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Post Malone, Arctic Monkeys, twenty one pilots e outros artistas que deverão vir ao Lolla Brasil

Sem Beyoncé e Jay-Z, mas com Tribalistas, em abril de 2019 acontece mais uma edição do Lollapalooza Brasil e, desde já, a internet começou a pirar com as usuais especulações em torno da line-up do festival.

Ouça a nossa playlist AQUECIMENTO LOLLAPALOOZA 2019!

Das mais variadas fontes, são muitos os nomes que saltam como possibilidades para o evento, mas artistas que quase estão com o pé em solo tupiniquim ainda são poucos, então aproveitamos essa matéria pra indicar alguns.

Entra no carro, Alice:

Arctic Monkeys

Um dos headliners da próxima edição, a banda já era esperada desde que lançou seu último disco, “Tranquility Base Hotel & Casino”, e, por uma falha em seu site oficial, acabou vazando a agenda que revela sua participação não só no Lolla Brasil, como também Argentina e Chile. Seu álbum mais recente veio envolto de bem menos hype que o anterior, “AM” (2013), mas deu espaço pra hits como “Four Out of Five”.


Post Malone

Depois de Eminem e Mac Miller, o rap branco segue com seu espaço garantido no festival e, sob o comando de Post Malone, deverá fazer uma multidão cantar muito ao som de hits como “rockstar”, “Congratulations”, “Psycho” e “Better Now”. Um dos principais nomes do hip-hop deste ano, Post tem dois discos lançados, “Stoney” (2016) e “beerbongs & bentleys” (2018), além de incontáveis tatuagens por todo o corpo.


Years & Years

O trio britânico é prometido em toda edição do festival, mas parece que DESTA VEZ a coisa vai mesmo rolar. Liderado pelo maravilhoso Olly Alexander, Years & Years esteve por trás de um dos melhores álbuns pop de 2018, “Palo Santo”, e é dele que deverão vir acompanhado para a sua primeira festa em solo brasileiro, além dos hits “King”, “Desire”, “Eyes Shut” e “Shine”.


Portugal. The Man

Muito mais hypados do que na sua primeira vez pelo Brasil, também com o Lollapalooza, a banda estadunidense é uma figurinha garantida e que terá tudo para fazer acontecer aquele coro digno dos velhos Lollas ao som do seu maior hit: a ótima “Feel It Still”. Há mais de 14 anos na estrada, eles possuem oito discos lançados, sendo o mais recente “Woodstock” (2017), que foi de onde saiu o tal sucesso.


Sam Smith

Forte candidato ao show que baterá o recorde de lanternas de celulares ligadas para o palco, o britânico Sam Smith também voltará ao Brasil para o festival, trazendo na mala os hits do seu álbum de estreia, como “Stay With Me” e “I’m Not The Only One”, e o que rendeu de seu segundo CD, que “Too Good at Goodbyes” e a trilha de novela “Pray”.


St. Vincent

Artista de verdade, a texana St. Vincent impressionou a todos que ainda não conheciam seu repertório quando chegaram ao palco que se apresentou no Lollapalooza de 2015. Agora, a cantora deve retornar num momento ainda mais consolidado de sua carreira, dado o sucesso de seu último disco, “Masseduction”, e parcerias inusitadas como o seu remix para “Girls Like You”, do Maroon 5 com a Cardi B.


twenty one pilots

Com o disco “Trench” recém-lançado e já embalado por hits como “Jumpsuit”, “Nico and the Niners” e “My Blood”, o duo twenty one pilots causou a melhor primeira impressão possível na sua estreia de Lollapalooza e deve retornar na próxima edição, pra repetir o show tão elogiado.


E aí tem os Tribalistas, que deverão representar o Brasil entre as principais atrações do festival, celebrando hits recém chegados oficialmente a era digital, como “Velha Infância” e “Já Sei Namorar”.

O Lollapalooza Brasil acontecerá entre os dias 5 e 7 de abril em São Paulo, no Autódromo de Interlagos, e apesar das várias especulações, vale ressaltar que o festival não anunciou qualquer um dos nomes acima, devendo revelar as suas atrações oficialmente em breve, no seu site e redes sociais.

The Killers encerra a maior edição do Lollapalooza Brasil com show grandioso e apoteótico

(Foto: Marcelo Brandt/G1)

Show de encerramento do último dia do maior Lollapalooza Brasil da história, com três dias abarrotados de atrações. O cansaço batendo, as pernas doendo, a sede e a fome chegando em peso. Mas nada disso teve importância a partir do momento que a melodia de “The Man” começou no palco Budweiser. Era o The Killers chegando pra fechar essa edição histórica da melhor forma possível. 

Como uma boa apresentação de festival, o show de divulgação do “Wonderful Wonderful”, mais recente disco da banda, virou apenas um show com os maiores e melhores hits do grupo. Do álbum mais recente, apenas “The Man” e “Run For Cover”, as mais animadas e apoteóticas. O resto do setlist ficou mesmo para os clássicos: “Somebody Told Me”, segunda faixa a ser tocada e que já deixou o público histérico, “Human”, “Read My Mind”, além das tocadas no bis, a reverenciada “When You Were Young” e, pra fechar, o maior sucesso do grupo, “Mr. Brightside”



Só de olhar parte da serlist assim já da pra saber que o show foi incrível. Mas ver e ouvir as músicas ganharem vida na voz de Brandon Flowers é outra coisa. Que frontman é esse, Brasil? Nitidamente entregue de corpo e alma ao público brasileiro, o cara correu de um lado pro outro, sentiu a música como se ela fosse parte dele mesmo e vibrou toda vez que a plateia fez coro (o que significa que ele vibrava muuuuuitas vezes), tudo isso em ternos incríveis e estilosos. Que presença. Que atitude. Podia ter rolado uma descida rápida para a plateia, mas tudo bem, nada disso tira o brilho de sua performance.   

Com um setlist perfeito para os fãs e com a presença absurda de Brandon, não foi difícil encontrar na plateia gente extasiada, que nas pequenas pausas virava para os amigos só pra dizer, “caralho, que show é esse?!”. Estamos nos fazendo a mesma pergunta até agora! 

Como se nada disso bastasse, ainda rolaram algumas surpresas: depois de fazer campanha para subir ao palco e tocar “For Reasons Unknown”, a apresentadora do Multishow e baterista da banda Scracho, Dedé Teicher, realizou seu sonho nesse domingo e representou. O ex-vocalista do Oasis, Liam Gallagher, também apareceu no palco - mas sem cantar nem tocar nada - durante “All These Things That I’ve Done”, arrancando vários gritos da plateia.



No início, Brandon arriscou um português e mandou um “E aí, paulistas?”. Depois, em inglês, lembrou que já faziam 5 anos desde a última visita do The Killers ao Brasil - eles se apresentaram em 2013 no próprio Lollapalooza com a turnê de divulgação do “Battle Born” - e aproveitou pra prometer que não vão demorar mais tanto assim para voltar. Que assim seja.

Pabllo Vittar faria aparição surpresa durante show do Sofi Tukker no Lollapalooza

Depois de arrastar uma multidão para seu show surpresa no Rock in Rio, a cantora e drag queen Pabllo Vittar queria repetir o seu feito no Lollapalooza. A dona dos hits “KO” e “Corpo Sensual” foi convidada para se apresentar com o duo Sofi Tukker, no último domingo (25) de festival, e só não pode comparecer por conta de suas recentes intervenções cirúrgicas no rosto.

Numa conversa com o It Pop, a dupla contou que seu último single, “Energía”, ganhou uma nova versão com a drag e que esse remix seria apresentado ao vivo pela primeira vez no palco do festival, mas, infelizmente, esse encontro não pode acontecer. Em breve, nossa entrevista será publicada na íntegra.



Durante seu show, o duo chegou a falar sobre essa parceria para o público, mas apresentou a canção sem os vocais da brasileira.

Atualmente, Pabllo Vittar está em estúdio, preparando o disco sucessor do cheio de hits “Vai Passar Mal”. A dupla Sofi Tukker, por sua vez, segue preparando terreno para a estreia do seu novo álbum, “Treehouse”, que será lançado na segunda semana de abril.

3º dia do Lolla teve o carismático Khalid, a fada Aurora, hits do The Killers e mais

(Foto: Fábio Tito/G1)

Foi com uma imensa vontade de quero mais que, na noite deste domingo (25), deixamos o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, nos despedindo de uma das maiores e melhores edições do Lollapalooza Brasil, que nos últimos dias contou com apresentações de Chance The Rapper, Rincon Sapiência, Galantis, Liniker, Red Hot Chili Peppers, Pearl Jam, entre tantos outros nomes.

Pra nós, o último dia do festival começou ao som do novato Khalid, que trouxe ao palco do evento seu disco de estreia, o maravilhoso “American Teen”, além de parcerias como o seu hit com o Marshmello, “Silence”, que não tardou em agitar o público. Apesar dos vocais impecáveis e um esforço para, à luz do dia, garantir um bom show, a falta de músicas conhecidas e animadas impediu que o cantor mantivesse a atenção do público por muito tempo. Felizmente, quem o acompanhou do início ao fim, dificilmente viu algo para reclamar.


Convocada para o Lolla de última hora, como substituição do rapper Tyler The Creator, a norueguesa Aurora veio com uma das propostas mais fora do comum desta edição: um pop apoteótico e cheio de camadas, performados com interpretações muito singulares da menina que, quase imersa em um universo próprio, encantava e estranhava todos que paravam por seu palco sem saber quem ela era. Nos bastidores, antes do show, ensinamos pra cantora o significado da expressão “fada”, muito usada por fãs de música pop para elogiar seus ídolos, e ela aproveitou pra usá-la no palco. “Vocês são fada”, improvisou. Já queremos que volte ao país o quanto antes, com mais tempo e, no que depender dessa edição do festival, mais fãs também.


Mesmo com um repertório nem tão vasto e apenas um hit, a gostosa “Sweater Weather”, os caras do The Neighborhood carregam um público gigantemente fiel, que lotou o palco Budweiser, onde a banda se apresentou, e não economizou nos gritos e coros durante cada uma de suas canções. Os caras fazem um rock eletrônico, abraçado principalmente pelo público adolescente na internet, e com tanta aprovação, não vamos nos surpreender em vê-los de volta aos solos tupiniquins muito em breve.


Não dava pra entender se Lana Del Rey estava deslumbrada com seu público ou só meio fora de si, mesmo, mas seja lá qual dessas opções, seu público curtiu, aplaudiu e gritou muito. Quase uma Britney para os indies, a cantora usou e abusou das bases pré-gravadas, arriscou uma ou outra dancinha mais ousada e, sem muito esforço, ganhou o público por seu repertório, formado por faixas bem-sucedidas de toda a sua discografia. “Video Games”, um de seus primeiros hits, foi o mais glorioso da noite, com direito a coro do público, enquanto a cantora se dividia entre apresentar a faixa e brincar com um “balanço” montado no palco.


Se o show do Imagine Dragons, no sábado (24), já nos deixou sem ar, como é que a gente descreve o que acabou de ver com os caras do The Killers? Um puta homão da porra, Brandon Flowers é quase o Mercury da nossa geração. Canta pra caralho, orquestra a banda como ninguém e, só de aparecer, já deixa também o público sem as estribeiras. Nosso destaque fica para a faixa “Run For Cover”, recém-entrada para a setlist da banda e já dona de uma das melhores partes de seu show, e, claro, do hit insuperável “Mr. Brightside”. Com o perdão do trocadilho, brilhou.


É assim que nos despedimos de mais uma edição do Lollapalooza e, dando tudo certo, voltaremos com mais uma super cobertura em 2019. Pelas próximas semanas, fica ligado aqui no site, pra conferir todas as entrevistas que fizemos no final de semana.

#LOLLABR2019, já estamos aqui!

Coro pra Liniker, aplausos pro Anderson Paak e um puta show do Imagine Dragons no 2º dia de Lollapalooza

(Foto: Marcelo Brandt/G1)

Já estamos chegando ao fim do Lollapalooza, gente! E apesar do cansaço, a vontade é de que tivesse o festival todo dia e, de preferência, com o Dan Reynolds, do Imagine Dragons, e o Anderson Paak melhorando as nossas tardes.

Daqui, já deu pra saber quais foram os destaques desse sábado (24), né? Mas vamos com calma…

A nossa tarde de festival começou ao som da brasileira Liniker que, chorando, precisou encerrar seu show antes do previsto, por conta de algumas falhas técnicas no seu palco. Já acompanhada pela banda Os Caramelows, com quem se apresenta ao vivo tradicionalmente, Liniker trouxe reforços de sobra para o palco, incluindo as cantoras Linn da Quebrada e Tássia Reis, e quando faltou energia pra amplificar todas essas vozes, foi a plateia quem puxou o coro, emocionando a moça. Apesar dos imprevistos, tudo ficou lindo demais!



Mantendo o nível das apresentações de Chance The Rapper e Rincon Sapiência, que fizeram bonito na sexta-feira (23), quem chegou inspirado para ir além das expectativas foi o músico Anderson Paak, que cantou, dançou, fez rap, tocou vários instrumentos e, vez ou outra, fez todas essas coisas ao mesmo tempo, com um som que mescla hip-hop, blues, rock e mais um pouco. Um dos destaques foi a canção “Til’ It’s Over”, famosa por um comercial estrelado pela FKA Twigs, e sua parceria com Mac Miller, “Dang!”, que fez todo mundo dançar.



Na mesma linha, quem também não economizou na ousadia e experimentações foi Mano Brown que, distante do som que o consagrou à frente d’Os Racionais MCs, entregou para o Lollapalooza um show todo levado pela pegada Mowtown, uma das principais influências do seu disco “Boogie Naipe”. Dançante e piegas, o show é quase uma viagem no tempo para a música negra dos anos 70, e esse é o melhor elogio possível.



De volta aos dias atuais, Kygo fez muita gente dançar, apesar da performance confusa e com hits espaçados, apoiados em alguns truques manjados. Dono de hits como “It Ain’t Me”, com Selena Gomez, e “Firestone”, o norueguês apelou para “Fuego”, do brasileiro Alok, e até versões de “Sweet Dreams”, do Eurythmics, e Marvin Gaye. Para o público presente, funcionou.



Já pela noite, Imagine Dragons entregou um dos shows mais impactantes dessa edição e, de certo, fez valer a espera do público, que se alojou no palco Onix para aproveitar cada um dos seus hits. Passando por toda a sua discografia, a banda balanceou seus maiores sucessos com algumas de suas melhores faixas, mas nem tão conhecidas, e compensou os momentos em que o público não sabia cantar com toda a energia e presença de palco do vocalista, Dan Reynolds, que demonstrou extrema gratidão por estar de volta ao festival em São Paulo. Mesmo com alguns hits do novo disco, os destaques ficam para as antigas e, até então, imbatíveis “It’s Time”, “Demons” e “Radioactive”, de seu primeiro CD. Um puta show.



No palco Budweiser, Pearl Jam cantou tudo e mais um pouco em um show que durou quase 2 horas e meia (!). “Black”, “Even Flow” e “Jeremy”, os maiores sucessos da banda, marcaram presença. Se “Last Kiss” ficou de fora, os caras compensaram com “Yellow Ledbetter”, que não costuma entrar em seus setlists. O vocalista Eddie Vadder fez discursos em português, com cola, sobre desarmamento e a necessidade de se apoiar a luta das mulheres por igualdade. Aproveitou também pra pedir (na nossa língua, é claro) um “parabéns pra você” para o vocalista da banda Jane’s Addiction, Perry Farrell. Esse encontrão gerou também uma apresentação de “Montain Song”, uma música do Jane’s. Mas o maior encontrão mesmo foi o de gerações: na plateia, pessoas de todas as idades entoaram e se emocionaram com sucessos do rock dos anos 90. Clássicos são clássicos.



Neste domingo (25) chega ao fim mais uma edição do Lollapalooza Brasil e, outra vez, a dica é que vocês não tirem os olhos do nosso Instagram, @instadoit, pra acompanhar vários vídeos e novidades em tempo real! ;)

O show do Imagine Dragons foi tudo aquilo que a gente esperava e muito mais

(Foto: Fábio Tito/G1)

No dia 2 de abril de 2013, o vocalista da banda Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, foi ao Twitter dividir com a internet o seguinte pensamento:


Curiosamente, naquela época, uma banda já despontava para ser, hoje em dia, aquela que é capaz de juntar todas as tribos: Imagine Dragons. No show desse sábado (24), no Lollapalooza, os caras mostraram seu poder sob um público de todas as idades que estava completamente em êxtase, assim como a própria banda.

Com um setlist focado principalmente no novo disco do grupo, o "Evolve", era de se pensar que a plateia não tivesse tanto conhecimento assim das músicas tocadas no show, né? Mas não foi isso o que aconteceu. Todas as músicas foram cantadas com muita intensidade e emoção pelo público, o que deixou toda a banda bastante impressionada e sorrindo à toa.



Também pudera. Quem não sabia a música conseguia aprender na mesma hora. É que os caras realmente sabem fazer canções perfeitas para serem cantadas em festivais. Refrões fáceis e ágeis, cheios de "oooohs" e que se repetem, tendo, em sua maioria das vezes, apenas uma frase, são a chave para que todas as pessoas consigam participar do show. Um exemplo é a primeira música, "I Don't Know Why", que eu mesma não sabia cantar todinha, embora já tivesse escutado, mas que, de tanto ter seu refrão repetido, continua na minha cabeça até o momento em que finalizo esse post (e duvido que vá sair logo).

Mas nada disso surtiria efeito sem Dan Reynolds. O vocalista da banda é tão carismático e tem uma presença de palco tão intensa que se ele fizesse o show sozinho, sem banda e instrumento nenhum, já teria valido à pena. Na segunda música o cara já estava sem camisa, logo depois foi pra plateia e antes do meio do show já tinha passeado de um lado ao outro do palco (umas mil vezes) com a bandeira LGBTQ+ e do Brasil.

Também não faltaram discursos. No começo, Dan fez referência a marcha a favor do desarmamento, que aconteceu nos Estados Unidos neste sábado, e disse que estava cansado de ver crianças sofrerem com a violência. Pediu para que respeitemos as diferenças e disse amar todos nós, sem distinção. Antes de "Demons", uma das mais cantadas da noite, outro discurso emocionante. Ele contou que a inspiração por trás da canção veio após ser diagnosticado com depressão e ansiedade e lembrou a todos que essas são doenças e devem ser tratadas como tal.

Divido isso com vocês porque tem milhares de pessoas aqui que ou estão lidando com a depressão, mas ainda não sabem, ou estão lutando contra ela. (...) Por favor, por favor,  por favor, sigam em frente. Falem com seus amigos, falem com suas famílias. Se conseguir chegar lá, fale com um terapeuta. Não guarde tudo pra você. Não podemos passar mais nenhum dia estigmatizando isso em nossa cultura.


Além de "Demons", outras músicas levaram todo mundo no embalo (e você já deve até imaginar quais). Quem se enrolou na letra rápida de "Believer" não teve problema em cantar bem alto os "uuuuuh" da faixa. Incrivelmente, o momento mais alto de "Thunder" foi na parte do "Who do you think you are? Dreaming 'bout being a big star", aquela legenda perfeita de foto no Instagram. O show fechou com "Radioactive", com direito a tambor, muita luz vermelha e um coro altíssimo.



Diga o que quiser do Imagine Dragons. Que é manjado. Que é um rock fajuto. Que é música chiclete feita nos mínimos de detalhes pra grudar na sua cabeça. Se isso tudo é verdade ou não, sinceramente, não importa. A banda tem seu próprio som, sabe quem é, consegue falar para um público variado, tem hits, tem músicas com letras que importam, tem carisma e tem fôlego pra muito mais. Eles são completíssimos - e com um show desses como argumento, não há o que questionar.

É melhor alguém avisar ao Dinho Ouro Preto que nós encontramos a banda que ele procurava. 

Lolla Brasil 2018 começa com culto de Chance, benção de Iza e Zara homenageando Marielle

(Foto: Marcelo Brandt/G1)

Já era comecinho de tarde quando chegamos no Autódromo de Interlagos, para dar início a maratona Lollapalooza, que ainda vai nos render boas horas de música boa e dos mais variados estilos pelos próximos dias.

Na correria entre entrevistas, palcos e shows, a primeira apresentação que assistimos foi do rapper Rincon Sapiência, e não só por já amarmos seu disco seu disco de estreia, “Galanga Livre”, como também por sua grandiosidade ao vivo, terminamos o dia com a certeza de que não dava pra ter começado melhor.



Apesar dos poucos hits (a sua faixa mais conhecida é “Ponta de Lança”, recentemente incluída na novela adolescente “Malhação”), Sapiência não deixa ninguém parado e, como se precisasse de reforço, ainda trouxe a participação especial da cantora Iza, com quem apresentou sua nova colaboração, “Ginga”. Um dos pontos altos aconteceu quando o rapper pediu pelo fim do genocídio negro, prestando uma homenagem a vereradora Marielle Franco, brutalmente assassinada no Rio de Janeiro.



O dia seguiu ao som de Zara Larsson e Chance The Rapper, que se apresentaram no mesmo horário, respectivamente, nos palcos Onix e Budweiser. 

De um lado, a princesinha sueca entregou um show pop pra ninguém botar defeito: teve vocais ao vivo, teve coreografia, muito fôlego, presença de palco e interação com o público. Com uma carreira ainda breve, Larsson já tem hits de sobra pra chamar de seus, mas o destaque fica para as faixas “Never Forget You”, “Ain’t My Fault” e “Lush Life”, fora a parceria com o trio Clean Bandit, “Symphony”, que rendeu mais uma homenagem maravilhosa para Marielle.



Do outro, Chance The Rapper não fez apenas uma apresentação, mas, sim,um verdadeiro culto. Ao som de seus dois trabalhos, “Acid Rap” e o ganhador de Grammy “Coloring Book”, o rapper mescla faixas apoteóticas, repletas de corais e camadas instrumentais grandiosas com músicas dançantes e letras chicletes, ganhando de vez a atenção do público com o seu hit ao lado de DJ Khaled e Justin Bieber, “I’m The One”, que todo mundo tinha na ponta da língua. Outro destaque fica para o seu próprio sucesso, “No Problem”, com direito ao logo de grandes gravadoras e corporações sendo desfigurados no telão, e para a sua parceria com Kanye West, “Ultralight Beam”, que ainda nos arrancou algumas lágrimas.



Em sua segunda vinda ao Brasil, o duo Oh Wonder também deixa uma impressão maravilhosa. Donos de um synthpop dançante e manjado para festivais, Josephine e Anthony compensam a falta de hits com muita simpatia e troca de energia com o público que, a cada refrão recém-aprendido, não tardava em retribuir todo o carinho. Sem dúvidas, é um nome que queremos ver mais vezes por aqui.



Uma das atrações mais aguardadas desta sexta (23), os caras do Red Hot Chili Peppers entregaram um show sem muita enrolação ou inovação, do jeitinho que, pela reação do público, seus fãs já esperavam. Sem grandes surpresas no repertório, o destaque fica mesmo para o baixista Flea, que é quem veio de corpo e alma, dando uma energia inumana para o show.



Já no palco eletrônico, o destaque é da dupla sueca Galantis, que só tem dois grandes hits, “Runaway” e “No Money”, e mesmo assim, embalou um dos shows mais animados da noite, não deixando o público parado com um set eletrônico na medida. Além de “Runaway”, outros destaques do show foram as apresentações de “Rather Be”, do Clean Bandit, e a repaginada em “I Wanna Dance”, da Whitney Houston, com ilustrações da cantora no telão e tudo mais.



O Lollapalooza Brasil 2018 ainda rola neste sábado e domingo, 24 e 25 de março, com apresentações de Liniker, Imagine Dragons, Mahmundi, Mano Brown, Khalid, The Killers e Lana Del Rey. A nossa cobertura, você pode acompanhar no nosso Instagram e, diariamente, também aqui no blog.

Atração dessa sexta de Lolla, What So Not decidiu virar músico após uma viagem pela América do Sul

Chegou! O Lollapalooza Brasil começa nesta sexta-feira (23), e é também nesse primeiro dia de festival que o artista australiano What So Not sobe no palco Perry's, às 17h05, pra fazer o Autódromo de Interlagos TREMER! Mas, antes desse momento chegar, conversamos com o cara por trás do projeto de música eletrônica, o Emoh Instead, e ele nos contou que conhece e gosta bastante do Brasil. Confira:


It Pop: O Lolla vai ser sua primeira vez aqui, né? Quais são suas expectativas?
Emoh: Então, na verdade eu já vim ao Brasil, quando eu era mais novo. E isso foi muito legal! Eu viajei pela América do Sul com meus amigos, e foi durante essa viagem que eu tomei a decisão de largar meu trabalho e me tornar um músico. Vai ser incrível voltar pra aí, dessa vez para performar, fazendo o que eu decidi fazer a minha vida toda. 

It Pop: Que demais! E você se inspira nas músicas da América do Sul pra criar seu som?
Emoh: Sim, eu adoro samplear instrumentos e coisas diferentes que vou coletando de todas as partes do mundo. Muito da minha música vem daí. Foi um lugar tão incrível. As pessoas são tão animadas para encontrar alegria nas coisas mais simples da vida. Foi muito legal ver a vida de uma forma tão simples assim. 

It Pop: Como você se sente quando pensa que vai tocar em um festival tão grande quanto o Lollapalooza, onde nomes importantes da música eletrônica, como Diplo e Skrillex, já tocaram? Algum dia imaginou que chegaria aí?
Emoh: Não sei... nunca pensei realmente nisso. Eu apenas vou fazendo música, criando vídeos, construindo designs de set para o meu palco, desenvolvendo o show... Você nunca imagina em que nível de sucesso vai chegar. Agora que você levantou essa questão, realmente, é um grande festival! Então, sim, é meio louco pensar nisso. 

It Pop: E quais são as suas expectativas para o show? Porque, não sei se você sabe, mas o público brasileiro é conhecido por ser bem animado...
Emoh: Na Austrália nós tivemos as Olimpíadas [em Sydney], nos anos 2000, e eu acho que o Brasil estava nessa final que eu estava assistindo. Eu lembro o quão insana era a torcida do Brasil naquele jogo... Talvez tenha sido uma semi-final? Não sei. Mas eu tenho certeza que o Brasil chegou a final da Olimpíada, né?! E foi tão legal que eu acho que estávamos torcendo pelo Brasil naquele jogo. Foi tão divertido! Tenho certeza que isso tem alguma correlação com a animação que vocês sentem nos shows. 

It Pop: Nós tivemos a oportunidade de escutar seu novo álbum antes do lançamento oficial. Vamos escutar essas músicas novas no seu set?
Emoh: Ah, com certeza! Eu vou tocar várias músicas novas. Vou tocar também algumas versões especialmente criadas para o show. Os visuais usados também combinam com as músicas e transformam tudo em uma experiência multissensorial.

(Abrimos um parêntesis aqui pra dizer que nessa época o disco do What So Not ainda não estava disponível, mas agora está! Se joga!)


It Pop: E quais são suas músicas favoritas do disco? Eu gostei bastante de "Beautiful" e de "Goh", com o Skrillex. 
Emoh: Ah, bom saber! Você é uma das primeiras pessoas a ouvir. Ainda não foi lançado, então é bem legal ouvir o que as pessoas tem a dizer, quais são suas músicas favoritas... Pra mim, o álbum é uma coisa só. Eu não tenho nem uma favorita em particular. Eu amo todas elas, igualmente, como se fossem meus filhos. 

It Pop: "Not All The Beautiful Things" tem colaborações com o Skrillex, o San Holo, Daniel Johns e mais. Tem algum artista, não só da música eletrônica, com quem você gostaria de colaborar?
Emoh: Sim, vários! Eu simplesmente adoro entrar numa sala com pessoas interessantes e ver o que rola. Pode ser de um gênero ou tipo de música que não tenha nenhuma correlação com o que eu faço.  Eu estou muito aberto a trabalhar com muitos artistas diferentes. Como vou ao Brasil, adoraria encontrar alguns músicos daí e tentar fazer algo. Eu sampleei uma parte acapella de uma música de uma artista brasileira há muitos anos [a música que recebeu o sample é "Like This Like That" e o sample foi retirado de uma música da Deize Tigrona]. Ela faz uma performance de rap em português que é incrível. Então, eu adoraria encontrar pessoas que façam coisas assim por aí. 



It Pop: O Brasil tá arrasado na música eletrônica! Temos Alok, Tropikillaz, e uma das nossas cantoras, Anitta, já colaborou com Major Lazer, Alesso e Marshmello. Você chegou a ouvir algumas dessas músicas eletrônicas Made In Brazil?
Emoh: Hmmm, eu acho que escutei algumas músicas do Major Lazer já, mas acho que essa com a Anitta não. Eu passei o último ano e meio trancado em um estúdio ouvindo Pink Floyd, então estou bem perdido com relação as músicas atuais. Mas tomara que, quando eu estiver aí, eu possa ouvir várias coisas novas. 

It Pop: Você deveria ouvir "Hear Me Now", do Alok, e "Sua Cara", em português mesmo, com Major Lazer, Anitta e Pabllo. São ótimas faixas!
Emoh: Ok, eu vou ouvir essas músicas! Estou anotando isso nesse momento!

It Pop: Seu som e muito diferente do som do Flume [ele já fez parte do What So Not"], mas eles se completam. Podemos esperar por novas reuniões?
Emoh: Não sei. Trabalhamos juntos no mesmo projeto, começamos juntos. Faz bastante tempo desde que paramos de trabalhar lado a lado. Eu estou bem feliz com tudo o que tenho feito agora e bem animado com tudo que construí para esse álbum, com as produções de palco que estou fazendo...

It Pop: Os últimos anos tem sido incríveis para a música eletrônica. Artistas como Kygo, Zedd e The Chaismokers tem dominado os charts. Você acha que a música eletrônica está sendo mais aceita entre os artistas e os fãs de pop?
Emoh: Isso é muito legal! Nós começamos colocando nossas músicas em plataformas tipo SoundCloud e é louco pensar que agora nós chegamos nesse ponto onde pop stars querem trabalhar com a gente, porque você está fazendo um som que eles acreditam que vão levá-los para um outro nível. Isso é doido! É doido se tornar parte desse mundo. 

It Pop: Agora, falando de cantores pop especificamente. Rihanna, Sia, Selena Gomez, todas estão trabalhando com esses produtores. Gostaria de trabalhar com elas também?
Emoh: Sim, com certeza! Eu trabalhei com uma pop star da Albânia, a Era Istrefi, com a Tove Lo, e é muito legal me juntar com essas pessoas e apenas ver o que acontece.



It Pop: Pra terminar, a gente costuma pedir para os artistas descreverem quem eles são e como é o som deles, para que, quem está lendo essa entrevista, possa conhecê-los um pouco mais. 
Emoh: Bom, eu diria que a melhor coisa a se fazer é ir no Spotify e ouvir algumas coisas. Coloque como música de fundo do que quer que você esteja fazendo e curta! 

Lana Del Rey é a atração do Lollapalooza mais comentada pelo Twitter no Brasil

É headliner que chama mesmo! 

Lana Del Rey é uma das principais atrações do Lollapalooza Brasil 2018, que acontece entre os dias 23 e 25 de março em São Paulo, no Autódromo de Interlagos, e segundo uma pesquisa levantada pela assessoria do Twitter, foi a artista mais comentada desta edição até aqui, na frente das bandas Imagine Dragons e The Killers.


Na lista revelada pelo site, também encontramos a cantora sueca Zara Larsson, na quarta posição, e, fechando os cinco mais lembrados por seus usuários, ainda temos o brasileiro Alok. Isso que é informação de utilidade pública.

Além dos nomes citados, o Lolla desse ano também contará com apresentações de artistas como Pearl Jam, The Neighbourhood, Khalid, Chance The Rapper, Galantis, entre outros.

Durante todo o final de semana, você poderá acompanhar a nossa cobertura pelo Instagram @instadoit, com fotos e vídeos no nosso feed e stories!

10 discos para ouvir antes do Lollapalooza 2018

Estamos chegando na reta final para o Lollapalooza 2018! Tá perdido ainda com relação a quem vai tocar? Não sabe o que ouvir pra chegar arrasando e sabendo tudo no festival? Calma! Chegou nossa tradicional lista dos 10 discos que você precisa escutar antes do Lolla.

Se prepare para baixar todos esses álbuns e ouvi-los em todos os lugares: no trabalho, no caminho pra escola/faculdade, em casa, no banho, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê!


Anderson .Paak, "Malibu" 

Eles disseram “tragam o groove de volta!”, então o Anderson .Paak foi lá e trouxe. Em “Malibu”, ele usa um poquinho de R&B dos anos 90 ali e um pouquinho de soul dos anos 60 acolá, e nos traz a sensação de estar entte essas décadas, sentados em uma praia, olhando o sol se por.


Chance The Rapper, "Coloring Book" 

Uma das maiores revelações do rap nos últimos anos, Chance The Rapper é tão foda que nem precisa lançar discos oficias pra arrancar elogios de artistas como Beyoncé e Kanye West. Um exemplo disso é sua mais recente mixtape, “Coloring Book”, que combina rimas ágeis com o melhor do hip-hop, pop e até gospel.



Imagine Dragons, "Evolve"

Você pode até não gostar do Imagine Dragons, mas uma coisa não pode negar: os caras souberam como criar seu próprio som. Mergulhando cada vez mais fundo na sua identidade, a banda assumiu de vez seu lado pop, e se a proposta é evoluir o som do Imagine, o resultado é o “Evolve”, álbum com hits como “Believer” e “Thunder”.



Khalid, "American Teen"

No “American Teen”, Khalid divaga sobre o universo da adolescência, sem soar piegas e, principalmente, sem tentar forçar uma maturidade que a gente, nessa idade, não tem. É isso que faz o álbum ser tão cativante. O som urban-R&B-moderno também colabora pra que a gente absorva tudo isso com muito carinho.



Lana Del Rey, "Lust For Life"

Se contassem pra gente, lá em 2011, que a Lana De Rey que “queria estar morta” passaria a ter vontade de viver, nós não acreditaríamos. Olha as voltas que o mundo dá! Vivendo uma fase muito mais leve de sua carreira, a cantora nos entregou no ano passado o “Lust For Life”, um disco mais esperançoso do que seus trabalhos anteriores e talvez o mais coeso desde o “Born To Die”.



Liniker e os Caramelows, "Remonta"

A MPB brasileira se reinventa na voz grave, melancólica e poderosa de Liniker. A poesia de suas letras é ousada e bela, tudo ao mesmo tempo, e junto com um som que mistura soul, blues e funk norte-americano, cria uma experiência transcendental.


Mahmundi, "Mahmundi"

O primeiro disco de Mahmundi não poderia levar outro nome se não o seu mesmo. Afinal, ela escreveu, produziu e cantou sozinha em todas as 10 faixas. O resultado é um pop diferente de tudo que temos visto atualmente no Brasil, dançante e com uma pegada anos 80.



The Killers, "Wonderful Wonderful"

É difícil encontrar bandas que depois de tanto tempo de carreira ainda consigam se reinventar e, principalmente, entregar bons trabalhos. Felizmente, podemos dizer que o The Killers resistiu ao teste do tempo. “Wonderful Wonderful” reune em apenas 11 músicas um pouco do que a banda sempre foi e um pouco do que ela está pronta pra ser no futuro.



Vanguart, "Beijo Estranho"

Um choque de realidade, mas com muito amor, leveza e fofura. É assim que funciona o "Beijo Estranho", o quarto disco da Vanguart. Nesse álbum, a banda apostou em uma poesia mais pé no chão e honesta sobre nosso dia a dia. Como resultado, todas as músicas parecem fazer parte da trilha sonora de um filme indie de romance moderno. Uma tapa na cara, mas que vale a pena.



Zara Larsson, "So Good"

O primeiro disco oficial,m de Zara, o “So Good”, compila músicas muito diferentes entre si, que mostram a flexibilidade dela como artista. É como se o disco de estreia de Rihanna tivesse sido produzido pelo Major Lazer.

Conversamos com o Metronomy sobre seu disco mais recente, expectativas para o Lolla, Rihanna e mais!

Tá chegando, minha gente! Nessa sexta-feira (23) começa mais uma edição do Lollapalooza Brasil, e no último dia de festival, no domingo, quem marca presença é a banda de música eletrônica Metronomy. No aquecimento pra esse show, conversamos com o vocalista, Joseph Mount, e descobrimos qual seria parceria dos sonhos do grupo, quem deles sabe português e como estão as expectativas deles para o Lolla.




It Pop: Falando um pouquinho do "Summer 08'", esse disco é uma continuação do "Nights Out" e fala sobre toda essa loucura que vocês viveram em 2008. Nesse ano, "Nights Out" vai completar 10 anos. Vocês pensam em fazer um novo álbum sobre suas experiências e como suas vidas mudaram desde então, meio que uma terceira parte? 
Joseph: Eu acho que, toda vez que eu faço um disco, eu sinto que é parte dessa história de quem eu sou e quem o Metronomy é, o que o Metronomy é. Eu não quis escrever algo especificamente sobre um tempo da minha vida. Tem coisas no álbum que são mais literais, que referenciam o momento em que ele foi feito. Sempre está lá, de formas diferentes.

It Pop: “Summer 08” também é sobre a culpa que vocês sentiram por não poderem ficar em casa com suas famílias. Dez anos depois, vocês estão lidando melhor com essa questão da fama, de fazer turnês e, algumas vezes, estar longe das pessoas que vocês amam? 
Joseph: Os parceiros que as pessoas da banda tem só viveram com a gente nos períodos da nossa vida em que estávamos em turnê. Isso é parte de quem somos. Se eu não fizesse o que eu faço hoje, eu nunca teria conhecido minha namorada, com quem eu tive filhos. Ainda que seja diferente de como era antes, isso nos ajuda a sentir como se nós fôssemos jovens, de certa forma. Nós temos feito isso desde que somos jovens. Agora, nossas crianças nos esperam nos bastidores, o que é estranho. Mas, nós podemos fazer isso! 

It Pop: Robyn é uma artista tão importante e icônica pra música pop, mas não tem lançado nada próprio desde 2010. Vocês conseguiram trabalhar com ela em “Hang Me Out To Dry”! Como foi essa experiência? 
Joseph: Sim, foi incrível! Como você disse, ela é uma artista muito importante, especialmente para o pop feminino. Você consegue ver a influência dela em todas as novas artistas, eu acho. Então, sim, ela é ótima! Tenho tentado fazer mais algumas músicas com ela e tomara que ela lance novas músicas logo.


It Pop: Muitos artistas da música eletrônica estão colaborando com artistas do pop. Ano passado a gente teve Kygo com Selena Gomez, Zedd com Alessia Cara... Se você pudesse colaborar com qualquer artista pop, além de, claro, Robyn, quem você escolheria e por quê? 
Joseph: Eu escolheriaaaa... Hmmmm... Eu escolheria a Rihanna. 

It Pop: Isso seria interessante.
Joseph: Eu gosto dela. Eu acho que ela é bem interessante. Ela não se limita a um tipo de música. Gosto dela. Ela seria uma boa escolha.

It Pop: Voltando um pouquinho pra “Love Letters”, eu vi que vocês trabalharam com o Michael Gondry nesse clipe. Ele já trabalhou com artistas importantes como Björk e Paul McCartney, e ele até tem um Oscar de Roteiro Original. Como foi trabalhar com ele? 
Joseph: Ele foi muito legal! Ele é uma pessoa que foi pra universidade comigo. Ele é apaixonado por fazer filmes. E mesmo que ele tenha seguido por um lado mais underground com os filmes dele, ele ainda tem muito entusiasmo pelo trabalho dele, o que é bem legal. Eu adoraria fazer outro clipe com ele!


It Pop: O quão importante é pra vocês fazer clipes que impactam na forma que as pessoas entendem a música? 
Joseph: Eu não sei se é tão importante para que as pessoas entendam a música. Mas é... tudo muda o tempo todo, mas quando estávamos começando a fazer clipes, parecia ser algo muito importante, porque foi um período importante, com o YouTube e tudo mais, então as pessoas estavam querendo “ver” a música e se interessavam nos nossos vídeos. Não acho que eles sirvam para que as pessoas entendam a música, embora muitas vezes eles literalmente representem as canções. Acho que eles ajudam as pessoas a gostar das músicas de uma forma diferente. 

It Pop: Vamos falar das músicas que você está ouvindo bastante recentemente. Quais músicas estão sempre nas suas playlists? Tem músicas novas nelas? 
Joseph: Eu estou gravando músicas novas, então estou ouvindo coisas que me ajudem a pensar nessas novas canções. O que significa que estou ouvindo muito Sade, que é muito anos 90. Estou ouvindo aquela música, "Dub Be Good To Me", do Beats International, também dos anos 90... Não sei se estou ouvindo músicas novas, não sou muito bom nisso. Quando eu estou fazendo um álbum eu tendo a voltar para as músicas antigas, estão estou ouvindo coisas mais velhas no momento. 

It Pop: Pode nos contar um pouquinho sobre esse novo disco?
Joseph: Eu acho que vai ser um disco muito bom! (Risos) Estou tentando fazer um álbum que as pessoas vão se apaixonar tanto quanto se apaixonaram por "Nights Out" e "The English Riviera". Um álbum pop muito bom. É isso que eu estou tentando fazer.



It Pop: Ok, ficamos animados!
Joseph: Ah, que bom!

It Pop: Você está vindo pro Lollapalooza Brasil! Animados?
Joseph: Sim, muito! Mal posso esperar! Nem falta muito, né? Estou bem animado!

It Pop: Muitos artistas quando chegam aqui e vêem a reação do público brasileiro dizem que não há nada como fazer show por aqui. O que vocês estão esperando dos fãs?
Joseph: Eu acho que vai ser bem divertido! Nós não vamos ao Brasil tem alguns anos, então esperamos que as pessoas estejam animados com a nossa volta. Eu sei que nós vamos estar animados! Essa volta vai ser algo bem especial. Eu não quero jogar minhas expectativas lá no alto, mas estou esperando que seja algo realmente fantástico. Espero mesmo!

It Pop: Vocês já estiveram no Brasil, então sabem falar alguma coisinha em português, né?
Joseph: Ah, não, eu sou péssimo! Sou bem ruim em português. Eu consigo falar... "obrigada"! Isso é o que eu consigo fazer.

It Pop: Ah, tá ótimo! Seu português tá melhor que o meu inglês. 
Joseph: (Risos) Ah, a Anna, que toca bateria na banda, está aprendendo português! Ela com certeza vai saber falar algumas coisas. 

It Pop: Ah, que demais! Bom, Joseph, é isso aí! Muito obrigada por falar com a gente. 
Joseph: Obrigado você!

***

Rihannaaaa, mulher! Só vem! Enquanto o Metronomy não lança sua tão sonhada parceria com a cantora barbadiana, ficamos com o ótimo "Summer 08'" na expectativa pra esse show que promete.

Os 10 artistas que você pre-ci-sa conhecer antes do Lollapalooza 2018

É incrível ir ao Lollapalooza para ver aquele artista especial, mas é sempre melhor ainda quando saímos de lá com uma lista de novos artistas para escutar quando chegarmos em casa. E, quem sabe, essas descobertas de festival serão tão importantes pra gente que, um dia, voltaremos ao Lolla só para assisti-las ao vivo. 

Pra você já ir aquecendo e conhecendo um pouco dessas apostas para a edição de 2018, listamos 10 artistas relativamente desconhecidos que não podem passar batido nesse Lolla. 

AURORA 

Ainda dá tempo de conhecer a substituta do Tyler, The Creator! A norueguesa AURORA é dona de um som bem orgânico influenciado por suas raízes nórdicas e pelos sintetizadores bem característicos da Escandinávia.


Kaleo

Seguindo uma linha mais acústica e alternativa, a banda islandesa Kaleo usa do rock, do blues e do folk pra criar aquelas músicas com atmosfera de filme de ação e destruição, quase como o que o Imagine Dragons faz, mas de uma forma muito mais calma e introspectiva. 


Metronomy

Conseguir tirar a Robyn da toca em que ela está há 8 anos pra lançar a ótima “Hang Me Out To Dry” já é motivo o suficiente pra merecer nossa atenção. Aí que o Metronomy também faz um indie-pop-eletrônico muito bom. É demais pra gente. 


Milky Chance

Sabe aquelas ritmos que a gente não consegue nem dar o nome por serem tão misturados? É exatamente assim que é o som do Milky Chance! A banda alemã faz um pop-rock-folk-eletrônico (sim!) diferente de tudo o que você já ouviu. 


Oh Wonder

Tecnicamente, o Oh Wonder faz um indie pop bem pra cima. Na prática, a dupla faz música-perfeita-pra-cantar-bem-alto-com-seus-amigos. E não é exatamente esse tipo de música e vibe que queremos no Lolla? 


Royal Blood

O Rock não está morto! Para o Royal Blood, essa ideia de encontrar “salvadores para o rock” não faz sentido. Afinal, é tudo sobre músicas boas! E isso eles tem de sobra em seus dois primeiros discos, “Royal Blood” e o chiclete “Why Did We Get So Dark?”


Sofi Tukker

Com o smash “Best Friend” em mãos, a dupla Sofi Tukker faz um dance pop que, segundo a Sophie, parte do duo, tem inspiração nos artistas clássicos brasileiros (ela curte muito nosso país e até sabe português). Ah, eles estão prestes a lançar seu disco de estreia,“Treehouse”, então espere por músicas inéditas no show. 


The Neighbourhood

Uma daquelas bandas que você com certeza conhece pelo menos uma pessoa que curte, mas que você nunca escutou nenhuma musiquinha. Acertamos? Se sim, não perca a oportunidade. O alvoroço da internet é justificável e nós podemos provar. 


What So Not

Se você curte um EDM mais experimental, o What So Not é uma ótima pedida. Com a benção de Skrillex, o cara é um dos principais responsáveis pelo renascimento da música eletrônica australiana, ao lado do Flume, ex-membro dessa dupla que agora é de um homem só. 


Yellow Claw

Apadrinhados por Diplo, o duo holandês Yellow Claw aprendeu direitinho com o cara e sabe bem como juntar os melhores rappers do momento com as batidas mais viciantes pra mandar Aquele Som™. 

Conversamos com o Milky Chance, atração do Lollapalooza: "Se você quer fazer uma banda, apenas faça!"

Tá certo que é bem legal ir ao Lollapalooza pra ver aquele artista que você curte bastante, mas uma das melhores coisas do festival, sem dúvidas, é conhecer artistas novos e poder atualizar suas playlists com várias músicas.

Um desses novos artistas que prometem te surpreender é a banda Milky Chance. Diretamente da Alemanha, o duo formado por Clemens Rehbein e Philipp Dausch faz um ritmo que pode ser classificado como (atenção) folkatrônica, mas que na prática envolve muito mais do que só folk e EDM, e que a gente vai poder ouvir no domingo (25).

Enquanto a gente não curte a banda mandando Aquele Ao Vivo™, confira a entrevista que fizemos com o Clemens sobre a expectativa para o Lolla Brasil e o som diferentão dos caras.




It Pop: Você começou o Milky Chance quando ainda estava na escola. Qual conselho daria para jovens garotos e garotas que ainda estão na escola, mas já querem começar uma banda, e não sabem se vai dar certo? 
Clemens: (Risos) Difícil! Eu posso dizer que nós tivemos muita sorte. Colocamos nossas músicas no YouTube e, de repente, tivemos sucesso e recebemos atenção. Foi incrível. Então, o que posso dizer? Se você quer fazer, apenas faça! Só não posso dizer o que fazer pra dar certo. O importante é tentar.  

It Pop: “Sadnecessary”, especialmente “Stolen Dance”, foram grandes sucessos com a ajuda da internet. Você pensou, quando estava colando suas músicas no YouTube, lá atrás, que tudo daria certo para o Milky Chance? 
Clemens: Não, nunca! Não tínhamos ideia de que alcançaríamos isso como uma banda, que teríamos uma carreira. Tudo aconteceu de forma acidental. Depois você entende melhor tudo isso. Você começa a entender depois de uns 2 anos, porque tudo acontece muito rápido. Foi meio surreal. Quando fazemos as músicas a gente não sabe o que vai ser um bom single ou não, nós só fazemos. 



It Pop: E como você vê a importância da internet e de plataformas como o Spotify na descoberta de novos artistas? 
Clemens: É ótimo! Todos essas formas de streaming ajudam os pequenos artistas que não tem gravadora a crescerem, serem notados e serem contratados. Você pode dividir sua música com o mundo inteiro em um só clique. É difícil se destacar com tanta gente tentando, mas é uma boa oportunidade.  

It Pop: Vocês produziram o “Sadnecessary” sozinhos. Como foi essa experiência? 
Clemens: Foi incrível. Estávamos acabando a escola, eu tinha 19 anos. Queríamos ser cuidadosos com nosso som, não queríamos criar nenhuma responsabilidade com ninguém. Fizemos o que tínhamos que fazer e temos sorte que tudo deu certo. Começamos a gravar as músicas por diversão, só pra ver o que rolava, mas acabando se tornando algo fácil e natural. 

It Pop: “Sadnecessary” introduziu o som do Milky Chance para o mundo. Quando vocês estavam trabalhando no “Blossom”, se sentiram pressionados a fazer um som parecido com o do primeiro discou ou se sentiram livres para criar coisas diferentes? 
Clemens: Faz parte do desenvolvimento de um músico querer fazer coisas novas, não querer fazer a mesma coisa sempre, criar novos sons. Queríamos testar novos instrumentos e fazer um processo diferente no “Blossom”. Fomos para um estúdio, experimentamos e foi muito interessante e inspirador. Aprendemos muito sobre a gravação no geral e fizemos tudo no nosso tempo, pra podermos exprimentar tudo. Foi quase como um parque de diversões. Nós fazíamos o que queríamos e isso foi muito bom. 

It Pop: “Blossom” combina vários estilos diferentes: pop, house, folk e reggae, só pra cirtarmos alguns. O que inspira vocês a criar essas combinações inesperadas? 
Clemens: Isso é música! Temos uma mente aberta sobre tudo o que acontece na música, desde sempre. Gostamos de ouvir músicas mais antigas e tivemos uma boa educação musical tanto na nossa casa quanto na escola. Tínhamos aula de música onde cantávamos, ouvíamos música clássica, conhecíamos mais sobre os diversos cenários da música... Aí, tivemos uma outra banda, aprendemos um pouco de blues nessa época... Tivemos contato com músicas de vários tipos. E foi toda essa mistura colorida que nos inspirou a fazer o que fazemos hoje.


It Pop: Vamos falar do Lollapalooza! Será sua primeira vez no Brasil. Animado? 
Clemens: Sim, muito! A parte mais animadora disso tudo é entrar em turnê. Vamos passar pela primeira vez na América do Sul, e a primeira vez é sempre ótima. Estamos curiosos para conhecer tudo e nos divertir por aí! 

It Pop: Além do show e do público, o que vocês estão mais animados para ver ou até aprender no Brasil? 
Clemens: Queremos explorar! Queremos conhecer um pouco do interior talvez, um pouco da comida, das músicas do Brasil. Vamos passar pela Colômbia também e queremos explorar. Não temos muito tempo em turnê, é tudo muito corrido, mas queremos explorar o máximo possível. Vamos ver o que conseguimos fazer. 

It Pop: Finalmente, descreve o Milky Chance pra galera que ainda não conhece vocês e o seu som. 
Clemens: Somos duas pessoas que experienciam o que é viver uma banda e fazer música. Fazemos músicas com uma vibe soul e pop com batidas eletrônicas, muita mistura, e com letras muito melancólicas e notálgicas.

*** 

A Milky Chance chega pra somar no mesmo dia que Khalid, AURORA, Lana Del Rey e The Killers. Que domingo é esse, Brasil! Pra aquecer, bora escutar o "Blossom", o último disco dos caras. 

10 músicas que todo mundo vai cantar no Lollapalooza 2018

Lollapalooza é assim: tem vezes que você resolve assistir a um show sabendo que só conhece uma música daquele artista e esperando ansiosamente pra que ela toque. Tem também aqueles momentos em que você só tá passando, escuta a canção e pensa “ué, essa música é dele?”. E, claro, tem as vezes em que você conhece todas as faixas do artista, mas tem uma que ocupa um lugarzinho especial no seu coração.

Geralmente guardadas para os finais de show, esses hits tem o poder de unir todas as pessoas na plateia, sejam elas parte do primeiro, do segundo ou do terceiro grupo citado. Por isso, listamos as 10 músicas que vão garantir muito dedo no c* e gritaria generalizada, momentos que com certeza serão lembrados quando o Lolla acabar.


"Californication", Red Hot Chilli Peppers

O show do Red Hot é uma sucessão de hits, mas tem alguns que pegam no nosso coração, e “Californication” com certeza é um desses. 



"Hear Me Now", Alok

Dá até pra imaginar todo mundo com a lanterna do celular ligado enquanto o Alok para a música só pra ouvir geral gritar “if you get to hear me now”. Prepare seus melhores assovios! 


"It Ain’t Me", Kygo 

Tá permitido gritar o refrão de trás pra frente de "It A'int Me", mesmo que você, assim como a gente, não tenha nem ideia do que a Selena Gomez diz nessa parte.



"Mr. Brightside", The Killers

Nenhuma criança ou adolescente dos anos 2000 (ou seja, a grande maioria do festival) vai ficar parado.


"No Money", Galantis

Um hino para aqueles que juntaram um dinheirinho soado pra pagar o Lolla Pass e agora não tem nem 2 reais na carteira. “Sorry, i ain’t got no money”!


"Radioactive", Imagine Dragons

Uma daquelas músicas pensadas pra fazer absolutamente todo mundo cantar como se a vida dependesse disso.


"See You Again", Wiz Khalifa

Ame ou odeie, não dá pra negar: todo mundo sabe cantar essa música inteirinha. E é isso que o público vai provar quando o pianinho de “See You Again” começar. 


"Summertime Sadness", Lana Del Rey

KISS
ME
HARD
BEFORE
YOU
GO



"Turn Down For What", DJ Snake

Se você fechar os olhos já dá até pra ouvir as pessoas gritando “TURN DOWN FOR WHAT”. O Autódromo de Interlagos vai abaixo! 


"Wonderwall", Liam Gallagher/Oasis

Porque um clássico é um clássico.

Com “marinada” de Tyler, The Creator, AURORA entra para a line-up do Lollapalooza 2018

Faltando pouco para o Lollapalooza Brasil, a line-up passou por uma alteração bem inesperada: o rapper Tyler, The Creator marinou, abrindo espaço para a vinda da cantora AURORA, que se apresentará no Brasil pela segunda vez em sua carreira.

No comunicado emitido pelo festival, o rapper, dono de um dos discos mais aclamados do último ano, “Flower Boy”, alegou que o cancelamento ocorreu por “motivos pessoais” e prometeu: “Eu prometo que irei voltar!”

O cancelamento aconteceu em todas as edições do evento pela América do Sul.

AURORA, por sua vez, chega pra somar na line-up de domingo, dia 25 de março, com uma apresentação que deverá fazer o público correr para não perder o show de Lana Del Rey, que canta no palco vizinho cinco minutos após a sua performance.

Com apenas 21 anos, a norueguesa já possui um disco lançado, “All My Demons Greeting Me As a Friend” (2016), do qual extraiu alguns de seus singles mais expressivos, incluindo “Half The World Away”, “Runaway” e “Running With The Wolves”.


O Lollapalooza Brasil 2018 acontecerá entre os dias 23 e 25 de março e, além das artistas citadas, também contará com performances de Zara Larsson, Chance The Rapper, The Killers, The Neighbourhood, Galantis, entre outros nomes. O Lolla Pass, que dá direito a ingressos para os três dias de evento, já esgotou em todos seus lotes.

Qual é a melhor música pra fazer um remix: "God's Plan" ou "Havana"? O Galantis responde!

Faça chuva ou faça sol, pode ter certeza: o palco Perry’s do Lollapalooza sempre vai estar lotado. E não é pra menos! Com os melhores artistas da música eletrônica, não dá pra sair de lá, e tem até quem vá ao festival só pra curtir as atrações que tocam nesse cantinho.

Se já era difícil largar o Perry's nas outras edições, esse ano vai ser impossível. Na sexta-feira (23), primeiro dia de Lolla, um dos grandes destaques da música eletrônica é a dupla sueca Galantis, que promete levantar todo mundo ao delírio com hits como “Runaway” e “No Money”. E é claro que, nesse esquenta Lollapalooza, nós não poderíamos deixar de falar com os caras, né?



***

It Pop: Vocês estão voltando ao Brasil! Nós mal podemos esperar para ver vocês outra vez. Estão animadoss?
Christian: Sim, nós estamos, na verdade! Nós só estivemos no Brasil uma vez, né?
Linus: Sim, sim, uma vez só.
Christian: E foi incrível, então, mal podemos esperar pra voltar.

It Pop: A música sueca sempre revela grandes nomes para o EDM. Vocês tem Icona Pop, Swedish House Mafia e muito mais. Qual é o segredo de vocês? Vocês crescem aprendendo sobre música boa na escola?
Christian: Eu acredito que temos uma incentivo a cultura musical. Você começa fazendo parte de bandas na escola, bem novo, e tem um incentivo, com certeza. Mas não sei se consigo responder, especificamente, porque revelamos tantas pessoas... Acho que também temos uma cultura de estúdios muito grande, as pessoas conseguem chegar neles mais facilmente.

It Pop: Ainda que vocês mostrem a cara de vocês, o Galantis tem um símbolo, que é aquele gato psicodélico. Tem alguma explicação pra esse símbolo?
Christian: Sim, sim! Ele se chama Seafox. Quando começamos esse projeto e começamos a entender qual seria o nosso som, também tentamos explorar as possibilidades visuais do Galantis. Isso tudo deu origem ao Seafox. Estamos criando novos Seafoxes desde o primeiro dia.

It Pop: Galantis é novo no cenário musical, mas vocês já lançaram dois álbuns com hits como “Runaway” e “No Money”, que fizeram bastante sucesso no Brasil. Já podemos então chamar vocês de hitmakers?
Christian: (Risos) Então, acho que não pensamos sobre essas coisas assim. Essas músicas foram grandes sucessos e muito importantes, sim, mas assim como nossas outras canções. Nós só fazemos nossas músicas e o que vai acontecer depois disso, você nunca sabe.


It Pop: Além de lançar suas próprias músicas, vocês também trabalham em remixes, como fizeram recentemente com o Sam Smith e a Selena Gomez. O quão diferente é fazer suas próprias músicas e remixar a música de outro artista?
Christian: É muito diferente, com certeza. Nós gostamos de fazer remixes, mas é um processo muito diferente de escrever suas próprias canções. É por isso que às vezes é legal sair desse padrão e fazer algo diferente. Nós somos chamados pra fazer remixes toda hora, e a música pode ser incrível, mas se nós não ouvirmos uma versão do Galantis para essa faixa instantaneamente em nossa mente, nós não fazemos.

It Pop: Se vocês pudessem escolher um dos grandes hits do momento para remixar, qual vocês escolheriam e por quê?
Christian: Oooooohhhh...

It Pop: Essa é complicada, hein?
Christian: Não sei, é difícil! Tem muita música boa sendo lançada por esses dias, mas são um pouco difíceis de remixar, sabe?
(Christian e Linus dão play em “God’s Plan”, do Drake)



Christian: O que acha dessa? A música número 1 do momento, Drake!

It Pop: Ooooh, essa seria ótima! Gostei. E o que acham de, quem sabe, “Havana”?
Christian: “Havana”? (Christian e Linus dão play em “Havana”)

It Pop: Isso, essa mesmo! Seria algo bem diferente, não?
Christian: Já foi lançada há um tempo! Não é tão nova assim, mas é uma boa música.

It Pop: Suas músicas sempre tem mensagens positivas, sobre amor e união. O que inspira essas letras?
Christian: Gostamos de canalizar tudo para nossas letras e nossa música. Criamos sempre pequenas músicas em uma só, não fazemos algo específico. A música é algo que não se explica, você só precisa ver e ouvir e usar da forma que você quiser.



It Pop: Quando o Jack Ü veio ao Lolla, eles chamaram o Mc Bin Laden, um arrista brasileiro, ao palco. Conhecem artistas brasileiros que gostariam de chamar ao palco?
Linus: Olha, tem muitas pessoas que nós poderíamos convidar, mas teríamos que fazer uma música com eles antes!
Christian: Sepultura!

It Pop: Ok, essa com certeza seria uma música muito inusitada, mas bem legal! Agora, vamos falar dos planos para o futuro! Depois do “Aviary”, vocês lançaram um novo single, “Tell Me You Love Me”. Estão planejando um novo álbum ou single para esse ano?
Linus: Nós estamos tentando lançar muitas músicas novas. Estamos sempre preparando algo!

E o que podemos esperar do show de vocês no Lollapalooza?
Christian: Nós sempre tentamos trazer coisas novas e adicionando novidades enquanto estamos em turnê. Quando estamos pensando no próximo set, tentamos adicionar mais instrumentos, mais bateria... O que quer que a gente queria usar e que seja criativo no palco. Vai ser um bom show! Voltar ao Brasil é sempre bom, então estamos animados pra isso.

***

O Autódromo de Interlagos vai ferveeeeer esse ano! Pra você não perder nada desse dia, corre lá no site e garanta sua presença na sexta-feira de Lollapalooza. Enquanto isso, vamos aprendendo todas as músicas do Galantis, para levar esse Lolla abaixo.

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