Não tem disco novo, mas tem nova parceria! Selena Gomez lançará música com J Balvin e benny blanco

Selena Gomez está voltando aos poucos para a música. Depois da mega colaboração “Taki Taki”, com DJ Snake, Cardi B e Ozuna, e o dueto com sua amiga Julia Michaels em “Anxiety”, a artista tem mais uma parceria vindo aí - e com nomes igualmente fortes.



A hitmaker de “Bad Liar” estará com J Balvin, e os produtores benny blanco e Tainy, responsáveis por “Eastside” e “I Like It”, respectivamente, na faixa “I Can’t Get Enough”, com lançamento marcado para dia 28 de fevereiro.

Se liga nesse trechinho com um pouco dos vocais da Selena:


Balvin contou à Billboard que o convite para participar de “I Can’t Get Enough” partiu de Selena, que cantará em inglês na faixa. O colombiano disse também que acredita que “essa música será um hit mundial”. Considerando as últimas canções lançadas pelos nomes envolvidos na colaboração, não duvidamos nada disso.


E se você chegou até aqui na esperança de descobrir algumas novas informações sobre o próximo disco da Selena, infelizmente não temos nada a dizer além de que, segundo a Polydor Records, chega esse ano. Pelo menos estão rolando parcerias e hits, né?

MC Kevin o Chris chega ao topo do Spotify com “Vamos pra Gaiola”

Mais um smash pra conta!

Nesta semana, o topo do Spotify foi tomado mais uma vez pelo funk carioca, desta vez com a mais recente aposta do MC Kevin o Chris, que se uniu ao produtor FP do Trem Bala na chiclete “Vamos pra Gaiola”. Você provavelmente conhece pelo refrão “senta, senta, senta, senta, senta, senta… ai droga!”.



Revelada ainda no ano passado, a parceria deles que são dois dos maiores nomes na tendência do funk em 150BPM (o “funk acelerado”, que conta com 150 batidas por minuto) foi crescendo aos poucos e, enquanto um lançamento independente, de maneira orgânica, assumindo agora o primeiro lugar da plataforma.

Lançamento mais expressivo do FP do Trem Bala no Spotify, “Vamos pra Gaiola” é apenas mais uma pra conta de Kevin o Chris, que também esteve por trás de hits como “Eu vou pro Baile da Gaiola”, “Tu tá na Gaiola”, “Finalidade era ficar em casa” e “Dentro do Carro”.

No Spotify, o hit já acumula mais de 13 milhões de execuções; somando ainda mais de 25 milhões de audições no Youtube, onde os lançamentos do gênero costumam estrear em primeira mão.

Na Deezer e Spotify, o It Pop mantém a playlist “Fritando no Bailão”, só com hits e apostas do funk em 150, incluindo “Vamos pra Gaiola” e hits de Lexa, Gloria Groove, Livinho, entre outros nomes. Ouça:

Tudo posso naquele que me fortalece: Tinashe agradece à Deus após fim de contrato com gravadora

Um novo momento pra carreira da menina Tinashe.

Em seu Instagram, a hitmaker de “Faded Love” comemorou o fim do contrato com a RCA Records, gravadora com a qual já vinha se desentendendo desde antes do lançamento do seu primeiro CD, “Aquarius”.



Uma publicação compartilhada por @ tinashenow em
Tida como uma das grandes apostas do R&B desde 2014, quando lançou faixas como “All Hands on Deck”, Tinashe viu sua carreira sair dos trilhos por conta de burocracias com o grande selo, que não a tinha como uma prioridade.

Na tentativa de manter seu hype, a gravadora colocou a cantora ao lado de inúmeros artistas mais conhecidos do que ela, de Iggy Azalea à Britney Spears, mas a falta de critério para as estratégias comerciais e sérios problemas com o timing desses lançamentos afetaram de vez a trajetória da cantora, que se rendeu às mixtapes pra não cair no esquecimento.

Apesar dos rumores sobre outros selos já sondarem Tinashe para um novo contrato, é esperado que a cantora aproveite a liberdade nesta fase independente, seguindo o exemplo de artistas como o rapper Chance The Rapper que, mesmo sem uma grande gravadora por trás de seus trabalhos, alcançou feitos como indicações ao Grammy e colocações na Billboard.

O último disco de Tinashe foi “Joyride”, de 2018, que contou com participações de Future, Ty Dolla Sign, Offset e French Montana. O álbum ainda rendeu três singles que passaram despercebidos pelo grande público, sendo eles “No Drama”, “Faded Love” e “Me So Bad”.

Sky Ferreira quer lançar single em março, disco novo neste ano e relançar primeiro CD em vinil

Já faz alguns anos desde que Sky Ferreira prometeu seu novo disco, sucessor do álbum de estreia “Masochism”, e parece que, após a longa espera, este trabalho finalmente verá a luz do dia.

Segundo informações reveladas aos fãs pela própria mãe da cantora, o álbum, ainda chamado “Masochism”, seria lançado em 2015, mas terminou vetado pela gravadora, que não aprovou sua proposta.



De lá pra cá, Sky Ferreira contraiu a doença de lyme, propagada por insetos, e sofreu ainda com depressão após o suicídio de seu ex-namorado.

Retornando aos estúdios, a cantora retomou do zero as composições do disco, descartando materiais como o single prometido “Guardian”, que deverá sair de maneira avulsa, e planeja revelar o seu carro-chefe já no próximo mês, com o disco saindo até o final do ano.

Fora “Masochism”, é esperado ainda que a cantora relance o disco “Night Time, My Time” em formato vinil, incluindo canções inéditas e descartadas da sua edição original.

Se tudo isso vai mesmo ver a luz do dia, é outra história.

¡La carrera internacional es real! Ouça uma prévia de “Pa’Lante”, parceria de Anitta com Luis Fonsi

A empreitada internacional de Anitta ainda está apenas começando e, prestes a lançar mais uma parceria com J Balvin, desta vez acompanhada também por Tropkillaz e MC Zaac em “Bola, Rebola”, a brasileira ainda tem na manga uma colaboração com o Luis Fonsi, conhecido pelo hit “Despacito”.

Revelada pelo produtor colombiano Alex Sensation, a parceria entre Anitta e Fonsi se chama “Pa’Lante” e traz ainda a composição de Jeon, que também assina e participa de “Machika”, outra dela com Balvin.

Pelo Instagram, Alex mostrou um trechinho da música, que já entrega como ela deverá soar. Olha só:


Luis Fonsi lançou recentemente o disco “Vida”, seu primeiro álbum desde o sucesso mundial da parceria com Daddy Yankee e Justin Bieber. Após “Despacito”, o cantor emplacou “Échame La Culpa”, com Demi Lovato, e emprestou seus vocais para “Baby”, do Clean Bandit com a Marina.

Será que temos mais um hit internacional vindo aí?

Maior e melhor que Beatles, Ariana Grande conquista recorde que banda mantinha desde os anos 60

Pra quem até ontem era criticada por não emplacar hits solos, Ariana Grande tem vivido o verdadeiro momento em que os humilhados são exaltados com o disco “thank u, next”, que deu pra menina as três primeiras posições da Billboard Hot 100, além de lugares ao longo de todo o top 50 da revista.

No topo desta semana, Ariana emplacou seus três últimos singles: “7 rings”, “break up with your girlfriend, i’m bored” e “thank u, next”, respectivamente. Na sequência, ela segura canções até o 48º lugar da parada, ocupado pelo hino “make up”.

“thank u, next” é o quinto disco de inéditas da cantora, sucessor do recém-premiado pelo Grammy “Sweetener”, e pelo desempenho nas paradas, rendeu pra hitmaker de “bloodline” o título de artista feminina com o maior número de músicas simultâneas no top 40 da Billboard, com 11 canções. Anteriormente, o título era de Cardi B e o disco “Invasion of Privacy”, que emplacou 9 faixas.

Já o top 3, rendeu um recorte ainda mais histórico: essa é a primeiríssima vez que um artista consegue tal feito desde 1964, quando o mesmo aconteceu com ninguém menos que os Beatles. Paul McCartney nunca será.


Um dos maiores nomes do cenário pop atual, a carreira de Ariana Grande serve como uma boa aula para a maneira como funciona o consumo do pop atual, em que, dos streamings às redes sociais, tudo é uma extensão do seu trabalho artístico. De maneira que, single após single, a “divulgação pesadíssima” de seus materiais nunca chega ao fim.

O formato se assemelha bastante ao que já rola há alguns anos no k-pop, que entendeu a dinâmica da música pós-internet há muito tempo e acena para o que, em breve, deverá traçar o futuro da indústria também no ocidente.

Ariana nunca erra.

Pela primeira vez no Brasil, BTS fará apresentação única em estádio de São Paulo

Que quebra a internet, todo mundo sabe. Mas será que os fãs de k-pop conseguirão lotar um estádio? Essa pergunta poderá ser respondida em maio deste ano, quando desembarca no Brasil um dos maiores nomes do cenário sul-coreano atual: o boygroup BTS.

Depois de milhares de milhares de pedidos e muita histeria com toda possibilidade dos meninos pisarem solo tupiniquim, o grupo confirmou a vinda ao Brasil com a turnê “Speak Yourself” e, pelo Twitter, anunciou apresentação única em São Paulo, marcada para o dia 25 de maio.

Em sua primeira passagem pelo país, o BTS se apresentará no Allianz Parque, que já recebeu artistas como Paul McCartney, Coldplay, Katy Perry e Ariana Grande. Os ingressos começarão a ser vendidos o dia 11 de março e, pelo espaço na agenda (o show seguinte só acontece no dia 1 de junho, em Londres), não descartamos a possibilidade de estenderem essa parada.

Com seis discos lançados, três em coreano e três em japonês, o grupo despontou como uma das maiores revelações dos últimos anos desde que atravessou o oceano, figurando nas paradas da Billboard e quebrando inúmeros recordes do Youtube. Nos EUA, o sucesso dos caras é frequentemente comparado com o fenômeno dos Beatles em décadas atrás.

Confirmado o sucesso da vinda do grupo também fora da internet, esse show do BTS pode marcar uma reviravolta e tanto para os fãs de k-pop brasileiros, abrindo de vez as portas para a chegada de vários outros grupos incessantemente convidados pela internet. 

Público por aqui, todos sabemos que eles têm.

“Nossa Que Isso” une Karol Conka, MC Rebecca, Djonga e WC no Beat para o carnaval

Numa das temporadas mais concorridas do cenário nacional pelo título de “Hit do Carnaval”, teve quem apostasse nas vésperas das festas e bloquinhos para revelarem suas apostas para este ano.

Nesta sexta, 22, chega o novo single do Tropkillaz que reuniu o mesmo time de “Vai Malandra”, Anitta e MC Zaac, com a participação de J Balvin em “Bola Rebola”, e, no mesmíssimo dia, quem também quer seu lugar ao sol é o produtor WC no Beat, que apostará em “Nossa Que Isso”, com vocais de Karol Conka, MC Rebecca, Djonga e MC Rogê.

A mistura é inusitada, mas mescla muitos acertos: Karol teve com um dos seus maiores hits “Tombei”, que antecedeu o lançamento do disco “Ambulante”, apresentado no ano passado, e recentemente lançou a deliciosa “Saudade”; MC Rebecca é pupila de Ludmilla e uma das revelações do funk em 150BPM, sendo a dona de hits como “Ao som do 150”, “Cai de Boca” e “Coça de Xereca”; Djonga é um dos maiores nomes da nova geração do rap brasileiro, aclamado pelo disco “O menino que queria ser Deus”, e MC Rogê também é uma figura em ascensão, com hits como “Toma, Toma, Tá”.


WC, por sua vez, é um dos precursores da reunião musical entre o trap, o rap e o funk. Seu disco de estreia, “18k”, tem participações de nomes como MC Lan, Hariel, Cacife Clandestino, Xamã, Gaab e Luccas Carlos. Todos muito expressivos entre a nova geração dos fãs dos gêneros.

Para “Nossa Que Isso”, o próprio produtor tem prometido um “trapfunk para o carnaval” e, sem tempo a perder, lançará a música acompanhada do videoclipe, que estreará com exclusividade na atração “TVZ”, da Multishow.

Nesta corrida pelo topo do carnaval, já concorrem Lexa (“Só Depois do Carnaval”), Pabllo Vittar (“Seu Crime” e “Buzina”), Gloria Groove (“Coisa Boa”), Anitta (“Terremoto”) e Kevin O Chris (“Vamos pra gaiola”), só pra citar alguns.


Em tempo real, estamos atualizando nossas apostas com a playlist “Quem viver, verão”, disponível na Deezer e Spotify:

Crítica: a glória de “Infiltrado na Klan” é não querer educar brancos, mas sim empoderar negros

Indicado a 06 Oscars:

- Melhor Filme
- Melhor Direção
- Melhor Ator Coadjuvante (Adam Driver)
- Melhor Roteiro Adaptado
- Melhor Montagem
- Melhor Trilha Sonora

Spike Lee é - e sempre foi, desde a década de 80 - um dos grandes nomes do cinema afro-americano. E, mesmo assim, é um diretor bastante subestimado. É certo que em sua filmografia há algumas escolhas duvidosas - se meter com o remake de "Oldboy" (2013) foi uma mácula -, porém, Lee merecia muito mais apreço do que recebe - ele é o diretor do icônico vídeo de Michael Jackson, "They Don't Care About Us", aquele mesmo filmado no Brasil.

Sua carreira é marcada com inúmeros expoentes negros - "Malcon X" (1992) e "Chi-Raq" (2015), por exemplo -, mas há dois grandes pilares que comprovam a expertise do diretor: "Faça a Coisa Certa" (1989) e seu novo filme, "Infiltrado na Klan" (BlacKkKlansman). Desde a estreia no Festival de Cannes 2018, "Infiltrado" era chamado de "o retorno à boa forma" de Lee, recebendo na premiação o Grand Prix, segunda maior honra do festival.

"Infiltrado" segue Ron Stallworth (interpretado por John David Washington), o primeiro policial negro do Colorado. Em plena ascensão da Ku Klux Klan nos anos 70, ele, juntamente com Flip Zimmerman (Adam Driver), arma um plano para se infiltrar na organização e desmantelá-la de dentro para fora. Apesar de uma cinebiografia, e de levantar assuntos pra lá de sérios, o tom usado por Lee na película é a de humor negro (sem trocadilhos): a cena em que Ron liga para a KKK e, imitando a "voz" de um homem branco, fala como odeia negros, é hilária.


Fica ainda mais absurdo quando sabemos que essa é uma história real: Ron é um policial de verdade e (quase) todos os acontecimentos são verídicos. O primeiro passo do protagonista, entrando na polícia mesmo sendo negro, já é uma vitória. É claro, todos os policiais o olham com desconfiança, um corpo estranho que destoa dentro do todo. Isso quando não é sumariamente rebaixado pelos colegas de trabalho, que tentam intimidá-lo pela hierarquia profissional.

As funções de Ron são irrisórias; ele cuida da papelada, ficando escondido no arquivo. Sua maior vontade é ir para as ruas, enfrentar os dilemas do cotidiano, função negada pelos superiores, até que surge uma oportunidade de ouro: ele infiltra-se na reunião de um ativista negro, a fim de ver se há perigos dentro do evento. Para os outros policiais, um policial negro era perfeito para o tal trabalho, mas mal esperavam eles que Ron acabaria não apenas vigiando, mas também acordando para a questão racial.

Naquele oceano de black-powers, os discursos evocam a valorização da beleza, história e dignidade da pessoa negra. Lee usa o filme como palco para reivindicações que burlam a cerca da ficção e atingem a plateia diretamente - ele está quase que quebrando a quarta-parede narrativamente, propulsionando emoções quando seus personagens gritam "Nós somos negros e nós somos lindos" atrás de um palanque escrito "PODER". Há descrições do fenótipo negro e construções preciosas, como os métodos que a supremacia branca usa para o negro odiar o próprio corpo.


E esses tapas na cara são em menos de 20 minutos da fita. Não posso falar em nome de ninguém além de mim mesmo, mas eu, enquanto pessoa branca, transbordei de uma sensação de realização enquanto ser humano logo nesse primeiro ato. Lee não palestra, não dá uma aula, contudo, gera desconstruções efetivas no plano social real. O sucesso é ainda maior quando não existe a sensação de que a narrativa é não interrompida para subir a bandeira da igualdade racial; tudo é diegeticamente fluido.

O encontro transforma as ambições de Ron, e ele tem a ideia de se infiltrar na KKK - maior ameaça existente aos negros. Tudo parece uma loucura descabida - a instituição demandava muita influência através de seus líderes, a polícia não queria mexer com algo tão grande e, óbvio, um policial negro batendo de frente seria preza fácil demais. Ron se esgueira através dos canais de informação da KKK e, quando percebe, está idealizadamente dentro. "Idealizadamente" porque seu nome foi aceito no clã, porém, seu corpo era uma história muito mais complexa.

A saída foi: Ron é a cabeça do falso "Ron", enquanto Flip, que é branco, é o corpo, aquele que vai ao encontro da KKK. De início o plano dá mais que certo, e Flip volta ao quartel recheado de informações sobre os propósitos da seita, porém, ele levanta desconfiança em alguns membros, principalmente de Felix (Jasper Pääkkönen). Flip é judeu, e Felix, não satisfeito em ser um psicopata racista, é antissemita. As relações vão se tornando cada vez mais instáveis - e sabemos que a bomba vai explodir em breve.


Os momentos mais interessantes de "Infiltrado na Klan" são aqueles em que estamos dentro da KKK. A áurea de supremacia é venenosa, e produz asco notar como aquelas pessoas se alimentam do ódio, da intolerância e da ignorância. Os encontros não se resumem a discussões sobre como deus fez o homem branco em sua perfeição, mas chegam a níveis em que os membros armam atentados para matar negros, tudo com um tom leve e jocoso. É de revoltar qualquer um.

Mas a sequência que me fez comprovar a excelência do longa foi quando Lee escancara a nocividade de "O Nascimento de Uma Nação" (1915). O épico de D. W. Griffith, um dos maiores diretores da história e revolucionário em termos de linguagem cinematográfica, tem mais de 3h puras de racismo. É inegável o talento de produção da película, que é sempre referenciada nesse quesito, mas Lee sabe que não há técnica irretocável que justifique o conteúdo deplorável. Os associados da KKK e suas esposas assistem ao filme como na Sessão da Tarde: pipoca, aplausos e gargalhadas, enquanto negros são postos em posição de lixo.

100 anos depois de "O Nascimento de Uma Nação", o Cinema pode já ter adquirido uma consciência de classe, mas a realidade do negro continua precária. Não por acaso, o trecho final de "Infiltrado na Klan" traz imagens reais de manifestações contra a população negra, e não há misericórdia para a plateia, que leva para casa cenas assustadoras de ódio e violência. Lee tem consciência da urgência de gritar seus discursos quando ainda temos movimentações racistas e genocídio negro - ele próprio, dentro de sua pele, não pode transitar em paz pela bandeira que levanta.

Se seu filme é afiado, é resposta da mesma espada que corta a pele negra diariamente, e o maior acerto de "Infiltrado na Klan" é não estar preocupado em educar brancos, mas sim lembrar que a luta é diária. Sua glória é ver que, apesar de estar dentro de uma zona de conforto enquanto temática, a fonte de Spike Lee parece inesgotável, e, além disso, cinematograficamente magistral com "Infiltrado na Klan".

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