Sedenta por um hit, Camila Cabello vai lançar duas músicas novas nessa semana

Mesmo que "Crying In The Club" ainda esteja rendendo em alguns lugares do mundo - UK que o diga! - já está mais do que na hora de Camila Cabello apostar em um novo single e a cantora não só ouviu nossos pedidos como fez melhor e avisou em seu Twitter que nessa semana teremos não apenas uma, mas sim duas músicas novas!

Na rede social, a cubana postou apenas uma imagem que confirma o lançamento de "OMG" e "Havana", ambas faixas já apresentadas por ela no festival Summer Bash, há um mês atrás.


Na ocasião, Camila também performou uma terceira música, "I'll Never Be The Same", e depois fez uma enquete em seu Twitter para saber qual foi a favorita de seus fãs. Ainda que a terceira canção tenha sido a mais votada, ela parece ter optado mesmo em colocar as outras duas pra jogo. Consideramos a decisão inteligente: "OMG" flerta com o trap e "Havana", produzida por Pharrell Williams, com o tropical, ambos ritmos bastante em alta no momento. O hit vem!


Por enquanto as músicas devem ser apenas buzz singles, mas a gente sabe como isso funciona: a que tiver a melhor recepção do público deve ser promovida a segundo single oficial. Já estamos aqui com nossos pompons, torcendo por "Havana"!

A ex-5H chegou a revelar na semana passada que lançaria três novas músicas, mas parece que vão ser só essas duas mesmo. Tá bom, né, gente? Daqui a pouco o "The Hurting. The Healing. The Loving" ta aí e a gente vai ouvir muitas canções inéditas sim!

Minha “Switch” tá viva! Iggy Azalea lança remixes de parceria com Anitta no Spotify

Não tava morta a era “Switch”? 

Iggy Azalea está bem perdida com a divulgação do seu novo disco, “Digital Distortion”, e apesar de afirmar ter encerrado a divulgação de sua parceria com Anitta, que teve seu clipe cancelado após um vazamento, reapareceu com a faixa entre as estreias da última sexta-feira (28) no Spotify.

“Switch” ganhou um EP de remixes nas plataformas de streamings, com versões assinadas por Loud Luxury, Aazar, Feenixpawl, Vertue e Tom Swoon, que levam a faixa de um reggae eletrônico ao pop pra fritar. Tem pra todos os gostos.

Ouça abaixo:



Desde o seu lançamento, o EP de “Switch” já conta com mais de 100 mil execuções no Spotify, com destaque para a versão do Vertue, que tem sido a mais ouvida até aqui.

Nos últimos dias, rolaram diversas especulações sobre o videoclipe dessa parceria, incluindo a história de que um fã teria comprado os direitos da produção para lançá-la oficialmente, mas tudo não passa de rumores. Ao menos por enquanto, clipe oficial a gente não tem.

Agora fica a dúvida quanto ao que será dessa fase de Iggy Azalea, né? Em suas redes sociais, a cantora prometeu novidades em breve, mas tem tido dificuldades quanto a comunicação com sua gravadora, que está insatisfeita com os baixos números desse disco, inicialmente promovido pelo single “Team”,  lançado em março de 2016.

Anitta, por sua vez, tá linda, livre, leve e solta com a divulgação de seu próprio single, “Paradinha”, além da parceria com Major Lazer e Pabllo Vittar em “Sua Cara”, que ganhou seu videoclipe neste domingo (30).

Major Lazer corrige Perez Hilton e Anitta interrompe jornalista por ignorarem Pabllo Vittar

Como diz a Mulher Pepita, “mas tem que respeitar, hein?”. Pabllo Vittar arrasou no clipe novo do Major Lazer com ela e a Anitta, “Sua Cara”, e enquanto a internet se divide entre ter amado ou odiado a produção, a drag queen, também dona dos hits “Todo Dia”, com Rico Dalasam, e “K.O.”, tem sofrido certa resistência para ser reconhecida na divulgação dessa parceria.

A primeira tensão rolou aqui no Brasil, durante uma entrevista que ela e Anitta concedeu para a Record agora há pouco, nos bastidores do show que elas farão na The Week, para a festa Combatchy. 

No vídeo publicado no Instagram de Pabllo, o jornalista Amin Khader é interrompido por Anitta, porque passa a entrevista inteira de costas para Vittar, ainda que esteja falando sobre a colaboração das duas. Quando o interrompe, Anitta pede, “você pode se posicionar aqui, olha, para nós duas”.

Assista ao momento abaixo:



E, num caso semelhante, o Major Lazer também chamou a atenção do blogueiro Perez Hilton pelo Twitter, porque o cara publicou sobre a estreia na rede social citando apenas Anitta e Diplo. “A música e o clipe também contam com a participação da Pabllo Vittar”, ressaltaram.


O blogueiro, conhecido por ser a própria caçamba do lixo, deixou claro que ignorou Pabllo Vittar intencionalmente e que não se importa com ela. “Eu sequer mencionei o Major Lazer, porque a chamada é mais forte se eu citar o Diplo (...) Quase ninguém conhece ele [Pabllo Vittar] nos EUA.”

Vamo parar que tá feio, né gente? Tanto Anitta quanto Pabllo tiveram o mesmo peso na canção e as duas arrasaram no clipe, então merecem esse reconhecimento juntas.

Não só isso, vale também questionar o preconceito por trás dessa esnobada, provavelmente motivada pelo fato de Pabllo Vittar ser uma drag queen, o que ainda é tido como um motivo para não levarem o seu trabalho a sério na música.

Aproveitando, bora rever o clipe de “Sua Cara”, porque recorde nenhum vai ser quebrado sozinho:

Anitta e Pabllo Vittar estão sedentas e rebolando com Diplo no clipe novo do Major Lazer, “Sua Cara”

Esse é momento é nosso, Brasil! Depois de lançar o clipe de “Know No Better”, que abriu os trabalhos do EP de mesmo nome, os caras do Major Lazer escolheram a tarde deste domingo para revelarem o vídeo da parceria com as cantoras brasileiras Anitta e Pabllo Vittar, “Sua Cara”.



Atualmente no topo do Spotify no Brasil, a faixa foi uma das mais bem-sucedidas desde a estreia do novo trabalho do Major Lazer, também por trás de hits como “Lean On” e “Light It Up”, e os números inevitavelmente fizeram com que Diplo e sua trupe se interessassem em trabalhá-la como single, que agora leva o nome de nossas artistas ainda mais longe.

No clipe de “Sua Cara”, Anitta e Pabllo estão sedentas no deserto, sensualizando e, como esperávamos, rebolam como se não houvesse amanhã, enquanto Diplo só arrasa no carão e faz o seu papel de homão da porra no meio da areia.

Dá vontade, né “Know No Better”? Assista ao clipe de “Sua Cara”:



AAAAAAAAAAAAAAA que pisão! E que orgulho da porra, né? O mais lindo é pensar que tanto Anitta quanto Pabllo tiveram seus primeiros hits sampleando Major Lazer, uma com “Show das Poderosas” e outra com “Open Bar”, pra agora emplacarem um sucesso em parceria com os próprios caras. O mundo dá voltas, bebê.

Essa é a terceira investida de Anitta na carreira internacional, que já contou com a faixa da Iggy Azalea, “Switch”, e também sua primeira música em espanhol, “Paradinha”. Vittar, por sua vez, já havia trabalhado com Diplo na faixa “Então Vai”, do seu CD de estreia, “Vai Passar Mal”, e deve repetir a parceria com o produtor em seu disco seguinte, sem previsão de lançamento. Ícones.



Na noite deste domingo (30) essas duas vão se unir no palco da Combatchy, que é a nova festa da Anitta no Rio de Janeiro. Além de comemorarem a estreia de “Sua Cara”, a dupla deverá competir musicalmente no evento, numa batalha que se repetirá em todas as edições da festa, sempre com a cantora de “Paradinha” e algum outro artista.

Depois desse clipe, achamos mais do que justo que a MTV Brasil ressuscite o VMB. Aliás, bem que o Major Lazer podia levar essas lindas pra arrasarem no palco do VMA também, né? Na falta de divas pop em alta nos EUA, elas fariam um trabalho e tanto.

Quando você voltar a respirar, conta pra gente o que achou do clipe também!

Os melhores lançamentos da semana: IZA, Kesha, The Killers, Jessie Ware e mais

Nada foi a mesma coisa após junho de 2015, quando as gravadoras e plataformas de streaming se uniram para a chamada New Music Friday: um dia global de lançamentos com artistas de todos os gêneros nas principais plataformas pela rede mundial de computadores.

Ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, nós religiosamente corremos para o Spotify, pra sabermos quais são as novidades mais interessantes da semana, sejam elas de artistas  novos ou consolidados, e reunimos todas nesta playlist que, sendo assim, é atualizada semanalmente.




Apesar de todas as músicas acima serem 10/10, vale ressaltarmos que as melhores das melhores se encontram no topo da lista.

Caso se interesse em ler mais sobre as faixas escolhidas, aqui vamos nós, e não deixe de nos seguir pelo Spotify!

O QUE TEVE DE BOM


👍 Você quer voz? Toma voz! IZA fez um cover INCRÍVEL para "I Put A Spell On You" e nós estamos até agora impactados. Dona do R&B brasileiro faz assim!

👍 Nas quintas nós ouvimos Kesha! Depois de uma semana sem música nova, a cantora lançou nessa quinta o pop alá P!nk de "Learn To Let Go" e, sem surpresas, ela é ótima. Como é bom tê-la de volta <3

👍 The Killers lança mais uma música nova de seu álbum e não choca ninguém. Você tá vendo isso, Lollapalooza? Foca aqui!


👍 A inspiração de Jessie Ware para "Midnight" claramente veio de décadas passadas, mas o resultado é muito atual e refrescante. É a voz, meu amor!

👍 Karol Conka finalmente lançou "Bate A Poeira II", versão da música de mesmo nome usada na abertura da Malhação 2017. Um hino de música para um hino de temporada. 

NÃO PODE SAIR SEM OUVIR   



Ouça e siga a playlist “It’s Nü Music Friday” no blog:

Crítica: a discussão sobre transexualidade em "A Garota Dinamarquesa" é tão bem intencionada quanto rasa

Tom Hooper é um verdadeiro caçador de Oscar. Vencedor do careca dourado de “Melhor Diretor” pelo questionável e esquecível “O Discurso do Rei” (2010), Hooper, naquele ano, viu seu filme levar ainda “Melhor Ator”, “Melhor Roteiro Original” e “Melhor Filme”, num ano abarrotado de obras muito mais interessantes e inesquecíveis (“Cisne Negro”, “A Rede Social”, “Toy Story 3”...). É a Academia se curvando para a forma de bolo.

E o que é a forma de bolo do Oscar? Segue a receita: um punhado de roteiro geralmente didático, um litro de grande atuação do protagonista, duas colheres de fotografia sóbria (se for dourada, melhor ainda), trilha sonora cheia de pianos e violinos à vontade e uma grande pitada de história de superação. Voilá! Eis o filme feitinho para o prêmio. E um filme que se enquadra nessa forma é automaticamente ruim? Claro que não. E querer se encaixar aqui para ganhar prêmios? Também não.

Às vezes, a Academia consegue surpreender e premiar algum filme que fuja da receita, como “Birdman” (2014) na edição de 2015, mas se couber na forma, pelo menos uma indicaçãozinha terá. Prova? Pegando nos últimos 10 anos: "O Curioso Caso de Benjamin Button" (2007), "O Leitor" (2007), "Um Sonho Possível" (2008), "Cavalo de Guerra" (2010), "Lincoln" (2011), "12 Anos de Escravidão" (2012), "O Jogo da Imitação" (2013), "Brooklyn" (2014)...

Infelizmente (para o diretor), seu último filme, apesar de ter todos os itens listados, voltou para casa quase sem prêmios. “A Garota Dinamarquesa” se baseia na história de Lili Elbe, uma pintora que, nos anos 30, foi uma das primeiras transexuais a se submeter à cirurgia de redesignação sexual. Lili é interpretada por Eddie Redmayne, recentemente vencedor do Oscar de “Melhor Ator” ao interpretar Stephen Hawking em “A Teoria de Tudo” (2014). Com o prêmio em mãos, contestável com o passar do tempo, os holofotes se viraram para o ator, o que gerou um grande movimento contra sua escalação. Por que não escalar uma atriz trans para o papel?


Uma das primeiras justificativas foi “Na década de 30, as trans não passavam por reposição hormonal, por isso tinham traços ‘masculinos’”, o que é um argumento bem nulo. O próprio diretor, durante o Festival de Veneza, comentou que escolheu Redmayne porque ele possui traços femininos, o que desarma completamente a lógica anterior. A questão aqui não são os “traços”, e sim a representatividade.

Pense rápido: quantos atores/atrizes trans você já viu atuando no cinema? Caso consiga pensam em algum(ns), compare com o número de artistas cis. A diferença é esmagadora, certo? Mesmo, de uma forma ou de outra, colocar em pauta a transexualidade, “A Garota Dinamarquesa” é um filme sobre trans sem nenhuma trans. Seria, numa comparação hiperbólica, como se “Selma: Uma Luta Pela Igualdade”, filme sobre Martin Luther King, não possuísse atores negros.

Certo, a arte de atuar possui beleza quando vemos atores se despindo de todas suas características e encarnando personagens cada vez mais desafiadores e fora da sua realidade. Foi assim como Felicity Huffman em “Transamérica” (2005) e Jared Leto em “Clube de Compras Dallas” (2013) – esse levando o Oscar pela atuação –, ambos pessoas cis interpretando personagens trans. E realmente não houve toda a discussão que houve durante a divulgação de “A Garota Dinamarquesa” no lançamento dos citados, mas isso inviabiliza as atuais discussões? Não, só mostra que as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a questão da representação, o que é maravilhoso. Também não precisamos condenar qualquer um dos citados por não trazem atrizes trans em seus papéis, eles não estão cometendo crimes a serem repudiados, porém, a discussão deve ser levantada para que, um dia, nós nem precisemos dessa discussão.


Todavia, ao contrário de Huffman e Leto, que orquestraram atuações brilhantes, Redmayne copia e cola sem piedade os trejeitos e expressões que usou em “A Teoria de Tudo”, o que soa completamente equivocado e ainda mais sem peso para sua escolha. Em diversos momentos parece que é Stephen Hawking ali na tela – há uma cena numa cadeira de rodas e é exatamente a mesma composição de personagem. A carga dramática do roteiro e os violinos chorosos da trilha são o que sustentam o melodrama, pois o ator claramente é um homem tentando a toda força parecer uma mulher, ao invés de ser a mulher que Lili sempre foi. Durante toda a projeção, parece que a obra se preocupa mais em mostrar a transformação do ator do que de fato com a representação e discussão da transexualidade no cinema.

A caracterização do personagem, feita por “““imitação dos jeitos femininos””” (coragem) é ofuscada por Alicia Vikander, que interpreta Gerda, esposa do então Einar. A atriz sueca, que vem despontando recentemente e brilhou em “Ex Machina: Instinto Artificial”, rouba toda a cena e é o pilar central do longa, o que torna o mesmo uma obra torta: como o filme é sobre a Lili e é Gerda que toma os holofotes? Esse efeito acontece porque o roteiro pontua mais o relacionamento dos dois do que de fato a questão transexual da protagonista – outra vez remetendo “A Teoria de Tudo”, onde os acontecimentos se passam na visão da esposa. Vikander, por fim, levou o Oscar de “Melhor Atriz Coadjuvante” pelo papel, o único, e controverso, prêmio do filme. Vikander é protagonista, porém a produtora do longa decidiu submetê-la ao prêmio de “Coadjuvante” para que suas chances de vitória fossem maiores. E foram.


E até mesmo o desenvolvimento de uma esposa descobrindo que seu marido é na verdade uma mulher não alcança voos tão altos como em “Laurence Anyways” (2012) do Xavier Dolan, que trata com muita mais profundida a mesma discussão – um roteiro oscariável não poderia se dar ao luxo de se alongar como Dolan fez em seu filme de 3h. Mas nem isso é justificativa. O longa “Tangerina” (2015) possui apenas 88 minutos e consegue construir um filme sólido e reflexivo sobre a realidade da pessoa trans – isso sem falar que as protagonistas são atrizes trans. “A Garota Dinamarquesa” é raso em todos os aspectos narrativos, tendo pouco impacto no florescer do próprio tema.

E o que dizer de um filme chamado “A Garota Dinamarquesa” falado em inglês? Imaginemos um longa chamado “A Garota Brasileira” filmado na Argentina e falado em espanhol. Seria completamente estranho, não? Pois é. Lili viveu na Dinamarca e, para completar suas cirurgias, se mudou para a Alemanha, porém o longa é um típico filme inglês, o que joga por terra a nacionalidade e cultura da própria história. Esquecemos completamente da Dinamarca com a narrativa, que pontua raras vezes que estamos no país, e não no Reino Unido.


É certo que colocar o longa em inglês faz com que a obra tenha uma abrangência maior, afinal, o eixo Estados Unidos-Inglaterra é o que há de mais poderoso no cinema em termos de alcance – só perceber a quantidade de filmes estrangeiros são mutilados em remakes em inglês – o que, no fim das contas, é mais uma “boa intenção” da produção, que deseja levar a mensagem sobre a transexualidade (ainda que rasa) para o maior número de pessoas. Mas ainda assim é um embaçamento na cultura original da história.

São vários os motivos que sepultaram o desejo de Tom Hooper em conseguir arrematar alguma estatueta com o filme (a única vencida foi para a estante de Vinkander), e, ao que parece, seu estilo feito para prêmios está passando batido perto de tantos filmes que ousam sair do lugar-comum – mesmo “A Garota Dinamarquesa” sendo “bem intencionado”. E, no final do dia, é bem melhor produzir uma obra que tenha relevância na arte e no público do que uma estatueta na estante – algo que “A Garota Dinamarquesa” não chegou perto.

O EP "Nervous System", da Julia Michaels, é a prova de que o pop está em boas mãos

Compositora favorita da Selena Gomez e de tantos outros famosos, Julia Michaels começou a trilhar um caminho sólido como cantora nesse ano. Seu primeiro single, "Issues", foi um grande sucesso e agora ela nos traz o ótimo e refrescante EP de estreia "Nervous System", lançado hoje (28).



Assim como diz o nome, o material é realmente "nervoso". Em alguns momentos Julia canta sobre a melhor parte do amor, enquanto em outras jogas as verdades na nossa cara e traz a tona seus piores medos e pensamentos.

Isso também se reflete no som: do trip-hop de "Issues" ao piano e violão bem anos 90 de seu atual single, "Uh Huh", da quase baladinha muito honesta "Worst In Me" a cheia de sintetizadores e com um pezinho nos anos 80 "Just Do It", passando pela maravilhosa, eletrizante e cheia de sussurros (Selena approves) "Pink", a cantora experimenta diversas sonoridades, sempre acabando no popzão mesmo, de raiz, aquele com melodia simples e refrão chiclete.

 
A música pop pode estar passando por uma crise agora, mas não podemos dizer que seu futuro não é promissor. É bom saber que ela está em boas mãos. 

Dua Lipa virá ao Brasil como atração principal de dois shows do Coldplay, mas os ingressos já esgotaram

Se teve uma coisa que parou a internet hoje, foi o anúncio de que a banda Coldplay será a atração de encerramento de uma série com dois shows da cantora Dua Lipa no Brasil, ainda em novembro deste ano. A notícia triste é que todos os shows já estão com os ingressos encerrados.

Dua, que lançou no último mês o seu disco de estreia, autointitulado, atualmente promove o single “New Rules”, sucedendo parcerias com nomes como Sean Paul, no hit “No Lie”, e Martin Garrix, em “Scared To Be Lonely”.




A moça é tida como uma promessa da música pop desde os seus primeiros singles, “Be The One” e “Last Dance”, quando entrou no radar da BBC Radio 1 e, consequentemente, caiu nas graças dos britânicos, pra depois conquistar os americanos e, por fim, fãs ao redor do mundo.

No começo desse ano, a gente conversou com a cantora, que se mostrou animada sobre uma vinda ao país, afirmando: “Eu adoraria ir ao Brasil e espero ter a oportunidade de fazer isso em breve”. E teve.

Dua Lipa virá com a turnê A Head Full of Dreams que, além dela e Coldplay, também contará com o DJ Jon Hopkins, passando por São Paulo no dia 8 de novembro, no Allianz Park, e Porto Alegre no dia 11, na Arena do Grêmio.

Visto que os ingressos já estão esgotados, os fãs da cantora agora se movimentam para atrair a atenção de uma campanha no site Queremos, no qual reivindicam shows solos em espaços menores. Em São Paulo, as casas mais visadas são Áudio Club, na Barra Funda, e Cine Jóia, na Liberdade. A plataforma deverá reunir todos os pedidos para apresentar para a gravadora de Dua Lipa no Brasil, Warner Music, além de produtoras e marcas que possam se interessar em promover os shows extras. Para contribuir com o abaixo assinado, é só vir neste link - você também pode pedi-la em outras cidades pelo mesmo site.

Pra ir aquecendo para esse show, nada melhor do que rever o clipe de “New Rules”, que já um dos nossos favoritos desse ano.

O ícone Kesha te ensina a deixar o passado para trás no clipe de "Learn To Let Go"

As "quintas-feiras com Kesha" estão de volta! Depois de esquecer a música da semana passada no churrasco, a cantora volta a lançar uma faixa de seu novo disco "Rainbow" por semana e recomeça da melhor forma possível, com clipe e tudo para "Learn To Let Go".

Como o nome da canção sugere, Kesha aqui fala sobre deixar seu passado para trás e aprender a olhar para frente. No vídeo ela dança para exorcizar seus demônios antigos, enquanto imagens felizes de sua infância passam e mostram que, na verdade, o passado não é de todo ruim... só não podemos viver nele. Tudo isso, é claro, com uma melodia bem pop e refrescante, algo que poderíamos ver a P!nk fazer. 

Todo dia uma lição de vida diferente com ela, né? É maravilhoso tê-la de volta <3



A gente aposta que nesse momento você está se perguntando por onde anda a música da semana passada. A gente te explica. "Hymn", faixa que foi comparada com "Roar" da Katy Perry e que traz como tema a busca por identidade própria e autoaceitação seria o lançamento da americana na última quinta-feira, mas andam dizendo por aí que a música tem grande potencial e que a gravadora decidiu guardá-la para se tornar o segundo single oficial do "Rainbow". Outro rumor é a possibilidade de terem segurado o lançamento para aproveitar o buzz de "Woman". De uma forma ou de outra, veremos "Hymn" e seu clipe em breve. 

O terceiro disco de Kesha chega no dia 11 de agosto e, se tudo der certo, contará com mais um buzz single na semana que vem. Quanto hino junto!

Conversamos com a Sydney, do Echosmith, sobre a saída de Jamie da banda, "Stranger Things" e mais!

Já pensou como seria se você lançasse seu single de estreia, o visse explodir no mundo todo e se tornar um grande hit? Foi isso que aconteceu com o Echosmith. Formada pelos irmãos Noah, Graham e Sydney, a banda experimentou o sucesso repentino com "Cool Kids", música que alcançou o #13 da Billboard Hot 100, e com seu primeiro disco, "Talking Dreams", e viu sua vida mudar do dia para a noite.


Apesar da história de sucesso, nem tudo são flores. No ano passado, Jamie Sierota, irmão e ex-guitarrista do grupo anunciou sua saída para poder ficar mais próximo da família e do seu filho recém-nascido. Após um longo período dividido entre turnê, descanso e horas no estúdio em busca de um som e identidade próprias, o Echosmith retorna agora não só com o desafio do segundo álbum, mas também com o trabalho de mostrar que a banda está mais próxima do que nunca. Pelo menos, é isso o que nos garantiu a Sydney em nossa entrevista.

Conversamos com a vocalista (muito simpática) do grupo sobre o novo single da banda, "Goodbye", o álbum "Inside A Dream", marcado para o dia 29 de setembro, "Stranger Things", vinda ao Brasil e muito mais! Confira a entrevista completa abaixo:

***

It: "Goodbye" é muito mais introspectiva e acústica do que a maioria de suas músicas. O novo álbum vai seguir essa linha?
Sydney: Na verdade, "Goodbye" é muito única! Não tem nada como essa música no álbum. Ela é a única nesse estilo mais acústico, e é mais diferente mesmo. O disco vai ter músicas com mais guitarra do que "Goodbye". Ele é diferente dessa música, mas ainda parece que faz parte da mesma família de "Goodbye". Exploramos bastante no álbum e as músicas passam vibes diferentes mas, no final, estão relacionadas e tem todas uma mesma vibe.

Vocês fizeram bastante sucesso com "Cool Kids". Se sentem pressionados a repetir esse sucesso com "Goodbye"?
Sydney: Naturalmente, tem um pouquinho de pressão. Temos a sorte de ter tido sucesso com "Cool Kids" e tivemos uma reação incrível com essa música. Então, naturalmente nós ficamos meio "OMG! Será que vamos conseguir o mesmo sucesso ou vamos conseguir ainda mais? Vou conseguir escrever uma música melhor? Como fazemos isso?", sabe? Você tem que colocar isso de lado e fazer músicas que venham do seu coração, de verdade, porque é isso que importa. Isso é o que conecta as pessoas. Então, nós decidimos não pensar na pressão. O sucesso de "Cool Kids" foi resultado disso, de escrever músicas que amamos, que nos representam. Foi por isso que deu certo!



It: Ok, agora vamos falar de um assunto um pouquiiiiinho delicado. Como vocês estão lidando com a saída do Jamie? Acham que isso vai impactar no som de vocês?
Sydney: Honestamente, a saída do meu irmão foi triste e partiu meu coração, mas, no final do dia, as pessoas escolhem o que fazem e nós só podemos controlar nossa própria vida. Estou feliz com onde estamos agora. Nós estamos muito próximos, nos falamos sempre e sempre vamos visitar seu filhinho. Estamos felizes com aonde estamos agora. É difícil descobrir o que fazer sem um membro da banda, ainda mais alguém tão importante e que é seu irmão, por isso precisamos tirar um tempo pra entender quem somos como banda, descobrir nosso som e ver como seria sem Jamie. Estamos felizes com como resolvemos isso tudo e a banda está mais unida do que nunca. No final do dia, é isso, você faz o que pode e você só pode tomar as decisões da sua vida.

It: Vocês lançaram o "Talking Drams" em 2013 e agora vão lançar o "Inside a Dream" nesse ano. Por que demoraram tanto?
Sydney: Estávamos fazendo turnê! Fizemos turnê por três anos com o "Talking Dreams" e isso foi maravilhoso! Nós crescemos muito durante tudo isso, nossas canções estavam indo bem, pudemos ver a reação das pessoas com elas e, no meio disso tudo, não tínhamos tempo pra realmente trabalhar em novas músicas. Uma turnê ocupa muito do seu tempo. Também precisávamos tirar um tempo para descansar. Depois disso tudo, estamos bastante felizes agora e acho que esse tempo fez bem porque nos encontramos.

It: Vocês colaboraram com o Zedd no álbum deles e o resultado foi bem legal! Pensam em colaborar com alguém para o "Inside a Dream"?
Sydney: Na verdade, nosso álbum não terá nenhuma parceria, mas escrevemos com pessoas bem legais e diferentes como o Ryan Tedder do OneRepublic. Trabalhamos com pessoas de bandas diferentes e que realmente gostamos e isso é sempre bom, traz novas energias e faz com que o processo seja refrescante. Cada novo ciclo de se fazer um álbum é isso, temos que tentar buscar coisas novas.



It: Alias, vocês estão usando a palavra "dream" mais uma vez no título de um álbum, acho que vocês gostam dela MESMO. É proposital? Esse disco vai meio que ser uma continuação do primeiro?
Sydney: Siiiiim! Quando lançamos o primeiro álbum não tínhamos fãs e sonhávamos com como nossa vida poderia mudar, sonhávamos em estar aonde estamos hoje ["Talking Dreams" - conversar com os sonhos] e agora estamos vivendo nosso sonho ["Inside A Dream" - dentro de um sonho]. É lindo pode viver esse sonho e nós estamos muito felizes de essa ser a nossa vida. Sempre quisemos viver tudo isso e nos sentimos muito sortudos!

It: Eu ouvi algo sobre o novo som de vocês ser do tipo que nós poderíamos escutar em "Stranger Things". Como assim? Explica isso pra gente!
Sydney: Eu não sei quem disse isso, mas amamos "Stranger Things"! Nós somos muito fãs da série. Na verdade, meu irmão ama a série. Gostamos da soundtrack, ela é incrível, única e muito anos 80. Nós sempre amamos os anos 80 e nosso álbum tem essa pegada, com muito teclado e muita bateria eletrônica. Acho que tem algo de "Stranger Things" sim, mas diria que é mais feliz do que a série!

It: Vocês vão entrar em turnê de novo! Estão animados?
Sydney: Sim! Amamos fazer turnê e nos conectar com nossos fãs, vê-los cara a cara... Amamos ver as pessoas reagindo as nossas músicas. Vai ser muito legal tocar as novas músicas. Claro, vamos tocar as antigas também! Queremos fazer a turnê desse álbum por alguns anos e queremos poder levá-la para o mundo todo!

It: Tem planos de vir ao Brasil com essa turnê?
Sydney: Sim, vamos sim, queremos ir! Temos fãs incríveis aí, eu sempre vejo os tweets de vocês. Nós sabemos que vocês estão esperando pela gente, então nós vamos tentar ir sim ao Brasil!

***

Não estamos surpresos de saber que a Sydney vê nossos tweets o tempo inteiro, afinal, todos sabem que foi o Brasil que inventou a Internet e tudo que há nela. E, gente, ela é muito fofa e divertida! Já queremos ser bffs. Ficamos por aqui ouvindo muito "Goodbye" enquanto o "Inside A Dream" não chega.

Aproveitamos para agradecer a Warner Music Brasil por ter nos proporcionado esse entrevista e a Sydney por ter sido tão gente como a gente <3

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