Mostrando postagens com marcador miley cyrus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador miley cyrus. Mostrar todas as postagens

Miley Cyrus deixa escapar possível tracklist de seu novo disco em live no Instagram

Miley Cyrus teve um ano cheio de “vai, não vai” na música. Após lançar o “SHE IS COMING”, e engavetar dois EPs que sairiam depois, parece que talvez a artista venha mesmo. Pelo menos é o que ela deu a entender em uma live nesse domingo (20).



Ao entrar ao vivo em seu Instagram, Miley “deixou escapar” (finge, gente) uma possível tracklist para seu novo material. A lista de faixas conta com algumas já conhecidas, como “Mother’s Daughter” e “Slide Away”, além de novidades animadoras, como “Bad Karma”, que chegou a ter um trechinho revelado no Stories no início do ano e muitos acharam que seria engavetada, e “Naked”, uma suposta parceria com a Cardi B.

Olha só:



Pelo que conseguimos identificar, a tracklist ficou assim:

1. Sagitarius
2. Mother's Daugther
3. Slide Away
4. Party Up The Street
5. American Dream
6. Naked
7. Golden G String
8. Mary Jane
9. Victoria
10. Cattitude
11. Bad Karma
12. I Play --
13. Coldblood

E escuta só esse acapella de "Bad Karma" que ela fez na live, só pra nos deixar com mais vontade de ouvir a versão de estúdio do hino:


Por falar em cantar trecho de música, ela aproveitou pra soltar a voz e mostrar um pedacinho de uma canção que, segundo a própria, vai estar no álbum. Não sabemos o nome, mas soa promissora, hein?


Será que, depois de tudo, a Miley vem mesmo?

E taca stream nesses anjos! O clipe de "Don't Call Me Angel", de Ariana, Miley e Lana, está entre nós

Finalmente! "Don't Call Me Angel", a tão aguardada parceria entre Ariana Grande, Miley Cyrus e Lana Del Rey para o novo "As Panteras", foi lançada nessa sexta-feira (13) e, da música ao clipe, podemos comprovar: valeu toda a espera. 

A canção, produzida pelo trio Max Martin Ilya, conhecidos por serem colaboradores de longa data da própria Ariana, é um hit certo e tem grandes chances de chegar ao #1 na Hot 100, fazendo de 2019 o ano com mais canções femininas em nº 1 na década. Tem nossa torcida!


No vídeo da música, com direção de Hannah Lux Davis, Ariana, Miley e Lana se transformam nas panteras, ou nos "anjos do Charlie", como o título do filme ficaria em uma tradução literal. Elas treinam para missões, mostram suas habilidades de espiãs e ainda aproveitam pra se divertir muito em um casarão. 



Anjos que nunca erraram!

"Don't Call Me Angel" fará parte da trilha completa de "As Panteras" que terá curadoria de Ariana, assim como a soundtrack oficial de "Pantera Negra", que ficou nas mãos de Kendrick Lamar, e a de "Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1", que teve curadoria da Lorde. De acordo com a Billboard, o álbum completo chegará no dia 1º de novembro. 

Já o filme, estrelando Kristen Stewart, Naomi Scott e Ella Balinska, e com direção de Elizabeth Banks, chega no dia 15 desse mesmo mês. 

Fizemos um guia com todos os lançamentos (e rumores) do pop para o segundo semestre de 2019

O primeiro semestre de 2019 acabou e nos trouxe ótimos lançamentos. Teve Ariana Grande salvando o pop com o “thank u, next”, Billie Eilish fazendo uma estreia poderosa com o “WHEN WE ALL FALL ASLEEP, WHERE DO WE GO?” e a Lizzo se firmando como um nome pra ficar de olho no ótimo “Cuz I Love You”.

E se os primeiros seis meses do ano foram bons, os próximos prometem ser ainda melhores. Pra você se preparar para o que vem por aí, nós montamos um guia especial com tudo de bom que vai sair (e, claro, os rumores do que pode vir) na segunda metade de 2019.

Álbuns confirmados

Vamos começar falando dos lançamentos com data marcada. Nesta sexta (12) temos o “No. 6 Collaborations Project”, disco colaborativo do Ed Sheeran com a participação de nomes como Camila Cabello, Cardi B e Bruno Mars, e o “III”, o mais novo álbum da cantora BANKS

Já para o dia 19 de julho temos o “Singular Act 2”, segunda parte do terceiro disco da Sabrina Carpenter, o "In My Defense", aguardado novo álbum da Iggy Azalea, e a trilha especial com curadoria da Beyoncé para o remake de "O Rei Leão", que deve contar com a participação de Normani, Chloe x Halle, Solange e Elton John.


Passando para agosto, no dia 2 temos o “High Expectations”, disco de estreia da Mabel, nome em ascensão no Reino Unido e que despontou com o hit "Don't Call Me Up". Já no dia 23 temos Taylor Swift com seu sétimo disco, o “Lover”, que vai contar com 18 faixas na versão standard e 26 (!) na deluxe. 

Passando pra setembro, também temos dois bons lançamentos do pop confirmados. No dia 6 a banda de synthpop MUNA lança seu segundo disco, o “Saves The World”, enquanto uma semana depois, no dia 13, é a vez de Charli XCX liberar o “Charli”, que tem produção executiva do A.G. Cook e parcerias com Troye Sivan, Sky Ferrera, HAIM e Pabllo Vittar.

Álbuns anunciados, mas sem data confirmada

Miley Cyrus prometeu que esse ano ainda veremos mais dois EPs que servirão de continuação para o “SHE IS COMING”. Eles se chamarão “SHE IS HERE” e “SHE IS EVERYTHING” e, juntos, formarão o disco “SHE IS MILEY CYRUS”, que terá um total de 18 faixas.



Quem também prometeu disco pra esse ano, mas não especificou data nenhuma foi a banda The 1975. Rumores dizem que o novo trabalho da banda deve chegar em agosto, assim como o “Norman Fucking Rockwell”, novo álbum da Lana Del Rey.

Ariana Grande já se meteu na criação de mais um novo álbum. Ela será produtora executiva da trilha do novo "As Panteras", ao lado de Ilya, Savan Kotecha e Max Martin. A soundtrack deve ser lançada em novembro, já que o filme chega no dia 15 desse mês.

Temos também Tove Lo com o já anunciado disco “Sunshine Kitty”. Ela não confirmou se o trabalho sai esse ano, mas acreditamos que o material, que já ganhou o single “Glad He’s Gone”, não deve demorar muito pra ser lançado.



No Brasil, nossa expectativa fica com Pabllo Vittar e o projeto “111”, que será lançado em duas partes e terá músicas em português, inglês e espanhol, além de colaborações e faixas solo. Pra ir cada vez mais longe! 

Rumores

Só com os discos que já tem lançamento confirmado o segundo semestre de 2019 já será bom. Mas e se todos os rumores do que vem por aí se concretizarem? Podemos fechar a década de 2010 com o pop em ótima fase.

Selena Gomez é uma que já declarou que seu novo disco está pronto. Na melhor das hipóteses, o sucessor do “Revival” chega esse ano mesmo. Na pior, a previsão é 2075.

Katy Perry parece estar traumatizada com o “Witness” e, por isso, tem evitado falar a palavra “álbum”, embora fontes garantam que ela está sim trabalhando em um novo disco. Com o bom desempenho de “Never Really Over”, não vamos motivos para ela não dar logo o pontapé inicial em sua nova era.



Quem também está trabalhando em um novo material é a Halsey. No vídeo de seu mais recente single, “Nightmare”, ela deu a entender que seu terceiro álbum chegaria em outubro. Embora tenha dito recentemente em seu Twitter que “quando tiver uma data oficial, vai avisar”, acreditamos que a dica não foi coincidência e que o disco deve sim estar entre nós muito em breve. 

Camila Cabello avisou em seu Twitter que teremos música nova mais cedo do que imaginamos.  Ela lançou recentemente a parceria "Señorita", com Shawn Mendes, e acreditamos que ainda vem muito mais por aí. Dua Lipa também está trabalhando em algo e vira e mexe aparece em fotos em estúdios de gravação na companhia de nomes interessantes, como Nile Rogers e Tove Lo.

Entre as rappers, Cardi B já avisou que seu foco total está na criação do sucessor do “Invasion Of Privacy”, embora tenha lançado alguns singles avulsos aqui e ali para não deixar seus fãs sem nada nesse meio-tempo. Nicki Minaj, por outro lado, parece ter deixado o “Queen” no passado e começado um novo ciclo com o single “MEGATRON”. Vem disco por aí? 

Por fim, temos a maior lenda urbana de todos os tempos: o oitavo álbum de estúdio da Rihanna. Tudo o que sabemos é que ele será influenciado pelo reggae e que ela só vai lançá-lo quando ele estiver perfeito. Parece que o material chega mesmo esse ano, como ela deu a entender em um recente (e debochado) tweet. Até às 23:59 do dia 31 de dezembro sai, gente.


E aí, esquecemos de algum álbum? Pra qual lançamento do segundo semestre você está mais ansioso?

Don’t fuck with my freedom! Miley Cyrus lança clipe lindíssimo e conceitual para “Mother’s Daughter”

Miley Cyrus lançou no mês passado a primeira de três partes de seu novo disco. Intitulado “SHE IS COMING”, o EP conta com 6 músicas, produzidas por nomes como Wyatt, Make WiLL Made-It e Mark Ronson, e o destaque vai para o primeiro single do material, o hino “Mother’s Daughter”.

A música é oficialmente o primeiro single do EP e ganhou nesta terça-feira (02) um clipe lindíssimo pra chamar de seu.

Cheio de simbolismos, a produção exalta todos os tipos de mulheres e mostra como Miley está bem à vontade nessa nova era, emulando um “Bangerz” um pouco mais contido, mas ainda livre e despretensioso. É claro que, como não poderia deixar de ser, quem faz uma participação é a mãe da artista, sua grande inspiração e a quem ela dedicou a música. 

Dá uma olhada: 


Ficou uma delícia de assistir, né? 

Miley Cyrus já confirmou que ainda esse ano lançará as duas partes que faltam para complementar seu novo disco. Os EPs vão se chamar “SHE IS HERE” e “SHE IS EVERYTHING”, e terão ambos 6 músicas, como o “SHE IS COMING”. As 18 músicas juntas formarão o álbum “SHE IS MILEY CYRUS”.

Ariana Grande, Miley Cyrus e Lana Del Rey anunciam parceria para a trilha do reboot de "As Panteras"

Olha essa colaboração feminina que tá vindo aí! Ariana Grande, Miley Cyrus e Lana Del Rey confirmaram nesta quarta-feira (26) os rumores de que lançarão uma parceria para a trilha do reboot de "As Panteras" ao anunciarem o lançamento do trailer do filme. 

Nas últimas semanas não faltaram especulações sobre essa grande colaboração, com direito a Ariana e Miley curtindo postagens no Instagram dando a entender que ia rolar mesmo. Agora temos a confirmação da parceria e de que o primeiro trailer do longa já chega amanhã (27). Quem sabe não escutamos um pedacinho dessa música já nesse teaser?


Já estamos imaginando o que vai sair dessa colaboração com três artistas tão diferentes entre si.

Vale lembrar que a canção escolhida para ser a trilha da primeira versão de "As Panteras" foi nada menos do que a atemporal "Independent Woman, Pt. 1", do Destiny's Child. Suceder Beyoncé, Kelly e Michelle não é uma tarefa fácil. Parece que Ariana, Miley e Lana tem um desafio e tanto em mãos.



Dirigido por Elizabeth Banks e estrelado por Kristen Stewart, Naomi Scott e Ella Balinska, o reboot de "As Panteras" chega aos cinemas no dia 14 de novembro.

Crítica: quinta temporada de “Black Mirror” afunda com broderagem, uber e Miley Cyrus

A marca gigantesca que é "Black Mirror" não começou com tanta influência; nas primeiras temporadas, seus lançamentos são viravam o tópico central da semana ao redor do mundo como é agora. As duas primeiras temporadas foram lançadas pela Channel 4, que, apesar de ser um cultuado canal da tevê britânica, não alavancava "Black Mirror" como uma das grandes sérias da grade televisiva.

Conheci "Black Mirror" em 2013, após sua segunda temporada, e me impressionei como algo tão inteligente ainda não havia caído no gosto do grande público. A coisa mudou quando a Netflix comprou os direitos de produção do seriado. A partir de 2016, a antologia virou pauta fixa do calendário da plataforma, que cria um verdadeiro evento quando joga cada material na roda.

Depois de 18 episódios, um especial e um filme ("Bandersnatch", 2018), a quinta temporada da série chegou no último dia 5 na Netflix. Composta por três episódios, é o menor número de lançamentos sob o selo da gigante - mas é exatamente o mesmo número das duas primeiras temporadas. É fato que aqui no Cinematofagia eu nunca escrevi sobre séries, porém, cada episódio de "Black Mirror" é como um filme, todos interligados pela premissa central do todo - estudar nossa relação com a tecnologia -, o que permite que eu possa escrever sobre.

Pois bem, vou dividir o presente texto entre os três episódios e analisá-los separadamente, antes de fazer a conclusão sobre a temporada como um todo. Nosso futuro será brilhante?

Striking Vipers: g0ys em seu habitat natural

O primeiro episódio da temporada, "Striking Vipers", já se destaca por ser inteiramente interpretado por atores negros. Danny (Anthony Mackie) é casado com Theo (Nicole Beharie), e ganha de seu amigo Karl (Yahya Abdul-Mateen II) um jogo em realidade virtual. O diferencial do tal jogo é que sua tecnologia permite que os jogadores sintam fisicamente os passos dos personagens. Uma espécie de "Mortal Kombat" futurístico, Danny escolhe um personagem Lance (interpretado no jogo por Ludi Lin), enquanto Karl escolhe Roxette (Pom Klementieff). É hora da porrada.


Os dois começam lentamente, se acostumando com a realidade aumentada da plataforma, e descobrindo que tudo o que é sentido no virtual é replicado no real. É então que os dois, por meio de seus personagens, fazem sexo. A interação vai causar um estranhamento óbvio, só que ambos acabam viciando naquilo, sempre entrando no jogo para transarem - o que é bizarramente curioso. O que começa a derrubar esse universo é a forma paupérrima que o jogo é feito na tela: parece mais o live-action de "Dragon Ball" - o desastroso "Dragonball Evolution" (2009) - de tão ruim.

A crítica do episódio é bem direta: até aonde vamos com essa reposição da existência pelo meio do digital? A fissura dos protagonistas é tamanha que eles se satisfazem sexualmente apenas se o orgasmo for naquela combinação binária - e Theo sente os efeitos-colaterais da brincadeira, já que Danny cada dia mais a procura com menos frequência.

"Striking Vipers" sofre do mal de produção quando a ideia é incrível no papel, não na tela. A hiperbolização da vida artificial que já sofremos hoje mesmo - há quem se perca nos esforços diários para construir uma vida perfeita pelo Instagram - só alcança um determinado ponto de reflexão, deixando de lado os aspectos mais interessantes que a trama em específico costura.


Os dois protagonistas são homens negros, mas seus avatares dentro do game são asiáticos. A atração sexual mútua ali é fomentada a partir das características físicas dos personagens, o que é uma semente fértil para discussões de raça, que nem ao menos são levadas em conta dentro do enredo. Além disso, a personagem de Karl é feminina, e ele transa (e sente) como mulher. Há uma rápida pontuação em um diálogo, mas as questões de gênero também são descartáveis para o todo. Danny e Karl fomentam uma relação com características tão diferentes das reais e nem ao menos parecem se perguntar o porquê.

O episódio prefere passar intermináveis minutos num jogo de gato e rato: ora Danny tem interesse em continuar a "brincadeira", ora percebe que aquilo é errado; todavia, o "errado" para ele soa muito mais porque está fazendo com um homem do que desviando seu apetite sexual em detrimento da esposa. "Black Mirror" pegou a cultura dos g0ys em um episódio de 60 minutos, só na broderagem e sem frescura.

O melhor de todo esse desperdício é que "Striking Vipers" foi inteiramente filmado em São Paulo - e é bem divertido reconhecer a cidade nas diversas locações.

Smithereens: a pior corrida de Uber já escrita

"Smithereens" é um dos poucos episódios de "Black Mirror" a se passar no presente - ou, no caso, levemente no passado, já que a história acontece em 2018 -; outros exemplos são "The National Anthem" na primeira temporada, e "Shut Up And Dance", na terceira (coincidentemente, esses são meus dois episódios favoritos de toda a trajetória do seriado).

Dessa vez seguimos Chris (Andrew Scott), motorista de um aplicativo como o Uber. Ele estaciona ansiosamente na frente da Smithereen, empresa de comunicação, e sempre aceita imediatamente as corridas de quem sai de lá. Um dia ele sequestra Jaden (Damson Idris), estagiário do conglomerado. Chris diz que matará Jaden caso não consiga o telefone de Billy Bauer (Topher Grace), o dono da Smithereen.


O episódio é um filme de suspense legítimo, daqueles que passam nos Supercines da vida. Chris é seguido pela polícia, até ameaçar matar Jaden, o que gera uma corrida contra o tempo a nível nacional. Enquanto isso, a ligação passa de mão em mão dentro da Smithereens, subindo de degrau na hierarquia até chegar no CEO, que convenientemente está num retiro espiritual - ou seja lá o que - e sem contato com o resto do mundo.

O primeiro grande problema do episódio é sua duração: 70 minutos. Não há a menor necessidade deste tamanho para o enredo escolhido, e isso fica claro quando Chris está dentro do carro com a polícia na sua cola e nada acontece. Há pequenas sub-tramas para enfeitar o eixo, como uns adolescentes que estão tirando foto do local e postando nas redes sociais, porque claro, a polícia deixou dois meninos no meio de uma cena de crime com um homem armado ameaçando atirar.

É inegável que o episódio consegue demandar a atenção - ou pelo menos o interesse - da plateia, mesmo com tantas inconsistências sendo acumuladas (não entendo o motivo de moldarem Chris como um neurótico cômico que dá surtos dignos do "Zorra Total"). Mas seguimos firmes, até o momento fatídico chega: Chris consegue falar com Billy. Por que ele faz tanta questão? O que aconteceu para o levar até ali?

E a resposta não poderia ser pior: Chris sentia a obrigação de falar com Billy pois ele é o dono do aplicativo que o protagonista usava enquanto dirigia, o que causou um acidente e a morte da esposa. Sim, o personagem sequestrou e ameaçou um inocente porque precisava ligar para uma pessoa que tem a-b-s-o-l-u-t-a-m-e-n-t-e nada a ver com tudo o que aconteceu, a fim de expurgar sua culpa. Essa é a brilhante resolução do mistério.


Em artes narrativas, a motivação é centro gravitacional de qualquer história. Por que a última temporada de "Game of Thrones" foi (merecidamente) tão massacrada? Porque os roteiristas criaram motivações incompatíveis para os acontecimentos e toda a construção de seus personagens. A motivação é aquilo que justifica a existência de uma trama, afinal, um personagem só faz X ação por ter algum motivo, por buscar uma conclusão que case com tal ação.

Com essa motivação porca, a existência de "Smithereens" é aniquilada. Todas as boas ideias se perdem, rodeadas de tantos momentos ruins - há uma sub-trama maravilhosa, a da mãe que desesperadamente tenta descobrir a senha de uma rede social da filha, que se suicidou alguns meses antes. E, ao mesmo tempo, há forte cunho religioso no episódio quando Chris precisa se "confessar" para Billy, que é posto em uma casa inteiramente de vidro no ponto mais alto e deserto encontrado. Há precisa composição para evocar a ideia de divindade no personagem (os compridos e louros cabelos, por exemplo), o ser superior e onipotente, contudo, a metáfora também não funciona quando a motivação geral é tão desproposital.

O ódio do protagonista pela geração que está hipnotizada pelos smartphones poderia receber um tratamento menos pobre que esse.

Rachel, Jack and Ashley Too: o sepultamento de "Black Mirror" ao virar "Sessão da Tarde"

E o episódio final da temporada tem como protagonistas Rachel (Angourie Rice, de "Todo Dia", 2018) e sua irmã Jack (Madison Davenport). Após a morte da mãe, as duas vão se enclausurando em seus mundo, imageticamente construído a partir do quarto: de um lado, a alternativa/wannabe-gótica Jack; e do outro, a colorida e pueril Rachel. Esta, carente de autoconfiança, vê em Ashley O (Miley Cyrus) tudo o que queria ter como personalidade. Ashley é a estrela pop teen do momento, cantando, com suas músicas grudentas, sobre sonhos e perseverança.

Rachel então ganha o lançamento do momento: uma Ashley Too, robô com inteligência artificial que fala como a cantora real, que se torna sua melhor amiga. Rachel conversa sobre suas inseguranças com a robô, que a aconselha a entrar em um concurso de talentos na escola, fadado ao fracasso. Se há uma palavra que resuma com esmero a trama central do episódio, essa palavra é "patética".


A protagonista, com 15 anos, parece na verdade ter 7. Há uma breguice latente ao redor de sua história, a pobre garotinha que não se encaixa na escola por não ter autoestima o suficiente e tem a ajuda de uma robô, sua fada madrinha computadorizada. É tudo ridículo, da interação entre as duas às frases de efeito retiradas dos mais batidos livros de "autoajuda".

Concomitantemente, entramos na vida de Ashley, que tem como empresária sua tia, Catherine (Susan Pourfar). A tia está focada em manter o sucesso da sobrinha a todo o custo, mas Ashley está cansada do molde fabricado que é sua carreira. Há uma palpável guerra fria entre as duas, principalmente porque Catherine obriga Ashley a tomar remédios. Quando descobre que a menina há tempos não toma a medicação, a tia a droga, simulando um coma para que seja criada um holograma de Ashley, a próxima aposta comercial que vai encher os bolsos da equipe.

Uma vertente de filmes/séries sobre o estrelato que adoro é quando a história foca nos bastidores da fama. Nomes como "Cisne Negro" (2010) e "Demônio de Neon" (2016) são exemplos da desglamourização de carreiras artísticas, no entanto, o mesmo aspecto é mastigado em "RJ&AT". Há diversas decisões que o roteiro assume que não fazem o menor sentido: por exemplo, Ashley, ao não tomar os remédios, os guarda numa caixinha. Por que ela simplesmente não joga fora? Ela prefere guardar todas as provas que, óbvio, serão encontradas pela tia. É um gancho narrativo burro para empurrar a história.


Durante a notícia do coma de Ashley, a robô "acorda" e sofre (?) com o anúncio. As irmãs, que passam o episódio todo brigando por causa da robô (Jack acha tudo aquilo uma babaquice, sensata), se unem para salvá-la, desbloqueando a "consciência" total da AI, que se torna..........Miley na era "Bangerz". A robô, agora completamente autônoma, xinga e dá ordens, só faltou fazer twerk e a língua de fora.

A gangue parte para a mansão de Ashley, com o plano de resgatar a menina. É então que o episódio vira um clássico do "Scooby-Doo", recheado de alívios cômicos, artimanhas, vilões e aventuras. O final, a cereja do bolo desse desastre, mostra Ashley finalmente encontrando seu "eu" artístico e cantando rock alternativo. Não desistam dos seus sonhos, meninas! Vergonhoso.

Entre armadilhas para ratos e lições de moral de filmes infantis, há apenas um bom aspecto de todo esse caos: há um bem-vindo paralelo entre a vida de Ashley e a de Britney Spears. Estamos em meio ao movimento "Free Britney", surgido após acusações de que o pai de Spears, que serve como seu guardião jurídico, internou a cantora contra sua vontade após a mesma se recusar a tomar suas mediações - mais ou menos o mesmo que acontece no episódio. É uma boa discussão acerca da integridade de estrelas em detrimento de uma indústria, e a luz no fim do túnel dessa que é a pior mercadoria já produzida sob o selo "Black Mirror".

***


Muito se fala sobre "Black Mirror" ter baixado o nível após a migração para a Netflix; a afirmativa nem se deita sobre a síndrome do cult, aquele que deixa de gostar de algo por ser popular. É fato que, mesmo sob as asas do Channel 4, houveram episódios bons e ruins, contudo, o efeito é mais forte quando estamos falando em uma das maiores empresas de entretenimento do mundo. Os erros ficam menos perdoáveis quando existe capital e potencial mais que o suficiente para algo competente ser realizado.

A quinta temporada de "Black Mirror" é uma mácula irremediável em uma série tão brilhante, e continuação da queda meteórica vista desde a quarta temporada, cheia de episódios fracos, e com o filme, uma lástima. Se por um lado a Netflix é dona da melhor temporada do seriado - a terceira, fabulosa -, agora deve aguentar o peso de possuir uma que não consegue salvar um mísero episódio. Os números de audiência com certeza ainda estão nas alturas, e só posso esperar que isso não seja conclusão concreta para a plataforma de que o trabalho aqui está sendo bem feito. Tirando os aspectos técnicos - o design de produção segue perfeito -, não está, nem de longe.

Miley Cyrus anuncia o lançamento de mais dois EPs até o fim do ano: “tudo isso valerá por um álbum”

Miley Cyrus lançou nessa sexta-feira (31) o EP “SHE IS COMING”, e antes que pudéssemos especular muito sobre seus próximos passos, a artista mandou avisar em seu Twitter: vem aí mais dos EPs.

Até o final do ano, Miley lançará mais duas coleções de 6 músicas. A primeira se chamará “SHE IS HERE”, enquanto a terceira e última leva o nome de “SHE IS EVERYTHING”. Juntos, os 3 EPs somarão 18 músicas e formarão seu novo álbum, chamado de “SHE IS MILEY CYRUS”


A estratégia de lançamento de EPs que acabam por formar álbuns tem sido bastante utilizada por cantoras pop na era do streaming, de Bebe Rexha a Bea Miller, e mais recentemente com Sabrina Carpenter, que deve lançar ainda esse ano a segunda parte do disco “Singular”. 

Enquanto aguardamos pelos anúncio dos dois novos EPs, ficamos aqui dando bastante stream para o “SHE IS COMING”:

Ela chegou! Miley Cyrus lança o EP “She Is Coming”

Miley Cyrus lançou nessa sexta-feira (31) seu mais novo EP, “She Is Coming”. Com algumas parcerias e uma mistura de ritmos, o material soa como um “Bangerz” menos doido e mais amadurecido. 

Em entrevistas, a artista havia contado que estava trabalhando em faixas bem diferentes, algumas mais pop, outras hip-hop, e até canções levadas pro rock. O que encontramos no “She Is Coming” é um pouco de tudo, do pop-rock de “Mother’s Daughter”, produzida por Wyatt, até o batidão de “Cattitude”, em parceria com a RuPaul, ambas co-escritas pela novata ALMA. 

Entre os destaques, temos também as produções de colaboradores antigos de Miley. Mike WiLL Made-It, responsável por grande parte do "Bangerz", aparece em "Party Up The Street", uma parceria com o Swae Lee, enquanto Mark Ronson, com quem a cantora lançou a música "Nothing Breaks Like a Heart" no final do ano passado, é o nome por trás da melhor canção do EP, a balada country-pop "The Most"



Ainda que o EP seja bem interessante, terminamos as 6 músicas com a sensação de que precisávamos ter escutado mais dessa nova personalidade da Miley. Talvez, se a cantora tivesse lançado um disco de uma vez só, teríamos mergulhado de vez nessa nova fase.

Antes de ouvirmos o novo álbum, entretanto, Miley está planejando uma boa divulgação para o "She Is Coming". Ela já liberou uma prévia do clipe de "D.R.E.A.M." e andam dizendo por aí que ela pode lançar vídeos para todas as faixas do material.


Agora nos resta esperar para saber se o "She Is Coming" é apenas uma prévia do que vamos ouvir do disco, ou já é uma primeira parte desse material, sendo seguido por outro EP, uma estratégia que alguns nomes do pop tem seguido nesses últimos tempos. 

Miley Cyrus apresenta novas músicas em festival e anuncia o EP “She Is Coming”

Ela tá (oficialmente) chegando, galera!

Miley Cyrus se apresentou neste sábado (25) no evento BBC Radio 1’s Big Weekend, na Inglaterra, e aproveitou seu set pra cantar três músicas inéditas: “Cattitude”, “Mother’s Daughter” e “Dream”. Elas farão parte do mais novo EP da artista, chamado "She Is Coming".

Entre as novas canções apresentadas, “Cattitude” deu o que falar. A faixa, que é uma parceria com a RuPaul, traz o trecho “eu amo você Nicki, mas eu escuto a Cardi”, em referência a rixa entre as duas rappers.



“Mother’s Daughter” traz uma sonoridade bem rockeira enquanto Miley canta “não mexa com a minha liberdade”. Confira um trecho:


Já em “D.R.E.A.M.”, a cantora abaixa a adrenalina e investe em algo mais melódico:


Dá uma olhada na capa e na tracklist completa do EP "She Is Coming", que chega nesta sexta-feira (31):



1. Party Up The Street (feat. Swae Lee)
2. Cattitude (feat. RuPaul)
3. The Most
4. D.R.E.A.M. (Drugs Ruled Everything Around Me) [feat. Ghostface Killah]
5. Unholy
6. Mother's Daughter

Em seu Instagram, Miley também tem compartilhado alguns vídeos misteriosos, do que parece ser um futuro clipe. Olha só:




Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Miley Cyrus (@mileycyrus) em


Não sabemos vocês, mas estamos sentido uma vibe "Bangerz". Ansiosos para o novo EP?

Ela tá chegando, galera! Miley Cyrus anuncia a data de seu retorno

Agora vai! Miley Cyrus está voltando de uma vez por todas e pra provar liberou nessa quinta-feira (09) a tão esperada data de seu comeback. Anota aí: tem música nova da artista no dia 30 de maio.


A revelação da data aconteceu algumas horas depois de Miley contar que tocou suas novas músicas em primeira mão para o iHeartRadio, o maior conglomerado de rádio dos Estados Unidos, e que quem escutou o material ficou bastante animado. 

O novo single de Miley, possivelmente "Bad Karma", cujo um trechinho foi postado pela própria em seu Instagram Stories, abrirá os trabalhos de seu sétimo disco. O álbum contará com produções de Wyatt, Mike Will Made It, com quem ela trabalhou no "Bangerz", e Mark Ronson, com quem ela lançou a faixa "Nothing Breaks Like a Heart".



Pode vir, nova personalidade da Miley, porque n[os estamos pronto!

Com nova era chegando, Miley Cyrus apresenta suas novas músicas ao iHeartRadio

Ela tá chegando, galeraaa!

Miley Cyrus está ensaiando seu retorno desde o final do ano passado quando lançou "Nothing Breaks Like a Heart", uma parceria com o Mark Ronson, mas parece que agora realmente vai. A artista foi à sede do iHeart Radio, maior conglomerado de rádio dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (08) para apresentar seu mais novo material.

Em seu Twitter, Miley divulgou algumas fotos de sua passagem por lá e avisou: "acabei de tocar as músicas novas para o iHeartRadio e eles ficaram animados pra c*ralho, e vocês também vão ficar".


Segundo o blogueiro Perez Hilton, a nova bio de Miley Cyrus no Instagram, um simples "ela está chegando", não é mentira, porque uma nova música da cantora deve mesmo estar entre nós em apenas algumas semanas. 

E seria "Bad Karma" o primeiro single dessa nova era? Miley liberou um trechinho da canção em um Stories a caminho do Met Gala, que rolou nessa segunda-feira (06), e nós gostamos bastante desse pedacinho que ouvimos.


Animado para conhecer a mais nova personalidade da Miley?

Single novo? Tributo à Dolly Parton? O que Miley Cyrus vai cantar no Grammy?

A lista de performances do Grammy Awards, que rola neste domingo, 10 de fevereiro, já foi (quase) completamente anunciada, e uma artista nos chamou atenção: Miley Cyrus. Esse ano a cantora não aparece concorrendo em nenhuma categoria, por não tem lançado nenhum material há tempo de participar. Fica a dúvida então: o que Miley vai cantar por lá? 

A hipótese mais óbvia e pé no chão é de que ela irá performar “Nothing Breaks Like a Heart”, sua parceria com Mark Ronson. A presença do produtor, entretanto, não foi confirmada nem por ela e nem pela Academia, e Miley sempre apresenta a canção ao lado dele. Estaria ela tomando as rédeas da divulgação?



Há quem diga por aí que Miley vai aproveitar a maior noite do mundo da música para apresentar um novo single. Com poucos grandes nomes com aparição confirmada, ela certamente seria um destaque da noite, ainda mais performando algo inédito. E que divulgação não seria lançar algo no Grammy! Não dá pra negar que a estratégia é ótima.

Muitos apostam que a faixa é uma parceria com o Shawn Mendes, que também foi anunciado como performer dessa edição. Já faz um tempo que Miley tem dado dicas sobre essa colaboração e, nesta terça (04), ela compartilhou algumas fotos do ensaio de sua performance em que podemos ver o que parece ser a guitarra e o nome do cantor ao fundo:


Pra deixar tudo ainda mais confuso, o Grammy anunciou também nesta terça que fará um tributo à Dolly Parton, rainha do country e madrinha de Miley. A performance já tem grandes nomes confirmados, como Katy Perry e Kacey Musgraves, mas nada foi dito sobre a participação da afilhada da artista. Será que ela vai chegar de surpresa fazendo o já clássico cover de “Jolene”?

Em seu Instagram, Miley acalmou o coração dos fãs mais aflitos e confirmou que participar apenas do tributo à Dolly não está em seus planos.


Não temos nada certo sobre a performance de Miley, apenas especulações, mas enquanto tentamos não criar muitas expectativas, fica a torcida pra que finalmente possamos escutar a primeira amostra do novo disco da artista, que promete ser um dos melhores de 2019. 

NÃO SAIA ANTES DE LER

música, notícias, cinema
© all rights reserved
made with by templateszoo