Lista: as 15 melhores atuações do Cinema em 2020

O Cinematofagia está cada vez mais próximo de publicar a lista com os melhores filmes deste difícil 2020, mas antes vamos celebrar as 15 melhores atuações do ano.

De vencedoras da temporada a estreias inacreditáveis, a lista segue as seguintes regras: não há separação entre papéis protagonistas e coadjuvantes, tendo como critério de inclusão a estreia do filme em solo tupiniquim dentro do ano ou com o filme chegando à internet sem distribuição no país até o fechamento da lista.

Não assistiu a algum dos longas aqui listado? Não se preocupe, pode ler todos os textos que são sem spoilers - e em seguida correr para aclamar essas performances maravilhosas. Quem é indicado ao Oscar Cinematofagia de "Melhor Atuação" do ano? Você pode conferir abaixo.

Adam Sandler em "Joias Brutas"

A missão dos irmãos Josh e Benny Safdie no mundo do Cinema é pegar atores considerados medíocres e transformá-los em apostas no Oscar. Em "Joias Brutas", foi a vez de Adam Sandler. O ator, guilty pleasure e recordista em Framboesas de Ouro (o Oscar dos piores filmes), é há tempos massacrado pela crítica com sua enxurrada de comédias tenebrosas, mas lá no fundo há um bom ator, e aqui está a prova. Sua atuação em "Joias Brutas" - que, apesar de injustamente não ter sido indicada ao Oscar, rendeu o Spirit Award e o National Board of Review de "Melhor Ator" - é um daqueles casos que Hollywood faz renascer a carreira de um nome falido.

Kacey Rohl em "Mentira Nada Inocente"

A história nem é tão inovadora: uma garota está fingindo ter câncer e sua mentira vai chegando cada vez mais perto de um inevitável fim. As grandes sacadas de "Mentira Nada Inocente" são: o roteiro, que prende a plateia na indagação "onde isso vai parar", e Kacey Rohl, na pele da protagonista. Não apenar um filme LGBT que foge totalmente das pautas clássicas da temática, a película é carregada pela insana atuação de Rohl, que dá literal vida a uma enganação de maneira tão forte que ela mesma acredita.

Lady Gaga em "911"

Lady Gaga não surpreende mais no mundo da música, provando há mais de uma década o monstro que é nos palcos, mas foi com "Nasce Uma Estrela" (2018) que ela mostrou seu talento para atuação. É verdade, ela já revelava isso em alguns de seus curtas musicais, e "911" é o ápice: percorrendo toda a narrativa onírica de maneira estrelar, é no plot twist que Gaga libera toda a sua potência e já nos deixa ansiosos para seus próximos passos na Sétima Arte.

Haley Bennett em "Devorar"

Longas que quebram a glamourização da maternidade - e que até a transformam em terror - estão aí há tempos, e "Devorar" é o filhote de "O Bebê de Rosemary" (1968) que estávamos esperando. Uma jovem e recém-casada mulher tem dificuldade em manter o casamento e a vida doméstica. Afogada em tédio e distanciamento emocional, ela descobre que está grávida, fato que desencadeia um transtorno que a faz engolir os mais diferentes objetos. Haley Bennett talvez não havia aceitado um papel tão desafiador quanto esse em sua carreira, e o desafio foi conquistado de forma brilhante.

Sidney Flanigan em "Nunca Às Vezes Raramente Sempre"

Sidney Flanigan fez uma daquelas históricas estreias no Cinema: seu primeiro papel, em "Nunca Raramente Às Vezes Sempre", inundou a atriz de aclamação e prêmios na atual temporada. No filme, ela é uma menina de 17 anos que, ao se ver grávida, embarca em uma viagem pelo país em busca do aborto. É claro que com essa temática a produção está rodeada de polêmicas, contudo, o roteiro empurra as previsibilidades e coloca Flanigan como porta-voz de um tópico que ainda precisa de muito debate.

Daniel Kaluuya & Jodie Turner-Smith em "Os Perseguidos"

"Os Perseguidos" - ou como eu prefiro chamar, "Queen & Slim" (o título original) - ganharia o Oscar de "Melhor Timing" caso houvesse a categoria. É uma fita sobre truculência policial contra a população negra lançado em meio ao movimento "Black Lives Matter". Quando um casal negro, em uma abordagem totalmente desproporcional, mata um policial branco, suas vidas estão condenadas para sempre. O road-movie de estreia de Melina Matsoukas (diretora do lendário clipe de "Formation" da Beyoncé) é lindamente conduzido por Jodie Turner-Smith (em seu primeiro protagonismo) e Daniel Kaluuya (protagonista do oscarizado "Corra!", 2017), que choram, suam e sangram em nome das vidas negras que são constantemente dizimadas pelo racismo estrutural.

Delroy Lindo em "Destacamento Blood"

Depois do imenso sucesso com "Infiltrado na Klan", 2018 (que finalmente lhe rendeu um Oscar), Spike Lee apertou as mãos da Netflix e lançou "Destacamento Blood", mais uma empreitada que deve ir direto para o coração da Academia. E o que há de maior apreço aqui é a atuação antológica de Delroy Lindo. O longa se divide bastante em termos de protagonismo, contando até com o recém-falecido e jamais esquecido Chadwick Boseman, no entanto, é Lindo que assalta todos os momentos em sua caída rumo à loucura, potencializada pela caça a um tesouro que custará a vida de muitos. O Oscar de "Melhor Ator" já tem um indicado (atualização pós-temporada: a esnobada de Lindo foi um crime).

Kelvin Harrison Jr. em "As Ondas"

"As Ondas", até metade de sua duração, é uma obra-prima, e isso se deve, e muito, à Kelvin Harrison Jr. Popular aluno, aspirante e brilhante atleta, sua vida é completamente perfeita até que ele descobre uma lesão em seu ombro que o tirará permanentemente do esporte. Com sua vida ruindo rapidamente, ele levará a situação a um ponto extremo que só funciona graças à sua performance de tirar o fôlego que hipnotiza pela veracidade.

Fathia Youssouf Abdillahi em "Lindinhas"

Sem entrar muito no tópico de como a Netflix quase destruiu "Lindinhas" com seu marketing desastroso, esse foi um dos filmes mais falados do ano na plataforma. Há muita discussão acerca de seu posicionamento, mas há um ponto que se destaca: como Fathia Abdillahi, de 11 anos e em seu primeiro trabalho na telona, foi capaz de interpretar uma personagem TÃO complexa. Esmagada entre a cultura tradicional de sua família versus a liberdade por vezes sem freios da modernidade, a garotinha entra para um grupo de dança que replica o que há de pior na sexualização de crianças. É um trabalho difícil e Abdillahi jamais fica aquém da empreitada.

Maria Bakalova em "Borat: Fita de Cinema Seguinte"

Sacha Baron Cohen deu um show de atuação como o tresloucado jornalista cazaque no filme original de 2006. É claro que a história não seria diferente no lançado-de-surpresa "Borat 2". Só que ele nem é a maior revelação do longa, e sim Maria Bakalova, atriz búlgara que interpreta Tutar, a filha do jornalista que é usada como presente para o então vice-presidente dos EUA. Muito mais que um pastelão escatológico, a presença de Bakalova é fundamental para a veia feminista de toda a loucura, e ela definitivamente rouba a cena de Cohen - e isso quer dizer muita coisa.

Helena Zengel em "Transtorno Explosivo"

Outra criança mostrando que talento não tem idade? Sim, temos. Helena Zengel teve, de longe, o trabalho que mais exigiu de um ator em 2020, e ela entregou sem defeitos. Vivendo uma menina com o transtorno do título, sua personagem é corretamente insuportável ao carregar uma doença mental seríssima que dificulta a vida de todo mundo ao seu redor. Ela grita, ataca e esperneia, e fica ainda mais impressionante assistir às entrevistas de Helena, tão doce e contrastante à sua personagem, um poço e ódio nem sempre reprimido.

Imogen Poots em "Viveiro"

Imogen Poots é uma atriz que merece ser descoberta pelo grande público. Apesar de um currículo vasto, a inglesa ainda não caiu nos radazes de grandes performers do momento, todavia, "Viveiro" veio para mudar essa impressão. Na bizarra fita, ela, juntamente com o namorado, está em busca da tão sonhada casa própria, que não tardará a ser um pesadelo. Poots cai em uma espiral de paranoia, isolamento e desespero com uma facilidade sobrenatural, já trazendo uma das melhores atuações do século.

Riley Keough em "O Chalé"

"O Chalé" não poderia ser O terror de 2020 sem uma atuação à altura. Riley Keough não tem medo de personagens que vão exigir o máximo dela - seu currículo filmográfico não mente -, e ela adiciona "O Chalé" ao seu mais-que-capaz portfólio. Uma breve descrição de como é seu papel é capaz de ilustrar o tamanho da responsabilidade: filha de um fanático religioso, ela foi a única a sobreviver de um massacre-suicida que matou todos da sua comunidade; agora, já adulta, ela ainda sobre gatilhos com imagens sacras, tomando remédios para manter sua curta sanidade mental. Keough, como em todo bom filme de terror, vai perdendo o controle da sua mente e calmamente arromba as portas do Inferno na tela.

Julia Garner em "A Assistente"

Julia Garner tem apenas 26 anos, mas já se encontra no caminho perfeito para cair nas graças de Hollywood. A garota, que começou a carreira liderando dramas indies, já possui um Emmy - de "Melhor Atriz Coadjuvante" pela série "Ozark" (2017-). Ela agora retorna em mais um protagonismo que mostra todo o seu talento. Em "A Assistente", Garner é a personagem título de uma empresa cujo chefe impõe um ambiente totalmente tóxico e machista. Com uma câmera que não descola de seu rosto, ela entrega nuances certeiras de um meio sufocante para quem é mulher.

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Lista: as 10 melhores fotografias do Cinema em 2020

 

Para abrir as listas de "Melhores de 2020" aqui no Cinematogafia, depois de um dos anos mais instáveis da história da Sétima Arte, aqui estão as 10 melhores fotografias do ano, aquelas que nos fizeram falar "dá o Oscar para esse enquadramento". Mas antes de tudo, o que é fotografia?

A fotografia - ou cinematografia, no jargão técnico mais apropriado - é o termo que mais sofre quando alguém elogia o "visual" do filme. Ao contrário do que se pode presumir, a fotografia não é necessariamente tudo o que está na tela, tudo o que podemos ver; ela é a "impressão" do roteiro, ou seja, os enquadramentos, movimento de câmera, uso de filtros, manipulação de cores, exposição de luz e afins.

Quando alguém solta um "olha a paleta de cores maravilhosa desse filme!", muitas vezes ele não está falando da fotografia, e sim do design de produção - a chamada "direção de arte", que compõe todo o aparato físico que está no ecrã. As cores, parte visual mais emblemática, entra tanto na fotografia - pelo trabalho do colorista - como na direção de arte - no trabalho do cenógrafo - e nos figurinos - no trabalho do figurinista. São departamentos distintos e realizados por profissionais diferentes; é a união de todos que fazem um filme ser "bonito" (ou não, caso propositalmente).

Então, o que a lista está julgando é o trabalho de câmera juntamente com a colorização das películas. O critério de inclusão dos citados é o de sempre: ter estreado nacionalmente (em salas comercias, festivais ou plataformas de stream) em 2020 ou ter chegado à internet sem data de lançamento previsto. Preparado para fazer a linha cult na próxima roda de amigos e falar das fotografias mais estonteantes do cinema em 2020? Aqui as 10 melhores pelo Cinematofagia:


Mank

Cinematofragia: Erik Messerschmidt. Edição de Cor: Eric Weidt.

"Mank", novo filme de David Fincher, tem todos os elementos que fazem a Academia tremer da base: é uma homenagem ao eleito "melhor filme de todos os tempos", "Cidadão Kane" (1941). O longa não apenas vai até os passos que levaram à produção do clássico como remonta perfeitamente a rodagem de um filme na Era de Ouro de Hollywood, e a fotografia não poderia ficar de fora. Pesadamente inspirada no trato visual de "Kane", revolucionário dentro do quesito, todo quadro da cinematografia de Erik Messerschmidt aponta para a grandiosidade das películas de época. Pelo menos a indicação ao Oscar da categoria o filme leva - e se ganhar a estatueta, não será surpresa.

A Primeira Vaca

Cinematografia: Christopher Blauvelt. Edição de Cor: Sam Fischer.

Jogando o espectador para o séc. XIX, no interior dos Estados Unidos, "A Primeira Vaca" é uma obra que exala simplicidade à primeira vista, mas é muito mais complexa do que aparenta. A amizade improvável de dois homens, que mudará os rumos de toda a cidadezinha em que vivem, é capturada com uma fotografia estonteante de Christopher Blauvelt, sabiamente executada em um plano mais quadrado, um dos principais elementos que fazem o público embarcar no período.

911

Cinematografia: Jeff Cronenweth. Edição de Cor: Dave Hussey.

Lady Gaga, conhecida pelos videoclipes extravagantes e produções faraônicas, é uma cinéfila de carteirinha, já tendo referenciado inúmeros filmes ao longo da carreira. Com "911", curta em parceria com o aclamado diretor Tarsem Singh, o patamar é elevado para níveis raramente vistos na cultura pop. Inspirando em nomes como "A Cor de Romã" (1969), "8½" (1963) e "A Montanha Sagrada" (1973), a execução imagética realizada pelas mãos de Jeff Cronenweth é de cair o queixo, não se contendo em abocanhar imagens belíssimas como ousando em enquadramentos que denotam toda a carga de sua temática.

Casa de Antiguidades

Cinematografia: Benjamín Echazarreta. Edição de Cor: Mickaël Commereuc.

Se "Casa de Antiguidades" frustrou enquanto obra, sua fotografia deve em nada. Fincado no Brasil atual, em uma colônia de leite sulista, o longa busca retratar as garras do racismo e ageísmo da nossa sociedade. Como era de se esperar, esse retrato vai ganhando ares cada vez mais fantasiosos para encaminhar suas discussões para campos além do óbvio, e a cinematografia de Benjamín Echazarreta é um dos transportes dessa viagem sempre imageticamente bonita.

Devorar 

Cinematografia: Katelin Arizmendi. Edição de Cor: Sam Daley.

"Devorar" pode ser usado com excelente estudo de como a fotografia deve ir bem além de um elemento "bonito" dentro do filme: ela é usada para potenciar a atmosfera da narrativa. Seguindo uma dona de casa de classe alta que passa os dias na tediosa rotina doméstica, Katelin Arizmendi é largamente influenciado por "O Bebê de Rosemary" (1968), ao atirar a maternidade em um campo que beira o sobrenatural e a questionar de formas corajosas e longe de toda a glamourização a obrigação imposta sobre as mulheres no ato de procriar.

Viveiro

Cinematografia: MacGregor. Edição de Cor: Gary Curran.

O objetivo de quase toda cinematografia é emoldurar o ecrã da maneira mais natural e real possível, contudo, o caso de "Viveiro" vai para o extremo oposto. O filme necessita de uma cinematografia totalmente artificial para dar vida ao seu estranho roteiro, e MacGregor atinge sem dificuldades o propósito. Com seu design de produção esteticamente correto é fachada para a trama, com a fotografia escondendo toda a bizarrice com uma estética que passeia por "Edward Mãos de Tesoura" (1990) e "O Show de Truman" (1998), e transforma a casa própria, uma das mais desejadas paisagens, em um verdadeiro labirinto em que cada esquina é um pesadelo.

O Chalé

Cinematografia: Thimios Bakatakis.

Um dos elementos mais seminais para a construção de um bom terror é a fotografia - e não é de admirar que os melhores filmes do gênero também possuem cinematografias de sucesso. "O Chalé" entra nesse panteão: a película nada contra a maré do modelo atual de cinema de terror, acomodado em berrar sustos, e edifica sua atmosfera com muito cuidado, trabalhando com sugestões e temáticas geralmente tratadas com pobreza. A fotografia - do mesmo responsável por "O Lagosta" (2015) e "O Sacrifício do Cervo Sagrado" (2017) - é fundamental na imersão da história quando captura luzes naturais de maneira não convencional, no limiar entre claridade e escuridão.

1917

Cinematografia: Roger Deakins. Edição de Cor: Greg Fisher.

O atual detentor do Oscar de "Melhor Fotografia", falar do trato visual de "1917" é chover no molhado: a maneira como o longa foi filmado é espetacular. A fotografia de Roger Deakins - que também levou o Oscar por "Blade Runner 2049" (2017) - faz um preciso balé coreografado enquanto segue os protagonistas incessantemente. Editado para parecer uma rodagem sem cortes, o trabalho de câmera rende sequências que já entraram para a história do Cinema pela precisão e poder - e aqui, os exemplos são vários.

Maria & João: Conto de Bruxas

Cinematografia: Galo Olivares. Edição de Cor: Mitch Paulson.

"Maria & João" foi uma fita quase universalmente subestimada, tanto pelo público como pela crítica. É claro, a releitura da história clássica poderia ser muito mais potente caso não cedesse a comodismos (o final é particularmente fraco), todavia, há um elemento indiscutivelmente fantástico aqui: sua cinematografia. "Maria & João" aprendeu com "A Bruxa" (2015) a como fazer um filme de época no aparato visual. Cheio de simbolismos, cores artificiais e enquadramentos irretocáveis, Galo Olivares - em seu trabalho de estreia na cadeira de cinematógrafo em um longa - mostra a que veio sem sutilezas.

O Poço

Cinematografia: Jon D. Domínguez.

Quando um filme longe dos cofres bilionários de Hollywood consegue um feito além da média em termos técnicos, sabemos que é um sucesso. "O Poço", produção espanhola, é um desses filmes. "O Poço" impressiona pelo requinte técnico – e é a estreia do diretor Galder Gaztelu-Urrutia, mais um motivo para potencializar a boa realização da película. Toda a concepção visual da trama é realizada fantasticamente; quase inteiramente filmado em um único cômodo, o que exigiu o triplo da cinematografia de Jon Domínguez, que foi capaz de dar o tom correto da claustrofóbica trama.

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Luísa Sonza anuncia “Modo Turbo”, com Anitta e Pabllo Vittar, e Cardi B comemora: “já quero ouvir”

O feat é real, Brasil! Depois de muitas especulações e o silêncio ensurdecedor de todas as artistas envolvidas, chegou a confirmação: na próxima segunda-feira (21) tem música nova da cantora Luísa Sonza ao lado de Pabllo Vittar e Anitta.


Primeiro single de seu segundo álbum, sucessor do aclamado “Pandora”, do qual extraiu hits como “Pior Que Possa Imaginar” e “Garupa”, a parceria se chama “Modo Turbo” e precisou ser revelada após o vazamento de sua capa pelas redes sociais.



Levando em consideração o histórico de colaborações entre as cantoras, é certo que o hit virá mais do que pronto: Luísa e Pabllo cantam juntas em “Garupa”; já com Anitta, a cantora dividiu os vocais em “Combatchy”, e, sem a cantora de “Braba”, Anitta e Pabllo são as vozes do smash hit “Sua Cara”. OU SEJA.


A ficha técnica da faixa também é promissora. “Modo Turbo” tem os mesmos compositores de hits como “Boa Menina”, da Luísa Sonza, e “Disk Me”, da Pabllo, além da produção do criador do Baile da Gaiola, Rennan da Penha, ao lado do Rafinha RSQ, que assina faixas como “Loka”, de Anitta e Simone & Simaria, “Século 21”, de Luísa com Léo Santana, e um dos maiores hits brasileiros do segundo semestre deste ano, “Só Tem Eu”, do cantor Zé Felipe. Os streamings que lutem.



Gente como a gente, quem já está animadíssima pra essa parceria é ninguém menos que a rapper Cardi B, que celebrou a colaboração pelo Twitter, afirmando: “mal posso esperar pra ouvirrr!”. Super por dentro do pop brasileiro, a artista colabora com Anitta em “Me Gusta” e, recentemente, também elogiou o visual de Pabllo Vittar inspirado em um de seus penteados no clipe de “Bandida”.



Se tem a benção da Cardi, tá mais do que aprovada, né? Anota aí: Luísa Sonza, Pabllo Vittar e Anitta. “Modo Turbo”. Segunda.

Sem Anitta, PSY e Major Lazer, MC Lan canta em três idiomas no álbum “Bipolar”

Não foi dessa vez que MC Lan emplacou sua planejada carreira internacional, mas ninguém pode negar que ele está no corre. “Bipolar”, disco anunciado pelo artista há alguns meses em suas redes sociais, e prometido com parcerias de artistas como PSY, Wiz Khalifa, Major Lazer e até Anitta, chegou nesta sexta-feira (18) às plataformas de streamings, só que sem os tão comentados feats.


Com sete músicas nas quais o funkeiro se divide entre versos em português, inglês e espanhol, o álbum tem como carro-chefe a colaboração com Ludmilla, Skrillex e Ty Dolla $ign em “Malokera”, além do single anteriormente lançado com o rapper Desiigner, do hit “Panda”, “I’m F.R.E.A.K.”.


Sem outros nomes de peso, a tracklist segue acompanhada de artistas em ascensão por diferentes regiões do mundo, incluindo os rappers mexicanos Snow Tha Product e MC Davo, o duo venezuelano Blackie & Louis e o parceiro de Anitta em “Vai Malandra”, Maejor. Não há nenhuma música solo.



Neste ano, MC Lan concorreu ao Grammy Latino pela colaboração com Major Lazer e Anitta em “Rave de Favela”, ausência notável dentro do disco, além de ter indiretamente colaborado com Billie Eilish nesse remix de “everything i wanted” que, segundo o brasileiro, foi devidamente autorizado pela cantora.


Suposta briga no namoro de Ludmilla termina em pagode com Orochi: “I Love You Too”


 Calma, gente! Que tá tudo bem entre Ludmilla e a namorada, Brunna Gonçalves!


A cantora de “Amor difícil” deu um susto no público após usar seu Twitter para reclamar desabafar sobre ver coisas que não gostaria no celular de alguém, dizendo: “Pegar celular que não é seu pra ver a hora e descobrir coisa errada é foda.”


Em seguida, Lud continuou a fic falando que achou “mentira onde nem tava procurando.” Mas não tardou em explicar o que estava rolando: foi tudo marketing pra promover sua música nova em parceria com o Orochi, “I Love You Too”.


Parte do projeto ao vivo de pagode “Numanice”, a canção chegou aos streamings nesta sexta-feira (18) e, em sua letra, Ludmilla desabafa após encontrar mensagens de outra pessoa no celular do parceiro Orochi, que justifica dizendo se tratar apenas de uma fã.


Pra quem não conhece a história da música, “I Love You Too” pode soar esquisita aos ouvidos brasileiros pelo sotaque de Ludmilla e algumas escolhas de palavras, isso porque a canção, na verdade, é uma regravação de outra do mesmo nome, lançada no ano passado pela cantora cabo-verdiana Soraia Ramos - seu país de origem, assim como o Brasil, sofreu colonização portuguesa, tendo o idioma, ligeiramente diferente do falado no Brasil, como a sua língua oficial.


Ouça a música abaixo:



Se aventurando pelo pagode, Ludmilla estreou o projeto “Numanice” neste ano com um EP composto por seis faixas, incluindo uma versão solo do seu feat com o Silva em “Pôr do sol na praia”, além de destaques como “Amor difícil” e “Não é por maldade”. Com “I Love You Too”, a cantora dá início a versão ao vivo do projeto, que contará ainda com versões para sucessos como “A Boba Fui Eu”.

Fábio Sina fala sobre relacionamentos e autoconhecimento em seu EP de estreia, “Selvagem”

E vamos de enaltecer artistas brasileiros que estão começando! O Fábio Sina lançou na última sexta-feira (04) seu EP de estreia, “Selvagem”, em que mostra toda a sua versatilidade.


Nascido no Complexo do Alemão e abertamente LGBTQI+, Fábio usa de influências nacionais como funk e samba, além de outras sonoridades como hip-hop, synthpop e R&B para falar sobre relacionamentos, empoderamento e autoconhecimento.


Entre as nossas favoritas do EP de oito faixas está “Jogo”, um R&B delicioso com carinha de IZA; o pop-funk com batidas de trap de “A Gente Veio Pra Ficar”, um manifesto de que a favela veio pra tomar conta do asfalto, “graduar e conquistar”, como diz o artista; e o synthpop de “Tragédia”, digno de Troye Sivan. 


O “Selvagem” é um material honesto e muito visceral de um artista que está apenas começando, mas promete muito mais. Bora valorizar os novos nomes do pop br?


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