Crítica: “Boca a Boca” é a manufaturação de “Malhação” com cor-de-rosa e neon

Atenção: a crítica contém spoilers.

Eu, este entusiasta do audiovisual brasileiro, possuo alguns nomes que guardo em meu coração - então, qualquer produção feita por eles, terá minha atenção. Um dos maiores nomes para mim é o de Juliana Rojas. Rojas é diretora de curtas e longas pesadamente inspirados no terror, e é dela dois dos meus filmes tupiniquins favoritos da década passada: “Trabalhar Cansa” (2011) e “As Boas Maneiras” (2017), ambos co-dirigidos pelo também maravilhoso Marco Dutra. Resumindo: se Rojas sai de casa para fazer alguma coisa, eu assisto. Tudo para mim.

Foi exatamente por conta dela que encarei “Boca a Boca”, a nova série brasileira a estrear na Netflix. “Encarar” pode ser um verbo usado com certa.... força, mas até agora não consegui encontrar um seriado feito no país e com o selo da plataforma que seja algo realmente bom – “3%” (2016-) e “Reality Z” (2020), cof. Realmente, não assisti a todos os disponíveis (dizem que “Coisa Mais Linda”, 2019-20, vale a pena), no entanto, os que se encaixam mais no meu apetite foram decepções. Mas Rojas estava ali em “Boca a Boca” – que foi criada pelo também cineasta Esmir Filho –, e era irrelevante (até certo ponto) se a produção seria boa ou não, meu stream estava garantido.

Pois bem. “Boca a Boca” se passa em algum futuro não tão distante da nossa realidade – não fica explícito o quando, apenas o onde, em uma cidade do interior de Goiás chamada Progresso. A trama gira ao redor de três alunos da mesma escola: Alex (Caio Horowicz), filho do maior produtor de gado da região; Fran (Iza Moreira), filha da emprega da casa de Alex; e Chico (Michel Joelsas, o Fabinho do maior ato nacional da década, “Que Horas Ela Volta?”, 2015), um garoto vindo da capital para morar com o pai e reiniciar a vida.

A trama já é aberta com o mistério principal: a ficante/namorada de Fran, após uma festa, acorda com uma mancha preta nos lábios, o que desencadeia pânico na cidade sobre que doença seria aquela. O trio, quando a menina é internada, percebe que a coisa é mais séria do que poderia supor, e começa a buscar respostas sobre a epidemia, chegando à conclusão que ela era transmitida pelo beijo. Como todo mundo beijou todo mundo na tal festa, uma corrida contra o tempo se inicia para encontrar a cura.

Já fica bem evidente qual o primeiro pilar de sustentação de “Boca a Boca”: discutir as ânsias da juventude. O primeiro contato sexual, o descobrimento do próprio corpo, o acesso às drogas, tudo é embalado ali mesmo na sequência da festa – ou melhor, da rave, para ficar mais nos parâmetros modernecos. Um dos maiores alívios do roteiro é como o texto se preocupou não apenas em abrir uma gama de diversidade sexual, mas também explorá-la de maneira natural – Fran e sua bissexualidade existem na tela como qualquer relacionamento hétero. É claro que temos a ainda necessária discussão da homofobia quando a sexualidade de Chico cai na boca do povo.


Então dá para notar que os roteiristas sabiam da importância de transmitir sua mensagem da melhor maneira para a plateia. Todavia, também temos a certeza de que não foi um jovem que escreveu tudo aquilo, mais parecendo um compilado de tendências do momento (ou nem tanto) para fazer com que adolescentes se vejam no seriado. São jovens fazendo stories no Instagram com filtros de cachorro enquanto filmam um pai arrastando a filha para fora da escola ou até mesmo o grupo do “Zap-Zap” chamado “Progresso da Depressão”. Se no futuro ainda tivermos “Qualquer-Coisa da Depressão”, falharemos enquanto sociedade. Em diversos momentos me questionei se os jovens de hoje são daquela forma mesmo e eu, quase nos 30, já fui deixado para trás, mas quando os protagonistas tentam alertar uma menina sobre os riscos da doença e pedem para ela parar de beijar, ela grita “VoCÊs NãO pOdEM mE RePRimIR!”. É, talvez o problema não seja eu.

Uma das subtramas mais sem nexo é a da diretora da escola, Guiomar (Denise Fraga, anjo imaculado em “O Auto da Compadecida”, 2000). Além de ela ter sido composta com uma atuação muuuuito artificial, sua filha foi mandada para os EUA e a plateia só a vê através de suas fotos em redes sociais. SÓ QUE é gritante que todas as fotos são falsas – dá para catar imediatamente, logo na primeira vez que um dos personagens desliza pela timeline da garota –, no entanto, ninguém ali parece perceber. Demora alguns episódios para Chico desvendar um dos mais óbvios mistérios da cultura contemporânea, e isso ilustra bem como havia uma ideia que não foi executada de forma eficiente, afinal, a Rainha do Photoshop que conseguiu enganar todo mundo é um empurrão para fazer a história andar à força.

A trama de “Boca a Boca” está sentada em cima de uma briga ou desentendimento ou chame como quiser entre a cidade e a aldeia ao lado. Inúmeras vezes fica pontuado para os alunos que a segurança só existe dentro da cidade, e a culpa para a doença logo é jogada para os de “fora”, a clássica dicotomia “nós X eles”. É bem evidente que a solução de todo está exatamente do lado de lá, mas até mesmo a “mitologia” criada para salvar o dia é tão sem inspiração. Tudo vai sendo deixado pelo caminho.

Tenho notado uma feliz atenção de produções brasileiras em tocar nas desigualdades raciais. Mesmo em filmes/séries em que a pauta principal não seja esta, temos discussões acerca, afinal, a desigualdade social em nosso país é gritante. Em “Boca a Boca”, a questão está na casa grande X quarto da empregada. Os pais de Alex moram na “mansão” enquanto Fran e sua mãe vivem nos fundos, o padrão colonial que até presente data ainda habita nosso país. Há algumas tensões entre a mãe de Fran e o pai de Alex, contudo, o debate nunca consegue ser concreto o suficiente para ter relevância dentro do enredo – e não ajuda o personagem do pai ser o “vilão” unidimensional, o homem branco rico, frio e mal-humorado que só pensa em dinheiro.


Quanto mais chegamos perto do desvendar da série, mais absurda ela vai ficando. E nem digo “absurda” no sentido de “fantasiosa”, é “sem noção” mesmo. O que menos faz sentido em tudo – e olha que muita coisa não faz – é a maneira como o trio fica revoltado com os jovens doentes sendo internados no hospital. Quando Fran finalmente demonstra os sintomas, a mãe de Alex rapidamente a leva ao hospital, e o menino fica furioso. “Tá com a consciência pesada por ter lado a Fran ao hospital?”, pergunta ele, e eeeerrrrr, não? Por que ela estaria? Estamos falando de uma doença que ninguém nunca viu, que não se sabe ao certo como é transmitida, nem como age nas pessoas, e existe a certeza de que ela mata. Não seria a única coisa possível levar o doente ao médico e deixar profissionais capacitados resolverem (ou tentarem resolver) a questão? Os meninos agem como se houvesse uma prisão, ou que o hospital estivesse fazendo experiências como os doentes, mas não, eles estão literalmente fazendo de tudo para salvarem a vida dos enfermos. Qual a lógica ficar revoltado com isso?

A peça-chave da trama é que o pai de Alex está usando a pesquisa da filha para gerar mutações em seus bois e criar uma super raça a fim de impulsionar os negócios. Esse fio já começa ruim quando a filha, que trabalha com engenharia genética, é introduzida na história com uma placa em forma de DNA na mesa – porque tem que ficar extremamente óbvio que ela trabalha com DNA, por favor não esqueçam, hein, DNA, ela trabalha com DNA. Os bois, depois de várias mutações, desenvolvem a doença, o que é sim uma ideia boa, todavia, a história jamais explica como foi que a doença saiu dos bois e atingiu exatamente aquele grupo de pessoas da rave. Ou seja, a série termina e não sabemos o que de fato aconteceu. Então tá.

Ao terminar o seriado – que assisti com uma amiga (virtualmente, okay?, mantenham o distanciamento social) também perplexa com o quão forte a série se perde –, fomos ler os comentários das pessoas que gostaram, a fim de entender o ponto de vista oposto, e era quase um clichê falar como a série era boa graças à fotografia e trilha-sonora. E de fato, ambas são incríveis. Temos imagens fantásticas do interior do Brasil e uma trilha que vai de Baco Exú do Blues a Sophie (a saudades que deu de uma festa quando tocou “Faceshopping”), só que tais recursos não são o suficiente para fazer um bom trabalho. Aparatos para encher os olhos e os ouvidos, pelo visto, são o suficiente para muita gente.

É aí que está o cerne da produção. “Boca a Boca” é uma “Malhação” manufaturada para seu público-alvo: adolescentes que amam a Netflix e vivem no Instagram com suas fotos cheias de filtros. Uma pesquisa feita pela NetQuest para a Netflix informou que 80% dos jovens se veem mais na tela do que antes, e o que isso quer dizer? A plataforma está cada vez mais alimentando o público que a sustenta, com mercadorias feitas para agradá-los, o que, do ponto de vista mercadológico, é o correto a ser feito. Mas e o ponto de vista artístico? É claro que uma série como "Boca a Boca" não é algo descartável - e, curiosamente, ainda reflete bem o tempo de pandemia em que vivemos, outro acerto de timing da Netflix após "O Poço" (2020) -, porém, passa muito longe de algo que demonstra cuidado em sua concepção. Sempre que não gosto de uma produção nacional, repito: qualquer um que desbrave o audiovisual no Brasil merece total respeito, mas “Boca a Boca" usa fardas cor-de-rosa e luzes neon para hipnotizar, e não é todo mundo que vai se deixar levar pelo encanto. A mesma fórmula (futuro + pitadas de fantasia + análise social + cores neon) foi efetuada com brilhantismo em “Divino Amor” (2019).

P.S.: Juliana Rojas, continue contando comigo para tudo.

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Ela vem aí: Courteney Cox confirma sua participação no novo “Pânico”

Courteney Cox é eternizada pelo seu papel de Monica Geller em "Friends", mas a atriz também é conhecida pelo seu papel na franquia "Pânico". Uma nova sequência está nos planos de ser lançada e Cox mandou avisar que ela irá reprisar o papel de Gale Weathers.

A confirmação foi feita pela própria atriz em seu Instagram, nesta sexta-feira (31), por meio da face que marcou a franquia com a frase "mal posso esperar para ver esse rosto novamente". A dúvida que fica é como será o seu retorno: se ela será um elemento fundamental para o longa-metragem ou terá uma participação mais curta. Importante ressaltar que "Pânico 5" está previsto para 2021, quando o primeiro filme completa 25 anos.



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Do elenco original, até o momento apenas Courteney está confirmada. Neve Campbell já disse que o convite foi feito pelos diretores Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett ("Ready or Not"), mas sua participação ainda é incerta. Na franquia, Campbell dá vida a protagonista Sidney Prescott.

A importância de Jo Kwon se identificar como agênero para o k-pop

Na última quinta-feira (30), artista de k-pop Jo Kwon revelou em entrevista ao Newsis (via koreaboo) que se identifica sem gênero (agênero), não-binário. Para Jo, entender-se como sem gênero agora se tornou uma arma de autoaceitação. Entretanto, aceitar-se foi um processo. No começo, não aceitava quando as pessoas diziam que elu parecia uma garota, mas agora vê isso com tranquilidade.

"Ser sem gênero é minha arma".


“Ser sem gênero é minha arma. No passado, eu tinha medo de passar uma imagem neutra. Se pessoas falassem que eu pareço uma garota, eu pensava que aquilo não é verdade. Mas agora eu estou bem com isso. Se as pessoas dizerem que pareço Choi Ji Woo [atriz] ou Taeyeon [Girls' Generation], eu estou bem com isso”.

Na entrevista, elu acrescenta que Bang Si Hyuk, CEO da Big Hit, foi quem comprou o seu primeiro par de saltos após uma conversa quando Kwon ainda respondia pelo selo da empresa do BTS. O CEO incentivou elu para “fazer o que quisesse” e Jo disse, na época, que queria fazer o que quisesse assim como Lady Gaga.

Jo Kwon, que estrela uma versão sul-coreana do musical “Everybody’s Talking About Jamie”, lançou “Animal” em 2012, uma época em que a Coreia do Sul ainda estava muito longe de cogitar conversas sobre drag queens e kings, como também sobre as vivências de pessoas LGBTQIA+. Se passaram oito anos desde o lançamento da canção e Jo ainda é um dos poucos artistas que falam abertamente de sua identidade de gênero, ainda mais sendo membro desta comunidade.


“Há tantas pessoas diferentes no mundo, entre homens e mulheres a minorias LGBTQIA+, pessoas com deficiência ou pessoas de outras culturas. A aparência de todos e como elas andam são diferentes. Não há lei que institui que mulher deve ter cabelo longo ou homem não pode usar maquiagem. Mulheres não precisam usar apenas saltos altos e homens não precisam usar apenas chuteiras”, disse elu ao Newsis. 

Homossexual, Holland fala abertamente sobre sua orientação sexual. O cantor iniciou sua carreia já dizendo para todos os ouvidos qual era sua orientação sexual e trouxe já no videoclipe de estreia um beijo gay. Infelizmente, “I’m Not Afraid” acabou sendo censurado na Coreia do Sul. No YouTube sul-coreano, o vídeo está disponível apenas para maiores de idade.


Em entrevista a Vogue, Holland explica sobre seus posicionamentos enquanto artista: “quando eu era mais jovem, não havia um cantor ídolo coreano que tivesse divulgado ou revelado abertamente seu status de LGBTQ +. Então, durante meus anos de escola, quando eu estava passando por um momento difícil, fui muito influenciado por artistas pop ocidentais LGBTQ +. Eu sabia que precisávamos de uma figura semelhante na Coréia”.

Além de Holland e Jo Kwon, outros artistas levantaram na Coreia do Sul as pautas LGBTIQA+ por revelarem suas orientações sexuais ou identidade de gênero. Hansol, do Topp Dogg, revelou ser assexual durante um chat com os fãs nas redes sociais. Somhein é abertamente bissexual. Já Harisu é uma cantora, modelo e atriz transsexual. Harisu, aliás, trouxe a pauta da identidade de gênero na país lá no começo dos anos 2000.

O cenário hoje é completamente diferente. Nos últimos anos, as pautas LGBTQA+ passaram a surgir cada vez mais em meio aos artistas de k-pop. Em sua maioria, demonstram apoio as causas de maneiras diversas e o fandom internacional contribui para que a discussão aconteça de alguma forma na Coreia. O grupo SEVENTEEN, por exemplo, falou pela primeira vez sobre seu público LGBTQIA+ graças a uma pergunta de uma fã durante uma entrevista para a Build Series.


Apesar das discussões acerca destas pautas, a possibilidade de um artista de k-pop se revelar como LGBTQIA+ é sempre minúscula. Isso é triste. A indústria do k-pop se apoia muito no fanservice com artistas do mesmo gênero se insinuando de forma romântica para aumentar sua legião de fãs, mas aceitar novos artistas que realmente são LGBTQIA+ é ultrapassar os limites para a Coreia do Sul.

Discutir pautas LGBTQIA+ é necessário. Ter pessoas como o Jo Kwon, Holland, Harisu e Hansol faz com que o assunto se torne ainda maior, trazendo uma grande visibilidade para os temas. Não somente isso, mas é importante ter representatividade no k-pop. É importante conseguir realmente se ver em um artista que te serve de modelo.

A gente espera que partir dessas pessoas mais artistas passem a se sentir confortáveis para dizerem sem medo quem são. Porém, fica difícil ter uma esperança como essa quando um simples namoro entre artistas heterossexuais viram uma grande polêmica no país e resulta na quebra de contratos para que consigam ser felizes.

Maior artista viva, Beyoncé celebra sua ancestralidade no já atemporal “Black Is King”

Quando Beyoncé lança um novo projeto, o mundo para. Não tem como passar despercebido por uma nova empreitada da maior artista viva. E assim, paramos no início dessa sexta-feira (31) pra assistir ao seu novo filme, “Black Is King”.

Criado, roteirizado, dirigido, produzido e atuado por Beyoncé, o longa funciona como um álbum visual para seu último lançamento oficial, o “The Lion King: The Gift”, trilha sonora feita pela artista para o remake de “O Rei Leão”, no qual dublou a personagem Nala. Assim, tal como no clássico da Disney, “Black Is King” reconta a história de um jovem rei que precisa se perder para, então, encontrar seu lugar no ciclo da vida.

Com visuais fantásticos, que vão de mansões à desertos, florestas à cidades, muita coreografia e figurinos que representam toda a tradição da história preta, Beyoncé explora a ancestralidade de seu povo, se conecta com suas origens e mostra toda a importância de entender, valorizar e amar suas raízes.

Em meio à essa imersão na cultura africana, destacamos alguns de nossos momentos favoritos do “Black Is King”: “Mood 4 Eva”, com Beyoncé e Jay-Z curtindo o melhor da vida em um casarão; “Water”, com a presença de Pharrell Williams cantando na frente de uma muralha de galões de água, em meio à um deserto; “Brown Skin Girl”, um dos momentos mais emocionantes do filme, com a presença de Naomi Campbell, Lupita Nyong’o e Kelly Rowland, além de Blue Ivy, filha de Beyoncé que canta na faixa; e, por fim, “My Power”, no qual Queen B mostra todo o seu poder ao apostar em uma das coreografias mais difíceis de sua carreira. 

Vida longa à Rainha (ou a patroa, como preferirem)!

Do pop ao funk 150bpm, Luísa Sonza vai te dar aulas de sentada com MC Zaac em “Toma”

Pode pegar o bloquinho de notas e começar as anotações, porque Luísa Sonza e MC Zaac estão prontos pra te ensinar o único exercício possível aos que estão quarentenados com o arroba e sem muitas opções do que fazer em sua música nova.

Sucedendo os hits “Braba” e “Flores”, essa última com participação do cantor Vitão, a cantora brasileira Luísa Sonza dá sequência na divulgação do seu segundo álbum com a faixa “Toma”, produzida pelo coletivo Brabo Music Team, com quem trabalhou anteriormente em outra que amamos: o feat com a Pabllo em “Garupa”.

Mais uma vez acompanhada, Sonza conta aqui com a participação do MC Zaac, que também colaborou com o Brabo Music Team em “Desce pro play”, e chega batendo nos 150bpm nessa mistura de pop com batidão de funk que só quer saber de uma coisa: agachar e tomar.

Não sem antes, é claro, prender o cabelo e flexionar o joelho. Acho que decoramos. Ouça abaixo:


“Toma” já teve seu clipe gravado, a produção chegará ao público na manhã desta sexta-feira.

Nova animação da Pixar, “Luca” celebra a amizade e chega aos cinemas em 2021

A Pixar se prepara lançar uma nova animação em 2021, após o sucesso de "Toy Story 4" e o ótimo "Dois Irmãos". Com direção de Enrico Casarosa, "Luca" acompanhará o personagem-título e seu melhor amigo, que esconde sua verdadeira identidade por ser um monstro do mar. A produção está prevista para junho de 2021.

Casarosa (via Variety) revelou que o longa-metragem possui uma história profundamente pessoal. "Não porque se passa em Riviera, na Itália, onde eu cresci, mas porque o ponto central deste filme é a celebração da amizade. Amizades de infância traçam o curso de quem queremos ser e essas relações são o coração de nossa história em 'Luca'", revelou.

Até o momento da publicação desta matéria, não há quaisquer outras informações acerca da produção além de sua premissa. "Luca" está marcado para o dia 18 de junho de 2021 e deve ser a primeira grande produção da Pixar pós-pandemia caso "Soul", previsto para novembro deste ano, não ser adiado novamente.

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