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Azealia Banks quer lançar seu segundo disco, “Business & Pleasure”, nesse ano

Azealia Banks também quer entrar para a lista de álbuns lançados em 2016 e, por suas redes sociais, avisou que o sucessor do disco “Broke With Expensive Taste”, até então chamado por “Business & Pleasure”, deverá ser lançado até o fim desse ano.

A rapper, que lançou nesse ano a mixtape “Slay Z”, com o single carro-chefe “The Big Big Beat”, se desculpou com seus fãs pelo Instagram, devido a demora pela mixtape “Fantasea II”, mas mostrou entusiasmo ao falar sobre o novo material, que ganhará o seu primeiro single até outubro.

Algumas das faixas confirmadas no disco “Business & Pleasure” são “In Excelsis”, “Playhouse” e “Bizarra”, além de uma provável versão final de uma das músicas que a rapper compôs para o disco “ANTI”, da Rihanna, que deve ganhar seu videoclipe em breve.


Pela internet, a rapper também confirmou que não queria lançar novas músicas de forma independente, estando em contato com gravadoras que possam dar o apoio financeiro necessário pra que ela tire as suas ideias do papel. Quando lançou seu primeiro álbum, ela possuía um contrato com a Universal Music, mas pediu publicamente por seu fim, após inúmeras divergências com os executivos do selo.

É realmente interessante vê-la sendo assunto por sua música, não é? 

A transfobia da Azealia Banks não é uma desculpa para o seu racismo e machismo

A volta de Azealia Banks às redes sociais já marcou mais uma declaração preocupante. Em uma discussão sobre o cantor Zayn, ex-One Direction, a rapper usou uma foto do seu ensaio para a revista GQ, afirmando que ele sempre passou a impressão de ser um “homem trans”.

Ainda que o termo “trans” seja utilizado para fins de representatividade, homens e mulheres transexuais são, como quaisquer outros, homens e mulheres, e, desta forma, não existe um parecer ou não com trans, já que isso é o mesmo que se parecer com uma pessoa cis, como é o caso do cantor de “Befour”.

Desta forma, a declaração de Azealia Banks foi transfóbica. E essa não é a primeira vez que a rapper comete o mesmo erro, ainda que tenha prometido mudar. E, é claro, a internet tratou de questioná-la sobre isso, mas não da maneira correta.

Ser mulher e negra não impede Banks de ser homofóbica ou transfóbica, bem como de reproduzir inúmeros outros preconceitos que, sim, devem ser questionados e não podem passar despercebidos, entretanto, ninguém está com vantagem quando devolve a sua intolerância com mais discriminação e preconceito. Tê-la sendo transfóbica não é uma desculpa pra que você seja machista ou racista. Ou, pior, os dois.

O fato da maior parte dos veículos de comunicação só lembrarem-se dela nos momentos em que faz essas declarações, simplesmente ignorando os seus feitos na música, diz bastante sobre a agressão e seletividade da mídia, que não hesita em torná-la o estereótipo da negra barraqueira e mal educada, e incentivá-los, consumindo um produto que faz da sua luta uma mera “polêmica”, pode representar um retrocesso ainda maior do que não ter espaço para discutir o que você defende, já que centraliza a discussão numa única pessoa, tida como a vilã de toda a história que, na realidade, possui um problema estrutural como fundo.

Cobrem Azealia Banks, questione suas declarações problemáticas e posicionamentos mal explicados. Mas observem o comportamento do público e imprensa como um todo com episódios semelhantes, protagonizados por outros tipos de artistas, e não deixem de cobrá-los também. O problema não começa, nem termina nela. E ninguém luta por causa alguma pra que seja tratada como a polêmica do momento.

“Red Flame”, da Azealia Banks, é a melhor música que o “ARTPOP” não teve

Um dos maiores medos dos fãs de Lady Gaga, é ver a cantora entrando na tendência da dancehall nos trabalhos do seu novo disco, sucessor do “ARTPOP”, mas um repentino vazamento de seu último CD trouxe uma positiva surpresa: a cantora iria flertar com o gênero, antes que ele se tornasse essa febre de atualmente. Agradeça a Azealia Banks.

Até então descartada, por conta de desentendimentos em estúdio, a parceria de Banks e Gaga em “Red Flame” ganhou a internet e, surpreendendo os fãs de ambas as artistas, apresenta uma sonoridade bem diferente de seus últimos trabalhos, mesclando dancehall com música eletrônica, numa “bagunça dançante” que poderia, facilmente, pertencer ao repertório da M.I.A., Major Lazer ou Die Antwoord.


Na época em que confirmaram a ausência da música no “ARTPOP”, Azealia Banks sugeriu que vazaria a sua parte, caso Lady Gaga autorizasse, mas a cantora não se pronunciou e a rapper manteve a faixa em segredo. O que ela não escondeu, entretanto, é que a colaboração de Gaga na faixa foi mínima, só incluindo alguns versos extras, que não fariam muita diferença na sua edição final.

Pela versão vazada, é possível perceber que “Red Flame” está mais para uma música da Azealia Banks com a cantora de “G.U.Y” do que o contrário. Queríamos a sua versão finalizada e completa para ontem.

Não culpe a Azealia Banks por querer clarear a sua pele

A rapper Azealia Banks se tornou assunto mais uma vez e, infelizmente, não estamos falando de sua música. Nessa quarta-feira (07) ela publicou um vídeo em seu Facebook, no qual defende o processo de clareamento de pele, comparando-o com outros, como a plástica do nariz, e dando a entender que tem passado por algo do gênero.

Repleta de pessoas dispostas a diminui-la, a internet não tardou a surtar com a notícia e, sem tempo para digeri-la, apontar o dedo: “não é ela que milita a favor dos negros? Quanta hipocrisia!”. Num outro portal, o assunto chegou a ser tratado de uma forma tragicamente cômica: “OMG!”, gritam no título, enquanto, logo em seu primeiro parágrafo, fazem questão de ressaltar o fato dela ser “tão defensora da negritude”. Como se realmente se importassem com isso.

Em um momento no qual o racismo vem sendo tão amplamente discutido, é realmente lamentável lermos uma notícia dessas e não há o que se comemorar – e muito menos brincar sobre. Quando se trata de alguém como Azealia Banks, que é uma figura pública e conhecida por seus debates em prol da causa negra, as conclusões podem ser ainda mais desanimadoras, mas se você vê nisso uma razão para condená-la, não entende nem metade do problema.


O clareamento da pele negra tem se tornado uma prática cada vez maior em vários países da África e na América, com números de adeptos que chegam aos alarmantes 60% em Senegal e 40% na Jamaica, segundo uma pesquisa feita em 2012. Isso só acontece porque, de maneira geral, o padrão de beleza exaltado mundo afora é o eurocêntrico, que não engloba mulheres e homens negros, por inúmeras características, sendo uma delas a cor de sua pele, e isso faz com que muitos não se sintam satisfeitos com a sua aparência, alimentando uma ideia de que mudá-la trará uma mudança significativa para o seu dia à dia.

Nesses países, o comércio de cremes e outros produtos que prometem clarear a pele é grande, porém, devido aos altos preços, muitas mulheres tendem a buscar por meios clandestinos de aderirem à prática, o que resulta em inúmeros casos de problemas dermatológicos, incluindo o câncer de pele. Dá pra ler mais sobre isso no Blogueiras Negras.

Essa não é a primeira vez que Azealia Banks fala sobre o clareamento da sua pele. Numa dessas conversas, em abril desse ano, a rapper foi questionada por uma fã no Twitter: “não me leve a mal, eu só quero entender: por que [você vai] clarear?”. E respondeu: “Depressão. É confuso ver mulheres brancas/de pele mais clara saindo na frente enquanto têm músicas piores que as minhas”.


Nos últimos anos, muitas outras artistas negras foram acusadas por um suposto “embranquecimento”, incluindo nomes como Beyoncé, Kelly Rowland e K. Michelle. Um dos nomes mais lembrados, é da rapper Lil’ Kim, que há pouco protagonizou um debate semelhante, após publicar uma selfie no Instagram e ser entupida por comentários do tipo “agora ela é branca?”. Nos anos 90, Kim deu inúmeras entrevistas nas quais fala sobre a forma como foi maltratada por ex-namorados e seu pai, ouvindo coisas sobre não ser boa ou bonita “o suficiente”.


No vídeo em que trata sobre o assunto, Azealia Banks afirma: “Eu realmente não acho que seja importante discutir o significado cultural sobre clarear a pele, porque, só sendo afrodescendente, só sendo uma pessoa negra no mundo, você assimila isso, e há coisas que apenas aceitamos. Não só quando é preciso, pois as coisas se tornam normais, porque acontecem o tempo todo (...) É a sequência da falsificação de você mesmo, que acompanha o fato de ser uma pessoa negra na América”. Ela nega, entretanto, se tratar de uma questão de autoestima e conclui: “Dizer que isso nega o que eu venho dizendo sobre a negritude na América é ignorante e apenas estúpido.”

No fim das contas, por que ela não está errada?

O racismo e toda a violência que ela, como uma mulher e negra, sofre, são os grandes problemas em toda essa história. Culpá-la por acreditar estar se adaptando a algum padrão, ainda que negue se tratar de uma questão de autoestima, é ainda mais errado, por apenas reforçar o preconceito presente nisso e responsabilizá-la, quando, na realidade, é mais uma vítima.

Todos sabem que Azealia Banks já deixou a desejar sobre alguns assuntos – e, pouco antes de vir ao Brasil, se desculpou sobre um deles. Mas seguir com todo esse ódio gratuito contra a rapper, é apenas uma forma de reforçar essa violência que ela já sofre e, de certo, não contribuirá em nada quanto a causa negra que, apenas para criticá-la, todos resolveram fingir se importar. E ela está certa: sua escolha sobre isso, embora seja triste, em nada muda o seu discurso.

Só ficamos na torcida pra que Zezé pense melhor sobre isso e que ouça também as mensagens positivas ao seu redor. É disso que ela vai precisar.

Esqueça a Becky do cabelo bom e vem dançar com a Azealia Banks e sua “The Big Big Beat”

Com o passar do tempo, a estratégia de divulgação fora do comum de Azealia Banks começa a ficar clara. A rapper, frequentemente envolvida em polêmicas, já foi muitas vezes injustamente silenciada pela mídia e seus seguidores, que costumam discordar e se assustar com seus posicionamentos, sejam eles sobre a questão racial nos EUA ou uma mulher com mamilos enormes amamentando um bebê em algum lugar público, e, em sua treta mais recente, ela decidiu usar seu Twitter para falar sobre a Beyoncé.

Como não é novidade pra ninguém, em seu novo disco, “Lemonade”, a cantora de “Formation” fala sobre o racismo nos EUA e o empoderamento e união das mulheres negras, se posicionando pela primeiríssima vez sobre esses assuntos com a sua música, e nos clipes do álbum, faz referência a religiões africanas, como quando se veste de Oshun, a filha de Iemanjá, no clipe de “Hold Up”, e tudo isso deixou a Azealia bem puta.

Para a rapper, o que a Beyoncé está fazendo é se aproveitar de uma causa que nunca se posicionou antes, apenas a fim de pegar carona na ascensão do ativismo da atualidade, para capitalizar o movimento e, sendo assim, lucrar o quanto puder. Discutindo com seus fãs e da cantora, Azealia Banks afirmou que Bey não é reconhecida pelas figuras de sua religião e não concorda em tê-la como uma representação válida do movimento, garantindo que, cedo ou tarde, a mídia também irá silenciá-la.

Eis que, conversa vai, conversa vem, a rapper também lançou um videoclipe.

“The Big Big Beat” é o primeiro single de Azealia Banks com a mixtape “Slay Z” e, passada a divulgação antecipada da mixtape, seguida dessa buzz-treta, teve seu clipe lançado, com a cantora apresentando uma faceta bem menos agressiva do que a exibida em suas redes sociais ultimamente e, pra nossa felicidade, só pensando em dançar ao som do seu batidão.

Pra quem ainda não ouviu, “Slay Z” é, sem dúvidas, uma das melhores coisas que Banks já lançou e, neste material, ela prova, sem grandes esforços, sua capacidade de trabalhar com qualquer gênero, como já havíamos ouvido também no seu disco de estreia, “Broke With Expensive Taste”.

É esperado que, com a chegada do seu videoclipe, “The Big Big Beat” também seja lançada nas plataformas de streaming e, de acordo com os planos da rapper, conte com alguma divulgação da gravadora, que enxerga nela um potencial para se tornar seu próximo grande hit. “212” não vê a hora de ter uma companheira.

Confira o clipe abaixo e tente não dançar com a Zezé:

Stream: “Slay Z” é a prova de que Azealia Banks pode fazer bem o tipo de música que ela quiser

Azealia Banks promete, ela cumpre. A rapper usou seu Twitter pelos últimos meses pra falar sobre a mixtape “Slay Z”, que começou como um projeto de covers do rapper Jay Z e evoluiu para um alter-ego no qual ela explora os mais variados lados de sua musicalidade, e após dar um tempo na rede social, ela voltou com o que seus fãs queriam: as músicas novas.

Com uma capa em que a novaiorquina posa com os seios à mostra, “Slay Z” ganhou a internet, inicialmente, por conta do vazamento de um dos seus produtores, mas bastaram alguns instantes para Azealia Banks dar o ar de sua graça e, de quebra, o download gratuito do seu novo trabalho, que só será lançado oficialmente nas plataformas digitais quando ela finalizar seu novo clipe, para o single carro-chefe “The Big Big Beat”.


Sua nova mixtape é grandiosa em todos os sentidos. Por mais que explore sua sonoridade de uma forma mais ampla e controversamente radiofônica, “Slay Z” é uma versão aperfeiçoada de muito do que Azealia Banks já fez e o que ela andou dizendo que podia fazer também, como quando afirmou, pelo Twitter, que era capaz de reproduzir o que nossas divas favoritas sabiam. 



“Nós podemos começar um tumulto”, ela canta em “Riot”, que abre o material. A parceria com a Nina Sky é uma das mais comerciais desse trabalho, totalmente levada por sintetizadores e uma batida pulsante, também acompanhada do seu refrão cantado quase que em coro ao fundo. 



A agilidade de “Skylar Diggins” nos lembra da razão de Azealia Banks ser uma das melhores mulheres do rap atual. A música é introduzida por sintetizadores crescentes e, chegando em seu refrão, explode num hip-hop agressivo, como muito do que vimos no disco de estreia da própria, “Broke With Expensive Taste”.



Aqui ela nos lembra a Nicki Minaj, principalmente nos versos em que engrossa a entonação da sua voz, mas é Azealia e sua “Big Talk”. Rick Ross, que participa da faixa, traz de volta os versos que deveriam fazer parte do seu remix para “Ice Princess”, barrado pela gravadora, e soma ainda mais peso para a produção, que é uma das poucas realmente funcionais para as rádios de hip-hop.



É desafiando a si mesma que Azealia Banks nos mostra mais uma de suas facetas na envolvente “Can’t Do It Like Me”, inicialmente composta para o “ANTI”, da Rihanna. A música é bem dançante, mas sem cair totalmente para o eletrônico, soando como uma faixa em potencial pra suceder o sucesso de “212” que, até aqui, é o seu maior hit. E o mesmo se repete com “The Big Big Beat”, o primeiro single da mixtape. Agora mais próxima do que já conhecemos de Banks, “Big” é uma boa forma dela nos mostrar seu amadurecimento, visto que se encaixa nos seus trabalhos anteriores, mas com melhorias que só poderíamos escutar na sua música atual. Se tocar numa balada, ninguém fica parado.



“Used To Being Alone” é uma das melhores músicas do ano até aqui. Pronta para surpreender qualquer ouvinte, seja ele fã do seu trabalho ou não, Azealia Banks traz uma faixa emotivamente feita para nos colocar pra dançar, com uma progressão também utilizada pela Iggy Azalea em “My World” e, no Brasil, pela MC Mayara. Sim. Os vocais em seu refrão foram nossa maior surpresa, principalmente pela maneira grandiosa em que são apresentados, nos lembrando bastante daquele dance dos anos 90.



E por mais que “Used To Being Alone” nos lembre do dance noventista, é em “Queen of Clubs” que ela cria uma verdadeira pista ao nosso redor. Nesta música, Azealia Banks encarna por completo a rainha da noite e, enquanto flertava com o pop em “Riot” ou “The Big Big Beat”, se casa de vez com as rádios, de uma maneira ousada demais para as próprias estações. A forma como esbraveja a ponte para o seu refrão nos faz pensar no quanto essa música ficaria maravilhosa no “ARTPOP”, da Lady Gaga, que, inicialmente, contaria com a participação da rapper.



Por fim, “Along The Coast” foge um pouco da proposta de “Slay Z”, mas por uma boa causa, já que encerra esse ciclo, dando início a segunda parte da mixtape “Fantasea”, lançada por ela em 2012, com produtores como Diplo, Zebra Katz e OWWWLS. Foi dela que a rapper extraiu músicas como “Atlantis”, “Esta Noche” e “Fuck Up The Fun”. Essa música é bem mais orgânica, algo que o Kendrick Lamar faria, e com uma vibe tropical, inconfundivelmente conduzida pela sereia do rap.

A rapper Azealia Banks tem uma apresentação confirmada no Brasil para o dia 12 de junho em São Paulo, no Audio Club. Essa é a sua segunda passagem pelo país e, devido às diversas polêmicas envolvendo seu nome, acontece com a ameaça de ataques dos que não gostam de seu trabalho pela internet.

Ouça a mixtape “Slay Z” na íntegra e aproveite pra baixá-la gratuitamente, neste link disponibilizado pela própria Azealia Banks:

Azealia Banks responde ameaças de brasileiros que planejam “atacá-la” durante show em São Paulo

Seja por seu posicionamento mais agressivo ou pura manipulação de vários veículos pop sensacionalistas, a rapper Azealia Banks sempre dividiu opiniões, entre pessoas que gostam do seu trabalho e concordam com suas declarações aos que realmente alimentaram uma aversão por sua imagem, mas parece que, se tratando do lado negativo da história, as coisas ganharam proporções maiores do que deveriam.

No dia 12 de junho, Zezé vem ao Brasil para uma apresentação única em São Paulo, no Áudio Club, e por suas redes sociais, a rapper vem recebendo ameaças de brasileiros que afirmam estarem se organizando para “atacá-la” durante seu show. Que vacilo, hein?

Pelo Instagram, Banks publicou uma imagem em que um brasileiro afirma que ela será atacada e que já existem “vários grupos no Facebook se preparando para isso”. Na foto, apagada horas depois, o cara ainda afirma que queria assistir ao momento de camarote, mas os ingressos já estão esgotando. Em sua legenda, a rapper responde às ameaças com um “let a nigga try me” que, em tradução livre, significa “se me atacá, eu vou atacá”.

Recentemente, a hitmaker de “Used To Being Alone” excluiu a sua página no Twitter, que era a rede social que mais utilizava, mas, até por questões profissionais, mantém ativos seus perfis em outras redes, como Facebook e Instagram. Nessas, não é preciso muito tempo lendo para encontrar comentários repletos de ofensas e críticas desmedidas, transbordando machismo, misoginia e racismo, além de várias menções a outras artistas, como a australiana Iggy Azalea. O famoso close errado.



Em muitas de suas discussões, Azealia já falhou bastante, como nos casos em que defendeu o uso da expressão “faggot”(equivalente ao termo “bichinha”), por exemplo, mas a rapper sempre teve um posicionamento bastante significativo em causas pela qual pode assumir o lugar de fala, como a militância negra, e isso, na perspectiva da própria, é algo que a “atrapalhou”, artisticamente falando.

Desde sua ascensão, com o hit “212”, Banks foi colocada contra diversas artistas, incluindo nomes com quem discutiu ou se desentendeu pelos bastidores da indústria, como Pharrell Williams, Diplo, Lady Gaga e Rihanna. Mas nada disso justificaria qualquer ataque contra a artista durante sua passagem por aqui, nos dando, inclusive, uma puta vergonha em saber que ainda se deram ao trabalho de reunir grupos para discutirem e organizarem algo assim.

No fundo, a gente duvida que realmente aconteça algo do gênero, até porque de “justiceiros virtuais” a internet está cheia, mas vale pensar nas razões que motivam um ataque como esse, principalmente se olharmos para um cenário mais amplo, lembrando que outros nomes também envolvidos em polêmicas com outros artistas, como o rapper Eminem e o produtor Diplo, estiveram há pouco por aqui e sem sofrerem qualquer tipo de retaliação. Seletividade pra quem?



É claro que a gente espera que nada disso aconteça, bem como que o evento, realizado pela W+ Entertainment, garanta a segurança não só da artista, mas também dos seus fãs, mas na dúvida, ressaltamos que Azealia Banks não leva desaforo pra casa, se precisar sai até nos dentes e, aproveitando que está no Brasil, pode ligar pra MC Carol, que é outra negra empoderadíssima, pra pegar a 12 emprestada com o Jorginho. Ingressos ainda podem ser adquiridos no Clube do Ingresso.

Pare o que você estiver fazendo e ouça “Everybody”, música nova da Elliphant com a Azealia Banks

O novo trabalho da Azealia Banks, com a mixtape “Slay Z”, ainda não viu a luz do dia, mas seus fãs estão muito bem, obrigado, com a sua participação no disco “Living Life Golden”, da sueca Elliphant, que caiu na internet nesta quarta-feira (23) e, com isso, revelou a parceria das duas na faixa “Everybody”.

Esse é o primeiro CD da Elliphant para o mundo, sucedendo o “A Good Idea”, lançado apenas em sua terra natal, e tem tudo para se tornar algo crucial em sua carreira, contando com participações de Skrillex, Major Lazer, MØ, entre outros nomes.

Longe de ser o que esperávamos, “Everybody” nos surpreende de uma maneira extremamente positiva, sendo introduzida por guitarras distorcidas, até explodir numa fórmula pop irrecusável. No lugar de meras rimas, Banks divide os versos cantados com Elliphant e, pelo incrível que pareça, as duas combinam TANTO que o resultado é totalmente homogêneo. Já queremos pra single. Ouça:



Contando com os singles promocionais, “Living Life Golden” já havia revelado os singles “One More (feat. MØ)”, “Love Me Badder”, “Step Down”, “Spoon (feat. Skrillex)” e “Where Is Home (feat. Twin Shadow)”. Outra boa aposta para sua divulgação daqui em diante é a faixa “Love Me Long”, com participação do Major Lazer.


O disco completo será lançado nessa sexta-feira (25) pelo Spotify, mas já pode ser encontrado na rede mundial de computadores.

Azealia Banks lança a FODÁSTICA “Used to Being Alone”, faixa presente na mixtape “Slay-Z”

Depois de lançar a ótima “The Big Big Beat”, Azealia Banks não quer dar descanso para seus fãs. Ontem (01), ela liberou mais uma faixa de sua tão aguardada mixtape, “Slay-Z”, “Used To Being Alone”, e ainda deu alguns detalhes interessantes sobre o que podemos esperar dela nos próximos meses.

Diferente do primeiro single do projeto, “Used To Being Alone” tira Banks de sua zona de conforto (os versos da música são todos cantados, diferentes do rap que temos usualmente) e traz um sample foda de “Astronomia”, do Tony Igy.

Ouça:



Ficou incrível, né? Esses vocais dela estão maravilhosos!

Além de ter liberado a música, Banks ainda liberou dois detalhes empolgantes do que teremos dela nos próximos meses. O primeiro deles é o fato de que, tanto o clipe de “The Big Big Beat”, quanto a mixtape completa já estão finalizadas e vão ser liberados “o mais rápido possível”.

Outra novidade, pelo menos curiosa, é que ela e a Charli XCX estão trabalhando juntas em algo, mas a gente não tem ideia de quando vamos ouvir isso. Provavelmente, se for um single de Azealia, deve fazer parte do seu segundo álbum de estúdio, “Business & Pleasure”.


Os três projetos da Miss AZ para esse ano (“Slay-Z”, “Business & Pleasure” e “Fantasea II: The Second Wave”) seguem sem data de lançamento definida, mas a gente não vê a hora de poder escutar tudo. Ah, e os fãs brasileiros vão poder ouvir essas novidades logo mais no dia 12 de junho, quando a rapper irá se apresentar em São Paulo, no Áudio Clube, sendo que os ingressos já estão à venda.

Se preparem, porque esse ano a gente vai ter MUITA Azealia Banks!

Chegou a hora da Azealia Banks ser assunto por sua música: ouça “The Big Big Beat”

Esse ano vai ser movimentado pra Azealia Banks. Além de lançar o seu segundo disco de estúdio, “Business & Pleasure”, a rapper está trabalhando no EP “Fantasea II: The Second Wave”. Mas, pra criar um buzz em cima dos dois lançamentos, ela decidiu preparar uma mixtape, chamada “Slay-Z”, que teve seu primeiro single liberado hoje!

“The Big Big Beat” é o primeiro gostinho do que vamos ter nessa mixtape. Misturando trap, hip-house e os versos rasgados da Miss AZ, a música não é nada menos que excelente, daquelas pra se jogar! Confira:



Além de liberar a música, a rapper também já liberou a capa e a tracklist da mixtape:


1. Riot
2. Queen of Clubs
3. Big Talk
4. Skylar Diggins
5. The Big Big Beat
6. Used to Being Alone
7. TBA
8. Along the Coast

Infelizmente, os três projetos seguem sem uma data de lançamento definida, mas a rapper já deixou claro que “Slay-Z” vai ser o primeiro que vamos ouvir (era pra ele ter sido liberado no dia 7 desse mês, mas não foi, por algum motivo).

Há alguns dias, Azealia Banks confirmou sua passagem pelo Brasil em junho desse ano, numa apresentação única em São Paulo, no Áudio Club, em suporte ao seu disco de estreia, “Broke With Expensive Taste”. O show acontecerá no dia 12 de junho e já está com seus ingressos à venda.

Será que é agora que ela acontece?

Azealia Banks sobre o "ANTI": "ser versátil não é jogar um bando de gêneros aleatórios juntos"

Todos à essa altura já devem saber que a lenda urbana que era o "ANTI", oitavo álbum de Rihanna, finalmente virou realidade. Vindo com uma sonoridade completamente diferente de tudo que a barbadiana já fez até hoje, o material foi um verdadeiro "8 ou 80". Enquanto uns amam por ser uma investida inovadora, outros odeiam por ser uma bagunça e parecer um álbum de demos. Azealia Banks aparentemente está no segundo grupo.

A rapper, hitmaker de "Liquorice" e crítica musical na empresa Twitter usou o microblog na noite de hoje (28) para dar seus pitacos no novo álbum de Rihanna (sem citar nomes). Com sua honestidade para dar e vender (ao contrário do "ANTI", que é de graça), Zezé soltou o verbo:


Ser versátil não significa jogar um bando de ritmos aleatórios juntos. Existe uma arte em fazer o CORPO de um trabalho. Basicamente precisa-se de uma cabeça, dois braços e duas pernas, não um monte de tripas e dez pernas. Boa tentativa.
O chá está quentíssimo, hein? É sempre bom lembrar que Miss Banks foi convidada a se retirar do "ANTI" depois de uma briga, onde ela afirmou que estava no álbum antes mesmo de ele sair. Acontece.

Antes de finalizar a maravilhosa review, Zezé nos lembrou que "dia 7 de fevereiro está chegando rapidamente, hora de voltar à música!". Com os trabalhos para a mixtape "Slay Z" todo o vapor, poderemos ter música nova em uma semana.

Well done, Rihanna.


Azealia Banks fala sobre música nova do Macklemore e, acredite, DEFENDE Iggy Azalea!

Nós ainda temos muito o que falar sobre “White Privilege II”, a música nova que o Macklemore & Ryan Lewis lançou nesta sexta-feira (22), promovendo seu segundo disco, “This Unruly Mess I’ve Made”, e esperamos ter mais oportunidades para falarmos disso conforme outras coisas do disco forem surgindo.

Entretanto, desde que a música saiu, antes mesmo de escutá-la, nosso pensamento foi apenas um: o que Azealia Banks vai achar disso?



A gente sabe que muitos ainda questionam as discussões da rapper e, de certa forma, não conseguimos deixar de achar engraçado o fato de que “White Privilege II” fala, basicamente, sobre tudo o que a moça vem tentando nos avisar há um bom tempo, sendo assim, estávamos realmente ansiosos pelo seu posicionamento e ele aconteceu.



Em seu Twitter (que surpresa), Banks pediu: 

“Ei pessoal, vocês podem, por favor, não aplaudir o Macklemore por umas merdas que os artistas negros têm falado há anos? Eu quero dizer, obrigado pelo apoio, mas apenas saber que o Macklemore ‘admite’ seu privilégio branco é eclipsar a real discussão sobre negros e o entretenimento. Eu não preciso e nem quero que Macklemore fale por mim. Sinceramente.”
E, desta vez nos surpreendendo de verdade, a rapper ficou na defesa da Iggy Azalea, que é citada na canção, afirmando que foi bastante misógino da parte de Macklemore atacá-la, enquanto, como a maioria dos rappers, ignora o fato de Eminem também ser branco e ser vangloriado no hip-hop.

“Aliás, isso foi super misógino... Por que ir contra essa garota de novo? Se o Macklemore realmente quer fazer alguma diferença, ele irá contra o Eminem. Eu aposto que ele não fará isso. Sem shades, eu realmente quero ver dois rappers brancos se pegando. E espero que a mídia possa instigar isso de alguma forma, então poderei assistir à isso.”
Nos tweets seguintes, provavelmente respondendo a críticas, a hitmaker de “Idle Delilah” disse que gosta de vários rappers brancos, mencionando Post Malone, Spooky Black, Machine Gun Kelly, Yelawolf e até mesmo Eminem, questionando, em tom irônico: “a Kesha conta? Porque eu também gosto muito da Kesha.”


Esse é um momento histórico em que, muito provavelmente, Iggy Azalea está pensando em algum freestyle que inclua as palavras “Azealia Banks” e “you go, gurl!”.

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Pouco antes de Azealia Banks falar sobre a canção, Iggy Azalea também se manifestou, em resposta a um fã, dizendo que Macklemore não devia posar ao seu lado e conversar amigavelmente durante eventos, se tinha essa visão tão negativa sobre o que ela representava.

“White Privilege II” é a segunda amostra do novo disco do Macklemore & Ryan Lewis, sucedendo o hit “Downtown”. A música, ainda que tenha seus pontos questionáveis, é um verdadeiro tapa na cara de muita gente, uma vez que fala sobre racismo, apropriação cultural, privilégio dos brancos e até o mesmo o caso de Michael Brown, o menino negro, de 18 anos, que foi assassinado por um policial nos EUA, mencionando nomes como Iggy Azalea e Miley Cyrus, mas reforçando, de maneira até contraditória, o fato do público preferir escutar sobre isso com eles, que são artistas brancos, além de mostrar a intenção da dupla em usar a sua música pra colocar esses assuntos em exposição. Confira a letra completa aqui.

O que você achou sobre o posicionamento da Azealia? E não vale discordar dela e concordar quando um outro artista branco disser a mesma coisa, RS.

[ATUALIZAÇÃO] Como contamos no primeiro post de “White Privilege II”, a música é uma sequência para “White Privilege”, lançada pelo Macklemore quando ainda em carreira solo, em 2005, e aí que, na sua letra, Macklemore fala de Eminem. Afirmando, “o hip-hop mudou muito desde o Eminem e se ele está tirando o lucro dos artistas negros, eu estou fazendo justamente o mesmo / Clamando uma cultura que não é minha”.

Ouça a música abaixo:

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