prol do movimento negro incomoda muito mais.


“O que aconteceu em New Orleans?”, disse Messy Mya, um rapper negro e gay, num vídeo em que ele questionava a violência policial, ainda em 2010, e que volta a ser assunto ao som de “Formation”, da Beyoncé. No viral, Messy, aos seus 22 anos, afirmava: “Em breve, eu serei o próximo.” E foi. No dia seguinte. O caso, até hoje, sequer foi solucionado, havendo grandes suspeitas de que ele foi apenas mais uma vítima do racismo das autoridades americanas.

Já faz quase uma semana que acompanhamos o retorno da nossa Queen B. No último sábado, 6, Beyoncé lançou a ótima “Formation” e ainda nos presenteou com um vídeo poderosíssimo, seguido de uma performance no palco do Super Bowl – como convidada do Coldplay – e não perdeu a oportunidade de dar o seu recado.

Numa verdadeira manifestação de empoderamento negro e tocando na ferida, com diversas referências de uma história que os EUA adoraria esquecer, Beyoncé dividiu opiniões. Há quem pense que a cantora foi oportunista, se aproveitando de temas que estão em exposição para se promover, enquanto, na realidade, tudo o que tivemos foi Beyoncé fazendo uma melhor utilização do seu espaço. Diante de tudo isso rolando, levamos um tempo para ler, refletir e conversar bastante, até que pudéssemos chegar numa conclusão com esse texto.


OKAY LADIES, NOW LET’S GET IN-FORMATION!

Antes de saber a nossa opinião, é importante que você entenda o que a Beyoncé aprontou nos últimos dias. Na letra de “Formation”, a cantora se declara orgulhosa do cabelo afro de sua filha, diz gostar de seu nariz negro – como dos Jackson 5 – e nos faz lembrar sua origem (Alabama e Louisiana – Estados norte-americanos marcados pelo passado escravocrata).

No clipe, Beyoncé ainda traz importantes referências à história dos negros nos EUA. A brutalidade contra jovens negros aparece na cena de um menino dançando diante de um cordão de policiais; o descaso do governo de Nova Orleans com os negros após o furacão Katrina é referenciado nas cenas da cantora em cima de um carro de polícia na água e ainda podemos ver a inversão de papéis quando Beyoncé aparece com roupas da elite branca do antigo sul escravocrata dos EUA.



Como se isso não fosse o suficiente para cutucar a elite branca norte-americana, durante sua apresentação no Super Bowl, Beyoncé trouxe suas dançarinas com o figurino das Panteras Negras – organização criada para proteger os negros contra o racismo e que completa 50 anos em 2016 – e, durante a coreografia, formaram um “X” no palco, referenciando Malcom X, um dos líderes mais importantes no combate à desigualdade social e que lutou muito pelo direito dos negros nos EUA. 

#BOYCOTTBEYONCÉ

Vocês lembram que comentamos no começo desse mês que a Beyoncé tinha o desejo de levar sua carreira para novos patamares? Pronto. Ela conseguiu! Se, até então, Beyoncé abalava os fãs de música pop quebrando a internet com lançamentos surpresas, com disco visual e com videoclipes icônicos, dessa vez, a cantora mexeu com muita gente que nem é fã de sua música.

Acusada de atacar e desrespeitar policiais e praticar segregação/racismo inverso (que, à título de informação, non ecziste) com o clipe e com a apresentação de “Formation”, políticos e grupos mais conservadores dos EUA estão promovendo um boicote à cantora, pedindo o cancelamento de shows e a não execução da música e videoclipe nas rádios e emissoras do país.



Quando imaginaríamos que Beyoncé incomodaria o suficiente ao ponto de sofrer um boicote? Até pouco tempo atrás, a cantora era constantemente criticada por não se posicionar ou defender a causa negra. E, fora isso, a cantora praticamente não se envolvia em polêmicas.

No episódio da briga entre seu marido, Jay Z, e sua irmã, Solange, Beyoncé agiu friamente, fez pose de diva e nunca disse nada a respeito (a não ser que “of course sometimes shit go down when it’s a billion dollars on na elevator”). Quando Kanye tirou o microfone das mãos de Taylor Swift e disse que Beyoncé é quem merecia o prêmio, Queen B apenas sorriu e depois chamou Taylor de volta ao palco para terminar o seu discurso. Sua música sempre esteve a frente do seu nome como pessoa pública.

I’M GROWN WOMAN. I CAN DO WHATEVER I WANT!

Mas acontece que em um determinado ponto da vida, a gente sente a necessidade de se posicionar, sabe? De lutar pela sua verdade. Sabe a história do gay que não aguenta mais se esconder e, “do nada”, se assume pra todo mundo? É mais ou menos por aí.

Desde que iniciou sua carreira solo lá em 2003, Beyoncé não escondeu a sua determinação em se tornar uma artista respeitada e de muito prestígio. Emplacou hit atrás de hit. Lançou videoclipes que vão ficar pra história, fez apresentações épicas e ainda revolucionou ao lançar um disco assim, de surpresa, sem aviso prévio e com videoclipes para todas as faixas.



Mesmo assim, Beyoncé ainda pecava – mesmo que de forma discreta – num único ponto. Suas apresentações pareciam iguais. Carão, ventilador no cabelo, pose de diva, muita coreografia e voz poderosa faziam parte do pacote, mas a gente sempre se questionava: quando Beyoncé irá inovar?

E aqui está a sua inovação e evolução. Beyoncé se posicionou, fez uma performance mais crítica do que qualquer um já tenha imaginado com ela e reforçou seu empoderamento feminino, mas, desta vez, claramente às mulheres negras, muitas vezes recortadas do movimento em geral.

MY PERSUASION CAN BUILD A NATION

Beyoncé é aquele tipo de artista que quebra barreiras. Fala com negros, fala com o gueto, fala com gays, fala com brancos, fala com as mais diversas classes, tem alcance global e, por isso, não será calada ou engolida pelo conservadorismo.



Nós entendemos que a luta para uma mulher negra que não tem a fama, o dinheiro e o poder da Beyoncé é mais difícil, mas não podemos tirar o mérito da artista que, mesmo bem sucedida — e podendo ostentar o seu Givenchy — também não está contente com a realidade que os negros enfrentam nos EUA.

A Beyoncé precisou trilhar sua carreira de forma sólida até que pudesse falar sobre tudo isso. Se mesmo com a sua grandeza e com o seu prestígio, ela está recebendo críticas severas e ações de boicote, imaginem só se uma artista negra resolvesse fazer tudo isso no começo da carreira?

Azealia Banks debate sobre os mesmos assuntos, mas a diferença está, basicamente, no alcance das artistas. Beyoncé, no ápice de sua carreira, teve o palco do Super Bowl (com mais de 111 milhões de expectadores) e sua alta popularidade para discutir o assunto. Azealia, por sua vez, tem apenas a sua conta no Twitter para dar voz aos seus protestos e insatisfações, gerando boicotes constantes pela indústria fonográfica.  



Por isso, ainda teremos muito a agradecer à Beyoncé que, aparentemente, passou muito tempo esperando pelo momento certo e, quando finalmente deu a resposta que o público tanto aguardava, alavancou como ninguém as discussões tão necessárias em torno do racismo nos EUA — e vários outros países ao redor do mundo.

Quando lançou seu disco surpresa, ela cantou em “Feelin’ Myself”, com a Nicki Minaj, que “parou o mundo” e, pelo jeito, isso vai se tornar um hábito, porque, com uma só música, ela conseguiu fazer isso de novo.

Estamos de olho no #B6 e na “The Formation World Tour”, porque conhecendo bem a Beyoncé, essa história não deve terminar por aqui. Ainda bem.  

Ouça “Make Me Like You”, o novo e ÓTIMO single da Gwen Stefani

Dando continuidade aos trabalhos de seu terceiro disco de estúdio, “This Is What The Truth Feels Like”, Gwen Stefani liberou hoje (12) seu mais novo single, “Make Me Like You”, e ele está INCRÍVEL.

Esses dez anos de espera estão valendo a pena. Depois de promover “Used To Love You”, chegou a vez de Gwen começar os trabalhos com “Make Me Like You”, escolhida para ser o segundo single do seu novo álbum solo, “This Is What The Truth Feels Like”. A música chegou nessa sexta-feira (12), um dia antes do esperado, e a gente está agradecendo bastante.

Diferente da baladinha introspectiva que tivemos no primeiro single, “Make Me Like You” é uma upbeat oitentista, com uma batida daquelas bem gostosa de se ouvir. Os nomes por trás da faixa, além da própria Gwen, são Justin Tranter (Justin Bieber, Selena Gomez), Julia Michaels (Hailee Steinfeld, Demi Lovato), Robin Fredriksson (Carly Rae Jepsen, Hailee Steinfeld) e Mattias Larsson (Carly Rae Jepsen, Selena Gomez). Confira:



Delícia, né?

O videoclipe da canção vai ser gravado ao vivo nessa segunda-feira (15) durante a premiação do Grammy, sendo essa a primeira vez que Gwen vai apresentar a música, e deve ser lançado logo em seguida.

Além de liberar a música, a vocalista do No Doubt confirmou os rumores de que o disco completo vai chegar no dia 18 de março, sendo que ele já teve sua tracklist e capas divulgadas.

Veja também o clipe do primeiro single extraído do CD, “Used To Love You”, que foi liberado em outubro do ano passado:



GWEN STEFANI, DE FATO, ESTÁ OUTRA VEZ ENTRE NÓS!

Taylor Swift está convidadíssima para a festa pré-Grammy da Katy Perry com Spotify

Dando uma entrevista para o New York Times, Katy Perry disse que está organizando uma festa pré-Grammy patrocinada pelo Spotify. O mais interessante de tudo é que ela revelou que dois nomes bem inesperados estão na lista de convidados: Taylor Swift e Adele.

A plataforma de streaming, Spotify, se aliou à Katy Perry para dar uma festa em homenagem aos escritores, produtores e compositores do mundo da música, para que eles possam fazer conexões que não fariam em outras ocasiões. Além dela, estão envolvidos na organização da festa a rapper Missy Elliot, o produtor Greg Kurstin e a Sia, que ainda fará uma performance no evento.

Falando sobre a festa em uma entrevista para o jornal americano, New York Times, Katy revelou ter convidado Taylor Swift e Adele e disse que a ida de ambas à festa “só dependerá da agenda delas”.

No mínimo curioso, né?

Isso porque, além de não curtir muito a ideia de liberar suas músicas no Spotify (paguem o boleto!), Taylor Swift® tem uma rixa com a hitmaker de “Circle The Drain” desde que ela, supostamente, roubou alguns de seus dançarinos durante a sua RED Tour. Essa atitude teve como resposta as empresas Swift lançando “Bad Blood”, música que, segundo a própria cantora, é sobre uma artista que tentou sabotar uma turnê dela (apesar de ela ter voltado atrás em outra entrevista e dizer que nunca apontou o dedo para ninguém e que a música é, simplesmente, sobre perder uma amizade).



O fato de Adele ter sido convidada também é inesperado, pois ela já deixou claro que sabe que o streaming de músicas é o futuro, mas não é a favor desse tipo de comercialização, tanto que, geralmente, seus discos demoram um ano depois de lançados para chegarem às plataformas, tendo apenas os singles liberados na mesma data que a forma física.

O evento vai acontecer nesse sábado (13) e vai contar com, mais ou menos, 250 convidados. Já a premiação do Grammy vai acontecer na segunda-feira (15), e será transmitida ao vivo no Brasil pela TNT, às 22hrs, contando com uma lista enorme de apresentações, entre eles: Rihanna, Lady Gaga, Justin Bieber, Ellie Goulding, Gwen Stefani, e as duas citadas acima, Adele e Taylor Swift.

E aí, o que vocês acharam da atitude da Katy Perry? É agora que essa “briga” acaba? A briga nunca existiu? Ou seria esse um plano maléfico dela para sequestrar todos esses produtores e montar um cativeiro ainda maior que da Beyoncé? A gente gosta da última opção.

Kanye West lança o álbum “The Life of Pablo”, com participações de Rihanna, The Weeknd e Frank Ocean

Acabou a espera! Kanye West prometeu e cumpriu: seu novo disco, “The Life of Pablo”, foi apresentado na íntegra nesta quinta-feira (11) durante uma performance no Madison Square Garden, com transmissão ao vivo por 25 cinemas ao redor do mundo e também pela internet, claro, pelo Tidal.


“The Life of Pablo” é o primeiro disco de Kanye West desde o controverso “Yeezus” e pegou seus fãs de surpresa por suas colaborações, como a participação de Rihanna em “Famous”, que lembra a sonoridade do disco “My Beautiful Dark Twisted Fantasy” e faz uma perigosa menção à Taylor Swift, e The Weeknd em “FML”.

A parceria com Kendrick Lamar em “No More Parties In LA” e Paul McCartney em “All Day” ficaram de fora, enquanto “Wolves”, inicialmente lançada com a Sia e Vic Mensa, aparece numa versão  com Frank Ocean (bom saber que ele está vivo!). The Dream, Post Malone, Ty Dolla Sign e Future também fazem participações.


O novo álbum do rapper conta com 10 músicas e teve sua capa desenhada pelo artista belgo Peter De Potter.

Ouça as parcerias com Rihanna e The Weeknd:

“Famous (feat. Rihanna)”



“FML (feat. The Weeknd)”


Player alternativo com essas e outras canções:



[Atualizaremos com todas as canções, assim que forem disponibilizadas para streaming.]


Ao final da apresentação, Kanye West intercalou alguns discursos de agradecimentos e execuções de outras músicas, incluindo “FACTS”, anteriormente lançada por ele pelo Soundcloud, e trabalhos de seus amigos, como o rapper Young Thug e Vic Mensa. Pelo Twitter, o público questionava se a aparente bagunça era proposital, enquanto a plateia presente aproveitava o momento do rapper fazer seus luxos para pedir por outras músicas, como “All Day”, que não foi tocada.

Faixas de seus discos anteriores, como “Bad News” e “Love Lockdown”, do álbum “808’s and Heartbreak”, foram executadas enquanto o rapper deixava o estádio.


Em determinado momento, Kanye contou que planeja lançar um game, chamado “Only One”, mas que não teve apoio para isso. Mesmo assim, ele apresenta um trailer do material, com uma animação em que sua mãe é um anjo voando para o paraíso.

Durante a transmissão online, o Tidal apresentou diversos momentos de instabilidades que, de acordo com a gravadora Def Jam, se deu por conta de uma audiência maior que a esperada, com mais de 20 milhões de pessoas assistindo ao redor do mundo.

Numa primeira audição, são poucas as mudanças na sonoridade do rapper desde o álbum “Yeezus”, ainda que haja algumas surpresas bem positivas, como a quase dançante “Fade” e “Good News”, que nos lembra de seus primeiros materiais.

YEEZUS ESTÁ OUTRA VEZ ENTRE NÓS!

Representatividade pura! Vem ver “I’m In Control”, clipe novo da AlunaGeorge

AlunaGeorge, que ultimamente tá mais pra Aluna que o George, lança nesse ano seu segundo CD, “I Remember”, sucedendo o aclamado “Body Music”, que rendeu hits como “Attracting Flies” e “You Know You Like It”, e abrindo os trabalhos do disco novo em grande estilo, os dois se uniram ao rapper Popcaan para a mistura de tropical house e dancehall de “I’m In Control”.

Por mais que a fórmula já soe um tanto batida, visto que todos tem bebido um pouco dessa fonte, incluindo Justin Bieber e sua “Sorry”, além da Sia e a recente “Cheap Thrills”, o duo conseguiu trazer algo bastante singular e com uma produção bastante assertiva, remetendo também a “I Know There’s Gonna Be”, do Jamie XX, que também conta com a participação do rapper jamaicano.

O clipe de “I’m In Control” foi lançado nesta quarta-feira (10) e, sem a participação de George e Popcaan, acompanha Aluna Francis fazendo uma tour pela República Dominicana, no que mais parece uma continuação para “To Ü”, deles com o Diplo e Skrillex. Olha só:


Dá-lhe representatividade!

“I Remember” sucede toda a reviravolta que a dupla teve em sua carreira desde o hit com o DJ Snake, “You Know You Like It”, que ainda os rendeu uma apresentação no grandioso Rock in Rio, aqui no Brasil. No último ano, eles trabalharam com Diplo e vários outros produtores, além de abrirem shows para a Katy Perry, o que os dão um passaporte sem volta para o mainstream, onde são muito bem vindos, é claro.

Mas George, vê se não faz a Sia e aparece, homem! A gente sabe que quase não sentiram sua falta no Brasil, mas também gostamos de você.

Sia estreia “Cheap Thrills” em remix com Sean Paul e um vídeo SENSACIONAL!

A nossa e sua amiga, Sia, definiu “Cheap Thrills” como o próximo single do álbum “This is Acting” e, levando a sério a sonoridade tropical house da canção, decidiu cair de vez no lado Major Lazer da força, lançando um remix da canção com a participação do rapper Sean Paul.

Pra quem não sabe, Sean Paul foi tipo o Pitbull de outrora e, vez ou outra, ainda colhe frutos da glória dos seus sucessos de antigamente, mas com essa participação em “Cheap Thrills” que, aparentemente, tem tudo para ser o próximo hit a levar o nome da Sia, não ficaremos surpresos se ele voltar a ser participação em tudo quanto é canção.

Seguindo uma agenda semelhante aos lançamentos que antecederam a chegada do “This is Acting”, Sia revelou a nova versão de “Cheap Thrills” na madrugada desta quinta-feira (11) e com uma surpresa extra: um lyric vídeo simplesmente SENSACIONAL, em que um programa de TV todo retro promove um concurso de dança e é surpreendido por um casal “vestido de Sia” (basicamente, eles usam a peruca da cantora) que está SUPER A FIM de dançar ao som da sua música nova.

Assista ao vídeo de “Cheap Thrills” abaixo:


Demais, gente! O primeiro single do “This is Acting”, que foi a grandiosa “Alive”, também ganhou um lyric vídeo maravilhoso na sua época de lançamento, mas, quando chegou a hora de lançar seu videoclipe, a australiana deixou bastante a desejar. Bem que eles podiam parar nesse lyric com “Cheap Thrills”, né?

Falando sobre o remix, Sean Paul combinou e muito com a canção, mas, se pudéssemos mudar algo, faríamos menos intervenções durante os versos da canção, já que, em muitas delas, a impressão que fica é de que o rapper apenas pegou a música pronta e jogou algumas palavras aleatórias — o que provavelmente aconteceu, sejamos honestos.

Será que a Sia tem um novo hit em mãos? Aproveite o lançamento para ler a nossa resenha do álbum “This is Acting”, neste outro post.

Playlist: “Bloco do Pós-Carnaval”, com Sia, Kanye West, Lorde, Troye Sivan, Rihanna e mais!

Aaaaah, o carnaval! Foi bom enquanto durou, não foi? Esperamos que sim. Mas acabou. E, tenha você aproveitado ou não, chegou a hora de voltar para a sua programação normal. “Feliz ano novo!”, é como brinca os sem o mínimo de bom senso, mas a gente faz melhor: uma playlist no Spotify, gente!

Ouça a playlist “Pop! Pop! Bang!”, com músicas que não conseguimos parar de ouvir!

Como pode ser um pouco difícil voltar às suas atividades normais passada tanta bagunça, comemoração, glitter e cansaço, nós preparamos a playlist “Bloco do Pós-Carnaval” pelo Spotify, com músicas pop que te farão colocar a cabeça no lugar outra vez.

Misturando um pouquinho de tudo, assim como você com aquela bebida que até hoje não sabe o nome, nosso bloco vai do Justin Bieber ao Kanye West, mas ainda tem o hit de estreia do Zayn, “PILLOWTALK”, o novo single da Lana Del Rey, “Freak”, um pouco de Rihanna, Troye Sivan, AlunaGeorge, Sia, Panic! At The Disco, Coldplay e mais.

Repetindo a dica que deixamos quando publicamos a playlist “Pop! Pop! Bang!”: para um maior aproveitamento da nossa seleção, configure seu Spotify para transitar entre as músicas com um intervalo de 8 à 12 segundos e, se possível, escute-a usando fones de ouvido.

Vamos ao que interessa:


O Ryan Reynolds mandou avisar que seria ótimo ver o Deadpool com um namorado nos cinemas


"Deadpool" chegou aos cinemas hoje, e nós acabamos de ganhar mais um motivo para conferir em tela grande a história do Wade Wilson. Não que a declaração de Reynolds tenha uma relação direta com o filme, mas whatever, a gente se sentiu mais motivado, mesmo não se surpreendendo tanto com ela também.

Há dois dias atrás, Ryan Reynolds concedeu uma entrevista ao Variety e falou um pouco sobre o fato do anti-herói ser pansexual nos cinemas (sendo o primeiro no gênero), e até disse que seria legal ver o personagem tendo relações com outro homem. 

"Eu amo isso sobre o Deadpool. Eu amo que ele pode quebrar qualquer barreira. No futuro, eu espero que nós tenhamos mais um pouco disso", contou Reynolds. "Eu certamente não seria aquele cara que impediria isso. Isso pode ser ótimo", revelou o ator sobre ver Deadpool com outro homem.

E os homofóbicos amantes do Pool choram.

"Deadpool" conta a história do ex-soldado Wade Wilson, que se torna um mercenário após ser submetido a experimentos que lhe dão poderes de cura acelerada. Com o alter ego Deadpool, de sarcasmo e humor sem igual, o anti-herói vai atrás do homem que quase destruiu sua vida.

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