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Recap | X Factor UK 2016: informações sobre a votação deixam a competição ainda mais aberta e interessante


Foi ao ar, neste domingo, no UK, mais um episódio de eliminação da 13ª temporada de The X Factor.

Depois da ótima noite de ontem, sob o tema "Disco", apostamos que o bottom se decidiria entre Sam e Ryan, mas com chances também de ter Saara ou Emily nele. Será que acertamos e a eliminação dessa semana foi justa? Confiram em mais uma Recap!



O programa começou com uma linda performance em grupo, com "Rise Up", da Audra Day. E tem sido incrível o quanto as performances coletivas dessa temporada são realmente interessantes. Todo mundo se destaca, até em partes menores.



Logo depois disso, Dermot revelou algumas coisinhas interessantes sobre a votação da semana. Primeiro disse que os três menos votados estavam separados por apenas 3% de diferença. E, segundo, que os dois mais votados, se alternaram incansavelmente no primeiro lugar nas últimas 24 horas, e que ambos nunca haviam liderado a votação. E-I-T-A, que não temos alguém tão favorito assim esse ano!

Na sequência, foi a vez do primeiro convidado da noite: o ex-The Wanted e muito talentoso Nathan Sykes, que lançou seu primeiro álbum solo, "Unfinished Business", na última sexta, e trouxe ao palco do X Factor seu atual single, a poderosa "Famous". Esbanjando talento, Nate fez aquilo que alguém cantando num pedestal deve ter: magnetismo, para que os olhares se concentrem na performance. E, pra variar, simplesmente arrasou!



Logo depois do intervalo, foi a vez de começar a formação do Bottom. Com isso, Dermot anunciou que Saara, Matt, 5 After Midnight e Honey G estavam fora de perigo. Restando, então, apenas mais um nome salvo, entre Sam, Ryan e Emily, já que a partir dessa semana, o "flash vote" foi excluído.

A fim de dar mais drama à coisa, Dermot chamou o segundo convidado da noite pra performar: o participante masculino e solo de maior sucesso do programa, o sempre ótimo Olly Murs. Que numa performance bem lúdica do seu atual single, "Grow Up", levou um pouco de leveza ao palco do X Factor. Vale ressaltar também a fofura dessa substituição dos jurados oficiais e do apresentador por crianças durante e após a performance ❤



Depois de outro intervalo, tivemos a definição das coisas, com Emily também se salvando e deixando o bottom entre Sam e Ryan.

Nele, Sam arrasou em "No More Drama", clássico de Mary J. Blidge...



Enquanto Ryan, por incrível que pareça, também foi muito bem, com o hino "Stop Crying Your Heart Out", do Oasis...



Na votação, tivemos um empate: Simon e Louis votaram pra eliminar Ryan; enquanto Nicole e Sharon, em Sam. No Deadlock, foi revelado que Sam foi a menos votada da semana e, assim, fora da competição.



E aí, pessoal? O que acharam dessa eliminação? Mesmo sendo contra Ryan, não nos surpreendeu, porque Sam, de fato, nunca "aconteceu" no programa da forma que esperávamos. Uma pena!

E sobre essas informações dadas por Dermot sobre a votação, que sugerem uma competição muito mais aberta do que imaginávamos, já que parece não ter favoritos declarados? Podemos sonhar com uma final surpreendente entre 5AM, Saara e Honey G? Hahaha.

Semana que vem, com o tema "Movies", saberemos quem formará o Top 5 da temporada.



Até lá, pessoal! :)

Recap | X Factor UK 2016: performances incríveis agitam a semana "Disco"


Depois de semanas traumáticas, finalmente a passada, com a saída das 4 of Diamonds, teve uma eliminação justa dentro do que víamos na competição. De volta à esta, tivemos nessa noite de sábado (12), no UK, mais um liveshow da 13ª temporada de The X Factor.

Sob o tema "Disco", o Top 7 da temporada tinha a complicada missão de homenagear a Era de Ouro da música. Já adiantamos que, sim, tivemos excelentes performances. Mas será que o seu favorito se saiu bem? Confira em mais uma Recap!



Saara Aalto- "No More Tears" (Donna Summer)



QUE ÓTIMA MANEIRA DE COMEÇAR A NOITE. Saara simplesmente arrasou nessa apresentação. No início, a cantora controlou a voz, mas assim que o arranjo misturando EDM explodiu, Saara tomou conta do palco e entregou uma apresentação memorável. A voz ficou perfeita na música, a coreografia colaborou muito para a performance e ficamos muito felizes em ver como ela têm evoluído desde as fases iniciais do programa. A gente acreditava que "Divas" seria o tema perfeito para a candidata, mas erramos: Saara nasceu para a "Disco". Talvez a gente esteja diante da melhor apresentação que a Saara realizará em sua trajetória do X Factor. Assim como os jurados, aplaudimos de pé e, se depender apenas dessa apresentação, Saara está garantida no top 6 da temporada, mas temos muito medo do "death spot" - ainda mais pra uma candidata que já ficou várias vezes no bottom 3.

Sam - "I Will Survive" (Gloria Gaynor)



"I Will Survive", Simon? Sério? Mas vamos lá, de coração aberto. Pra variar, Sam transformou o clássico numa balada bem ao estilo que tem feito no programa. Sentimos falta de uma explosão no arranjo pra Sam dominar o palco. No geral, a apresentação ficou lenta e nos deixou com a sensação de que teríamos um momento HUGE - que, infelizmente, não aconteceu. O lado bom é que a candidata tem uma voz linda e deu conta do recado, mas continuamos na mesma: o boicote de Simon é real. Por que ele insiste em balada atrás de balada? A Sam tem uma pegada mais forte do que isso e poderia ter uma trajetória bem mais interessante. Com certeza, o maior desperdício da temporada! 

Ryan - "Play That Funky" (Wild Cherry)



Temos que admitir: a Nicole tem feito um bom trabalho com o Ryan de duas semanas pra cá. As escolhas são ótimas e permitem bons momentos para o candidato. O único problema é que ele é fraquíssimo! A voz não ajuda, falta presença, falta carisma e ele não convence de jeito nenhum. De uma maneira geral, a apresentação foi correta - principalmente pelo arranjo e pelos elementos no palco, mas gente, já deu. A impressão que tivemos é que estávamos vendo a mesma apresentação da semana passada. Tá claro que ele não conseguirá mais evoluir na competição, né? O UK precisa eliminar o Ryan, até porque não há mais a escora do "flash vote".

E só pra lembrar. Nosso rei já cantou essa música lá em 2009 e mostrou como é que se faz:



5 After Midnight - "Boogie Wonderland"/"September" (Earth, Wind & Fire)



Esses meninos estão prontos pra gravar CD, voltar ao palco do X Factor e conquistar muitos países com sua turnê. E essa apresentação deixou isso bem claro. Eles arrasaram e o público foi a loucura! Eles cantaram bem, dançaram muito e entregaram uma apresentação sensacional. A nossa única observação - sendo bem chato - é que eles continuam investindo nesses arranjos de Big Band e nos breaks de dança. Mas tudo bem, tem funcionado e isso é exatamente o que eles são: melhor grupo masculino no programa desde JLS. E se continuar assim, o 5AM poderá levar a competição. 

Matt - "Best of My Love" (The Emotions)



Finalmente, Matt. A gente estava morrendo de medo do candidato ficar no centro do palco e entregar mais uma apresentação "mais do mesmo", mas dessa vez ele se movimentou, se entregou à apresentação e foi muito mais interessante do que na semana passada. Vocalmente, o candidato tem evoluído. Essa semana, o vocal trouxe algumas novidades, modulações diferentes e ficamos super orgulhosos por acompanhar essa evolução. O falsete, já bem explorado pelo Matt, teve seu momento e a semana pedia exatamente por isso. O cara tem o pacote completo: sabe cantar, é bonito, tem estilo e pode render uma carreira interessante, se bem direcionado. Que ele e Nicole peguem esse caminho e sigam inovando até a final! 

Emily - "Wishing on the Stars" (Rose Royce)



Opa. Desculpa. Dormimos durante o vídeo de apresentação da Emily. Que menina boring da porra! 

Adivinhem só como a apresentação começou? Isso mesmo: com a candidata numa plataforma, foco de luz e vocal previsível. E a apresentação seguiu com um arranjo morno, voz controlada e vocais sem charme e totalmente sem brilho - exatamente o oposto do que o tema, que Simon ignorou lindamente, pedia. Sério, não dá pra entender como gostam tanto dessa menina. Não temos dúvida de que a produção quer muito que a Emily aconteça. Olha esse palco. Produção pra ser campeã - e como sempre, deixaram ela pro final da noite.

Que morte horrível pra Disco! 

Honey G - "Stayin' Alive" (Bee Gees)

   
E como era de se esperar, Honey G levantou a plateia e fez mais uma ótima apresentação. A gente ainda fica chocado com a transformação da candidata: ela se transformou de joke act pra uma competidora muito forte. Se as coisas continuarem assim, Honey G chegará fácil, fácil, ao top 5 - onde a competição vai realmente começar! 

A escolha da semana passada foi ainda mais poderosa e rendeu a melhor apresentação da Honey G, mas mesmo assim, uma ótima maneira de terminar a noite. 

***

Com o final do programa, podemos dizer que estamos muito satisfeitos com o show desse sábado. Há umas duas semanas que estávamos um tanto quanto decepcionados, mas hoje os candidatos renderam e fizeram ótimas apresentações.

Os destaques ficaram por conta de Matt, 5AM e Saara - mas que por ser a primeira a cantar, corre bastante risco de pegar mais um bottom. Acreditamos que mesmo com aquela perfomance chatíssima, Emily esteja salva (embora, de forma justa, deveria estar entre os menos votados), assim como a polêmica Honey G, por isso, prevemos um bottom entre Ryan e Sam! 

Se tudo der certo, poderemos comemorar a eliminação do Ryan! 

Amanhã estamos de volta para acompanhar o resultado da semana e conferir os shows do incrível Nathan Sykes e do Olly Murs, que merece MUITO a nossa atenção!

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Até mais, pessoal! :)

Recap | X Factor BR 2016: treta, erros da produção e eliminações agitam a semana "Retrô"


Foi ao ar na última segunda e quarta, novos episódios da primeira temporada de X Factor Brasil. Sob o tema "Retrô", o Top 8 deveria lutar por sua permanência no programa. Mas será que as performances valeram a pena? Confira em mais uma Recap!

Acompanhe conosco toda terça-feira a cobertura do X Factor Austrália, a melhor franquia do programa!

E aos sábados e domingos, a cobertura do X Factor UK

Cristopher - "Somebody to Love" (Queen)



Primeiro de tudo, alguém avisa ao Rick e a esse moço que apenas uma pessoa em todos esses anos de reality show consegue cantar Queen bem e sem soar caricato? 



Dito isto, há quem goste de Gritopher, mas pra gente, é bem qualquer coisa. Performance dentro da linha que ele segue desde o início: chata, cansativa e excessivamente gritada. Passamos!


Conrado - "Alma Gêmea" (Fábio Jr.)



Cada país tem o Ryan Lawrie que merece, né? O daqui, é o menino Conrado, que com seus 18 anos e rostinho de astro teen vai ganhando o coração das novinhas e novinhos, que perdem tempo criando fã-clubes e votando massivamente no garoto. Sobre a performance, em si, achamos a escolha até adequada, porém em vários momentos o tom pareceu baixo demais. Realmente, o timbre dele pode ser bem bonito, se trabalhado, mas o grande problema, é que Conrado é muito cru pra uma competição assim. E pensar nele como campeão (hipótese altamente aceitável), chega a ser desanimador pra credibilidade do programa.

Naomi - "Like a Virgen" (Madonna)



Que escolha bizarra da Alinne, socorro! Naomi é muito interessante dentro do estilo rock 'n' roll que se propõe, mas depois de cantar Fifth Harmony e agora Madonna, fica previsível o quão perdida na competição ela e sua mentora estão. Mudou o arranjo, se movimentou e fez o que dava com uma escolha tão descaracterizante e esse balé cafona sabotando. Longe de ser algo bom, mas já minimamente melhor que Gritopher e Ryado Lawrie.

Miguel EV - "Against All Odds" (Phil Collins)



A escolha foi boa, mas a execução deixou muito a desejar e ficou tão chata como as últimas semanas do moço. Nada funcionou na performance e ainda ficou semitonado em partes. De bom mesmo, só Miguel protagonizando um dos momentos mais engraçados dessa temporada, ao afirmar que não conhecia essa música (que é um clássico) até cantá-la e ser duramente criticado por Rick Bonadio por sua ~falta de conhecimento musical~, e responder que o tema "Retrô", pra ele, com 19 anos, era cantar algo dos Jonas Brothers HAHAHAHAHAHAHA. Sem mais!

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Heloá - "O Tempo Não Para" (Cazuza)



A escolha parecia interessante num primeiro momento, porém, essa alteração no arranjo, alternando entre o reggae e o rock, ficou bem confusa e tirou toda a beleza e sentimentalidade do hino de Cazuza. Uma pena, porque Heloá é muito boa, porém seu direcionamento até agora não foi o melhor. Ao invés de forçar essa versatilidade excessiva, ela deveria focar naquilo que melhor se adapta à sua voz: a MPB. Aí sim ela pode ir longe.

Jenni - "Mr. Jones" (Counting Crows)



Outra escolha bizarra, socorro! A música é boa, mas era óbvio que não pra Jenni, que é uma das participantes mais diferentes do grupo e até agora era quem mais mostrava consistência, porém essa performance veio pra cagar tudo. Foi péssima. Desafinou, ficou caricata, passou insegurança e nem esse palco lúdico salvou. Que decepção! 

Diego - "Baby One More Time" (Britney Spears)



Hahahaha essa escolha tinha tudo pra ser maravilhosa. O problema é que Diego tá fazendo um caminho aposto ao que Honey G faz no UK: de candidato em potencial à "joke act". Essa performance dele nos remeteu às do Rylan em 2012. Já que não podemos ir na voz, vamos na zoeira então ¯\_(ツ)_/¯. Não dá pra negar que em termos de performance, ninguém dessa temporada se equivale a ele, porém, se melhorasse um pouco os vocais, poderia ser imbatível. Mas o que funciona pro sucesso dele no programa, principalmente, é a treta com Rick Bonadio, provocadas unicamente por este, que têm se mostrado um babaca a cada novo episódio – dessa vez, se recusando a comentar da forma correta, pois pra ele, Diego não canta ~músicas de meninos, então só merece ser massacrado. Sério, cadê o público pedindo a cabeça dele como fizeram naquele lamentável episódio de Natalia Kills/Willy Moon no X Factor NZ? Foi no mesmo nível. E as críticas que Bonadio faz ao Diego são muito destrutivas. Não tem nada de construtivo ali. É bullying e outras coisas veladas toda semana. Sdds profissionalismo. 

Ravena - "Dancin' Days" (As Frenéticas)



Não que tenha sido sensacional, mas finalmente cantaram em português e, pela primeira vez, as sentimos como um grupo que pode, minimamente (e com muito trabalho pesado), dar certo. As hormonias foram aceitáveis, individualmente bem e a movimentação foi melhor que em todas as anteriores. Estão evoluindo e isso, por si só, já é ótimo. Prevemos final pra elas.

Achou que o episódio de segunda tinha acabado, né? Nós também. Mas não. Teve tempo ainda de uma performance cafoníssima e desnecessária do trio de tenores Il Vollo (cá entre nós, lugar de grandes vozes é no rival, né?!), que ainda foram bem babacas com Fernanda Paes Leme, que os entrevistaria em inglês, mas um deles disse que ela podia perguntar em português mesmo, que entendiam pela similaridade com o italiano. Mas advinhem só em que língua responderam? RÁAAA... em inglês.




No programa de quarta, tivemos outra performance chata em grupo e outra vez dividindo o microfone, porque o orçamento é baixo, tá, gente?!



Na sequência já tivemos a grande convidada da noite e maior popstar brasileira da atualidade: Anitta. Que cantou três vezes seus hits, "Sim ou Não", "Bang" e "Essa Mina é Louca", mas tudo pela metade, por conta da pressa do programa (que tem 2h hahaha) e acabou comprometendo um pouco, apesar de Anitta esbanjar simpatia .









Na hora dos resultados, tivemos a grande surpresa da noite, com Diego não ficando entre os menos votados (pense em Rick Bonadio emputecido) e, com isso, o Bottom sendo formado por Miguel, Naomi e Heloá.

Miguel foi o menos votado e eliminado direto da competição. Já as meninas cantariam por sua sobrevivência na competição e pelos votos dos jurados.



Heloá escolheu "Eu Amo Você", sucesso do Tim Maia e disse que faria algo suave, sem gritaria, mas o que vimos (até mesmo pela sobotada do microfone no começo, que a deixou nervosa) foi mais próximo a uma cabra sendo perseguida, do que a cantora maravilhosa que conhecemos. Foi péssimo!



Já Naomi optou pelo clássico rock do Mettalica, que reflete muito sua personalidade artística e foi coreta, apenas.



Na votação, enquanto esparávamos um empate e o público decidindo, fomos surpreendidos por um 3x1 contra Naomi, que a mandou para casa.



Pra finalizar, ainda tivemos uma performance colorida e cheia de energia da nossa jurada Alinne Rosa, com seu novo single.



E é isso, pessoal! Gostaram do programa? O que acharam das eliminações dessa semana? E essa treta desnecessária de Rick Bonadio com Diego? Nos contem!

Semana que vem, com o tema "Sucessos do Cinema", estaremos de volta em mais uma Recap. Até lá!

Recap | X Factor AU 2016: repertório surpresa e eliminação chocante trouxeram tensão ao programa


Após a disputa entre as girlbands da temporada na semana passada, o X Factor Austrália definiu o seu Top 7 e anunciou mais uma novidade da edição: o público pôde votar durante a semana entre duas músicas para cada um dos candidatos. Minutos antes de subirem ao palco, o apresentador revelava a música mais votada, deixando pouquíssimo tempo para que os candidatos se preparassem, entrassem no clima e fizessem suas apresentações.

Será que a novidade funcionou? E tem mais: eliminação dupla essa semana para a definição do top 5 da temporada. 

Acompanhe tudo o que rolou nessa semana lá na Austrália em mais uma Recap. 

Chynna Taylor - "Mercy" - Duffy 



Quando vimos as opções para a Chynna, já sabíamos que "Mercy" seria a escolhida e, quer saber, apesar de óbvia, que ótima maneira de começar o show. A gente já avisou: quando o Guy resolve trabalhar, é melhor tomar cuidado. A candidata fez uma apresentação com muita energia e tomou conta do palco. O que foram aquelas batidinhas na barriga? hahahaha amamos. Assim como nas semanas anteriores, o arranjo preparou bons momentos para que a voz da Chynna brilhasse e mostrasse toda a sua potência. A nossa única crítica é que a Chynna é tão boa tecnicamente que ainda não conseguiu nos emocionar de verdade, sabe? É isso pode ser um grande problema para a sua carreira pós-X Factor. De qualquer forma, acreditamos que a candidata esteja no Top 5 e que ainda renda ótimos momentos. 

Brentwood - "Go Your Own Way" - Fleetwood Mac



Os irmãos fizeram uma apresentação melhor que a semana passada? Sem dúvida, afinal, a música parece muito mais próxima ao repertório da dupla, mas ainda assim, não parece convencer. Ainda não sabemos ao certo do que se trata, mas eles estão super desconfortáveis no palco. Eles até se movimentaram, tentaram animar, mas não rolou. O boy tá completamente travado e desconfortável. A dupla tá aquele típico act que faz uma adição ótima, tem potencial, mas não acontece nos liveshows. É isso pode ser decisivo para a eliminação da semana - ainda mais em uma temporada tão rápida como essa.  Talvez esse não seja o estilo de programa/carreira pra eles. Ainda temos a impressão de que eles estão loucos pra fazer uma apresentação com violão, banquinho e, finalmente, se sentirem em casa. E olha que, apesar de boring, essa não seria uma estratégia ruim. Alex & Siara levaram o X Factor US sendo exatamente esse tipo de duo boring-sem sal.

BEATZ - "Single Ladies (Put a Ring on It)" - Beyoncé



A energia e a vontade dessas meninas são admiráveis. Elas não se abalaram com o bottom da semana anterior e subiram ao palco com pinta de finalistas, mas mesmo assim, a escolha do repertório parece não ter sido a melhor pra elas. Como comentamos na semana passada, é praticamente impossível reproduzir a intensidade da Beyoncé no palco - ainda mais com a coreografia mais icônica da nossa geração - mas esse não foi o maior do problemas. O estilo da música parece não combinar com as BEATZ. "Hollaback Girl" e "London Bridge" fariam muito mais sentido. Conseguem imaginar? Durante os comentários, Adam chegou a ser duro com as menina, afirmando que as vozes não estão funcionando, mas a gente até que entende o cara. Elas precisam trabalhar as harmonias e a afinação em alguns momentos individuais (tirando a de cabelo roxo). Mesmo assim, adoramos a mudança no meio pra deixar com a cara delas. Isso é ter personalidade artística e ficamos muito felizes em ver isso no programa. Com a eliminação das AYA, as meninas podem aumentar sua popularidade, pois seu público poderia estar dividido. A gente acredita nessas meninas, viu?  

Amalia Foy - "Mamma Mia" - ABBA



Amalia deixou claro que gostaria de cantar "Mamma Mia" essa semana - após se empolgar com os ensaios - e assim que a apresentação começou, tivemos a certeza do motivo: mais uma apresentação lenta e segura. E sabe o que aconteceu? Ela calou a nossa boca e entregou, finalmente, uma apresentação mais animada e completamente diferente do que nos apresentou até agora. A qualidade vocal da Amalia é indiscutível e adoramos ver que a candidata se arriscou e aceitou o desafio. Ainda falta experiência para que ela domine o palco, mas de uma maneira geral, Amalia arrasou. Estamos animados com as possibilidades do Adam daqui pra frente. Só precisamos que a Austrália vote em você, querida.

Davey Woder - "Working Class Man" - Jimmy Barnes 



Davey, pode agradecer a Austrália. Eles te deram uma música ótima para que você saísse daquelas apresentações 'mais do mesmo' que esperamos de você. O arranjo ajudou (e muito) que o Davey empolgasse a plateia e fizesse uma apresentação mais intensa do que tem feito durante o programa. Ainda acreditamos que o Davey não represente o "Fator X", mas o público adora essas apresentações que puxam pro rock e isso pode salvar o candidato essa semana. 

E esse jeito de segurar o microfone? Sério, chega a atacar a gastrite, de tanta raiva que a gente passa.  

Isaiah Firebrace - "Happy" - Pharrell Williams 



Sinceramente, não gostamos da escolha. Adam deixou claro que, durante os ensaios, "No Woman, No Cry" (Bob Marley) - a outra opção para o candidato - estava rendendo um momento mágico para o seu pupilo. Com uma das músicas mais batidas e cansativas dos últimos anos, Isaiah fez o que pode. Como era de se esperar, cantou bem e se soltou no palco, mas tivemos a impressão de que essa não é uma música que o Isaiah colocaria em seu CD, afinal, essa é a música que deixa o candidato amarrado, pois  ela te permite sair do nada pra chegar em lugar nenhum. Com esse timbre, o cara merecia uma música muito mais interessante. A gente espera muito que a popularidade do candidato seja forte o bastante para mantê-lo no programa, pois eliminações duplas são, geralmente, bem tensas e surpreendentes. Isaiah e Adam podem muito mais. Sabemos disso!

Vlado - "Thriller" - Michael Jackson 



PUTAQUEPARIU, que apresentação ruim. "Thriller" escancarou aquilo que a gente já sabia: Vlado tem um timbre feio, pouco alcance vocal, falta de afinação e, ainda assim, acredita ser muito mais do que é. Alguém avisa que ficar indo de lá pra cá no palco não faz com que ele tenha presença de palco. Vlado é o cara que convence por ser bonitinho. E só. Pode até funcionar na audições e no Bootcamp, mas na fase dos shows ao vivo não dá. Adam já fez a sua parte deixando o cara pra trás lá no Desafio das Cadeiras. Austrália, faça o mesmo, por favor!  

***

Após a apresentação do Top 7, voltamos para aquela velha discussão desses formatos de programa. O repertório pode levanta-lo ou derrubá-lo. Nesse caso, Chynna, Amalia e Davey foram os mais favorecidos. BEATZ e Isaiah não foram incríveis, pois mereciam musicas que combinassem mais com seus estilos e timbres. Dessa forma, Vlado, que apesar do apelo popular, teve a performance mais fraca da Semana e Brentwood, que ainda não se encontrou, configuram como os destaques negativos da semana. Será que nossas impressões serão a mesma do público Australiano? Vamos conferir agora!

Antes dos resultados da noite, a tradicional performance em grupo que, nessa semana, mais serviu como intro para o retorno da Dami In aos palcos do X Factor Austrália do qualquer outra coisa. Com “Fighting for Love”, a cantora mostrou porque é a melhor e mais relevante artista revelada pelo X Factor Austrália. Ah, pra quem não sabe, a Dami In ficou em #2 no Eurovision (e só perdeu porque não é europeia).



Seguindo os passos de Adam Lambert, Guy Sebastian também deixou a mesa dos jurados e foi direto para o palco do X Factor Austrália. Com “Set in Stone”, seu novo single, o experiente jurado fez uma apresentação deliciosa. Com o clima super intimista e acompanhado pelo piano em quase toda a apresentação, Guy deixou sua voz brilhar e nos lembrou porque é considerado um dos artistas australianos mais talentosos. Ficamos aqui imaginando um feat. desse estilo com o Adam, e olha, só queremos!



Agora, hora dos resultados. Sem ordem específica, Vlado  e Davey foram os primeiros a serem salvos e, confessamos: já estamos bem tensos com o futuro dessa edição.  Para nossa felicidade, o time do Adam se garantiu e Isaiah e Amalia foram salvos, deixando assim, Brentwood, Chynna  e BEATZ no Bottom 3 da semana. 

Como prometido, o candidato menos votado da semana voltaria direto pra casa, sem direito a sing off. Dessa vez, os irmãos do Brentwood deixaram a competição e acabaram com o sonho da Iggy em se tornar a mentora vencedora da edição, pois a jurada já perdeu todos os seus candidatos. 

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Para o sing off, Chynna escolheu “What’s Up?” (4 Non Blondes) e soltou seu vozeirão. Não tão consistente como nas últimas apresentações, a candidata mostrou o nervosismo, mas mesmo assim, nos provou o quão injusta era a sua posição. Certamente, uma das melhores vozes da competição. 



Na sequência, as meninas do BEATZ escolheram “Fighter” da Christina Aguilera e mandaram muito bem. Como de costume, muita energia no palco e, dessa vez, com um diferencial: cantaram muito bem, embora ainda precisem trabalhar algumas harmonias.



Num bottom injustíssimo, Guy e Adam mandaram BEATZ pra casa e Mel B. e Iggy Azelea optaram por Chynna. Diante dessa realidade, deadlock e a eliminação chocante de uma das favoritas da competição: Chynna Taylor.



Olha gente, sério, ainda estamos tentando entender porque a Austrália fez isso. Brentwood, Ok. Eles não haviam se encontrado no programa e, provavelmente, não renderiam nada diferente daquilo, mas Chynna eliminada? Não! A candidata estava crescendo com o excelente trabalho do Guy. Pensando que as BEATZ já estiveram entre os menos votados nas últimas duas semanas, é bem provável que elas não sobrevivam na próxima eliminação. 

Diante desse cenário, só esperamos que Isaiah e Amalia garantam vaga na disputa pelo prêmio, afinal, ter que assistir um confronto entre o desafinado Vlado e o sem carisma Davey será puxadíssimo.  


Pra cima deles, Adam!

Recap | X Factor UK 2016: depois de semanas difíceis, a eliminação, dessa vez, foi justa


Depois dos shows de ontem (5), sob o tema "Girlbands vs. Boybands", onde o repertório definiu as boas das más apresentações, tivemos nesse domingo, no UK, mais um episódio de eliminação, que definiu o Top 7 da temporada. 

Será que a nossa aposta de Bottom entre Saara, 4 of Diamonds e Ryan se confirmou, ou Sam (que corria risco) resolveu se intrometer nessa disputa? Confira em mais uma Recap!

Acompanhe conosco toda quarta-feira a cobertura do X Factor Austrália, a melhor franquia do programa!

E às sextas, a cobertura do X Factor BR

O programa começou com outra ótima performance em grupo, agora com um clássico das boybands dos anos 2000, "Keep on Movin'", do Five. É muito bacana ver como isso tem dado certo a cada semana, sem soar nadinha bagunçado.



Logo depois de Dermot avisar ao Top 8 que todos eles fariam parte da turnê do programa, a partir de janeiro, foi a vez de chamar a primeira convidada da noite: Emeli Sandé, com seu novo single "Breathing Underwater". Passando emoção numa letra linda e contando com um coral gospel, Sandé hipnotizou com sua performance. Bem-vinda de volta, sua linda!

[Atualizaremos o post quando o vídeo for liberado]

Na volta do intervalo, já foi montado o Bottom. 5 After Midnight, Ryan (WOW!), Emily, Honey G e Matt, todos salvos. Sobrando, assim, Saara, 4 of Diamonds e Sam – essa, pela primeira vez entre os menos votados.

Antes do anúncio final, Robbie Williams foi chamado ao palco, para performar seu novo single, a fofa "Love My Life".



Sem Ryan dessa vez, o "flash vote" foi vencido por Sam Lavery, fazendo com que Saara e 4 of Diamonds lutassem pela permanência no programa através da decisão dos jurados.

No Bottom, a girlband optou por "When You Believe", da Mariah Carey, e foram bem vocalmente, principalmente na parte final...



Já Saara, arrasou (mais uma vez) ao cantar "Who You Are", da Jessie J, fazendo uma versão bem tocante.


Na hora da votação, até mesmo pelo o que aconteceu no Bottom, nem foi difícil decidirem quem ia pra casa: num 3x1, a girlband 4 of Diamonds foi eliminada da competição.


Depois de duas semanas bem difíceis de aceitar, finalmente uma eliminação coerente (mesmo com Ryan Lawrie ainda fazendo figuração ali), porque essas meninas, por melhor que fossem vocalmente, eram muito fracas em todo o resto (o que ficou provado numa semana de... "Girlbands" haha), sendo uma das piores que vimos em anos de UK.

Na próxima semana, o tema volta aos anos 70 e 80, com a "Disco Music". Então, podemos nos preparar para mais breguice e escolhas bem questionáveis para os nossos favoritos. Além disso, teremos como convidados, os ótimos Olly Murs e Nathan Sykes.


Até mais, pessoal!

Recap | X Factor UK 2016: entre girlbands e boybands, quem mandou mesmo na noite foi a escolha do repertório


Depois de uma semana tensa de Halloween, com direito ao baita susto com a eliminação inacreditável de Gifty Louise, foi ao ar, nesse sábado, no UK, mais um liveshow dessa 13ª temporada de The X Factor.

Sob o tema "Girlband vs. Boyband", nosso Top 8 poderia escolher, dentro desse vasto universo, canções que melhor se adequassem ao seu estilo. Porém, o que vimos, em boa parte delas, foram escolhas bem ruins. Mas será que o seu favorito foi bem? Confira em mais uma Recap!

Acompanhe conosco toda quarta-feira a cobertura do X Factor Austrália, a melhor franquia do programa!

E às sextas, a cobertura do X Factor BR

Matt Terry – “I’m Your Man” - Wham!



Como a gente já esperava, Matt cantou super bem, afinal, não temos nem o que falar da sua voz. Finalmente, pudemos ver o candidato mais entregue à performance, mas ainda assim, acreditamos que está mais do que na hora do candidato se jogar de verdade, sabe? Ele precisa se arriscar, se auto desafiar e mostrar que pode mais. Vencer o X Factor a gente sabe que ele pode, mas a gente quer ter a certeza de que ele terá uma carreira interessante após o programa. Pra gente, a escolha da música não foi das melhores e essa parece ter sido a apresentação mais fraca do Matt.

Ah, antes que a gente se esqueça: ele está cada vez mais bonito, gente. Desse jeito a gente apaixona!

Sam Lavery – “I’ll Stand By You” - Girls Aloud



QUE ESCOLHA FOI ESSA, SIMON? Sério, por que estão fazendo isso com a Sam? Semana após semana estão dando uma balada boring as hell pra ela. Pra variar, teve a cantora parada e um coral super cafona! Numa semana com esse tema, Sam poderia ter sido jovem e atual, mas amigos, o boicote é real. Estão fazendo com a Sam exatamente o que fizeram com o Ché no ano passado. Sinceramente, com essas escolhas, Sam não terá força pra ir tão longe. Uma pena, afinal, ela é interessante, tem uma imagem legal e uma voz linda! #JUSTICEFORSAM

Honey G – “Jump” -  Kris Kross



É tão engraçado o programa caracterizar uma dupla como boyband, mas o que realmente importa, é que Honey G arrasou outra vez. Nós já gostávamos dela e essa performance só tratou de confirmar ainda mais isso. Envolveu, fez coreografia, mandou bem nas rimas e nem parecia um simples act do X Factor. Foi tudo tão grandioso, que em alguns momentos nos sentimos dentro do  de VMA, de tão impecável que estava a produção. E, na boa, se você ainda não gosta de Honey G e afirma que ela não tem talento, é melhor repensar tudo isso.

Ryan Lawrie – “Twist & Shout” - The Beatles



Já deu de Ryan no programa, né? Pelamor, mesmo sendo a melhor dele em semanas, ainda consegue ser tão fraco, que não vemos a hora de ouvir seu nome sendo mandado embora do programa. Falta voz, falta carisma, falta melhor repertório, falta tudo... menos beleza. E só isso já não deve segurar mais ninguém à essa altura da competição. Por favor, UK, não salvem essa criatura no "flash vote" amanhã!

Four of Diamonds – “Hold On” - Wilson Phillips


A gente sabe que elas precisam ser unidas, mas elas precisam ficar de braços dados em todas as cenas? Para que tá feio!

Sentadas? Com esse tema? Sério? Elas estão merecendo o prêmio de Girlband mais boring do mundo. Elas tinham tudo pra arrasar, mas entregaram mais uma apresentação morna e nada memorável. Elas cantam bem? Sim. Muito! Mas precisam trabalhar essa falta de presença de palco! Elas estão no X Factor UK. Respeitem a história das Little Mix, PELOAMORDEDEUS. Criticar essas meninas chega até doer, porque elas são super queridas, mas queremos uma Girlband que nos façam esperar ansiosos pelo CD, pelas performances, pelos clipes.

Saara Aalto – “Sound of The Underground” - Girls Aloud



Com o tempo, passamos a gostar muito de Saara, principalmente porque ela demonstra o quão quer o programa a cada performance, se entregando lindamente. Hoje, não foi diferente. Visualmente e em termos de palco, ela foi incrível, dominando-o como ninguém. Mas com essa música ruim pra ela (havia escolhas muito melhores, por favor), não tinha muito o que fazer além disso. Torcemos pra não ir ao bottom.

Emily Middlemas – “What Makes You Beautiful” - One Direction



E esse pimp da produção em colocar a Emily no final do programa t-o-d-a-s-e-m-a-n-a? Tá chato!

ZzZzzZZZZ. Desculpa. Dormimos no começo da apresentação. Mas tudo bem, a coisa até que melhorou com o desenvolvimento do arranjo. Emily foi bem fiel ao seu estilo e ao que representará como artista fora do programa. Mas chega a incomodar o tanto que o Simon respeita a Emily e boicota a Sam. Teoricamente, um jurado deveria fazer o melhor para todos os seus candidatos e deixar a decisão com o público.  E pelo investimento da produção nos palcos da Emily, tá pintando uma finalista - ou, no mínimo, uma top 3. Infelizmente!

5 After Midnight – “Say You’ll Be There” - Spice Girls

Mudando, de forma corajosa, a songchoice faltando menos de 24h pra apresentação, Kieran, Nathan e Jordan acertaram e muito. Foi incrível a mudança de arranjo, deixando um hino pop 90's com cara de funky e direito até à Big Band. Com uma nova postura, sem dança e break, mas muito consistentes vocalmente, 5AM não fez apenas uma das melhores apresentação da noite, como também a sua melhor da temporada. E como Nicole disse nos comentários, foi realmente uma "mudança de jogo" pra eles, que elevaram o nível com essa performance. É o melhor grupo da competição e, junto de Matt, devem ser os finalistas.

*** 

Nessa semana, a escolha de repertório foi realmente decisiva para o bom desempenho dos candidatos. Honey G e 5 AM fizeram as melhores escolhas e, por isso, estão entre os destaques da noite. Acreditamos que Sam, Ryan e 4 Of Diamonds estejam entre os menos votados amanhã. 

Estamos morrendo de medo do público aceitar esse drama card que jogaram no Ryan e deixarem o menino fora do bottom. Depois da eliminação injusta da Gifty, que teria arrasado hoje, e do favoritismo do Simon pela Emily estamos com medo real de perder a Sam. 

Faça um bom trabalho, UK. 

Amanhã estamos de volta para acompanhar o programa de eliminação e os shows de Robbie Williams e Emile Sandé. Até!

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Recap | X Factor BR 2016: entre erros e acertos, eliminações fizeram o Top 10 valer a pena


Depois de muitas críticas, apresentações esquecíveis, seis eliminações, polêmicas e coisas a melhorar, tivemos na noite da última segunda-feira o primeiro show ao vivo com o Top 10 da temporada de X Factor BR, seguido do episódio de eliminação na quarta-feira. Sob o tema do "Halloween", será que todos os pontos que criticamos nesse texto foram consertados? Confira em mais uma Recap!

Acompanhe conosco toda quarta-feira a cobertura do X Factor Austrália, a melhor franquia do programa!

E aos sábados e domingos, a cobertura do X Factor UK

Diego Martins - "Monster" (Lady Gaga) 



Como performer, Diego é muito interessante, mas essa música, definitivamente, não o favoreceu. Tá certo que Gaga é a artista certa pra ele, mas com tanta música incrível no repertório, Di (o mentor) pegou logo uma que nem single foi ou apelo tem, o que deixou tudo estranho e desconfortável. E a voz de Diego aqui, preferimos nem comentar.

Valter Jr. & Vinícius - "Menina Veneno" (Ritchie)



A ideia do Paulo Miklos de modificar o estilo da dupla foi boa, porém, a execução deixou muito a desejar. A começar pela escolha, que os desfavoreceu. Apesar do tempo de parceria, VJV são bem jovens e, consequentemente, imaturos sonoramente. Ambos se esforçaram, mas não funcionou. Em alguns momentos, chegaram a atravessar um ao outro, esqueceram letra e não teve participação da segunda voz. Foi fraco. Bem fraco.

Cristopher - "Talking to the Moon" (Bruno Mars)



Uma linda e delicada música sendo cantada por um cara cheio de vícios ao cantar. No que resultaria? Se você pensou num desastre, acertou! Foi muito, muito ruim! Gostaríamos de entender por que gostam tanto desse cara. Sério, não dá! Performance gritada, semitonou várias vezes e nem é carismático o suficiente pra sustentar uma performance ruim. Começo tenebroso do programa até agora.

Conrado - "Sem Radar" (LS Jack)



Escolha muito previsível e Conrado com os problemas de sempre envolvendo afinação, não surpreendem. Na verdade, a cada performance fica mais evidente o quão "cru" ele é. Mesmo assim, até metade da apresentação estávamos tolerando, mas bastou subir o tom e não aguentar, que acabou com tudo. Sem falar nessa pose arrogante de bater no peito ao final da performance hahahaha, não damos conta. Mas enxergamos facilmente ele sendo arrastado até à final.

Naomi - "I'm in Love with a Monster" (Fifth Harmony)



Não dá pra entender essas escolhas dos jurados hahaha. Você tem um menina com perfil rockstar na equipe e dá Fifth Harmony pra ela. Qual a lógica? Cadê Evanescence? Aff! Sorte de Alinne que Naomi é boa e mesmo toda cagada, conseguiu entregar uma performance minimamente satisfatória – o que, numa noite fraquíssima até agora, já a coloca em vantagem.

Rafael - "Superstition" (Stevie Wonder)



Rafael tem uma boa voz. E só. E essa performance foi a prova disso. Saiu da zona de conforto, sendo colocado pra dançar e foi tragicômico hahaha. Sentimos vergonha por ele. Adoraríamos não ter visto essa performance, de tão ruim que foi. E nem a voz prestou – semitonada e errando nos melismas (falta de fôlego, talvez?). 

Ravena - "E.T." (Katy Perry feat. Kanye West)



Miraram na performance icônica das Little Mix em 2011 e acertaram num teatrinho de bonecos forçado. Que coisa medonha, ainda mais pelos elogios dos jurados! Individualmente até que se salvam, mas quando juntam pra harmonizar, fica bem ruim. Sabemos que elas têm uma fanbase já grande e carente, mas cá entre nós, pra essa girlband ter a chance de acontecer, é necessário muito, mas MUITO tempo. E tempo é justamente o que não possuem. 

Jenni Mosello - "Máscara" (Pitty)



Jenni é a nossa principal aposta (talvez única) de algo que pode dar certo nessa temporada, mas com essa escolha ela foi completamente sabotada. A música da Pitty é pesada e só fica boa assim, sem suavizá-la, como tentou a menina Mosello. Perdeu o brilho intenso da faixa e ainda cantou atrás da base em alguns momentos. Uma pena, mas segue como nossa favorita.


Miguel - "Demons" (Imagine Dragons)



Esses jurados só podem viver numa realidade paralela pra fazer essas escolhas, porque olha... hahaha, tá difícil. Em que mundo "Demons" ficaria boa na voz do Miguel, Di? Outro desastre, apesar do começo promissor e de todo esforço do menino. 

Helóa - "Sweet Dreams"/"É O Poder" (Eurythmics/Karol Conka)



O mais próximo de X Factor que vimos na noite foi guardado pro final. Grande produção e performance ótima. Chega a ser engraçado ver que Heloá tem se transformado no total oposto (popstar) do que imaginávamos (diva MPB), mas ainda bem que tá funcionando e torcemos pra vê-la muito mais na competição, porque é uma das melhores.

★★★

Já no episódio de eliminação, na quarta-feira, o programa começou com a clássica performance em grupo. A escolha foi pelo hino dos Rolling Stones, "Sympathy for the Devil". Assim com a de semana passada, foi tão ruim que até o diabo recusaria. E, vem cá, por que raios eles têm que dividir microfone sempre? O orçamento tá tão baixo assim, que coisas básicas têm de ser cortadas? 



Na sequência Paula Fernandes se apresentou e fomos ao banheiro...



Voltamos juntamente com o programa do intervalo e, pra nossa surpresa, Fernanda chamou Paula Fernandes outra vez pra cantar. Sim, pra encher o tempo, fizeram bis com o convidado...



Agora, começando pra valer o que interessa, tivemos a primeira formação da "zona de eliminação", ou famoso "bottom" na gringa. Chamados um a um em ordem aleatória, descobrimos que Valter Jr. & Vinícius, Diego Martins e *BOOOM* Rafael estavam entre os menos votados, sendo que a pior votação entre eles, já sairia de cara.

Depois de momentos de tensão, Rafael foi anunciado como o menos votado e Rick Bonadio entrou em colapso por perder seu "queridinho" e aquele que, nas palavras dele, "merecia vencer a competição" (talvez no The Voice, migo), levando a internet à loucura com o resultado.



No Bottom, Diego foi de "Erva Venenosa", clássico de Rita Lee e arrasou, sendo muito melhor que na performance de segunda. Nossa única crítica sendo a voz do Diego. Não tá boa, de verdade. 



Já Valter Jr. & Vinícius optaram por "Flor", de Jorge e Matheus, errando tanto quanto antes.



Na votação, como esperado, tivemos um empate em 2x2, com Rick justificando ainda mais sua birra gratuita com Diego, ao afirmar que não via nele potencial pra vender discos ou ser um sucesso no mercado (como se a dupla tivesse, né?). No resultado do desempate, com a votação do público, Valter Jr. & Vinícius foram eliminados, deixando Paulo Miklos, assim como Rick Bonadio, com apenas um participante, em pleno Top 8 ainda hahaha, que delícia.



Pra encerrar, ainda tivemos a estreia do novo single do NXZero, "Modo Avião", porém com esse áudio cagadíssimo do programa.



★★★

Sendo sinceros, vimos uma clara evolução (mesmo que à marcha lenta) em muitos aspectos que criticamos no texto em destaque no começo do post, apesar da qualidade dos participantes e, agora, erros primários da produção e essas escolhas dos jurados, ainda nos incomodarem. De muito ruim mesmo, só essa nova mudança no formato, criando um programa de resultados arrastado de 2h, com direito a duas performances do artista convidado só pra encher o tempo, enquanto nos outros países, condensam muito bem isso tudo dentro de 1h apenas. Ambas eliminações foram corretas, pensando no conceito do programa e no fato de Bonadio ficar sem participantes já na próxima semana, também é animador.

E vocês, gostaram do programa? Nos vemos semana que vem, com o tema "Retrô". Até!


Recap | X Factor AU 2016: cheia de novidades, entenda por que essa é a melhor franquia do programa


Com novo elenco no painel de jurados e mudanças interessantíssimas no formato, o X Factor Austrália apresentou, nessa semana, o show do Top 8 da temporada. Como amamos o formato e sabemos da qualidade da versão australiana, resolvemos te contar tudo o que rolou até aqui e comentar apresentação por apresentação nessa Recap!

Guy Sebastian – jurado já bem conhecido por lá – ganhou dois novos companheiros para esse ano: Adam Lambert e Iggy Azalea. Com uma química incrível entre os jurados, a fase das audições foi superinteressante. Os candidatos prometiam elevar o nível do programa, Guy esbanjou experiência, Iggy nos surpreendeu positivamente por não ser insuportável e Adam Lambert se mostrou extremamente generoso e inteligente.

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Com uma edição rápida, o programa praticamente pulou das audições para o Desafio das 3 Cadeiras, definindo o Top 3 de cada jurado. Nesse ponto, mais uma mudança: as categorias. Adam ficou com “Under 22”, Guy com “Over 22” e Iggy com “Groups”.

Anunciada como uma das grandes novidades dessa edição, Mel B se juntou aos jurados para a fase dos shows com a categoria “Underdog”. Mel pôde escolher três candidatos entre todos os eliminados no Desafio das Cadeiras e montar a sua categoria, no melhor twist do X Factor em anos!

Para a primeira semana de shows, os 12 candidatos se apresentaram e passaram por uma eliminação bem tensa. O menos votado de cada uma das categorias foi eliminado do programa. Em quase todas, resultados previsíveis. Adam Lambert foi quem sofreu. Justamente por montar o grupo mais forte, o jurado perdeu Natalie Ong, uma das favoritas da competição e, claramente, a sua queridinha.



Não achamos essa forma de eliminação muito justa para a primeira semana, afinal, Natalie pode muito bem ter ficado em #3 nas votações – atrás apenas dos seus colegas de categoria -  mas teve que ser eliminada. 

Como o show tem que continuar, essa semana o X Factor Austrália nos apresentou o show do Top 8, com palcos mais interessantes, fontes diferentes para cada um dos candidatos e escolha dos jurados para o tema “Makeover” – em que eles deveriam propor transformações para que seus pupilos ficassem com “cara de artista”.

Confira tudo o que rolou:

AYA – “End Of Time” (Beyoncé)



A girlband da Iggy resolveu se jogar em uma das músicas mais fortes da Beyoncé e, como era de se esperar, ficou com cara de calouro do Raul Gil. Cantar Beyoncé já não é tarefa fácil, mas tentar reproduzir a intensidade e energia da cantora é missão praticamente impossível. As meninas do AYA são fracas de presença de palco e, por isso, a apresentação ficou morna. Muita gente – inclusive os jurados – elogiam as harmonias que o grupo faz, mas sinceramente, não curtimos. Parece que elas não encontraram o jeito certo de cantar músicas pop em trio. Individualmente, até que são boas cantoras, mas como girlband, não rola. E gente, tem como defender esse figurino? Elas são cafonérrimas – e acreditem, elas melhoraram muito após o toque do Adam no programa anterior!

Vlado – “Into You” (Ariana Grande)



A internet surtou quando Adam Lambert eliminou o Vlado de sua categoria. Mel B que não é nada boba, escutou a internet e resgatou o candidato para os "Underdogs". Essa apresentação deixou bem claro que o Adam tinha razão ao afirmar que o Vlado não é o melhor candidato da competição, mas que ele tem "algo a mais". Bem ao estilo boyband de cantar, o cara fez uma versão interessante de “Into You”. Vocalmente, ficou longe de ser a melhor apresentação da noite, mas a apresentação teve personalidade e soou bastante atual. Conhecendo o histórico desses programas e pensando no público teen que acompanha o formato, Vlado tem grandes chances de crescer a competição. 

Chynna Taylor – “Pride (In The Name Of Love)” – U2



Com uma das cantoras mais consistentes da competição, Guy fez uma excelente escolha para a Chynna nesse liveshow. Para o hino rock do U2, eles optaram por uma versão atual e moderna da música. Com instrumental eletrônico, Chynna teve a oportunidade perfeita para destacar a sua voz e dominar o palco. O mais interessante é que até aqui, Chynna não parecia ser uma candidata pra esse tipo de apresentação. Adoramos ver a sua versatilidade. O Guy tem um histórico muito bom no programa e sabe trabalhar direitinho os seus candidatos, por isso, é bom a gente ficar de olho na Chynna.

Amalia Foy – “Frozen” (Madonna)



Com uma das candidatas mais diferentes e únicas da competição, Adam resolveu arriscar e escolheu o hino gótico da Madonna para o liveshow. Amalia tem apenas 15 anos, mas com sua voz única, consegue colocar muita emoção em suas apresentações. A candidata confessou que não conhecia a música e a gente acredita que isso chegou a influenciar a sua apresentação. Dessa vez, Amalia não emocionou tanto quanto poderia, mas foi ótima vê-la longe do piano/teclado, se arriscando e aceitando o desafio. Adam já deixou claro que entende muito de música e de como levar uma competição nas costas (saudades, American Idol). Estamos ansiosos pelas próximas semanas da Amalia. Se eles encontrarem o caminho, ninguém segura essa voz. 

Brentwood – “Latch” (Disclosure feat. Sam Smith)



Por que você está fazendo isso com eles, Iggy? Esses irmãos são incríveis e a voz do cara é sensacional, mas não dá pra entender essa escolha de repertório (pra que fique claro: a gente ama “Latch”). Quem acompanha desde o começo, sabe que eles gostam do violão, de versões mais calmas e acústicas. Embora acreditemos que seguir esse caminho a competição inteira seria "boring" demais, jogá-los num estilo completamente diferente não está funcionando. É visível o tanto que eles ficam desconfortáveis. A gente espera, sinceramente, que a Iggy entenda o que é certo para eles. 

Davey Woder – “Small Bump” (Ed Sheeran)



O cara não é ruim, mas é aquele tipo de voz que a gente encontra em todo programa, sabe? No The Voice, então, tem aos montes. O Guy fez uma boa escolha de repertório, deixando o cara mais atual. A apresentação foi boa, sem falhas, mas não tocou a gente. Dave está se firmando na competição e pode crescer nas próximas semanas, mas sinceramente, não acreditamos que ele represente bem o X Factor. 

BEATZ – “If You Love Me / Whip My Hair” (Brownstone / Willow Smith)



Se não fosse por essa nova categoria (Underdogs), sabe quando teríamos duas girlbands na mesma edição? Nunca! Mel B aproveitou uma grande falha da Iggy e trouxe as meninas do BEATZ de volta. A apresentação deixou bem claro que elas são muito mais interessantes do que a AYA. Que energia, que garra e que vontade de conquistar o público. Nos vocais elas ainda precisam trabalhar bastante, mas sinceramente, a gente acredita que para uma girlband, esse é o menor dos problemas. Estamos curiosos pra entender qual caminho Mel seguirá com elas. Esperamos que aposte num repertório atual, moderno e que deixe essas meninas explodirem no palco. Com certeza, a melhor transformação visual foi a delas. 

Isaiah Firebrace – “Let It Be” (Beatles)



Isaiah é daqueles competidores únicos. A gente não consegue explicar muito bem, mas o menino tem uma energia diferente. Toda vez que ele canta, temos a impressão de que estamos assistindo apenas o Isaiah, e é exatamente isso que procuramos num artista. Na escolha do repertório, Adam foi mais ousado com Amalia, afinal, escolheu um clássico dos Beatles para o candidato. Talvez a intenção tenha sido a de garantir votos, né? Como era de se esperar, Isaiah cantou lindamente e arrasou nessa semana. A gente só espera que o Adam escolha um caminho mais atual para ele, mas como já dissemos, Lambert entende de escolha de repertório em reality show, por isso, outro candidato pra gente ficar de olho. 

Com as apresentações do Top 8, o X Factor Austrália nos lembrou porque é uma das franquias mais interessantes do programa. O nível dos candidatos é muito alto e os jurados têm feito um trabalho incrível (embora a gente não concorde com as escolhas da Iggy). Talvez seja cedo pra dizer, mas essa temporada parece mais forte do que a atual temporada do UK. Imaginem só esses candidatos com todo o orçamento da versão britânica? Seria de arrasar!

No programa que definiu o Top 7 dessa edição, a produção aproveitou a data – Halloween – e convidou o único e incrível Adam Lambert pra se apresentar. Bem ao estilo do seu primeiro CD, com muita maquiagem, figurino pesado e fogo, Adam saiu direto da mesa dos jurados e dominou o palco para uma apresentação intensa de “Evil in The Night”, música do seu último disco “The Original High”. 



Adam mexeu no arranjo e deixou a música ainda mais próxima do Rock. Nos últimos anos, a gente têm visto um Adam mais contido, sem tanta maquiagem e sem grandes exageros, mas já que era Halloween, o cara se jogou. Que voz, Adam! Certamente, um dos melhores vocalistas da nossa geração. 

Recebendo mais um convidado, Shawn Mendes – que está se tornando sócio desses programas –, subiu ao palco e fez uma apresentação toda delícia de “Mercy”, seu mais recente single.



Hora dos resultados! Uma disputa que a gente já estava esperando aconteceu: BEATZ e AYA foram as menos votadas da semana e deveriam disputar uma vaga no Top 7. 

As meninas do BEATZ apostaram em “Bang Bang” (Jessie J ft. Ariana Grande & Nicki Minaj) e fizeram exatamente o que a gente espera dessa música. Sinceramente, já deu de “Bang Bang” para girlband e as meninas deixaram claro as suas dificuldades com as harmonias, mas no geral, uma boa apresentação. 



AYA, por sua vez, escolheu “Domino” (Jessie J) e fez uma apresentação bem ao estilo delas: cafona. Sério, não dá pra entender esses vocais. Fica muito ruim pra música pop. E por que raios o Adam aplaudiu de pé? Só pode ser pela amizade com a Iggy, sério!



Para a nossa felicidade, as meninas do AYA foram eliminadas e deixaram a competição!



Para a próxima semana, o X Factor Austrália está com uma votação para que o público defina o repertório do show. Morremos de medo dessas decisões, mas vamos acreditar que as escolhas serão positivas e que os jurados irão orientar bem os seus candidatos. 

Semana que vem a gente volta pra contar tudo o que rolou no Top 7. Até lá!      

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X Factor BR: 4 pontos que merecem muito a nossa atenção


O que era sonho para os fãs do formato se tornou realidade: O Brasil ganhou uma versão pra chamar de sua do reality show musical mais incrível dos últimos anos!

Desde que a Band anunciou a produção de uma versão brasileira do X Factor, ficamos animados e confiantes de que o projeto seria um sucesso no Brasil, afinal, a emissora tem feito um ótimo trabalho com o MasterChef, e o Brasil, mais do que qualquer outro país, têm revelado artistas em que o "Fator X" é uma característica determinante para o sucesso. Anitta, Ludmilla, Karol Conka e Luan Santana são alguns nomes recentes que podemos citar.

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Em meados de julho, tivemos as primeiras informações a respeito das gravações do X Factor Brasil. Pelas imagens, tudo parecia no lugar: a produção, a comunicação visual, o número de inscritos e a qualidade da produção. Mas bastou o final de semana em que os jurados foram confirmados – conversaremos já já sobre isso – e as audições começarem, para que algumas falhas começassem a aparecer. 

Com as audições realizadas na Arena Corinthians (Itaquera, SP) durante um final de semana frio, críticas e comentários negativos tomaram conta da internet. Na época, batemos um papo por telefone com o Leandro Buenno – ex-The Voice Brasil – e pudemos entender a desorganização da produção e o desrespeito com os candidatos: filas quilométricas, falta de estrutura e avaliações superficiais para apresentações de 15 segundos configuraram as principais reclamações dos futuros candidatos.


[A gente sabe que o Leandro daria conta do recado. Ele tem a cara do programa e os nossos corações]

Assim como boa parte do público, ficamos com um pé atrás, mas resolvemos dar um voto de confiança ao formato e acompanhamos a estreia do programa. Já nos primeiros dez minutos pudemos perceber que a qualidade da produção não era das melhores e, após um primeiro episódio com candidatos fracos, começamos a nos perguntar: Será que o X Factor Brasil vai realmente acontecer?

Para que não fôssemos injustos, demos tempo ao tempo, mas hoje, meses após a estreia do programa e da apresentação ao vivo do Top 16 na última segunda e quarta-feira, temos uma certeza: o programa tem muito a evoluir para dar certo. 

Para te explicar essa nosso posicionamento, listamos abaixo os 4 maiores erros do X Factor Brasil.

1) SUPERFICIALIDADE NOS COMENTÁRIOS

Tirando a Alinne Rosa – que até o anúncio como jurada era praticamente desconhecida pelo grande público (gente, sabemos da importância dela dentro do Axé e já a conhecíamos) – os jurados escolhidos para a edição brasileira pareciam interessantes. Rick Bonadio comandou o reality show que revelou dois dos maiores sucessos pop do Brasil (Rouge e Br’Oz) na primeira metade de 2000. Di Ferrero soa atual e conectado com o perfil do programa, que busca atingir um público jovem e antenado. E Paulo Miklos, integrante de uma das maiores bandas brasileiras de todos os tempos, prometia trazer sua imensa bagagem musical para o programa. Pensando assim, a bancada tinha tudo para funcionar lindamente.

Isso mesmo. Tinha. O grande lance dessas bancadas não é ter nomes conhecidos e amados pelo público – até o começo do American Idol, em 2002, você fazia ideia de quem era Simon Cowell? –, mas sim, ter personagens comprometidos com o programa, que nos representem e que sejam sinceros. O que a gente mais espera desses jurados é que eles consigam avaliar os cantores, aprimorando pontos que ajudem no desenvolvimento dos candidatos. Para isso, pitadas de humor, comentários ácidos e química entre eles também são indispensáveis - Por favor, vejam o trabalho incrível que a bancada do X Factor Austrália tem feito esse ano, com destaques para Adam Lambert e Guy Sebastian.


Acontece que aqui no Brasil, os quatro jurados parecem nadar contra essa corrente. A impressão que temos é que eles se sentem na obrigação de elogiarem tudo e todos, afinal, precisam afirmar como o formato tem funcionado e vender o produto ao público. A química entre eles não é das piores, mas nada têm superado a superficialidade dos comentários. Rick e Di esboçaram momentos de coerência, mas que (ainda) não foram suficientes. Aline e Paulo parecem nunca terem entendido a verdadeira função de suas participações no programa e isso têm gerado um incômodo gigantesco durante essas semanas do programa. Tem hora que a gente para e pensa: será que estamos assistindo as mesmas apresentações? 



Outro ponto que causou um incômodo tremendo, mas passou um tanto quanto despercebido, veio no ao vivo de quarta-feira (26): Começou com TropeirAfrica, candidatos de origem angolana, sendo criticados energicamente por Rick, como um "desastre". Mediante a isso, Paulo, defendendo sua categoria, retrucou, dizendo que eles foram ótimos e que desastre era a "dívida histórica" pela escravidão que tínhamos com a África.

O que, aparentemente, tinha sido um fato isolado, se tornou, na sequência, um festival de despreparo e ignorância através de uma discriminação velada contra minorias, pois na vez de Diego, candidato assumidamente gay, Rick criticou sua performance retomando o assunto, afirmando que não se importava com a história do Brasil ou "opção sexual" (Em pleno 2016 e na TV ao vivo isso? OI?), mas sim com a voz do candidato e qualidade artística e que Diego, pra ele, não era cantor, nem artista.

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Di (mentor dos meninos) não gostou do comentário e resolveu alfinetar também, dizendo que ali não era um programa de boas vozes apenas, mas de um pacote completo. Rick não se conteve, dessa vez atacando o público de casa que votou para que Diego ficasse (em detrimento de Prih, sua candidata), dizendo que haviam outros motivos nos votos por causa do momento difícil que nosso país atravessa, insinuando claramente que os votos recebidos por Diego e TropeirAfrica vieram por serem representantes de minorias - no vídeo abaixo, a partir de 2:40.

Péssimo, Rick! [e a gente gosta de você, viu?]



2) FALTA DE PERSONALIDADE DOS CANDIDATOS

O Brasil tem artistas incríveis, talentosos e estilosos. A gente só está se perguntando onde eles estão, porque olha, o nível dos candidatos no X Factor Brasil está muito abaixo do esperado. Timbres que não agradam, repertório óbvio e falta de personalidade são marcantes nesse elenco. 

A gente já chegou a se perguntar se artistas realmente interessantes não confiam mais nesses programas e, por isso, nem passam perto das audições ou se a produção errou feio nas escolhas durante aquela famigerada primeira fase porque o Fama (Rede Globo), por exemplo, teve artistas interessantíssimos e ainda relevantes, mesmo mais de uma década depois de sua exibição.



Temos a impressão de qualquer candidato do The Voice Brasil é realmente melhor do que o Top 16 inteiro do X Factor Brasil. Simultaneamente, estamos acompanhando o X Factor UK com um elenco interessante, o X Factor Austrália com candidatos fortíssimos, o X Factor Itália com uma de suas melhores levas e a última temporada do X Factor Bulgária, que teve uma das melhores finais (em termos de gênero comercial diferente) e revelou um dos maiores sucessos atuais por lá no começo desse ano, tendo apenas 16 anos de idade e esbanjando personalidade artística.



Já aqui, o que vemos, são candidatos despreparados, insossos, com zero presença de palco e que se acham a/o ~última [insira aqui um nome de qualquer participante de sucesso ] do programa~. Sério, gente, isso é algo que irrita nas competições brasileiras: os candidatos acham que são muito mais do que realmente demonstram. Uma dose de humildade, se conscientizar que tem muito a aprender e que o programa é apenas uma plataforma de visibilidade pra sua carreira (não ela em definitivo), não faria mal a ninguém e elevaria o nível da competição também, porque exigiria foco e menos previsibilidade. Ou vocês realmente acham que só cantar bem te garante bons números no mercado?



Obviamente há algumas exceções na temporada, mas são poucas. E, mesmo assim, com muita coisa a evoluir. 



Sério, em anos acompanhando o formato mundo afora, nunca nos sentimos tão desconfortáveis como na nossa própria versão. E isso é uma pena por tudo já citado.

3) EDIÇÃO E PRODUÇÃO DEIXAM A DESEJAR 

Se os jurados já decepcionaram e os candidatos não cumpriram, nem sabemos o que comentar sobre a edição e a produção da versão brasileira. A gente te explica: a Band optou por oito episódios com audições e incontáveis episódios para o Centro de Treinamento e Desafio das Cadeiras. Isso significa que tivemos que esperar D-O-I-S meses para o primeiro show ao vivo. Isso até que não seria um grande problema se o programa tivesse ritmo. Acontece que as audições pareciam eternas, o Centro de Treinamento parecia não fazer sentido e o Desafio das Quatro Cadeiras forçou um drama desnecessário.

Fora a edição, a produção parece que nunca assistiu um episódio do X Factor em outro país. O palco está "ok", mas o corpo de balé é terrível, os arranjos estão datados (sempre soa a mesma base), a voz do locutor parece deslocada do estilo do programa e o nível dessas imagens que o programa têm postado nas Redes Sociais até diminuem a nossa expectativa de vida de tão ruins que são.


A gente jura que não é implicância, mas não da pra defender aquilo, quando temos isso na franquia:



Dá pra entender como um programa que tem o foco no X Factor pode optar por essas escolhas?

Outra coisa que incomoda bastante, é o tempo em que as apresentações demoram a chegar no Youtube. Enquanto nos outros países, geralmente, o candidato se apresenta na TV e, segundos depois, já podemos reassisti-lo via YouTube, no BR, isso tem levado 3 F*CKING DIAS (!!!) ou mais, fazendo com que o programa perca a audiência daqueles que não conseguiram ver na íntegra, que não possuem TNT para acompanhar a reprise e também os que só iriam acompanhar pela internet. Garantimos, é uma boa parcela desperdiçada. Nos ajudem a te ajudar, queridas!

Ah, por fim, adoramos a escolha da Fernanda Paes Leme como apresentadora, mas por favor, parem de roteirizar a menina! Ninguém percebeu que ela ficar forçadíssima nessas situações? O grande charme da Fernanda é justamente a espontaneidade, aqui, limitada a um roteiro careta e que não acrescenta!

4) MUDANÇAS BIZARRAS NO FORMATO

Mudanças são sempre bem-vindas, desde que melhorem algo, não o contrário. O X Factor Austráli, por exemplo, trouxe, pela primeira vez, a brilhante ideia do Underdog Judge, que movimentou o formato por lá esse ano.



A nossa temporada de estreia, ao invés de apostar no formato clássico, sucesso no mundo todo, escolheu intervir, como citamos acima, arrastando as fases preliminares com oito episódios de audições (uma versão normal tem, no máximo, cinco) e preferindo correr com a fase principal da competição, que são os Shows ao Vivo, limitando-os a dez episódios (5 de apresentações e 5 de resultados), piorando ainda mais, ao aumentar o número de classificados pra essa fase de 12 (padrão normal nos últimos anos) para 16 participantes.

E o que isso acarreta? Bem, uma enorme bagunça para enfiar 16 pessoas em cinco shows. Com isso, só na primeira semana, já tivemos seis participantes eliminados e daqui, até a final, teremos mais dois a cada quarta-feira, imitando o modelo do reality rival (The Voice) e levando quatro participantes para a decisão. Sério, gente, pra quê?

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E nem comentaremos a ideia dessa primeira semana, de dividir em dois grupos, com jurados salvando um participante de sua própria categoria, enquanto os restantes disputariam o voto do público, porque um outro programa abusa desse esquema há anos.

Nós realmente torcemos pra que as coisas se alinhem e o programa ainda decole, pra pelo menos garantir mais uma temporada no próximo ano. Mas tá difícil acreditar nisso por ora.

E precisamos dizer algo muito importante: nós não estamos pensando nesses pontos e criticando o programa porque não conseguimos valorizar o que o Brasil produz. Pelo contrário. Sabemos que o Brasil é capaz, acreditamos na capacidade da emissora nesse formato (pensando no ótimo trabalho do MasterChef Brasil), mas só queremos um X Factor que realmente se destaque e seja reconhecido pela qualidade. Inclusive, estamos abertos para um diálogo com a produção – caso, algum dia, queiram propor um grupo de discussão sobre a atração com fãs –, porque experiência adquirimos esses anos todos de franquia.


E vocês, estão satisfeitos com o programa?

The X Factor BR vai ao ar, toda segunda e quarta, às 22h30, na Band. Terça e quinta, às 20h30, no TNT. E nossas Recaps, dependendo de quando os vídeos forem postados, devem sair, atrasadas, entre sexta e domingo.

Até mais, pessoal!

* Texto desenvolvido em parceria com o Maicon Alex ;)

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