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Exclusivo | Com participação da drag Charlotte D’Fal, Yuri Righi lança o clipe de “GAY (Good As You)”

(Foto: Débora Jardim, Isadora Perlatto e Victor Oliveira)

A música pop brasileira tem se mostrado cada vez mais aberta aos novos artistas e, felizmente, mais adepta aos artistas LGBTQs, o que é uma conquista e tanto em termos de representatividade e visibilidade.

Nesta linha, o nome da vez é do músico independente Yuri Righi, que nesta quinta (07) lança com exclusividade aqui no It Pop o videoclipe do seu novo single, “GAY (Good As You)”.

Com composição do próprio cantor, a faixa trata das dificuldades de aceitação quando se é parte da sigla LGBTQ e, apesar da temática séria, consegue abordar o assunto de uma forma bastante positiva, em meio a uma sonoridade toda levada pelo synthpop.

“GAY” chega com seu videoclipe e, estrelado pela drag queen Charlotte D’Fal, que também participou de “Gloriosa”, da Glória Groove, retrata essa batalha quase que ao modo literal, acompanhado ainda de cenas que nos remete a clipes como “KO”, da Pabllo Vittar, e “King”, do Years & Years, porque referência é tudo nessa vida.

Olha só:



E pra tirar essa música da cabeça? A faixa estará disponível no Spotify e outras plataformas a partir desta sexta-feira (08).

Em seu canal no Youtube, o músico também investe numa série de covers, que vai de artistas brasileiros aos internacionais. Seu mais recente foi um mashup de “Two Ghosts”, do Harry Styles, com “You and I”, da Lady Gaga:



Se você curtiu o som do Yuri Righi tanto quanto a gente, já corre pra curtir sua página no Facebook e acompanhar seus próximos lançamentos. :)

Tem diversidade e bom pop nacional em “Divino e Ateu”, do baiano Achiles

Achiles é mais um motivo para prestarmos atenção na música pop que vem chamando atenção no Brasil. Baiano, de Maracás, depois de passar por algumas bandas, como a Caim, que você pode ouvir aquidecidiu tentar a sorte em uma carreira solo, que ainda não despontou, mas com certeza merece a sua atenção, porque a nossa já tem.



Com diversas influências sonoras que vão da MPB aos clássicos do pop como Prince, Madonna e Michael Jackson, sua estética é um presente para quem se interessa em conhecer produtos nacionais e, já que estamos vendo de camarote várias produções LGBTQ+ ganharem o Brasil, ele chega para ocupar um espaço fora do pop mais comum de batidas eletrônicas, funk ou da onda de música latina.

Seu EP de estreia solo, "Divino e Ateu", tem seis faixas que tratam de amor, como em "Corte e Costura", revolução, em "Mar de Refrigerante, entorpecimento, em "Xilocaína" e reflexões sobre a vida em "Sebastião". Um trabalho bem construído, qual esperamos que, aos poucos, ganhe o reconhecimento que merece.


Inspirado em Mahmundi e Frank Ocean, Phillip Nutt lança seu novo single, a deliciosa “Sintonia”

Quem reclama da falta de variedade na música pop nacional, com certeza está ouvindo errado. Da Anitta bombando com o Major Lazer a Iza despontando como uma das grandes apostas desse ano, são muitas as opções do que e como ouvir e, nesta leva fora da linha convencional, encontramos o trip-hop de Phillip Nutt.

Apesar desse nome todo com cara de gringo, Nutt é brasileiríssimo e, até aqui, já lançou três singles: “Curiosidade”, “Ponderar” e sua atual música de trabalho, “Sintonia”.


Pra essa última, escrita e produzida pelo próprio cantor, em parceria com Pedro Serapicos, o paulistano se inspirou no som de novos artistas do R&B e pop, citando nomes como Frank Ocean, SZA e a também brasileira, Mahmundi.

As referências são certeiras e, ao conhecer suas influências, fica ainda mais interessante de explorar a obra como um todo. Música pop de primeira, repleta de camadas que desenham uma atmosfera bastante singular, que contrasta do introspectivo ao convidativo de seus vocais.

Ouça “Sintonia”:


Que delícia de música, gente!

Em seu perfil no Spotify, Phillip mantém uma playlist com algumas das suas músicas favoritas do momento e, entre os nomes, também lembra de Dua Lipa, Miguel, Selena Gomez, The Weeknd, Drake e até Michael Jackson. Ouça aqui.

No que depender do seu bom gosto, muitos outros hinos virão.

Cupcakke lança clipe do seu novo single, “Barcodes”, e essa é a sua chance de conhece-la

A gente não sabe onde estava quando a rapper Cupcakke lançou um dos melhores e mais divertidos álbuns do ano, mas felizmente chegamos a tempo de enaltecer a estreia do seu novo clipe, para a dançante e desbocada “Barcodes”.

Na faixa, presente no álbum “Queen Elizabitch”, Cupcakke canta na perspectiva de uma mulher que se relaciona com um cara casado e está indisposta a ir pra cama com ele, ao menos que ele te dê muito dinheiro. “Essa vagina não tá de graça, então eu preciso cobrar mais caro (...) Pague a porra do preço ou vá ficar com sua esposa em casa.”

Seu clipe, lançado na última segunda-feira (17), é bem menos explicito do que a letra sugere, trazendo a cantora e um cara num quarto de motel, enquanto ela manda suas rimas até que, enfim, acerta suas contas. Olha só:



Com outros três discos já lançados, sendo eles “Cum Cake”, “S.T.D.” e “Audacious”, Cupcakke divide as opiniões por conta do teor de suas letras, como são os casos de suas músicas mais famosas: “Pedophile”, um relato sobre como foi vítima de pedofilia aos quinze anos, “LGBT”, na qual demonstra seu apoio a comunidade LGBT+, e “Spider-Man Dick”, em que compara as extremidades de suas partes intimas com as paredes escaladas pelo Homem-Aranha.



No clipe anterior ao de “Barcodes”, para a faixa “33rd”, a rapper intercala cenas apresentando sua música com comentários de ódio que recebe pelo Facebook, Twitter e Youtube, muitos de teor misógino e racista. “Foi nisso que as mulheres negras se transformaram?”, diz o autor de um deles:



Felizmente, ela aparenta não dar uma foda para isso.

Neste ano, Cupcakke começou a chamar nossa atenção quando colaborou com Charli XCX em “Lipgloss”, da mixtape “Number 1 Angel”. Durante seu show pelo Brasil, a cantora de “After The Afterparty” puxou um coro pra que os brasileiros gritassem o nome da rapper antes de cantar a sua parceria.



Ouça o álbum “Queen Elizabitch” na íntegra pelo Spotify:

Exclusivo | Estamos em um relacionamento sério com a cantora Geo e seu novo single, “Cetim”

Nem só de dança viverá o pop. A cantora Geo ainda é nova nesse meio e, brasileira, tem muito o que percorrer pra fazer a sua música ganhar a boca do povo. Com o pop nacional se mostrando cada vez mais forte, não teria um momento melhor pra que ela o fizesse, principalmente pouco tempo depois dos brasileiros abraçarem o pop triste, conceitual e introspectivo de artistas como Lorde, Lana Del Rey e Halsey, que é a sua praia.

Em seu terceiro single, “Cetim”, a cantora continua provando o quanto é um nome pra ficarmos de olho, nos envolvendo com uma letra sobre um amor não merecido, acompanhada de um arranjo que vai do trip-hop ao R&B. Uma mistura de Sia com Lana Del Rey e, o melhor, em português.

A produção de “Cetim” foi assinada pelo Freeze Nos Beatz, sucedendo os singles que já colocaram a brasileira em tudo quanto é playlist pelo Spotify afora, “Tipo errado de amor” e “Nunca sua”.

Você pode ouvi-lo em primeira mão aqui no It Pop:



Apesar de não vivermos só pra dançar, também dá pra fazer isso com a Geo, se você quiser. Isso porque a cantora também curte uns remixes diferentes e, logo após lançar seus singles, chama uns produtores em ascensão pra retocarem suas canções.

“Tipo errado de amor”, por exemplo, virou esse dance à la Disclosure maravilhoso:



Enquanto “Nunca Sua” viaja nos sintetizadores do Enderhax, também conhecido pelo remix oficial de “KO”, da Pabllo Vittar:



Tem como não achar foda?

“Cetim” será oficialmente lançada nessa sexta-feira (07) em todas as plataformas de streaming e ouvimos dizer que, não muito tarde, também ganhará um remix mais do que foda com um cara que já falamos bastante por aqui. Mal podemos esperar. 

Manda mais pop nacional! Zennus lança “Blackout” e se mostra mais um nome pra ficarmos de olho

Do Rouge ao Restart, foram muitas as vezes em que grupos deram muito certo e muito errado na música pop nacional, mas nesta quinta-feira (22), seis novos rostos dão a cara por sua música ao som de uma faixa chamada “Blackout”.



Conhecidos por sua participação no X-Factor Brasil, Aísha, Mitty, Ursula, Kaico, Lau e Felipo se unem no grupo Zennus – e explicam, a letra Z vem da geração em que nasceram, após os anos 90, enquanto o final “nus” é uma variação cool da palavra “nós”. Z-nós, Zennus.

Alguns dos principais grupos da atualidade, como Fifth Harmony e Little Mix, são óbvias influências para o que querem fazer por aqui, mas artistas solos também são lembradas, incluindo Beyoncé, Rihanna, Nicki Minaj e Shakira. Eles também citaram RBD e exemplos brasileiros, como Rouge e Banda Uó. De diferente dos grupos famosos lá fora, bem como dos que já fizeram sucesso por aqui, eles trazem a diversidade intrínseca do grupo, que conta com integrantes abertamente gays, além de uma variedade étnico-racial. E, conversando com eles, é perceptível o quanto essa variedade aconteceu de uma forma natural, não sendo previamente pensada para atender as demandas do público pop atual.

Tivemos a oportunidade de bater um papo com o grupo há cerca de duas semanas e, neste encontro, conferimos também o seu trabalho de estreia. “Blackout” é uma música explosiva, tão dançante quanto o que Little Mix fez em “Touch” ou Justin Bieber em “Sorry”, e se esforça para soar democrática na divisão de vocais, permitindo que todos deem uma amostra do seu potencial, ainda que isso deva ser melhor explorado em trabalhos futuros. Ao contrário do seu título, a música é toda em português e, felizmente, eles mandaram muito bem neste ponto.

Direita para a esquerda: Ursula, Kaico, Lau (em pé), Felipo, Mitty e Aísha (acima).

O clipe da faixa, que será lançado após a canção, não traz nada excepcionalmente novo, mas conversa bem com a canção, mostrando todos numa grande festa, em que aproveitam para mostrar um pouco de seus talentos individuais, além de, (respira fundo aí!) arriscarem até uma coreografia. Como não poderia faltar, também tem muito carão.


Tanto na faixa quanto no videoclipe, são as integrantes femininas quem roubam a cena, até pela música pop ser um gênero em que elas sempre estiveram em alta, elas têm maior potência vocal e também são melhores na postura em frente às câmeras, mas, durante nossa conversa, todos concordaram que os caras dançam mais. O que esperaremos por outros exemplos para ter certeza.

Apesar da descontração de sua letra, o papo com o sexteto é muito inteligente. Eles assistiram “Dear White People”, da Netlix, e trocam ideias sobre as bandeiras que, naturalmente, representam. Felipo, o único hétero entre os homens da Zennus, fala sobre como aprende com os outros integrantes sobre seus privilégios, por exemplo, bem como as formas que pode contribuir na luta contra a homofobia. E levando essa diversidade para além do que apresentam visualmente, todos se mostram muito dispostos a levarem com o grupo essas pautas, há tempos discutidas por artistas pop lá fora, mas muitas vezes evitadas ou omitidas por artistas de grandes gravadoras por aqui.

O público brasileiro tem aberto cada vez mais a mão do nosso velho viralatismo quando falamos em música pop nacional, com os exemplos de Pabllo Vittar, Anitta, Manu Gavassi, Karol Conka, Rico Dalasam, entre outros, de forma que, apesar do formato arriscado, Zennus tem tudo para oferecer mais uma perspectiva para esse cenário que ainda vem sendo construído. Como não podíamos evitar um trocadilho com o nome “Blackout”, o que vemos neles é mais uma luz no fim desse túnel.

***

Durante sua passagem pelo X-Factor, o Zennus apresentou versões de Rihanna, Bruno Mars, Pussycat Dolls e Usher. A nossa favorita foi essa aí embaixo:

Exclusivo | Você precisa ouvir o pop alá Lana Del Rey da cantora Geo em "Tipo Errado de Amor"

Cada vez mais estamos vendo mulheres do cenário musical brasileiro fazendo canções que falam sobre problemas sociais tão recorrentes, como machismo e relacionamentos abusivos. A cantora Geo, revelação e grande promessa desse cenário, lança hoje (09), com exclusividade pelo It Pop, seu primeiro single autoral, "Tipo Errado de Amor", que usa de um pop melancólico para falar sobre o assunto.

Logo em uma primeira ouvida, a canção nos remete imediatamente a nomes como Lana Del Rey, Lorde, Melanie Martinez e Halsey, que misturam dream-pop com hip-hop e letras profundas e, algumas vezes, um tanto quanto sombrias, para falar de relações, muitas vezes prejudiciais. Se a Geo é a nossa representante desse tipo de pop no Brasil, podemos dizer que estamos muito bem representados.



Geo começou seu trabalho em 2013 como grande parte dessa nova geração: no YouTube. Por lá, a cantora apresentava versões acústicas de músicas das próprias Lana Del Rey e Melanie Martinez, além de Tove Lo, Britney Spears, Arctic Monkeys e mais, com um pezinho no jazz, assim colocando sua própria identidade nos covers. 

Depois de lançar diversas versões de faixas de outros artistas, a cantora finalmente começou a trabalhar em suas canções autorais, colocando sua voz e seus pensamentos em músicas que a representam e fazendo esse pop alternativo que é pouquíssimo explorado no nosso país.

E se 2017 já começou bem para a cantora, o resto do ano promete ser ainda melhor. Além de "Tipo Errado de Amor", Geo deve lançar outros singles durante esse ano, fazendo algumas apresentações para promovê-los, como uma no Alternapalooza, no dia 26 de março, em Santos - SP. 

"Tipo Errado de Amor" estará disponível em todas as plataformas digitais a partir de amanhã, 10 de março. 

Exclusivo | A música pop e nordestina se encontram em “Saudade”, do cantor Siso

Uma das nossas grandes apostas para a cena nacional, o cantor e compositor Siso lança nesta quarta-feira (01) o seu novo single, “Saudade”, com exclusividade aqui no It Pop.

A faixa é a primeira disponibilizada do seu disco de estreia, que tem lançamento marcado para o segundo semestre do ano.

Escutei essa música pela primeira vez cinco anos atrás e venho experimentando com ela ao vivo desde então. Tudo nela é muito significativo pra mim. A escala, a letra reflexiva, a estrutura simples, que remete à música tradicional nordestina que meus pais ouviam em casa quando eu era criança — a conexão é tão grande que é como se eu estivesse destinado a cantá-la algum dia.



Originalmente composta por Umrio, codinome do artista mineiro Leonardo Onerio, a nova versão de “Saudade” ressalta a pegada pop da canção, contando ainda com uma estrofe adicional, escrita por Siso e com co-produção de Christopher Mathi, que também assinou o EP “Terceiro Molar”, lançado em 2013.

Conheça Siso
Por meio da música pop, Siso discute questões de identidade e as dores do amadurecer. Natural de Belo Horizonte (MG), o artista de 28 anos subiu pela primeira vez em um palco aos 10 e, a partir da adolescência, envolveu-se na cena independente local. Radicado em São Paulo há alguns anos, Siso também desenvolve pesquisas paralelas em performance e teatro que dialogam com sua produção musical.


Seu primeiro EP, "Terceiro Molar", foi lançado em julho de 2016, com produção de Siso e Christopher Mathi, e a participação do sintetista Paulo Beto (anvil FX). Das cinco canções do trabalho, destacam-se “Eclipse”, eleita uma das melhores músicas nacionais de 2016 pelo It Pop, e “Homem”, que chegou ao vigésimo lugar da parada Brasil Viral 50 do Spotify. 

O EP também esteve presente nas listas de melhores do ano dos sites Tramp e RockInPress, e no início deste ano, Siso foi eleito pelo Google Play Música um dos 20 novos artistas brasileiros de destaque no ano de 2017.

"Saudade" estará disponível em todas as plataformas digitais a partir de sexta-feira, 3 de março.

It Pop apresenta: 17 novos artistas para ficarmos de olho em 2017

É verdade que adoramos quando cantores consagrados da nossa geração como Beyoncé, Lady Gaga e Rihanna lançam álbuns. Mas, tão bom quanto é se apaixonar por aquele artista que está apenas começando, acompanhar seu crescimento e vê-lo estourar nas paradas e/ou ganhar reconhecimento da crítica. É por isso que todo ano fazemos o "It Pop apresenta": para trazer pra você novos artistas por quem se apaixonar e torcer. 

Ao longo dos anos, nossa lista fez algumas apostas certeiras: em 2014 falamos para você ficar de olho em , Sam Smith e BANKS e em 2015 indicamos Years & Years, MNEK e Troye Sivan, todos artistas de sucesso hoje. Ano passado também acertamos ao apostar em Alessia Cara, Dua Lipa e Kiiara, cantoras que já começaram a aparecer para o público, mas que devem crescer de fato nesse ano. 

Eis que chegamos em 2017 com a responsabilidade de trazer o pop (e adjacentes) que vai dominar o mundo. Para isso, buscamos 17 nomes incríveis que, com muita qualidade e originalidade, prometem se não dominar o mundo, ao menos dominar nossas playlists e coração.

OS 17 NOMES QUE DEVEMOS FICAR DE OLHO EM 2017


1. Anne-Marie

Dona de um pop refrescante, a inglesa Anne-Marie é uma das mais conhecidas da nossa lista. Com um EP já lançado, o "Karate", a cantora na verdade saiu do anonimato com um single avulso, a super catchy "Alarm". 

Depois de ter conquistado um ótimo #16 no chart do UK, Anne-Marie já encontrou mais um hit para chamar de seu: é dela a voz marcante em "Rockabye", canção do Clean Bandit que também traz o Sean Paul e que ficou semanas em primeiro lugar na Terra da Rainha. 

Com duas músicas de sucesso na bagagem, Anne atualmente trabalha em seu primeiro álbum, que deve contar com colaboração do Ed Sheeran. Sem data de lançamento ou nome, seu debut é esperado para esse ano.



2. Danny L Harle

Em 2015, o dubstep dominou o cenário musical. Em 2016, foi a vez do tropical house tomar conta das pistas. Para 2017 nossa aposta é no som futurista da PC Music e em um dos precursores desse movimento, o produtor Danny L Harle.

Danny é contratado da PC Music, gravadora de mesmo nome do subgênero musical e que tem em seu catálogo muitos outros cantores e produtores dispostos a fazer o ritmo acontecer. O selo lançou duas coletâneas com a participação de todos os seus artistas: na primeira, Harle aparece com sua canção "In My Dreams", enquanto na segunda ele alça vôos mais altos, se juntando à Carly Rae Jepsen na maravilhosa "Super Natural". 

Com essas faixas, Danny tem se destacado dos demais produtores e mostrado que tem capacidade para levar a PC Music adiante e lançar um material próprio. Estamos na torcida.



3. D.R.A.M

O D.R.A.M é um rapper que mistura hip-hop com trap, R&B e até raggae, criando um som diferente e também muito divertido. Seu nome artístico significa Does. Real. Ass. Music. (em tradução, faz música de verdade), e é isso que ele nos prova já em seu primeiro sucesso, a faixa "Broccoli", parceria com o Lil Yatchy que chegou ao #5 na Billboard Hot 100 e ao #1 na Hot R&B/Hip-Hop Songs. 

O cara lançou o EP "#1Epic" e a mixtape "Gahdamn!" em 2015, mas foi somente no ano passado que fez sua verdadeira estreia com o álbum "Big Baby D.R.A.M". Em seu debut, D.R.A.M entretém em faixas tão descontraídas quanto seu primeiro hit e mostra diferentes facetas ao usar sua voz para cantar e não somente fazer rimas. 



4. Hey Violet

Pop e rock alternativo, divertido e girl power: esse é o resumo da Hey Violet. O grupo, que era formado só por mulheres e se chamava "Cherri Bomb", surgiu com uma proposta muito mais rock adolescente do que é hoje. Com o passar do tempo e com a saída de alguns membros, a banda, que não é mais formada apenas por garotas, mudou seu som e o direcionou para algo mais pop sem perder o foco nas letras cantadas por uma ótica feminina.

Contratada pela Hi Or Hey Records, a divisão da Capital Records comandada pelo grupo 5 Seconds Of Summer, a Hey Violet já lançou um EP com essa nova sonoridade, o "Brand New Moves". Além desse trabalho, o grupo liberou a ótima "Guys My Age" que, ao que tudo indica, é a primeira amostra do disco de estreia da banda.



5. Jorja Smith

Imagine a situação: você está trabalhando no Starbucks e decide, como quem não quer nada, liberar seu single no SoundCloud. Então a música, que parecia inofensiva, cresce, consegue mais de 100,000 plays e chama a atenção de nomes como Drake e Skrillex. Parece surreal, né? Mas essa é a história da Jorja Smith, garota de apenas 19 anos que, depois de compartilhar sua música "Blue Lights" em janeiro do ano passado, viu sua carreira musical de fato começar (e não era para menos). 

O trabalho da Jorja é uma mistura de soul e R&B e suas canções são daquelas que chegam na nossa alma sem precisar de muito, apenas da própria voz calma e doce da cantora. Depois do estouro de "Blue Lights", ela lançou seu primeiro EP, o "Project 11", e já até esgotou uma turnê própria no UK (!). Background de artista de sucesso na Terra Rainha ela já tem. Seria 2017 o ano dela?


6. Kehlani

Kehlani não é exatamente uma novata na indústria. A garota, que faz um som bem voltado para o R&B com um pouquinho de trap e hip-hop, lançou duas mixtapes, a "Cloud 19" em 2014 e a "You Should Been Here" em 2015, essa última sendo indicada à Melhor Álbum Urbano-Contemporâneo no Grammy.

Respeitada pela crítica, Kehlani chamou atenção e foi contratada por uma grande gravadora no ano passado. A partir daí, começou a fazer trabalhos que a deixaram mais familiarizada com o público em geral, como uma participação na canção "wRoNg", presente no álbum "Mind Of Mine", do ZAYN, e uma música para a trilha-sonora do filme Esquadrão Suicida, chamada "Gangsta".

Recentemente, Kehlani lançou seu álbum de estreia, o "SweetSexySavage", e uma das melhores faixas é a dançante e cheia de personalidade "CRZY".



7. Louisa Johnson

Vencedora do The X Factor UK de 2015, Louisa Johnson é uma das mais promissoras revelações da franquia. A britânica de 19 anos saiu do reality diretamente para a parceria de sucesso com o Clean Bandit, "Tears", mostrando um lado completamente diferente do que vimos durante todo o programa.

Depois de estourar com um featuring, Louisa está focada em lançar seu primeiro disco. Como lead-single, ela escolheu "So Good", que nos lembra bastante "Here" da Alessia Cara (e isso é um puta elogio) e ganhou um ótimo clipe para chamar de seu.

Seu debut está marcado para o primeiro semestre desse ano, ainda sem data exata de lançamento. Rumores apontam que a aposta em Johnson é tão grande que a SYCO, gravadora de Simon Cowell, dono do The X Factor, resolveu dar o tempo que a menina precisasse para que ela produzisse o melhor trabalho possível. Por isso, justamente, não pudemos escutar o disco dela ainda em 2016, um ano depois de sua participação no reality, como é de costume com os ex-participantes. Ou seja: vem coisa boa por aí!



8. Mabel

Nascida na Espanha e criada no Reino Unido e na Suécia, a Mabel é uma cantora de R&B que parece saída dos anos 90. Filha de uma das pioneiras do ritmo, a Neneh Cherry, se engana quem pensa que a menina está usando de suas conexões para aparecer: seu primeiro single, "Know Me Better", foi produzido por amigos da garota e lançado quando ela não contava com o apoio de nenhuma gravadora.

Aos 20 anos e agora contratada por um selo fonográfico, Mabel já lançou outras duas canções, sendo elas as deliciosas "My Town My Boy" e "Thinking Of You", que mostram um nível de maturidade musical impressionante para alguém que está apenas começando.


9. Maggie Rogers

Até pouco tempo atrás, Maggie Rogers era apenas uma estudante comum de música da NYU. Então, enquanto estava na universidade, Pharrell Williams apareceu para dar algumas dicas aos alunos e, ao escutar as canções dos jovens, se encantou de imediato com "Alaska", música da Maggie, ao ponto de não ter nenhuma dica para dar à garota.

De lá para cá, Rogers, que faz um som que equilibra perfeitamente o folk ao dance, assinou com uma gravadora, lançou oficialmente "Alaska", liberou a fofa e nossa favorita "Dog Years" e a synthpop "On + Off". Seu primeiro EP, ainda sem nome, está marcado para fevereiro desse ano e promete aliviar nossos corações tão ansiosos por um novo material da Lorde.



10. Margaret

De vez em quando outros países europeus fazem questão de nos lembrar que a Europa é muito mais do que somente o Reino Unido e que ele eles também podem nos apresentar novos e ótimos artistas. É o caso da Polônia que trouxe um nome importante para ficarmos de olho: Margaret. 

Clara Moroni, verdadeiro nome de Margaret, já tem alguns trabalhos em inglês, incluindo dois álbuns e um EP, mas só recentemente passou a dar real atenção ao mercado internacional, lançando singles avulsos maravilhosos que, em um mundo perfeito, seriam grandes sucessos. 

Sua música mais conhecida até o momento é "Cool Me Down", canção que, temos certeza, teria se tornado um dos maiores hits do ano passado se tivesse caído nas mãos da Rihanna. A música é tão boa que vinda de uma estreante e com pouca divulgação, ainda assim conseguiu chegar na nossa lista de 50 melhores singles de 2016.



11. MUNA

A MUNA é uma girlband de "dark pop", como elas mesmas se descrevem, que não apenas canta, toca e escreve suas próprias músicas, mas também participa da produção de todas as faixas. O trio composto pelas garotas Katie Gavin, Naomi McPherson e Josette Maskin, tem uma sonoridade complexa, que vai do synthpop ao rock alternativo, passando pelo pop-rock e até R&B. 

Em suas canções as meninas tocam em assuntos muito importantes como relacionamentos abusivos e identidade de gênero, já que as três se consideram queer. A MUNA já tem um EP, o "The Loudspeaker", e agora se prepara para lançar seu álbum de estreia, o "About U", no dia 3 de fevereiro. Como primeiro single do material as garotas escolheram a faixa "I Know A Place", uma das melhores que já lançaram e que poderia facilmente ser a música de retorno do HAIM.



12. Noah Cyrus

Mais conhecida por ser irmã da Miley Cyrus, Noah está começando a trilhar o seu próprio caminho. No final do ano passado, Cyrus finalmente mostrou ao público a primeira amostra de seu trabalho, lançando como debut-single a intensa "Make Me (Cry)" em parceria com o Labrinth. 

Talvez por Noah ter apenas 16 anos e possuir tantas conexões com a Disney, era esperado vê-la lançar algo mais açucarado e, de certa forma, bobinho. Não foi isso que aconteceu. Ao invés disso, a cantora nos apresentou a uma baladinha intimista e nos provou que, além de madura musicalmente, também é corajosa, ao apostar em algo mais experimental logo em seu primeiro trabalho.

O álbum de estreia da Noah Cyrus se chamará "NC-17" e chega esse ano.



13. RAYE

A RAYE é uma cantora inglesa de apenas 18 anos. Suas canções misturam eletro-pop com batidas R&B e, em uma primeira ouvida, soam diferentes, refrescantes e originais. Quando ainda estava na escola, a menina lançou seu primeiro EP, o "Welcome To The Winter", em 2014. Dentre as faixas do registro, "Bet U Wish" chamou a atenção do público, sendo essa sua música mais tocada no Spotify, e "Hotbox" fez o cantor Olly Alexander da banda Years & Years prestar atenção na menina. 

Contratada por uma gravadora, a inglesa lançou seu segundo EP, o "SECOND", e passou a ficar cada vez mais próxima de nomes importantes do cenário musical, entre eles Charli XCX, co-compositora e diretora do clipe do atual single da menina, "I, U, Us".

Atualmente, RAYE está fazendo bastante sucesso no Reino Unido dando voz ao smash hit "You Don't Know Me" do produtor Jax Jones. Sinônimo de começar bem, hein?



14. Sinead Harnett

A inglesa Sinead Harnett é dona de um R&B sofisticado e sensual. Mais conhecida por algumas parcerias, como "Boiling", do Disclosure, e "Baby", do Rudimental com o MNEK, se engana quem pensa que a cantora é novata. Com alguns anos de experiência musical e três EPs na conta, Sinead é aquele tipo de artista que tem tudo para acontecer mas, sabe-se lá por qual motivo, ainda não estourou.

Seu último registro, o EP que leva seu nome, é o melhor trabalho que a cantora já lançou. Ao equilibrar o R&B com batidas eletrônicas e seu vocal delicado, Sinead cria um pop diferente e cheio de classe que convence e mostra que ela está mais do que preparada para lançar seu disco de estreia. Será que em 2017 esse álbum sai? 



15. TKAY 

Ela nasceu em Zimbábue, na África do Sul, mas aos cinco anos se mudou com seus pais para a Austrália. Hoje,  com 22 anos, deixou para trás a faculdade de arquitetura pra focar na carreira musical, tendo um disco lançado e o voto de confiança de nomes grandes, como o produtor Mark Ronson e a cantora Charli XCX.

Tkay Maidza é rapper, cantora e compositora. Algumas das suas principais influências são Azealia Banks, Nicki Minaj e Santigold, e ouvindo seu disco, “TKAY” (2016), não é difícil encontrar um pouquinho de todas elas, levando ainda uma dose de MIA e até sample de Kanye West em “Always Been”, primeira faixa do álbum.

Mesclando do hip-hop à música eletrônica, é uma das apostas mais ousadas dessa lista. 



16. Vince Staples

São muitos os veteranos que ainda fazem um trabalho foda no hip-hop e, nos últimos anos, o que não faltaram foram revelações para ficarmos de olho, como Kendrick Lamar e Chance The Rapper, mas se tem uma aposta que ainda virará esse jogo de uma forma significativa, seu nome é Vince Staples.

Com apenas 23 anos, o rapper lançou em 2015 seu primeiro álbum, “Summertime ‘06”, mas foi no trabalho seguinte, “Prima Donna” (2016), que deu um passo ainda mais ousado, trazendo um som que parece ir de encontro com as melodias de Kid Cudi, influências de Kendrick Lamar e impacto musical do Kanye West, o que, obviamente, não tem como dar errado.

Levando seu trabalho para outro nível, Staples ainda possui um forte apelo visual, bastante perceptível no clipe icônico e repleto de referências “Prima Donna”:



17. XYLØ

Formada pelos irmãos Paige e Chase Duddy, o XYLØ é uma dupla americana de música eletrônica e pop alternativo. No duo, a Paige faz a voz e o Chase a produção, enquanto ambos compõe. Eles apareceram no começo de 2015 com o debut-single "America" e, no ano seguinte, lançaram seu primeiro EP, que levou o mesmo nome da faixa.

A dupla ganhou maior notoriedade recentemente, com a faixa "Setting Fires" do The Chainsmokers, que está na nossa lista de 50 melhores músicas eletrônicas do ano.

O XYLØ tem liberado algumas músicas novas, como "Fool's Paradise" que é, de acordo com os irmãos, uma resposta à Donald Trump e a sua ideia de criar um muro para separar o México dos Estados Unidos, e a ótima e chiclete "Get Closer", o que indica que vem mais um material por aí.



***

Se 2016 foi um ano muito bom para a música, 2017 promete ser melhor ainda. Agora que você já conhece um pouquinho desses cantores e bandas, vale se jogar na playlist que montamos com o melhor de cada uma dessas apostas, acompanhar seus trabalhos, divulgar e enaltecer. Afinal, estamos aqui para isso.

Isso é tudo o que podemos te contar sobre “50 Tons”, o single de estreia do Pedro Thomé

Sexta-feira é dia de estreia na música nacional. Chegou no nosso email uma música inédita, chamada “50 Tons”, que será o primeiro single de um cantor chamado Pedro Thomé.

Numa primeira impressão, podíamos jurar que se tratava de um lançamento sertanejo e, quando vimos o nome do produtor Luis Gustavo Garcia, responsável por alguns sucessos de Luan Santana, a certeza só aumentou, mas estávamos errados.

“50 Tons” é uma música pop, mas que mistura influências que parecem ir do britânico Ed Sheeran aos brasileiros da Onze:20, seguindo um caminho antes trilhado por outros nomes em ascensão por aqui, como Tiago Iorc e as maravilhosas do ANAVITÓRIA.

Com apenas 23 anos, Thomé carrega uma característica voz rouca e ela funciona muito bem com o arranjo gradual de “50 Tons”, que começa quase acústica, no território simples e romântico Iorc-quiano, e acaba entre batidas e sintetizadores, sem aproximando mais de Shawn Mendes e Justin Bieber.

De acordo com o email que nos trouxe sua canção, Pedro Thomé é influenciado por artistas como Maroon 5, Coldplay, Rael da Rima, Luan Santana e Maurício Manieri. E, quanto ao último, ficamos felizes em dizer que as vozes se assemelham, por conta da mencionada rouquidão.

O mesmo email, entretanto, avisa que o áudio de três minutos e dezoito segundos é extremamente sigiloso e não deve ser revelado ao público até a próxima sexta que, felizmente, chegará no dia 20. Esse post é para garantir que vocês voltarão aqui neste dia.

Seu guia definitivo sobre PC Music, a tendência para a música pop de 2017

Quando o dubstep alcançou a camada mainstream da música pop, o público já não sabia o que esperar da próxima tendência para as rádios, visto que o subgênero incorporava da música eletrônica ao rock, com agressivas combinações de samples que, em muitos casos, soavam como se alguém tivesse esbarrado em vários móveis pela casa e registrado toda a barulheira.

Nisso, ainda me lembro de quando o G1 apresentava as atrações do Lollapalooza 2015 e, numa matéria especial, apresentou o quiz: “Skrillex ou barulho de São Paulo?”. E alguns sons realmente davam margem para dúvida.

Na tendência seguinte, entretanto, o que vimos foi a música pop voltar alguns passos, abrindo mão das batidas em excesso para o minimalismo do tropical house, influenciado por vertentes da música jamaicana, caribenha e latina.

Nesta leva, alguns dos nomes que levaram a melhor foram Major Lazer, trio de música eletrônica encabeçado pelo produtor Diplo, Justin Bieber e Rihanna, além de produtores como Felix Jaehn, responsável pelo remix que levou para as paradas “Cheerleader”, do cantor OMI, e Seeb, que assinou a versão hit de “I Took A Pill In Ibiza”, do Mike Posner.



Apesar dessas músicas terem sido lançadas entre a metade de 2015 e começo de 2016, a febre tropical resistiu e, até então, segue revelando outros sucessos, como a parceria do trio Clean Bandit com Anne-Marie e Sean Paul, “Rockabye”, atualmente no topo das paradas britânicas, e a recente colaboração de DJ Snake com Bieber, “Let Me Love You”, mas como toda tendência, ela começou a saturar e, com isso, fica a dúvida quanto ao que será a próxima aposta da indústria. E a resposta, por sua vez, pode ser a absurda e exuberante PC Music.

Encabeçada pelo londrino A.G. Cook, a gravadora independente PC Music foi fundada em 2013, como uma forma de reunir outros produtores que estavam explorando o subgênero e revelá-lo como um só projeto ao público, assinado por Hannah Diamond, Danny L Harle, GFOTY, Lipgloss Twins, Thy Slaughter e EASYFUN.


De sua sonoridade ao visual, o trabalho parece uma mistura dos exageros pop dos anos 90 com o que eles imaginavam que seria a realidade do futuro, resultando numa estética minimalista, porém excêntrica, com os usuais refrãos chicletes da música pop e instrumentais que parecem ter saído de algum programa do Windows 99 (ou daqueles computadores e teclados para criança, que você provavelmente teve em algum momento de sua infância). E isso, pelo incrível que pareça, funciona perfeitamente bem, acompanhado ainda de vocais “pitchados” (modificados para soarem mais agudos) e diversas combinações de samples e sintetizadores.



O nome “PC Music” expressa a ideia das músicas feitas por computadores, como uma oposição às grandes gravadoras, que hoje lidam com o desafio de ter seus grandes artistas e produtores dividindo espaço com nomes novos e independentes nas paradas, rádios e serviços de streaming.

O primeiro trabalho revelado pelo selo foi a coletânea “PC Music, Vol. 1” (2015), que reuniu os feitos de seus produtores e serviu como uma grande introdução ao que estava por vir. Nessa compilação, os destaques ficaram para as faixas de Hannah Diamond, “Every Night” e “Attachment”, além de outras para as quais empresta seus vocais, como “In My Dreams”, do Danny L Harle, e “Keri Baby”, com A.G. Cook.



O diferencial desse trabalho começou a atrair atenção de outros músicos para o projeto e quem não perdeu tempo para se aproximar foi Diplo, que levou as batidas de SOPHIE outro precursor do estilo, para a música “Bitch I’m Madonna”, presente no álbum mais recente da cantora, “Rebel Heart” (2015).



No ano seguinte, foi a vez de Charli XCX se interessar pela novidade, resultando no EP “Vroom Vroom”, também produzido por SOPHIE, com colaborações de A.G. Cook, Hannah Diamond e, entre outros nomes, o sueco Patrik Berger, que já assinou músicas como “Dancing On My Own”, da Robyn, e a parceria da XCX com Icona Pop, “I Love It”.



O breve sucesso foi o suficiente pra que o selo desse seu passo seguinte com o lançamento de sua segunda coletânea, “PC Music, Vol. 2”, agora com vocais de Carly Rae Jepsen (“Super Natural”), Noonie Bao (“Monopoly”) e da chinesa Li Yuchun (“Only You”), revelando um pouco mais de suas influências, que passeia pelo eurodisco noventista, punk-rock inglês e até pop japonês.



Por fora das coletâneas, A.G. Cook e SOPHIE apostaram ainda na estreia da cantora QT, que se chama Hayden Dunham fora dos palcos e, inicialmente, estava apenas em busca de uma música para a divulgação de sua bebida energética, mas gostou da conexão que sentiu com a música e, após o single “Hey QT”, seguiu nos estúdios para trabalhos futuros, assinada pela gravadora XL Recordings, que já revelou nomes como Adele, MIA e The White Stripes.



Depois de Diplo, que chegou a lançar um remix de “Hey QT”, outro produtor que se interessou pela PC Music foi Skrillex, e ele até tentou contratá-los para a sua gravadora, mas sem sucesso.



Charli XCX, após o EP “Vroom Vroom”, começou a produzir seu novo álbum e, em 2017, deve revelar outros trabalhos com os produtores desse selo, incluindo uma parceria com a cantora japonesa Kyary Pamyu Pamyu, chamada “Crazy Crazy”, e Carly Rae Jepsen, em paralelo às gravações do seu novo disco, também emprestou sua voz para músicas inéditas de Danny L Harle, que deverão ver a luz do dia pelos próximos meses.



Com os contatos de Hannah Diamond, A.G. Cook, SOPHIE e Danny se expandindo, será uma questão de tempo até que alguma cantora mais famosa aceite o desafio de introduzir a PC Music nas rádios e, nesse período, outros músicos também deverão se inspirar na sonoridade desses trabalhos. É provável que no próximo ano o subgênero assista sua ascensão definitiva e, na ausência de um adjetivo melhor, isso tem tudo para ser bem louco.

No Spotify, preparamos a playlist “Não uso drogas, ouço PC Music”, com canções que cumprem uma boa apresentação ao gênero.  Ouça e siga abaixo:


It Pop Apresenta: o pop contagiante e girl power da banda Hey Violet


A Hey Violet é uma daquelas bandas que, mesmo estando no comecinho, já merece sua atenção. Com uma sonoridade que passeia entre o pop e o rock alternativo e que, atualmente, nos lembra bastante o No Doubt em sua melhor fase, o grupo passou por um longo processo de adaptação e procura de identidade, ganhando e perdendo membros, mudando de gravadora e de direcionamento, até se tornar o que conhecemos hoje e uma das nossas maiores apostas para 2017. 

A Cherri Bomb, antigo nome da Hey Violet, foi criada lá em 2008 quando as integrantes ainda estavam no colégio. Naquela época, a banda era composta apenas por garotas, sendo elas Julia Pierce, Rena Lovelis, Nia Lovelis e Miranda Miller, primeira cantora e guitarrista, cantora e baixista, baterista e tecladista, respectivamente. O nome do grupo era uma clara referência ao sucesso "Cherry Bomb", da também formada apenas por mulheres, The Runaways.

Ainda com esse nome e em sua formação original, a Hey Violet lançou o EP "Stark" em 2011 e logo depois o "This Is The End Of Control", em 2012, todos pela Hollywood Records. Nesses materiais, as meninas faziam algo bem mais voltado para o rock e, de certa forma, bem mais adolescente, parecido com o que víamos o Paramore fazer no início da sua carreira, e que em nada lembra a sonoridade do grupo hoje em dia.  



Por diferenças criativas, a guitarrista e cantora do grupo, Julia Pierce, deixou a Cherri Bomb, levando a entrada do primeiro homem na banda, o guitarrista Casey Moreta, e a transformação de Rena Lovelis em cantora principal. A nova formação acarretou em mais mudanças: em março de 2015, a Cherri Bomb passou a se chamar Hey Violet e deixou a Hollywood Records para assinar com a Hi or Hey Records, divisão da Capitol Records em parceria com o grupo 5 Seconds Of Summer. E foi justamente através do 5SOS que a Hey Violet começou a se encontrar e achar seu público, ao fazer a abertura da turnê dos garotos e lançar o "I Can Feel It", primeiro EP com o novo nome da banda, que já trouxe uma sonoridade em transição, com o grupo começando a misturar pop com rock.


Mas foi só em agosto de 2016 que a banda lançou o EP "Brand New Moves", trabalho que finalmente trouxe a Hey Violet como conhecemos e amamos hoje. Com uma sonoridade que agora mistura bastante os elementos de pop com rock alternativo, a Hey Violet conquistou nossos corações ao mesmo tempo em que parece ter se encontrado como banda, tanto de forma visual quanto sonora, nos trazendo coisas ótimas e divertidas como o single/clipe de "Brand New Moves", mesmo nome do EP.



Recentemente, o grupo adicionou mais um membro, o baixista Iain Shipp, deixando Rena apenas como cantora principal. E, já nessa nova formação (ufa, quantas formações!), a banda lançou a divertida "Guys My Age", que é a definitivamente a melhor coisa que eles já fizeram e que pode ser o lead-single de seu segundo álbum, ou, como preferimos pensar, primeiro disco, afinal, a Hey Violet mudou e amadureceu muito ao longo dos anos e, ainda bem, já não é a mesma banda de antes, né? 

"Guys My Age" ganhou um clipe bem legal, que trabalha com a palheta de cores rosadas que é a moda da vez nos vídeos atuais e que mostra mais uma vez o ótimo direcionamento visual e musical do grupo.


Apesar de hoje em dia a Hey Violet contar com dois caras entre seus membros, ela não perdeu seu girl power, trazendo letras que tratam de assuntos cotidianos, como relacionamentos e, principalmente, sexo, sob a ótica das mulheres do grupo, o que acaba soando empoderador e sendo algo bastante importante quando pensamos que a maioria das músicas de bandas, principalmente nesse nicho de rock alternativo, são feitas na visão de homens.

Se você gostou das canções mais recentes do Hey Violet, vale a pena escutar o último EP deles, o "Brand New Moves". O registro é bem pequeno - contando com a faixa-título, tem apenas três músicas! - mas muito legal e animador. Considerando que depois desse EP eles lançaram "Guys My Age", que é melhor ainda, a gente sabe que só pode esperar coisas cada vez mais interessantes e, claro, divertidas vindas da banda.

A brasileira Milkee e o rap alternativo de seu single de estreia, “Sinto”

Do sertanejo ao funk, as mulheres estão tomando conta da música nacional e, com o rap, não poderia ser diferente. Um dos maiores exemplos, prestes a lançar um novo disco, é a Karol Conka, que emplacou neste ano hits como “Tombei” e “É O Poder”, além de recentemente ter lançado também “Maracutaia”, e ganhamos agora mais um nome para ficarmos de olho: Milkee.

Do cenário independente paulista, Milkee é, na realidade, o nome artístico de Aline Leite, uma rapper e cantora que se lançou pela internet, com um single chamado “Sinto”, e meses após essa estreia, retorna com o videoclipe que tem tudo para te fazer ficar e ver o que mais ela tem para mostrar.

Apesar de se encontrar no rap, a primeira audição de “Sinto”, nos fez lembrar de nomes como Banks, Lorde e a novata Kiiara, todas cantoras de pop alternativo, com aquele pé no trip-hop, uma sonoridade ainda pouco explorada por artistas nacionais. 

A produção de “Sinto” é assinada por Pedro Dash, mesmo de “Cobertor”, da Anitta, além de nomes como Projota e Guimê, enquanto o videoclipe ficou nas mãos de Rafael Kent, que trabalhou com Tiago Iorc em “Bang” e “Amei Te Ver”, além de ANAVITÓRIA, Sandy, NX Zero, Emicida, entre outros nomes.

No clipe, a estrutura minimalista da música é contrastada com os excessos das ruas noturnas, seja por becos escuros ou iluminações de neon, emprestadas das lojas ao redor. Olha só:


Além de “Sinto”, Milkee já possui outras duas faixas pela internet: uma própria, chamada “Volta Pra Casa”, e a colaboração com a dupla de música eletrônica Seakret, “Boing!”. Ambas você pode ouvir abaixo:




Numa entrevista ao site Noize, a brasileira afirma que, muito em breve, deve lançar outras canções, também produzidas por Dash, e que tem planos para um álbum completo, mas sem qualquer previsão quanto a isso.

Já está no nosso radar.

Luiza Nis faz trip-hop com ares de Lana Del Rey no clipe de “The Last Goodbye”

De Lana Del Rey ao Troye Sivan, a música alternativa conquistou um espaço e tanto dentro de uma indústria majoritariamente pop e, no Brasil, esse impacto também teve o seu eco, com a ascensão de nomes como ANAVITÓRIA, Silva e Stefanini, e eis que temos agora um novo nome pra ficar de olho: Luiza Nis.

A brasileira começou a fazer seu nome de uma maneira que tem se tornado cada vez mais usual, com covers pelo Youtube, e numa dessas versões, para a música “Devil Eyes”, do duo Hippie Sabotage, ganhou o reconhecimento dos integrantes do grupo, que republicaram o seu cover e, felizmente, trouxeram ainda mais olhos e ouvidos para seu trabalho.


No seu primeiro single, Luiza chega nos dando adeus, mas o vemos mais como um grande olar, que tem tudo pra agradar aos fãs de artistas como Lana, Melanie Martinez e Lorde, com outras referências que vocês devem alcançar ao ouvir a canção, chamada “The Last Goodbye”.

O clipe, produzido pela Seiva, traz uma proposta simples, mas que casa com o minimalismo da música, no qual a cantora borra a maquiagem, literalmente, enquanto interpreta a canção, sob uma fotografia obscura e, por sua vez, deveras dramática.


Embora a sonoridade seja bem diferente, diríamos que a sensação de assistir ao clipe de “The Last Goodbye” foi a mesma de quando vimos pela primeira vez “Habits”, da sueca Tove Lo, e quanto a essa, todos sabem como a história terminou bem, não é? Ficamos na torcida pra que esse seja o começo de uma longa e promissora carreira.

Não dá adeus, Luiza, e fica pra tomar um café com a gente. :) 

Nosso corpo não está pronto para o disco de estreia da Anne-Marie, “Breathing Fire”

Se tem uma cantora para nós nos atentarmos para os próximos meses, essa é Anne-Marie. A cantora e compositora inglesa lançou seu primeiro EP ano passado e, desde então, só tem recebido bons resultados. 

Mas não pense que ela acabou de começar a cantar não, desde os seis anos de idade a loira busca seu lugar no hall da fama. Seu primeiro trabalho artístico foi o musical foi “Los Misérables” no conceituado Teatro West End, em Londres e quando tinha doze contracenou com Jessie J na peça “Whistle Down the Wind”.

Seu primeiro EP solo foi gravado pela Rocket Records com o nome de “Summer Girl”, mas nem chegou a ser lançado. Will, da banda eletrônica inglesa Rudimental, descobriu a voz de Marie e a chamou para gravar quatro músicas. Uma delas é “Rumour Mill”, que atingiu o 67º lugar da UK Singles Chart e abriu portas para a compositora, que passou dois anos em turnê com o grupo.

Anne-Marie se dedicou à sua carreira solo nesses dois anos que esteve com a Rudimental até lançar pela gravadora Major Tom o seu, até então, único material em carreira solo “Karate”, composto por quatro músicas. A música que deu nome ao disco e “Gemini” foram singles e trouxeram reconhecimento para a artista.



Foi só em 2016 que as músicas de Anne alcançaram o mainstream. Em janeiro, o EP “Do It Right” foi divulgado e chegou à 90ª posição da UK Singles Chart, trazendo a promessa de um álbum completo chamado “Breathing Fire” até o final desse ano (que, olha que coincidência, falta dois meses para acabar...). Seis meses depois viria o seu principal sucesso, “Alarm”, que alcançou a 16º posição das mais tocadas da terra da rainha e mais de 100 milhões de reproduções no Spotify.



Como tem poucas músicas, vale a pena conhecer todas as faixas que a inglesa já gravou, pois todas tem potencial para ser sua música favorita. Destacamos aqui a música “Boy”, que dá vontade de aprender a cantar só pra acompanhar a cantora e é uma das únicas que não fez grande sucesso em sua breve carreira.



Annie-Marie está concorrendo na categoria “best push” do EMA 2016, com Alessia Cara, DNCE e Lukas Graham, e promete não parar por aqui.

Lettícia faz pop adolescente e noventista em “Lance Proibido”, assista ao seu novo clipe!

O pop nacional vem ganhando cada vez mais nuances, pela diversidade de artistas que vão da Anitta à Karol Conka, e em mais uma aposta da Warner, que tem funcionado como um verdadeiro radar quanto ao gênero no Brasil, chegou a hora de darmos uma chance para o pop adolescente de Lettícia.

Pra quem ainda não conhece, a moça começou a fazer barulho pela internet com “Sem Hora Marcada”, e seu clipe atualmente conta com 2 milhões de acessos, para uma música produzida por Umberto Tavares, mesmo nome por trás dos trabalhos de Ludmilla e Anitta.



Mas tudo indica que seu próximo passo, com a faixa “Lance Proibido”, será ainda maior. E a razão? A gente tem várias. A música, também produzida por Tavares, faz parte da trilha sonora de “É Fada”, filme novo da hypadíssima Kéfera, e conta com uma fórmula deliciosa, apresentando um pop em português com um pé nos anos 90, no que arriscaríamos dizer que é quase uma mistura de Britney Spears com Manu Gavassi.

Seu clipe, lançado na manhã desta sexta-feira (07) na TV aberta, chega com exclusividade aqui no It Pop, nos levando com Lettícia para uma balada, cheia de dança, carão e, claro, um lance proibido, no caso, com o ator Léo Picon.

Assista ao clipe abaixo:



Tirar essa música da cabeça não será fácil, hein? 

Uma viagem pelo tempo com os synths de Denis Mattos e seu novo disco

Quem curte Tame Impala, Daft Punk e Pet Shop Boys, tem tudo para pirar com o novo álbum do cantor Denis Mattos, chamado “Listening to Stars”.

O quarto trabalho do artista brasileiro é composto por 10 faixas e, ao longo da produção, totalmente assinada pelo cantor, somos introduzidos em um universo que ultrapassa o espaço-tempo, com misturas de batidas e sintetizadores de décadas passadas, somadas aos vocais quase crus de Denis.

“Listening to Stars” conta com apenas uma participação, do duo Stop Play Moon, e segundo o artista, independente, é um álbum feito para concluir uma fase de sua vida, abrindo as portas para novas oportunidades e inspirações.

O disco será lançado em seu formato físico na próxima sexta-feira (23), mas já pode ser conferido na íntegra pelo Spotify:

Pare alguns minutos do seu dia para o clipe “A Santa Máquina”, da Antonia Morais

Antonia Morais é um nome novo por aqui, mas um rosto familiar para muitos. Pode ser que você a conheça da TV, por seu papel em “Guerra dos Sexos” (2012), das telonas, por sua personagem em “Linda de Morrer” (2015), ou de alguma notícia aleatória, por ser filha da Glória Pires, mas nosso foco aqui é seu clipe mais recente: “A Santa Máquina”.

A atriz e cantora brasileira tem apenas 24 anos e, no ano passado, se lançou na música com o EP “Milagros”, no qual aposta numa sonoridade suja ora alternativa demais pra ser pop, ora pop demais para ser alternativa, e prestes a lançar seu primeiro CD, previsto para esse semestre, revelou o clipe do seu novo single, no qual interpreta um ser conectado com a natureza, que trava uma batalha com o seu oposto, sem que exista um lado certo ou errado.

Musicalmente falando, “A Santa Máquina” remete à nomes que vão da brasileira Alice Caymmi a neozelandesa Lorde, com sintetizadores pesados, guiados ao longo da faixa por seus vocais. A produção e letra são da própria cantora.

Confira abaixo:


Que foda. A direção d’A Santa Máquina é assinada pelo Dauto Galli e, como conta a assessoria da cantora, seu clipe foi gravado em três dias, tendo como cenário a capital de Goiás, Goiânia.

O que você achou da brasileira?

O clipe de “Talento”, da MC Linn da Quebrada, é aquele tapa na cara que todos precisam assistir

Por muito tempo, o rap e o funk foram utilizados como uma maneira de dar voz aos marginalizados, sendo, inclusive, um dos motivos pelos quais ambos os gêneros ainda são alvos de preconceito. Entretanto, de um tempo pra cá, artistas que investiam neste tipo de música ganharam cada vez mais a atenção de grandes gravadoras e, como um efeito quase que natural da “massificação” da sua sonoridade, passaram a ter discursos menos relevantes, mais dispostos à entreter o público.

Do ano passado pra cá, essa cena voltou a mudar e, com a ajuda da internet, muitos nomes independentes começaram a ganhar reconhecimento com letras que levantam bandeiras a favor de várias lutas, sendo eles artistas que vão da Karol Conka ao Rico Dalasam, e, neste post, a gente aproveita para apresentar mais um deles, a MC Linn da Quebrada.

Para a internet, o seu nome não é necessariamente novo, mas fizemos um primeiro contato concreto com a sua música em “Talento”, seu novo single, e as impressões foram as melhores possíveis.

O novo clipe de MC Linn da Quebrada chega depois do sucesso de “Enviadescer”, que é uma das suas músicas mais famosas, e prestes a lançar um EP que, futuramente, deve se concluir em um disco, ela dá voz às minorias mais uma vez, criticando agora a LGBTfobia que acontece dentro e fora do movimento, ressaltando a frequente exclusão dos gays afeminados, tidos como inferiores por o que ela chama de “gays alfas”.

“Talento”, além de Linn da Quebrada, conta com a participação de outras mulheres e drags, que fazem parte do Grupo Valéria, uma iniciativa dos próprios coletivos LGBTT, associada ao Centro de Acolhimento – de pessoas em situação de rua – da Zona Norte. Segundo a descrição do vídeo no Youtube, seu esquadrão é composto por Adão Lima, Aguilera (Igor Eduardo), Amanda Modesto, Bombom, Carla (Gilson Andrade), Livia Marine, Luana Fawkes e Marcos Paulo. A direção é assinada por Carolina Del Blue, Louise Winkler, Pedro Avila e a própria Linn.

Confira:


“Ser bicha não é só dar o cu, é também poder resistir!”


Dá-lhe representatividade! No fim do clipe, como você viu, Linn da Quebrada ainda traz depoimentos das suas convidadas, que contam um pouquinho das suas histórias e, em alguns casos, o que esperam das pessoas em relação ao que são. É difícil não se emocionar, mesmo depois todo o batidão.

Falando sobre seu disco de estreia, MC Linn da Quebrada afirmou: 
“Tenho várias músicas minhas já, mas ainda estamos tentando materializar essa obra. Espero que ele [o álbum], assim como eu, seja bem transviado e que represente as minhas experiências e de todas as pessoas trans, sapatões e bichas, principalmente de periferia, que não têm suas histórias contadas em nenhum lugar da grande mídia.”

A gente mal pode esperar para ouvir o tiro que será esse disco.

“Friday” é o frenético clipe de estreia de PARRI$, a coreógrafa de “Sorry”, do Justin Bieber

Tá chegando o VMA 2016 e uma das maiores surpresas dessa edição foi a indicação de “Sorry”, do Justin Bieber, na categoria de ‘Vídeo do Ano’. E se tem um nome que merece ser reconhecido por isso, é da coreógrafa PARRI$ Goebel, que esteve por trás de todas aquelas danças no clipe do menino e, na última segunda-feira (08), decidiu ir além das coreografias, estreando o clipe do seu primeiro single.

Chamada “Friday”, a música abre os trabalhos dela com seu “The Parri$ Project”, que será lançado dia 12, e, no maior clima festeiro, ganhou um clipe com muitas cores e dança, assim como “Sorry”, com o diferencial de também contar com um cenário. Musicalmente falando, sua proposta é um pouco difícil de ser classificada, sendo uma mistura de pop, trap, hip-hop e mais um pouco. Diríamos que é uma espécie de k-pop feito na América – depois que você ouvir, verá que faz sentido.

Deem as boas vindas para Parri$:



Que demais, gente! Já estamos na torcida pra que ela tenha reconhecimento como cantora. Bem que o Bieber podia dar um jeito de encaixá-la nesse VMA, né? Nada mais justo.

Vale ressaltar que, além da música e coreografia, PARRI$ também assina a produção de “Friday” e a direção do videoclipe (!). Estamos nos perguntando o que essa mulher não faz.

Conta pra gente, o que você achou de “Friday”?

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