P!nk volta oficialmente em algumas horas e nós estamos sedentos por um bom hit pop

Tá sentindo esse gostinho? É que faltam apenas algumas horas para a salvação. Hoje, dia 10 de agosto, às 9 horas da manhã (horário de Brasília), escutaremos "What About Us", o novo single de P!nk, que está de volta após cinco anos desde o lançamento de seu último disco, "The Truth About Love", e retorna em tempos difíceis tanto para as divas pop quanto para os Estados Unidos.

Enquanto Katy Perry faz (ou tentar fazer) seu "pop com propósito", Miley Cyrus revela ter jogado toda sua maconha no lixo para passar seriedade em seu discurso e Lana Del Rey lança uma música pra dizer que se os Estados Unidos conseguiram viver em tempos de guerra podem viver os dias de hoje, a cantora de "Dear Mr. President" também vai voltar mais política do que nunca e já deixou seu recado no Twitter ao ler uma reclamação de um seguidor sobre seus "posts políticos":

"Eu não mudo quem eu sou apenas para ser popular. Você pode me dar unfollow se achar muito difícil lidar com isso".

Para seu retorno, ela se aliou ao produtor Steve Mac, nome por trás de "Shape Of You" do Ed Sheeran e "Rockabye" do Clean Bandit. Talvez as credenciais do cara nos façam duvidar um pouquinho do seu trabalho, afinal, é muito tropical house pra pouca música, mas não podemos negar que hitmaker ele é e, no fim das contas, P!nk é P!nk.



Nos deixando ainda mais curiosos para ouvir a primeira amostra de sua nova era, a americana resolveu inventar o Dropbox e colocar lá uma pequena prévia instrumental de seu novo single. Felizmente o Twitter existe e todos nós já podemos ser agraciados com alguns segundinhos do que, se os deuses do pop quiserem, será um grande hit.


Acha pouco? Que nada. Ao invés de demorar pra anunciar o novo álbum, P!nk aproveitou pra liberar a data de lançamento do material e a capa antes mesmo de liberar o primeiro single. No dia 13 de outubro, estaremos bem lindos e felizes escutando um bom álbum, conhecido como "Beautiful Trauma".


Seria P!nk nossa última esperança pop em 2017? Estaríamos nós colocando muita expectativa no lançamento? Será que ouviremos uma sonoridade diferente? Será que as pessoas vão reclamar quando perceberem que a sonoridade não mudou nada? Descubra amanhã, nesse blog que vos fala.

"New Rules", da Dua Lipa, está se tornando um hit global – e nós temos números para provar

Primeiro lugar em nossos corações desde que foi lançada, "New Rules", da Dua Lipa, está caminhando para se tornar um hit global. Um mês após o lançamento de seu videoclipe, a música tem crescido de forma espontânea e alcançado números importantes nas principais paradas mundiais, mostrando que a britânica veio para ficar.

Album Review: a salvação do pop acontece no primeiro álbum de Dua Lipa.



No Spotify Worldwide, a música se encontra em #15 e subindo. Em alguns países, a faixa tem se saído muito bem: no Reino Unido está em #4, na Austrália em #15 e nos Estados Unidos (!) em #37.

No iTunes Worldwide, a canção está em #27. No UK, se encontra estável no Top 5 e alcançou essa semana o pico de #4 no chart. Nos EUA, ela finalmente entrou no Top 100, chegando ao #94, apesar de agora não estar mais lá. Let's go, USA!

No YouTube, o vídeo de "New Rules" continua mostrando como sua força foi capaz de impulsionar o single e já conta com aproximadamente 80 milhões de visualizações sendo, atualmente, o segundo mais visto de Dua, atrás apenas de "Be The One", seu maior sucesso até então com 125 milhões de views. Isso significa que, pouco mais de 1 mês desde seu lançamento, "New Rules" já caminha para as 100 milhões de visualizações, uma marca e tanto para uma artista estreante.



Na UK Official Chart, o single já chegou ao Top 10 e está nesse momento em #9. Vale lembrar que esse foi seu pico com "Be The One" e como a previsão é que "New Rules" continue a crescer na parada, logo, logo veremos a faixa se tornar oficialmente seu maior hit.

Para completar, Dua Lipa fez sua entrada na Billboard Hot 100 hoje, 8 de agosto, e se encontra nesse momento em #90. O maior sucesso de Dua no chart americano é "Blow Your Mind (Mwah)", que chegou ao #72, mas, com o impacto nas rádios norte-americanas que começou hoje mesmo, isso deve mudar.



Ainda que o pop esteja em crise, estamos testemunhando a acensão de uma estrela que, em seu primeiro disco, já conseguiu mostrar a que veio. O que um bom videoclipe e uma música com personalidade não faz. Aprenderam, @'s?  

Inspirado em Mahmundi e Frank Ocean, Phillip Nutt lança seu novo single, a deliciosa “Sintonia”

Quem reclama da falta de variedade na música pop nacional, com certeza está ouvindo errado. Da Anitta bombando com o Major Lazer a Iza despontando como uma das grandes apostas desse ano, são muitas as opções do que e como ouvir e, nesta leva fora da linha convencional, encontramos o trip-hop de Phillip Nutt.

Apesar desse nome todo com cara de gringo, Nutt é brasileiríssimo e, até aqui, já lançou três singles: “Curiosidade”, “Ponderar” e sua atual música de trabalho, “Sintonia”.


Pra essa última, escrita e produzida pelo próprio cantor, em parceria com Pedro Serapicos, o paulistano se inspirou no som de novos artistas do R&B e pop, citando nomes como Frank Ocean, SZA e a também brasileira, Mahmundi.

As referências são certeiras e, ao conhecer suas influências, fica ainda mais interessante de explorar a obra como um todo. Música pop de primeira, repleta de camadas que desenham uma atmosfera bastante singular, que contrasta do introspectivo ao convidativo de seus vocais.

Ouça “Sintonia”:


Que delícia de música, gente!

Em seu perfil no Spotify, Phillip mantém uma playlist com algumas das suas músicas favoritas do momento e, entre os nomes, também lembra de Dua Lipa, Miguel, Selena Gomez, The Weeknd, Drake e até Michael Jackson. Ouça aqui.

No que depender do seu bom gosto, muitos outros hinos virão.

Com referência ao hit “Todo Dia”, Pabllo Vittar aparece em novo single da Preta Gil, “Decote”

Você quer parcerias, bebê? Pabllo Vittar está prestes a viajar para Los Angeles, pra finalizar as gravações de seu novo disco e, segundo uma publicação da Folha, assinará pelas próximas semanas com uma gravadora pela primeira vez. Mas, antes desses importantes passos, a cantora e drag queen brasileira nos trouxe mais uma colaboração, agora com a Preta Gil.

Dando início aos trabalhos de Preta com seu novo álbum, a parceria dela com Vittar se chama “Decote” e, mantendo a proposta do álbum “Vai Passar Mal”, tenta misturar as influências pop de ambas as artistas com referências da música brasileira, como é o caso do flerte com o samba nessa.

Apesar de repetir os colaboradores de hits como “KO” e “Sua Cara”, os compositores Rodrigo Gorky e Pablo Bispo, “Decote” soa bastante morna se comparada às outras faixas da drag, mas é daquelas que devem conquistar mais ouvintes lá pela quarta ou quinta ouvida.

“Decote” é uma faixa sobre liberdade feminina, na qual elas cantam sobre estarem lindas, livres, leve e soltas após se livrarem de alguém que estaria “roubando o seu samba”.

Em seus segundos finais, Pabllo Vittar não perde a oportunidade de fazer uma referência ao seu hit com Rico Dalasam, “Todo Dia”, quando manda o seu “ressuscita!”, na contramão do silêncio que tem mantido quanto a batalha judicial entre o rapper e seu produtor pelos créditos sobre os direitos autorais da canção.

Ouça “Decote” abaixo:



Essa não é a primeira vez que Preta Gil e Gorky colaboram numa canção. Os dois já haviam se encontrado anteriormente em “Nêga Samurai”, baita hino presente no álbum de estreia da Banda Uó, “Motel”.

Crítica: "Dunkirk" é um exercício tecnicamente impecável, mas sem drama e pessoas não-brancas

Indicado aos Oscars de:

- Melhor Filme
- Melhor Direção
- Melhor Fotografia
- Melhor Montagem
- Melhor Direção de Arte
- Melhor Edição de Som
- Melhor Mixagem de Som
- Melhor Trilha Sonora

Todo lançamento de um filme de Christopher Nolan é um verdadeiro evento. O diretor conseguiu angariar um status invejável dentro de Hollywood e é um dos maiores expoentes do cinema comercial do mundo - tendo em vista que ele se encontra dentro do mais poderoso pólo de Cinema do planeta. Sua fama deu-se, principalmente, pela trilogia Batman ("Begins" em 2005, "O Cavaleiro das Trevas" em 2008 e "O Cavaleiro das Trevas Ressurge" em 2012).

Nesse meio tempo e após a conclusão da franquia, o diretor também lançou dois enormes nomes do cinema contemporâneo: "A Origem" em 2010 e "Interestelar" em 2014. Ambos sucessos de crítica, enormes bilheterias e Oscars em suas prateleiras (o primeiro levou "Melhor Fotografia", "Efeitos Visuais", "Mixagem de Som" e "Edição de Som", enquanto o segundo ganhou "Efeitos Visuais"). Não era pra menos que o novo longa de Nolan, "Dunkirk" seja recebido com tanto entusiasmo.


A obra se passa durante a Segunda Guerra Mundial, quando a operação Dunkirk retirou soldados Aliados das praias da cidade de mesmo nome, no norte da França. Filmes sobre a guerra, sejam abordando a guerra em si ou utilizando-a como plano de fundo, são feitos há muitas décadas, como "A Lista de Schindler" (1993), "O Pianista" (2002), "A Queda! As Últimas Horas de Hitler" (2004), "Casablanca" (1942), "Vá e Veja" (1985), "Apocalypse Now" (1979), "Glória Feita de Sangue" (1957), "O Resgato do Soldado Ryan" (1998), "O Filho de Saul" (2015), "Até o Último Homem" (2016), etc etc etc.

Filmes com esse plano de fundo sobre alguma guerra real ou se inserem como contextualizadores, como o caso de "O Filho de Saul", ou são verdadeiras aulas de história, como é o caso de "Dunkirk". O roteiro de Dolan usa o macete da tripla perspectiva: a história se passa no ar, na água e na terra. Cada um dos trechos da batalha possuem durações diferentes, explicitadas logo no início, para que, concomitantemente, se unam num mesmo final. A jogada não é novidade na cinematografia do diretor, que adora o "pra quê simplificar se eu posso complicar?" - vide o roteiro de "Amnésia" (2000) que conta o filme de trás pra frente e o de "A Origem", lotado de camadas.


Se por um lado essa narrativa tripla é uma jogada bastante ousada, por outro soa gratuito e até confuso. O segmento no ar, por exemplo, que se passa em 1h, é uma chatice sem fim, basicamente mostrando os pilotos tentando derrubar aviões inimigos e preocupados com o nível de gasolina. Enquanto o trecho da terra se passa durante uma semana, com pinceladas nos eventos mais importantes, o ar sobra espaço para o tédio pela repetição de si mesmo.

Outra ousadia abraçada por Nolan foi não ter nenhum personagem como o real protagonista do longa. Quem é a estrela principal do filme é a guerra. Isso soa bastante interessante - e de fato é -, porém, assim como a tríplice narrativa, há prós e contras aqui. A principal vantagem é que não há um "herói", aquele personagem que você sabe que vai salvar o dia e que, mesmo com todos os percalços, nada de mal vai acontecer com ele. Com exceção de Tommy (Fionn Whitehead), o mais próximo do protagonismo entre os atores, todos são peões da guerra - esta, traiçoeira, brinca com o destino de todos de forma perversa.


A desvantagem da batalha ter o maior brilho é que não há desenvolvimento para os personagens. Pegamos apenas um trecho de suas vidas, alguns, como os pilotos do segmento no ar, apenas 1h de suas existências, então é impossível você se apegar a qualquer um deles. Os peões são tão descartáveis para o espectador quanto para a guerra. Se você não se atém aos seres humanos presentes na tela, a que se apegar? A resposta poderia ser à batalha em si, o objetivo do longa, porém, demonstrando de forma bem básica, a Batalha de Dunkirk tem pouca relevância para nosso contexto - talvez para os ingleses, principais locutores dos acontecimentos, o filme deva ter maior importância.

"Dunkirk" falha em algo que é primordial num filme: não há drama. Ao contrário do melodramático "Interestelar", há um excesso de frieza e letargia por parte da película, que não entrega grandes ganchos para a fixação do público. Nomes como Harry Styles (sim, do One Direction, em competente atuação), Cillian Murphy e Mark Rylance (recém vencedor do Oscar de "Melhor Ator Coadjuvante" por "Ponte dos Espiões", 2015, outro longa com guerra como fundo, dessa vez a Guerra Fria) até ganham destaque, mas, impossibilitados de nos afeiçoarmos pelos mesmos, seus destinos são insípidos.


Com uma intricada narrativa, personagens sem desenvolvimento e centenas de figurantes para embaralhar ainda mais a coisa, a obra sofre de um mal que já deveria ter sido abolido: o whitewashing (ou "embranquecimento", no bom português). Mesmo com milhares de atores, não se vê pessoas não-brancas: africanos, indianos e outros povos são excluídos para dar espaço aos ingleses brancos. Em artigo no The Guardian, a escritora indiana Sunny Singh critica a forma histórica escolhida por Nolan:

Mas por que é tão importante para Nolan, e para muitos outros, que o filme expulse toda a presença não-branca na praia e nos navios? Por que é psicologicamente necessário que as tropas britânicas heroicas sejam resgatadas apenas por marinheiros brancos? (...) O exército francês em Dunkirk incluia soldados de Marrocos, Argélia, Tunísia e outras colônias, e em números substanciais. Alguns rostos não-brancos são visíveis em uma cena de multidão, mas é só. (...) [Discutir] isso é importante porque, mais do que livros de história e aulas escolares, a cultura popular molda e informa a nossa imaginação não só do passado, mas do nosso presente e futuro. (...) Todos os contadores de histórias conhecem o poder que detêm. Histórias podem desumanizar, demonizar e apagar. Mas as histórias também são o único meio de humanizar aqueles considerados desumanos; para criar solidariedade, compaixão, simpatia e até amor para aqueles que são estranhos. E é por isso que "Dunkirk" - e de fato qualquer história - nunca é apenas uma história.

A produção até tenta esconder, mas é um produto de evocação inglesa. Há certa "objetividade" na retratação dos fatos, porém, no final, a trilha chorosa não perdoa o ar de superioridade daquele povo da terra da rainha, e como todos são vitoriosos e bonzinhos - que nada difere dos patrióticos filmes norte-americanos, como "Sniper Americano" (2014). Nolan, que é inglês, poderia encerrar seu longa sem cair nessa patifaria tão barata de exaltação que em nada agrega, principalmente ao silenciar várias etnias que estavam em grande número na aula de história que o filme tenta fazer.

Porém, todos os defeitos, que são grandes, não são capazes de ofuscar a beleza das imagens de "Dunkirk". Comentar sobre sua fotografia é chover no molhado, entretanto, é inevitável não falar das belíssimas imagens retiradas por Hoyte Van Hoytema (também diretor de fotografia de "Ela", 2014, "007 Contra Spectre", 2015, e "Interestelar"). Utilizando o horizonte como porto seguro, todos os jogos de câmera, num poderoso rolo de 70mm, são louvores da complacência da natureza, enquanto vemos homens agonizando pelos descaminhos da guerra. Indicação ao Oscar de "Melhor Fotografia" é obrigação.


Outro aparato técnico impressionante é a edição e mixagem de som. "Dunkirk" é um filme sem muitos diálogos entre os personagens porque é a guerra que grita. Ela é o encapsulamento do horror, então a película é um trabalho bastante barulhento. Não um caos de sons aleatórios como vemos num "Transformers" (2007) da vida, mas uma sucessão bem ordenada de tiros, bombas e gritos. A trilha sonora fora de série de Hans Zimmer (vencedor do Oscar de "Melhor Trilha" por "O Rei Leão", 1994) é irretocável, exagerada e violentamente eficiente - excluindo o final -, que, fundidas com os sons diegéticos, orquestram um espetáculo sonoro sem precedentes.

Christopher Nolan consegue contar uma história praticamente só pelas imagens, e comprova sua expertise em domínio cinematográfico, todavia, fica difícil não sair do cinema com aquela sensação de que seu novo filme é muito mais uma afirmação de "vejam como eu sou bom em filmar tudo isso". Doses homeopáticas de tensão são entregues e, mesmo sendo seu segundo filme mais curtos (106 minutos), a duração parece se arrastar por horas a fio, efeito causado principalmente por não nos importamos com o que está no ecrã - estamos mais entretidos pela parte técnica, hipnotizados pelas lindas imagens e como a trilha ajuda a compor o quadro. "Dunkirk", por fim, é um prato de decoração que penduramos na parede da cozinha: de beleza inegável, mas sem comida alguma dentro. O espectador sai da sessão vislumbrado, mas com o estômago tão vazio quanto esse prato.

Os melhores lançamentos da semana: Heavy Baile com Tati Zaqui, Bomba Estéreo, Camila Cabello e mais

Nada foi a mesma coisa após junho de 2015, quando as gravadoras e plataformas de streaming se uniram para a chamada New Music Friday: um dia global de lançamentos com artistas de todos os gêneros nas principais plataformas pela rede mundial de computadores.

Ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, nós religiosamente corremos para o Spotify, pra sabermos quais são as novidades mais interessantes da semana, sejam elas de artistas  novos ou consolidados, e reunimos todas nesta playlist que, sendo assim, é atualizada semanalmente.




Apesar de todas as músicas acima serem 10/10, vale ressaltarmos que as melhores das melhores se encontram no topo da lista.

Caso se interesse em ler mais sobre as faixas escolhidas, aqui vamos nós, e não deixe de nos seguir pelo Spotify!

O QUE TEVE DE BOM


👍 Se "Catuaba" já é boa de beber, imagina de ouvir? Heavy Baile e Tati Zaqui vão te fazer TREMER! 

👍 Enjoou de "Despacito"? Nós temos a solução pra você não tirar a música latina do topo das suas playlists. Com "Internacionales", da dupla colombiana Bomba Estéreo, a donimação latina segue firme e forte.

👍 Camila Cabello voltou não com uma, mas sim DUAS músicas novas e, para nossa sorte, todas são ótimas. Aqui, "Havana", sua parceria com o rapper Young Thug e produzida pelo Pharrell Williams, é #1 em nossos corações. 



👍 A nova da Kesha, "Hymn", é tão boa que nós estamos quase mudando o meme "QUE HINOOOO" para "QUE HYMNNNN". 

👍 Ah, os encontrões da música brasileira! Essa semana ficamos mais do que felizes ao escutar "Gente Feliz", parceria da Vanessa da Mata com o BaianaSystem. "Se existe vida, vamos celebrar!" <3

 

O QUE TEVE DE RUIM


👎 A gente ama a Bebe Rexha e enaltece seu trabalho sempre que possível, mas em casos como o de "That's It", parceria com Gucci Mane e 2 Chainz, não dá mesmo pra defender.

NÃO PODE SAIR SEM OUVIR




Ouça e siga a playlist “It’s Nü Music Friday” no blog:

Afinal, quem é Camila Cabello?

Camila Cabello teve uma saída pra lá de conturbada do Fifth Harmony, em dezembro do ano passado. Na época, o grupo teria anunciado a partida da cantora sem que ela fosse previamente anunciada, até que, após uma troca pública de textões, os dois lados entenderam que era hora de seguir em frente.

Quando o integrante de um grupo famoso toma uma decisão como essa, é comum que falem sobre liberdade criativa, oportunidade de ser quem realmente é e, sem toda a rigidez cobrada de um grupo, espaço para ousar, musicalmente falando, mas, faltando pouco mais de um mês para a estreia do seu primeiro álbum, nada disso nos foi oferecido.



O primeiro passo de Camila Cabello em sua carreira solo veio com “Crying In The Club”. Soando como tantas outras lançadas entre “Shape of You”, do Ed Sheeran, e “Cheap Thrills”, da Sia que, inclusive, assina como co-compositora da faixa, a produção se apoia num sample de “Genie In A Bottle”, da Christina Aguilera, e transforma o que poderia se tornar uma brilhante recordação pop em uma das faixas mais descartáveis do ano. Ao menos sendo dançante, precisamos dizer.

Ao lado de “Crying”, Camila lançou ainda a baladinha “I Have Questions” e, numa  oportunidade de explorar melhor sua voz, fez justamente o oposto: repetiu do início ao fim as técnicas da compositora da faixa, Bibi Bourelly, ao ponto de, em vários momentos, nos questionarmos se não seria a própria Bibi assumindo os vocais.



Bibi Bourelly tem uma voz e técnica bastante marcantes, também emulados pela Rihanna em outra música escrita por ela, “Bitch Better Have My Money”. Falando de Cabello, as semelhanças ficam mais perceptíveis ao ouvir músicas como “Riot”, “Ego” e “Poet”, do repertório da compositora.



Entre as colaborações lançadas enquanto divulgava seus próprios singles, Camila Cabello também ficou bastante perdida. “Love Incredible”, com Cashmere Cat, traz a cantora com vocais bem próximos da Ariana Grande, que também trabalhou com o produtor em músicas como “Adore”e “Quit”, e com o Major Lazer, em “Know No Better”, ela enfim parece soar como a mesma Camila do Fifth Harmony, mas sem nos oferecer nada demais.



Se a identidade de Camila já não estava muito clara até aqui, as coisas só se confundem mais com suas músicas novas, “Havana” e “OMG”. Não dá pra negar que ambas as faixas são muito interessantes e, se esbarrarmos numa playlist do Spotify, dificilmente deixaremos passar, mas elas falham no que nenhum dos seus singles anteriores foi capaz de fazer: nos mostrar seu verdadeiro potencial.

“Havana”, a favorita do público desde que as duas foram lançadas, soa como uma demo da Rihanna. Numa tentativa de resgatar suas origens cubanas, a música leva a cantora para um lado bem menos genérico que suas outras canções, mas pouco soma a sua carreira como um todo, aqui nos lembrando de dois outros nomes: é como se Ariana Grande cantasse “Same Old Love”, da Selena Gomez.



E ainda mais genérica, “OMG” nos dá a impressão de que Camila ouviu e tentou repetir algo que curtiu da Rihanna, em discos como “Talk That Talk” ou “Unapologetic”, e falhou, claramente. Mais levada para o hip-hop, a música consegue ser tão urbana quanto qualquer coisa lançada nos últimos meses pela Bebe Rexha ou Katy Perry, ainda que seja divertida. O que realmente não salvamos é a participação do Quavo, mas qual artista não lançou uma música com ele ou com o Migos neste ano?



Não dá pra negar que Camila Cabello sempre foi uma das integrantes com maior destaque no Fifth Harmony (e de uma presença de palco absurda; me lembro até hoje de como deixei o primeiro show delas em São Paulo, no Z Festival, caindo de amores pela dona de “Crying In The Club”), mas, em suas faixas solos, é como se todo esse brilho se perdesse, enquanto ela se atrapalha em tentativas de repetir o que já funcionou com outros artistas.

Depois de tantas músicas genéricas e esquecíveis, a cantora se vê com apenas algumas semanas para se fazer relevante ou, na melhor das hipóteses, minimamente interessante, enquanto lida com um público que, na primeira oportunidade, não hesitará em troca-la por qualquer um dos nomes que ela provavelmente tem visto como inspiração.

A gente gosta das canções, são pelo menos divertidas, e torcemos bastante por essa nova fase, mas nada do que fez até aqui responde nossa pergunta inicial: afinal, quem é Camila Cabello?

Album Review: a salvação do pop acontece no primeiro álbum de Dua Lipa

"Demorou, mas chegou". Podemos usar esse famoso dito popular para falar do álbum de estreia de Dua Lipa de muitas formas: primeiro, claro, por conta da série de adiamentos, que fizeram com que o disco demorasse a estar entre nós e, segundo, porque esperamos até junho para finalmente escutarmos um bom álbum pop, mas o momento chegou. 

O disco de estreia da britânica tem, como objetivo, o mesmo que qualquer outro (bom) debut: apresentar a artista ao público, definindo quem ela é, qual é sua sonoridade e como são suas letras. Se a primeira impressão é a que fica, aqui Dua precisa mostrar pra gente que vale a pena depositar nossas esperanças de boa música pop em seu trabalho e ficar atento para seus próximos passos.

Leia nossa review faixa-à-faixa abaixo:

“Genesis”

“No começo, Deus criou o Céu e a Terra, mas eu acho que ele poderia ter começado por você.” É assim, com uma música de nome “Genesis”, o significado bíblico para “início de tudo”, que Dua Lipa escolhe abrir o seu álbum. Bem conveniente, não só por abrir o disco, mas também por ser a faixa responsável por apresentar seu tema central: o bom e velho relacionamento que não deu certo. “Genesis” dá início ao álbum de uma forma perfeita: dançante, honesta, refrescante e totalmente levada pela voz limpa e única de Lipa.

“Lost In Your Light (feat. Miguel)

Sabe aquele tipo de faixa lançada antes do CD sair que quando escutamos nos soa boa, mas quando a ouvimos pela primeira vez no contexto do disco, fica ainda melhor? Esse é o caso de "Lost In Your Light". A parceria com Miguel se banha dos anos 80 pra continuar contando a história iniciada em "Genesis" e levantar o ânimo de um trabalho que só tem bangers. Não acreditamos que foi a melhor escolha para single de pré-lançamento do álbum, mas estamos certos de que a música é a ideal para te colocar de vez em seu ritmo.



“Hotter Than Hell”

Uma das melhores canções lançadas em 2015, "Hotter Than Hell" é uma velha conhecida nossa e entra na cota tropical-house inspirada em "Sorry", do Justin Bieber, que todos os artistas andaram cumprindo. Dois anos mais tarde, a música, apesar de trazer a cantora na sua forma mais confiante, sexy e ousada, já soa datada e desconexa para o restante do material, que na maior parte do tempo acerta em resgatar sonoridades passadas para o cenário atual, sem a necessidade de reaproveitar o que tem rendido para as rádios.

“Be The One”

O maior hit da cantora até agora é uma das faixas que melhor reflete o disco como um todo. Produzida pelo Digital Farm Animals, a música desacelera o ritmo do CD e aposta em uma chuva de sintetizadores em meio a um refrão pegajoso, daqueles que Lipa também nos prova saber escrever muito bem. Diferente de "Hotter Than Hell", "Be The One" continua tão refrescante quanto era em 2015, quando foi lançada.

“IDGAF”

Essa é uma das faixas que mais se afasta da proposta eletrônica do CD, e é bem mais pop em sua essência do que as anteriores. Produzida por MNEK e a única do material que não foi escrita pela inglesa, a canção tem todo um estilo "animação de torcida", com a ajuda de alguns leves riffs de guitarra, teclado e muitas palminhas. Nos soa como algo que o Little Mix faria em seu "Get Weird". É a Dua Lipa mandando o boy ir pastar, mas com muito bom humor. Não é a música mais original do mundo, mas não se leva tão a sério e, por isso, diverte.  




“Blow Your Mind”

Foi quando Dua Lipa lançou essa faixa, que entendemos o seu potencial. Apesar do longo tempo em que nos foi apresentada, “Blow” garante um dos ápices do álbum e um momento em que a artista nos mostra o que, por sua breve carreira, às vezes não fica tão clara: sua personalidade.

Debochada, poderosa, dançante e, como pede o refrão, explosiva. O pop em sua perfeição.



“Garden”

Se a britânica começou seu disco falando de "Genesis", em "Garden" ela fala do "Jardim do Éden". Depois de músicas sobre o início de um relacionamento, o fogo, as provocações, as idas e vindas, entramos aqui na parte em que a cantora entende que o casal não funciona mais e se pergunta com a voz embargada: "Estamos deixando o Jardim do Éden?" ou, em boa tradução de metáforas, "estamos mesmo saindo do paraíso do início de nosso relacionamento e entrando na parte difícil disso tudo?". Apesar de emotiva e vulnerável, e de não perder a sonoridade eletrônica nem em mid-tempos, "Garden" passa despercebida em meio a tantas músicas contagiantes e mais interessantes e serve apenas para contextualizar o álbum. 

“No Goodbyes”

Ela entendeu que o relacionamento não vai pra frente, agora é hora de deixá-lo no passado. "No Goodbyes" e o respiro final dessa história: quando você ainda tenta estar com a pessoa sem se apegar, apenas por mais uma noite. "Por que não nos seguramos, nos usamos, sussurramos mentidas bonitas?", canta Dua, em uma faixa que nos lembra bastante "Drunk On Love", da Rihanna. Apoiada por pianos e sintetizadores, o mid-tempo é grudento como a música pop pede para ser e seria uma ótima escolha para single se a cantora quisesse apostar em um lado um pouco mais orgânico do álbum. 

“Thinking 'Bout You”

Mais de uma vez, Dua Lipa falou sobre se inspirar bastante no R&B dos anos 90 e ‘oo, com o exemplo das Destiny’s Child.  Mas essa sonoridade só chega ao “Dua Lipa” quando encontramos “Thinking ‘Bout You”. Toda acústica, a faixa nos ganha por seu ritmo relaxado, que cresce quando somado aos vocais roucos da cantora - um dos melhores momentos da sua voz no disco, inclusive.

“New Rules”

Se você pensou que os saxofones do pop ficariam em 2014, quando ouvimos hits como “Talk Dirty”, do Jason Derulo, e “Worth It”, do Fifth Harmony, pense de novo. “New Rules” acerta por sua narrativa divertida, na qual a cantora narra as suas regras para superar um relacionamento fadado ao erro. Os sintetizadores estão mais presentes do que nunca, enquanto seus vocais seguem nos guiando, como uma amiga que nos aconselha em um longo telefonema.



“Begging”

Os primeiros segundos ao piano nos remete a parceria do Drake com Rihanna, “Take Care”, mas tudo muda conforme a música cresce e explode em seu refrão, sob palmas e até um coral. Os sintetizadores reúnem muito bem elementos que nos rodeiam ao longo de todo o disco e, chegando ao fim do trabalho, já nos surge a sensação de que seu dever foi cumprido.

“Homesick”

A única balada do álbum é também a última faixa de sua versão standard. Dua Lipa não se permite descansar e mostrar o máximo de sua vulnerabilidade até que você tenha dançado muito, mas quando o faz, com a colaboração de Chris Martin, nos entrega mais uma das melhores faixas do registro. Da forma como posiciona seus vocais a letra, “Homesick” traz Lipa em sua melhor forma, terminando essa edição do disco com aquela sensação de quero mais.

“Dreams”

Daquelas faixas que não compreendemos porque não está na versão standard do álbum, “Dreams” fala sobre como o amado de Dua está amando a cantora da forma correta e, mesmo com todo seu teor sexual, soa divertida e cheia de personalidade. “New Rules” está orgulhosa.

“Room For 2”

“Room For 2” é uma das faixas mais diferentes de todo o álbum. Da melodia aos vocais, a canção afasta a cantora da sua zona de conforto, numa pegada bastante alternativa, e ainda que seja um acerto, tem nesse diferencial uma boa justificativa para estar apenas em sua versão deluxe. O espaço na tracklist, ela merece.



“New Love”

Outra experimentação que funciona bem é “New Love”, faixa essa que, ainda que esteja no final do disco, foi uma das primeiras músicas apresentadas pela cantora ao mundo, lá em 2015. A música chega repleta de sintetizadores, com uma percussão bastante tímida e atmosfera introspectiva, soando singular o bastante pra não a imaginarmos com uma artista que não fosse a própria.

“Bad Together”

A mesma singularidade da faixa anterior não se repete em “Bad Together”, que nos convence, mas poderia estar no repertório de qualquer outra artista. Uma canção tímida, mas que se garante no refrão explosivo, dos synths aos vocais da britânica.

“Last Dance”

Pra terminar de verdade o álbum, nada melhor do que uma faixa que te convida para uma última dança. A voz profunda e limpa da cantora contrasta com batidas eletrônicas, algo que poderíamos claramente ver o Years & Years fazendo em seus momentos mais íntimos. "Last Dance" pode ser uma conhecida nossa de longa data, mas nunca soa ultrapassada e sempre funciona aos nossos ouvidos.



***
Em momentos de crise da música pop, que implora por artistas que mantenham o gênero vivo nas rádios e paradas, é mais do que satisfatório ver uma potencial estrela da nova geração fazer uma viagem ao melhor do ritmo na atualidade, nos provando que tá tudo bem e ainda devemos ter esperança.

Em seu primeiro disco, Dua segura bem essa barra. O álbum vem carregado de confiança, recheado de boas referências e no que ela se propõe enquanto cantora, do poder a vulnerabilidade, da diversão a sensualidade, da honestidade a ironia. Talvez seja cedo demais para cobrarmos um disco icônico e completamente original, quando nem artistas mais velhas se permitem tal feito, mas o mais importante ela fez: se mostrou uma artista que merece o nosso voto de confiança quanto aos seus próximos passos. É isso que um disco de estreia deveria fazer.

Homens continuam a escrever personagens femininas e a ganhar prêmios com elas

Esse ano três mulheres foram indicadas ao prêmio Emmy de Melhor Direção em Série Dramática: Reed Morano e Kate Dennis por “The Handmaid’s Tale” e Lesli Linka Glatter por “Homeland”. Desde 2010, não temos tantas mulheres na principal categoria de direção, e desde 1995 (Mimi Leder por “Plantão Médico”) uma mulher não ganha na categoria. Em 2017, as mulheres são favoritas ao prêmio, mas isso realmente representa um avanço?

A princípio esse dado pode parecer uma grande mudança para as mulheres como um todo e, em especial, para as que atuam ou querem atuar no meio audiovisual. Realmente é ótimo que meninas possam enxergar mulheres em cargos criativos e de liderança, inspirando-se a enfrentar barreiras nesse caminho. Contudo, há 22 anos uma mulher não ganha o Emmy de Melhor Direção e, olhando para as outras categorias, como Melhor Roteiro em Série Dramática, Melhor Direção em Série Cômica e Melhor Roteiro e Melhor Direção em minissérie, os homens continuam a dominar, e o pior – escrevendo personagens femininas.

“Feud: Bette e Joan”, da FX, série que explora a rixa entre as duas atrizes foi escrita, produzida e dirigida majoritariamente por homens.

Muitas das obras indicadas nas categorias acima contam com mulheres como protagonistas, é o caso de “Feud: Bette and Joan”, “Big Little Lies” e “Veep”, ou até mesmo como coadjuvantes, como é o caso de “Fargo” e “Master of None”, mas não são mulheres que constroem esses personagens e, em sua maioria, as dirigem. Homens continuam dominando a indústria, e pequenos avanços muitas vezes são recebidos com mais euforia do que deveriam, porque na verdade demonstram o abismo entre os gêneros no audiovisual. Além disso, produtores e showrunners, aqueles que de fato comandam a produção de uma série, são em sua maioria homens, e isso impacta diretamente na contratação de profissionais mulheres nos sets de gravação, sobretudo em posições de liderança, como diretoras e roteiristas. Só nessas posições que mulheres podem escrever e dirigir outras mulheres, deixando de lado assim personagens muitas vezes caricatas e longe da realidade. Mesmo quando são mulheres fortes e pouco “criticáveis”, é importante que elas mesmas falem sobre seus problemas em primeira pessoa, não?

“Orange Is The New Black” é um dos poucos exemplos de séries onde há muitas mulheres em cargos de liderança. 
É o caso de séries como “Orange Is The New Black” da Netflix, onde as produtoras são mulheres, e a maioria da direção e roteirização também é feita por mulheres, o que tornou a produção original do serviço uma referência em personagens femininas complexas e bem construídas. Não só tratar homens e mulheres como iguais nas séries, é necessário ações concretas para que ambos possam competir saudavelmente em seus ramos, e que as mulheres deixem de ser minoria na maioria das produções.

Vamos aguardar o Emmy 2017, que acontece no próximo mês, torcendo pelas profissionais concorrendo nas principais categorias, sem esquecer, é claro, de fazer nossa crítica à indústria atual, que não pode receber descanso da sociedade na pressão de tornar o meio mais igualitário. 

Rico Dalasam chega ao 5º lugar dos ‘vídeos em alta’ do Youtube com clipe de “Fogo em Mim”

É hit que chama?

Rico Dalasam lançou na última sexta-feira (04) o videoclipe do seu novo single, “Fogo em Mim”, que faz parte do EP “Balanga Raba”, e apesar de competir a atenção dos brasileiros com artistas como Claudia Leitte e Ivete Sangalo, que lançaram seus novos trabalhos no mesmo dia, esteve entre os vídeos mais vistos do dia.

Atualmente com mais de 70 mil visualizações, o clipe de “Fogo em Mim” chegou ao quinto lugar dos vídeos em alta do Youtube, lista na qual o site revela quais foram as tendências e virais do dia.

Com direção d’Os Primos, “Fogo em Mim” é o primeiro clipe de Rico Dalasam com seu novo EP e traz o cantor acompanhado de vários outros artistas negros, entre eles modelos, dançarinos e também músicos, incluindo a rapper e drag queen Gloria Groove. A produção vem toda trabalhada na diversidade e celebração, enquanto eles dançam pela chama que nunca se apaga.

Assista abaixo:



“Balanga Raba” é o sucessor do disco de estreia de Dalasam, “Orgunga”, do qual o rapper extraiu faixas como “Riquíssima” e “Esse Close Eu Dei”. O EP foi lançado no final de julho e, entre seus produtores, conta com a colaboração de Mahal Pita, do BaianaSystem.

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