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10 mulheres fodas da música brasileira que você precisa conhecer

A música brasileira sempre esteve rodeada de nomes femininos, é verdade, mas a realidade da indústria para as mulheres sempre foi dura, injusta e cheia de obstáculos, de maneira que, historicamente falando, muitos nomes fodas acabaram ficando pra trás ou não sendo tão valorizados o quanto deveriam.

Nos últimos anos, a internet se tornou um importante meio de se fazer e compartilhar música, facilitando pra que coletivos e artistas independentes se encontrem e se apoiem, e incentivando que não só mulheres, mas também cada vez mais artistas LGBTQs e negros se sintam incentivados a ocuparem um número cada vez maior de espaços.

Neste Dia Internacional da Mulher, a gente aproveita esse espaço pra compartilhar o nome de algumas mulheres que estão transformando a nossa música e, esperamos nós, fazendo o seu nome pra que as próximas gerações possam olhar para uma música ainda mais diversa e igualitária.

Prepara os fones de ouvido e o Spotify, porque com elas, os hinos estão garantidos. 

A lista foi organizada em ordem alfabética:

ABRONCA

Só o bonde pesadão! ABRONCA é formado por Jay, Slick e May, três mulheres negras, cantoras e rappers, que começaram como o grupo Pearls Negras, mas renovaram seu som e retornaram no ano passado com o single “Chegando de Assalto”, com produção do Leo Justi (MC Carol, M.I.A, Heavy Baile).


Bivolt

No Youtube, ela tem apenas três canções, mas senta e assiste, porque ela tá só começando. Bivolt é mais uma rapper em busca do seu espaço num gênero ainda muito limitado para mulheres e, caminhando a passos largos, já passou pelo Rock in Rio, se preparando agora para lançar o seu primeiro EP.



Danna Lisboa

Ela começou este ano ao som de “Quebradeira”, com a Gloria Groove, mas foi no ano passado que lançou seu primeiro EP, “Ideais”, no qual canta sobre seus amores, seres e lutas, enquanto rapper, cantora, mulher, negra e trans.


Drik Barbosa

Se tem um nome que tem tudo pra virar o rap nacional de cabeça para baixo neste ano, é de Drik Barbosa. Seu EP de estreia, “Espelho”, será lançado pelo selo do Emicida, Lab Fantasma, e já conta com o single “Melanina”, ao lado de Rincon Sapiência.

Geo

Autointitulada como uma cantora de “sad pop”, Geo vem fazendo seu nome pelas beiradas e com uma proposta que foge de tudo o que é comum para o pop nacional, trazendo letras em português para batidas que, facilmente, poderiam embalar o som de artistas como Lorde, Lana del Rey e Banks.

Jade Baraldo

Uma das maiores surpresas vindas do The Voice Brasil, Jade Baraldo faz um pop alternativo, sensual, agressivo e ousado, tudo na mesma medida. No Spotify, ela já conta com os singles “Brasa” e “Vou Passar”, além de versões para alguns hits internacionais.


Linn da Quebrada

Ela se diz uma “bicha estranha, louca, preta, da favela”, adjetivos esses que LGBTQs negros podem ter passado a vida ouvindo de maneira pejorativa mas, na voz dela, se tornam gritos de guerra, de força, de insistência e resistência. Seu disco de estreia, “Pajubá”, é uma das produções mais fodas do último ano.

Mahmundi

Essa é uma artista que já conhecemos de muitos verões, mas que agora, de contrato assinado com uma major e um ótimo primeiro single já lançado, tem tudo para ir ainda além. Mahmundi é um sopro de ar fresco e ousadia para a música pop, sempre tão enlatada.

Malía

A preta aqui não tá de bobeira. Malía foi descoberta após cantar Ludmilla, Rihanna, entre outras artistas pela internet, mas agora quer mesmo é levar cada vez mais longe o seu próprio som. O EP “Zum Zum Zum” é tudo o que você precisa pra se convencer do quanto ela é incrível.


Xênia França

Xênia França é uma força da natureza. Seu disco de estreia, lançado no último ano, “Xenia”, trata de toda a sua força, empoderamento e lutas contra o machismo, racismo e mais o que estiver no seu caminho, embalado por um classudo som que passeia das influências africanas ao jazz, fruto da América negra.

A salvação tem dia marcado! Geo revela a capa, tracklist e data de estreia do EP “Salva-Vidas”

Bastaram dois singles pra que uma das nossas grandes apostas para o pop nacional, Geo, entrasse para o hall de artistas mais bombados do Brasil no Spotify.

Com uma sonoridade que foge do óbvio, influenciada pelo trip-hop e pop alternativo, a cantora estreou por aqui com “Tipo Errado de Amor” e, mais tarde, lançou também o single “Cetim”, agora se preparando para a chegada do seu primeiro EP, intitulado “Salva-Vidas”.



Como nossas portas sempre estarão abertas para o seu trabalho, fomos convocados para revelar com exclusividade a capa deste material, além da sua tracklist AND data de lançamento. Todas as bombas de uma só vez, assim mesmo.

Sob a direção artística e fotografia de Naira Mattia, a capa de “Salva-Vidas” conversa com suas canções, trazendo um olhar minimalista para a mulher que viveu muitos tipos de amor e agora dança ao som de letras sufocantes:


É o conceito, viu! O EP contará com 5 faixas inéditas, sendo uma delas, a única em inglês “Boys R Mean”, em parceria com o cantor Thalles Cabral. As outras são “Salva-Vidas”, “Satélite”, “Uma Só” e “Mandíbula”.

Na mesma sonoridade de seus primeiros singles, com batidas sufocadas, sintetizadores e letras introspectivas, “Salva-Vidas” leva Geo por um processo de ilusão e desilusão sobre seus antigos relacionamentos, na mesma pegada de artistas como Banks, Florence + The Machine e Lorde, e essa salvação já tem data marcada para acontecer: 13 de outubro.

Ouça músicas de Geo e outros artistas nacionais na playlist Novo Pop Brasil!

Exclusivo | Estamos em um relacionamento sério com a cantora Geo e seu novo single, “Cetim”

Nem só de dança viverá o pop. A cantora Geo ainda é nova nesse meio e, brasileira, tem muito o que percorrer pra fazer a sua música ganhar a boca do povo. Com o pop nacional se mostrando cada vez mais forte, não teria um momento melhor pra que ela o fizesse, principalmente pouco tempo depois dos brasileiros abraçarem o pop triste, conceitual e introspectivo de artistas como Lorde, Lana Del Rey e Halsey, que é a sua praia.

Em seu terceiro single, “Cetim”, a cantora continua provando o quanto é um nome pra ficarmos de olho, nos envolvendo com uma letra sobre um amor não merecido, acompanhada de um arranjo que vai do trip-hop ao R&B. Uma mistura de Sia com Lana Del Rey e, o melhor, em português.

A produção de “Cetim” foi assinada pelo Freeze Nos Beatz, sucedendo os singles que já colocaram a brasileira em tudo quanto é playlist pelo Spotify afora, “Tipo errado de amor” e “Nunca sua”.

Você pode ouvi-lo em primeira mão aqui no It Pop:



Apesar de não vivermos só pra dançar, também dá pra fazer isso com a Geo, se você quiser. Isso porque a cantora também curte uns remixes diferentes e, logo após lançar seus singles, chama uns produtores em ascensão pra retocarem suas canções.

“Tipo errado de amor”, por exemplo, virou esse dance à la Disclosure maravilhoso:



Enquanto “Nunca Sua” viaja nos sintetizadores do Enderhax, também conhecido pelo remix oficial de “KO”, da Pabllo Vittar:



Tem como não achar foda?

“Cetim” será oficialmente lançada nessa sexta-feira (07) em todas as plataformas de streaming e ouvimos dizer que, não muito tarde, também ganhará um remix mais do que foda com um cara que já falamos bastante por aqui. Mal podemos esperar. 

Exclusivo | Você precisa ouvir o pop alá Lana Del Rey da cantora Geo em "Tipo Errado de Amor"

Cada vez mais estamos vendo mulheres do cenário musical brasileiro fazendo canções que falam sobre problemas sociais tão recorrentes, como machismo e relacionamentos abusivos. A cantora Geo, revelação e grande promessa desse cenário, lança hoje (09), com exclusividade pelo It Pop, seu primeiro single autoral, "Tipo Errado de Amor", que usa de um pop melancólico para falar sobre o assunto.

Logo em uma primeira ouvida, a canção nos remete imediatamente a nomes como Lana Del Rey, Lorde, Melanie Martinez e Halsey, que misturam dream-pop com hip-hop e letras profundas e, algumas vezes, um tanto quanto sombrias, para falar de relações, muitas vezes prejudiciais. Se a Geo é a nossa representante desse tipo de pop no Brasil, podemos dizer que estamos muito bem representados.



Geo começou seu trabalho em 2013 como grande parte dessa nova geração: no YouTube. Por lá, a cantora apresentava versões acústicas de músicas das próprias Lana Del Rey e Melanie Martinez, além de Tove Lo, Britney Spears, Arctic Monkeys e mais, com um pezinho no jazz, assim colocando sua própria identidade nos covers. 

Depois de lançar diversas versões de faixas de outros artistas, a cantora finalmente começou a trabalhar em suas canções autorais, colocando sua voz e seus pensamentos em músicas que a representam e fazendo esse pop alternativo que é pouquíssimo explorado no nosso país.

E se 2017 já começou bem para a cantora, o resto do ano promete ser ainda melhor. Além de "Tipo Errado de Amor", Geo deve lançar outros singles durante esse ano, fazendo algumas apresentações para promovê-los, como uma no Alternapalooza, no dia 26 de março, em Santos - SP. 

"Tipo Errado de Amor" estará disponível em todas as plataformas digitais a partir de amanhã, 10 de março. 

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